Design & Gênese - Art Nouveau

letsgo217 1,602 views 28 slides Oct 27, 2014
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About This Presentation

Art nouveau é um estilo internacional de arquitetura e de artes decorativas – especialmente o inicio da arte aplicada à industria – que foi muito apreciado de 1890 até os anos 1910.


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contexto histórico
No século XVIII, o processo de industrialização provocou
um grande número de transformações na Europa. Em
pouco tempo, os centros urbanos eram tomados por
trabalhadores que assumiriam os seus postos de trabalho
nas fábricas. A rotina de milhares de pessoas era agora
determinada por uma jornada de trabalho e subordinada
à eficiência das máquinas. Ao mesmo tempo, a tecnologia
possibilitava a produção em massa de mercadorias a
serem consumidas em diferentes lugares do mundo.

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Ao longo desse processo, observamos o nascimento de
um forte interesse em conciliar a demanda acelerada
por manufaturas das indústrias e as limitações impostas
pelo trabalho artesanal. A fabricação em grandes escalas
podia, cada vez menos, se sujeitar ao detalhismo e à
demora do artesanato. Por volta de 1830, o governo
britânico incentivou a criação de escolas de desenho
que preparassem profissionais comprometidos com
o desenvolvimento de um design aliado à produção
industrial.

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Na medida em que essas situações ganhavam público,
observamos a manifestação de vários críticos avessos a
esse processo de interferência do capitalismo industrial
no mundo das artes. Para muitos desses, a padronização
esperada pela Revolução Industrial viria a determinar
um sério atentado contra as formas livres e originais que
guiaram o fazer artístico ao longo dos séculos. Com isso,
podemos ver que as origens do Art Noveau se impõem
como uma reação aos ditames da emergente sociedade
industrial.

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As fórmulas baseadas no Renascimento começam a
dissipar-se dando lugar a Arte Nova, que se opunha
ao historicismo e tinha como tônica de seu discurso
a originalidade, a qualidade e a volta ao artesanato. A
sociedade aceitou novos objetos, móveis, anúncios,
tecidos, roupas, jóias e acessórios criados a partir de
outras fontes: curvas assimétricas, formas botânicas,
angulares, além dos motivos florais.

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grandes nomes
John Ruskin, um dos mais influentes críticos de arte da
Inglaterra, defende a arte inspirada no feito dos artesãos
do período medieval. Combate fortemente os padrões ar-
quitetônicos da época e destaca que a manutenção de uma
arte genuina e verdadeira.

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A síntese entre arte e indústria: William Morris e os lim-
ites entre a arte e o trabalho artesanal.

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A Art Nouveau não apenas faz pinturas, como também
cartazes promocionais dos cabarés e teatros, fazendo-
se presente na revolução da publicidade do século
XIX, quando a arte passa ser comprada e utilizada pelo
comércio crescente gerado pela revolução industrial.

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Como os cartazes do designer gráfico checo e um dos
principais expoentes do movimento, Alphonse Mucha.

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Jules Chéret foi um pintor e litógrafo francês. Foi pioneiro,
em 1860, na criação de cartazes publicitários artísticos.

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Outro pioneiro, mas na área da arquitetura, foi Victor
Horta.

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O ilustrador e escritor inglês Aubrey Beardsley influen-
ciado pelo japonismo, e influenciou o desenvolvimento
do art nouveau.

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Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos
cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo.

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Os primeiros trabalhos de Pierre Bonnard foram inspira-
dos em Galgam e no japonismo, que ele muito admirava.

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Gustav Klimt, simbolista austríaco, destacou-se dentro do
movimento Art Nouveau por pintar mosaícos da beleza
estética de prazer e erotismo feminino...

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... mas cerca de 1/4 de seus quadros são paisagísticos.
Quadrados e de estilo impressionista, apresentam ár-
vores, jardins, casas e pântanos. Valorizando a natureza,
como o Art Nouveau propunha.

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Com o passar do tempo, uma nova geração de decoradores
e artesãos se apropriaram dos materiais popularizados
graças à industrialização para delinear um novo tipo de
concepção de desenho. Influenciados pelo movimento das
Artes and Crafts (iniciado por William Morris), pelas artes
decorativas, as iluminuras medievais e a arte oriental,
esses artistas do final do século XIX organizaram novas
concepções entre os ornamentos e formas arquitetônicas
de definir o que viria a ser o Art Nouveau.

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Gaudi, arquiteto entrava na obra e o projeto estava em
sua mente. responsavel pela igreja Sagrada Família, em
Barcelona.

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Na arquitetura, o ritmo orgânico e linear envolve
uma construção, mostrando uma união de ornato
e estrutura (a linha arquitetural e a decoração se
fundem e reforçam), juntamente com a utilização de
novos materiais como o ferro e o vidro.

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Os artistas ansiavam por representar seus sentimentos
em suas imagens, que eram transmitidos pela linha
pura. Evitava-se a lei da gravidade e perspectiva,
não havendo dife-rença de objeto e fundo. A assimetria
dominava, e enfatizada, não existindo uma simples du-
plicação da forma.

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Uma das principais influências do estilo foi a natureza,
mas de uma forma contrária a do Impressionismo.

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art nouveau no Brasil
No Brasil, observam-se leituras e apropriações de
aspectos na arquitetura e na pintura decorativa. No
cenário das artes plásticas, Eliseu Visconti foi grande
atuante.

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No Rio de Janeiro tem-se a influencia do Art Nouveau na
Confeitaria Colombo, inaugurada em 1905.

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Em São Paulo temos um edifício importante que rep-
resenta o Art Nouveau: a Vila Penteado, projetada pelo
arquiteto sueco Carlos Ekman. é hoje a sede da Pós
Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo – FAU-USP.

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Podemos então resumir o movimento em algumas
características chaves...

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1. Temática naturalista (flores e animais);
2. Motivos icônicos, estilísticos e tipológicos derivados
da arte nipônica;
3. Arabescos lineares e cromáticos; preferência pelos
ritmos baseados na curva e variantes; a cor, tons frios,
pálidos, transparentes, formados por zonas planas, ou
esfumadas;
4. Recusa da proporção e equilíbrio simétrico, a busca
de ritmos musicais, em elementos ondulados e sinuosos;
5. Propósito de comunicar por empatia um sentido de
agilidade, elasticidade, leveza, juventude, otimismo.

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bibliografia
Meggs, Philip B. ; Purvis, Alston W. História do Design
Gráfico. São Paulo: Cosac Naiify, 2009. 284p. a 297p.
Outros:
Sousa, Rafael. As Origens do Art Nouveau. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/historiag/art-nouveau.htm.
Acesso em: 16/09/2014.
Wikipedia.
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