Epidemiologia do Câncer: Fatores de Risco, Prevenção e Aspectos Populacionais

kauchagas2003 4 views 36 slides Oct 29, 2025
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About This Presentation

Apresentação didática com base em dados do INCA, OMS e literatura científica recente, dedicada ao estudo da epidemiologia do câncer e seus determinantes sociais. O material analisa a distribuição populacional das neoplasias, seus fatores de risco genéticos, ambientais e comportamentais, alé...


Slide Content

Epidemiologia Do Câncer
ANA BEATRIZ, DILSON KAUÊ, GIULIA
VICTÓRIA, JESSICA ALVES, JEISA
ALVES E SABRINA NASCIMENTO

Importante lembrar
Sociedades têm
doenças diferentes.
DEFINIÇÃOO conceito de epidemiologia está em analisar os padrões
de determinadas doenças visando usar grandes áreas,
tanto sociais quanto laboratoriais, para ajudar a lidar com
vários tipos de doenças e seus efeitos. DEFINIÇÃO

Tempo,
surgimento,
velocidade de
agente
patogênico.
QUANDO? QUEM?ONDE?
Lugar,
ambiente
natural e
origem.
Organismo
afetado,
populações
alvo.

CUIDADOS
Os estudos de uma doença podem
levar anos antes até se concretizar
dependo a serem continuados
perante os anos.
Filtros sociais
Doenças ao
longo do tempo
HIV(VIRUS DA IMUNODEFICIENCIA
HUMANA) ANOS 70

BASES
VACINAS
MEDICAMENTOS
CUIDADOS
PADRONIZADOS
CUIDADOS
CLINICOS
PANDEMIAS
REGISTROS
COVID & COVID 19

Epidemiologia Do Câncer A epidemiologia do câncer usa como base
fatores epidemiológicos e sociais para
determinar os fatores que afetam sua
distribuição na população e a doença dentro
dos indivíduos

REGISTROS DE BASE POPULACIONAL DO
CÂNCER (RCBP)
Definição do INCA: São centros sistematizados de coleta,
armazenamento e análise da ocorrência e das características de todos os
casos novos de câncer em uma população.
Histórico (origem no Brasil): Em Recife, 1967, em São Paulo em 1969.
Posteriormente, surgiram em Fortaleza, Porto Alegre, Goiânia e Belém.
Atualmente existem mais de 20 Registros de base populacional de
câncer em atividade no país.

ANÁLISE DE DADOS COLETADOS
Legenda: Evolução da mortalidade
proporcional pelas neoplasias
malignas no Município de São
Paulo comparadas a evolução das
doenças infecciosas e parasitárias,
no período 1930-1999;

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO CÂNCER
Os aspectos epidemiológicos do câncer referem-se a uma ampla gama de
informações e estudos que abordam a incidência, a prevalência, os
fatores de risco, a distribuição geográfica e temporal, bem como outros
aspectos relacionados à ocorrência e ao impacto do câncer em
populações humanas.
Importância
Dimensionar os serviços de saúde de acordo com as necessidades
Identificar áreas geográficas ou grupos populacionais que podem estar
em maior risco
Prevenção e conscientização

° Fator de risco é uma
característica, hábitos ou
comportamento que pode aumentar a
probabilidade de contrair uma
doença, como câncer.
° Os fatores de risco do câncer, no
geral, incluem exposição a produtos
químicos ou outras substâncias. Há
também fatores que não se pode
controlar, como idade e histórico
familiar.
Idade;
Raça;
Mutações genéticas;
História reprodutiva;
Histórico familiar;
° Fatores que não podem ser alterados:
FATORES DE RISCO DO
CÂNCER
° Fatores que podem ser alterados:
Alcoolismo;
Má alimentação;
Obesidade;
Tabagismo;
Uso de hormônios;
GOOGLE

FATORES DE
RISCO
CÂNCER DE MAMA ° O câncer de mama é o segundo tipo
de tumor mais comum nas mulheres de
todo o mundo;
- O câncer de pele ocupa o 1º
lugar;
° Segundo o INCA,no Brasil, ocorre
cerca de 28% de caso de câncer de
mama, a cada ano;

° A doença acomete homens também;
- Cerca de 1% dos casos;
Fatores de Risco
Idade;
Mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2);
Histórico reprodutivo;
Exposição a medicamentos;
GOOGLE

FATORES DE
RISCO
CÂNCER DE PROSTATA ° A próstata é uma glândula,
presente nos homens, que fica abaixo
da bexiga e á frente do reto;
° Produz uma secreção de proteção
para o espermatozoide;
° Segundo o INCA, no Brasil, ocorre
mais de 68 mil casos por ano;
- Cerca de 6 mortes para cada
grupo de 100 mil habitantes;
Fatores de Risco
Idade;
Histórico racial/étnico;
Fator genético;
Inflamação;
GOOGLE

PREVENÇÃO DO
CÂNCER
É todo ato que tem impacto na redução de
mortalidade e morbidade das pessoas.
Três níveis de prevenção: primária,
secundária e terciária.
Adotar hábitos saudáveis e evitar a exposição
aos fatores de risco.
Alimentação não saudável, consumo de álcool,
radiação solar, sedentarismo, tabagismo.

