DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx

Klaisn 89 views 33 slides Jun 04, 2024
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Desvios posturais da coluna vertebral: etiologia: plano de tratamento.


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DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL

Amanda Laisa Sousa Silva Ayla do Rego Oliveira Andrade Daniel Noelton de Sousa Darilene Guimarães de Araújo Diego Ramiro da Costa Mota Francisca das Chagas Pereira Silva Francisco Gallyson Ferreira Cruz Composição : Gesleiany Rute Santos Vale Isaac da Silva Nascimento Juliana Pereira da Silva Laísa da Silva Benício Luana Amorim Pereira Custódio Klaisom de Andrade Sampaio Raquel Joyce Alves

INTRODUÇÃO A Coluna apresenta 33 vértebras 7 vértebras cervicais 12 torácica 5 lombares 5 sacrais 4 coccígeas Apresenta entre os corpos vertebrais um vertebral.

O comprimento é de aproximadamente dois quintos de altura total do corpo, As vértebras imediatamente abaixo das lombares estão fundidas no adulto, formando o sacro. As quatro vértebras inferiores também se fundem para formar o cóccix. No adulto, apresentam-se em quatro curvaturas sagitais: cervical, torácica, lombar e sacral. Além de oferece papel fundamental na sustentação, oferece a flexibilidade necessária à movimentação do tronco, possuindo um papel importante na postura, locomoção e equilíbrio. O seu eixo ósseo ainda serve como proteção à medula espinhal e raízes nervosas. Ela é responsável pela interligação mecânica entre os segmentos e quase todos os movimentos executados diariamente envolvem uma coordenação sinérgica entre os membros da coluna.

ETIOLOGIA As alterações posturais ou desvios posturais são alterações na coluna vertebral representadas por acentuações ou desvios das curvaturas fisiológicas. A ocorrência desses problemas posturais não está relacionada somente a populações adultas, uma vez que têm sua origem no período de crescimento e desenvolvimento corporal, além de apresentar elevados índices de prevalência na infância e adolescência. Modificações das curvaturas levam a comprometimentos posturais e desequilíbrios de força e flexibilidade muscular, assim como outras restrições em tecidos moles ou hipermobilidade.

ESCOLIOSE A escoliose é definida como inclinação lateral da coluna no plano frontal, sendo uma das principais queixas ortopédicas entre crianças e adolescentes, acarretando importantes modificações ao eixo postural, como compensações nas curvaturas fisiológicas e assimetria corporal, Essa curvatura pode ser leve ou grave, e pode afetar a função pulmonar e cardíaca em casos mais avançados.

Escoliose torácica à direita de 50° Escoliose à direita

Etiologia Fatores idiopáticos, congênitos, neuromusculares, antálgicos e posturais são mencionados como possíveis causas para esta afecção. É importante salientar que a escoliose idiopática, mais frequente em crianças e adolescentes, não tem causa aparente e, normalmente, é indolor, enquanto a congênita envolve deformidades ósseas e modificações na medula espinhal. As deformidades vertebrais na escoliose estão intimamente relacionadas com a sua patogênese, que permanece desconhecida, especialmente a escoliose idiopática, que representa mais de 80% de todas as escolioses.

Manifestações clínicas e diagnóstico Além das alterações no sistema musculoesquelético, que frequentemente causam comprometimentos estéticos, a escoliose pode ocasionar deformidades torácicas. Distorção de tronco associada ao desalinhamento escapular é uma das alterações mais comuns nessa doença. Desse modo, nas escolioses graves, pode haver grandes restrições nas funções pulmonares. É clinicamente importante que se diferencie a escoliose estrutural da escoliose não estrutural. A escoliose do tipo não estrutural pode ser causada por maus hábitos posturais e discrepância de membros, entre outros; já a estrutural apresenta rotação das vértebras e a coluna torna-se rígida devido à anormalidade nessa estrutura.

A medida das curvas escolióticas pode ser feita na radiologia através do método de Cobb. A realização de exames radiográficos é o padrão-ouro para o diagnóstico e avaliação. Porém, com a utilização desse método, os pacientes que passam por um longo período de tratamento são submetidos a uma grande quantidade de radiografias, o que expõe o paciente a riscos de saúde como alterações genéticas e predisposição ao câncer, devido ao efeito cumulativo da radioatividade no organismo.

FISIOTERAPEUTICO A reabilitação visa potencializar a função do paciente e reduzir a dor e incapacidade através de tratamentos não medicamentosos. Tem como objetivos: prevenir disfunções, restaurar e manter a função e diminuir o quadro álgico. Tais objetivos podem ser alcançados através da melhoria da ADM, da força muscular, da mobilidade, das atividades de vida diária, da atividade laboral, além de órteses e educação do paciente. A abordagem conservadora é indicada em casos de escoliose idiopática com curvas não graves, flexíveis, < 50° de Cobb, em período de crescimento ósseo. Nesse período, podem ser utilizados coletes ortopédicos até que o paciente atinja o final do crescimento ósseo.

