Crescimento populacional e Políticas demográficas

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About This Presentation

Conjunto de diapositivos que relacionam o ritmo de crescimento populacional com as caraterísticas próprias do grupo de países ditos desenvolvidos e o grupo de países ditos em desenvolvimento e, ainda, com exemplos de medidas que podem ser adotadas para contornar os problemas de crescimento popul...


Slide Content

Quantos somos?
Como somos?
Como evoluímos?
Indicadores demográficos

O que são os CENSOS?
Processos normalizados de
Recolha
Tratamento
Avaliação
Análise
Difusão
de dados referenciados a um momento
temporal específico e respeitantes a todas as
unidades estatísticas (indivíduos, famílias,
alojamentos e edifícios) de uma zona
geográfica bem delimitada, normalmente o
país.
Fonte: INE, Instituto Nacional de Estatística

Para que
servem os Censos?
Através dos dados dos
Censos é possível obter
…uma "fotografia" dos
indivíduos e das suas
condições de
habitabilidade. Deste
modo, ficamos a saber:
Quantos somos?
Como somos?
Onde vivemos?
Como vivemos?
Os dados dos Censos … são, assim, fundamentais para
identificar, por exemplo:
O número de escolas, creches, lares de idosos que
são necessários;
Onde se devem construir as vias de comunicação, os
hospitais, etc.;
Como distribuir os fundos pelas Câmaras Municipais.

I
n
d
i
c
a
d
o
r
e
s
D
e
m
o
g
r
á
f
i
c
o
s
P
r
i
n
c
i
p
a
i
s

Indicadores demográficos por grupo de países(2014)
Grupo de
países
População
total
Nascimentos Óbitos
Saldo
migratório
Grupo A 1 250 881 24113 801 473 12 615 684 2 516 149
Grupo B 38 813 722 931 141 167 287 -36 097
Grupo C 924 743 551 29 944 654 8 262131 -372 209
Dados extraídos de www.censos.gov/population/international/data/worldpop

Vantagens do cálculo de taxas demográficas
Qual do grupo de países registou o maio número
de óbitos?
Posso comparar o Grupo de países B com o
Grupo de países C? Conclusões?

Taxa –relação entre um valor absoluto e uma unidade de referência
Exº: cálculo da taxa de mortalidade
Grupo B Grupo C
TM = 167 287/38 813 722* 1000 TM = 8 262 131/924 743 551* 1000
= 4,30 ‰ = 8,93 ‰

Ficha de trabalho: cálculo de indicadores demográficos
Grupo
de
países
População totalNascimentos ? Óbitos ?
Saldo
migratório
?
Grupo A 1 250 881 241 13 801 473 12 615 684 2 516 149
Grupo B 38 813 722 931 141 167 287 -36 097
Grupo C 924 743 551 29 944 654 8 262131 -372 209
Dados extraídos de www.censos.gov/population/international/data/worldpop
Feitos os cálculos
Comparados os resultados
O que se pode concluir?

Como tem evoluído a população mundial?

Nasci-
Men-
tose
óbitos/
por mil
pesso-
ase
por
ano)
TN
TM
População total
TCN
TCN
1 2 3 4 5
A que período histórico corresponderá a fase 1?
O que terá acontecido que conduziu à fase 2?
Como explicar a fase 4? E a 5?
O que distingue a fase 1 da fase 5?
Como justificar a evolução da curva da população
total?

Fases 1 2 3 4 5?
Exemplos
Pequeno número de
grupos primitivos
Egito
Quénia
índia
Brasil
USA, Japão
França
Reino Unido
Alemanha
Taxa
nascimento
Alta Alta Em queda Baixa Muito baixa
Taxa
mortalidade
Alta Queda rápida Queda mais lenta Baixa Baixa
Crescimento
natural
Estável ou aumento
ligeiro
Crescimento muito
rápido
Aumento em
desaceleração
Estável ou
aumento ligeiro
Diminuição
lenta
Causasdas
mudanças na
TN
Muitas crianças necessárias para
trabalhar no campo. Muitas crianças
morriamprecocemente. Ausência de
planeamento familiar.
Cuidados médicos e
alimentação
melhorados. Menor
mortalidadeinfantil
Planeamento familiar. Boa
saúde.Emancipação da
mulher. Casamentos tardios.
Causas das
mudanças na
TM
Doenças, fome.
Fraco conhecimento
da medicina.
Melhorias na assistência médica,
abastecimento de água e saneamento.
Bons cuidados médicos.
Alimentos dequalidade.
Quadro –síntese das fases da teoria da transição demográfica

