Cinesioterapia

savagner 118,419 views 132 slides Aug 17, 2010
Slide 1
Slide 1 of 132
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100
Slide 101
101
Slide 102
102
Slide 103
103
Slide 104
104
Slide 105
105
Slide 106
106
Slide 107
107
Slide 108
108
Slide 109
109
Slide 110
110
Slide 111
111
Slide 112
112
Slide 113
113
Slide 114
114
Slide 115
115
Slide 116
116
Slide 117
117
Slide 118
118
Slide 119
119
Slide 120
120
Slide 121
121
Slide 122
122
Slide 123
123
Slide 124
124
Slide 125
125
Slide 126
126
Slide 127
127
Slide 128
128
Slide 129
129
Slide 130
130
Slide 131
131
Slide 132
132

About This Presentation

Bases dos exercícios terapêuticos e prescrição de recursos.


Slide Content

cinesioterapia Prof. Vagner Sá

definições Exercício terapêutico , conceito também expressado pelo termo cinesioterapia , é o treinamento planejado e sistemático de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas, com finalidades preventivas e curativas.

Aspectos da função física FUNÇÃO Desempenho muscular Controle neuromuscular / coordenação Resistência cardiopulmonar Equilíbrio / controle postural estabilidade Mobilidade flexibilidade

Tipos de intervenções com exercício terapêutico

Condicionamento aeróbico

Desempenho muscular http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQFz-g5OgiAgCH8EBhwMSfoz5i9BIFG_psLPyAatSgJQeC7LK4&t=1&usg=__m8WckXqKK226jLN5YRcTR8cHRA8= http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRTtb640jPEOTf1IklJ3yJbYrJdSjGyOMH9RFa2ikPWojsXo6U&t=1&usg=__UtDwJyA6kJDCfEmL3zNQp8Z8elU=

Alongamento e mobilização articular http://logon.prozis.pt/images/alongamento.jpg http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRhhrKlgPUgAgoSpp20ka2Enb-9vwZYhTGdsA-W-XEMWged_Ew&t=1&usg=__ASBtvNUcvmYvz3Y6Rt0I2qEw7Es=

Controle neuromuscular http://180graus.brasilportais.com.br/viver-mais/o-metodo-bobath-leva-qualidade-de-vida-a-criancas-especiais-184082.html http://corpo-em-movimento.blogspot.com/2009/03/fisioterpai-e-acidente-vascular.html

Controle postural e estabilização segmentar http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSZa86nqhIJkfx7asJhvrsWI_IfGabESlYLNJc88fMnmJeS1UY&t=1&usg=__KImULROsmKtqZNbOFeJrMNqTang= http://4.bp.blogspot.com/_ut8r1RPc-JE/S4MdnAGW01I/AAAAAAAABzs/NeG0gwsPKvM/s320/rpg+-souchard.jpg

Equilíbrio e agilidade http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQrWHrIbf3TMfPi_yUkAVpCtxh0EPFHIv5WGxt0JPG8JRWHw7M&t=1&h=204&w=136&usg=__S1bA5IIMrAtuCh4-rUy42yKaWCM= http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSCy-u2h6-3SCn02vcsh7dFJRC_y2g39K-1_xLOK0YbpLw3tR4&t=1&usg=__qOc__EnIuLbiBb-C5jwEcC9y3q4=

Exercício de relaxamento http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTBFiCv7rRkLIALvvY-ePEeCYUkS6MqPnB9Yxcyu06FZ8qqOEI&t=1&usg=__Gw9FPNxCnoESodjEFJWi6mxFGmg= http://www.dietaebeleza.com/wp-content/uploads/2099/08/relaxamento-overball-150x107.jpg

Exercícios respiratórios http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRd9FlVJUj8kOtBW4NQoPzg3ifwXiYhATbq70ywCa7yvHh8AZs&t=1&usg=___iHIBJsEz8GJcRCIjqRAXkb3L8Y=

