Domínio 1- 1. 3- Princípios de raciocínio geológico. Idade e história da Terra (1).pdf
saldanhaines8
7 views
94 slides
Nov 02, 2025
Slide 1 of 94
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
About This Presentation
bom
Size: 6.22 MB
Language: pt
Added: Nov 02, 2025
Slides: 94 pages
Slide Content
in http://www.kestan.com/travel/colorado_utah_2004/colorado/P1010049%20from%20the%20heights%20of%20Colorado%20Nat'l%20Monument.J PG
DOMÍNIO 1
Geologia e métodos
1. 1 – Subsistemas Terrestres;
1. 2 – Ciclo das Rochas;
1. 3 – Princípios de raciocínio geológico. Idade e história da Terra;
1. 4 – O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas.
At. P. 47
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
Geologia– ciência que estuda a Terra, desde a sua origem e formação
até à atualidade, a sua estrutura e as sucessivas transformações que
vão afetando os diferentes subsistemas que a compõem.
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
1 - Catastrofismo (até meados do séc. XVIII)
Teve como principal defensor Georges Cuvier (“pai” da paleontologia) ;
(1769-1832)
• admitia que as grandes alterações ocorridas à
superfície da Terra resultaram de fenómenos
súbitos, causados por acontecimentos
catastróficos, como: inundações, terramotos,
secas…; muitos delas de origem e vontade divina;
• seguir-se-ia uma fase de regeneração das
formas vivas por instrução divina;
• a substituição das espécies extintas era feita
por outras espécies vindas de outras zonas do
globo (extensões continentais - pontes).
O Catastrofismo reuniu o consenso da comunidade científica e religiosa da
época.
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
•constatou a existência de descontinuidades
importantes e bruscas na fauna, hoje referidas por
“extinções em massa”;
No final do século XVIII, a hipótese do
Catastrofismo foi reexaminada e
comparada com as evidências geológicas.
Imagem:James Hutton.jpg
(1726- 1797)
2 - Uniformitarismo
“Pai” da Geologia moderna
James Hutton
O cientista que mais contestou o
Catastrofismo e propôs uma hipótese
oposta foi James Hutton.
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
Siccar point–Escócia
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
Hutton concluiu que esta discordância não era compatível com a deposição a
partir de inundações. Explicou, então, que o conjunto inferior, o primeiro a
depositar-se, foi deformado e que as camadas ficaram numa posição
inclinada; as camadas foram de seguida parcialmente erodidas e, só depois,
se depositou o segundo conjunto de estratos na posição horizontal.
James Hutton considerava que a
espessura das rochas sedimentares e a
elevada riqueza em fósseis de organismos
extintos indicavam uma deposição lenta.
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
PROPOSTA DE HUTTON
•A história geológica é muito longa e inclui processos lentos,
como a erosão, o transporte e a sedimentação;
•Os processos geológicos verificados atualmente são idênticos
aos ocorridos no passado - “O presente é a chave do
passado!”
• Os processos que permitem explicar as grandes alterações
ocorridas na Terra teriam sido lentos, tranquilos e uniformes –
Uniformitarismo.
Charles Lyell enunciou os três princípios do Uniformitarismo
Princípio do Atualismo ou das Causas Atuais - as causas que
provocaram certos fenómenos no passado são semelhantes às que
provocam o mesmo tipo de fenómenos no presente.
Princípio do Gradualismo - os acontecimentos geológicos são resultado
de lentos e graduais processos da Natureza (ex. evolução das espécies;
erosão de uma montanha…).
As mudanças geológicas são cíclicas!
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
As leis da natureza são constantes no espaço e no tempo.
Em resumo, as ideias fundamentais desta nova corrente de pensamento
geológico são:
✓ as leis naturais são constantes no tempo e no espaço
–Princípio do Uniformitarismo ;
✓o passado pode ser explicado com base no que se observa hoje –
Princípio do Atualismo ;
✓ os processos geológicos são lentos e graduais – Princípio do
Gradualismo;
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
A sedimentogénese e o movimento das placas tectónicas explica-se à luz do
Uniformitarismo.