1ªFase –Comportamento demográfico até meados do século XVIII
Elevadas taxas de fecundidade
Elevadas taxas de natalidade
Elevadas taxas de mortalidade (com oscilações)
Esperança média de vida curta (25-30 anos)
Crescimento natural reduzido e irregular (Regime demográfico primitivo)
1. Fatores explicativos da elevada taxa de natalidade
Filhos considerados fonte de rendimento e mão de obra barata
Tradições, costumes e crenças religiosas
Casamentos precoces;
Elevadas taxas de analfabetismo;
Planeamento familiar desconhecido.
2. Fatores explicativos da elevada taxa de mortalidade
Condições precárias de habitação e de higiene;
Saneamento básico inexistente;
Ausência de uma alimentação equilibrada;
Medicina pouco desenvolvida;
Tecnologia agrícola rudimentar;
Fomes, guerras, doenças, pestes.
Situação
comum a
todo o Mundo
da época

2ªFase –Comportamento demográfico desde o século XVIII até ao
século XX
Elevadas taxas de fecundidade
Elevadas taxas de natalidade
Diminuição das taxas de mortalidade
Aumento da esperança média de vida
Aumento rápido do crescimento natural (Revolução Demográfica)
1. Fatores explicativos do decréscimo da Taxa de Mortalidade
Desenvolvimento da Medicina e dos serviços de apoio à saúde
(Revolução Científica);
Melhoria da alimentação (Revolução Agrícola:
introdução de novas culturas -batata, milho, tomate);
Progressos nos cuidados sanitários e de higiene individual
e coletiva
Combate às doenças epidémicas
Progressos tecnológicos
Melhores condições laborais e de segurança no trabalho).
Países que
iniciaram a
Revolução
Industrial:
Inglaterra
Alemanha, França
EUA, Rússia,

3ªFase –Comportamento demográfico desde meados do século
XX
Declínio das taxas de fecundidade
Declínio das taxas de natalidade
Diminuição das taxas de mortalidade
Aumento da esperança média de vida
Diminuição do crescimento natural
1. Causas da redução da Taxa de Natalidade
Aumento da escolaridade, particularmente da mulher
Emancipação da mulher e entrada no mercado de trabalho
Aposta na afirmação profissional da mulher
Encargos cada vez maiores com a educação dos filhos
Falta o tempo para cuidar dos filhos;
Difusão dos métodos anticoncecionais e desenvolvimento
do Planeamento familiar
Casamento cada vez mais tardio;
Aumento das famílias unipessoais
Países
industrializados
ricose
desenvolvidos

Século XXI, contrastes entre …
Taxa de fecundidade muito baixa;
Taxa de natalidade baixa com
oscilações (sucessão das crises
económicas);
Taxa de mortalidade em decréscimo
mas com tendência para aumentar;
Aumento da esperança média de
vida
População envelhecida.
Risco da não renovação de gerações
Os mais atrasados:
Elevada taxa de fecundidade
Elevada taxa de natalidade
Elevada taxa de mortalidade (com oscilações)
Esperança média de vida curta (25-30 anos)
Crescimento natural reduzido e irregular (Regime
demográfico primitivo)
Os que já estão na fase de transição:
Elevada taxa de fecundidade
Elevada taxa de natalidade
Declínio da taxa de mortalidade
Aumento da esperança média de vida
Aumento rápido do crescimento natural (Revolução
Demográfica)
Grupo de PD Grupo de PVD