Os exercícios podem ser utilizados de forma ativa ou passiva. Deve-se estar alerta para o excesso de exercícios quando surge dor pós-atividade, sobretudo se durar mais de duas horas, fadiga excessiva, fraqueza, diminuição de ADM ou edema articular. Os tipos de exercícios que podem ser incluídos no tratamento inicial da dor são: controle segmentar vertebral, coativação do transverso do abdome e multífidos , correção dos desvios laterais, exercícios de extensão e flexão, tração postural.

Reparação da curvatura vertebral Se a curva na coluna for grave ou estiver se agravando rapidamente deve ser feito ainda na infância* Curvas de 40 graus ou mais geralmente precisam ser operadas. A cirurgia consiste em corrigir a curva e encaixar os ossos dentro dela. Os ossos são fixados no lugar com uma ou duas hastes de metal presas com ganchos e parafusos até que o osso seja recuperado. Pode ser necessário o uso de uma órtese para estabilizar a coluna vertebral após a operação. TRATAMENTO MEDICO

Hipercifose Uma curvatura posterior excessiva da coluna vertebral é definida como hipercifose . A deformidade pode ter a forma de uma curva longa e arredondada ou pode ser uma angulação aguda posterior localizada, ou seja, uma postura hipercifótica refere-se a uma curvatura torácica aumentada. Considera-se hipercifose torácica a concavidade da coluna vertebral > 50º, calculada a partir de uma medida angular, no método radiográfico de Cobb. O diagnóstico por imagem pode ser realizado através de exame radiológico, quando ao menos três vértebras adjacentes apresentam um acunhamento anterior > 5°.

Fonte:https ://drbrunofontes.com.br/ doenca /cifose/

Etiologia A etiologia da hipercifose pode ser por malformação dos corpos vertebrais e defeitos intervertebrais (congênitos), por doenças sistêmicas (sistema esquelético e muscular) ou adquiridas (traumas, tumores), sendo caracterizada como: hipercifoses congênitas, idiopáticas e traumáticas. O aumento da cifose torácica é comum em adolescentes, podendo ser postural ou constitucional. No que se refere à hipercifose constitucional, tem-se como exemplo a hipercifose de Scheuermann , caracterizada por um distúrbio da região anterior da placa de crescimento do corpo vertebral em forma de cunha de uma ou mais vértebras.

Manifestações clínicas e diagnóstico As deformidades cifóticas são menos comuns, porém suas consequências são mais graves. Em casos de cifose congênita, os defeitos de segmentação são menos progressivos que os de formação, sendo a causa mais comum de paraplegia das deformidades não infecciosas da coluna vertebral (HEBERT et al., 2016).

Manifestações clínicas da hipercifose : Costas arredondadas ou corcunda Ombros projetados para frente Dor nas costas Rigidez nas costas Fadiga Dificuldade para respirar

Diagnóstico: História clínica: O médico avaliará os sintomas, histórico médico e familiar para identificar possíveis fatores de risco. Exame físico: Através da palpação e observação da coluna, o médico busca curvaturas anormais, dor e sensibilidade. Exames de imagem: Radiografias, tomografias computadorizadas (TC) e ressonância magnética (RM) fornecem imagens detalhadas da coluna, permitindo a quantificação da curvatura e a identificação de possíveis lesões.

Avaliação minuciosa: O fisioterapeuta investiga a causa da hipercifose , os sintomas presentes, a gravidade da curvatura e o estado geral de saúde do paciente. Exercícios específicos: Foco no fortalecimento muscular da coluna, tórax e abdome, melhora da flexibilidade, correção da postura ( rpg ), exercícios proprioceptivos e respiratórios. Recursos terapêuticos complementares: TENS, ultrassom, termoterapia, cinesioterapia aquática e bandagens funcionais para potencializar os resultados. FISIOTERAPEUTICO

Exercícios de condicionamento aeróbico promovem diversos benefícios para pacientes com distúrbios da coluna vertebral. Sua prática não apenas melhora a resistência cardiovascular como também estimula a sensação de bem-estar e alívio dos sintomas. É importante lembrar que, para tanto, devem ser aplicados de forma progressiva, iniciando com intensidade baixa a moderada sem colocar carga adicional à coluna vertebral. Podemos utilizar exercícios de ADM ativa para promover o relaxamento muscular e reduzir a sobrecarga postural. Sempre que houver desconforto devido a posturas constantes ou por sustentar contrações musculares por maiores períodos FISIOTERAPEUTICO

