EU GOSTO MAIS INTEGRADO 2 MANUAL DO PROFESSOR.pdf

Sem título-2 1 28/09/2022 10:49

Ensino
Fundamental
ANO
o
Língua Portuguesa • Matemática
História • Geografia • Ciências
Arte • Língua Inglesa
m
@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
4
a
edição
São Paulo
20222
MANUAL DO PROFESSOR
Célia Passos
Cursou Pedagogia na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, PE,
com licenciaturas em Educação Especial e Orientação Educacional.
Professora do Ensino Fundamental e Médio (Magistério), coordenadora
escolar e autora de materiais didáticos.
Zeneide Silva
Cursou Pedagogia na Universidade Católica de Pernambuco, com
licenciatura em Supervisão Escolar. Pós-graduada em Literatura Infantil.
Mestra em Formação de Educador pela Universidade Isla, Vila de
Nova Gaia, Portugal. Formação em coaching. Professora do Ensino
Fundamental, supervisora escolar e autora de materiais didáticos e
paradidáticos.
INTEGRADO
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Coleção Eu Gosto Mais
Integrado 2
o
ano
© IBEP, 2022
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD
Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410
    Índice para catálogo sistemático:
1. Educação infantil : Livro didático 372.2
2. Educação infantil : Livro didático 372.4
P289e Passos, Célia
Eu gosto m@is: Integrado / Célia Passos, Zeneide Silva. - 4. ed. - São
Paulo : IBEP - Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas, 2022.
480 p. ; 20,5cm x 27,5cm. – (Eu gosto m@is ; v.2)
ISBN: 978-65-5696-252-8 (aluno)
ISBN: 978-65-5696-253-5 (professor)
1. Educação infantil. 2. Livro didático. I. Silva, Zeneide. II. Título. III. Série.

   2022-3012                               CDD 372.2
                                                                                       CDU 372.4
   Diretor superintendente Jorge Yunes
Diretora editorial Célia de Assis
Coordenadora editorial Adriane Gozzo
Assessoria pedagógica Valdeci Loch
Editores Mizue Jyo, Jefferson Cevada, Fabiana Ferreira Lopes,
Lizete Mercadante, Rodrigo Novaes, Soraia Willnauer,
Isabela Moschkovich e Ricardo Soares
Assistentes editoriais Selma Gomes, Gabriel Santos Novaes e
César Pereira Resende
Revisores   Denise Santos, Janaína Silva, Jaci Albuquerque, Cássio Pelin e
Rosário Souza
Secretaria editorial e processos Elza Mizue Hata Fujihara
Coordenadora de arte Karina Monteiro
Assistente de arte Aline Benitez, Juliana Freitas, Lye Longo Nakagawa
Assistentes de iconograﬁa Victoria Lopes, Irene Araújo e Ana Cristina Melchert
Ilustração João Anselmo e Izomar, José Luís Juhas, Dawidson França,
Mw Ed. Ilustrações, Lu Kobayashi, J. C. Silva/ M10,
Anderson de Oliveira Santos, Fábio/Imaginário Studio,
Eunice/Conexão, Imaginário Studio e Ulhôa Cintra
Produção Gráﬁ ca Editorial Marcelo Ribeiro
Projeto gráﬁ co e capa Departamento de Arte - Ibep
Diagramação Nany Produções Gráﬁ cas
4ª-  edição – São Paulo – 2022
Todos os direitos reservados
Rua Gomes de Carvalho, 1306, 12º- andar, Vila Olímpia
São Paulo – SP – 04547-005 – Brasil – Tel.: (11) 2799-7799
www.ibep-nacional.com.br [email protected]
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Apresentação
Querido aluno, querida aluna,
Ao elaborar esta coleção, pensamos muito em vocês.
Queremos que esta obra possa acompanhá-los em seu
processo de aprendizagem pelo conteúdo atualizado e
estimulante que apresenta e pelas propostas de atividades
interessantes e bem ilustradas.
Nosso objetivo é que as lições e as atividades possam fazer
vocês ampliarem seus conhecimentos e suas habilidades
nessa fase de desenvolvimento da vida escolar.
Por meio do conhecimento, podemos contribuir para a
construção de uma sociedade mais justa e fraterna: esse é
também nosso objetivo ao elaborar esta coleção.
Um grande abraço,
As autoras
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LÍNGUA PORTUGUESA .................................5
MATEMÁTICA ..........................................................115
HISTÓRIA ........................................................................231
GEOGRAFIA ................................................................281
CIÊNCIAS .........................................................................354
ARTE .......................................................................................409
LÍNGUA INGLESA ...............................................447
ALMANAQUE ...........................................................479
ADESIVOS ......................................................................505
sumário
PÁGINA
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LÍNGUA PORTUGUESA
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
2
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66
sumário
Lição 1 – Bê-a-bá ....................................................................................8
Alfabeto ................................................................................................10
Lição 2 – Balaio de gatos .....................................................................13
Vogais e consoantes ............................................................................16
Lição 3 – Banguela! ..............................................................................18
Letras D e T ...........................................................................................21
Lição 4 – Carol vai ao dentista ............................................................24
Ordem alfabética .................................................................................26
Letras B e P ...........................................................................................27
Lição 5 – De Renata para Marina ........................................................ 29
Letras cursivas .......................................................................................32
Lição 6 – Carta para a vovó Joana ...................................................... 33
Sílabas ...................................................................................................35
Letras F e V ...........................................................................................37
Acento agudo e acento circunflexo .................................................... 39
Lição 7 – Frutas no palito .....................................................................41
Letras M e N ..........................................................................................45
Til (~) .....................................................................................................46
Lição 8 – Aniversário ............................................................................49
Frase ......................................................................................................51
Letras maiúsculas e minúsculas ...........................................................51
Sinais de pontuação .............................................................................52
Lição 9 – Um pulo na ﬂ oresta ..............................................................55
Letras R e RR .........................................................................................58
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77
língua Portuguesa
Lição 10 – Perna de pau dos Xavante.................................................61
Letras C e Q ...........................................................................................64
Lição 11 – O diário da Julieta..............................................................66
Singular e plural...................................................................................68
S e Z em final de palavra .....................................................................71
Lição 12 – Rosa ﬂor e rosa cor.............................................................73
Masculino e feminino ..........................................................................74
Letras S e SS ..........................................................................................78
Lição 13 – Poluição dos oceanos.........................................................80
Sinônimos .............................................................................................84
Antônimos ............................................................................................87
Lição 14 – O menino que vendia palavras..........................................89
Dicionário .............................................................................................91
H inicial, LH, CH, NH .............................................................................93
Palavras com IM- e IN- ..........................................................................95
Palavras com ÃO e INHO ......................................................................95
Lição 15 – Por que o morcego só voa de noite..................................98
Parágrafo............................................................................................101
Consoante seguida de R ....................................................................102
Lição 16 – O jabuti de asas................................................................106
Consoante seguida de L .....................................................................109
Ampliando o vocabulário..................................................................113
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8
BÊ-A-BÁ1
Vamos começar!
Acompanhe a leitura da canção que o professor vai fazer.
A versão integral da canção, cantada por Toquinho, pode ser encontrada na internet. Se possível,
toque-a para os alunos acompanharem. Conte-lhes que apenas uma parte da canção foi transcrita no
livro.
VANESSA ALEXANDRE
Bê-a-bá
[...]
Com Aﬁescrevo amor,
Com B bola de cor,
Com C eu tenho corpo, cara e coração.
Com D ao meu dispor, escrevo dado e dor,
Com E eu sinto emoção!
Com F falo flor,
Com G eu grito gol
E com H de haver eu posso harmonizar.
Com I desejo ir,
Com J volto já,
Com L eu tenho luar.
Com M digo mão, mamãe, manjericão,
Com N digo não e o verbo nascer.
Com O eu posso olhar,
Com P paparicar,
Com Q eu quero querer.
Com R faço rir,
Com S sapoti,
Com T tamanduá,
Com U Urubupungá.
Com V juro que vi,
Com X faço xixi,
No ﬁ m o Z da zebra
Toquinho e Elifas Andreato. Canção de todas asﬁcrianças.
Rio de Janeiro: Universal, 1987, CD.
As palavras destacadas em
azul também estão na seção
Ampliando o vocabulário.
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língua Portuguesa
9
1. Oriente a realização da atividade, auxiliando os alunos a localizar as palavras na letra da canção. Se possível, transcreva a tabela
no quadro e convide alguns alunos a completá-la.
Estudo do texto
1. Com a ajuda do professor, copie no caderno as palavras da canção Bê-a-bá
iniciadas pelo som de cada letra do alfabeto.
1. A (amor), B (bola), C (coração, corpo, cara), D (dispor, dado, dor, digo, desejo), E (emoção, eu, escrevo), F (falo, ﬂ or, faço, ﬁ m), G (grito, gol), H (haver, harmonizar), I (ir), J (já, juro), K (não há palavras iniciadas por essa letra), L (luar), M (meu, mão, mamãe, manjericão), N (não, nascer), O (olhar), P (posso, paparicar), Q (quero, querer), R (rir), S (sinto, sapoti), T (tenho, tamanduá),
2. Com os colegas, descubra as respostas na letra da canção Bê-a-bá e escreva
cada letra em um quadrinho.
a) É o nome de um brinquedo. Começa com B e termina com A.
B O L A
b) É uma fruta. Começa com S e termina com I.
S A P O T I
c) É o nome de um animal. Começa com T e termina com Á.
T A M A N D U Á
Na letra da canção, cada linha é chamada verso.
3. Leia este verso da canção.
Copie do verso acima as palavras escritas com:
4 letras:
cara
5 letras:
tenho, corpo
7 letras:
coração
4. Fale o nome das figuras em voz alta. Depois, complete as palavras com as
vogais que faltam.

