Linha de Cuidado
Grande pacto entre todos os atores que
controlam serviços e recursos assistenciais.
Todos os recursos disponíveis devem ser
integrados por fluxos que são direcionados
de forma singular, guiado pelo projeto
terapêutico do usuário.
Os fluxos devem garantir o acesso seguro as
tecnologias necessárias a assistência.
1º - A Equipe de Saúde da família (ESF) , de acordo com a necessidade do
usuário e a disponibilidade de recursos, desenha o Projeto Terapêutico
individualizado, que poderá ou não se limitar às ações da unidade básica
1.regular a demanda para o outro nível de complexidade.:
Análise do preenchimento das guias de referência ( se constam a História da
Doença, o tempo de evolução, o exame físico e se há associação com outras
patologias, hipótese diagnóstica, exames complementares e tratamento já
realizado),
2.a avaliação do número de pedidos de exames e de encaminhamentos por
equipe, priorização de casos mais graves ou de maior risco,
3.verificação da utilização de protocolos pactuados entre os profissionais da
equipe de saúde da família e técnicos da atenção secundária,
4.construindo um diálogo contínuo entre os dois níveis de atenção.
2º - O agendamento destes procedimentos: Central de Marcação de Consultas
ou de uma Central Reguladora, mantendo a lógica de referência entre as
equipes locais e as de atenção secundária, estejam estes serviços na rede
própria ou na rede contratada.
1.CMC (SISREG), capacitando esta instância a atuar como uma central de
regulação assistencial para a rede e de suporte para todos os níveis de gestão.
3º - A Unidade de Referência Secundária (URS) da rede própria ( PAM's e Núcleos de
Especialidades de Apoio ao BH-Vida) e da rede contratada devem se responsabilizar
pela integralidade e resolutividade do atendimento ao usuário, de acordo com o
projeto terapêutico estabelecido e pactuado entre os dois níveis de atenção.
Nestas unidades pode ser desenhado um outro projeto terapêutico específico da
atenção
vínculo provisório do usuário com a unidade secundária até que o seu problema esteja
resolvido, quando retornará à equipe de referência da UBS.
Em algumas especialidades, como por exemplo a oftalmologia, este vínculo poderá ser
mais duradouro.
4º - As altas e retornos também deverão seguir o projeto terapêutico, que poderá ser
revisto e refeito em qualquer momento da linha do cuidado, sempre acompanhado
pela equipe de referência, evitando assim, "cronificações" desnecessárias dos
usuários na atenção secundária.
O usuário é o elemento estruturante do
processo e não suas necessidades de forma
compartimentada.
A UBS é o gestor do projeto terapêutico:
Deve acompanhá-lo, garantindo acesso aos
outros níveis da assistência, a contra-
referência para se manter o vínculo e a
continuidade da assistência.
Saúde materna
Atenção ao agudo
Saúde bucal
Doenças cardiovasculares
Saúde da criança
...
Foi observado
Disponibilidade de recursos que devem
alimentar as linhas de cuidado especialmente
a ampliação da oferta pontual de atenção
secundária?
regulação pública de toda rede prestadora
do SUS principalmente dos seus fluxos e
contratos do setor privado?
Fluxos assistenciais centrados no usuários,
facilitando o seu “caminhar na rede”?
Instrumentos que garantam uma referência
segura aos diversos níveis de complexidade
da atenção?
Garantia de contra-referência para a ESF`s
na Unidade Básica, onde deve se dar o
vínculo e acompanhamento permanente da
clientela sob cuidados da rede assistencial?
Determinação de que equipe da unidade é
responsável pela gestão do do projeto
terapêutico que será executado na linha do
cuidado, garantindo um acompanhamento
seguro do usuário?
Análise permanente das prioridades
assistenciais para orientar os
encaminhamentos?