Treinamento funcional http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS3JbZDS8_N3bDEdsiPchtGfP5k8yBVHxBhelZ7KbpcPvnRwww&t=1&usg=__v44cDer7DYW65TvJ9bPNsA5Cajk= http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQMkIDGQwzYAW7ucSmIx8lOYTlWP2CMRJ1uhQaQOxDvcv9hvC4&t=1&usg=__0w_Eo0AG-ILJ36caXSqIVzhaARo=

Limitações funcionais comuns relacionadas às tarefas físicas

Alcançar e segurar objetos http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQn62X_OC2vI3VZ81gTueFBy59vB6FM3akvQIQ6XTkWUwQEb3c&t=1&usg=__31fu1bQl7u1mDeHTYrmgLK4LmYw= http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTWxO3DCECD66LWafk1-ix4VGeU7oPf0BjwmGMFf8sQmZDKhyc&t=1&usg=__IYTVYz6PyKd9PgixuPg3kgPZgy0=

Levantar e carregar objetos http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQIuQIgbiySohSZ_2zH2_NJCKQwsg_7bqSWQgsVbD6KeGskqoo&t=1&usg=__hf5LI7hpeVyKw-6RmLgls68YXfs=

Empurrar e puxar http://www.kiiweb.com/blogwp/wp-content/uploads/2010/05/StrollKart_Aya-e1273313558758.jpg http://www.mimosa.com.pt/cnam/dossiers/imgs/empurrar.jpg

Curvar-se e inclinar-se http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRmCOQUz06F4Qge1gC-Sr5un6w1jKyvCU3syqgjjm9QVZICGKM&t=1&usg=__ljIvPm5BRYwWFq3YtwhDbSbRJto=

Rodar e girar http://pilates.guiafitness.com/wp-content/rodar-por-encima-300x241.jpg http://www.jogosabertos.pr.gov.br/arquivos/Image/Japs_09_Final_FB/arremesso_peso_colombo.jpg

Arremessar e pegar http://colunistas.ig.com.br/fabiosormani/files/2010/05/kobe_Ap.jpg http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/foto/0,,19702553-FMM,00.jpg

rolar http://4.bp.blogspot.com/_3Lvxu8anRxc/SE_iV9fjFTI/AAAAAAAAAm8/BYgLUaqbfvw/s320/rodanotatame02.JPG

Ficar em pé http://4.bp.blogspot.com/_WutMGqbUI4c/S84h1I6z1GI/AAAAAAAAADQ/wGqpFuj3z1A/s1600/20042010(002).jpg http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTRWaCf4py6q7OHdQM776cjcmqNUuI9L4z45dNIMXwDg76_4VA&t=1&usg=__OhKgEnMqiyIxbQGusWizKP70y94=

Agachar-se e ajoelhar-se http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ClBhEgzwZi0AjM:s

Levantar-se e sentar-se

Andar e correr http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQexErpJ_sjjl5zmRm_GieEFUMRmHlnHeDLWtCF9BpgWLDOV9I&t=1&usg=__upIOBmkRM9UlN0_khc-ZiILt4mo= http://ego.globo.com/Gente/foto/0,,15823118-EXH,00.jpg

Subir e descer escadas

Pular e saltar

chutar

Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA AMPLITUDE DE MOVIMENTO (a.D.M)

A.D.M MÚSCULOS FÁSCIAS SUPERFÍCIES ARTICULARES CÁPSULAS LIGAMENTOS NERVOS VASOS

MEDIDA DA A.D.M - Goniometria

INSUFICIÊNCIA ATIVA e passiva Ativa: Quando um músculo encurta em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo ativo de sua amplitude. Passiva : quando um músculo é alongado em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo passivo de sua amplitude.

a.d. m passiva Movimento dentro da A.D.M livre. Produzido inteiramente por força externa. Ocorre pouca ou nenhuma contração. Pode ocorrer o movimento auto-passivo.

A.D.M ATIVA Movimento dentro da A.D.M livre. Movimento produzido pela contração ativa dos músculos que cruzam a articulação. Divididos em ativo-assistido, ativo livre e ativo resistido.

