Decreto Regulamentar Redes BT - https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-regulamentar/90-1984-396518 Vladut Anton 1
Objetivos do regulamento Destinar as condições técnicas a que o estabelecimento e a exploração das instalações elétricas devem cumprir. Autorizar variantes às disposições nos casos, em dificuldades de execução, despesas inerentes ou evolução da técnica ou das especificações internacionais as recomendem, desde que não resulte na diminuição de segurança. Esclarecer as condições obrigatórias nos artigos, indicar como são verificadas ou recomendar o sentido em que se deve melhorá-las. Gustavo Santos 2
Campo DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO Redes de distribuição pública de energia elétrica em baixa tensão; Instalações de utilização de energia elétrica, corrente alternada ou corrente contínua e elétricas de sinalização e/ou telecomando. Menciona-se instalações de iluminação pública e sinalização de trânsito e circulação rodoviária, de telecomunicação, auxiliares de exploração dos serviços públicos de produção, transporte e distribuição de energia elétrica e de telecomando ou sinalização dos serviços públicos de abastecimento de águas, limpeza e incêndios. Gustavo Santos 3
CAMPO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO Considera-se que nas instalações: De corrente alternada ou de corrente contínua, qualquer condutor ativo ligado à terra é igual ao condutor neutro das instalações de corrente alternada; De corrente contínua, os condutores positivo e negativo não ligados à terra são iguais aos condutores de fase das instalações de corrente alternada; De corrente alternada, os valores das tensões e das intensidades de corrente são valores eficazes. Gustavo Santos 4
Cabo isolado ou simplesmente cabo Condutor isolado ou conjunto de condutores isolados agrupados, provido de bainha, trança ou envolvente comum. Gustavo Santos 5
Canalização elétrica Conjunto constituído por um ou mais condutores e pelos elementos que asseguram o seu isolamento elétrico, as suas proteções mecânica, química e elétrica, e a sua fixação, agrupados e com aparelhos de ligação comuns. Gustavo Santos 6
Candeeiro de iluminação pública Aparelho de utilização de energia elétrica alimentado a partir de uma rede de distribuição e constituído pelos seguintes elementos: Lanterna - elemento onde se encontram metidas as lâmpadas e os seus acessórios; Braço - elemento de apoio da lanterna; Coluna - elemento destinado a apoiar o braço e/ou a lanterna a uma distância conveniente do solo; Maciço de fundação - elemento destinado a fixar a coluna ao solo. Gustavo Santos 7
Circuito de terra Conjunto de condutores de terra, elétrodos de terra e suas ligações Gustavo Santos 8
Condutor Elemento destinado à condução elétrica, constituído por um ou mais fios devidamente reunidos ou por perfis adequados. Os condutores podem ser designados: De terra Isolado Nu Multifilar Unifilar Gustavo Santos 9
Condutor de terra 10 Gustavo Santos
Condutor isolado Gustavo Santos 11
Condutor nu Gustavo Santos 12
Condutor Multifilar Gustavo Santos 13
Condutor Unifilar Gustavo Santos 14
Elétrodo de terra Dispositivo composto por um conjunto de materiais condutores enterrados ligados num único ponto ao condutor de terra com o objetivo de manter bom contacto elétrico com a terra. Gustavo Santos 15
Ligador Dispositivo destinado a ligar eletricamente e mecanicamente , dois ou mais condutores . 16 Gustavo Santos
Massa Qualquer elemento condutor que não pode ser tocado diretamente, por norma isolado das partes ativas de um material ou aparelhos elétricos, mas pode ficar acidentalmente sob tensão. Gustavo Santos 17
Portinhola Quadro onde acaba o ramal de que faz parte, que contém aparelhos de proteção geral contra sobreintensidades das instalações coletivas de edifícios ou entradas ligadas a jusante. Gustavo Santos 18
Quadro Conjunto de aparelhos destinados a proteger, comandar ou controlar as instalações elétricas. Gustavo Santos 19
Ramal Canalização elétrica que parte do quadro de um posto de transformação, do quadro de uma central geradora ou de uma canalização principal e termina numa portinhola, quadro de colunas ou aparelho de corte de entrada de uma instalação utilizada. Gustavo Santos 20
Terras distintas Circuitos de terra afastados para que o potencial de um deles não sofra uma variação superior a 5%, quando for percorrido por uma corrente elétrica. Gustavo Santos 21
Zona de influência de uma terra Área dentro da qual o potencial do solo sofre uma variação superior a 5% quando for percorrido por uma corrente elétrica. Gustavo Santos 22
Resistência de terra Resistência elétrica medida entre um elétrodo de terra e um elétrodo de terra auxiliar, afastados de modo que ao filtrar uma corrente pelo elétrodo de terra não seja modificado o potencial do elétrodo de terra auxiliar. Gustavo Santos 23
Cruzamento Interseção, em projeção horizontal, do traçado de uma linha com o traçado de outra linha, de energia ou de telecomunicação. Gustavo Santos 24
vizinhança Proximidade, sem cruzamento nem travessia, de uma canalização elétrica com outra canalização ou com uma via pública ou privada. Em caso de acidente, os elementos de uma delas podem atingir os elementos da outra ou de qualquer outro modo pode afetar a sua segurança. Gustavo Santos 25
Travessia Interseção, em projeção horizontal, do traçado de uma canalização elétrica com uma via pública ou privada, ou caminho de ferro não eletrificado, com teleféricos ou com rios. Gustavo Santos 26
Zona de caminho de ferro Zona do terreno limitada pela interseção do terreno natural com os planos dos taludes pela aresta exterior dos fossos ou valetas, ou, pela linha traçada a 1,50 m da aresta exterior dos carris externos da via-férrea. Gustavo Santos 27
Zona de estrada É formada por: Faixa de rodagem Bermas Pontes Viadutos Gustavo Santos 28
Linha elétrica Conjunto de condutores, isolantes, suportes e acessórios destinados ao transporte ou distribuição de energia elétrica Gustavo Santos 29
Linha de baixa tensão Linha elétrica em que o valor eficaz ou constante da tensão nominal não ultrapassa os: 1000 V - corrente alternada 1500 V - corrente contínua Gustavo Santos 30
Linha de alta tensão Linha elétrica em que o valor eficaz ou constante da sua tensão nominal é superior a 1000 V - corrente alternada 1500 V - corrente contínua Gustavo Santos 31
Rede de distribuição de energia elétrica em baixa tensão Instalação elétrica de baixa tensão que tem o objetivo de transmitir a energia elétrica a partir de um posto de transformação ou de uma central geradora, composta por canalizações principais e ramais. Gustavo Santos 32
Rede de distribuição com terra pelo neutro Rede em que a ligação à terra das massas metálicas das instalações de utilização a ela ligadas é feita por intermédio do neutro dessa mesma rede. Gustavo Santos 33
Tensão nominal de uma rede de distribuição Tensão pela qual a rede de distribuição é designada e em relação às suas características referidas . 34 Gustavo Santos
Tensor de cabo suspenso de fiador Elemento resistente que sustenta os cabos , constituído por cabos de aço . 35 Gustavo Santos
Classes onde são reunidas as instalações 1.ª classe - tensão nominal não transpõe 1000 V em corrente alternada ou 1500 V em corrente contínua; 2.ª classe - tensão nominal é superior aos valores da 1ª classe, mas inferior a 40000 V; 3.ª classe - tensão nominal é igual ou superior a 40000 V. Gustavo Santos 36
Instalação de baixa tensão Instalação em que o valor eficaz ou constante da sua tensão nominal não ultrapassa: 1000 V - corrente alternada 1500 V - corrente contínua Gustavo Santos 37
Instalação de telecomunicação Instalação elétrica destinada à transmissão de sinais ou informações de natureza . Gustavo Santos 38
Instalação provisória Instalação, ou parte de uma instalação, utilizada por pouco tempo, que no fim dela é desmontada, removida e substituída por outra definitiva. Gustavo Santos 39
Materiais das redes de distribuição Os elementos deverão obedecer ao Regulamento e às normas. Os materiais deverão ser coerentes entre si. Gonçalo 40
Materiais das redes de distribuição A autorização a fiscalização, poderão aplicar materiais que não satisfaçam. A fiscalização do Governo poderá exigir a realização de ensaios por entidades. Gonçalo 41
Características dos materiais Os materiais a empregar deverão ser conservados, de forma durável. Os materiais não deverão, provocar nas instalações danos. Gonçalo 42
Condutores nus São de cobre, de alumínio, e possuem características adequadas. Os fios de aço só serão utilizados na constituição da alma dos condutores mistos, não podendo ser utilizados como condutores de corrente. Deverão ser protegidos contra a corrosão. Gonçalo 43