E as extinções em massa?
3 - Neocatastrofismo
Reconhece o uniformitarismo como guia (aceita os seus pressupostos);
Reconhece a existência de catástrofes;
Esta conceção procura interpretar os
efeitos de alguns fenómenos
catastróficos, como acontece com os
impactos meteoríticos, baseando-se
em dados geológicos.
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
At. P. 49
PRINCIPIOS BÁSICOS DO RACIOCÍNIO GEOLÓGICO
Exemplos de processos geológicos explicados pelo uniformitarismo e
pelo atualismo
•Sequências estratigráficas
•Fósseis
•Geomorfologia
Os geólogos estudam a história da Terra através das rochas, em particular
das rochas sedimentares que se dispõe em estratos, nas quais se podem
encontrar restos de organismos, os fósseis.
ESTRATIGRAFIA
Ramo da Geologia que estuda os estratos e as sequências estratigráficas.
Usam-se, para esse efeito, os PRINCÍPIOS ESTRATIGRÁFICOS que
permitem determinar a DATAÇÃO RELATIVA dos ESTRATOS.
•Os estratos são delimitados por duas superfícies: o Teto e o
Muro
Como ocorre a sedimentação?
Na forma de ESTRATOS
Princípio da horizontalidade inicial
Os sedimentos são depositados, em regra, em camadas horizontais; o
fenómeno geológico que altera a horizontalidade é sempre posterior à
sedimentação.
A – Estratos horizontais B – Estratos dobrados
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Cabo Sardão – costa vicentina
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Princípio da interseção ou corte
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Princípio da Inclusão
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Fragmentos ou
porções de uma rocha
que se encontram
incorporados (inclusão)
noutra são mais
antigos que as rochas
que os contêm.
Mais antigo
Princípio da inclusão
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Princípio da identidade paleontológica
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma
idade
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE LATERAL
Em diferentes locais pode haver a mesma sequência de estratos, verificando-se
uma correlação de idades e de posição entre camadas.
Interpretação de algumas estruturas das
rochas sedimentares- Permite inferir
paleoambientes
Estratificação Paralela- Na sua posição original, os estratos são horizontais.
A individualização de um novo estrato pode resultar:
-da variação do tipo de sedimento
-de uma pausa na sedimentação
-de uma alteração nas condições físico-químicas do meio de sedimentação
Estratificação entrecruzada- Na sua posição original os estratos não são
paralelos.
As diferentes inclinações dos planos sedimentares devem-se, essencialmente,
à variação na direção das correntes de água ou de vento sendo frequentes,
respetivamente, na foz de rios e em dunas
Nosperíodosinterglaciários(intervalodetempogeológico
emquehouveAUMENTOdaTEMPERATURA, parte do
gelo das calotes polares e glaciares converteu-se em água
líquida, levando àsubidadonívelmédiodaságuasdomar
eRECUODALINHADECOSTA– Fenómeno designado
porTRANSGRESSÃO MARINHA.
Nesta situação ocorrem episódios mais intensos de
SEDIMENTAÇÃO, e oTAMANHO DOGRÃOdos
SEDIMENTOS que formam os ESTRATOS DIMINUI da
BASE para o TOPO.
BASE –Contem sedimentos mais grosseiros
TOPO –Contem sedimentos mais finos
Nos períodos de glaciação, com a DESCIDA da
TEMPERATURA, a água fica “aprisionada”, na forma de
gelo, levando à descida do nível médio das águas do mar e
AVANÇO DA LINHA DE COSTA – Fenómeno designado por
REGRESSÃO MARINHA .
Nesta situação ocorrem episódios mais intensos de
EROSÃO, e o TAMANHO DO GRÃO dos SEDIMENTOS
que formam os ESTRATOS AUMENTA da BASE para o
TOPO.
