DVE, DVP, DLE E PVC

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About This Presentation

Assistência ao cliente com DVE, DVP, DVL, PIC, cateter de swan-Ganz, indicação e complicações, realização da aferição da PVC do cliente e os materiais necessários para verificar a PVC


Slide Content

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES GRAVES Prof. Enf. Ms. Em Educação, Pós-Graduado em Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior, Especialista em Urgência e Emergência com Ênfase em APH. José Ribeiro dos Santos

ABORDAREMOS: HIC/PIC; Tratamentos. DVE; DLE; DVP; Intervenção de enfermagem. CATETER DE SWAN-GANZ; Finalidade; Materiais para passagem; Implementação; Monitoramento; Complicações; Intervenção de enfermagem. PVC; Finalidade; Implementação; Materiais; Técnica de aferição; Intervenção de enfermagem.

PIC MONRO-KELLIE PIC Massa = 80% Sangue = 10% PPC LCR = 10% FSC Isquemia Cerebral Hipóxia Cerebral

Diagnóstico Ressonância magnética [RM]; Tomografia [TC]; Punção lombar; Exame físico; Doppler transcraniano .

Alguns sinais e sintomas Cefaleia; Náuseas e vômitos em jato; Alteração da força motora; Déficit de memória; Crise convulsiva; Alteração do padrão respiratório; Alteração do nível de consciência.

Tratamento Medicamentoso; Cirúrgico; Craniotomia descompreessiva ; PIC; DVE; DLE; DVP;

DVE

DVE A Derivação Ventricular Externa é um sistema fechado de drenagem usado em procedimento neurocirúrgico. É utilizada no tratamento e em casos de HIC além do controle da drenagem liquiórica em pacientes com complicações ventriculares e/ou tratamentos de hemorragias. Um dos tratamentos indicados para hidrocefalia.

DVP

DLE

Intervenção de Enfermagem O sistema da DVE será instalado pela equipe da Neurocirurgia (NC); O sistema da DVE deve ficar fixado em um suporte EXCLUSIVO; Manter o sistema sempre nivelado para que o conduto auditivo externo do paciente corresponda a uma altura de 12 a 15 cm de H2O na coluna de medida da Pressão Intracraniana (PIC); Manter a cabeceira do leito sempre elevada entre 30° e 45°. Não deixar de mudar o paciente de decúbito devido ao uso do cateter de DVE; cuidado para não desposicionar o cateter de DVE durante a manipulação do paciente![principalmente DLE]; NÃO há necessidade de medir a PIC no paciente com DVE, pois o limite da PIC já está estabelecido; Checar o sistema a cada 6 horas: O cateter da DVE está devidamente fixado na cabeça do paciente? O sistema está corretamente aberto para permitir a drenagem do líquor ?

Esvaziar a bolsa coletora: Esvaziar a cada 12h ou quando atingir um volume ≥ 200ml; Realizar a higiene das mãos obrigatoriamente com água e sabão ou álcool gel; Utilizar luvas de procedimento e estéril e frasco estéril; FECHAR o clamp do circuito proximal à cabeça do paciente, para interromper a drenagem; Desinfetar a tampa terminal da bolsa coletora com gaze estéril e álcool 70% abri-la para o esvaziamento desprezando o volume no frasco estéril e a vácuo; Desinfetar a tampa terminal da bolsa coletora com gaze estéril e álcool 70% e fechá-la; REABRIR o clamp do circuito proximal à cabeça do paciente, para permitir a drenagem de LCR pelo cateter de DVE.

CATETER DE SWAN-GANZ O cateter de Swan-Ganz ou cateter de artéria pulmonar 

CATETER DE SWAN-GANZ

Swan-Ganz Definição Objetivo O cateter de artéria pulmonar é um método de monitorização hemodinâmica que possibilita a avaliação da função ventricular direita, do estado vascular pulmonar e, indiretamente, da função ventricular esquerda, por meio da medida das pressões do débito cardíaco. Auxiliar no diagnóstico das disfunções cardiovascular e cardiopulmonar, determinar a terapia necessária e avaliar a eficácia do tratamento.

cateter de Swan-Ganz O cateter de Swan-Ganz ou cateter de artéria pulmonar  tem sido iniciado a sua prática por volta de 1970, na Universidade da Califórnia, Los Angeles, com os médicos americanos William Ganz e Harold J. C. Swan , que aperfeiçoaram este tipo de cateter.