Condutores isolados e cabos Os condutores isolados terão alma de cobre , ou de alumínio . Devem ser resistente à corrosão . São as classes C2 e C3 . Material (o policloreto de vinilo ). Gonçalo 44
Aparelhos de corte, comando ou proteção Os aparelhos deverão ser dotados de um invólucro. Os invólucros deverão ter características inferiores às correspondentes. Quando acessíveis: Interior IP 427 e exterior IP 459. Quando inacessíveis: Interior IP 227 e exterior IP 237. Gonçalo 45
Concepção das redes de distribuição São concebidas de forma a desempenhar com eficiência e em boas condições de segurança. A variação de tensão não deve ser superior a 8% da tensão nominal. Gonçalo 46
CONCEPÇÃO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO Em zonas rurais a potência é de 250 W a 500 W. Em centros urbanos as variações de tensão em relação ao valor nominal não excedam os 5%. Gonçalo 47
Condições gerais de estabelecimento São estabelecidas de modo a eliminar todo o perigo previsível. Deve escolher-se o traçado mais conveniente. Gustavo Santos 48
Aquecimento dos condutores As correntes máximas admissíveis nos condutores serão as fixadas nas respetivas normas. Nos condutores nus Nos condutores isolados em feixe (troçada). Nos cabos. Os condutores isolados ou cabos estabelecidos ao ar livre recomenda-se 40ºC como temperatura ambiente Gustavo Santos 49
Número de fases As canalizações principais deverão ser, trifásicas. Gonçalo 50
Regime do neutro Com o neutro diretamente ligado à terra. Gonçalo 51
Inacessibilidade dos elementos sob tensão Os elementos sob tensão não revestidos por isolamento adequado, não deverão ser acessíveis sem meios especiais. Gonçalo 52
Respeito de outros direitos No estabelecimento e exploração das redes de distribuição deverá respeitar-se, em especial quando tiverem valor histórico, etc. Reduzir-se ao mínimo o corte ou a desrama das plantações, preservando, as paisagens. Gustavo Santos 53
Acordos com outras entidades Quando a realização de quaisquer trabalhos possa pôr em risco deverão as entidades interessadas tomar, as precauções convenientes. Gustavo Santos 54
Redes aéreas-tipos de condutores Isolados ou cabos; Nus de cobre com secção nominal superior a 16 mm2; Alumínio ou suas ligas serão multifilares cablados. Vladut Anton 55
Secções nominais dos condutores de fase As associações de condutores em paralelo só serão permitidas em casos especiais. Tenham as mesmas características: tipo; modo de colocação; secção nominal e comprimento. Tenham secção nominal superior a 35 mm2; Tenham aparelhos de proteção e corte comuns. Vladut Anton 56
Secção nominal do condutor neutro Para os condutores isolados em feixe (troçada) e para os cabos a secção do neutro será a fixada na respetiva norma. Vladut Anton 57
Materiais dos isoladores Os isoladores serão de: Porcelana; Vidro; Resina cicloalifática . Vladut Anton 58
Características dos isoladores As características devem ser submetidas a forma e as dimensões. À frequência industrial, Sob chuva, Não inferior a 4 kV. Vladut Anton 59
Suportes dos isoladores Devem resistir às ações provenientes dos condutores. Coeficiente de segurança adotado para os respetivos apoios. Proteção contra a corrosão adequada ao local. Vladut Anton 60
Material de fixação dos isoladores O material de fixação dos isoladores não deverá ser constituído por substâncias que os ataquem. Não podem sofrer variações de volume que afetem o estado. Vladut Anton 61
Materiais dos dispositivos de fixação Vladut Anton 62
Características dos dispositivos de fixação Os dispositivos de fixação de condutores não devem danificar os condutores nem ser danificados por eles. Para os condutores isolados em feixe (troçada), é necessário que a parte do dispositivo de fixação em contato com os condutores seja feita de material isolante ou plastificada se for metálica. Vladut Anton 63
Materiais dos postes Os postes são feitos de aço, de betão armado ou pré-esforçado, de madeira, fibra de vidro ou de outros materiais de resistência mecânica adequada. Vladut Anton 64
Fundações de postes Os postes serão implantados diretamente no solo de modo a ficar assegurada a sua estabilidade. Os postes metálicos serão encastrados em maciços de betão; Os postes de betão armado ou pré-esforçado poderão ser implantados diretamente no solo; Os postes de madeira deverão ser, implantados diretamente no solo. Vladut Anton 65
profundidade A profundidade mínima em metros, para os postes implantados diretamente no solo é igual a h= (H/10) + 0,5. Para postes acima de 15 metros, pode haver exceção na profundidade de enterramento se a estabilidade for justificada, mas nunca abaixo de 2 metros. Vladut Anton 66
PROFUNDIDADE É importante manter uma distância de pelo menos 0,80 m entre os apoios e cabos subterrâneos para evitar danos. As normas e regulamentações locais devem ser seguidas. As recomendações para a instalação de postes de madeira incluem a colocação de coroas de pedra duras na base e terço superior da escavação para evitar pressões excessivas no solo e na base do poste. Vladut Anton 67
profundidade Em terrenos particularmente moles, podem ser necessárias mais de duas coroas de pedra ou outras medidas para evitar danos. Quando postes são instalados em passeios recobertos de betão ou asfalto, recomenda-se interromper o revestimento a pelo menos 20 cm do poste e compactar e nivelar o espaço entre o poste e o revestimento. Vladut Anton 68
Postaletes Os postaletes normalmente devem ser de aço, sob a forma de tubos ou perfilados, com as espessuras mínimas de 3 mm e 4 mm, não devendo, exceder 6 m de comprimento. Vladut Anton 69
Consolas As consolas serão, de aço, sob a forma de tubos ou perfilados, com as espessuras mínimas de 3 mm e 4 mm, respetivamente. Vladut Anton 70
Material das espias As espias devem ser feitas com cabos ou varetas de aço galvanizado com elos de ligação robustos e força de rotura mínima de 600 daN. Os arames ou fios utilizados nos cabos devem ter um diâmetro mínimo de 3 mm. Vladut Anton 71
Material das espias Na parte enterrada das espias e numa extensão de 0,50 m fora do solo, deve ser utilizado um varão de aço com diâmetro não inferior a 12 mm. Vladut Anton 72
Material das espias Apoios de ângulo de esforço à cabeça elevado; Apoios de fim de linha em que ampliações de rede possam transformá-los em apoios de ângulo ou de alinhamento; Apoios de alinhamento ou de ângulo em que se faça uma derivação . Vladut Anton 73
Fixação de espias As espias deverão ser fixadas aos apoios da seguinte forma: A um nível inferior ao do condutor mais baixo, para redes de condutores nus dispostos em quincôncio, em esteira horizontal e ainda em esteira vertical; O mesmo nível do ponto de aplicação da resultante dos esforços que se exercem sobre o apoio, para redes de condutores isolados em feixe ( torçada ) ou para redes de cabos auto-suportados ou suspensos de fiadores e ainda para redes de condutores nus dispostos em esteira vertical Vladut Anton 74
FIXAÇÃO DAS ESPIAS A fixação das espias far-se-á em condições que ofereçam garantia de duração e resistência, observando-se as distâncias de segurança relativamente aos condutores. Na parte enterrada será utilizada uma âncora ou maciço que assegure uma conveniente amarração da espia. Vladut Anton 75
Isolamento de espias As espias devem ser interrompidas por isoladores apropriados a pelo menos 0,50 m do condutor mais próximo, e a parte entre o isolador e o apoio deve ficar a mais de 2,50 m de altura em relação ao solo para garantir a segurança das pessoas. Vladut Anton 76
ISOLAMENTO DE ESPIAS Nas redes de distribuição em condutores nus em que se utilize o sistema "terra pelo neutro" ( PEN) será dispensável a utilização do isolador de retenção, desde que a espia seja ligada ao neutro. Vladut Anton 77
Interdição de espiamento As espias não serão permitidas quando possam ser atingidas pela queda de condutores de linhas de alta tensão existentes na proximidade ou transmitir tensões à distância. Vladut Anton 78
Escoras As escoras têm a função de suportar um objeto em construção . Vladut Anton 79
Proteção dos apoios, espias e escoras contra a deterioração Os apoios, espias e escoras, dependendo da situação, deverão ter proteção contra a corrosão adequada ao local e outras formas de deterioração. Vladut Anton 80
PROTEÇÃO DOS APOIOS, ESPIAS E ESCORAS CONTRA A DETERIORAÇÃO Para os apoios de betão armado ou pré-esforçado a qualidade do betão e a espessura do recobrimento das armaduras desempenham papel primordial, por isso, é necessário adotar precauções de proteção. Vladut Anton 81
Proteção dos apoios, espias e escoras contra a deterioração O tratamento prescrito na norma NP-267 é recomendado para apoios de pinheiro bravo, mas não para os outros tipos de madeira. A parte enterrada dos postes de madeira têm de ser protegidos da umidade através da pintura com alcatrão até cerca de 0,50 m acima do solo. Vladut Anton 82
