Curso hidroponia manejos adequados intensivos

AndersonRodriguesdos10 0 views 13 slides Oct 21, 2025
Slide 1
Slide 1 of 13
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13

About This Presentation

Curso de Hidroponia


Slide Content

Aolongodotempo, o homem conquista novas
fronteiras,nosentidodeseobter condições para sua
subsistência.
O melhoramento genético, também tem
proporcionado novas cultivares, possibilitandoum
aumentodeprodução alimentos pela incorporaçãode
resistência a pragas e doenças, modificaçãoda
duração dos ciclos biológicos, aumentando sua
precocidade e permitindo uma maior rapidezna
sucessãodecultivosemuma mesma área (CASTILHO,
1989).
Entretanto, relacionar o uso e manejodastecnologiasde
forma adequada e a sustentabilidadedenosso meio
ambiente tornou-se, atualmente, algodeprimordial
importância.
Asdiferentes condições climáticasjápodem ser
controladas com o usodeestruturasdeproteção
genericamente chamadasdeCasadeVegetação,
incluindo estufas e túneisdecultivo forçado, recobertos
comummaterial transparente eimpermeável.
Comisso o agricultor consegue modificar o climano
lugar cultivado, criando condições necessárias para o
cultivo quesedeseja implantar, atravésdomanejo
adequado e dainterferêncianatemperatura,
luminosidade, umidade e composição atmosféricada
mesma.
Dessa forma ele conseguetercondições que permitem
contornar vários aspectos negativos tais como:
disseminaçãodedoenças, lixiviaçãodenutrientes,
compactaçãodosolo e danos mecânicosàsplantas.

Aliado ao fator de controle ambiental, podemos fazer uso da Hidroponia, que resumidamente conquiste na técnica de
cultivar plantas sem solo, necessitando consequentemente, de outra fonte de nutrientes e sustentação.
Praticamente qualquer espécie de vegetal pode ser cultivada por hidroponia: verduras folhosas, legumes, ervas
aromáticas, ervas medicinais e gramíneas.
Como fator de resolução para este problema, emprega-se, então, uma solução de nutrientes para o atendimento das
necessidades mínimas nutricionais das plantas.
Podemos afirmar que a hidroponia aliada a plasticultura veio realçar a necessidade de um equilíbrio produtivo racional e
constante, driblando as adversidades da naturezae assim conseguindo suprir as necessidades do homem em larga escala
de maneira sustentável.

A primeira referênciaemliteratura,deacordocom
Epstein (1975),foiumaobservaçãodeJohn Woodward
que,em1699, cultivou mentaemalguns“tiposdeágua”.
Porém, a utilizaçãodatécnica, para o cultivo doméstico
oupara fins comerciais, começouem1938, através dos
trabalhosdeGericke que, durante toda a década
pesquisou o assunto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo dos EUA
adotou a técnicaembases militares, cultivando vegetais
para alimentaçãodesuas tropas.
Jáospaíses hospedeiros, como Japão e Israel, adotaram
posteriormente a alternativadecultivo.
Segundo estudos, cita-seAristóteles como a primeira
pessoa aseinteressar pelas plantas. O grande pensador
grego, que consideravaasplantas como“animais invertidos”,
coma boca voltada para a terra,deonde tiravam todos
nutrientes que requeriam.
NaépocadoRenascentismo,VanHelmont, instalou e
conduziuumensaio, que pode ser considerado o
primeirocomplantas.
Em1699, John Woodward,uminglês, professorde
medicina, derrubou a teoriadaáguadeVanHelmont.
Woodward cultivou, 150 anos antesdesurgir a técnicada
hidroponia, plantas semterra(Jones, 1983).

Emrecipientesdemesmo tamanho instalou plantasde
mentaemdiferentes tiposdeágua:dechuva,derio,de
enxurrada e esgoto diluído.
Ficou observado que onde a quantidadedematerial sólido
era maior, a produtividadedamenta foi melhor concluindo
então, que não eradaágua queasplantassenutriam, mas
domaterial sólidodosolo. Essa é considerada a primeira
citação,emliteratura sobre o cultivo hidropônico.
A práticadahidroponianocontinente americanotem
como alicerce o cultivodehortaliças e plantas
ornamentais, como cravo e rosas.
NoBrasil a hidroponia está sendo bastante difundida.Em
praticamente todososseu Estados temsecultivado por
hidroponia e existem várias pesquisas sobre o emprego
deste método.

Agora é a hora de colocar a mão na massa!

Escolha e preparo do local para a
implantação de uma estrutura hidropônica
Para poder definir uma área a ser construída,
precisamos ter em mente fatores primordiais para tal
escolha, são eles:
✓Presença de água de qualidade;
✓Drenagem eficiente do terreno;
✓Local ventilado, porém sem incidência excessiva de
ventos, no entanto, se forem observados tais
fatores, deverão ser tomadas medidas técnicas
cabíveis a sua viabilização, como: ventilação
artificial ou construção de quebra-ventos;
✓¸ Presença indispensável de energia elétrica e;
✓Presença indispensáveldeenergia elétrica e;
✓Estruturas próximasassedes das propriedades
para facilitarummelhor acompanhamentodetodo
o processo produtivo;
✓Superfíciedosolo plana,depreferência, porém não
sendoumfator altamente limitante para a tomada
dedecisão,atécertos limitesdedeclividades;
✓Incidênciadeluz solar, sendo que a mesmadeve
ser o mais direta possível, não devendo ter
obstáculos;