BASE –Contem sedimentos mais finos
TOPO –Contem sedimentos mais grosseiros
Algumas sequências de
estratos apresentam-se
INCOMPLETAS, faltando
uma ou mais camadas.
Neste caso, diz-se que
estamos perante uma
DISCORDÂNCIA
ESTRATIGRÁFICA,
SUPERFÍCIE DE EROSÃO
ou LACUNA
ESTRATIGRÁFICA que
corresponde a um período
de tempo durante o qual
não ocorreu sedimentação
(e a erosão atuou),
iniciando-se depois uma
nova sedimentação, que leva
à formação de
SUPERFÍCIES
IRREGULARES designadas
SUPERFÍCIES DE
DESCONTINUIDADE
Discordância angular
Superfície de Descontinuidade
Sequência
granulométrica positiva-
Numa coluna de
sedimentação, os
sedimentos de maior
dimensão estão na base e
os de menor dimensão no
seu topo.
COMO SE EXPLICA?
•Deposição efetuada por um rio- fluvial
•Deposição marinha (transgressão- períodos de
degelo; períodos interglaciários)
At. P. 50
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Qual a história geológica?
http://l.yimg.com/www.flickr.com/images/spaceball.gifhttp://l.yimg.com/www.flickr.com/images/spaceball.gif
Blocos rochosos que
fracturam (“partem”) e que se
movimentam um em relação
ao outro.
Falhas
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Filão da Praia da
Adraga a norte do
maciço de Sintra.
Magma
invade
pequenas
fraturas
A proximidade do
magma faz com
que as rochas
encaixantes se
fundam
O magma destaca fragmentos
das rochas que estão próximas –
a maioria funde mas algumas
ficam preservadas (as de ponto de
fusão mais alto)
Rochas mais antigas
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Ordena, relativamente ao perfil do esquema, a sequência dos eventos
geológicos identificados (1 a 14).
Solução: 9 – 10 – 12 - 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 13 – 3 – 2 - 1 – 11 - 14
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
Inclusões no
granito
Metamorfismo de contacto
(devido às elevadas
temperaturas)
Inclusões de
granito
mais antigas que ele
Princípio da
Inclusão
Princípio da
Inclusão
mais antigas que a rocha que
as contém
Podem-se formar novas
rochas por alteração das
anteriores
As camadas de 1 a 10 depositaram-se horizontalmente umas sobre as
outras. Sofreram deformação, inclinando-se. Posteriormente ocorreu a
formação de uma intrusão magmática que deu origem ao granito (contém
inclusões de outras rochas mais antigas). Deu-se a erosão de todo este
conjunto e, posteriormente depositaram-se as camadas 11 (com inclusões
do granito, mais antigo) a 14.A camada 11 assenta discordantemente sobre
o conjunto formado pelas camadas 1 a 10 – discordância angular.
1 - Deposição de A, B, C, D, E, F e
G e posterior inclinação;
2 – Ocorrência da falha H;
3 – Erosão e formação de uma
descontinuidade (I) – superfície
irregular;
4 – Deposição de J, K e L;
5 – Aparecimento da Intrusão M;
6 – Novo episódio de erosão com
formação de uma segunda
descontinuidade (N);
7 – Deposição de P (com inclusões de rochas
mais antigas) e Q;
8 – O filão R e as camadas de lava S e T surgiram depois da deposição de Q mas não é possível concluir se
R surgiu antes ou depois de S e T pois não o intersecta.
FÓSSEIS
Grande objetivo da Geologia:
•Reconstituir a história da Terra, através:
✓Dados fornecidos pelas rochas;
✓Dados fornecidos pela geomorfologia;
✓Dados fornecidos pelos fósseis (permitem datar rochas, reconstituir espécies
extintas e caracterizar os ambientes em que viveram – PALEOAMBIENTES -
Onde se encontram os fósseis?