Segurança mecânica Os condutores, os apoios e outros elementos das redes de distribuição deverão ser dimensionados para resistir: A pressão dinâmica do vento, que terá 75% do valor fixado naquele Regulamento; A temperatura mínima fora das zonas de gelo será de 0ºC em vez de - 5ºC. Vladut Anton 83
SEGURANÇA MECÂNICA A força de rotura dos condutores nus, do conjunto dos condutores isolados em feixe ( torçada ) ou dos tensores dos cabos auto-suportados não deverá ser inferior a 240 daN , e os de aço galvanizado o diâmetro não deve ser inferior a 2mm. Vladut Anton 84
Distâncias mínimas As distâncias mínimas entre condutores de linhas aéreas, estabelecidas no Regulamento, devem ser observadas em situações de cálculo mais desfavoráveis previstas no Regulamento de Segurança de Linhas Elétricas de Alta Tensão, com as alterações previstas no artigo anterior. Essas medidas visam garantir a segurança das linhas elétricas. Vladut Anton 85
Vãos máximos Na rede de distribuição os vãos não devem superar estes valores : A) Dentro de povoações ( consumidores não dispersos)= 50 metros B) Dentro de povoaçoes ( consumidores dispersos)=90 metros C) Fora de povoaçoes = 90 metros Em casos devidamente justificados, poder-se-ão adotar valores superiores aos fixados no número anterior. Marco santos 86
Disposição dos condutores nus estabelecidos sobre isoladores Na disposição em esteira vertical ou em quincôncio o condutor neutro deverá ser colocado numa das seguintes posições: A) A um nível inferior ou, pelo menos, igual ao do condutor de fase mais baixo. B) Ao nível mais elevado ou, pelo menos, igual ao do condutor de fase mais alto. Em cada rede de distribuição a posição do condutor neutro deverá ser a mesma ao longo de todo o traçado Marco santos 87
Identificação do neutro Nas redes de distribuição constituídas por condutores nus o neutro será sempre identificado pela utilização de isoladores de cor diferente da dos restantes. Nas redes de distribuição constituídas por condutores isolados em feixe , cabos auto-suportados ou suspensos de fiadores a identificação do neutro será feita de acordo com a respetiva norma. Marco santos 88
Colocação de condutores nus estabelecidos sobre isoladores Os condutores nus serão estabelecidos sob tensão mecânica conveniente, em função da sua natureza, secção e vão. Marco santos 89
Colocação de condutores isolados em feixe Na colocação de condutores isolados em feixe deverá observar-se o seguinte: A) Os condutores isolados em feixe serão colocados nas condições fixadas nos projetos . B) Nos ramais, quando juntos , e nas travessias de paredes os condutores serão protegidos por meio de tubo isolante. 90 Marco santos
Colocação dos cabos estabelecidos sobre fachadas Na colocação dos cabos nas fachadas deverá observar-se o seguinte: A) Quando à vista, os cabos serão fixados às superfícies mediante braçadeiras ( As braçadeiras serão de material isolante, com resistência à corrosão pelos agentes atmosféricos) B) Quando juntos e na travessia de paredes são passados em tubos isoladore s Marco santos 91
Ligação de condutores Na ligação de condutores deverá observar-se o seguinte: A) A ligação será feita por meio de ligadores apropriados. B) Os ligadores deverão assegurar contacto elétrico eficiente. C) A torção direta dos condutores não é permitida. Marco santos 92
Derivação de condutores Nas redes em condutores nus as derivações serão realizadas nos pontos de fixação dos condutores . Nas redes em cabos auto-suportados , ou assentes sobre braçadeiras nas fachadas dos edifícios, as derivações serão realizadas em caixas adequadas . Marco santos 93
Inacessibilidade dos condutores nus e dos condutores isolados em feixe Os condutores nus não deverão ser atingíveis, sem meios especiais. Para os condutores isolados em feixe a distância mínima será a fixada nos projetos ou aprovados pela fiscalização . Marco santos 94
Distância dos condutores ao solo A distância dos condutores ao solo não deverá, ser inferior a 5 m. Quando um ramal estiver situado, no todo ou em parte, por cima do terreno do prédio a abastecer a distancia passa a ser : 3 metros. Nos ramais isolados em feixe a distancia passa a ser : 2.25 metros Marco santos 95
Distância dos condutores nus e dos isolados em feixe aos edifícios A) A coberturas de inclinação até 45º: 2 m na vertical B) A coberturas de inclinação superior a 45.º: 1 m na perpendicular do telhado C) A coberturas horizontais: 3 m acima do pavimento D) A paredes: 0,20 m E) A chaminés: 1,20 m, na horizontal, e 2,50 m acima do topo Marco santos 96
Distância dos condutores a árvores e ramadas, latadas ou parreiras Os condutores nus não terão em relação a árvores e ramadas, latadas ou parreiras distâncias inferiores às seguintes: A) A árvores que não seja de prever o escalamento: 1 m B) A árvores a que seja de prever o escalamento: 2 m Marco santos 97
Distância dos condutores entre si Os condutores nus deverão manter entre si uma distância no mínimo de 0,25 metros. Nas zonas de neve ou para vãos superiores a 50 metros a distância referida no número anterior deverá ser aumentada, de forma respeitar como mínimo, o valor dado pela expressão. Marco santos 98
Continuidade do neutro Marco santos 99
Redes de distribuição subterrâneas Materiais João costa 100
Tipos de condutores Nas redes de distribuição subterrâneas só podem ser utilizados cabos rígidos com duas bainhas ou uma bainha reforçada ou com armaduras de características não inferiores às classificadas no código 305 200. 101 JOAO COSTA
Secções mínimas dos condutores Quando se utilizarem cabos unipolares a secção do neutro não deverá ser inferior à do neutro do cabo multipolar que tenha secção de fase igual à dos cabos unipolares. Na associação de cabos em paralelo respeitar-se-ão as condições fixadas JOAO COSTA 102
Redes de distribuição enterradas no solo JOAO COSTA 103
Condições de estabelecimento Nas redes de distribuição enterradas os cabos terão resistência mecânica suficiente ou deverão ser protegidos contra as avarias ocasionadas pela compressão ou pelo abatimento de terras, pelo contacto de corpos duros ou pelo choque de ferramentas metálicas. Utilização de cabos com blindagem ou bainha metálica, em bom contacto com o neutro, convenientemente ligado à terra, ou cabos com neutro concêntrico. JOAO COSTA 104
Colocação das canalizações Os cabos enterrados diretamente no solo deverão assentar em fundo de valas convenientemente preparado. Se na mesma vala houver vários cabos, estes deverão ser identificáveis de maneira inequívoca para que possam individualizar-se com facilidade em todo o percurso. Recomenda-se que os materiais utilizados no envolvimento dos cabos sejam isentos de sais que ataquem as bainhas ou armaduras dos cabos. Recomenda-se que num mesmo tubo ou num mesmo canal apenas sejam enfiados cabos pertencentes à mesma canalização. JOAO COSTA 105
L ocalização das canalizações enterradas A profundidade mínima de enterramento dos cabos, enfiados ou não em tubos, será de 0,70 m. A posição relativa das canalizações elétricas enterradas, quando estabelecidas nos passeios, em relação aos edifícios e às demais canalizações que possam existir nas proximidades , será a fixada na respetiva especificação técnica. JOAO COSTA 106
Sinalização das canalizações As canalizações diretamente enterradas no solo deverão ser sinalizadas por meio de um dispositivo de aviso colocado acima delas, pelo menos, a: Além do dispositivo de aviso previsto no n.º 1 do artigo, recomenda-se a colocação de uma fita plástica de cor vermelha, identificada por meio do símbolo de tensão elétrica perigosa conforme a norma NP-608 JOAO COSTA 107
Câmaras de visita Nas canalizações não terradas diretamente no solo devem prever-se entradas convenientemente localizadas e espaçadas de modo a assegurar o enfiamento e desenfiamento dos cabos. JOAO COSTA 108
Ligações de canalizações enterradas As ligações das tubagens enterradas diretamente no solo serão efetuadas em caixas que garantam a quarentena e estanqueidade do cabo ou noutro dispositivo conveniente. JOAO COSTA 109
Plantas das canalizações subterrâneas Para as redes de distribuição subterrâneas deverão existir plantas de localização das canalizações, atualizadas e pormenorizadas, que permitam a sua fácil localização no terreno. JOAO COSTA 110
Redes de distribuição estabelecidas em galerias e túneis Nas galerias e túneis, os cabos devem ser apoiados em saliências, caminhos de cabos ou outros tolerantes adequados com as características e distâncias ideais. Bandejas de cabos, conduítes, tubulações e outras massas metálicas devem ser conectadas ao mesmo condutor de aterramento. JOAO COSTA 111