A hiperlordose caracteriza-se pelo aumento da curvatura da coluna vertebral com concavidade posterior na região cervical ou lombar. A hiperlordose cervical é caracterizada pela acentuação da concavidade das vértebras cervicais. É causada pela hipertrofia da musculatura posterior do pescoço. O aumento da concavidade da região inferior da coluna consiste na hiperlordose lombar (figura seguinte) normalmente associada à diminuição da força de músculos abdominais e glúteo máximo, ao aumento da força de retração de iliopsoas e paravertebrais lombares e à inclinação anterior da pelve. Hiperlordose

Fonte: https://vertebrata.com.br/blog/como-e-feito-o-diagnostico-e-o-tratamento-da-hiperlordose-na-coluna-lombar/

Etiologia Postura inadequada: Hábitos posturais incorretos, como ficar sentado por longos períodos com a pélvis projetada para frente ou curvar-se excessivamente, podem enfraquecer os músculos abdominais e aumentar a curvatura lombar. Doenças degenerativas da coluna: Condições como artrite reumatóide e osteoartrite podem causar degeneração das articulações da coluna vertebral, levando à hiperlordose como forma de compensar a dor e a rigidez. Fatores congênitos: Deformidades na coluna vertebral presentes desde o nascimento, como espondilolise e espondilótese , podem aumentar o risco de desenvolver hiperlordose. Lesões: Traumas na coluna vertebral, como fraturas ou rupturas ligamentares, podem afetar a estrutura da coluna e contribuir para o desenvolvimento da hiperlordose.

Obesidade: O excesso de peso corporal pode sobrecarregar a coluna vertebral, especialmente a região lombar, aumentando a curvatura e o risco de hiperlordose. Gravidez: Durante a gestação, o aumento do volume abdominal e as alterações hormonais podem enfraquecer os músculos abdominais e pélvicos, levando à hiperlordose temporária em algumas mulheres. Fatores neurológicos: Doenças neurológicas que afetam o controle muscular, como a distrofia muscular, podem causar fraqueza muscular e contribuir para o desenvolvimento da hiperlordose. Fatores musculares: Desequilíbrios musculares, com encurtamento dos músculos flexores da coluna vertebral e fraqueza dos extensores, podem aumentar a curvatura lombar e levar à hiperlordose.

Manifestações Clinicas Bumbum empinado: A curvatura acentuada da coluna lombar projeta a região glútea para trás, conferindo um aspecto de "bumbum empinado". Costas arqueadas: A coluna vertebral assume uma forma curva acentuada na região lombar, facilmente observável de perfil. Dor nas costas: Frequentemente presente, a dor pode irradiar para as pernas devido à compressão dos nervos. Rigidez nas costas : A flexibilidade da coluna lombar é limitada, dificultando movimentos como flexão e extensão. Fadiga: A dor e a rigidez podem comprometer a energia física, impactando a rotina diária. Dificuldade para andar: Em casos graves, a curvatura pode afetar a postura e a marcha, dificultando a locomoção.

Diagnóstico O diagnóstico preciso da hiperlordose é crucial para o direcionamento do tratamento adequado. O profissional de saúde, geralmente um médico ou fisioterapeuta, realiza: História clínica: Questionamentos sobre os sintomas, histórico médico e familiar do paciente. Exame físico: Avaliação da postura, flexibilidade da coluna vertebral e presença de dor ou sensibilidade. Exames de imagem: Radiografias, tomografias computadorizadas (TC) ou ressonância magnética (RM) para quantificar a curvatura e detectar possíveis lesões.

FISIOTERAPEUTICO Fortalecimento muscular: Fortalecer os músculos da coluna vertebral, abdome e tórax é fundamental para melhorar a postura, estabilizar a coluna e reduzir a dor. Melhora da flexibilidade: Alongamentos específicos e técnicas de mobilização articular aumentam a amplitude de movimento da coluna, diminuindo a rigidez e a tensão muscular. Correção da postura: Técnicas de reeducação postural ensinam o paciente a manter uma postura correta no dia a dia, prevenindo o agravamento da curvatura e a dor. Exercícios proprioceptivos: Aprimoram o senso de posição e equilíbrio do corpo, contribuindo para a estabilidade da coluna vertebral durante os movimentos.

Referências DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Crânio, Coluna Vertebral e Partes moles do dorso, In:____ Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007, Cap. 19, p. 415-432. FAÇANHA FILHO F. A. M; DEFINO H; GONZAGA M. C; ZYLBERSZTEJN S; MEVES R; CANTO F. T; CECIN H. A. Escoliose Idiopática no Adolescente: Instrumentação Posterior. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Sociedade Brasileira de Reumatologia. Jan. 2008. GARCIA, Larissa Martins; ALVES, Erika Gomes. Fisioterapia Ortopédica Funcional. 1. ed. São Paulo-SP : Sol, 2021.