Equipe cirúrgica

GuilhermeSicuto 29,867 views 28 slides Jul 26, 2014
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Equipe Cirúrgica Guilherme Sêneca Sicuto

TÓPICOS ABORDADOS INTRODUÇÃO; O CIRUGIÃO; EQUIPE CIRÚRGICA; MESA DO INSTUMENTAL; MOVIMENTO EM CIRURGIA; SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA;

INTRODUÇÃO A intervenção cirúrgica é um dos pontos culminantes da medicina curativa , para o qual convergem métodos propedêuticos clínicos e laboratoriais de diagnóstico e orientação terapêutica. O ato cirúrgico tem dimensão ilimitada, não sendo unicamente sequência de movimentos para a retirada da lesão patogênica e reconstituição dos tecidos, na sua forma normal ou próxima da normalidade, mas é também uma arte que em cada gesto exige a perfeição do artista. Ela é sobretudo um trabalho ordenado e em grupo onde cada qual tem suas incumbências definidas, sem exorbitâncias nem omissões.

O CIRURGIÃO É o principal executor e o responsável pela intervenção cirúrgica. Necessita de características de personalidades imprescindíveis: rapidez de raciocínio, decisões prontas, destreza manual, atitude de comando e equilíbrio manual. Desejo da PERFEIÇÃO. “ Não se cria o cirurgião sem a vocação básica para seu trabalho”. Conhecimento profundo da Anatomia, da Fisiologia, da Fisiopatologia e da Anatomomopatologia é indispensável para sua formação. A experiência e a segurança, o cirurgião só adquire após muitos anos de estudos, de dissecações anatômicas constantes, de adestramento manual em animais de experimentação, de auxílio aos cirurgiões mais amadurecidos e da correção de muitos erros.

EQUIPE CIRÚRGICA Na cirurgia atual o trabalho é dividido entre o cirurgião e seus colaboradores. Cada elemento tem atribuições específicos com o objetivo de dar ao ato operatório maior perfeição e rendimento com menor desgaste de energia; Conjunto cirúrgico: anestesista, cirurgião, assistente e instrumentador. Anestesista: cabe a escolha do pré-anestésico e da anestesia adequada, autorizando o início da cirurgia e solicitando sua suspensão ou interrupção na vigência de risco de vida. É de sua responsabilidade a vigilância constante do enfermo, aferindo e corrigindo as variações da homeostase decorrentes da intervenção. Ao término da cirurgia cumpre-lhe fiscalizar e orientara recuperação anestésica até que o operado tenha condições de manter seus reflexos vitais.

EQUIPE CIRÚRGICA Cirurgião: é responsável pela intervenção, realizando as manobras básicas da cirurgia. Cabe-lhe coordenar o trabalho de toda equipe. Cabe ao cirurgião a tarefa de escolher colaboradores com os quais tenha afinidade, estimulando e elogiando constantemente seu desempenho. O assistente (1º auxiliar): encarregado de colocar o enfermo em posição adequada na mesa operatória e de preparar o campo cirúrgico. No decorrer da intervenção coloca-se em frente ao cirurgião, auxiliando-o. Em condições especiais, principalmente nas intervenções mais complexas, participa da equipe cirúrgica o 2º assistente. O instrumentador: é o elemento de maior mobilidade no campo cirúrgico, pois mantém contato com as enfermeiras da sala, solicitando antecipadamente todo material necessário para cirurgia; cuida da mesa do instrumental. Deve ter a mesa do instrumental preparada com antecedência no início da intervenção, é indispensável o conhecimento da posição dos instrumentos .

MESA DO INSTRUMENTAL Duas áreas: área habitual e área eventual de pegada. Área habitual: abrangida pelo círculo limitado pelo antebraço e mão dispostos como raio. Nessa área são colocados os instrumentos mais usados durante o ato cirúrgico, correspondendo à diérese , hemostasia e síntese . Área eventual de pegada: compreendida pelo círculo que tem como raio todo o membro superior, são colocados os instrumentos específicos da intervenção, utilizados somente em momentos determinados. Mesa do instrumental cirúrgico : formato retangular, dividida em duas metades por uma linha paralela ao seu maior lado. Na metade próxima ao instrumentador são colocados inicialmente os instrumentos de diérese representados pelo bisturi e tesouras. Ao lados destes, colocam-se as pinças para hemostasia. Os instrumentos são colocados com a ponta voltada para o instrumentador para serem apreendidos por essa extremidade.

MESA DO INSTRUMENTAL As pinças hemostáticas são dispostas de acordo com seu tipo, iniciando-se o arranjo pelas pinças curvas, continuando pelas pinças retas do mesmo modelo. Na segunda metade da mesa colocam-se inicialmente as pinças com dente de rato e as pinças anatômicas, instrumentos auxiliares das operações fundamentais. A seguir é disposto o material de síntese representado pelo porta agulhas, agulhas e fios. A partir deste ponto colocam-se os instrumentos específicos da cirurgia a ser realizada, na zona da mesa que corresponde á área eventual de pegada. O arranjo da mesa do instrumental vai depender do local da intervenção cirúrgica. O instrumentador coloca-se em frente ao cirurgião e ao lado do assistente, ajustando a mesa do instrumental em posição perpendicular à mesa cirúrgica.