Quadros (armários, caixas e portinholas) As construções de suporte ou invólucros dos quadros de distribuição devem ser feitas de material com propriedades corretas, sendo ou não isolantes. Se as construções de suporte ou fechamento forem feitas de material condutor, as partes ativas dos instrumentos montados nos painéis devem ser devidamente isoladas deles. Henrique 112
Localização das portinholas As portinholas devem ser instaladas em local apropriado e de fácil acesso, a fixar pelo distribuidor, no interior ou no exterior dos prédios. As portinholas não deverão ser instaladas em locais com risco de incêndio ou de explosão. As portinholas quando montadas sobre materiais combustíveis, como a madeira, deverão ser separadas destes por uma base resistente ao fogo. Henrique 113
Colunas e braços de candeeiros As colunas e os braços das lâmpadas serão de material resistente à ação dos agentes atmosféricos. Não devem permitir a entrada de chuva ou o acúmulo de água. Quando o quadro for instalado no exterior ao candeeiro e estiver instalado a mais de 2,5 m de altura do solo, dispensar-se-á que o invólucro seja dotado de porta com fechadura Henrique 114
Eletrificação dos candeeiros Na eletrificação dos candeeiros deverá identificar-se: Secção mínima de 1,5 mm2; Utilização de condutores isolados em feixe ( torçada ); Cabos de tensão nominal não inferior a 450 V/750 V; Condutores ligados por forma a não conter esforços sobre os ligadores. Henrique 115
Circuitos de iluminação pública Nos candeeiros não podem ser utilizados condutores nus, e a secção não deverá ser inferior a 4 mm2. No dimensionamento das canalizações de alimentação dos candeeiros deverão ter-se em conta as características das lâmpadas e seus acessórios. Nos circuitos de iluminação pública deverão, ter medidas necessárias para garantir que o fator de potência tenha um valor adequado. Henrique 116
Ligações à terra Deverão ser ligadas à terra: As colunas dos candeeiros e os apoios das redes de distribuição que sejam acessíveis e suportem candeeiros, quando metálicos; As colunas dos candeeiros e os apoios das redes de distribuição que sejam acessíveis e suportem candeeiros, se de betão armado, quando estabelecidos em jardins, recintos de recreio ou divertimento ou em outros onde normalmente permaneçam pessoas. Henrique 117
distribuição aéreas Cruzamentos de linhas aéreas de baixa tensão com caminhos de ferro elétrico. Os condutores isolados em feixe (troçada) ou com cabos, estabelecidos em obras de arte; os condutores não possam atingir a instalação da linha de contacto, no caso de derrubamento ou cedência, rotura ou queda desses elementos. Nota : As linhas de caminhos de ferro elétrico são as que constam do quadro 8.2. sandro 118
linhas areias urbana e suburbana Nos cruzamentos de linhas aéreas de baixa tensão com linhas de tração elétrica urbana e suburbana deverá observar-se a distância mínima de 1,30 m entre os condutores e os apoios da rede de distribuição. a) No Estabelecimento, à distância mínima de 0,70 m acima dos elementos sob tensão da instalação da linha de contacto, de um dispositivo de resguardo eficiente, constituído, pelo menos, por dois fios de guarda, simétrico em relação ao plano vertical da linha de contacto e convenientemente ligado à terra ou isolado para a tensão de serviço da linha de contacto. b) Emprego de condutores isolados em feixe troçada ou suspensos de fiadores na linha de baixa tensão, estabelecidos à distância mínima de 0,50 m acima dos elementos sob tensão da instalação da linha de contacto. SANDRO 119
No caso de se utilizarem os condutores previstos na alínea Os apoios comuns à rede de distribuição e à de tracção , os condutores da rede de distribuição deverão passar à distância mínima de 0,30 m acima da espia que suporta a linha de contacto da rede de tracção . Nos casos referidos nos números anteriores a força de rotura dos condutores não poderá ser inferior a 500 daN . Quando se adaptar o dispositivo de resguardo isolado para a tensão de serviço da linha de contacto referido deverá esse dispositivo ser constituído e estabelecido de forma a evitar que os condutores da linha de baixa tensão possam, em caso de rotura, atingir a linha de contacto. SANDRO 120
Cruzamentos de linhas de baixa tensão em apoios diferentes Nos cruzamentos de linhas de baixa tensão em condutores são estabelecidas em apoios diferentes. a distância entre os condutores mais próximos não deverá ser inferior a 1 m. nas linhas de baixa tensão em condutores isolados em feixe (troçada), em cabos auto-suportados poderá ser reduzida a 0,25 m. Em todos os casos não abrangidos pelo disposto nos números anteriores aquela distância não poderá ser inferior a 0,50 m. Nos cruzamentos de linhas de baixa tensão estabelecidas num apoio comum, as distâncias entre os condutores mais próximos não poderão ser inferiores às previstas no artigo 51.º Vladut Anton 121
Vladut Anton 122
Vladut Anton 123
Distancias dos condutores ao solo Na escolha do traçado da linha, sempre que possível, deve-se procurar que a linha seja constituída por alinhamentos retos, de grande extensão (menor número de apoios menor custo. A distancia dos condutores ao solo é de 6M de altura Vladut Anton 124
Tipo de condutores Nas travessas nas auto estradas apenas será permitido o uso de condutores Isolados em feixe torçada ou de ou cabos auto- suportados ou suspensos Com uma forçã de rotura mínima de 500daN Vladut Anton 125
Quando se utiliza condutores isolados Condutores nus nas linhas de baixa tenção os isoladores devem ter uma tenção de suportavel de curta duração a frequência industrial sob chuva 6KV Vladut Anton 126
A distancia dos condutores mais próximos Os condutores mais próximos das duas linhas será pelômenos igual au afastamento dos condutores da linha de alta tenção com um minima de 2M de distancia david 127
Quando uma linha de baixa tenção for estabelecida em condutores O tensor do cabo da linha de alta tensão de 2.ª classe deverá ser isolado do apoio por um elemento que apresente uma tensão suportável de curta duração, à frequência industrial, sob chuva, de 6 kV; david 128
Grupo 4 cdsfdsf 129 Vladut Anton
Vizinhanças de linhas aéreas de baixa tensão com ruas, estradas e caminhos A regulamentação de segurança cobre umas das maiores relevâncias, não só em consideração à vida humana como à economia, neste último especto assume em particular uma importância no respeitante à segurança no trabalho e consequentemente no aproveitamento da mão-de-obra Tiago Floro 130
Vizinhanças de linhas aéreas de baixa tensão com ruas, estradas e caminhos Aproveitasse a oportunidade para elevar o limite da baixa tensão para 1000 V (entre as fases), em corrente alternada, e para 1500 V, em corrente contínua, tendo assim em conta as prescrições internacionais. Os condutores nus serão de cobre ou de alumínio ou ate ligas, ou de outros materiais que possuam quase as mesmas características que as que nos indicamos. Tiago Floro 131
Implantação das redes e colunas de iluminação pública na proximidade de estradas Para postes de altura total superior a 15 m, desde que seja necessário e seja justificado a estabilidade do poste inserido, pode-se propor outras profundidades de enterramento menores que as dadas pela expressão do número anterior, mas nunca inferiores a 2 m. Para o cálculo das fundações dos postes deve -se adoptar o disposto no Regulamento de Segurança das Linhas Eléctricas de Alta Tensão , na parte aplicável . 132 Tiago Floro
Vizinhanças de linhas aéreas de baixa tensão com teleféricos Nas vizinhanças com teleféricos podemos observar uma distância horizontal entre os condutores mais próximos e a sua instalação do teleférico não inferior à altura fora do solo dos postes da rede de distribuição. Nas vizinhanças com teleféricos observar-se-á entre os condutores ou os cabos de guarda, supostos à flecha máxima e desviados pelo vento, e a instalação do teleférico uma distância em projectão horizontal não inferior à altura dos apoios fora do solo, com o mínimo de 15 m. Tiago Floro 133
Vizinhanças de linhas aéreas de baixa tensão com linhas de tracção eléctrica urbana ou suburbana A distancia à instalação da linha de contacto com linhas de tracção elétrica urbana ou suburbana a distância, em projecção horizontal, dos condutores e apoios daquelas linhas a elementos sob tensão da instalação da linha de contacto não deverá ser inferior a 1,30 m. A distancia prevista anteriormente pode ser reduzida quando forem utilizados os condutores de isolados em feixe. Tiago Floro 134
Vizinhanças de linhas aéreas de baixa tensão entre si Nas vizinhanças de linhas de baixa tensão estabelecem os apoios diferentes a distância entre os condutores mais próximos das duas linhas que não será inferior a 2 m. Quando as linhas referidas anteriormente forem isoladas, aquela distância poderá ser reduzida a 0,05 m. Nas vizinhanças de linhas de baixa tensão estabelecidas em apoios comuns as distâncias entre os condutores mais próximos não poderão ser inferiores às previstas no artigo 51.º Tiago Floro 135