O que são fósseis?
Célia Afonso 10º
As rochas sedimentares são frequentemente fossilíferas.
São restos de antigos organismos (conchas, carapaças, dentes, ossos,
troncos)ou os vestígios da sua atividade (pegadas, ovos, coprólitos), que
viveram num determinado momento da História da Terra e que se
encontram preservados nas rochas, ou noutros materiais naturais (âmbar,
gelo).
FÓSSEIS
Fossilização
Processo de formação de um fóssil, habitualmente, longo (explicado
pelo uniformitarismo) que requer um conjunto de condições físicas,
químicas e biológicas :
▪Existência de esqueleto ou partes duras
▪Habitat aquático, ou ser arrastado para bacias onde ocorre a
sedimentação
▪Abundância da espécie
▪Ambientes anaeróbios e com temperaturas baixas
▪Ser rapidamente enterrado por sedimentos finos (porquê ?)
FÓSSEIS
•Não ser comido por necrófagos
•Não ser destruído pelos agentes erosivos
•Não apodrecer (ambiente pobre em oxigénio)
FÓSSEIS
ou icnofósseis
FÓSSEIS
Tipos de fossilização
Mumificação - Trata-se de um processo bastante raro, que corresponde à
conservação total do ser que fossiliza, conseguido pelas condições
particulares do meio onde o organismo ficou aprisionado. Ocorre por
desidratação e por conservação pelo frio.
São exemplos de mumificação os mamutes encontrados há alguns anos
nos gelos da Sibéria, num estado de conservação muito perfeito, e os
insetos do âmbar do Báltico.
Mineralização - É um dos mais frequentes tipos de fossilização.
Corresponde-lhe quase sempre a conservação de peças esqueléticas dos
vertebrados e a conchas e carapaças dos invertebrados.
Nestes casos a conservação, geralmente muito perfeita, deriva em grande
parte da substituição dos materiais orgânicos, partícula a partícula, por
substâncias minerais como a sílica ou os óxidos de ferro;
FÓSSEIS
Moldagem – Este é um dos mais vulgares processos de fossilização.
Caracteriza-se pela ausência do órgão ou parte que fossiliza, a qual fica
representada na rocha por um molde (molde externo), que manifesta
os pormenores da morfologia externa do indivíduo, ou por um molde
saliente (molde interno), que revela a morfologia ou a estrutura interna.
As folhas dos vegetais constituem um caso à parte nos processos de
moldagem e designam-se simplesmente por impressão.
Correspondem-lhe apenas moldes externos.
Marcas ou icnofósseis – Este processo de fossilização caracteriza-se
pela total ausência de qualquer parte do ser a que respeita, a qual se
encontra representada apenas por vestígios da sua atividade,
nomeadamente pistas de locomoção, cavidades de alojamento,
excrementos ou produtos segregados.
Fósseis
Podem fornecer dados
Ambiente em que as
rochas que os
contêm se formaram
Idade das
rochas que os
contêm
Fósseis de
ambiente ou de
fácies
Fósseis de
idade ou
estratigráficos
FÓSSEIS
Reconstituir
espécies
extintas
Datação relativa
Tipos de fósseis
Fósseis de Fácies ou de Ambiente – fornecem dados sobre
o ambiente (temperatura, salinidade, oxigenação, etc.) onde
viveram – revelam paleoambientes. Para que um ser vivo
possa ser um bom fóssil de fácies, tem de ter vivido em
ambientes muito restritos.
Exemplo: Fósseis de Corais
500 M.a. – atualidade
Vivem apenas em ambientes de águas calmas,
quentes, pouco profundas e bem oxigenadas
-grande distribuição
estratigráfica
-pequena distribuição
geográfica
Princípio do
atualismo
Fósseis de Idade ou Fósseis CARACTERÍSTICOS – Permitem determinar
a idade relativa das rochas onde se encontram.
