Respostas do Sr. Vereador Pedro Cepeda 3. Como pode o município colaborar na dinamização do turismo rural? O município procura fomentar e promover o turismo rural, nomeadamente através da promoção do património rural, equipamentos, projetos e as atividades que acontecem nas áreas rurais, através de meios de comunicação físicos e digitais. No últimos anos tem sido criados trilhos pedestres, percursos de bicicleta ou rotas culturais, como já acontece com os percursos dos Moinhos de Capela ou com a Rota do Românico, que inclui monumentos de Penafiel. No futuro, procuraremos apostar na formação de guias locais, incentivar experiências diferentes, como oficinas de artesanato ou visitas a quintas, e valorizar a gastronomia e as tradições que tornam cada aldeia especial. 4. Como funciona o processo de candidatura para obter apoio da câmara ou de programas nacionais e ou europeus? O primeiro passo é perceber qual é o apoio certo para o tipo de projeto que queremos desenvolver. Depois, é preciso preparar um plano onde se explique bem qual é a ideia, o que se pretende fazer, quanto vai custar e qual vai ser o benefício para a comunidade. Por norma, as candidaturas costumam ser submetidas online, em plataformas próprias (como o Balcão 2020 ou o site do Portugal 2030). No caso dos apoios da Câmara ou das associações locais, muitas vezes é possível pedir ajuda diretamente nos serviços para esclarecer dúvidas. O mais importante é desenhar um bom projeto e estar atentos às oportunidades de financiamento. Sempre que possível, é importante contar com o apoio técnico das entidades que já têm experiência nesta área. 5. Como podemos envolver a população local e garantir que o projeto tenha um impacto positivo na comunidade? O segredo para que estes projetos resultem mesmo está em envolver as pessoas desde o início. É importante ouvir quem vive nos lugares, perceber o que valorizam e o que gostariam de ver acontecer. Organizar reuniões abertas, encontros com as associações e juntas de freguesia, e envolver também as escolas, os jovens, os artesãos e os produtores locais, pode fazer toda a diferença. Além disso, é importante criar oportunidades para que sejam as próprias pessoas da terra a participar nos projetos — seja como guias, produtores, animadores culturais ou formadores. Assim, garante-se que o projeto não é só "feito para a comunidade", mas sim feito "com" a comunidade. E isso ajuda a que todos sintam orgulho e vontade de continuar a dinamizá-lo.