Vizinhanças de linhas de baixa tensão com linhas de alta tensão em apoios diferentes Nas vizinhanças de linhas de baixa tensão com linhas de alta tensão com os condutores nus estabelecidos em apoios diferentes a distância, em projeção horizontal, entre os condutores mais próximos das duas linhas, nas condições de flecha máxima e desviados pelo vento, não será inferior às dadas pela expressão: D = 1,5 + (U/100) com o mínimo de 2 m em que U é a tensão nominal em kV da linha de alta tensão e D a distância em metros. Tiago Floro 136
Vizinhanças de linhas de baixa tensão com antenas a sirenes Nas vizinhanças de linhas de baixa tensão com as antenas de radiodifusão ou sirenes exteriores aos edifícios ou seus respetivos suportes observar-se-ão as distâncias mínimas seguintes: 1 m, se a linha de baixa tensão for em condutores nus; 0,25 m, se a linha de baixa tensão for em condutores isolados em feixe ( torçada ) ou cabos. Esses são as respetivas distancias mínimas possíveis para estes exemplos. Vladut Anton 137
Travessias, cruzamentos e vizinhanças nas redes subterrâneas Artigo 115º - Travessias subterrâneas autoestradas, estradas, ruas ou caminhos: Profundidade não inferior a 1 metro; Cabos fixados nas condições no nº 2 do artigo 56º; Travessias perpendicularmente às estradas; Tubos resistentes e duráveis; Secção reta no interior dos tubos não pode ser inferior a 3 vezes a soma das secções. Luís Marreiros 138
TRAVESSIAS, CRUZAMENTOS E VIZINHANÇAS NAS REDES SUBTERRÂNEAS Artigo 116º - Travessias sob cursos de água: Devem ser instalados cabos apropriados; Os cabos não devem comprometer a circulação de embarcações. Luís Marreiros 139
TRAVESSIAS, CRUZAMENTOS E VIZINHANÇAS NAS REDES SUBTERRÂNEAS Artigo 117º - Travessias em caminhos de ferro: Profundidade igual ou superior a 1.30 metros; Cabos instalados de acordo com a normas 2º e 3º dos artigos 56º e 115º; Cabos instalados não podem comprometer a rigidez da plataforma; Recomenda-se a instalação dos cabos na zona com menor largura. Luís Marreiros 140
TRAVESSIAS, CRUZAMENTOS E VIZINHANÇAS NAS REDES SUBTERRÂNEAS Artigo 118º - Cruzamentos de vizinhanças de redes de distribuição AT: Se a distância for inferior a 0.25 metros os cabos BT devem ser separados dos de AT por tubos; Recomenda-se que os cabos AT ocupem uma posição inferior aos de BT. Luís Marreiros 141
TRAVESSIAS, CRUZAMENTOS E VIZINHANÇAS NAS REDES SUBTERRÂNEAS Artigo 119º - Cruzamento e vizinhança de cabos de telecomunicações: Cruzamento com distância mínima de 0.20 metros; Se a distância for menor a 0.40 metros os cabos BT devem ser separados por tubos; Caso o cabo BT cruzar superiormente os cabos de telecomunicações deve ser instalado um tubo com resistência mecânica; Caso cruzar inferiormente colocar o aviso previsto no artigo 58º nº 1 Na vizinhança distância mínima de 0.40 metros. Luís Marreiros 142
TRAVESSIAS, CRUZAMENTOS E VIZINHANÇAS NAS REDES SUBTERRÂNEAS Artigo 120º - Vizinhança com canalizações de gás, água e esgoto: Distância não inferior a 0.20 metros podendo ser reduzida se os cabos forem separados por divisórias; Devem ser tomadas mediadas para regular a ventilação das condutas. Luís Marreiros 143
Secção i Artigo 121º - Condições de estabelecimento de redes de distribuição na proximidade de para-raios de proteção de edifícios: Independência completa entre os elementos da rede e a rede de distribuição; Distância entre os condutores da rede e o mastro igual ou superior a 1 metro; Quando a terra do para-raios e da rede de distribuição não forem distintas a sua resistência global não deve ultrapassar os 10 Ohms; Ligação estável entre a descida do para-raios e a bainha metálica dos cabos. Luís Marreiros 144
Secção Ii Artigo 122º - Condições de estabelecimento de redes de distribuição em locais sujeitos a risco de explosão ou a perigo de incêndio: Distância não inferior a 40 metros de estabelecimentos destinados ao manuseamento de explosivos; As canalizações a este tipo de instalações deve obedecer ao Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Elétrica na respetiva parte. Luís Marreiros 145
Secção ii Artigo 123º - Condições de estabelecimento de redes de distribuição em locais destinados ao armazenamento e tratamento industrial de petróleos brutos, seus derivados e resíduos : Não é permitido o estabelecimento de redes de distribuição a distâncias inferiores às consideradas perigosas; As canalizações devem obedecer ao Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Elétrica. Luís Marreiros 146
Secção iii Artigo 124º - Condições de estabelecimento de redes de distribuição em locais não cobertos de recintos escolares, desportivos, recreativos e similares e de parques de campismo: Nas travessias aéreas em recintos escolares, etc... os cabos devem ser isolados em feixe; Em parques de campismos a distância ao solo não deve ser inferior a 5 metros; Noutros locais não deve ser inferior a 7 metros. Luís Marreiros 147
Grupo 5 148 Vladut Anton
Proteção das instalações Proteção contra sobretensões: as redes de distribuição aéreas são protegidas contra sobretensões de origem atmosférica ou provenientes de contactos acidentais com instalações de AT por intermédio das ligações de neutro à terra. Hugo Batista 149
Terra dos pára-raios Os pára-raios no seu local establecido terão um eléctrodo de terra, que tembem serve de eléctrodo de ligação do neutro à terra da rede de distribuição . Hugo Batista 150
Protecção contra sobreitensidades Os condutores de fase das redes de distribuição são protegidos contra sobreitensidades por meio de corta-circuitos fusíveis ou disjuntores , com caracteristicas adequadas , e o neutro mão devera possuir qualquer aparelho de proteção . Hugo Batista 151
Caracteristicas de funcionamento das proteções contra sobrecargas As caracteristicas de funcionamento dos aparelhos de proteção contra sobrecargas deverão cumprir simultaneamente as seguintes condições : a)I f ≤ 1,45 I z b) I s ≤ I n ≤ I Z em que: I f é a intensidade de corrente convencional de funcionamento do aparelho de protecção ; I z é a intensidade de corrente máxima admissível na canalização ; I s é a intensidade de corrente de serviço da canalização ; I n é a intensidade nominal do aparelho de protecção . Hugo Batista 152
Localização dos aparelhos de proteção contra sobrecargas Estes dispositivos são colocados nos casos onde diminuir a corrente nominal adissivel , como resultaso de uma mudança da sua secção nominal, nesses casos é que deverá existir um dispositivo de proteção contra sobrecargas . Hugo Batista 153
Capitulo xiii - Características de funcionamento das proteções contra curto-circuitos A intensidade dos aparelhos que protegem contra curto-circuito tem que ser definida de maneira que o corte da corrente aconteça antes do limite de temperatura da canalização seja atingido. O tempo de corte resultante de um curto-circuito em qualquer ponto do circuito não deverá ser superior ao tempo correspondente à elevação da temperatura do condutor (canalização) no seu máximo admissível. O tempo correspondente à elevação da temperatura do condutor ao seu máximo admissível é dado pela expressão: Lucas 154
CAPITULO XIII - FUNCIONAMENTO DAS PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITOS √t = K x (S / Icc ) t - tempo expresso em segundos K – constante, variável com o tipo de isolamento e da alma condutora, igual a 115 para condutores de cobre e isolamento em PVC. S – secção dos condutores em mm2 Icc – corrente de curto-circuito em A 155 Lucas
CAPITULO XIII - FUNCIONAMENTO DAS PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITOS Na expressão mencionada anteriormente supõe que durante o tempo de passagem da corrente de curto-circuito, os condutores estão isolados de qualquer troca de calor, não ganham nem perdem calor. Recomendasse escolher um aparelho de proteção contra curto-circuitos que não tenha uma intensidade 2.5x superior a do aparelho que protege a canalização contra sobrecargas. Lucas 156
CAPITULO XIII - FUNCIONAMENTO DAS PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITOS Ao escolher que dispositivos de proteção contra curto-circuitos utilizar há que ter em conta: Nos Fusíveis- A corrente de curto-circuito mínima prevista não deve ser inferior a Ia ou Icc , tendo o maior numero. Nos Disjuntores- Existem duas circunstâncias; 1- A corrente de curto-circuito mínima prevista não deve ser inferior a Ia. 2- A corrente de curto-circuito prevista no ponto de instalação do disjuntor deve ser inferior a Ib . Lucas 157