Para que um ser vivo possa ser um bom fóssil de idade, para além de ter
sido muito abundante, tem de ter:
- Um tempo de existência curto;
- Uma distribuição geográfica ampla.
Era Mesozóica
Trilobite
Amonite
Era Paleozóica
Tipos de fósseis
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Fósseis de idade -trilobites
As trilobites eram artrópodes (como
as aranhas, lagostas, insectos, etc)
exclusivos do meio marinho.
Possuíam um exoesqueleto de
quitina endurecido com carbonato de
cálcio (abundância de fósseis). A
maioria das espécies de trilobites
tinha sistema de visão muito
apurado e olhos complexos. O seu
tórax tinha muitos segmentos e, por
isso, podiam enrolar-se e defender-
se dos predadores.
Fósseis de idade -trilobites
Fósseis de idade -trilobites
As amonites eram animais
marinhos e tinham corpo mole…
no entanto uma carapaça
encarregava-se de os proteger (e
facilmente fossilizava)! Os maiores
podiam atingir 1 m de diâmetro!
Fósseis de idade -
amonite
- Fósseis Vivos – São seres vivos que existem desde há muitos milhões
de anos.
-Mantiveram as suas características ao longo do tempo, pois
adaptaram-se bem aos variados ambientes que a Terra atravessou.
-Atualmente existem fósseis destes seres e também existem exemplares
vivos.
Celacanto
Latimeria chalumnae
Tipos de fósseis
Célia Afonso 10º
Tipos de fósseis
Fósseis vivos
Caranguejo-ferradura
Limulus polyphemus L.
Tipos de fósseis
Fósseis vivos
Gingko
Gingko biloba L.
Tipos de fósseis
Fósseis vivos
Nautilus sp.
GEOMORFOLOGIA
•Ramo da Geologia que estuda as formas da superfície terrestre – RELEVO -
•A aplicação dos princípios do uniformitarismo, incluindo o princípio do
atualismo, é fundamental para compreender a formação dos mais variados
aspetos do relevo.
Leito do rio – Espaço que pode ser
ocupado pelas águas do rio.
Perfil Transversal de um rio: Corte transversal do rio, em
determinada zona do seu percurso de modo a permitir o estudo e
análise dos seus leitos.
GEOMORFOLOGIA: RIOS
Aspetos Geomorfológicos de um rio:
Perfil de um rio (continuação):
Leito normal/aparente – Zona ocupada pelas
águas, em condições climáticas normais.
Leito de cheia/inundação – Zona ocupada
pelas águas em época de cheias, quando a
pluviosidade é muito abundante.
Leito de seca/estiagem – Zona ocupada pelas
águas, quando a quantidade destas diminui,
por exemplo no Verão. Nalgumas regiões, o
rio chega mesmo a secar.
GEOMORFOLOGIA: RIOS
Perfil de um rio (continuação):
Margens – Faixas de terreno
contíguas ao leito do rio.
Planície de Inundação – Áreas mais
ou menos planas das margens de um
rio que ficam cobertas de água
durante o leito de cheia.
GEOMORFOLOGIA: RIOS
EROSÃO: Remoção de materiais resultantes da alteração das rochas do leito
do rio e das margens, por ação da pressão da água em movimento, a
montante do rio provoca a formação dos vales fluviais.
Atividade geológica de um rio:
GEOMORFOLOGIA: RIOS
SEDIMENTAÇÃO: Deposição dos
materiais erodidos, a jusante, no leito
ou na margem, quando diminui a
capacidade de transporte de um rio. A
sedimentação é influenciada pelas
dimensões, peso dos detritos e pela
velocidade da corrente. Dão origem a
regiões planas ou muito pouco
inclinadas – planícies aluviais-.
GEOMORFOLOGIA: RIOS
Os materiais depositam-se quando a capacidade de transporte diminui, desde
a nascente até à foz, os sedimentos vão-se depositando por tamanhos cada vez
menores (mais a montante os de maiores dimensões e mais a jusante os de
menores dimensões), dando origem ao perfil longitudinal do rio.