IMPLEMENTAÇÃO VJD; SCD; SCE; VF. O mais comum é pela VJD, passa pela veia CAVA superior chegando até a artéria pulmonar.

Via proximal Lúmen proximal: AD vai avaliar pressão, corresponde PVC/ volemia; PVC - Esse cliente está hipovolêmico; PVC – Falência de VD; ou Insuficiência de val. AVD (tricúspide); Avalia o enchimento AD da circulação sistêmica. Pré-carga , Choque hipovolêmico PVC e colheita de exames de sangue

Swan-Ganz Lúmen distal Via Termistor Aferir a pressão da artéria pulmonar, VE e as variáveis capilares pulmonares. PCAP – DC Avaliar: falência do VE, choque cardiogênico e Edema Agudo de Pulmão. Avalia o DC final do cliente por termodiluição , antigamente nós infundíamos SF 0,9% . Os cateteres mais modernos não há essa necessidade, essa via calcula de forma automática o DC do cliente. A monitorização é realizado através do monitor chamado de vigilênce , que é conectado ao cateter de swan-ganz

Swan-Ganz 4ª via ( balonete ) As vias extras (brancas/transparentes) Vai avaliar a SVO2, se pro ventura essa saturação estiver abaixo de 70% na oferta de o2 nos tecidos da demanda de consumo. Avaliando a via metabólica tecidual. Servem para infusão de medicações

Materiais para o procedimento 1 Caixa de flebotomia ou Intracath ; 1 Campos simples e 1 campo fenestrado; 2 Cubas rim; 1 Catéter de Swan-Ganz ; Fios para sutura ( cat-gut simples 00 ou algodão 00); Gaze esterilizada; Luvas cirúrgicas; Agulha para aspiração do anestésico 40/12; E agulha para aplicação da anestesia local; kit de monitorização invasiva;

Insulfilme para o curativo; Antissépticos; Soro fisiológico (250 e 500 ml) Seringa de 3ml, 10 ml e 20ml; Foco de luz; Paramentação: (Gorro, máscaras, óculos de proteção, avental cirúrgico); Lâmina de bisturi; Kit de monitorização (transdutor único, extensão rígida com 3 torneiras); Equipo simples ( macrogotas ); Bolsa pressurizadora; suporte de soluções e para transdutores.

Complicações Punção inadvertida de artéria; Pneumotórax; Arritmias; Danos aos sistemas valvares; Perfuração da artéria pulmonar.

Indicações IAM; ICC; Hipertensão pulmonar; SARA; Síndrome do desconforto respiratório agudo Choque circulatório ou instabilidade hemodinâmica; Tromboembolismo pulmonar; Situações circulatórias complexas (ex.: reposição volêmica);

Sepse e síndrome da resposta inflamatória sistêmica; Intoxicação por drogas –  overdose; Insuficiência renal aguda; Pancreatite hemorrágica; Pacientes de alto risco intra e pós-operatório; Queimado grave; Politraumatismo. Choques de qualquer natureza.

Intervenção de Enfermagem ao cliente em uso de cateter de Swan-Ganz Higienizar as mãos; Informar o paciente e família sobre o procedimento; Preparar o material necessário; Posicionar os eletrodos para monitorização eletrocardiográfica; Deixar o paciente em posição de decúbito dorsal; Montar sistema de pressurização com heparina e soro fisiológico (volumes determinados pelo médico); Montar o transdutor de pressão com técnica asséptica; Auxiliar a equipe médica na passagem do cateter;

Posicionar e calibrar o transdutor – para leituras corretas; Registrar todos os valores; Atentar para as queixas do paciente; Para a retirada, preparar o material necessário e informar o paciente; Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal; Retirar cateter (com o balão desinsuflado ) e realizar compressão adequada; Realizar curativo no local. Observar sinais flogisticos na inserção do cateter Acompanhar o trajeto do cateter – fluoroscopia , radiografia de tórax e monitorização.

