Relação entre ciência e a ciência da espiritualidade nos dias atuais
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Added: Sep 15, 2025
Slides: 55 pages
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24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 1
CIÊNCIA, RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE
E SAÚDE
Valdemar W. Setzer
Depto. de Ciência da Computação da USP
Ver esta apresentação e artigo em
www.ime.usp.br/~vwsetzer
google: valdemar setzer
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 2
TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. Conseqüências da hipótese de trabalho
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 3
1. Introdução
Esta apresentação foi baseada na
apresentação e no artigo “Ciência,
religião e espiritualidade”
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 4
1. Introdução (cont.)
Segundo o famoso biólogo Stephen
Jay Gould (Rocks of Ages, 1999)
ciência e religião são totalmente
separadas
NOMA – “Non-Overlapping MAgisteria”
O que é necessário para que haja
algum ponto de contato ou uma
convergência entre elas?
Vamos ver que ambas devem mudar, e
como fazê-lo
E aplicar para a saúde
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1. Introdução (cont.)
Ciência
??? Saúde
Religião
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TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. Conseqüências da hipótese de trabalho
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 7
2. Hipótese vs. crença
Qual a capacidade que o ser humano mais
desenvolveu no decorrer da história?
O INTELECTO
Hoje em dia estamos rodeados de resultados
de nosso pensamento
Resultado:
Queremos compreender tudo, e não
aceitar algo sem compreender
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 8
2. Hipótese vs. Crença (cont.)
A base para a compreensão é a
HIPÓTESE DE TRABALHO
Formulada claramente, por meio de
conceitos
Baseada em
uma concepção de mundo
que deveria ser consciente e coerente
evidências observáveis
interior e exteriormente
Sempre sujeita a
comprovação
revisão
Base para uma teoria
Conjunto de hipóteses e deduções a partir
delas
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2. Hipótese vs. Crença (cont.)
CRENÇA
Não é base para a compreensão
É sempre baseada em
sentimentos
são sempre semi-conscientes
Não está sujeita a
comprovação
revisão
Não é a base para uma teoria
Fecha as portas para a compreensão e a
comprovação experimental
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2. Hipótese vs. Crença (cont.)
Exemplos de crenças
Criacionismo bíblico
Claramente, são símbolos
“Dias” da “criação”
não são de 24 horas
Evidências
Gen 1:14 – E disseram os Elohim: “Haja corpos luminosos
na expansão dos céus, para diferenciar entre o dia e a noite” (4º
“dia”!)
Parábola do Semeador (Mateus 13)
Dever-se-ia estudar quais realidades estão representadas
nesses símbolos
Deus
Perdeu-se a vivência e a noção dessa entidade
Virou mera abstração
Eu não uso
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 11
TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. A atitude científica
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 12
3. A atitude científica
Uma das maiores conquistas da humanidade.
Características:
1. Uso de hipóteses de trabalho e não de
crenças
2.Curiosidade constante (procurar compreender
o que não compreendemos)
Ex: por que um avião voa?
3.Observação objetiva do mundo (exterior e
interior) – abertura
4.Sentimentos não são usados para a
cognição
Mas não devem ser ignorados
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 13
3. A atitude científica (cont.)
Características (cont.)
5.Descrição de fenômenos e formulação de
conceitos exclusivamente dirigida para a
compreensão, e universais
6.Não ter absolutamente nenhum preconceito
7.Concepção de mundo adotada é coerente;
não contém contradições
8.Há interesse permanente por opiniões e
fatos contrários às próprias
9.Observação de fenômenos e
descrição dos mesmos deve ser feita
em plena consciência de vigília
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3. A atitude científica (cont.)
Atenção:
Estamos tratando apenas da cognição
A atitude científica não engloba toda a
atividade humana:
Atividades sociais
Atividades artísticas
Religiosidade
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TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. A atitude científica
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 16
4. Materialismo
Universo é composto apenas de matéria e
energia físicas. Só existem fenômenos
físicos.
Dois tipos:
Materialismo científico
Emprega uma atitude científica
Materialismo-crença
Adota atitudes não científicas. Exs:
Preconceito de não examinar outras concepções
de mundo
Preconceito de não investigar afirmações de
outras concepções de mundo
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4. Materialismo (cont.)
