Raiva Vírus da família Rhabdoviridae Incubação: 7 a 80 dias Rara em suínos Zoonose Transmissão: Morcegos Animais infectados
Sintomas Espasmos musculares generali-zados Espasmos dos músculos faciais Mastigação dificultosa Paralisia progressiva Salivação Morte em três dias
Controle, prevenção e tratamento Controle de vetores Vacinação Observar pessoas e animais expostos Não há tratamento (fatal)
Suídeos
Peste suína clássica Gênero Pestivirus 10 sorotipos Incubação: 2 a 14 dias
Transmissão Direta: Aerossóis Secreção Excreção Sangue Sêmen Indireta: Água Alimento Fômites Pessoas Veículos TRANSPLACENTÁRIA
Sintomas Forma aguda: Febre (40,5°c a 42°C) Apatia Anorexia Letargia Animais amontoados Conjuntivite Lesões hemorrágicas na pele Cianose Paresia dos posteriores Ataxia Sintomatologia respiratória Abortos Linfonodos aumentados Morte 5 a 14 dias após o início dos sinais Pode chegar a 100% de letalidade
Sintomas Forma crônica: Prostração Apetite irregular Apatia Anorexia Diarreia Artrite Lesões de pele Retardo no crescimento Repetição de cio Problemas reprodutivos Leitegadas pequenas e fracas Recuperação aparente com posterior recaída Mortalidade menos evidente
Sintomas Forma congênita: Leitões com malformações Tremor congênito Debilidade Leitões clinicamente normais, com viremia persistente, atuando como fonte de infecção
Diagnóstico diferencial Peste suína africana Doença de Aujeszky Circovirose Salmonelose Pasteurelose Parvovirose Leptospirose Erisipela Síndrome respiratória e reprodutiva Intoxicação por cumarínicos Infecções por Streptococcus sp. Infecções por Haemophilus parasuis
Diagnóstico laboratorial Detecção de anticorpos pelo ensaio de neutralização viral Detecção do RNA viral por RT-PCR em tempo real Isolamento viral em linhagem celular *Vacinação - cepa chinesa
Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado
Múltiplas espécies
Brucelose Zoonose Bactéria Brucella suis Cocobacilos que hospedam células dos sistema imunológico
Sintomas Infertilidade Inflamação dos testículos Aborto Incapacidade de movimento Paralisia dos membros posteriores Inflamação das articulações
Tratamento e prevenção O tratamento é pouco eficaz - recaídas Vacinação dos hospedeiros (vacina para bovinos) Eliminação dos doentes
Tuberculose Zoonose Gênero Mycobacterium Contaminam pela ingestão de alimentos
Sinais Lesões: Linfonodos Pulmão Fígado Baço
Diagnóstico Teste de tuberculina Sacrifícios dos positivos
Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado
Múltiplas espécies
Actinomicose Actinomyces suis Granulomatosa, supurativa, crônica, local ou sistêmica
Sinais
Prognóstico e tratamento
Botulismo
Sintomas
Fatores que contribuem Alimentos em decomposição Alimentos ou água contaminados
Diagnóstico, prevenção e tratamento Diagnóstico baseia-se em sinais clínicos, evidências de decomposição dos alimentos e demonstração laboratorial da presença de toxinas Prevenção: evitar a contaminação Tratamento inexistente
Enterotoxemia Clostridium perfringens Tipo C
Sintomas
Poliencefalomalacia Hipermetria Incoordenação dos posteriores Paresia Morte Sintomas podem levar a poliencefalomalácia
Tétano Clostridium tetani
Toxinas: tetanopasmina (SNC) e tetanolisina Incubação: 1 a 10 dias Esporos no intestino, fezes, solo
Sintomas Hipersensibilidade Rigidez nas pernas e músculos Cauda rígida Espasmos musculares nos ouvidos e no rosto Opistótomo Distensão abdominal Agalactia Ataxia Cólicas Desidratação Constipação intestinal
Fatores que contribuem Esporos encontrados no solo Bactérias entram pela ferida ou corte sujo Nos leitões em lactação, a fonte mais comum é a castração - métodos insalubres
Controle e prevenção Vacinação de porcas é eficaz Uso de antitoxinas durante a castração Uso de antibióticos profiláticos, especialmente penicilina (ferida) *Tratamento não existe
Cisticercose suína Zoonose Taenia solium Ingestão de alimento ou água contaminados
Miíase Cochliomyia hominivorax Verme do Novo Mundo Presentes nos trópicos
Fêmea adulta colocam ovos em feridas superficiais (250-500) Tecido vivo Umbigos mal curados Feridas cirúrgicas Machucados Mucosas Se as feridas forem "perturbadas" as larvas penetram mais
Controle, profilaxia e tratamento Técnica dos insetos estéreis Saneamento adequado da área Uso de inseticidas organofosforados como coumaphos, diclofenthion e fenclorofos Remoção das larvas com pinça