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EME^RNGIA


Slide Content

EMERGÊNCIAS EM
OFTALMOLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DISCIPLINA DE OFTALMOLOGIA

CONSIDERAÇÕES GERAIS
- Ocorrências relativamente raras, mas que podem causar danos
oculares irreversíveis
- Devem ser diagnosticadas e tratadas rapidamente ⇒ melhora
do prognóstico visual
- 1º atendimento pelo médico plantonista não-especialista ⇒
responsável pelo diagnóstico, conduta inicial e encaminhamento,
quando necessário
- Médico plantonista deve ter conhecimentos básicos sobre o tema,
que o capacite para a condução dos casos
- Condutas inadequadas ⇒ complicações graves e irreversíveis
- Processos judiciais
- Médico generalista bem preparado soluciona boa parte dos casos e
encaminha corretamente 100% dos casos que não consegue
resolver.

GLAUCOMA AGUDO
•Quadro Clínico:
–Dor ocular de forte intensidade (maioria unilateral)
–Visão borrada (queda da acuidade visual)
–Cefaleia / Náuseas e vômitos / Agitação Psicomotora
–“Olho vermelho”
–Edema de córnea / Meia midríase paralítica
–Câmara anterior rasa / Seio camerular fechado
–Olho endurecido na palpação bidigital
–Pressão intraocular (PIO) ↑↑↑ –> 60 a 80 mmHg
•Conduta:
–Encaminhamento imediato ao oftalmologista

GLAUCOMA AGUDO

GLAUCOMA AGUDO

ÚLCERA DE CÓRNEA
•Etiologia:
–Bacteriana
–Viral
–Fúngica
–Amebiana

ÚLCERA DE CÓRNEA

ÚLCERA DE CÓRNEA

ÚLCERA DE CÓRNEA
•Sinais e sintomas:
–Quadro severo / Evolução variável
–Baixa da visão / “Olho vermelho”
–Dor / Lacrimejamento / Fotofobia
–Secreção (variável) / Hipópio
–Diagnóstico ⇒ Clínica / Bacterioscopia /
Cultura / Biópsia
•Tratamento:
–Etiológico
–Tópico: colírio de atropina a 1%

TRAUMATISMOS OCULARES
•Classificação:
– Penetrante: Com ou sem herniação de
tecido intraocular
– Penetrante: Com ou sem corpo estranho
intraocular
–Perfurante: Com ou sem corpo estranho
intraorbitário
–Contuso

TRAUMATISMO OCULAR PENETRANTE
•Conduta:
–História clínica
–Avaliação cuidadosa
–“Olho vermelho”
–Evitar manipulação ex-
cessiva do olho
–Acuidade visual
–Oclusão ocular
com curativo não
compressivo
–Analgesia / ATB / RX
–Encaminhamento ao
oftalmologista

TRAUMATISMO OCULAR PENETRANTE
•Normalmente relacionado
com armas de fogo ou
corpo estranho com
grande velocidade
•Orifício de entrada (e de
saída?)
•Raio X pode mostrar a
localização do corpo
estranho (metálico)
•Localização difícil – USG
ou TC

TRAUMATISMO OCULAR PENETRANTE
•Tratamento ⇒ cirúrgico:
–Depende da lesão
–Reconstruir as
estruturas lesadas,
tentando preservar a
integridade do bulbo
ocular e a visão
–Retirada do corpo
estranho intraocular

TRAUMATISMO OCULAR

TRAUMATISMO OCULAR

TRAUMATISMOS OCULARES NA INFÂNCIA
•Causados por objetos cortantes, produtos químicos, fogos de
artifício e animais domésticos, podendo levar à cegueira.
Manter fora do alcance das crianças:
•Álcool
•Ácidos
•Produtos de limpeza
•Tintas
•Tesouras
•Facas
•Arames
•Vidros

TRAUMATISMOS OCULARES NA INFÂNCIA
•Os fumantes devem ter atenção
redobrada, pois a criança pode
esbarrar no cigarro aceso e
queimar os olhos

•No trânsito, o uso do cinto de
segurança é indispesável (até
mesmo em trajetos curtos) e as
crianças menores de 12 anos
devem estar sempre no banco
traseiro do veículo.

OCLUSÃO DA ARTÉRIA CENTRAL
DA RETINA
•Características:
–Mais freqüente entre os
50 e 60 anos de idade
–Associação com
arterioesclerose, HAS e
diabetes mellitus
–Normalmente unilateral
–Amaurose fugaz ou
perda súbita da visão
–Associação com
êmbolos
–“Olho calmo” / Indolor
–Dano irreversível após
90-120 minutos

OCLUSÃO DA ARTÉRIA CENTRAL
DA RETINA
•Diagnóstico:
–Retina esbranquiçada
–Sinal da “mancha de
cereja”
–Estreitamento vascular
–Necrose retiniana
–Atrofia do nervo óptico
–Amaurose = cegueira
–50% de mortalidade em
5 anos – avaliação com
Cardiologista e
Neurologista

OCLUSÃO DA ARTÉRIA CENTRAL
DA RETINA
•Conduta: Insatisfatória
–Diminuição da PIO:
•Massagem ocular
(tentar deslocar o
êmbolo)
•Uso de drogas
hipotensoras oculares
•Paracentese da CA
•Ventilação com 95 %
de O
2
–± 35 % dos pacientes
evoluem com visão
melhor que 0,2

DESCOLAMENTO DA RETINA
•Descolamento regmatogênico:
–Ocorre devido a um buraco ou ruptura retiniana
–Há separação das camadas internas da retina
do epitélio pigmentar
–Há entrada de corpo vítreo neste espaço
–Ocorre mais frequentemente em pacientes com
miopia alta, pós-traumatismo ocular e com
degenerações retinianas periféricas

DESCOLAMENTO DA RETINA
•Sinais e sintomas:
–Perda súbita da visão
(total ou parcial)
–“Olho calmo”
–Indolor
–Hipotonia ocular
•Diagnóstico:
–Oftalmoscopia direta e/
ou indireta
–USG
•Tratamento: Cirúrgico

QUEIMADURAS QUÍMICAS
•Quadro clínico:
–História compatível
–Dor / Lacrimejamento / Fotofobia / Queda da visão
–Álcali mais grave ⇒ saponificação ⇒ penetração intraocular
•Conduta:
–Anestesia tópica
–Lavagem abundante com soro fisiológico (30 a 60 minutos)
–Analgésico
–Curativo oclusivo
–Encaminhamento ao oftalmologista

QUEIMADURAS ACTÍNICAS
•Quadro clínico:
–História compatível ⇒ soldadores, eletricistas,
banhistas e esquiadores
–Dor de forte intensidade em ambos os olhos, 6 a 8 h
após a exposição
–Sensação de corpo estranho
–Fotofobia / Lacrimejamento / Blefarospasmo
•Conduta:
–Anestesia tópica
–Procurar corpo estranho
–Curativo oclusivo
–Analgésico / BZD / AINE por VO / Repouso

CASO CLÍNICO:
•C.S., 30 anos, masculino, branco, agricul-
tor. Refere trauma com vegetal no OE, há 2
horas. Notou a presença de corpo estra-
nho no canto externo e lesão na pálpebra
superior deste olho. Qual o seu
diagnóstico e conduta?
•Exame oftalmológico:
–AV: OD: 1,0 (s/c)
OE: 0,1 (s/c) (não melhora com
buraco estenopeico)

OLHO ESQUERDO
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