Quando a proteção estiver assegurada, verificar se a temperatura dos condutores perto do disjuntor não sobe demasiado quando a corrente de curto-circuito máxima passar. Quando o funcionamento do dispositivo de proteção estiver abaixo da curva C dos condutores para um intervalo de tempo abaixo de 5 s, então essa corrente é a corrente de funcionamento do dispositivo em 5 s Para correntes de curto-circuito a energia que atravessa o aparelho de proteção dá-se da seguinte forma: (Valor eficaz da intensidade^2) x (tempo de funcionamento) Se quer que o dispositivo de proteção funcione como é devido então a impedância do circuito de defeito tem que ser inferior a impedância que conduz o valor da corrente de curto-circuito. Vladut Anton 158 CAPITULO XIII - FUNCIONAMENTO DAS PROTEÇÕES CONTRA CURTO-CIRCUITOS
1- Caso uma redução no ponto onde a intensidade de corrente máxima admissível de uma canalização ocorrer por causa de uma mudança, de qualquer tipo, ocorrer é necessário colocar um dispositivo de proteção 2- Se as seguintes circunstancias forem verificadas então dispositivos de proteção podem ser colocados em qualquer ponto de percurso da canalização: A) Se os aparelhos de proteção colocados a montante possuírem características que protejam a canalização a jusante da mudança de secção nominal, da natureza, do tipo ou do modo de estabelecimento; Lucas 159 CAPITULO XIII - Localização dos aparelhos de proteção contra curto-circuito
CAPITULO XIII - Localização dos aparelhos de proteção contra curto-circuito Lucas 160 B) Caso o comprimento da canalização a jusante da secção nominal S2 seja inferior ao concluído pela figura seguinte O máximo comprimento da canalização derivada em 0, cuja secção S2 é protegida contra curto-circuitos pelo dispositivo que se encontra em M, é dado pelo comprimento OV
1- Obedecendo aos artigos 130 e 131, se um dispositivo de proteção contra sobrecargas tiver um poder de corte similar à corrente de curto-circuito é possível assegurar assim a proteção contra curto-circuitos da canalização a jusante. 2- Caso o mencionado anteriormente não se encontre verificado as curvas do aparelho de proteção contra sobrecargas e curto-circuito terão que se verificar para qualquer sobreintensidade de valor superior ao poder de corte do aparelho de proteção contra sobrecargas, o dispositivo de proteção contra sobrecargas tem que ter um tempo de funcionamento superior que o de curto-circuito. 3- Caso não esteja colocado um dispositivo de proteção de qualquer tipo no ponto onde uma mudança de secção nominal, de natureza, de tipo ou de modo de estabelecimento acabe numa diminuição na intensidade de corrente máxima admissível na canalização. Lucas 161 CAPITULO XIII - Localização dos aparelhos de proteção contra curto-circuito
A seletividade das proteções serve para certificar que, se houver defeito, só o dispositivo de proteção a montante do defeito seja ativado. Caso dois aparelhos sucessivos sejam corta-circuito fusíveis o tempo de funcionamento vai depender do tempo de fusão do elemento de substituição e da temperatura a qual o elemento estiver no momento em que o defeito ocorre. Cuja temperatura irá depender do valor da corrente que, antes do defeito, atravessa o fusível. Se quiser assegurar a seletividade entre um disjuntor e um corta-circuitos fusível o problema da seletividade faz-se complicado de resolver, e se esse for o caso, é necessário comparar as curvas de funcionamento dos dois dispositivos. 162 Lucas CAPITULO XIII - Localização dos aparelhos de proteção contra curto-circuito
Artigo 133.ºprincípio DA PROTEÇÃO Nas redes de distribuição deverão ser tomadas medidas contra os riscos de contactos simultâneos com as massas e partes metálicas em contacto com elas, quando colocados acidentalmente a potenciais diferentes. Não deverão ser consideradas as massas, as partes metálicas que estejam fora do alcance das pessoas por afastamento. Exemplos de elementos condutores as estruturas metálicas ou de betão armado empregadas na construção de edifícios. Ricardo Costa 163
Artigo 134.ºLigação do neutro à terra A ligação do neutro à terra deverá ser feita nos PT ou nas centrais geradoras, nas condições fixadas no Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e de Seccionamento. Além da ligação anterior, deverão ser efetuadas ligações à terra do neutro das redes de distribuição: Nos pontos singulares da rede, como de derivação de canalizações principais e de concentração de ramais; Em cada canalização principal, que não haja troços superiores a 300m sem que o neutro se encontre ligado à terra. O número de ligações à terra nos números anteriores não poderá ser inferior a uma por cada 1000 m de comprimento da rede. Se a ligação do neutro à terra for num apoio não metálico nem de betão armado, os suportes metálicos dos isoladores dos condutores de fase desse apoio serão ligados ao neutro. O neutro não poderá ser ligado à terra nos apoios que sejam comuns às redes de BT e a linhas AT, nem nos apoios na proximidade de pára-raios de protecção de edifícios. Na ligação do neutro à terra, recomenda-se locais adequados ao fim em vista, mesmo necessário situá-los em apoios diferentes dos que resultam da aplicação directa do disposto no art , devendo evitar-se locais frequentados pelo público. Ricardo Costa 164
Artigo 135.ºProtecção contra contactos indiretos Deverão ser tomadas as seguintes medidas: O neutro da rede de distribuição ligado à terra. As massas ligadas ao neutro. Excetuam-se acima as partes metálicas de aparelhos, invólucros ou acessórios que tenham isolamento duplo ou reforçado por fabricação ou instalação. Duas massas simultaneamente acessíveis deverão ser ligadas a um condutor de proteção. Ricardo Costa 165
Artigo 135.ºProtecção contra contactos indiretos A proteção só se consegue com desligação rápida e automática dos circuitos com defeitos entre fase e neutro, feita por aparelhos de proteção contra sobreintensidades e desde que não existam aparelhos de corte no neutro. Na ligação das massas ao neutro, se a secção do condutor neutro for inferior a 10 mm2, deverá utilizar-se, além do condutor neutro, um outro condutor de igual secção. Para melhor garantia da protecção , nomeadamente nas redes aéreas, a ligação do condutor neutro nas condições no art . 153.º São exemplos de massas as partes metálicas acessíveis ( excepto classe II), as armaduras metálicas dos cabos, os tubos metálicos de protecção e os elementos metálicos próximos das partes activas e que podem entrar em contacto com estas. Os ferros de suporte dos isoladores e os apoios metálicos de redes em condutores nus não são considerados massas se os isoladores possuírem uma tensão suportável durante 1min, à frequência industrial, sob chuva, de, pelo menos, 4 kV, sendo dispensável o n.º 1 do art . Para redes de distribuição em condutores isolados ou cabos auto-suportados ou suspensos de fiadores, o isolamento deve suportar um ensaio de rigidez dieléctrica com as características correspondentes ao tipo de condutor, com um mínimo de 4 kV, sendo dispensável o n.º 1 do art . Ricardo Costa 166
ARTIGO 136.ºResistência de terra do neutro A resistência global de terra do neutro não deverá ser superior a 10 (Ómega). Ricardo Costa 167
ARTIGO 137.º Ligações à terra na proximidade de instalações de alta tensão No estabelecimento de condutores e eléctrodos de terra na proximidade de instalações de alta tensão deverão tomar-se medidas adequadas com vista a assegurar a distinção das terras das redes de baixa tensão e das instalações de alta tensão. Ricardo Costa 168
Artigo 138.ºCaracterísticas dos condutores de terra Os condutores de terra deverão ser de cobre, de aço galvanizado ou de material adequado, resistente à corrosão pelo terreno, de boa condutibilidade eléctrica e dimensionados para as correntes de terra previstas. Os condutores de terra dos pára-raios da rede de distribuição não poderão ser de material magnético, bem como a sua protecção mecânica, quando exista. Ricardo Costa 169
Artigo 139.ºDimensões mínimas dos condutores de terra Os condutores de terra, de cobre, não terão secção nominal inferior a 16 mm2, fora do solo, nem inferior a 25 mm2 a partir das ligações amovíveis até aos eléctrodos , se de outro material, terão secção electricamente equivalente. Ricardo Costa 170
Artigo 140.ºEstabelecimento dos condutores de terra Os condutores de terra deverão ser sinalizados e protegidos contra ações mecânicas e químicas, ter um ligador que permita efetuar a medição da resistência de terra dos elétrodos, podendo, aproveitar-se um ponto de mudança de secção ou o ponto de derivação dos condutores de terra. No traçado dos condutores de terra dos para-raios deverão evitar-se ângulos pronunciados. Na colocação dos condutores de terra observar-se-á o disposto no n.º 6 do art.56.º, devendo a proteção mecânica de material não magnético. Um caso em que se justifica a proteção mecânica dos condutores de terra é o da ligação a elétrodos afastados de mais de 2 m da instalação. Ricardo Costa 171