País
Taxa de
natalidade
(em ‰)
Taxa de
mortalidade
(em ‰)
Caraterísticas demográficas
Fase 1 - 40-50 40-50
Não existe atualmente nenhum país nestas condições.
Situação vulgar até ao século XVIII; nos PVD ainda se
verificava nas primeiras décadas do século XX
Fase 2
Níger 48,30 21,33
A Taxa de Natalidade mantém-se alta. A Taxa de
Mortalidaderegista um forte decréscimo.Consequência:
um forte aumento da população.
Mali 46,77 19,05
Uganda 47,39 12,80
Somália 45,62 16,97
Fase 3
Honduras 30,38 6,87
A Taxa de Natalidade começa a registar uma quebra. A
Taxa de Mortalidade também continua a reduzir-se.
O crescimento demográfico continua,por isso, a ser
positivo.
Camboja 27,08 8,97
Filipinas 25,31 5,47
Índia 22,32 8,28
Fase 4
Reino Unido 10,78 10,18
Ambas as taxas reduzem-se até chegar a valores muito
próximoscausando um crescimento insignificante ou
mesmo nulo (como no caso da Suécia).
Noruega 11,67 9,45
Japão 9,47 8,95
Suécia 10,36 10,36
Fase 5
Alemanha 8,33 10,55
A Taxa de Natalidade reduz-se a valores inferiores aos
daTaxa de Mortalidade: crescimento demográfico
negativo (às vezescompensado pela imigração).
Itália 8,89 10,30
Lituânia 8,62 10,92
Áustria 8,81 9,70

Como representar a estrutura etária de uma população?
Por exemplo, através de PIRÂMIDES ETÁRIAS. Vantagens?
Permitem, através do comprimento das barras e dos grupos etários considerados, neste caso,
quinquenais:
Identificar a estrutura etária (por exemplo se a população é jovem ou idosa)
Conhecer os acontecimentos passados
Antever cenários futuros e tomar decisões em face dos resultados obtidos..

A população
portuguesa com
menos de 15
anos diminuiu e
a de idosos (65
ou mais
anos) cresceu
entre os censos
2001 e 2011.
Diminuiu a base
da pirâmide,
correspondente
à população
mais
jovem, e
alargou-se o
topo, com o
crescimento da
população mais
idosa.
Quais
os
cenários
para
futuro?

Quantas
pirâmides estão
representadas?
Que
conclusões a
tirar?
Homens e
mulheres
evoluem de
igual modo?
Que fatores
explicam o que
se passou de
2003 para
2013?

A pirâmide etária do Mali de 2013 revela:
Uma base larga elevado número de
nascimentos
Um topo muito estreito esperança média
de vida baixa
Uma estrutura JOVEMprópria de um país em
desenvolvimento
Em 2050 prevê-se:
Aumento da população em todos os grupos
etários
Uma população ainda JOVEM
Maior número de idosos mas, ainda, em
número inferior aos jovens
Menor diferença numérica entre os grupos
quinquenais entre os 0 e os 29 anos

Localização dos países menos desenvolvidos –Países LDC
De acordo com os critérios da Organização das Nações Unidas, os LDC´s
(LeastDevelopedCountries) são países que apresentam os mais baixos
indicadores de desenvolvimento socioeconômico e humano entre todos os
países do mundo. Segundo o IDH 2014 existem 43 países incluídos neste
grupo do desenvolvimento baixo.
Baixo rendimento per capita:
menos de US$ 750; mínimo
para deixar de ser um país
LDC: US$ 900
Fracos recursos humanos:
carências nutricionais, reduzida
assistência médica, baixo grau
de escolaridade)
Economia débil:
Predomínio da agricultura
tradicional, baixo rendimento e
baixíssima produtividades;
Indústria incipiente;
instabilidade das exportações
de bens e serviços
Países vulneráveis a desastres
naturais e conflitos étnicos que
originam migrações forçadas –
movimentos de refugiados.

O 2º país mais populoso do mundo –1 257 181 259
habitantes em 2013), revela:
Uma estrutura etária ainda jovem há mais
jovens do que idosos
Uma pirâmide com uma base estável fruto
de medidas antinatalistas
Mais homens do que mulheres estatuto de
inferioridade, sociedades pouco evoluídas
Em 2050, consequência das caraterísticas
civilizacionais e da implementação de programas de
planeamento familiar, a pirâmide etária mostrará uma:
População mais MADURA base a revelar
estrangulamento redução da natalidade e
da fecundidade
Maior esperança média de vida topo mais
largo e mais alto, maior envelhecimento

Índia faz
parte do
grupo de 42
países que
estão
classificados
como de IDH
médio.

