Conhecimentos Gerais da Cultura do Amendoim

WilgnerLandemberger 790 views 34 slides Oct 28, 2019
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About This Presentation

Conhecimentos Gerais da Cultura do Amendoim.
Obs.: Como o trabalho foi desenvolvido por mim e meus colegas de classe, vale lembrar que estudamos em uma faculdade em Pompeia/SP, e levamos em consideração alguns fatos regionais, ou seja, podem ter algumas discordâncias com informações de outras r...


Slide Content

CULTURA DO AMENDOIM Grupo: Alexandre, Isael A raujo , Marcio Junior, Pedro Gustavo, Roger Vieira, Wilgner Henrique Landemberger Disciplina: Produção Vegetal II – Noturno Prof. Luis Eduardo Rissato Zamariolli

AMENDOIM Planta dicotiledônea, da família Leguminosae , subfamília Papilonoideae , gênero Arachis . Leguminosa genuinamente sul-americana, ela produz um dos grãos mais consumidos do mundo atual (MACÊDO, 2007). Amendoim (A . hypogaea  L .).

ORIGEM A espécie cultivada  A. hypogaea  L. é originária da América do Sul, cultivada pelas populações indígenas muito antes da chegada dos europeus no final do século XV. O gênero  Arachis  compreende cerca de 80 espécies descritas, distribuídas em uma grande variedade de ambientes, desde as regiões costeiras do Brasil e Uruguai até altitudes de 1.450 m na região dos Andes ao noroeste da Argentina (BERTIOLI et al., 2011 ). É botanicamente dividido em duas subespécies e seis variedades. Há também a classificação agronômica, baseada em critérios reprodutivos e vegetativos .

Classificação subespecífica , varietal e agronômica de amendoim ( Arachis hypogaea  L.)*.

PRODUÇÃO E MERCADO O fruto do amendoim é rico em óleo, proteínas e vitaminas, sendo uma importante fonte de energia e aminoácidos para alimentação humana. A presenta o quarto melhor rendimento do agronegócio brasileiro (ABICAB, 2013). Mercado mundial: cerca de US$18,5 bilhões/ano. Maiores consumidores: União Europeia, Japão , Rússia, Indonésia, Canadá e México. Maiores exportadores: Argentina e China. Exportação brasileira: cerca de 25% da produção, aprox. 80.000 t (2012 ). Consumo interno: aproximadamente 100.000 t/ano.

PRODUÇÃO E MERCADO

PRODUÇÃO E MERCADO

CULTIVARES S ubstituição das tradicionais variedades tipo “ Valência” (“Tatu”), por variedades do grupo Virgínia R unner , em especial a cultivar Runner IAC 886, lançada pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC ). M ais significativa no Estado de São Paulo, que concentra entre 70% a 80% da produção de amendoim no Brasil. O cultivo de variedades tipo “Tatu” ainda predomina nas regiões do Sul. Na região Nordeste outra variedade local tipo “Valência”, denominada “Vagem Lisa”, é a preferida dos agricultores.

CULTIVARES: IAC TATU ST Tipo mais tradicional de amendoim no Brasil, predominante em diversas regiões. Em São Paulo, ocupa 10-15% da área de plantio. Constitui um nicho de mercado, onde predominam os amendoins tipo Runner . Aptidão para pequenos agricultores com pouca mecanização . Grupo comercial Valência; plantas de porte ereto Precoce : 90 a 100 dias, do plantio à colheita, nas condições de São Paulo . Produtividade (em casca, condições de SP): média – 3.000 Kg/há. Potencial: 4.000 Kg/ha . Mercado: confeitaria (produto em casca ou descascado; grãos salgados com pele).

CULTIVARES: IAC RUNNER 886 Plantas rasteiras, com ramificação tipicamente espessa Grupo vegetativo e comercial: Runner Ciclo longo, de crescimento determinado: 125-130 dias (em SP ) Moderadamente resistente à mancha castanha; suscetível à mancha preta e ferrugem . Produtividade : média – 4.000 Kg/ha. Potencial – 6.000 Kg/ha . Mercado preferencial: confeitaria; grãos predominantemente de calibres 38/42 a 50/60 (padrão de mercado internacional); elaboração dos tradicionais grãos blancheados (sem pele ) e outros produtos.

IMPLANTAÇÃO A presenta facilidade de desenvolvimento na maioria dos tipos de solo. M elhor desempenho em solos bem drenados, férteis e de textura arenosa (BELTRÃO et al., 2011), favorecendo a penetração dos ginóforos ou “esporões” no solo. S istema radicular do amendoim é extenso e ramificado. Apresenta raiz pivotante com ramificações laterais, propiciando rápido crescimento inicial. M aior concentração de raízes nos primeiros 25 cm, embora possua capacidade de atingir maiores profundidades (PINTO et al., 2008 ). É essencial a correção química do solo para melhor desenvolvimento radicular, visto que quanto maior o crescimento radicular, maior será a tolerância ao déficit hídrico e o acesso aos nutrientes .

IMPLANTAÇÃO Cultivares de porte ereto: 60 cm entrelinhas; densidade de semeadura é de 18 a 20 sementes/m. Nas lavouras mecanizadas, é comum o plantio de três linhas espaçadas de 50 a 55 cm, com intervalo de 70 cm para a entrelinha de trânsito do trator. Cultivares de porte rasteiro: 80 a 90 cm entrelinhas; densidade de semeadura de 14 a 15 sementes/m. G arantem máxima produtividade com um menor número de plantas por área do que os de porte ereto. É o que melhor se adapta ao arranquio mecanizado, produzindo um bom enleiramento das plantas . Tipo rasteiro: Ramificação alternada Tipo ereto: Ramificação sequencial

IMPLANTAÇÃO C orreção e fertilização do solo para o cultivo do amendoim: Amostragem do solo para análise química e física nas profundidades de 0 cm a 20 cm e de 20 cm a 40 cm. Verificar a necessidade de aplicação de calcário. Verificar a necessidade de aplicação de gesso. Recomendar a adubação de semeadura. Coletar folhas para avaliação do estado nutricional .

