No serviço público foi nomeado primeiro-oficial da secretaria do Ministério da
Agricultura, Viação e Obras Públicas (1873) e oficial de gabinete do ministro da
Agricultura (1880), passou à categoria de oficial da Ordem da Rosa (1888) e a diretor-
geral da Viação (1892). Fundou, com outros intelectuais, a Academia Brasileira de Letras
(1896), da qual foi eleito o seu primeiro presidente (veja Nota Especial a seguir).
Embora tenha cultivado quase todos os gêneros literários: poeta, teatrólogo, cronista,
crítico literário, etc. Destacou-se essencialmente como contista, onde produziu algumas
obras-primas como nas coletâneas Contos Fluminenses (1870), Histórias da Meia-Noite
(1873) Papéis avulsos (1882), Histórias sem data (1884), Várias histórias (1896), Páginas
recolhidas (1899) e Relíquias de casa velha (1906).
Após a morte da esposa (1904), sua genialidade entrou em decadência. Presidente da
ABL, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de setembro.
Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa. Foi o fundador da cadeira
nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono.
5.Informações sobre a obra:Narra em primeira pessoa a estória de Bentinho que, por
circunstância várias, vai se fechando em si mesmo e passa a ser conhecido como Dom
Casmurro. Sua estória é a seguinte: Órfão de pai, criado com desvelo pela mãe (D.
Glória), protegido do mundo pelo círculo doméstico e familiar (tia Justina, tio Cosme,
José Dias), Bentinho é destinado à vida sacerdotal, em cumprimento a uma antiga
promessa de sua mãe.
A vida do seminário, no entanto, não o atrai, já o namoro com Capitu, filha dos vizinhos. Apesar
de comprometido pela promessa, também D. Glóri a sofre com a idéia de separar-se do filho
único, interno no seminário. Por expediente de José Dias, o agregado da família, Bentinho
abandona o seminário e, em seu lugar, ordena-se um escravo.
Correm os anos e com eles o amor de Bentinho e Capitu. Entre o namoro e o casamento,
Bentinho se forma em Direito e estreita a sua amizade com um ex-colega de seminário, Escobar,
que acaba se casando com Sancha, amiga de Capitu.
Do casamento de Bentinho e Capitu nasce Ezequiel. Escobar morre e, durante seu enterro,
Bentinho julga estranha a forma qual Capitu contempla o cadáver. A partir daí, os ciúmes vão
aumentando e precipita-se a crise. Á medida que cresce, Ezequiel se torna cada vez mais
parecido com Escobar. Bentinho muito ciumento, chega a planejar o assassinato da esposa e do
filho, seguido pelo seu suicídio, mas não tem coragem. A tragédia dilui-se na separação do casal.
Capitu viaja com o filho para a Europa, onde morre anos depois. Ezequiel, já mocó, volta ao
Brasil para visitar o pai, que apenas constata a semelhança entre e antigo colega de seminário.
Ezequiel volta a viajar e morre no estrangeiro. Bentinho, cada vez mais fechado em usas dúvidas,
passa a ser chamado de casmurro pelos amigos e vizinhos e põe-se a escrever de sua vida (o
romance)
Fonte:http://www.infoescola.com/livros/dom-casmurro/
6. Personagem escolhido:
Escolhi Bentinho, era um jovem moço, com características físicas iguais as de um homem
saudável. Mas psicologicamente sofria de um ciumes execivo por sua mulher Capitu. Seu ciumes