Indicações da a.d. m passiva Tecidos com inflamação aguda. Quando o paciente não é capaz ou não está autorizado a movimentar ativamente. Paciente comatoso. Paciente paralisado. Manter a mobilidade articular e tecidos adjacentes. Auxiliar a circulação e dinâmica vascular. Ajuda a manter a percepção dos movimentos.

Movimento passivo contínuo (com) http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR3GuoyTa9Aal8eXf6R_ZgFjnBaUiEOBES9qjXzgbDlmlcDXUw&t=1&usg=__wGWtBjA9Wj92knfsJkuIpVr4Jl0= http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT6P7KhGGpkcOyjP9RuE3ZcrC0dd_gPi1K6izBWZfGA3qvxwMs&t=1&usg=__sK81aId4rJ-QxxflQgv9gLNBMPQ=

Indicações e metas da a.d. m ativa Perda de elasticidade fisiológica e contratilidade dos músculos participantes. Fornecer feedback sensorial provenientes dos músculos em contração. Fornecer estímulos a integridade dos ossos e dos tecidos articulares. Favorecer a circulação e prevenir a formação de trombos. Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais.

Precauções e contra-indicações para os exercícios de a.d. m Quando interferirem de modo negativo no processo de cicatrização. Cuidado com movimentos excessivos, de velocidade inadequada ou errados que podem aumentar a dor e inflamação.

a.d. m nos padrões funcionais Determine qual padrão de movimento é desejado e então mova o membro naquele padrão usando assistência manual, mecânica ou auto-assistida. Este padrões podem ser benéficos para iniciar o ensino de AVD e atividades instrumentais da vida diária.

Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA ALONGAMENTO

MOBILIDADE A.D.M FUNCIONAL MOBILIDADE FUNCIONAL FLEXIBILIDADE

DICA CLÍNICA A A.D.M necessária para o desempenho de atividades funcionais não significa necessariamente uma A.D.M completa ou “normal”. http://www.concursoefisioterapia.com/2010/05/goniometria-do-quadril.html

flexibilidade Capacidade de mover uma ou mais articulações de modo suave e com facilidade ao longo de uma A.D.M sem restrições e indolor. É determinada pelo comprimento do músculo junto à integridade articular e a extensibilidade dos tecidos moles periarticulares.

hipomobilidade Mobilidade restrita causada pelo encurtamento adaptativo dos tecidos moles podendo ocorrer como resultado de vários distúrbios ou situações.

hipomobilidade

Contratura e encurtamento Contratura é definida como o encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea e outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articulação e resulta em resistência significativa ao alongamento podendo compromete r as habilidades funcionais . Pode ser irreversível. Encurtamento é a perda parcial da mobilidade ou flexibilidade. Pode ser reversível.

Indicações para o uso do alongamento A A.D.M está limitada por perda da extensibilidade dos tecidos moles periarticulares, aderências, encurtamentos ou contraturas. Antes e/ou após exercícios vigorosos. Prevenção de lesões musculoesqueléticas.

Contra-indicações para o alongamento Bloqueio ósseo. Fratura recente em consolidação. Processo inflamatório agudo ou infeccioso. Cicatrização aguda do tecido mole. Dor aguda com o movimento de alongamento. Hipermobilidade.

Técnicas de alongamento Alongamento passivo (estático, intermitente ou cíclico, balístico) Alongamento assistido Auto-alongamento Alongamento com Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Energia muscular ( muscle energy ) Mobilização/manipulação articular Mobilização com movimento ( Mulligan ) Mobilização e manipulação de tecidos moles (massagem transversa, liberação miofascial , pontos gatilhos) Mobilização neural

Curva sobrecarga-distensão Kisner C. exercícios terapêuticos. 5ed. (2009)

Alinhamento e estabilização

exemplos

Intensidade do alongamento (força) Baixa intensidade por meio de uma carga leve. Mais eficiente baixa intensidade associado a longa duração.