Em 2013, o Japão apresenta uma estrutura etária
própria de uma população ENVELHECIDA:
Pirâmide de base estreita baixa natalidade
e baixa fecundidade
Pirâmide de topo alargado elevada
esperança média de vida
Topo abrangendo um número cada vez mais
significativo de indivíduos na “Quarta idade”
Em 2050, consequência do agravamento das
condições demográficas, espera-se uma:
População muito ENVELHECIDA
Uma pirâmide invertida base mais estreita
do que o topo
Um número cada vez maior de indivíduos nos
grupos etários superiores aos 80 anos, a
chamada “Quarta idade”

Em 2013, a população da Alemanha revela-se, tal como a do Japão, uma população envelhecida: a base da
pirâmide regista um número cada vez menor de nascimentos. Desde a década de oitenta do século XX, a base da
pirâmide tem vindo a encurtar o comprimento das barras dos grupos etários entre os 0 e os que, em 2013, tinham
entre os 25 e os 29 anos de idade. Na configuração da pirâmide de 2013 observam-se, ainda, uma série de
anomalias no comprimento das barras. É o caso das classes ocas. Uma classe etária oca é aquela cujo efetivo
populacional é inferior ao efetivo da classe imediatamente seguinte. Por exemplo, a classe etária dos homens
entre os 35 e os 39 anos tem um número de indivíduos menor do que o efetivo dos homens entre os 40 e 0s 44
anos de idade. Em 2050, o agravamento do envelhecimento mostra uma tendência para uma inversão da
pirâmide etária.
Classe
oca
Classe
oca

Os países do Sul da
Europa apresentavam,
em 2011, os valores
mais baixos da taxa
de fecundidade.
Dos países
representados no
gráfico, apenas, a
Irlanda e a França
atingiram uma taxa de
valor próximo, mas
inferior, ao mínimo
que permite
assegurar a
renovação de
gerações -2,1 filhos
por mulher.
A Europa caminha
para uma perda
acentuada de
população e
consequente perda de
influência mundial.
O que está em causa?

“A crise também afetaa natalidade”, VoxEurop, 15 janeiro2013
A taxa de fecundidade baixou em quinze países europeus …
A crise europeia afetougravemente a natalidade do Velho Continente,
nomeadamente nos países do Sul
Grécia (1,43 crianças por mulher)
Portugal (1,35)
Espanha (1,36)
França e Alemanha são duas exceçõesna Europa, mas por motivos diferentes.
Alemanha nunca registou subidas.
França, graças a uma política familiar generosa, conseguiu que a
sua taxa de fecundidade progredisse de 1,8 para 2 em dez anos.
Na Grécia, o número de abortos aumentou 50% em 2011
Em Portugal, o número de nascimentos caiu em 2012 para 90 mil, o
valor mais baixo dos últimos 60 anos. Se nada mudar, o país poderá
perder mais de 10% da sua população nos próximos 40 anos.

Evolução demográfica da República Popular da China, 1960 a 2010
O maior país
do mundo, em
área e em
população.
Desde os anos
50 do século
XX, conheceu
medidas
antinatalistas
com a intenção
de controlar um
rápido
crescimento
demográfico.
Política do filho único

Conjunto de decisões com
o objetivo de diminuir o
número de nascimentos e
reduzir o aumento
populacional.
Medidas Natalistas
Conjunto de decisões com o
objetivo de aumentar o
número de nascimentos e
rejuvenescer a população
assegurando a renovação de
gerações
Medidas Antinatalistas

Medidas natalistas
•Prestações sociais como:
•Abono de família
•Subsídios à maternidade
•Licença de maternidade ou de
paternidade
•Infantário e escolaridade
gratuitos
•Redução dos impostos de
acordo com o número de filhos
•Trabalho em part-time
•Garantia do posto de trabalho
Medidas antinatalistas
•Implementação do planeamento familiar
•Legalização do aborto
•Aumento da idade do casamento
•Facilitação na aquisição de habitação,
infantário e escola para quem tiver um só
filho
•Promoção social da mulher com o
aumento da escolarização
•Esterilização da mulher ou do homem
•Penalizações tais como:
•Interrupção forçada da gravidez
•Infanticídio
•Perda de habitação
•Afastamento dos dois cônjuges