MODELO DA HISTÓRIA
NATURAL DA DOENÇA
Prevenção primária: remover causas e fatores de
risco de um problema antes do desenvolvimento
de uma condição clínica.
Imunização, atividade física, não fumar.
Foi estabelecido por Leavell & Clark, em 1976, e
inter-relaciona atividade médica e saúde pública.
Prevenção secundária: detectar problema de saúde em estágio
inicial, facilitando o diagnóstico definitivo, tratamento, reduzindo
ou prevenindo sua disseminação, e os efeitos de longo prazo.
Rastreamento ou diagnóstico precoce.

TESTE DE
PAPANICOLAU
Detecção precoce pode ser realizada em
encontros clínicos ou encontros que não há
demanda por cuidado.
Atestado, relatório, vacinação ou coleta de
Papanicolau.
Papanicolau, patologista grego Georges
Papanicolau, é um teste diretamente associado à
redução do número de mortes associadas ao
câncer de colo de útero, porque detecta
alterações nas células do colo do útero.

MODELO DA HISTÓRIA
NATURAL DA DOENÇA
Prevenção terciária: reduzir os prejuízos funcionais
consequentes de um problema agudo ou crônico.
Reabilitação.
Prevenção quaternária: detecção de indivíduos em
risco de intervenções excessivas (diagnósticas e/ou
terapêuticas).
Serve para protegê-los de novas intervenções
médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas
eticamente aceitáveis.

Modelo da história natural da doença FONTE: HTTP://BVSMS.SAUDE.GOV.BR/BVS/PUBLICACOES/MODULO_PRINCIPIOS_EPIDEMIOLOGIA_2.PDF

DE MAMA
CÂNCER

FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO
FATORES QUE NÃO PODEM SER ALTERADOS
Hereditários
Hormonais
Reprodutivos
Certos tipos de doenças benignas da
mama
Idade
Raça
FATORES QUE PODEM SER REDUZIDOS
Reposição hormonal
Ingestão de bebidas alcólicas
Excesso de gordura corporal
Radiação ionizante em tórax
Uso de tabaco

BRCA1 E BRCA2BRCA1 E BRCA2
Envolvidos na manutenção da estabilidade do ácido
desoxirribonucleico (DNA) foram identificados com
mutações levar à síndrome hereditária de cânceres de
mama e ovário;
10% dos casos de câncer de mama são atribuídos a fatores
hereditários como as mutações germinativas nos genes
BRCA1 e BRCA2.

HISTÓRIA
FAMILIAR
HISTÓRIA
FAMILIAR
O risco de ocorrência do câncer de
mama praticamente dobra e, quando
se trata de dois parentes de
primeiro grau, aumenta para cerca
de três vezes.
O risco para as mulheres que já
tiveram um câncer de mama, mesmo
sem história familiar, é aumentado
em de três a quatro vezes para um
novo câncer de mama.

INGESTÃO DE
BEBIDAS
ALCOÓLICAS
INGESTÃO DE
BEBIDAS
ALCOÓLICAS
Produz espécies reativas de oxigênio
associadas a danos no DNA;
Aumentar os níveis circulantes de
estrogênio;
Atua como um solvente,
potencializando a penetração celular
de carcinógenos dietéticos ou
ambientais;
Deficiência de nutrientes essenciais,
como o folato, tornando o tecido
mamário mais suscetível aos efeitos
carcinogênicos da bebida alcoólica

Tipo histológico invasor
mais comum é o
carcinoma ductal
infiltrante não
especificado;
Seguido pelo carcinoma
lobular infiltrante.
TIPOS HISTOLÓGICOS E
MOLECULARES DE
CARCINOMA INVASOR
TIPOS HISTOLÓGICOS E
MOLECULARES DE
CARCINOMA INVASOR

TRATAMENTO DO CÂNCER DE
MAMA
TRATAMENTO DO CÂNCER DE
MAMA
Sistêmico (quimioterapia,
hormonioterapia e/ou
terapia-alvo molecular e
local
Cirúrgico ou radical
Radioterápico

AMAMENTAÇÃO
Reduz a exposição da mulher
a hormônios que aumentam
o risco de câncer
Elimina células mamárias
com mutações

CÂNCER DE PRÓSTATA

INCIDÊNCIA
É o mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas do
câncer de pele não menaloma
Sexto tipo mais comum de câncer no Brasil
75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos
Mais de 95% dos casos de câncer de próstata já se encontram em
fase avançada
A SBU recomenda que homens a partir de 50 anos procurem seu
urologista, e aqueles com maior risco da doença a partir dos 45
anos