Duração do alongamento Tempo de aplicação de um ciclo de alongamento. Quanto mais curta a duração, maior o número de repetições. Cipriani (2003) 2 X 30” = 6 X 10” Roberts (1999) 3 X 15” ≠ 9X 5” Ideal entre 15 e 60”(30”) para intermitentes. Ideal 5 a 15 min para estático ou mantido.

Velocidade do alongamento Para garantir relaxamento o alongamento deve ser feito lentamente. No caso do balístico, um alongamento rápido e forçado com alta velocidade no final da A.D.M é comumente utilizado em praticantes de esportes que necessitam de aumento e manutenção da flexibilidade máxima. Cuidado com o balístico pois causa maior trauma aos tecidos.

Posicionamentos para alongar o iliopsoas Pinheiro IM, et al. Efeitos imediatos do alongamento em diferentes posicionamentos. Fisioter. Mov ., Curitiba, v. 23, n. 4, p. 593-603, out./dez. 2010.

Alongamentos

Prof. Vagner Sá - CINESIOTERAPIA MOBILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS

MECÂNICA ARTICULAR ALTERADA DOR DERRAME ARTICULAR SUBLUXAÇÃO DEFESA MUSCULAR CONTRATURAS ADERÊNCIAS

CONHECIMENTO BÁSICO O profissional precisa conhecer e ser capaz de examinar a anatomia , a artrocinemática e a patologia dos sistemas neurológico e musculoesquelético.

Movimentos “fisiológicos” e acessórios Fisiológico: são aqueles que o paciente pode fazer voluntariamente (flexão, extensão, abdução, adução, rotações) – osteocinemática. Acessórios: são aqueles que ocorrem dentro da articulação, porém não podem ser feitos de forma independente pelo paciente. Artrocinemática.

Movimentos de artrocinemática Lei do côncavo e convexo Rolamento Deslizamento / translação Giro Compressão Tração / separação

REGRA CÔNCAVO-CONVEXO Rolamento - deslizamento

Tipos de movimentos articulares da Artrocinemática Rolamento: um osso rola sobre o outro;

Deslizamento: um osso desliza sobre o outro;

Giro: um osso gira sobre o outro;

Compressão: diminuição no espaço articular entre as partes ósseas;

Separação/Tração: separação das superfícies articulares.

Manipulação vertebral

Translação

Indicações para mobilização articular Dor, mecanismo de defesa muscular e espasmo. Hipomobilidade articular reversível Falhas de posicionamento e subluxações Limitação articular progressiva Imobilidade funcional

Contra-indicações e precauções Hipermobilidade Derrame articular Inflamação Tecidos malígnos Fratura não consolidada Artroplastias Tecido conjuntivo recém formado Pessoas idosas

Prof. Vagner Sá Exercício Aeróbico

Preparo Físico

Para obter um bom preparo físico, os indivíduos precisam participar regularmente de alguma forma de atividade física que utilize grandes grupos musculares e desafie o sistema cardiopulmonar.

Qual o meu nível de preparo físico? Os níveis de preparo físico podem ser descritos em um contínuo de fraco a superior com base no gasto de energia durante uma empreitada de trabalho físico. Gasto energético Trabalho Físico VO2

O consumo de oxigênio é influenciado pela idade, pelo sexo, pela hereditariedade, pela inatividade e por doenças.

Condicionamento Físico É o aumento da utilização de energia do músculo e do sistema cardiopulmonar por meio de exercícios , aumentando a resistência a fadiga, seja de forma localizada ou de forma sistêmica.

treinamento INTENSIDADE FREQUÊNCIA DURAÇÃO ADAPTAÇÃO CARDIOVASCULAR RESISTÊNCIA À FADIGA

Princípio da especificidade O treinamento depende do princípio da especificidade, ou seja, o indivíduo melhora na tarefa de exercício utilizada no treinamento e pode não melhorar em outras tarefas.

Princípio da sobrecarga Sobrecarga é um esforço imposto ao organismo, maior do que aquele regularmente encontrado durante a vida cotidiana.

adaptação A adaptação resulta em aumento da eficiência do sistema cardiovascular e dos músculos ativos. Ela representa uma variedade de alterações neurológicas, físicas e bioquímicas nos sistemas cardiovascular e musculoesquelético. O desempenho melhora porque é possível realizar, após o treinamento, a mesma quantidade de trabalho com um custo fisiológico mais baixo.

adaptação A pessoa com um nível de preparo físico mais baixo terá maior potencial de melhora do que uma com alto nível.