Exemplos de materialismo-crença:
“É óbvio que o pensamento é gerado pelo
cérebro, como poderia ser diferente”?
“É óbvio que a teoria da evolução de neo-
darwinista é verdadeira, como poderia ser
diferente?”
A maneira como uma pessoa pensa e sua
visão de mundo é que a classificam como
MATERIALISTA
Ex: não adianta ficar falando em “Deus”
a todo o momento se o pensar é
materialista
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4. Materialismo (cont.)
Outras denominações:
ATEU (Grécia, θεος, sec. V A.C.)
ἄ
Nega a existência de Deus ou deuses
É preciso caracterizá-los!
CÉTICO (sofistas da Grécia, séc V A.C.)
Não acredita em nada
Nem em sua própria existência?
POSITIVISTA (A. Comte, 1830)
Baseado na experiência física (empirismo)
AGNÓSTICO (T. Huxley, 1860)
Só usa a razão e fatos demonstráveis; contra a
metafísica e realidades (físicas) incognoscíveis
A denominação “ MATERIALISTA” parece ser
melhor!
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4. Materialismo (cont.)
Conseqüências do materialismo (ver meu artigo
com esse nome)
Deve negar o livre arbítrio e a liberdade
A matéria e a energia físicas estão inexoravelmente
sujeitas às “leis” e condições físicas
A individualidade humana deve ser devida
somente a
hereditariedade
influências do meio-ambiente
Deve negar a responsabilidade individual e
coletiva
Caso de Einstein (determinista, spinozista)
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4. Materialismo (cont.)
Conseqüências do materialismo (cont.)
Deve negar a existência de moral
Não confundir com ética
Regras e leis estabelecidas por um grupo
por exemplo, profissional
Deve negar o amor altruísta
O ser humano deve ser regido por
Egoísmo
Ambição
Instintos
Medo
Condicionamentos
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4. Materialismo (cont.)
Conseqüências do materialismo (cont.)
Deve negar um sentido para o universo e
para a vida humana
A doença não tem sentido
é um acidente casual de percurso
um “erro” da evolução
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4. Materialismo (cont.)
Estamos na era do materialismo!
Foi necessário passar por ele para
adquirirmos
Livre arbítrio, liberdade
Individualidade superior
que transcende a hereditariedade e o meio-
ambiente
Auto-consciência
Mas agora é necessário suplantá-lo, sem
abandonar tudo de bom que ele nos deu
Além dos itens acima, a
ATITUDE CIENTÍFICA
MAS COMO?
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 23
TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. A atitude científica
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
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5. Espiritualismo
Admite, além da existência da matéria e
da energia físicas e processos físicos,
também “substâncias” não-físicas e
seus processos.
Evidência universal remota no tempo:
Origem da matéria e da energia físicas
Evidência universal remota no espaço:
Limites do universo
Evidências locais e atuais
Formas dos seres vivos, simetrias
Aparentemente, é seguido um “modelo”
Mas modelos mentais não são físicos!
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5. Espiritualismo
Modelos seguidos por seres vivos
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5. Espiritualismo (cont.)
Evidências interiores (pessoais!)
Liberdade do pensamento
Concentração mental: escolha do próximo
pensamento
Exercício dos dois números com 3 algarismos
Exercício do mostrador com números vermelhos
Visualizar o mostrador e “falar” interiormente os
números de 100 a 0
Se há liberdade no pensamento (na
verdade, na decisão, isto é, na vontade)
Máquinas jamais vão pensar
como o ser humano
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5. Espiritualismo (cont.)
Evidências interiores (pessoais!) (cont.)
Individualidade e subjetividade das
sensações e dos sentimentos
Máquinas não têm individualidade
Portanto,
Máquinas jamais vão ter
sensações e sentimentos
Ver meu artigo
“I.A.: Inteligência Artificial ou
Imbecilidade Automática? As máquinas
podem pensar e sentir?”
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5. Espiritualismo (cont.)
Uma de minhas hipóteses fundamentais é de
que
pensamento
sensação e sentimento
vontade
não são fenômenos puramente físicos
Mas dependem do organismo físico
para termos consciência deles (cf. Rudolf
Steiner)
“Pensar” = “refletir”
O cérebro “reflete” os pensamentos para a consciência
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 29
5. Espiritualismo (cont.)
Nessa hipótese, também não são fenômenos
puramente físicos
O crescimento
A regeneração dos tecidos e órgãos
A forma nos seres vivos
A consciência
A reprodução
Sono, sonho, morte
Doença etc.