    c
or
ação        z
ebr
a d
ad
o
Considere a possibilidade de formar duplas com alunos em diferentes fases do
processo de alfabetização para a realização desta atividade.
Circule pela sala enquanto os alunos realizam a atividade. Reforce que devem colocar uma letra em cada quadradinho. Dê particular atenção aos alunos ainda silábicos (caso haja), para desestabilizar suas hipóteses de escrita, visto que, se escreverem uma letra para cada sílaba, sobrarão quadradinhos.
ILUSTRAÇÕES: FREEPIK
U (Urubupungá), V (volto, verbo), W (não há palavras iniciadas por essa letra), X (xixi), Y (não há palavras iniciadas por essa letra), Z (zebra).
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10
Estudo da língua
Alfabeto
Relembre com os alunos o fato de que usamos palavras para comunicar e que elas são formadas por letras.
Pergunte: Quantas letras formam o alfabeto da Língua Portuguesa? 26.
ALFABETO MINÚSCULO
a
a
j
j
s
s
b
b
k
k
t
t
c
c
l
l
u
u
d
d
m
m
v
v
e
e
n
n
w
w
f
f
o
o
x
x
g
g
p
p
y
y
h
h
q
q
z
z
i
i
r
r
ALFABETO MAIÚSCULO
A
A
J
J
S
S
B
B
K
K
T
T
C
C
L
L
U
U
D
D
M
M
V
V
E
E
N
N
W
W
F
F
O
O
X
X
G
G
P
P
Y
Y
H
H
Q
Q
Z
Z
I
I
R
R
ATIVIDADES
1. Vamos relembrar o alfabeto? Leia-o em letra de imprensa e em letra cursiva,
maiúsculas e minúsculas.
Usamos palavras para nos comunicar. As palavras são formadas por letras. Na Língua Portuguesa, há 26 letras que formam o alfabeto.
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língua Portuguesa
11
2. Escreva:
a) a primeira letra do seu nome.
b) a primeira letra do nome do seu professor.
c) a primeira letra do nome de um colega da turma.
d) a primeira letra do nome da figura ao lado.
B
3. Pesquise em jornais e revistas palavras com as quantidades de letras indicadas
a seguir e cole-as nos espaços abaixo.
As respostas a, b e c são pessoais.
SHUTTERSTOCK/
EDITORIA DE ARTE
3 letras
Respostas pessoais.
5 letras
4 letras
6 letras
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12
4. Com as letras do alfabeto escrevemos palavras, como o nome das pessoas.
Leia os nomes abaixo.
DANIELA
ANA PEDRO LUCAS
a) Observe quantas letras tem cada nome.
D A N I E L A
P E D R O L U C A S
A N A7
5 5
3
b) Esses nomes têm a mesma quantidade de letras?
Não.
c) Pinte o nome que tem mais letras.
d) Marque um X nos nomes que têm a mesma quantidade de letras.
e) Copie o nome que tem menos letras.
Ana.
5. Leia o alfabeto abaixo e pinte as letras que formam seu nome.
Faça uma lista com o nome dos alunos e deixe-a bem visível a todos – em um mural, em um cartaz de cartolina,
em um “varal de nomes” – ou então escreva os nomes no quadro.
X X
Resposta pessoal.
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2
língua Portuguesa
13
Vamos começar!
Leia o título do poema e observe as ilustrações. Você sabe o que é um
balaio? Você já ouviu a expressão “balaio de gatos”? Acompanhe no livro a
leitura que o professor vai fazer.
Depois, leia o poema em voz alta com os colegas.
Balaio de gatos
Explore visualmente a página: Onde está o título do texto? O texto será um poema? O
que vocês observaram para concluir? Ele é formado por quantas estrofes? Quantos versos
há em cada estrofe? Explore o título, perguntando quem sabe o que é um balaio e quem
já viu um. Sugira que observem a ilustração para descobrir. Para conﬁ rmar, mostre-lhes
o vocabulário, ao ﬁ nal do poema. Estimule a elaboração de hipóteses sobre o tema e o
conteúdo do texto: O que será que vai acontecer num balaio de gatos?
DAWIDSON FRANÇA
Balaio de gatos
Benito era um gato bonito,
Gambito, um gato cambaio.
Dormiam tão inocentes,
um no outro enroscados,
quando, sei lá, de repente,
Benito teve um faniquito,
Gambito disparou como raio.
Deram um salto esquisito,
caíram dentro do balaio.
O balaio ﬁ cou mais balofo
porque já estava lotado
de gatos de todos os jeitos:
brancos, pretos e malhados.
Dormiam lá dentro largados:
Marajá, o vira-lata rajado;
Pimpinela, a gata amarela;
Lizandro, o gato malandro;
um bando de gatos folgados!
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1414
O balaio balançou prum lado:
Gambito ﬁ cou abalado.
Balançou pro outro lado:
Benito pensou no peixe frito
que tinha há pouco almoçado.
O balaio balalão veio ao chão,
os gatos foram despejados,
cada um miando num tom.
Que coro mais desaﬁ nado!
Cláudio Fragata. Balaio de bichos.
São paulo: DCL, 2010. p. 6.
O balaio balançou prum lado:
Gambito ﬁ cou abalado.
Balançou pro outro lado:
Benito pensou no peixe frito
que tinha há pouco almoçado.
O balaio balalão veio ao chão,
os gatos foram despejados,
cada um miando num tom.
Que coro mais desaﬁ nado!
Cláudio Fragata. Balaio de bichos.
São paulo: DCL, 2010. p. 6.
DAWIDSON FRANÇA
Estudo do texto
Em um poema, cada linha chama-se verso, e
um conjunto de versos é chamado estrofe.
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língua Portuguesa
15
1. Marque com um X as informações
que estão de acordo com o poema
“Balaio de gatos”.
X
  Há três estrofes.
X
   Há nove versos em cada
estrofe.
  Não há rimas.
2. Escreva o nome:
a) do gato bonito:
B ENI T O
b) do gato cambaio:
G AM B I T O
3. No poema, Gambito disparou como
raio. Significa que o gato:
  se assustou com um raio.
X
  correu muito depressa.
4. Benito e Gambito caíram dentro do
balaio. Por que o balaio ficou mais balofo?
   Porque os gatos deram um salto
esquisito.
X
   Porque o balaio já estava lotado
de gatos.
   Porque os gatos eram folgados.
5. No verso “O balaio balalão veio ao
chão”, que palavra passa a ideia de movimento? Circule.
BALAIO              BALALÃO
CHÃO
Antes de solicitar a
realização da atividade,
oriente os alunos a
voltar ao texto, circular
cada estrofe e numerar
os versos.
6. O professor vai reler a segunda
estrofe do poema. Escute com atenção.
O balaio ﬁ cou mais balofo
Porque já estava lotado
De gatos de todos os jeitos:
Brancos, pretos e malhados.
Dormiam lá dentro largados:
Marajá, o vira-lata rajado;
Pimpinela, a gata amarela;
Lizandro, o gato malandro;
Um bando de gatos folgados!
a) Circule de
a palavra que
rima com lotado.
b) Circule de as palavras que
rimam com malhados.
c) Complete de acordo com a segunda
estrofe.
• Pimpinela é a gata
amarela .
•
L izandro é
o gato malandro.
Rajado.
Largados, folgados.
ILUSTRAÇÕES:
DAWIDSON FRANÇA
3. A atividade aborda a linguagem ﬁ gurada, comum nos textos poéticos. Converse sobre o signiﬁ cado de “correr como um
raio”: Alguém já viu um raio riscar o céu? Ele é rápido ou vagaroso? Pergunte-lhes que outras palavras poderiam ser usadas
nesta expressão: rápido como um... (foguete, avião, lince). Questione: Por que será que o autor optou por usar “raio”?
(lembre-os da rima com “balaio”).
Em um poema, algumas
palavras rimam, isto é,
terminam com som igual
ou parecido.
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16
Estudo da língua
Vogais e consoantes
As letras A, E, I, O e U são as vogais.
As outras letras são as consoantes.
As letras K, W e Y são mais usadas em nomes de
pessoas, palavras de origem estrangeira e abreviaturas.
1. Complete os desafios a seguir usando as palavras do quadro.
desaﬁ nado balaio balalão
gato faniquito   peixe
a) palavra com 2 consoantes e 2 vogais:
gato
b) palavra com 2 consoantes e 4 vogais:
balaio
c) palavra com 3 consoantes e 4 vogais:
balalão
d) palavra com 4 consoantes e 5 vogais:
faniquito
e) palavra com 3 consoantes e 2 vogais:
peixe
f) palavra com 5 consoantes e 5 vogais:
desafinado
2. Com um colega, escrevam no quadro a seguir três nomes iniciados com consoante e três nomes iniciados com vogal. consoante vogal
Respostas pessoais.
Retome o alfabeto, revendo a classiﬁ cação entre vogais
e consoantes. Veriﬁ que se os alunos identiﬁ cam vogais
e consoantes como constituintes das sílabas que formam
palavras. Questione: O que aconteceria se escrevêssemos as
palavras sem as vogais? Existe alguma palavra sem nenhuma
vogal? Existe alguma palavra sem consoantes? Lembre-os de
palavras como “oi”, “eu”, “ai”, formadas somente por
vogais. Pergunte-lhes: Por que não existem palavras
formadas somente por consoantes? Relembre que, na língua
portuguesa, as vogais “completam” o som da consoante,
formando as sílabas.
me22_EGM_2_miolo.indb 16 26/09/2022 16:34