Princípio da reversibilidade Os efeitos benéficos do treinamento com exercícios são transitórios e reversíveis. Andréa à esquerda quando competia como fisiculturista e à direita com o corpo mais fitness. http://beleza.terra.com.br/mulher/interna/0,,OI4046885-EI7590,00-Veja+a+transformacao+da+atleta+que+ganhou+musculos+e+depois+afinou+em+um+ano.html

Descondicionamento Síndrome do imobilismo Com o repouso prolongado no leito ocorre o descondicionamento e seus efeitos são vistos com frequência no paciente que teve uma enfermidade aguda extensiva ou uma condição crônica de longa duração.

Efeitos da síndrome Diminuição da massa muscular Diminuição da força Diminuição da função cardiovascular Diminuição volume sanguíneo total Diminuição volume plasmático Diminuição volume do coração (miocárdio) Diminuição tolerância ortostática Diminuição da tolerância ao exercício Diminuição da densidade mineral óssea

Gasto de energia As atividades podem ser classificadas como leves, moderadas ou intensas . A energia gasta é computada a partir da quantidade de oxigênio consumido. As unidades usadas para quantificar o gasto de energia são quilocalorias e METs.

“O indivíduo mediano engajado em tarefas cotidianas normais gasta de 1800 a 3000 kcal por dia. Atletas envolvidos em treinamento intenso usam mais de 10.000 kcal por dia.

Trabalho leve Gasto energético de 1,6 a 3,9 METs. Caminhar a 1,6 km/h ou 1.0 mph.

Trabalho intenso Requer de 6,0 a 7,0 METs. Correr a 8,0 km/h ou 5 mph.

Equipamentos para exercícios aeróbicos

Equipamentos para exercícios aeróbicos

Precauções para o programa de exercícios aeróbicos Monitorar o pulso cardíaco FCmáx=(220-idade). A pressão sistólica não deve ultrapassar 220 mmHg. A pressão diastólica não deve ultrapassar 120 mmHg. A respiração não deve ser trabalhosa – dispnéia.

Devo parar o exercício imediatamente se: Aparecer angina progressiva. Diminuição significativa na pressão sistólica em resposta ao aumento na carga de trabalho. Atordoamento, confusão, palidez, cianose, náuseas ou insuficiência circulatória periférica. Aumento excessivo da pressão arterial. Desejo do indivíduo de parar.

O programa de exercícios

Exemplo de um caso de reabilitação cardíaca O Sr. Smith é diagnosticado como portador de coronariopatia de um vaso e encaminhado para a reabilitação cardíaca. O paciente usa nitroglicerina conforme a necessidade para aliviar a angina. O paciente irá frequentar a reabilitação cardíaca três vezes por semana durante 8 a 12 semanas. O paciente se exercitará com uma intensidade mais baixa do que seu limiar de angina. Essa intensidade será inicialmente estabelecida em 60 a 65% de sua Fcmáx ou 50% de sua VO2máx. Ele se exercitará 3 X por semana por 20 a 40 minutos, dependendo da sua tolerância.

Prof. Vagner Sá Conceitos Básicos no Treinamento de Força

Treinamento de Força - Conceitos básicos-Exercícios seriados Ficha de prescrição – é o planejamento das atividades (ordem de execução dos exercícios, séries, carga, número de repetições, etc) Técnica de execução – é a forma como deve ser realizado o movimento. São observadas as posições do corpo do paciente em relação ao aparelho/equipamento, a posição inicial e final do movimento, no ângulo e velocidade estabelecida) Ordem de execução – é a seqüência em que o s exercícios foram programados e que devem ser seguida rigorosamente. Exercício – é o movimento a ser realizado, deve ser mais conhecido pelos termos técnicos do que pelos “apelidos”. P. ex. Flexão de cotovelos = “rosca bíceps” Carga – é a resistência oferecida à contração muscular Série - Grupo de repetições desenvolvidas de forma contínua, sem interrupções, chamado de “sets”.

