Cidr vlsm a.c

ClaudioMartins53 261 views 9 slides Mar 28, 2018
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About This Presentation

Sub-redes, VLSM, CIDR


Slide Content

Fortaleza
2018
Claudio Helano Martins Ribeiro

SUB-REDES
VLSM
CIDR
Curso de Rede de Computadores

SUB-REDES
VLSM
CIDR
Artigo apresentado a cadeira de ARQUITETURA E
PROTOCOLO TCP/IP no curso de rede de
computadores.
Orientador: Jorge André Barbosa da Silva
Claudio Helano Martins Ribeiro

Fortaleza
2018

Sumário


1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
1.2 Desperdício de IPs e criação dos endereços Classless . . . . . . . . . 04
2 CIDR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
2.1 VLSM . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
3 Conclusão . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
4 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

1 Introdução

Sem a introdução da notação do VLSM e do CIDR em 1993 (RFC 1519), do
Tradutor de endereços de rede (NAT, Network Address Translator) em 1994 (RFC 1631)
e do endereçamento privado em 1996 (RFC 1918), o espaço de endereço de 32 bits
IPv4 já teria acabado.

1.2 Desperdício de IPs e criação dos endereços Classless

No início IPs não podiam receber máscaras “quebradas”, elas sempre
terminavam em octetos e eram separadas em classes:



Essa divisão em classes é chamada de Classful (com classe) e acarreta
em um enorme desperdício, pois caso precise de 2 endereços irá ser atribuído
no mínimo uma Classe C que contém 256 IPs.
A divisão de redes e hosts baseados em classes com tamanhos fixos
providenciou a empresas influentes uma larga dimensão de hosts de classe A,
com a qual as mesmas se sentiram folgadas ao longo dos anos para endereçar
suas maquinas ao redor do mundo.
De facto não se imaginava que a Internet seria usada por tanta gente em
todo redor do globo, de modo que os seus arquitetos foram obrigados a encontrar
soluções para impedir o rápido esgotamento de endereços Internet. Vale lembrar
que os endereços públicos são propriedade de uma agencia norte-americana
que faz questão de distribuir blocos de endereços a entidades provedoras de
regiões continentais que por sua vez tratam de gerir os endereçamentos dos
seus países. Solução: Desprezar o facto de existirem classes com tamanhos
fixos para distribuir hosts numa sub-rede.
Uma sub-rede é uma subdivisão lógica de uma rede IP. A subdivisão de
uma rede grande em redes menores resulta num tráfego de rede reduzido,
administração simplificada e melhor performance de rede, o que chamamos de

um roteamento Classless (sem classe). Implementada por meio das técnicas
CIDR, uma nova sintaxe de endereçamento, e o VLSM, uma nova forma de criar
sub-redes, dependendo da necessidade de distribuição.
Nos dias de hoje classes não são mais usadas, mas ainda sim, há muitas
referências verbais a elas por uma questão de legado, então vale ficar atento
para o fato que uma classe de IP não é definida pelo tamanho do prefixo e sim
pela faixa em que ele está e o prefixo. Por exemplo, se eu escrever 128.0.0.1 /8
isso não é um endereço Classe A, ou mesmo o endereço 120.0.0.1 /16 não é
um endereço Classe B.

2 CIDR – Classless Inter Domain Routing

O CIDR (Roteamento Inter-Domínio Sem Classe) foi introduzido em 1993
para substituir a geração anterior de sintaxe de endereço IP, as redes classful.
O CIDR permitiu o uso mais eficiente do espaço de endereço IPv4 e da
combinação de prefixos, conhecida como sumarização de rota ou criação de
super-redes. Com o CIDR, as classes de endereço (classe A, classe B e classe
C) perderam o sentido, o endereço de rede não era mais determinado apenas
pelo valor do primeiro octeto e sim também pelo tamanho do prefixo atribuído
(máscara de sub-rede). O espaço de endereço, número de hosts em uma rede,
já podia ter um prefixo específico atribuído, dependendo do número de hosts
necessários e essa rede.

Então basicamente o CIDR implementa duas características importantes:
 Ele elimina o conceito tradicional das classes A, B e classe C para os
endereços de rede. Isto habilita a alocação eficiente do espaço de
endereço do IPv4 permitindo o crescimento da Internet até que o IPv6
seja gradualmente implementado.