língua Portuguesa
17
3. Observe as letras em destaque nos quadrinhos. Circule as figuras que têm o
nome iniciado por essas letras.
a) Escreva o nome das figuras que você não circulou.
C adeira, caderno, cavalo.
b) O que essas palavras têm de parecido?
Espera- se que os alunos percebam que as tr? s palavras começam com C A.
4. O professor vai ler alguns nomes:
TALITA PAULA JOÃO LUCAS ALEXANDRE
Copie o nome que:
a) tem somente duas vogais:
L U C AS
b) tem somente duas consoantes:
PAU L A
G
B
P
Peça aos alunos que pronunciem em voz alta o nome das imagens de cada linha, prestando atenção ao som da letra inicial. No item
b, caso seja necessário, dê uma dica: o que elas têm de parecido está no som. Pergunte se lembram de outras palavras que também
começam com a sílaba CA e anote-as no quadro (cabelo, caneta, cabide etc.).
ILUSTRAÇÕES E IMAGENS: FREEPIK
me22_EGM_2_miolo.indb 17 26/09/2022 16:34

18
JOÃO MARCOS
Vamos começar!
O professor vai ler duas histórias em quadrinhos com os personagens Telúria
e Mendelévio, que são irmãos.
Acompanhe a leitura dos balões e observe as cenas.
Banguela!
HISTÓRIA 1
Antes de ler, estimule a observação dos personagens
pelos alunos, perguntando se os conhecem. Se preciso,
apresente-os: a menina se chama Telúria, e o garoto,
Mendê (apelido de Mendelévio). Reserve um tempo para
que leiam a história silenciosamente. Depois, faça uma
leitura em voz alta, pedindo aos alunos que acompanhem
no livro. Se possível, usa uma voz diferente para cada
personagem.
3
me22_EGM_2_miolo.indb 18 26/09/2022 16:34

língua Portuguesa
19
JOÃO MARCOS
João Marcos. Histórias tão pequenas de nós dois: com Mendelévio e Telúria.
Belo Horizonte: Abacatte, 2011. p. 48-50.
HISTÓRIA 2
Após a leitura da segunda história em quadrinhos (HQ), veriﬁque se os alunos compreenderam o enredo: Por que Mendê
parou de implicar com Telúria? Explore os recursos visuais que indicam movimento: os pés levantados para representar o
andar, os braços simulando acompanhar os pés no movimento, a torção do pescoço. Pergunte: O que signiﬁcam os risquinhos e
gotinhas no último quadrinho? (Servem para indicar que os personagens estão perplexos e envergonhados, respectivamente.).
Caso haja alunos banguelas na turma, aproveite o momento para conversar sobre isso, ressaltando que é uma fase normal,
pela qual todos passam e que não é adequado desrespeitar os amigos por esse motivo.
me22_EGM_2_miolo.indb 19 26/09/2022 16:35

20
Estudo do texto
1.Ouça o que o professor vai ler e marque com um X a resposta correta:
a)Como Telúria reagiu logo que perdeu o dente?
Ela gostou, porque isso signiﬁcava que ela estava crescendo.
X
Ela não gostou nem um pouco de ter perdido o lindo sorriso.
b)O que Mendelévio fez para convencer a menina a abrir a boca?
Explicou a ela que era normal ﬁcar banguela.
X
Insistiu muito e prometeu não rir do sorriso dela.
c)Na história 2, da página 19, a Telúria:
X
Já estava acostumada com a falta do dente.
Achou ruim ﬁcar banguela.
2.O que o formato dos balões da história em quadrinhos indica? Ligue cada balão
à descrição correspondente.
Questione-os por meio de uma hipótese: Se todos os balões tivessem o mesmo
formato, a leitura seria a mesma?
Indica que a personagem
está gritando.
Indica que a personagem
está falando.
Indica que a personagem
está pensando.
JOÃO MARCOS
JOÃO MARCOS
JOÃO MARCOS
As atividades pretendem recuperar os elementos da
narrativa: personagens, cenário, conﬂito gerador e
sequência de ações da história. As HQs são narrativas
verbo-visuais e, portanto, se desenvolvem em torno de
um conﬂito, neste caso, a queda do dente de leite dos
protagonistas.
Encaminhe a observação para o formato dos balões. O que representa o balão em forma de nuvem com bolinhas que se ligam ao personagem? E o balão liso que se liga ao personagem por uma pontinha? Ainda há um terceiro tipo de balão no último quadrinho: com os contornos com pontas.
me22_EGM_2_miolo.indb 20 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
21
JOÃO MARCOS
3. Observe o quadrinho e complete a explicação.
Os balões indicam que
Mendê está falando
e que Telúria está
pensando .
Os balões são recursos icônico-verbais
próprios das histórias em quadrinhos
que apresentam diferentes formatos.
As variações de contorno estão
relacionadas ao seu conteúdo e
sentimento, podendo indicar fala,
grito, pensamento, admiração,
dúvida etc.
Estudo da língua
Letras D e T
1. Leia a tirinha. Depois, converse com os colegas.
MAURICIO DE SOUSA PRODUÇÕES
Mauricio de Sousa. 120 tirinhas da Turma da Mônica.
Porto Alegre: L&PM, 2012. p. 11.
a) Circule o nome das personagens da tirinha.
CEBOLINHA MAGALI CASCÃO MÔNICA
b) Conte o que você entendeu da tirinha.
Resposta pessoal.
Explore a tirinha, perguntando se conhecem os personagens (Mônica, a mandona, e Magali, a comilona). Uma característica das tiras é a quebra da expectativa do leitor no último quadrinho. Pergunte: O que a Mônica esperava ouvir como resposta quando perguntou o que a Magali faria com todos aqueles cremes dentais? Será que a Mônica ﬁ cou surpresa com a resposta da Magali? Quem come muito precisa escovar os dentes com muito creme dental? Espera-se que percebam que o objetivo é criar uma situação inusitada, por meio da qual se cria o humor.
Nas histórias em quadrinhos, aparecem balões diferentes para
indicar a fala, os pensamentos e as emoções dos personagens.
Tiras ou tirinhas são histórias contadas em dois, três ou quatro quadrinhos.
me22_EGM_2_miolo.indb 21 26/09/2022 16:35