Artigo 141.ºUtilização das armaduras dos apoios de betão armado como condutores de terra As armaduras dos apoios de betão armado poderão ser utilizadas como condutor de terra desde que garantam uma condutância pelo menos igual à de um condutor de cobre de 16 mm2 de secção. Ricardo Costa 172
ARTIGO 142.ºUtilização do condutor neutro para ligação à terra de apoios metálicos ou de betão armado A ligação poderá ser feita por intermédio do condutor neutro nas redes de distribuição que utilizem o sistema de «terra pelo neutro», com exceção do n.º 5 do artigo 134.º. Ricardo Costa 173
ARTIGO 143.ºLigação dos condutores de terra aos eléctrodos de terra 1 - Os eléctrodos de terra deverão ser dotados de ligadores robustos destinados a receber o condutor de terra e fixados ao eléctrodo por processo que garanta a continuidade e permanência da ligação. 2 - Os ligadores deverão ser soldados aos eléctrodos de terra por meio de soldadura adequada ou fixados por rebitagem ou por meio de aperto mecânico de construção robusta e com dispositivo de segurança contra desaperto acidental. 3 - Quando a ligação do condutor de terra ao eléctrodo for feita por meio de soldadura adequada, poderá dispensar-se a existência de ligadores. 4 - A ligação dos condutores de terra aos eléctrodos deverá ainda ser feita de forma que: Se garanta que a natureza ou o revestimento desses elementos não dê origem a corrosão electrolítica , quando na ligação intervenham metais diferentes em contacto; A zona de ligação esteja isolada da humidade por uma camada protectora constituída por material impermeável e durável (massa isolante, tinta plástica, etc.), sempre que se receie a possibilidade de corrosão electrolítica . Para observância do disposto na alínea a) do n.º 4 do artigo recomenda-se não ligar, por exemplo, cobre a alumínio, cobre a zinco ou cobre a ferro. Há, no entanto, processos de soldadura que permitem a ligação dos metais atrás referidos por forma a evitar o aparecimento do fenómeno da corrosão. Ricardo Costa 174
ARTIGO 144.ºCondutores de protecção de instalações de utilização Destinados a ligar as massas dos aparelhos das instalações de utilização a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º deverão fazer parte dos cabos de alimentação que os servem e deverão ter secção igual à do condutor neutro. Ricardo Costa 175
Artigo 145.ºConstituição dos eléctrodos de terra Os eléctrodos de terra são de cobre, de aço galvanizado ou de aço revestido de cobre ou material apropriado sob forma de chapas, varetas, tubos, perfilados, cabos ou fitas. As espessuras do revestimento dos eléctrodos de terra, quando de aço ou material não resistente à corrosão pelo terreno, não deverão ser inferiores a: Zinco (imersão a quente): 70(mi)m; Cobre: 0,7 mm; Chumbo: 1 mm. A não utilização de elementos metálicos simplesmente mergulhados em água. As canalizações de água (bem como outras não eléctricas ) não poderão ser utilizadas como eléctrodos de terra. A razão que não se permite que as canalizações de água, mesmo metálicas, possam constituir um eléctrodo de terra resulta do facto de poderem ser modificadas posteriormente, com risco de lhes alterar as características. Ricardo Costa 176
ARTIGO 146.ºEstabeleciento dos elétrodos de terra Deverão ser enterrados em locais tão húmidos, de preferência em terra vegetal, fora de zonas de passagem e à distância de depósitos de substâncias corrosivas. Ricardo Costa. 177
ARTIGO 147.º Isolamento dos condutores de ligação à terra Sempre que haja risco de aparecimento de tensões de passo à superfície do terreno, os condutores de ligação aos elétrodos de terra deverão ser isolados. Deverão ser utilizados cabos dotados de duas bainhas ou de uma bainha reforçada, com características mecânicas não inferiores às da classe M5, e sem bainha metálica, armadura ou blindagem. Para evitar tensões de contacto e de passo é a criação de uma superfície equipotencial de elétrodos. O cabo indicado no ponto n.º 2 é o cabo do tipo VV (NP-919). Ricardo Costa 178
Artigo 148.ºImplantação dos eléctrodos de terra As chapas, as varetas, os tubos e os perfilados deverão ser enterrados verticalmente no solo a uma profundidade entre a superfície do solo e a parte superior do eléctrodo uma distância mínima de 0,80 m. Em cabos ou fitas a profundidade não será inferior a 0,60 m. Recomenda-se nas plantas das redes de distribuição a localização, em pormenor, dos eléctrodos de terra e o traçado dos condutores de terra enterrados. Quando se suspeitar de agressividade do terreno, deve descobrir-se o eléctrodo e o condutor de terra, a fim de verificar o estado de conservação. Ricardo Costa 179
Artigo 149.ºDimensões dos eléctrodos de terra Ricardo Costa 180 OS ELÉCTRODOS DE TERRA DEVERÃO TER DIMENSÕES QUE PERMITAM ESCOAMENTO FÁCIL ÀS CORRENTES DE TERRA PREVISTAS, DE FORMA O SEU POTENCIAL E O GRADIENTE DE POTENCIAL À SUPERFÍCIE DO SOLO SEJAM OS MENORES POSSÍVEIS. A SUPERFÍCIE DE CONTACTO DOS ELÉCTRODOS DE TERRA COM A TERRA, QUALQUER QUE SEJA O METAL QUE OS CONSTITUA, NÃO DEVERÁ SER INFERIOR A: PARA CHAPAS: 1 M2; PARA CABOS, FITAS OU ELÉCTRODOS DE TERRA COLOCADOS HORIZONTALMENTE: 1 M2. AS DIMENSÕES MÍNIMAS DOS ELÉCTRODOS DE TERRA NÃO DEVERÃO SER INFERIORES ÀS DO QUADRO 14.1. PARA OS ELÉCTRODOS DE TERRA CONSTITUÍDOS POR MATERIAIS QUE TENHAM RESISTÊNCIA À CORROSÃO DA CLASSE C3 (AÇO INOXIDÁVEL, BRONZE, ETC.), AS SUAS DIMENSÕES SERÃO AS INDICADAS AOS DE COBRE. OS ELÉCTRODOS DE TERRA PODERÃO SER CONSTITUÍDOS POR ELEMENTOS REFERIDOS NOS N.OS 2 A 4 DO ARTIGO OU POR ASSOCIAÇÃO DE ELEMENTOS DO MESMO TIPO OU DE TIPOS DIFERENTES CONVENIENTEMENTE AFASTADOS UNS DOS OUTROS. A ASSOCIAÇÃO DE ELÉCTRODOS DE TERRA VISA BAIXAS RESISTÊNCIAS DE TERRA E O AFASTAMENTO ENTRE OS ELÉCTRODOS DE TERRA PARCIAIS DESTINA-SE A EVITAR QUE SE INFLUENCIEM MUTUAMENTE, PREJUDICANDO O FIM EM VISTA.
ARTIGO 149.ºDIMENSÕES DOS ELÉCTRODOS DE TERRA Caso necessidade de diminuir o valor da resistência de terra de um eléctrodo , recorrer aos processos seguintes: Aumentar o comprimento dos tubos ou das varetas enterrados no solo; Aumentar a superfície das chapas ou das fitas em contacto com o solo; Enterrar no solo elementos suficiente, uma vez ligados em paralelo, se atinja o valor desejado da resistência de terra, convindo que os vários elementos fiquem a uma distância entre si de cerca de 2 m a 3 m, ou, no caso de cabos ou fitas dispostos, formem entre si ângulos não inferiores a 60º; Aumentar a profundidade do eléctrodo de terra enterrado, atingir uma camada de terra mais húmida e melhor condutora; Aumentar a condutibilidade do solo, com adição de substâncias condutoras adequadas. Entre as substâncias condutoras a que se refere comentário anterior cita-se, o sulfato de cobre. Na ligação de candeeiros à terra recomenda-se utilização de cabos e fitas dispostos à volta do apoio a obter uma superfície equipotencial que evite aparecimento de tensões de passo perigosas. Ricardo Costa 181
Artigo 150.ºDisposições gerais No estabelecimento de redes de distribuição em que se adopte o sistema «terra pelo neutro» observar-se-ão as prescrições deste Regulamento que não sejam contrariadas pelo disposto nos art . 151.º a 156.º Os artigos 602.º a 606.º do Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica prescrevem as condições que devem ser observadas no estabelecimento das instalações de utilização em que se adopte para a protecção das pessoas a «terra pelo neutro». Ricardo Costa 182
ARTIGO 151.º Secção do condutor neutro das redes trifásicas 1 – Em canalizações trifásicas de redes de distribuição aéreas em condutores nus de alumínio ou de suas ligas, a secção do condutor neutro será igual à da dos condutores de fase. 2 – Em canalizações trifásicas de redes de distribuição subterrâneas e nas aéreas em condutores nus de cobre, em cabos auto-suportados ou suspensos de fiadores e, ainda, em condutores isolados em feixe ( torçada ), o condutor neutro terá a secção indicada no quadro 15.1. Ricardo Costa 183
Artigo 152.ºEstabelecimento do condutor neutro Ricardo Costa 184
ARTIGO 153.ºLigação do neutro à terra Nas canalizações principais, quando de extensão superior a 200 m, deverá fazer-se uma ligação do neutro à terra na sua extremidade ou próximo dela, além das ligações à terra previstas no artigo 134.º - A distribuição das terras ao longo da rede tem grande influência no valor da tensão, que pode aparecer no neutro por rotura deste, tensão que é de considerar e que importa limitar nas redes com «terra pelo neutro». As tensões do neutro a montante e a jusante da rotura serão aproximadamente proporcionais às resistências de terra correspondentes, obtendo-se os mais baixos valores daquelas quando, para uma dada resistência global de terra do neutro, as resistências de terra do neutro a montante e a jusante da rotura forem iguais. Rotura do neutro pode, ainda, provocar o aparecimento de tensões perigosas no mesmo, sem haver contacto franco fase-neutro, quando a jusante da rotura se encontrarem ligados aparelhos de potência elevada (ou muitos de potência reduzida) em instalações monofásicas ou trifásicas desequilibradas e forem muito desiguais as resistências de terra a montante e a jusante da rotura. Ricardo Costa 185