MOVIMENTO EM CIRURGIA As intervenções cirúrgicas constituem o somatório dos movimentos simples e repetidos, característicos das operações fundamentais. O movimento durante a cirurgia deve ser medido e exato para as funções às quais se destina. A preocupação individual de cada elemento da equipe em executar o gesto perfeito é a única maneira de aprimorar o trabalho em conjunto. Cabe ao cirurgião a escolha da via de acesso mais adequada para seu trabalho. O camp o deve ser completamente isolado da área limitada ao anestesista por meio de campos esterilizados para facilitar a mobilidade e evitar a contaminação de ferida cirúrgica. O cirurgião deve trabalhar em postura ereta, ajustando o campo operatório à altura dos seus cotovelos e próximos a si. Os movimentos dos dedos são utilizados nas manobras delicadas e sensíveis. Os movimentos do punho tem mais força. Os movimentos do antebraço e braço possuem maior potência sendo, porém, mais lentos e imprecisos.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA A sinalização cirúrgica elimina a troca de palavras durante o ato operatório, evitando a contaminação, e garante maior presteza na tarefa do instrumentador. Em casos de desconhecimentos dos sinais pelo instrumentador, é preferível pedir o instrumento pelo seu nome próprio em voz alta e firme para perfeita compreensão. As palavras de cortesia ou agradecimento são dispensáveis. O pedido de bisturi é feito com a mão direita com a face palmar voltada para baixo, com os três últimos dedos fletidos, estando o indicador apoiado ao polegar, imitando a maneira de segurar o bisturi. A flexão executada no punho dá a dinâmica ao gesto simulando o modo de utilização do instrumento. Findo o gesto, o cirurgião realiza rotação da mão colocando-a em posição cômoda para receber o instrumento. O instrumentador toma o bisturi pela ponta, apresentando o cabo ao cirurgião.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA O bisturi é segurado pelo cirurgião de duas maneiras: Como um lápis, quando usado para pequenas incisões ou para dissecação. Como um arco de violino, para incisões longas retilíneas.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA A solicitação da tesoura é feita com a mão direita estendida em pronação tendo os dois últimos dedos fletidos. O indicador e o médio estendidos executam movimento de aproximação e afastamento imitando o corte das lâminas da tesoura. Ao apresentar o instrumento, tratando-se de tesoura curva, que é habitualmente usad a pelo cirurgião, o instrumentador a entrega com a curvatura voltada para a mão do cirurgião . Este utiliza a tesoura colocando os dedos polegar e anular nos seus anéis, apoiando-a com o dedo indicador e médio.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA Para transferi-la para a posição de repouso deve fazê-la girar 180º para ser empalmada pelos dedos anular e mínimo.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA O pedido da pinça hemostática é feito com a mão direita tendo a face palmar voltada para cima e os dedos estendidos. O instrumentador, tomando as pinças pela ponta, entrega-as sucessivamente ao cirurgião, oferecendo primeiro as curvas e depois as retas, a menos que haja solicitação especial. As pinças curvas devem ter sua curvatura voltada para a mão do cirurgião. As hemostáticas utilizadas com fins específicos devem ser solicitadas pelo nome. O pedido da pinça anatômica ou da pinça com dente de rato é feito com a mão direita ou esquerda, executando o movimento de pinça, pela aproximação e separação do polegar e do indicador. Quando se trata de da pinça anatômica os dedos conservam-se estendidos, e para a pinça de dente mantêm fletidos. O instrumentador toma a pinça pela ponta deixando extensão suficiente para ser entregue em posição de uso. Deve ser apresentado fechado.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA Na solicitação destas pinças junto com outro instrumento, o cirurgião fará o gesto duplo, requisitando a pinça com a mão esquerda. Nesta eventualidade o instrumentador faz a entrega simultânea do instrumental pedido, cruzando suas mãos.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA O fio de ligadura é solicitado com a mão tendo a face palmar voltada para cima e os quatros últimos dedos em meia flexão. O instrumentador segura as extremidades do fio com as duas mãos e coloca-o estendido na concavidade formada pelos dedos do cirurgião. O pedido de fio de sutura com o porta agulhas é feito com o punho tendo os dedos fletidos, executando sucessivos movimentos de pronação e supinação , simulando a maneira de utilizar o instrumento. O instrumentador ao entregar o porta-agulhas segura-o pela ponta e afasta o fio para que o mesmo não seja empalmado junto com o instrumento.

SINALIZAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA Constitui aspecto dos mais desagradáveis ver ao final da cirurgia grande parte dos instrumentos transferidos para cima do doente, atestando a desorganização da equipe. O ato cirúrgico só poderá atingir a perfeição quando chegar ao término da maneira como se iniciou, com a limpeza, ordem e disciplina mantidas pelos elementos da equipe, empenhados conjuntamente em executar esta complexa e nobre tarefa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GOFFI , Fabio Schmidt.  Técnica cirúrgica: Bases anatômicas, fisiopatológicas e técnica da cirurgia.  4ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001 (páginas 75- 80)
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