22
2. Leia estas palavras da tirinha.
D E N T A L
D E N T E S
a) Nas palavras da atividade 2, pinte
as letras que são iguais e que estão na
mesma posição.
b) Copie as letras que você pintou e
forme uma nova palavra.
Espera- se que os alunos copiem o radical ( dent) e formem
palavras como: dentista, dentadura, dentição, dentário,
dentão, dentuça, dentinho.
3. Leia as palavras. Elas são escritas
com as letras D ou T.
BODE GADOBOTE
DIA TIA
DEDO
GATO
TETO
• Escreva o nome das figuras usando
as palavras acima.
D ED O
B OD E
G AT O
T I A
D I A
T ET O
ILUSTRAÇÕES: DAWIDSON FRANÇA
Produção de texto
Releia este quadrinho.
JOÃO MARCOS
Converse com o professor e os colegas.
• Você acha que Mendê agiu corretamente ao fazer piadinhas quando Telúria
ficou banguela? Por quê?
Resposta pessoal.
3. Para reforçar a importância de escrever corretamente as
palavras, mostre que, ao mudar uma letra, a palavra muda, bem
como o signiﬁ cado.
gato – gado
bode – bote.
me22_EGM_2_miolo.indb 22 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
23
Durante a conversa:
• Use um tom de voz
adequado.
• Fale com clareza, pronunciando
bem as palavras.
• Mantenha o ritmo da fala, nem
rápido, nem devagar.
• Você se lembra de quando o dente
começou a ficar mole?
• Como foi que ele caiu? Alguém
arrancou?
• Você estava mastigando alguma
coisa nessa hora?
• O que você sentiu?
• E o que fez com o dente depois?
Histórias tão pequenas de nós dois: com
Mendelévio e Telúria
João Marcos. Belo Horizonte: Abacatte, 2011.
Neste livro, há muitas aventuras dos irmãos
Mendelévio e Telúria contadas em histórias em
quadrinhos.
leia mais
120 Tirinhas da Turma da Mônica
Mauricio de Sousa. Porto Alegre: L&PM, 2012.
Neste livro, como diz o título, há 120 tirinhas da
Turma da Mônica para você se divertir.
EDITORA L&PM
EDITORA ABACATTE
me22_EGM_2_miolo.indb 23 26/09/2022 16:35

24
LAERTE
Laerte. Carol. São Paulo: Noovha América, 2010.
Vamos começar!
Acompanhe a seguir a leitura de uma história em quadrinhos.
Carol vai ao dentista
A hist? ria em quadrinhos trata do medo de ir ao dentista. C onverse sobre as experi? ncias dos
alunos quanto a ir ao dentista, aproveitando para valorizar os cuidados com os dentes. Explore a H Q
visualmente antes de ler: Quantos quadrinhos há? Qual é o sentido da leitura? Apresente a C arol,
personagem criada por L aerte: O que será que a menina foi fazer no dentista? Será que ela ﬁ cou
banguela como os irmãos da HQ que você leu na Lição 3?
C onverse com os
alunos sobre o fi nal
da H Q : Será que
é possível fazer
o que a Carol fez
sem se machucar?
Espera- se que
infi ram que não,
visto que é uma
situação muito
perigosa. C onverse
sobre a liberdade
que a fi cção
proporciona: nem
tudo o que aparece
nos livros literários
e gibis poderia
acontecer na
realidade.
4
me22_EGM_2_miolo.indb 24 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
25
Estudo do texto
1. Converse com os colegas sobre os
acontecimentos da história.
a) Você acha que a personagem Carol
já tinha um plano antes de a consulta
começar? Por quê?
b) O que a menina fez para pôr o plano
em prática?
c) Por que o doutor não percebeu o
que estava acontecendo?
2. Quantos quadrinhos formam a
história?
5
3. Onde se passa a história? O que
você observou para responder?
No segundo andar de um prédio, em um consult? rio de dentista.
Espera- se que os alunos observem o homem vestido de
branco, a cadeira do dentista, a placa informativa do ? ltimo quadrinho.
4. Leia a fala da personagem Carol.
LAERTE
Para quem a personagem está fazendo
essa pergunta?
X
   Para o leitor da história em
quadrinhos.
  Para o dentista.
S im, ela planejava fugir do consult? rio pela janela.
Pediu vários lenços de papel ao dentista e fez uma amarração com eles.
Porque ele estava de costas, lendo a fi cha da paciente.
1. A atividade reconstrói a sequência das ações, desvendando o conﬂ ito gerador (o plano de fuga da Carol).
Peça aos alunos que observem a personagem e pergunte: Será que Carol gosta de ir ao dentista? L eve- os a
observar a expressão da personagem ( o desenho da boca, principalmente) , indicando que ela parece ter medo.
5. Escreva o nome dos personagens da
história em quadrinhos.
C arol e D r. G il.
6. Que título você daria a essa história
em quadrinhos?
Resposta pessoal.
7. As setas dos balões de fala indicam
de onde está saindo a fala. Pinte o balão
com a fala do dentista.
LAERTE
8. Além das  letras, aparecem outros
sinais na fala do dentista.

LAERTE
Esses sinais indicam que:
O dentista se esqueceu do que
ia falar.
X
O dentista parou de falar porque
percebeu que estava sozinho na sala.
X
me22_EGM_2_miolo.indb 25 26/09/2022 16:35

2626
Estudo da língua
Ordem alfabética
Encontramos a ordem alfabética na
organização das palavras no dicionário,
nos nomes em uma agenda telefônica,
nos títulos dos livros em uma biblioteca,
na lista de nomes dos alunos de uma
turma etc.
Língua Poríngtngers•M
ua sPmgáicn tHgtógGsr•fr n
CnêAníngtógIlén
???
????
?????
???)
????
RntócgtógOósHgOóítP!Da
Vit Ferreira
Para colocar as palavras em ordem
alfabética, você deve:
• saber de cor o alfabeto.
É muito importante
visitar o dentista
regularmente para cuidar
da saúde dos dentes. Não há
motivo para ter medo.
S e poss? vel, escreva as palavras no quadro de giz e peça ajuda aos alunos para ordená- las de acordo com a ordem alfabética.
Acrescente outras palavras para desafiar a turma.
• observar a primeira letra de cada
palavra.
bola – dedo – abacate – foca –
cadeira
• escrever as palavras observando a
sequência do alfabeto.
abacate – bola – cadeira – dedo –
foca
ATIVIDADES
1.No consultório do doutor Gil, as
fichas dos pacientes são guardadas em arquivos, em ordem alfabética.
a)Onde a secretária do dentista deve
arquivar as fichas de Carol, Bianca,
Fabiana, João, Gabriel, Luís, Yan ,
Henrique, Daniel, Karen, Paula,
Ricardo e Maria? Escreva o nome dos
pacientes nas gavetas corretas.
b)Se você fosse paciente do doutor
Gil, em que gaveta sua ficha estaria
arquivada? Escreva seu nome em uma
das gavetas a seguir.
A
N
B
O
C
P
D
Q
E
R
F
S
G
T
H
U
I
V
J
W
K
X
L
Y
M
Z
A
C arol
C
B ianca
B
D aniel
D
EDITORIA DE ARTE
me22_EGM_2_miolo.indb 26 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
27
E
Fabiana
F
H enrique
H
G abriel
G I
João
J
K aren
K
L u? s
L
M aria
M N
O
Paula
P
Ricardo
RQ S
T U V W X
Y an
Y Z
Letras B e P
1. Leia estas palavras com a ajuda do professor.
panela
boneca
pia
peteca
bola
pato
banana
bicicleta
a)Pinte as palavras de acordo com a
legenda.
De , todas as palavras que
começam com B.
De , todas as palavras que
começam com P.
bola, banana,
boneca, bicicleta
panela, pia, pato,
peteca
Os fonemas B e P são formados a partir do mesmo ponto de articulação (lábios), por isso
a troca na escrita é bastante comum no início da alfabetização. Durante a realização das
atividades, solicite aos alunos que pronunciem devagar o som das letras B e P, para que
percebam a diferença da produção oral dos dois fonemas. Neste caso, a oralização pode ser
um apoio para perceber a diferença entre os sons representados pelas letras B e P.
me22_EGM_2_miolo.indb 27 26/09/2022 16:35

