Enfermagem no Sistema Digestório e Cuidados

Enfermagem no Sistema Digestório e Cuidados

1. Enfermagem no Sistema Digestório Assistência de enfermagem em afecções comuns do sistema digestório.

2. Agenda • Introdução e Patologias Comuns • Gastrite e Úlcera Gástrica • DRGE e Constipação • Avaliação e Intervenções de Enfermagem • Desafios e Impacto da Enfermagem

3. Enfermagem no Sistema Digestório A assistência de enfermagem é crucial na gestão de afecções do sistema digestório, desde a prevenção até a reabilitação, impactando diretamente a qualidade de vida do paciente. Compreender a fisiopatologia e as intervenções clínicas é fundamental para otimizar o cuidado em condições como gastrite, úlcera e constipação. Sistema digestório humano: órgãos e processo digestivo.

4. Ilustração da anatomia interna do estômago com foco na mucosa gástrica. Afecções Digestórias Comuns • Gastrite: inflamação da mucosa gástrica. • Úlcera Gástrica: lesão profunda da mucosa. • DRGE: refluxo gastroesofágico crônico. • Constipação: dificuldade na evacuação intestinal.

5. Definição de Gastrite Principais Fatores Etiológicos Gastrite é a inflamação da mucosa gástrica, uma condição multifatorial. Pode ser aguda ou crônica, afetando a integridade da barreira protetora do estômago. As causas incluem infecção por *Helicobacter pylori*, uso prolongado de AINEs e estresse fisiológico. O refluxo biliar e o consumo de álcool também contribuem.

6. Úlcera Gástrica: Patogenia A úlcera gástrica surge do desequilíbrio entre fatores agressivos (ácido, pepsina, H. pylori, AINEs) e protetores (muco, bicarbonato, fluxo sanguíneo) da mucosa. Isso leva à autodigestão e lesão tecidual. Compreender essa patogenia é crucial para a intervenção.

7. DRGE: Fisiopatologia A DRGE resulta do refluxo anômalo do conteúdo gástrico para o esôfago, levando a sintomas e lesões. A disfunção do esfíncter esofágico inferior (EEI) é central, exacerbada por fatores como hérnia de hiato e pressão intra-abdominal elevada.

8. Classificação da Constipação Fatores Contribuintes A constipação pode ser primária (funcional), sem causa orgânica identificável, ou secundária, resultante de outras condições médicas ou medicamentos. Fatores como baixa ingestão de fibras, sedentarismo e certos fármacos (opioides, antiácidos) impactam diretamente a motilidade intestinal.

9. Avaliação de Enfermagem • Histórico de saúde detalhado (anamnese) • Exame físico: inspeção, palpação, ausculta • Avaliação da dor e sintomas associados • Identificação de fatores de risco e hábitos

10. Manejo da Dor e Nutrição A enfermagem gerencia a dor com analgésicos e técnicas não farmacológicas. A adequação nutricional é vital, com dietas personalizadas para promover cicatrização e prevenir irritação gástrica. Criança comendo refeição nutritiva para saúde digestiva

11. Farmacoterapia e Educação Medicamentos Essenciais Inibidores da Bomba de Prótons (IBP) e anti-histamínicos H2 reduzem a acidez gástrica. A administração correta é crucial para a eficácia do tratamento. Adesão ao Tratamento A não adesão compromete a recuperação e pode cronificar a condição. Educar o paciente sobre a importância da posologia é fundamental. Modificações no Estilo de Vida Dieta, gestão do estresse e cessação do tabagismo são vitais. O enfermeiro orienta sobre hábitos saudáveis para a remissão e prevenção.

12. Prevenção de Complicações A enfermagem monitora ativamente sinais de hemorragia gastrointestinal e perfuração. Intervenções incluem avaliação de sinais vitais, exames laboratoriais e educação do paciente. A detecção precoce é crucial para evitar desfechos adversos.

13. Horta comunitária transforma terreno baldio em São Sebastião Intervenções para DRGE • Modificações dietéticas: evitar gatilhos específicos. • Elevação da cabeceira do leito (15-20 cm). • Orientação sobre uso correto de antiácidos. • Educação para controle de peso e estilo de vida.

14. Manejo da Constipação • Aumento da ingestão de fibras dietéticas • Hidratação adequada: água e líquidos • Promoção da atividade física regular • Reeducação intestinal e hábitos

15. Educação em Saúde Digestória

16. Desafios da Enfermagem: Abordagem Multidisciplinar Como a enfermagem pode, de forma colaborativa e interdisciplinar, otimizar o manejo de pacientes com afecções digestórias crônicas, considerando a complexidade biopsicossocial e as demandas de educação em saúde para adesão ao tratamento?

17. Impacto da Enfermagem: Uma Análise Reflexiva A enfermagem é fundamental na promoção da saúde digestória, atuando desde a prevenção e educação até o manejo complexo das afecções, melhorando significativamente a qualidade de vida do paciente. Seu papel transcende o cuidado direto, englobando a advocacy e a pesquisa para aprimorar as práticas clínicas.

18. Conclusão • Enfermagem é crucial na saúde digestória. • Manejo da dor e nutrição são essenciais. • Educação do paciente promove autogestão. • Abordagem multidisciplinar é fundamental. • Melhora da qualidade de vida do paciente.