ARTIGO 154.ºRESISTÊNCIA DE TERRA DO NEUTRO Os eléctrodos individuais das instalações de utilização poderão ser como eléctrodos de terra da rede de distribuição, nesse caso, a sua ligação ao neutro efectuar-se na portinhola ou a montante do seu aparelho de corte de entrada. A ligação dos eléctrodos individuais ao neutro tem-se evitar o aparecimento de tensões no neutro nas massas dos aparelhos ligados ao neutro, provenientes de contacto entre fase e massa nos aparelhos ligados à terra através dos referidos eléctrodos . Essas tensões, maiores quanto menores forem as resistências de terra dos eléctrodos individuais em relação à resistência global de terra do neutro, poderiam assumir valores perigosos. Se for 5 (Ómega) a resistência global de terra do neutro e 1 (Ómega) a resistência de terra do eléctrodo individual, um contacto franco entre fase e massa de um aparelho ligado à terra desse eléctrodo provocaria, a tensão perigosa de: 220 x (5/(5 + 1)) = 183 V Ricardo Costa 186
ARTIGO 155.ºResistência de terra do neutro A resistência não deverá ser superior a 10 (Ómega) em cada quilómetro, ao longo das canalizações principais e ramais, nem a resistência global de terra do neutro superior a 5 (Ómega). Neste artigo visa evitar o aparecimento de tensões no neutro nos casos de contacto franco entre fase e terra ou de contacto acidental da AT com a BT. No caso de contacto franco entre a fase e terra, tem-se verificado ser pouco provável o aparecimento de resistências de contacto inferiores a 5 (Ómega), em redes de distribuição é pouco provável o aparecimento de uma tensão no neutro superior a: 220 x (R/(5 + R)) sendo R a resistência global de terra do neutro, mostra a de R ser a mais baixa possível. No caso de contacto de AT com a BT actuam as protecções de AT, mas no caso de contacto fase-terra na BT a corrente pode não ser suficiente para actuar os aparelhos de protecção (em geral, corta-circuitos fusíveis). Ricardo Costa 187
ARTIGO 156.ºProtecção contra curto-circuitos A corrente de curto-circuito entre fase e neutro, deverá originar a atuação do respetivo aparelho de proteção não superior a 5 s. Neste artigo visa não manter tensões no neutro, no caso do curto-circuito entre fase e neutro, o corte rápido da corrente. Ricardo Costa 188
CAPÍTULO XVI - Instalações provisórias Artigo 157.º- Condições gerais de estabelecimento Todas as instalações provisórias deveram estar de acordo as prescrições deste documento. Podendo o Governo fiscalizar ou dispensar a aplicação de alguma delas. Nas instalações provisórias só podem ser utilizados os cabos flexíveis que possuam características não inferiores ás do código 213 200(cabos rígidos suspensos de fiadores ou auto-suportados e condutores isolados em feixe( torçada ). Hugo Reis 189
Artigo 158.º - Duração A duração de todas as instalações provisórias deverá tentar-se reduzir ao estritamente necessário. Podendo as instalações serem fiscalizadas pelo Governo e até o Governo podendo ordenar a desmontagem, remoção ou substituição das instalações. Hugo Reis 190
Artigo 159.º - Interrupção geral Todas as instalações deverão conter um aparelho de corte geral de corte omnipolar. Instalado num local só acessível por pessoas autorizadas ao serviço. Hugo Reis 191
Artigo 160-ºProtecção das pessoas Em todas as instalações provisórias para a proteção da pessoas contra contactos diretos têm que ter as partes ativas afastadas, de modo a não serem acessíveis sem meios especiais. Utilizando canalizações com proteções mecânicas não condutoras e de aparelhos com invólucros isolantes. Deverá utilizar-se aparelhos sensíveis a corrente diferencial residual de alta sensibilidade para proteger as pessoas de contactos indiretos. Utiliza-se aparelhos sensíveis a corrente diferencial-residual de alta sensibilidade devido a neste tipo de instalações não existirem massas metálicas de fácil ligação á terra. Hugo Reis 192
CAPÍTULO XVII - Verificação, conservação, exploração e trabalhos nas redes de distribuição SECÇÃO I-Verificação das redes de distribuição Artigo 161.º-Verificação das Instalações Todas as instalações das redes deverão ser verificadas durante a execução e antes da sua entrada em serviço e por ocasião de modificações importantes. As verificações devem ser verificadas por pessoal devidamente qualificado. Hugo Reis 193
SECÇÃO II-Conservação das redes de distribuição Artigo 162.º-Conservação As redes de distribuição devem ser conservadas e mantidas em conformidade de acordo com este regulamento. Só o pessoal devidamente qualificado pode realizar inspeções, medições ou ensaios constantes dos relatórios. As inspeções devem ser realizadas para as redes aéreas num máximo de 5 anos e para redes subterrâneas num máximo de 10 anos. Hugo Reis 194
SECÇÃO III-Exploração das redes de distribuição Artigo 163.º-Exploração Não se deve tocar sem necessidade nos condutores elétricos, peças ou aparelhos desprotegidos, nem manejar sem tomar os devidos cuidados na exploração das redes de distribuição. Porque os objetos podem provocar contactos diretos com elementos sob tensão. Só o pessoal devidamente qualificado pode realizar a manobra de interruptores ou a substituição de corta-circuitos fusíveis, utilizando dispositivos de segurança adequados. Hugo Reis 195
SECÇÃO IV-Trabalhos nas redes de distribuição SUBSECÇÃO I-Trabalhos sem tensão Artigo 164.º-Trabalhos sem tensão Todos os trabalhos realizados sem tensão nas redes de distribuição, só podem ser iniciados de pois do responsável ter procedido ao corte da corrente ou ter recebido uma comunicação da pessoa responsável pelo corte. Deve-se verificar se há proximidade com condutores ou órgãos sob tensão. Se a comunicação for feita via telefónica, deverá ser repetida para verificar que compreendeu oque era para fazer. Quando se eliminou a tensão nos aparelhos de corte ou de proteção deve-se pendurar placas ou letreiros até ao fim dos trabalhos. Hugo Reis 196
Artigo 164.º-Trabalhos sem tensão(Continuação) Quando não temos a certeza se há tensão trabalhamos como se houve-se. Deve-se entregar instruções escritas ao encarregado da condução dos trabalhos. As placas ou letreiros devem dizer “Não ligar trabalhos”. Deve fazer-se ensaios de tensão. Não se deve programar a hora para eliminar a tensão, porque o tempo do procedimento pode demorar mais do que foi programado e pode provocar vários acidentes tais como desacerto de relógios ou engano nas horas. Quando há falta de tensão pode resultar de um acidente imprevisto. Hugo Reis 197
Artigo 165.º-Trabalhos na proximidade de instalações em tensão Para se evitar um estabelecimento da tensão na parte da rede de distribuição seccionada onde se executa um qualquer trabalho, deve-se efetuar uma ligação de curto circuito a terra entre todos os condutores abrangidos pelo trabalho, deve-se efetuar esta instalação no local ou próximo do local de trabalho. Também se deve efetuar uma ligação de curto circuito a terra quando os condutores da rede de distribuição se mantiverem próximos ou sob tensão, ou de outra instalação cuja proximidade seja perigosa O curto-circuito à terra deve iniciar-se pela ligação à terra. Hugo Reis 198
Artigo 166.º-Restabelecimento da tensão Só depois de o pessoal ocupado nesses trabalhos for avisado e que se pode restabelecer a tensão nas redes de distribuição. Se a comunicação for feita via telefónica, deverá ser repetida para verificar que compreendeu oque era para fazer. Só se remove a ligação á terra depois de desfeitas as ligações curto-circuito. Hugo Reis 199
SUBSECÇÃO II - Trabalhos em tensão Artigo 167.º Tra balhos em tensão A execução de trabalhos em tensão deve ser confiada a 2 operários,1 deles o responsável. Todos os dispositivos de segurança devem ser experimentados periodicamente e antes de serem utilizados examinados. Além dos dispositivos de segurança deve-se utilizar estrados isolantes, luvas e calçado de borracha, óculos e viseiras protetoras, ferramenta isolada e revestimentos protetores. Os trabalhos em tensão só podem ser por pessoas e especializadas e conhecedoras do perigo. Os trabalhos em tensão só se podem executar quando, por motivo de serviço, não seja conveniente eliminar a tensão. Hugo Reis 200
SECÇÃO V - Primeiros socorros ARTIGO 168.º - Primeiros socorros Todos os trabalhadores ao serviço das instalações elétricas devem ter um perfeito conhecimento sobre primeiros socorros, para poder prestar apoio a acidentados pela ação da corrente elétrica. Hugo Reis 201