28
pato
banana
panela
boneca
peteca
bola
pia
bicicleta
ILUSTRAÇÕES: FREEPIK
b) Agora, escreva o nome de cada
figura. Preste atenção ao escrever as
letras B e P.
2. Ouça a leitura do trava-língua.
Depois, repita-o rapidamente.
a) Que palavra da cantiga começa com
a letra b?
B oi.
b) Quais palavras da cantiga começam
com a letra p?
Preta e pega.
4. Leia a cantiga a seguir.
Responda:
a) Que letra mais se repete no trava-
-língua?
A letra P.
b) Quantas vezes a letra p aparece nas
palavras papa, papando e papão?
Uma vez.
X
Duas vezes.
Três vezes. Nenhuma vez.
me22_EGM_2_miolo.indb 28 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
29
5
Vamos começar!
Leia os bilhetes.
De Renata para Marina
Fãó rtngOn rínX
JPqjgbcó gêdríúa gúS:rhzgÓng–xnúlíÉng–W UHgtógúaBay
çP?óéPmgr gnéníÉkgwgUn tóXgtó–SANgtnNgncsnN¤
JnrgBW g¥crUHgsóhas¦
U¨ b ij,
gg g ÊóínUn
ÊóínUnX
uªn HgbcógnúWrUHgBWcgúS!•AUó¦
çP?óéPmgsó•M gnNgêAúlúªóUnNy
JnrgBW g¥crUHgtr•f UrtH¦
§¨gêfr©zghxnítóX
On rín
Estudo do texto
Bilhetes são mensagens curtas que as pessoas utilizam
para se comunicar. Eles podem ser escritos para fazer um
convite, dar um recado, relatar um fato, fazer um pedido etc.
me22_EGM_2_miolo.indb 29 26/09/2022 16:35

30
3. No primeiro bilhete que você leu,
quem é:
a) a destinatária?
M arina.
b) a remetente?
Renata.
4. No início de um bilhete, pode haver
uma saudação ou somente o nome
do destinatário. Marque com um X as
expressões que podem iniciar um bilhete.
X
Querido amigo
X
  Olá, André
  Um beijo
X
  Caro diretor
X
  Oi, tudo bem?
  Atenciosamente
1. O bilhete foi trocado entre:
   Mãe e filha.
X
   Amigas.
   Pessoas desconhecidas.
2. Como você percebeu isso? Justifique
a resposta.
Resposta pessoal. Espera- se que o aluno argumente que as meninas
combinaram de brincar ? tarde, ap? s a escola, por isso são amigas e
crianças.
A pessoa que recebe o
bihete, ou seja, quem vai
ler, é o destinatário.
A pessoa que escreve o bilhete,
ou seja, quem assina, é o
remetente.
Destinatário, mensagem, despedida e assinatura são as partes de
um bilhete.
destinatário
mensagem
despedida
assinatura
Qerida Maria,
??????????????
??????
?????????
da  aula .
???????
U¨ b ij,
??
me22_EGM_2_miolo.indb 30 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
31
5. Qual é a mensagem principal no
bilhete trocado entre Renata e Marina?
As brincadeiras que vão
acontecer na pracinha.
X
A combinação para o encontro
das meninas.
X
A alegria das meninas em se
encontrarem.
A despedida utilizada
no bilhete que você leu
indica a amizade entre as
meninas. Esse tipo de despedida
costuma ser usado em bilhetes
trocados por pessoas que têm
mais proximidade.
6. Marque com um X o caso em que
podemos nos despedir com “Um beijo”.
    Em um bilhete para o diretor da
sua escola.
    Em uma mensagem para um
vizinho que você conhece pouco.
X
    Em um bilhete para a sua mãe ou
a sua avó.
7. Escreva palavras ou expressões
que você usaria na despedida de um bilhete:
a) para um amigo.
Resposta pessoal. S ugest? es: ? B eijos? , ? U m abraço? , ? Até mais? ,
? T chau? .
b) para o diretor da sua escola.
Resposta pessoal. S ugest? es: ? Até logo? ,
? Atenciosamente? , ? Obrigado? .
8. Renata escreveu outro bilhete para
Marina, utilizando o computador. Antes
de imprimir o bilhete, ela percebeu que
as palavras ficaram juntas. Faça um
traço com lápis de cor onde Renata
deve dar espaço. Depois, reescreva o
bilhete.
MARI,VOULEVARMINHA
BICICLETAEABOLA.
NÃOVEJOAHORADE
CHEGARAMANHÃ.
TCHAU!RÊ.
M ari,/ V ou/ levar/ minha/ bicicleta/ e/ a/ bola./ Não/ vejo/ a/ hora/ de/ chegar/
amanhã./ T chau! / R? .
me22_EGM_2_miolo.indb 31 26/09/2022 16:35

32
Estudo da língua
Letras cursivas
1. Acompanhe a leitura do professor.
Jj,
????????????
Lge pa ela quad c±egr.
????
Antes de ler, explore visualmente o bilhete: Quem é o remetente? E o destinatário? Qual é a mensagem? Por que será que Lucas
preferiu escrever a falar pessoalmente? (Provavelmente, ele não iria encontrar a Juju). Que letra ele usou? Por quê? Em que outras
circunstâncias a letra cursiva é utilizada?
Pinte os quadradinhos da seguinte
maneira:
  remetente       destinatário
verde
  LUCAS
azul
  JUJU
2. Para que o bilhete foi escrito?
Para dar um recado.
• Encontre e circule o nome da avó no
bilhete.
Geralmente, os bilhetes são escritos com letra cursiva.
3. Pinte as palavras escritas em letra
cursiva.
querido
CASA
professora
JOANA
v° primos
???
X
v°²®X
??X
liç³
X
Joana
4. Em cada quadro, circule a mesma
palavra escrita com tipos de letra diferentes.
    Joana            ?          ??
     carta            canta              ??
??        corrida        COMIDA
5. No espaço a seguir, escreva um
bilhete para um colega da turma usando letra cursiva.
Resposta pessoal.
Antes de realizarem a atividade, retome o bilhete que Lucas escreveu para a Juju. Retome também os textos escritos com
letra cursiva nesta lição e solicite que marquem as letras maiúsculas, ajudando-os a concluir que elas nunca são usadas
no meio das palavras, somente no início e não aparecem no início de todas as palavras, somente na primeira palavra de
frases e no começo de nomes de pessoas e lugares.
X
• Passe o bilhete a limpo, em uma
folha de papel, e peça a um colega
que o entregue ao destinatário.
me22_EGM_2_miolo.indb 32 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
33
6
Vamos começar!
Acompanhe a leitura do professor.
Texto escrito por Juliana A. Silva, de 7 anos, e cedido para publicação neste material.
O texto está direcionado para o reconhecimento dos elementos composicionais da carta:
remetente, destinatário, data e local onde o remetente a escreveu e saudação. Antes de ler a carta,
pergunte por que acham que o texto foi escrito com letra manuscrita. Solicite que localizem o
nome de quem escreveu a carta e para quem ela foi escrita. Pergunte: O que será que a Juju contou
para sua avó? Ouça as hipóteses e anote-as no quadro para posterior conﬁ rmação. Pergunte o que
escreveriam para seus avós. Desaﬁ e-os a descobrir em que cidade Juju mora e quando ela escreveu
a carta. Questione: Por que será que é preciso colocar a cidade e a data nas cartas?
EDITORIA DE ARTE
Carta para a vovó Joana
me22_EGM_2_miolo.indb 33 26/09/2022 16:35