Treinamento de Força Repetição - é um movimento completo do exercício (ação concêntrica + ação excêntrica) Velocidade- é a velocidade que o movimento deve ser realizada. P. ex fase concêntrica 2 seg + fase excêntrica 2 seg, sem intervalos entre as fases=0 seg. Intervalo – é o tempo de repouso entre as séries(sets), entre os exercícios ou ainda entre o nº de passadas do caso do treinamento de força em circuito Passadas – é o número de vezes que a seqüência do programa deverá ser repetida Sessão de treino – é a realização de todos os exercícios programados( seqüência, carga, velocidade)

Treinamento de Força Força Muscular – capacidade de realizar o trabalho com eficiência. Ação muscular concêntrica - quando há encurtamento no músculo ao se levantar uma carga Ação muscular excêntrica- quando se contrai o músculo aumentando o comprimento de suas fibras. Ação muscular isométrica - quando um m.m é ativado e desenvolve força sem que haja movimento articular. Volume de treinamento - é o conjunto de todos os exercícios aplicados em uma única sessão/dia/treino,

Treinamento de Força Volume de Treinamento nº máximo de sessões por semana/mês/ano pode também ser estabelecida pela soma total de peso levantado p. ex 3 séries de 10 rep 45kg = 30x45= 1350kg Normalmente é verificado pelo número de séries realizadas por sessão de treino (de 10 a 15 –iniciantes, 15 a 20 intermediários e avançados até 25)

Treinamento de Força Volume de Treinamento existe relação entre volume de treinamento e hipertrofia muscular maiores volumes de treinos de força auxiliam no processo de diminuição da gordura corporal, aumento da massa corporal magra e hipertrofia muscular volumes de treinos maiores resultam em maior tempo para manutenção dos ganhos obtidos

Treinamento de Força Intensidade Gera hipertrofia ou ganho de resistência muscular é o indicativo do % de carga a ser utilizado

Treinamento de Força Velocidade de execução quanto mais a velocidade se aproximar da velocidade máxima na qual a carga possa se mover maior será a potência. o aumento da potência de um exercício através do aumento da velocidade do movimento é importante qdo o objetivo é aumentar a produção de potência do m. e não apenas sua capacidade de levantar cargas máximas (pesos de 1RM)

Treinamento de Força Entre as séries de exercícios, determinados pelos objetivos p. ex aumentar a força muscular máxima, cargas pesadas e de 3 a 6 rep por série e intervalo de vários minutos ( + de 2). entre as sessões de treinos, pelo menos um dia. a dor muscular tardia pode ser um bom indicador de que o organismo ainda necessita de mais repouso. Períodos de descanso

Treinamento de Força Deve-se na medida do possível buscar os valores do gesto funcional. para ganhos de força em todas as velocidades de movimento, é melhor se trabalhar com velocidade intermediaria. o treinamento em altas velocidades implica em melhoras na potência e força. isto indica a necessidade de se buscar treinamentos com velocidades específicas, em algumas fases do treino, para maximizar ganhos em força muscular e potência. Especificidade e velocidade

Treinamento de Força A especificidade no ganho de força é o resultado de se aprender a recrutar os músculos os ganhos de força devem ser avaliados de acordo com a ação muscular específica p. ex treinos isométricos devem ser avaliado por testes isométricos... Isto deve ser levado em consideração ao se elaborar a periodização Ação muscular

Treinamento de Força Cada grupo muscular que necessita de ganhos de força devem ser treinados. os exercícios devem ser específicos. Especificidade de grupos musculares

Treinamento de Força O treinamento de força usualmente é utilizado como forma de adaptações do metabolismo anaeróbio. Especificidade energéticas

Treinamento de Força Devem ser observados a todo instante (antes/durante e após os exercícios) Aspectos de segurança