GEOMORFOLOGIA: RIOS
A faixa litoral é a zona de transição do continente para
o oceano.
Nesta transição é possível distinguir duas formas
distintas: Arribas e Praias (linhas de costa).
GEOMORFOLOGIA: LITORAL
•ARRIBAS:
-Costas altas e escarpadas;
- Constituídas por material
rochoso consolidado;
-Com escassa ou nenhuma
cobertura vegetal;
-Inclinação acentuada (15º a
90º);
-Predominam fenómenos de
abrasão marinha.
GEOMORFOLOGIA: LITORAL
Tipos de arribas
Quando a costa rochosa
ainda é modelada pela água
do mar.
➢ Arriba viva
➢ Arriba Fóssil
Quando deixa de ser
trabalhada pela ação
do mar.
GEOMORFOLOGIA: LITORAL
Arribas vivas
Peniche
Zavial – Vila do Bispo
Azenhas do Mar
GEOMORFOLOGIA: LITORAL
Arribas fósseis
Costa da Caparica
GEOMORFOLOGIA: LITORAL
Abrasão Marinha
Abrasão Marinha é a erosão provocada pelo impacto dos movimentos das águas do
mar sobre a costa. A Abrasão Marinha é particularmente intensa, quando as ondas
transportam partículas que são atiradas contra as rochas
GEOMORFOLOGIA: LITORAL
Plataforma de abrasão
Superfície aplanada e irregular, situada na
base da arriba, muito próxima do nível do mar,
entre marés, onde se depositam detritos
rochosos caídos da arriba.
Arriba e plataforma de abrasão
Cabo Espichel Cascais
GEOMORFOLOGIA: LITORAL
Exemplos de Aplicação do Princípio do
Atualismo
Exemplos de Aplicação do Princípio do
Atualismo
EXEMPLO 2
BACIA CARBONÍFERA DO DOURO
Fendas de Dessecação
Marcas de Ondulação
DATAÇÃO DAS ROCHAS
Datação Relativa Datação absoluta
ou radiométrica
Baseia-se nos
princípios da
Estratigrafia e
no conteúdo
fossilífero
IDADE E HISTÓRIA DA TERRA
Ativ. P. 61
Célia Afonso 10º
A Idade
Absoluta ou
Radiométrica
IDADE ABSOLUTA
Datar as rochas em milhões de anos…
datação radiométrica
•Permite estimar a idade das rochas em
milhões de anos;
•Baseado em processos de desintegração
radioativa.
IDADE ABSOLUTA
Relembrando a constituição do
átomo:
IDADE ABSOLUTA
Isótopo:
•Um isótopo é um átomo que apresenta um
número de protões distinto do número de
neutrões
Átomo de carbono e seus isótopos.
IDADE ABSOLUTA
Átomo de carbono e seus isótopos.
-Igual número de protões
e de neutrões;
- É a forma mais
abundante.
- Diferente número de
protões e de neutrões;
- Isópoto estável.
- Diferente número de
protões e de neutrões;
- Isópoto instável.
IDADE ABSOLUTA
Radioatividade
•Alguns isótopos, como o
14
C, são radioativos.
–Radioatividade é devida à instabilidade no núcleo atómico.
–O núcleo atómico do isótopo radioativo irá transformar-se espontaneamente num
núcleo de um isótopo mais estável de um elemento químico diferente.
IDADE ABSOLUTA
Radioatividade
Transformação de um
átomo noutro com
libertação de energia.
•O processoé chamadode decaimento
radioativoe é constante!
IDADE ABSOLUTA
Célia Afonso 10º
Tempo de semi-vida – Tempo necessário para que
metade dos átomos de isótopo-pai se transforme em
átomos de isótopo-filho.