34
Estudo do texto
1. Responda:
a) Quem escreveu a carta?
Juju.
b) Para quem a carta foi escrita?
Para a vov? Joana.
O objetivo da atividade é identificar e
nomear o remetente e o destinatário.
Explique que, tanto nos bilhetes como
nos convites e e-mails, quem escreve é
c) Ligue.
Juju
Joana
destinatário
remetente
2. Releia o início da carta e sublinhe
assim:
cidade onde a carta foi escrita.
dia, mês e ano em que a carta
foi escrita.
B odoc?
13 de março de 2 02 3 .
A pessoa que recebe a carta, ou seja, quem vai ler, é o destinatário.
A pessoa que escreve a carta, ou seja, quem assina, é o remetente.
2 . C omente com os alunos que, tal como ocorre no bilhete, a pessoa que recebe a carta é o destinatário, e a que escreve é o remetente.
denominado remetente e quem recebe,
destinatário. C omente que a palavra
remetente se origina do verbo remeter
( enviar) .
A carta pessoal é uma forma de comunicação escrita entre pessoas que
têm proximidade, como amigos e familiares. Ela costuma ter local e data,
saudação, assunto, despedida e assinatura.
Observe as partes da carta:
assunto da
carta
local e data
saudação
despedida
assinatura
me22_EGM_2_miolo.indb 34 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
35
3. Responda oralmente:
a) O que Juju contou à avó sobre a
escola?
b) Quando Juju visitou a avó?
c) O que Juju gostou de fazer na casa
da avó?
d) Quando Juju verá a avó novamente?
4. Releia esta parte da carta:
A menina contou que estava aprendendo sobre
cartas nas aulas de L ? ngua Portuguesa.
Nas férias de janeiro.
B rincar com os primos e comer a deliciosa comida
preparada pela av? .
No pr? ximo ano.
Estudo da língua
Sílabas
1. Leia em voz alta.
vo vó
• A linguagem usada na carta:
X
   é mais parecida com a que
falamos.
   é mais parecida com a que escrevemos.
5. Que forma de tratamento Juju utiliza
para se referir à avó?
S enhora.
6.Como você costuma tratar as
pessoas mais velhas? Conte aos
colegas.
Resposta pessoal.
Leia a palavra como um todo e, a seguir, leia-a destacando as sílabas. Explique que cada grupo
de sons que se emite em um só impulso de voz, apoiando-se na vogal, é chamado sílaba. Leia o
boxe explicativo e retome as palavras escritas no quadro, perguntando: Quantas sílabas tem esta
palavra? E esta outra? Que palavras têm sílabas iguais? Que palavras têm a mesma quantidade de
sílabas?
2. Leia as palavras em voz alta e pausadamente, com a ajuda do professor.
Depois, escreva cada sílaba em um quadrinho.
brincar brin car
saudades sau da des
deliciosa  de li ci o sa
querida que ri da
A palavra vovó tem duas sílabas: vo-vó.
Em uma palavra, cada unidade de uma ou mais letras
pronunciadas de uma só vez chama-se sílaba.
Leia cada palavra e divida-a em sílabas oralmente. Mostre que devem
escrever cada sílaba em um quadradinho. Ao ﬁ nal da atividade, trans-
creva as palavras no quadro e convide alguns alunos a completá-las.
Leve-os a analisar as sílabas: Todas elas têm o mesmo número de letras?
Todas as sílabas têm consoantes e vogais?
me22_EGM_2_miolo.indb 35 26/09/2022 16:35

36
4. Escreva palavras com:
1 sílaba –
Respostas pessoais.
2 sílabas –

3 sílabas –

4 ou mais sílabas –

Observe as sílabas e responda:
a) Há vogal em todas as sílabas? S im.
b) Em que palavra há uma sílaba com uma única letra?
Na palavra deliciosa.
c) Em alguma palavra há sílaba com mais de três letras?
S im, na palavra ? brincar? .
3. Continue lendo as palavras em voz alta e pausadamente, com a ajuda do
professor. Dessa vez, escreva nos quadrinhos quantas sílabas cada palavra tem.
Bodocó
3
lição
2
aprendendo
4
professora
4
parente
3
carta
2
faz
1
eu
1
senhora
3
3. Solicite aos alunos que leiam em voz alta as palavras e destaquem as sílabas em cada uma das
palavras. Elas podem pintar cada uma das sílabas com uma cor diferente e, após a contagem,
realizar a atividade. Explore com os alunos o número de letras de cada sílaba, levando-os à
percepção de que as sílabas podem ter uma, duas, três ou quatro letras.
As palavras podem ter uma, duas, três, quatro ou mais
sílabas. Em todas as sílabas há, no mínimo, uma vogal.
me22_EGM_2_miolo.indb 36 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
37
2.A avó de Juju preparou bolo de
fubá, bife vegetariano, doce de figo
e farofa de ovo. Escreva o nome dos
alimentos abaixo das fotos.
5.Complete os com as sílabas que formam os nomes dos personagens.
Porquinhos Cachinhos Branca de Neve
B RAN C A D E NE V E
C H I
POR Q U I NH OS
ILUSTRAÇÕES: DAWIDSON FRANÇA
Letras F e V
1.Complete com F ou V para
descobrir o nome de municípios do Estado de Pernambuco:
V óíUc Pvag
L úS
v erde
ç rén
v era
F eira Nov a
Ga
v atá
Êóúl
f e
• Você usou letra inicial maiúscula nos
nomes dos municípios?
Resposta pessoal.
BRAZILPHOTOS/SHUTTERSTOCK
Farofa de ovo
D oce de figo
ELIZAVETA66/SHUTTERSTOCK
S olicite aos alunos que escrevam o nome de cada
personagem em uma folha ou no caderno, dividam o
nome em s? labas e depois completem os quadrinhos
no livro. S e necessário, transcreva os quadrinhos no
quadro e mostre como proceder ao escrever cada
s? laba. Ao final, solicite que comparem as s? labas:
Qual é a sílaba maior? E a menor?
2 . L eia os nomes dos pratos. Pergunte quem os conhece, se já comeram e se gostaram deles. Ap? s a realização da atividade, sugira que
procurem as receitas desses alimentos ( já antecipando o g? nero textual que será trabalhado na pr? xima lição) . T ambém podem ser listados
os pratos preferidos dos alunos e, depois, eles podem ser convidados a localizar aqueles que t? m as letras F e V .
me22_EGM_2_miolo.indb 37 26/09/2022 16:35