Treinamento de Força Grau 0 – Ausência de contração muscular , plegia . Grau 1 – Contração visível ou palpável, ausência de movimento. Grau 2 – Contração, movimento articular quando da ausência da força da gravidade. Grau 3 – Contração, movimento articular, vence a gravidade, não vence força externa. Grau 4 – Contração, movimento articular, vence a gravidade, vence pequena força externa. Grau 5 – Força normal. Teste Muscular Manual

Prof. Vagner Sá Exercícios com resistências

Introdução Os tipos de exercícios resistidos escolhidos para um programa de treinamento dependem de muitos fatores, como a causa e a extensão dos comprometimentos primários e secundários, déficits no desempenho muscular, estágio de regeneração dos tecidos, a condição das articulações, habilidades gerais, disponibilidade de equipamentos e obviamente os objetivos e propostas funcionais.

Exercício com resistência manual Técnica útil nos estágios iniciais, quando o músculo é fraco e pode vencer uma resistência mínima (grau 4) ou moderada.

Exercício com resistência mecânica Aplicada por equipamentos ou aparelhos mecânicos. Em geral é usada em regimes específicos de exercícios resistidos. Útil quando é necessário aplicar quantidades de resistência maiores.

Exercícios isométricos: estático É uma força estática de exercício na qual o músculo se contrai e produz força sem uma mudança apreciável no comprimento e sem movimento articular visível.

Informações gerais da isometria Devolver resistência muscular localizada à fadiga. Utilizada também como co-contração. Estabilização dinâmica das articulações. Previnir ou minimizar atrofia muscular quando o movimento articular não é permitido. Quando se quer um controle neuromuscular eficiente.

Reeducação postural global ( r.p. g) http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRJCok5xIjTuPYgqOZeCNqnACsjEkO8fFtGBVR61eC_RhHGWD4&t=1&usg=__aXot9vXzqxJ8bEA5-1eb4QflRqw=

Informações gerais da isometria Usar uma carga de exercício de 60 a 80% da força máxima. Manter a contração isométrica por 6 a 10 s. Utilize contrações repetidas rápidas e lentas. Recomenda-se a contração isométrica em vários ângulos da articulação. As melhoras de força ocorrem somente no ângulo de treinamento.

Exercício dinâmico: concêntrico e excêntrico Uma contração muscular dinâmica causa movimento articular e excursão do segmento corporal à medida que o músculo se contrai e encurta (contração concêntrica) ou se alonga sob tensão (contração excêntrica).

Exercício dinâmico com resistência constante Peso corporal Peso livre Sistema simples de polia com pesos

Exercício dinâmico com resistência variável A resistência é alterada ao longo da A.D.M. Podem ser equipamentos mecânicos ou resistências elásticas ou até mesmo resistência manual. http://www.youtube.com/watch?v=MAowF4QJOXY&feature=related

Exercício dinâmico com velocidade constante : isocinético A velocidade de encurtamento ou alongamento do músculo e a velocidade angular do membro são predeterminadas e mantidas constantes por um dispositivo limitador da velocidade (dinamômetro isocinético). Classificação Velocidade Angular Isométrico 0°/s Lento 30-60°/s Médio 60-180°/s Rápido 180-360°/s Kisner, et al (2005).

Plataforma vibratória http://www.youtube.com/watch?v=qAgBzkIXrO0

Exercício com cadeias cinéticas: aberta e fechada Este termos causam muita confusão e a literatura é ambígua ao tratar deste assunto. De forma geral, a cadeia aberta é definida quando o segmento distal está livre realizando o movimento com ou sem resistência. E a cadeia fechada significa que o segmento distal está fixo com ou sem resistência.

Cadeia aberta

Cadeia fechada

Inconsistências na literatura aberta ou fechada?

mecanoterapia http://www.youtube.com/watch?v=cta4ukZHLbo

polias http://www.youtube.com/watch?v=kMszCt2rKn0

Hack machine http://www.youtube.com/watch?v=fmIesU8n9Cw

profitter http://www.youtube.com/watch?v=-UrdlUbtQ2A&feature=related