aleitura e a visáo nao só de textos como de imagens, acen-
tuando ainda mais a tendéncia que a midia informatizada
tem de criar convergéncias de produtos, antes entendi-
dos e definidos em separado. Mesmo que se costume de-
finir e-books como a versáo eletrónica de livros, os novos
suportes sáo utilizados para revistas, como a New Yorker,
que apresentou, em sua primeira edigäo eletrónica, de 14
de novembro de 2010, uma capa animada de autoria do
artista británico David Hockney (1937- ). O jornal Daily
foi lançado exclusivamente para o suporte iPad, no final
de novembro de 2010. Os livros eletrónicos podem ser
lidos em tablets (Nook, Kindle, além do produto da Ap-
ple), na tela de computadores e também em telefones ce-
lulares. Os livros eletrónicos foram inventados no início
da década de 1970, mas, a princípio, tiveram um público
bem restrito; trinta anos depois, em meados de 2010,
o número de exemplares vendidos eletronicamente no
mercado editorial americano superou, pela primeira vez,
a vendagem das edigóes em CAPA DURA. Algumas das van-
tagens dos e-books sáo a disponibilidade dos produtos,
facilidade de estoque, agilidade de distribuigáo, redugáo
de prego por exemplar, portabilidade etc; enquanto, ao
mesmo tempo, identificam-se atualmente alguns outros
problemas: alto custo dos aparelhos de leitura, vulnera-
bilidade à obsolescéncia tecnológica, degradagáo dos cir-
cuitos de leitura eletrónica, apelo estético visual limitado,
durabilidade restrita em relagáo a permanéncia física do
livro impresso.