Que jamais serão compreendidos pela ciência
materialista
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5. Espiritualismo (cont.)
Só de um ponto de vista espiritualista
pode-se investigar e falar de
Liberdade
Moral
Responsabilidade
Dignidade
Individualidade superior
Sentido para a vida humana e para o
universo
...
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5. Espiritualismo (cont.)
Como no caso do materialismo, há dois
tipos de espiritualismo:
Espiritualismo científico
Baseado em atitudes científicas
Hipóteses de trabalho
Falta de preconceitos
...
Espiritualismo-crença
Baseado em atitudes não científicas
Crença, fé
Dogmas
Preconceitos
Estrutura hierárquica
Vai contra a tendência moderna: todos querem
ser tratados como adultos responsáveis
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5. Espiritualismo (cont.)
As religiões instituídas são em geral
espiritualistas-crentes
É por isso que não atraem pessoas
com uma certa cultura que
procuram compreensão
não se satisfazem com
dogmas
rituais incompreensíveis
até pelos oficiantes
tinham um profundo significado na antiguidade,
mas o ser humano mudou
Ex: o batismo de adultos (como o que fazia João
Batista – experiência de quase-morte)
Espiritualismo-crença = misticismo
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 33
TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. A atitude científica
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 34
6. Espiritualismo científico
O que pode ser investigado e
compreendido por meio de um
espiritualismo científico:
A origem e o passado da humanidade
Para o materialismo, os mitos, as
escrituras sagradas antigas são meras
“historinhas” inventadas, sem realidade
subjacente
A origem e o significado das religiões
antigas
Somente compreendendo as religiões
pode-se ter tolerância para com elas
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 35
6. Espiritualismo científico (cont.)
Por meio de um espiritualismo científico
podem ser investigados e compreendidos
(cont.):
As diferenças da constituição humana
antiga emoderna
Para o materialismo, ela não mudou
O que mudou foi a cultura
As razões das diferenças entre seres
humanos, animais, plantas e minerais
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 36
6. Espiritualismo científico (cont.)
Por meio de um espiritualismo científico
podem ser investigados e compreendidos
(cont.):
Qual o sentido da vida humana
Conhecimento → Liberdade → Amor altruísta
Só a aquisição de conhecimento pode levar, p.ex., a se
fazerem bombas para matar pessoas
Nascimento, morte
Se ambos são acasos (concepção materialista)
a vida não tem sentido
Sono, sonho
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6. Espiritualismo científico (cont.)
Por meio de um espiritualismo científico
podem ser investigados e compreendidos
(cont.)
Destino (carma)
Não vai contra a liberdade
Coloca-nos em certa situação; o que nela
fazemos, pode ser feito em liberdade
Reencarnação
Significado das doenças, do tratamento e
da cura
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 38
TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. A atitude científica
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 39
7. Ciência moderna
É essencialmente materialista-crente
Explicações apenas físicas
Baseadas em medidas (tudo quantificado)
Reducionista (perde a noção holística)
A crença (“má ciência”) levou, p.ex.:
Aos desastres ecológicos
Poluição generalizada, inclusive a nuclear
“Talvez” o aquecimento global
Aos transgênicos
J.Smith (em A Roleta Genética): Talvez um desastre
maior do que os resíduos nucleares e o aquecimento
global
Ver meu artigo “Desmistificação da onda do DNA”
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TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. A atitude científica
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Espiritualismo científico
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 41
8. Espiritualismo científico e saúde
Medicina materialista
Considera apenas o corpo físico
Órgãos como aparelhos mecânicos
Fígado = laboratório químico
Coração = bomba hidráulica
Cérebro = computador
Oficina mecânica médica (cirurgia)
Causas de doenças: agentes físicos
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 42
8. Espiritualismo científico e saúde (cont.)
Medicina religiosa
Considera membros não físicos, mas sem
compreensão e clareza
Causas de doenças
Agentes não físicos
Possessões
Procedimentos terapêuticos
Passes do espiritismo, umbanda etc.