3838
DIOGOPPR/SHUTTERSTOCK
B olo de fubá
3. Complete as palavras com F ou
V. Depois, copie-as.
F/ V
arinha –
FARI NH A/ V ARI NH A
F/ V
oto –
FOT O/ V OT O
F/ V
aca –
FAC A/ V AC A
F/ V
aqueiro –
FAQ U EI RO/ V AQ U EI RO
4. Circule as palavras escritas com
F e V nos títulos desses contos de
fadas.
O PATINHO FEIO
BRANCA DE NEVE E OS SETE
ANÕES
A BELA E A FERA
CHAPEUZINHO VERMELHO
JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO
A ROUPA NOVA DO REI
5. Organize as palavras que você
circulou, de acordo com as letras
indicadas.
F V
feio neve
fera vermelho
feijão nova
6. Pesquise em jornais e revistas
palavras que começam com
F
e com
V. Escreva-as nos quadros.
SHUTTERSTOCK
B ife vegetariano
F V
Resposta de acordo com a
pesquisa.
me22_EGM_2_miolo.indb 38 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
39
Acento agudo e acento circunﬂ exo
1. Leia em voz alta estas palavras citadas na carta de Juju.
Bodocó vovó férias vê já
Pinte os sinais que aparecem em algumas vogais.
Os sinais que você pintou são chamados de acentos. Eles
nos ajudam a pronunciar corretamente as palavras.
2. Leia em voz alta estas palavras com acento agudo.
bisavó     árvore    boné   café   céu
automóvel     chapéu     açúcar     dicionário     estátua
pétala     público     remédio     relógio     óculos
Pesquise e escreva outras palavras com acento agudo.
Resposta pessoal.
Este é o acento agudo:
´
.
Este é o acento circunﬂ exo: ^
.
Todas as vogais podem receber
acento agudo. Ele representa que as vogais
e e o devem ser pronunciadas com som
aberto.
me22_EGM_2_miolo.indb 39 26/09/2022 16:35

40
4. Leia as palavras e coloque o acento que está faltando. Depois, copie as palavras
que você acentuou.
sofa
regua
magico
jacare
cafe
lapis
tunel
pantano
buque
relampago
estomago
organico
açai
domino
album
armario
avo
bau
sofá, régua, mágico, jacaré, café, lápis, t? nel, p? ntano, buqu? , rel? mpago, est? mago, org? nico, aça? , domin? , álbum, armário, av? ou av? , ba?
3. Leia em voz alta estas palavras com acento circunflexo.
alô   ambulância   avô   bebê   bisavô
trânsito   pêssego   chinês   lâmpada   triângulo
ônibus   tênis   inglês   gêmeo   ciência
Pesquise e escreva outras palavras com acento circunflexo.
Resposta pessoal.
Apenas as vogais a, e e o podem receber acento
circunﬂ exo. O acento circunﬂ exo representa que
as vogais a, e e o devem ser pronunciadas com
som fechado. Sempre que uma sílaba é acentuada, ela é
pronunciada com mais intensidade.
me22_EGM_2_miolo.indb 40 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
41
7
Frutas no palito
Ingredientes
• 1 manga • 6 uvas tipo Itália
• 6 morangos • ½ melão
• 6 uvas tipo rubi
Utensílios
Faca sem ponta, boleador, placa de polipropileno e espetinhos de madeira
para churrasco.
Como fazer
1. Lave a manga, o melão, os morangos e as uvas em água corrente.
2. Sobre a placa de polipropileno, descasque a manga e corte-a em cubinhos.
3. Abra o melão, retire as sementes e faça bolinhas com o boleador.
ILUSTRAÇÕES:
ULHÔA CINTRA
Vamos começar!
Você já cozinhou ou ajudou um adulto a preparar algum prato? O texto a seguir
ensina a fazer um espetinho de frutas. Leia-o prestando atenção às orientações.
Será que você saberia preparar essa delícia?
Frutas no palito
A noção de alimentação balanceada e saudável pode não ser clara para essa faixa etária.
Converse com os alunos sobre a necessidade de comer alimentos variados, em quantidade
moderada, de hidratar-se, de evitar excesso de sal e de açúcar e de não deixar de consumir
diariamente porções de frutas, verduras, legumes e grãos, de preferência integrais.
Você vai precisar da
ajuda de um adulto para
descascar, picar, fazer
bolinhas com as frutas e
colocá-las no espetinho.
me22_EGM_2_miolo.indb 41 26/09/2022 16:35

42
4. Monte cada espetinho seguindo a ordem: 1 uva Itália, 1 cubinho de manga,
1 morango, 1 bolinha de melão e 1 uva rubi.
5. Faça outros 5 espetinhos com os ingredientes. Você pode variar a ordem das
frutas para ﬁ car diferente.
6. Sirva o espetinho de frutas com um dip de iogurte, que é uma mistura de
iogurte natural com mel.
7. Experimente passar o espetinho na granola. Também ﬁ ca muito gostoso.
Dica:
Se você não tiver boleador, pode cortar o melão em triângulos ou
quadradinhos. Você também pode usar certas frutas que dão aparência
especial aos espetinhos, como o kiwi e o abacaxi pela cor, a acerola e a
pitanga pelo sabor e a carambola pelo formato de estrela.
Dona Benta para crianças: lanches para toda hora, com a turma do Sítio do Picapau Amarelo.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.
ILUSTRAÇÕES:
ULHÔA CINTRA
ILUSTRAÇÕES:
me22_EGM_2_miolo.indb 42 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
43
Estudo do texto
1. Assinale a resposta certa. O texto
“Frutas no palito” tem o objetivo de:
mostrar quais são as frutas mais
saudáveis.
X
ensinar a preparar um alimento.
dar ao leitor motivos para se
alimentar bem.
2. Os textos que têm esse objetivo são
chamados receitas.
a) Quantas partes tem a receita que
você leu?
T r? s.
b) Qual é o nome de cada parte?
I ngredientes, U tens? lios e C omo fazer.
3. Em que parte aparece o nome dos
alimentos que vão ser usados?
I ngredientes.
4. Que parte tem a lista dos objetos que
serão utilizados?
U tens? lios.
5. O que a terceira parte da receita
explica?
C omo preparar as frutas no palito.
Leia as perguntas e estimule a troca de ideias. Converse sobre a função social das receitas e por que elas são necessárias.
Desaﬁ e-os a imaginar como se faz arroz ou feijão e pergunte de que forma poderiam aprender a cozinhar esses e
outros pratos. Espera-se que respondam que podem ser ensinados por alguém ou podem ler as instruções nas receitas.
6. Releia.
• 1 manga
• 6 uvas tipo rubi
• ½ melão
• 6 morangos
• 6 uvas tipo Itália
a) Para que servem os números
colocados antes do nome de cada fruta?
Para indicar a quantidade de cada fruta.
b) A receita manda usar ½ melão.
Então, o cozinheiro vai precisar de:
X
meio melão um melão
um melão e meio
7. No início da receita aparece uma
orientação que começa com a palavra
você:
Você vai precisar da
ajuda de um adulto para
descascar, picar, fazer
bolinhas com as frutas e
colocá-las no espetinho.
a) A quem se refere a palavra você?
Ao leitor do texto.
b) Essa receita é própria para ser
preparada por crianças ou por adultos?
Por crianças.
Há vários indícios de que a receita se destina
a crianças: a simplicidade no preparo, o fato
de a receita não ir ao fogo, a recomendação
de que um adulto ajude e a publicação
de onde foi tirada
(Dona Benta e a
turma do Sítio do
Picapau Amarelo
são personagens de
histórias infantis de
Monteiro Lobato).
me22_EGM_2_miolo.indb 43 26/09/2022 16:35

