ESTERIOTIPOS E PRECONCEITO NAS CAMPANHAS DE PREVENÇÃO.pptx

anacsalviatosilva 37 views 29 slides Sep 07, 2025
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About This Presentation

PALESTRA apresentada ao departamento de saúde da cidade de Poços de Caldas


Slide Content

ESTERIÓTIPOS E PRECONCEITO NAS CAMPANHAS DE PREVENÇÃO AO HIV e AIDS Profa. Dra. Ana Cristina Salviato Silva UNIFAE

Como vim parar aqui?

EDUCAÇÃO PARA COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

Campanhas Publicitárias na Saúde

CAMPANHAS DE PREVENÇÃO HIV

Breve histórico Anos 80 HIV/ Aids - apresentada à população de maneira equivocada, pois se compreendia que o fenômeno era restrito a determinados grupos de risco

Aids nos meios de comunicação nos anos 80,90

1983/1990

1986 slogan “ Aids: você precisa saber evitar ”, informações sobre transmissibilidade do vírus HIV, uso de camisinhas e de seringas e agulhas descartáveis. campanha veiculada um ano após sua criação devido ao medo do governo abordar o tema e provocar uma reação popular, que basicamente eram os grupos de resistência da Igreja e representantes da parte mais conservadora da sociedade

Campanha educativa de 1988: (Biblioteca Nacional Digital) Fonte: Agência Senado Campanha duramente criticada por envolver mulheres

Incongruência entre dados epidemiológicos e publicações das campanhas no Brasil

2002 A Coordenação Nacional de DST e Aids, do Ministério da Saúde , lançou , durante o Seminário Aids e Prostituição , no dia 6 de março , em Brasília, uma campanha nacional de prevenção direcionada às profissionais do sexo feminino , com ênfase no desenvolvimento da autoestima e da cidadania , como forma de mobilizar as profissionais para a promoção à saúde .

2002 Campanhas mais incisivas , direcionadas a grupos específicos

Campanhas em Fevereiro e Dezembro 2002

2013  a testagem ganha o espaço de um elemento imprescindível de prevenção. Inclusão x exposição – gerou debates

2015 a ideia de que é possível encarar o HIV, sendo necessário “vencer” o medo. apelo ao controle individual das emoções associadas à soropositividade

2016 – Invisibilização e conservadorismo apagamento dos indivíduos e das identidades sexuais. O texto convida a se prevenir, testar e tratar A frase da campanha é “Nós podemos construir um futuro sem Aids”. o “convite” ao fim da Aids invisibiliza a crise na resposta à Aids no Brasil, onde vem ocorrendo o aumento de novas infecções, principalmente entre as populações-chave, somado ao endurecimento do conservadorismo

2017 parece que o discurso governamental da PC se estagnou nos medicamentos, como se tivesse descoberto a “bala mágica”. evidenciar símbolos, cuja distribuição se assemelha a uma constelação que evoca a imagem do teste, do comprimido e das estratégias, do diagnóstico e de um preservativo peniano. Sem maiores explicações do que significam essas siglas (LERMEN, H. S. et al, 2020)

Análise das campanhas... A análise da linha temporal do corpus do estudo também revelou que o desenho das campanhas nos anos mais recentes guarda poucas continuidades no que tange aos formatos e lemas adotados, sendo que antes de 2013 os cartazes tendiam a se alinhar às informações dos Boletins Epidemiológicos. Identificamos, pois, um jogo de visibilização e invisibilização de abordagens, ora coletivas, ora individualizantes, bem como de determinados sujeitos e identidades .

a linguagem dos cartazes, pautada em siglas e normatizações acerca da autovigilância do estado sorológico e sua possível familiaridade entre aqueles que dominam informações mínimas para interpretá-la, provoca uma reflexão [...]: qual é o futuro daqueles que não sabem como sobreviver à infecção? (LERMEN, H. S. et al, 2020)

Baseada em Evidência É mais provável alcançar resultados de efetividade na replicação de um programa previamente avaliado do que na implantação de um programa sem embasamento científico. Em termos de custo-benefício, a implantação de um programa baseado em evidências se mostra mais econômica do que o desenvolvimento de um programa novo

INTERVENÇÕES UNIVERSAIS X NECESSIDADES ESPECÍFICAS Na ciência de prevenção, existe uma tensão entre os dois objetivos concorrentes: desenvolver intervenções universais e implementá-las sem adaptações que comprometam a fidelidade; e implementar a prevenção baseada em evidências que atenda às necessidades culturais específicas dos territórios (PEDROSO et al, 2019)

Visão Educomunicativa

UNAIDS Os papéis de liderança das comunidades precisam ser total e confiavelmente financiados para possibilitar a expansão necessária e serem apoiados e remunerados de formas adequadas. As comunidades estão liderando ações contra a AIDS e em todo o mundo e estão moldando os eventos e adaptando os apelos detalhados às suas necessidades específicas.

AÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIA

“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração”, Nelson Mandela

Referências LERMEN, H. S. et al.. Aids em cartazes: representações sobre sexualidade e prevenção da Aids nas campanhas de 1º de dezembro no Brasil (2013-2017). Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 24, p. e180626, 2020 PEDROSO RT, JUHÁSOVÁ MB, HAMANN EM. A ciência baseada em evidências nas políticas públicas para reinvenção da prevenção ao uso de álcool e outras drogas. Interface (Botucatu). 2019; 23: e170566 https://doi.org/10.1590/Interface.170566 SALVIATO-SILVA, Ana Cristina; SATI, G. B. . Comunicação para a saúde: avanços e desafios na prevenção ao HIV/AIDS. In: Francielle Rodrigues Guimarães; Marta Regina Gonçalves Correia-Zanini; Paulo Roberto Alves Pereira. (Org.). Temas e Práticas em Saúde: uma perspectiva multidisciplinar. 1ed.Andradina: Meraki , 2019, v. , p. 98-108. SALVIATO-SILVA, A. C.; ELIAS, S. O. ; SANTOS, C. F. A. . HIV/AIDS: Ministério da Saúde e Campanhas Não Baseadas em Evidência. In: XV Simpósio Nacional da ABCiber Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura Curando Causas: Educação, trabalho e diversidade na era dos dados, 2023. Curando Causas: Educação, trabalho e diversidade na era dos dados Online ? 7 a 9/12/2022, 2023. p. 1-15.

OBRIGADA Email – [email protected]