Exorcismo
Curandeirismo
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8. Espiritualismo científico e saúde (cont.)
Medicina espiritualista científica
Considera as partes física e não física do ser
humano
Dá sentido mais amplo aos órgãos. Exs.:
Cérebro: apenas parte da mente, refletindo as
funções mentais para a consciência
Coração: parte do sistema de sentimentos
Fígado: vitalidade
Usa também medicamentos fitoterápicos e
dinamizados
Alopáticos somente em caso de necessidade
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 44
8. Espiritualismo científico e saúde (cont.)
Medicina espiritualista científica (cont.)
Usa terapias coadjuvantes
Terapia artística
Musicoterapia
Massagem
Trabalho biográfico
...
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 45
8. Espiritualismo científico e saúde (cont.)
Saúde é um equilíbrio entre a parte física e as
partes não físicas do ser humano
Um desequilíbrio pode permitir ação de agentes
externos
Doença: oportunidade de desenvolvimento
Físico (ex.: imunidade)
Psíquico (ex.: amadurecimento)
Doenças e maturação
Infância: predominam doenças inflamatórias
Velhice: predominam doenças esclerosantes
Sinal dos tempos:
Doenças de velhice aparecendo cada vez mais
precocemente
diabetes tipo 2
colesterol alto
úlcera gástrica
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 46
8. Espiritualismo científico e saúde (cont.)
Missão da medicina e das terapias:
Restabelecer e manter o equilíbrio físico e
não físico
Na enfermidade e na sua ausência
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 47
8. Espiritualismo científico e saúde (cont.)
Educação como prevenção de doenças
Respeito pelo desenvolvimento
Permitir a criança ser infantil
Não acelerar o desenvolvimento
Intelectual (ex.: aprender a ler aos 5 anos)
Emotivo (ex.: erotismo)
Meninos estão em média adquirindo sinais de
puberdade aos 10 anos nos EUA (Herman-Giddens et
al., Pediatrics Oct. 20, 2012)
Doença como aprendizado
Transformações na vida depois de doenças
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 48
8. Espiritualismo científico e saúde (cont.)
Medicamentos alopáticos
Atuam apenas no corpo físico
Devem ser usados em casos extremos
Podem atuar sobre a parte não física:
Medicamentos fitoterápicos e dinamizados
Terapias
Artística
Massagem rítmica
Concentração mental, meditação
...
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 49
TÓPICOS
1. Introdução
2. Hipótese vs. crença
3. A atitude científica
4. Materialismo
5. Espiritualismo
6. Combinações de materialismo e
espiritualismo
7. Ciência moderna
8. Espiritualismo científico e saúde
9. Conclusão
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 50
9. Conclusão
O espiritualismo científico
Pode (e deve) unir a ciência com a religião,
Ciência
Espiritualismo científico
Religião
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 51
9. Conclusão
A partir do espiritualismo científico deve-
se desenvolver uma nova concepção e
aplicação da saúde
Ciência
Espiritualismo científico Saúde
Religião
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 52
9. Conclusão (cont.)
O espiritualismo científico é um
superconjunto próprio do materialismo
Admite todos os fatos científicos materiais
Mas vai muito além
Pesquisando os efeitos de processos não físicos
Que participam da saúde física e mental
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 53
8. Conclusão (cont.)
Existem correntes espiritualistas
científicas
Eu adoto uma, que considero a mais
satisfatória
Teoria imensamente abrangente
Coerente
Com aplicações práticas em todas as áreas
da atividade humana
Inclusive em uma medicina e em várias terapias originais
Ver qual é no artigo
Ciência, religião e espiritualidade
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 54
8. Conclusão (cont.)
A MELHORIA DO INDIVÍDUO, DA
SOCIEDADE E DA NATUREZA SÓ
PODERÁ OCORRER A PARTIR DE
UMA MUDANÇA PARA UMA
MENTALIDADE ESPIRITUALISTA
CIENTÍFICA. PONTO DE PARTIDA:
O SER HUMANO
NÃO É UMA MÁQUINA
E NEM UM ANIMAL!
24/10/12Valdemar W. Setzer – Ciência, rel., espirit. e saúde 55
CIÊNCIA, RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE
E SAÚDE
Valdemar W. Setzer
Depto. de Ciência da Computação da USP
Ver esta apresentação e artigo em
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