 O CIDR suporta agregação de rotas, isto significa que uma simples tabela
pode representar o espaço de endereço de centenas de rotas
considerando a classe cheia (Classfull), ou seja, permite a criação de
super-redes. Super-redes é um grupo de endereços de rede principais
sumarizados como um único endereço de rede com uma máscara menor
do que a da máscara classful padrão. A agregação de rotas ajuda a

controlar a quantidade de informação de roteamento contido na tabela de
roteamento nos roteadores que fazem parte do backbone da rede, além
de facilitar a manutenção dos administradores de redes responsáveis pelo
tráfego na rede.

Exemplo de uso do CIDR com prefixo:

Permite outra forma de representar rede e hosts no lugar de usar
máscaras de sub-rede “255.255.248.0”, também podemos usar o CIDR através
de prefixos “/21”:



Com o CIDR não importa a classe para se determinar o número de
endereços necessários, ao invés disso, importa a quantidade necessária. Daí
que o uso de um prefixo que indica o número de bits da máscara de subrede e
não da representação em decimal foi uma solução encontrada para possibilitar
um melhor entendimento nos cálculos de endereçamento. A representação fica
da seguinte forma: 192.168.0.1 /21 ao invés de 192.168.0.1 /255.255.248.0

Exemplo de uso do CIDR para criar super-rede:

2.2 VLSM – Variable Lenght Subnet Mask

Em 1987, foi desenvolvida a RFC 1009 que especifica como uma rede pode usar
mais do que uma máscara de rede. Quando uma rede IP é identificada com mais
de uma máscara de rede, ela é considerada uma rede com “mascaras de sub
rede de tamanho variado” (VLSM) permitindo que os prefixos de rede tenham
diferentes tamanhos.
O VLSM permite usar de forma eficiente o espaço de endereço IP nas
organizações. Um dos grandes problemas encontrados com a máscara de rede
usando classe A, B e C era que uma vez selecionado uma delas não teria como
ter flexibilidade em implementar sub redes, ou seja, uma vez escolhido a classe
B, então teríamos 65.534 endereços disponíveis e se minha empresa fosse usar
apenas 1.500 endereços os restantes ficariam perdidos.

O VLSM surgiu da necessidade de mais uma vez otimizar-se o espaço de
endereçamento disponível. Quando combinado com endereçamento privado
provê aos administradores de rede uma maneira fácil de distribuir endereços
públicos. Para endereçamento público, uma empresa como a TPA por exemplo
recebe um ou mais blocos de endereços e a partir daí pode usar VLSM para
endereçar as suas repartições por todo país, criando sub-redes de sub-redes

3 Conclusão

Devido a grade demanda de novos ips e a expansão da internet no
mundo, foram desenvolvidos novos métodos de organização e distribuição de
ips criando assim as sub-redes, usando duas técnicas: CIDR e o VLSM.
O CIDR usa VLSMs para alocar endereços IP para sub-redes de acordo
com necessidades individuais e não por classe. O VLSM permite que as sub-
redes sejam divididas em sub-redes ainda menores, isto é, está criando sub-
redes de uma sub-rede permitindo o crescimento da Internet até que o IPv6 seja
gradualmente implementado.

3 Referências
http://caiu.eng.registro.narkive.com/ArfZm5vS/vlsm-e-cidr-qual-a-
diferenca
https://snnangola.wordpress.com/2009/02/27/enderecamento-ip-basico-iii-
cidr-e-vlsm-que-diferencas/
https://www.inf.ufes.br/~zegonc/material/S.O.%20II/Sub-
Redes%20(1pag).pdf
http://paginas.unisul.br/carlos.luz/redes/ROTEAMENTO_DINAMICO/VLSR_
CIRD.pdf
https://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_2010/mat_gra
d_rcomp/unidade4/cont_teorico_IV.pdf
http://www.comunicacaobinaria.com.br/endereco-ipv4-parte-3-classes-de-
ips-classful-e-classless/
http://technator.blogspot.com.br/2010/04/roteamento-classful-e-
classless.html
https://snnangola.wordpress.com/2009/01/08/enderecamento-ip-basico-
parte-ii/
http://www.comunicacaobinaria.com.br/endereco-ipv4-parte-2-prefixos-e-
notacao-cidr/
http://www.comunicacaobinaria.com.br/endereco-ipv4-parte-4-
sumarizacao-supernetting-e-subnetting/