Conheça os materiais utilizados para a
construção e os tipos de estufa
Os materiais utilizados para as estruturas, são aqueles
prontamente disponíveis pelo agricultor em sua
propriedade ou região, prevalecendo a madeira roliça
ou a serrada.
Existem empresas especializadas que utilizam
estruturas de ferro galvanizado perfilado. São como
“kits” pré-fabricados.
Eles facilitam o transporte e sua construção, porém é
muito onerosa por um alta necessidade de
investimento inicial.
Porém é importante deixar claro que a estrutura
industrializada de boa qualidade proporciona melhor
custo benefício do que a construída pelo agricultor por
conta própria.
Segundo RAULT (1988) uma estrutura de proteção para
clima tropical, deve possuir características que
permitam ventilação e proteção contra chuvas
pesadas (ventos fortes, chuva de granizo) e
consequentemente, ser robusta e ainda abster-se de
sofisticações de construção, ser de baixo custo, pois
geralmente, estas áreas localizam-se nos países em
desenvolvimento onde o custo de investimento é um
fator decisivo.

Materiais alternativos
✓Bambu;
✓Vime;
✓Tubo de P.V.C;
✓Polipropileno.
Todos esses podem ser utilizadas, porém cada
material possui suas características próprias e devem
ser estudadas antes de ser utilizadas.
As duas razões para concepção de estufas
comerciais:
1.a melhoria no equilíbrio de energia em climas
temperados, com o máximo de efeito estufa;
2.o segundo é a eliminação ou redução de
temperaturas altas em situações de clima quente e
úmido ou seco alcançado através de métodos para o
resfriamento (RAULT 1988).
Existem várias tipos diferentes de estufas, com desisn
estruturais que mudam de acordo com a situação de uso
do local.

Os principais tipos de estudas
✓Planos
✓Pavilhão simples
✓Pavilhão duplo
✓Dente de serra (que pode ser vários “dentes” ou apenas um)
✓Parreiral
✓Túnel alto ou baixo
✓Semi-elíptico
Para cada um destes, existem e são desenvolvidos vários modelos de estrutura, ventilação e tipos de cobertura.

Tipos de materiais para a cobertura
Existem vários tipos de materiais no mercado, mas
vamos focar nos mais utilizados, são eles:
✓PEBD (polietileno de baixa densidade)
✓PEAD (polietileno de alta intensidade)
✓PVC (policloreto de vinila)
✓PP (polipropileno)
✓PS (poliestireno)
✓EVA (Etileno vinil acetato
✓LDPE (polietileno linear)
✓PC (policarbonato)
✓PL (poliéster)
Cada material possui logicamente suas características
individuais e deve-se ficar atento de acordo com a
necessidade de cada projeto.
Para as condições do clima brasileiro, o polietileno de
baixa densidade (PEBD), aditivado anti-ultra violeta é o
mais recomendado.
Os materiais citados podem ser aditivados, ou seja,
“melhorados” utilizando:
▪Hals(incolor);
▪Benzofenona (incolor);
▪Composto de Níquel (amarelo esverdeado)e;
▪Fitalocianina (anilina).

Vários fatores podem afetar a durabilidade do filme
agrícola. Alguns fatores ligados a fabricação mais
significativos são: tipo de matéria prima utilizada (tipo
de polímero, espessura do filme, tipo do filme (uma
camada ou co-extudrado), escolha dos aditivos e
respectivas concentrações, fabricação do filme
(máquina e homem).
Existem também os fatores ligados a APLICAÇÃO do
filme, são eles: tipo de estufa (metal, madeira), design
da estufa (distância entre arcos, formatos, ângulos
agudos e proteção da superfície de contato com tinta,
filme velho, bidin), fixação do filme (pregos, arame,
perfil “lock”), clima (intensidade e qualidade de
radiação solar, ventos, chuvas, poluição, altas
variações de temperatura), plantação (distância entre
o filme e a planta, tratos culturais).
Cuidados na aquisição do filme de polietileno
São 3 (Siqueira, 1995), sendo eles:
1.O ganho feito na compra de um filme em função do
preço baixo será perdido com a necessidade de
aumento da adubação, irrigação e demais tratos
culturais, na tentativa de regularizar a produção.
2.Se a qualidade do filme não for boa acarretará em
bloqueios de comprimentos de radiação luminosa que
poderão interferir na produção.
3.Os aspectos agronômicos de luminosidade dos filmes
são de inteira responsabilidade dos fabricantes,
devendo, os mesmos, informar as qualidades técnicas,
para que o agrônomo ou produtor possam escolher os
materiais em função da qualidade da luz transmitida.

Cuidados na aquisição do filme de polietileno
Destaca-se como mais importante a orientação geográfica, levando em consideração: vendo, tipo de cultura produzida e
luminosidade.
Dentre estes 3 fatores, a luminosidade é o fator mais importante, pois está integralmente conectada com a fotossíntese
que está ligada ao grau de transmitância, que por sua vez, depende do ângulo de incidência dos raios solares que variam de
acordo com cada material utilizado e o tipo de estrutura da estufa.
Tags