IDADE ABSOLUTA
Datação radiométrica
•Se numa rocha soubermos:
–O tempo que leva um elemento a transformar-
se noutro;
–A quantidade desse elemento e do seu
elemento estável;
Pode-se calcular há quanto tempo a rocha
teve a sua origem. Aplica-se em rochas
magmáticas.
IDADE ABSOLUTA
Atividade p. 63
Terra 4600 M.a . Como se terá formado?
Constantes alterações
•Ciclos de formação de cadeias montanhosas (ciclos
orogénicos)
•Erosão das rochas
•Períodos de intensa actividade vulcânica: alterações
climáticas
•Períodos de aquecimento e arrefecimento global
•Regressões e transgressões marinhas:influencia a formação
de rochas sedimentares
•Impacto de meteoritos
•Aparecimento dos seres vivos
•Extinções em massa
Construção da
escala do tempo
geológico
TEMPO GEOLÓGICO
Escala de
Tempo
Geológico
Idade
Época
Período
Era
Unidades
Geocronológic
as
Eon
Pré-
Câmb
rico
Ar
cai
co
Pro
ter
ozó
ico
TEMPO GEOLÓGICO
TEMPO GEOLÓGICO
TEMPO GEOLÓGICO
TEMPO GEOLÓGICO
TEMPO GEOLÓGICO
Célia Afonso 10º
Evolução na Era Paleozóica
Mares dominados por gastrópodes, vermes,
braquiópodes, trilobites e algas.
570 a 505 Câmbrico
Primeiros peixes (peixes couraçados) e
possivelmente as primeiras plantas terrestres.
505 a 438 Ordovícico
Plantas e animais tornam-se abundantes nas
áreas continentais.
438 a 408 Silúrico
Anfíbios evoluem e começam a dominar as
áreas continentais.
408 a 360Devónico
Anfíbios e insetos tornam-se abundantes e os
répteis aparecem pela primeira vez.
Fetos arbóreos e outras árvores originam jazigos
de carvão.
360 a 286
Carbonífero
Os répteis começam a ter grande
desenvolvimento.
Termina com uma grande extinção de seres
vivos – trilobites e outros animais marinhos.
286 a 245 Pérmico
Plantas e Animais
Intervalo de
Tempo (M.a.)
Período
ERA PALEOZÓICA
TEMPO GEOLÓGICO
TEMPO GEOLÓGICO
Evolução na Era Mesozóica
Peixes com características semelhantes aos actuais.
Desenvolvimento de répteis marinhos, aparecimento
dos primeiros dinossaurios.
Grande desenvolvimento das Gimnospérmicas.
245 a 208Triássico
Dinossaurios em grande desenvolvimento e com formas
gigantescas. Aparecimento de répteis adaptados ao
voo.
Surgem as primeiras aves e formas ancestrais de
mamíferos.
Grande diversidade de Cefalópodes: Amonites.
208 a 144 Jurássico
Répteis terrestres e marinhos, como os dinossaurois e
Pterossauros, embora muito abundantes, acabam por
se extinguir.
Desaparecimento das Amonites.
Aparecimento das plantas com flor (Angiospérmicas).
144 a 66 Cretácico
Plantas e Animais
Intervalo de
Tempo
(M.a.)
Período
ERA MESOZÓICA
TEMPO GEOLÓGICO
Evolução da Era Cenozóica
Mamíferos com formas sintéticas. Peixes,
anfíbios, répteis e aves semelhantes aos
atuais.
Grande desenvolvimento dos mamíferos.
Aparecimento dos primeiros primatas.
Predomínio das angiospérmicas.
Predomínio dos mamíferos e aves.
Aparecimento dos primeiros hominídeos
66 a 24Paleogénico
Animais invertebrados representados
por quase todas as famílias
actualmente existentes.
24 a ... Neogénico
Plantas e Animais
Intervalo de
Tempo
(M.a.)
Período
ERA CENOZÓICA
TEMPO GEOLÓGICO
Atividade p. 65
Exercícios p. 66-68; 70-73