TIPOS DE CÂNCER DE PRÓSTATA Adenocarcinoma (responsável por 95% dos
tumores malignos de próstata)
Carcinoma de células transicionais
Câncer de próstata neuroendócrino
Sarcoma de próstata

SINTOMAS Inicialmente assintomático
Vontade frequente de urinar, inclusive à noite
Sangue na urina ou sêmen
Fluxo da urina interrompido ou sensação de bexiga
cheia, mesmo após urinar
Dor ao urinar
Disfunção erétil
Dor nos ossos, como os do quadril, coxa, costas,
entre outros

EXAMES DE DETECÇÃO Exame de toque retal Exame de sangue de PSA Detecta a quantidade
de uma proteína
produzida pela
próstata - Antígeno
Prostático Específico
(PSA)

TRATAMENTOS Quando localizado apenas na próstata, o câncer de
próstata pode ser tratado com cirurgia oncológica ou
prostatectomia
No caso de metástase, a radioterapia é utilizada junto
com tratamento hormonal, além de tratamentos
paliativos

RADIOTERAPIA Busca destruir as células cancerígenas sem causar danos
maiores nos tecidos saudáveis
Radiação ionizante focada sobre a glândula prostática com o
objetivo de eliminar o tumor de forma permanente, impedir que
cresça ou que se dissemine para outras partes do corpo
Pode causar irritação da bexiga e dos intestinos grosso e
delgado, provocar problemas digestivos, problemas de pele,
perda de pelos corporais, diarreia, constipação, náuseas,
vômitos, hemorragia retal, inflamação do reto ou ânus, dor ao
evacuar, incontinência intestinal, enterite por radiação, cistite,
dor ao urinar, sangue na urina, necessidade de urinar com
frequência, incontinência urinária, infertilidade e problemas
sexuais

HORMONIOTERAPIA Consiste na privação de andrógenos com o objetivo de reduzir o nível
dos hormônios masculinos no corpo
Na fase inicial do tratamento o efeito positivo pode ser visto em mais
de 90% dos casos, sendo a melhor maneira de se avaliar a resposta pelo
exame do PSA
infelizmente as células da neoplasia com o tempo passam a ficar
resistentes ao tratamento hormonal
A duração deve ser estabelecida com base no quão avançado está o
câncer
Os efeitos colaterais mais comuns são: fogachos (calorões), perda de
libido e disfunção erétil (impotência sexual), osteopenia e osteoporose,
eventos cardiovasculares, ganho de peso e perda de massa muscular,
ginecomastia (aumento das mamas), dislipidemia (alteração do
colesterol), hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue)

Referências
Bibliográficas A Situação Do Câncer de Mama No Brasil: Síntese de Dados Nos Sistemas de Informação.INCA,2019.
Disponível em:
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/a_situacao_ca_mama_brasil_2019.pd
f
BCRA1 e BCRA2.Oncoguia, 2020. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/brca1-e-
brca2/13920/1227/
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION: Breast Cancer. 2023. Disponível em:
https://www.cdc.gov/cancer/breast/basic_info/risk_factors.htm
MIRRA, Antonio Pedro; LATORRE, Maria Do Rosário Dia; VENEZIANO, Donaldo Botelho. Aspectos
Epidemiologicos do Câncer no Município de São Paulo: Fatores de Risco. Universidade de São
Paulo, 2003. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/aspectos_epidemiologicos_inca.pdf
NOBRE, Ana Carolina. O Que É O Carcinoma Ductal Infiltrante De Mama.Blog Oncologia, 2016.
Disponível em:http://anacarolinanobre.com.br/blog oncologia/carcinoma-ductal-infiltrante/

Referências
Bibliográficas
NOVITA, Guilherme; MILLEN, Eduardo; ZERWES, Felipe. Carcinoma Lobular Invasivo. Câncer
De Mama Brasil,2023. Disponível em: https://www.cancerdemamabrasil.com.br/tenho-carcinoma-
lobular-invasivo-e-
agora/#:~:text=CARCINOMA%20LOBULAR%20INVASIVO%20%C3%89%20o%20segundo%20tipo%20
mais,especiais%2C%20com%20chance%20de%20cura%20acima%20de%2095%25
PINHEIRO, Pedro. Próstata. MD Saúde, 2022. Disponível em:
https://www.mdsaude.com/urologia/prostata/#Qual_e_a_funcao_da_prostata
Registro de Câncer de Base Populacional. INCA,2022. Disponível em:
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/registros/base-populacional
Risk Factors For Cancer. NCI, 2015. Disponível em:https://www.cancer.gov/about-
cancer/causes-prevention/risk
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