Habitat – O habitat do lobo-guará se caracteriza principalmente por campos abertos, com vegetação
arbustiva e áreas florestais com o dossel aberto, sendo um animal típico do Cerrado.
Reprodução - O lobo guará é sozinho, diferente de outros lobos ele não vive em alcateia, mas durante o
período de reprodução fica junto a sua companheira. Se reproduzem uma vez por
ano e a gestação dura em média 65 dias. As ninhadas variam entre 2 e 6 filhotes, mas
o número médio é de 2 filhotes, que nascem entre junho e setembro.
Alimentação - O lobo guará se alimenta de pequenos mamíferos, roedores, aves e
frutos. A lobeira (Solanum lycocarpum) é uma planta essencial no cardápio deste
animal, pois se ele não se alimentar dela morre de complicações renais. Ele costuma
caçar a noite, mas quando está no período de reprodução costuma procurar alimento
de dia. Sua alimentação varia muito de acordo com as estações seca a chuvosa do
Cerrado. Durante o período chuvoso, alimentam-se principalmente de frutos, já nos
períodos de seca, alimentam-se mais de animais pequenos.
Hábitos - Geralmente é visto no fim do dia, habita em campos abertos, com
vegetação de arbustos e áreas de bosque com o dossel aberto. Ele também pode ser
encontrado em áreas que sofrem inundações periódicas e campos cultivados pelo homem. É uma espécie que
não apresenta grandes riscos ao homem, só ataca caso sinta-se ameaçado.
Animais noturnos nas diferentes Classes:
Mamíferos: Tamanduá-mirim, tatu-galinha, Gambá, mão-pelada,
raposa, onça, bicho preguiça, gato-do-mato, maracajá, jaguatirica, a
suçuarana, gato-palheiro, lobo-guará entre outros.
Insetos: vaga-lume, tarântula, Traças ou traças-de-livro, Bicho-pau.
Anfíbios: Sapo Cururu, Salamandra de fogo, Cobra-cega, Rã,
Pererecas.
Aves: Bacurau, Urutaus ou mães da lua, Curiangos.
Répteis: Teiú, Jiboias, Lagartixas, entre outros.
Outra adaptação dos animais noturnos está na visão. A maioria deles possui apenas os bastonetes,
fotorreceptores (células da visão) bastante sensíveis a luz, mas que não os permite distinguir cores, oq eu
não significa que eles enxerguem mal. A coruja-das-torres (Tyto alba), por exemplo, possui uma visão capaz
de distinguir um alvo a mais de 10 metros de distância e consegue enxergar com apenas 10% da luz de que o
olho humano precisa. Os animais noturnos precisaram desenvolver outras características que não apenas a
visão para poder sobreviver em meio à escuridão. Os morcegos desenvolveram a ecolocalização e as
mariposas, suas presas, desenvolveram uma audição aguçadíssima para captar o barulho dos morcegos (que
pode chegar a 160 decibéis, mas que não pode ser percebido pela audição humana) e conseguir fugir deles.
Já as cobras não venenosas desenvolveram um recurso capaz de perceber o calor de suas presas com
tamanha precisão que elas conseguem saber até o tamanho da vítima e, se esta for grande demais, fugir para
se proteger.
Os Quiropteros
Dentro dessa ordem estão duas subdivisões, a subordem Megachiroptera (raposas voadoras) e a subordem
Microchiroptera que são os morcegos propriamente ditos. Os morcegos representam 1/4 de todas as
espécies de mamíferos do mundo! Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, os morcegos não se
alimentam somente de sangue, aliás, é apenas uma ínfima parte deles. A dieta dos morcegos varia com as
espécie e o lugar em que habitam, podendo ser de néctar, pólen, frutos, folhas, sementes, insetos, pequenos
vertebrados, peixes e sangue. Somente 3 espécies são hematófagas, ou seja, que se alimentam de
sangue. Apenas 3 de pelo menos 1.116 espécies conhecidas. Observando então sua natureza,
podemos relacionar seu papel no meio ambiente.