IMPLANTAÇÃO O   plantio  deve ser feito quando houver temperaturas adequadas para a cultura (mais eficiente entre 25 °C e 35 ° C) e umidade suficiente no solo. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, o plantio ocorre nos meses de setembro a novembro. Os plantios realizados em setembro permitem maior produtividade, havendo umidade de solo suficiente para germinação e desenvolvimento das plantas. Em São Paulo, é comum o aproveitamento de áreas de amendoim colhidas no verão para o plantio de uma segunda safra de sequeiro, realizado entre janeiro e fevereiro. Neste caso, as produtividades esperadas são menores, devido à maior probabilidade de estiagens no final do ciclo. 

TRATOS CULTURAIS Ervas Daninhas Conceitos básicos; Principais ervas d aninhas; Pragas Conceitos básicos; Principais pragas; Doenças Conceitos básicos; Principais doenças;

Conceitos básicos: Tipos de Manejos Ervas Daninhas... Manejo Cultural Escolha correta = Maior Vantagem; Manejos: Rotação; Consorciação; Manejo Preventivo Grande importância na entressafra; Redução de disseminulos; Limpeza de maquinas, etc... Manejo Químico Tipos de formulações: Ex : Formulações para diluições em água; Classificações: Ex : Classes I, II e III; Métodos ou formas de aplicação (épocas ): Ex : PPI – PRE – POS

Principais Ervas Daninhas Ervas Daninhas...

Pragas: introdução No estado de São Paulo, as incidências de pragas são altas; Dentro a cultura do amendoim, temos: Pragas de solos; Pragas da parte aérea; Pragas de armazenamento. Existem 7 métodos de controles.

Métodos de Controle Pragas... Métodos Mecânicos Destruição direta dos insetos; Dificultam acesso a cultura; Exemplos: Catação manual; Barreiras; Planta isca. Métodos Culturais Conhecimentos ecológicos e biológicos; Emprego de praticais culturais: Rotação de cultura; Destruição de restos culturais; poda, etc... Manejo Químico Mudas resistentes aos insetos; TRANSGÊNICAS Exemplos: Milho BT; Soja BT, etc...

Métodos de Controle Pragas... Métodos Biológicos Controle de pragas por meio de inimigos naturais; Divisão: Entomopatógenos ; Parasitoides; Predadores. Exemplos : Lagarta (soja) X Baculovirus Anticarsia ( bacteria ). Métodos por Controle Comportamental Conhecimentos fisiológicos dos insetos; Emprega uso de hormônios; Manejo Químico Mudas resistentes aos insetos; TRANSGÊNICAS Exemplos: Milho BT; Soja BT, etc... MIP Principais táticas: Reconhecimento das pragas-chave Reconhecimento dos agentes de controle biológico Amostragem Táticas de controle

Pragas de solos Pragas...

Pragas da Parte Aérea Pragas...

Pragas de Armazenamento Pragas...

Doenças: introdução Anomalias; Coloração; Crescimento; Odor Etc... Doenças Ag. Bióticos: Fungos; Bactérias; Nematoides; Fitoplasmas ; Etc... Ag. Abióticos: Ph ; Clima; Solo; Etc... Grupos Classes Grupo I – órgãos de armazenamento; Grupo II - causam danos em plântulas; Grupos III - danificam as raízes; Grupo IV - atacam o sistema vascular; Grupo V - interferem na fotossíntese; Grupo VI - alteram o aproveitamento das substâncias fotossintetizadas .

Doenças: Tipos de controle. Controle Físico – técnicas que visam o declínio da atividade microbiana que causa patologia em plantas Controle Alternativo – consiste na utilização de metabolitos vegetais, biofertilizantes ou resíduos orgânicos, evitando o controle químico. Controles Biológicos – são utilizados microrganismos que apresentam alguma ação negativa sob os patógenos. * Controles Genéticos – baseado em vegetais com uma genética melhorada e oferece resistência a patógenos. Controles Culturais – baseado na mudança de parâmetros produtivos através da rotação de culturas, época e tipo de plantio, tipo de manejo, etc...

Principais Doenças Doenças...

Principais Doenças Doenças... Pesquisa desenvolvida por Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, coordenador do Laboratório de Genômica e Expressão da Unicamp.

COLHEITA Arranquio , enleiramento , cura e recolhimento das vagens feitos manualmente ou de forma semimecanizada . Arranquio , enleiramento , cura e recolhimento das vagens mecanizados. https :// www.youtube.com/watch?v=TKyb1XUNJgo https://www.youtube.com/watch?v=TSpXouGtR9E

Representação esquemática de um arrancador- enleirador de amendoim.

Equipamentos utilizados no recolhimento e despencamento do amendoim em sistema totalmente mecanizado. COLHEITA

PÓS COLHEITA

PÓS COLHEITA

PÓS COLHEITA Fonte: http://www.micotoxinas.com.br/aflatoxina.htm; http://www.bcrc.firdi.org.tw/fungi/fungal_detail.jsp?id=FU200802220010

MUITO OBRIGADO!