PRESSÃO VENOSA CENTRAL Para aferição da PVC é necessário que o cliente esteja com um acesso venoso central.

PVC O método de mensuração da PVC com coluna de água, devido à sua extrema simplicidade e baixo custo, é bastante popular e largamente utilizado, dispensando transdutores eletrônicos sofisticados.

FINALIDADE  Avaliar o grau de hidratação através da volemia;  Avaliar indiretamente a função do sistema cardiopulmonar;  Fornecer informações sobre os seguintes parâmetros: volume sanguíneo, eficácia da bomba cardíaca e tônus vascular.

PVC PVC baixo reflete um retorno venoso inadequado devido a um baixo volume sanguíneo circulante causado tanto por perdas, choque séptico e/ou vasodilatação extrema; PVC alto pode ocorrer quando o retorno venoso ( pré-carga ) é tão grande que o VD não pode bombear o volume adiante, devido má contratibilidade do VD ( IAM ), quando o VD não pode relaxar durante a diástole ( ex. Pericardite) ou diante de uma resistência vascular pulmonar alta (Pós-carga) ex. DPOC;

MATERIAIS 01 Equipo de monitorização PVC;  Escala métrica (parte componente do equipo de monitorização);  Fita adesiva;  Régua de Nível;  01 frasco de Soro fisiológico 0,9% 500ml;  01 Suporte de soro;  01 par de luvas de procedimento;  01 par de luvas estéril;  Gaze estéril  Almotolia com álcool a 70%  torneira de três vias

DESCRIÇÃO TÉCNICA Ler a prescrição do paciente; Higienizar as mãos com água e sabão; Separar uma bandeja para o procedimento; realizar a desinfecção da bandeja com gaze embebida em álcool 70%, unidirecional, repetindo o movimento três vezes e aguardando a secagem espontânea; Higienizar as mãos com álcool 70%; Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja; Datar a bolsa de soro e o equipo da PVC; Colocar touca, mascara cirúrgica e luvas de procedimentos;

Preparar o material, conectando o soro ao equipo de PVC e preenchendo todo o circuito com soro fisiológico de forma asséptica. Deixando-o fechado e protegido sua extremidade; Apresentar-se ao cliente e acompanhante, explicar o procedimento; Checar os dados de identificação na pulseira do paciente conforme protocolo institucional; Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário; Posicionar o paciente em decúbito dorsal de modo confortável, retirando o travesseiro; Posicionar a régua de nível na linha axilar média e/ou no 4º espaço intercostal do paciente (nível do AD). Deve-se ler o zero na linha abaixo da régua;

Fixar com fita adesiva a escala métrica no suporte de soro, de forma que o “zero” fique na altura do nível zero ( nível do AD); Fixar o equipo da PVC com fita adesiva sob a fita métrica no suporte de soro, fixando a base (Y) na porção inferior e a extremidade dupla na porção superior da escala métrica; Trocar a luva de procedimento pela luva estéril; Realizando a desinfecção com álcool a 70% do conector do sistema de infusão; -Conectar a torneira de três vias diretamente ao cateter venoso central; Fechando outras infusões que estejam conectadas e abrir a via do cateter, exclusivamente para a medição da PVC;

Verificar o nível da coluna d’água que irá cair vagarosamente, oscilando com os movimentos respiratórios; Realizar a leitura da medida a partir do momento em que se estabilize o nível da coluna d’água; Fechar a torneira referente à via da PVC; Manter o equipo de PVC, após aferição fechado e sem ar no seu interior; Restabelecer todas as infusões que estavam sendo infundidas antes da medida do valor do PVC; Retornar o paciente na posição anterior do procedimento, mantendo o seu conforto; Manter a organização da unidade do paciente; Retirar as luvas estéreis e guardar todo o material no local apropriado; Higienizar as mãos e Realizar a anotação do valor mensurado e a ocorrência de intercorrências se houver.

Dúvidas?

Obrigado.