44
c) O que você observou no texto para
responder ao item b? Converse com o
professor e com os colegas.
d) A receita diz que um adulto precisa
ajudar. Por quê?
Para que as crianças não se machuquem ao manusear faca,
boleador e palitos.
8. Releia esta parte da receita.
Como fazer
1. Lave a manga, o melão, os
morangos e as uvas em água
corrente.
2. Sobre a placa de polipropileno,
descasque a manga e corte-a em
cubinhos.
3. Abra o melão, retire as sementes
e faça bolinhas com o boleador.
4. Monte cada espetinho seguindo a
ordem: 1 uva Itália, 1 cubinho de
manga, 1 morango, 1 bolinha de
melão e 1 uva rubi.
5. Faça outros 5 espetinhos com os
ingredientes. Você pode variar
a ordem das frutas para ﬁ car
diferente.
6. Sirva o espetinho de frutas com um
dip de iogurte, que é uma mistura
de iogurte natural com mel.
7. Experimente passar o espetinho
na granola. Também ﬁ ca muito
gostoso.
Resposta pessoal.
a) Existe alguma ordem para escrever
os itens do modo de fazer?
S im.
b) Para que servem os números no
início de cada frase?
Para indicar a ordem em que as etapas devem ser realizadas.
c) Palavras como lave e descasque
indicam ações necessárias para
preparar a receita. Copie do trecho
ao lado todas as outras palavras que
indicam ação.
C orte, abra, retire, monte, faça, sirva, experimente, lave e descasque.
d) Escreva o número do item que:
• explica como a manga deve ser
cortada.
2
• faz uma sugestão para o espetinho
ficar muito gostoso.
6 ou 7
• ensina como o espetinho de frutas
pode ser servido.
6 ou 7
• explica a ordem em que as frutas
devem ser colocadas no espetinho.
4
• orienta como lavar as frutas.
1
• indica que podem ser feitos
espetinhos diferentes, variando a ordem das frutas.
5
me22_EGM_2_miolo.indb 44 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
45
Estudo da língua
Letras M e N
ATIVIDADES
1. Leia estas palavras e circule aquelas
que têm a letra
M
.
pomba trombada       conselho
              limpo   gambá
conselho   campeão   gente
engano   chimpanzé
• Quais letras aparecem depois do
M
nas palavras acima?
As letras p e b.
Antes das
consoantes p
e b usamos a
letra m.
A regra do uso do M
antes das letras P e B
deve ser memorizada.
O som nasal é marcado
pelas letras m e n em
palavras escritas com am, em,
im, om, um; an, en, in, on, un.
2. Leia e copie as palavras. Depois
separe as sílabas.
tambor
lâmpada
limpeza
tempo
3. Ordene as sílabas e forme palavras.
bo-tom
ba-bom
ba-trom
pa-tam
bo-chum
mem-ho
go-pre-em
ba-sam
4. Complete as palavras com
M
ou N.
grapo   caponesa
jabo   pe te
cotete xa pu
begala   me tira
tambor tam- bor
l? mpada l? m- pa- da
limpeza lim- pe- za
tempo tem- po
tombo
bomba
tromba
tampa
chumbo
homem
emprego
samba
m m
m n
n n m
n n
me22_EGM_2_miolo.indb 45 26/09/2022 16:35

46
5. Leia as dicas e complete os quadrinhos com palavras escritas com as
letras
M
ou N.
a) É um animal que possui uma tromba grande.
b) É um instrumento musical tocado com as mãos.
c) É o animal símbolo da paz.
d) É usada para iluminar durante a noite.
e) É utilizada para fechar garrafas.
N
M
N
M
M
a)
c)
b)
d)
e)
E L E F
P
P
L
T
A
O
A
Â
A
T
B
D
P
P
E
A
E I R O
A D A
A
Til (~)
Releia este trecho da receita “Frutas no palito”.
As palavras não e melão têm um sinal em cima
da vogal a. Esse sinal se chama til (~) e também
aparece em cima da vogal o, como em melões. O
til (~) é usado para indicar som anasalado da vogal.
Converse sobre o uso do til, explicando que não se trata de um acento gráﬁ co, como o são os acentos
agudo (´) e circunﬂ exo (^), mas sim de uma marca de nasalização.
Se você não tiver boleador, pode cortar o melão em triângulos
ou quadradinhos.
me22_EGM_2_miolo.indb 46 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
47
ATIVIDADES
1.Leia o nome de cada figura.
cão
pião pão
limão
leão                    rã
FOTOS: SHUTTERSTOCK
caminhão              avião
• O que as palavras têm em comum?
O sinal til.
2.Leia as palavras.
pão
mamães
pião
irmão
portões
feijão
maçã
anões
balão
leões
macarrão
botões
avião
caminhão
sabão
capitães
limão
corações
3.Coloque til ~ nas palavras e separe
as sílabas. Depois, escreva quantas
sílabas tem a palavra. Veja o exemplo.
mamãe      ma-mãe          duas sílabas
macarrão
ma- car- rão tr? s s? labas
nao
não uma s? laba
caes
cães uma s? laba
limoes
li- m? es duas s? labas
4.Ordene as sílabas e forme palavras
empregando o til
~
.
çao-li
lição
tao-bo
botão
bao-sa
sabão
rur-ci-gi-ao
cirurgião
gao-fo
fogão
çao-o-ra
oração
le-vi-sao-te
televisão
ci-dao-da cidadão
~
~
~
Produção de texto
Preparação
Relembre como se organiza uma
receita culinária. Ela deve indicar o
nome do alimento a ser preparado,
a lista de ingredientes e o modo de
preparo. Também pode conter uma
lista dos utensílios, rendimentos e
dicas.
FOTOS: SHUTTERSTOCK/FREEPIK
Auxilie os alunos a relembrar quais são os
elementos fundamentais para a escrita.
Leia com eles a receita de mingau de
chocolate, chamando a atenção para as
partes que a compõe.
me22_EGM_2_miolo.indb 47 26/09/2022 16:35

48
Mingau de chocolate
Ingredientes
2 colheres (de sopa) de
achocolatado em pó
2 xícaras (de chá) de leite frio
2 colheres (de sopa) de amido de
milho
Modo de preparo
Dissolver o amido de milho em
1 xícara de leite.
Juntar aos outros ingredientes e
levar ao fogo.
Mexer até engrossar.
Servir quente.
Texto das autoras.
Planejamento e escrita
Agora é sua vez de escrever uma
receita para a montagem de um livro de
receitas.
• Faça uma pesquisa e escolha um
prato de que você goste.
• Converse com seus familiares para
saber todos os ingredientes e as
etapas de preparo.
• Escreva a receita em uma folha de
papel.
Revisão e reescrita
Peça a um colega que leia sua
receita e dê uma opinião sobre ela. Se
necessário, faça correções.
GREKOV’S/SHUTTERSTOCK
V erifique a possibilidade de os alunos digitarem
a receitas que vão compor o livro.
Peça aos alunos que passem a limpo as receitas e as ilustrem. Monte o livro de receitas da turma e promova um rodízio,
de modo que todos tenham a chance de levá-lo para casa, convidando os alunos a organizar esse processo. Veriﬁ que a
possibilidade de os familiares auxiliarem no preparo de uma das receitas, que poderá ser trazida para a sala de aula, para
que todos a provem.
Verifique também se você:
• dividiu o texto em duas partes;
• anotou a quantidade de cada
ingrediente;
• numerou e escreveu as etapas de
preparo em sequência;
• iniciou as frases com letra
maiúscula;
• pontuou as frases corretamente.
Edite a receita fazendo as correções
necessárias.
Desenhe ou cole uma foto do
alimento pronto.
Publicação
• Entregue o texto ao professor. Ele
vai montar um livro de receitas.
• Organize, com o professor, um
cronograma, para que todos possam
levar o livro para casa.
• Quando você estiver com o livro,
convide seus familiares para preparar
uma das receitas com você.
me22_EGM_2_miolo.indb 48 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
49
8aniversário
Vamos começar!
O texto que o professor vai ler diz respeito às lembranças de uma pessoa
adulta sobre os aniversários na época em que ela era criança. Escute com
atenção.
Aniversário
[...]
Lá em casa, nós éramos muitas crianças, e
nossa mãe não gostava de dar festa. Mas os nossos
aniversários eram uma beleza.
Mamãe deixava que, no aniversário, cada criança
ﬁ zesse o programa a seu gosto, para o dia inteiro. Então, a
gente escolhia, por exemplo, de manhã sair para passear
a cavalo, ou ir tirar retrato no lambe-lambe . Depois, podia
ser um piquenique, debaixo de árvores, levando galinha
cheia, sorvete e bolo. E também podia ser almoço num
restaurante da cidade. De tarde, se tinha circo, ia-se ao
circo. Se não tinha, cinema. E de noite se fazia fogueira,
como em dia de São João, com todas as brincadeiras que
o aniversariante quisesse. Um dos meninos, no aniversário
dele, em vez de fogueira exigiu uma serenata, com violão,
cavaquinho e cantoria. Era noite de lua, os irmãos mais
velhos tocaram e cantaram. Foi este o aniversário mais
lindo que a gente pode lembrar.
Rachel de Queiroz. Memórias de menina.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2009. p. 15-16.
me22_EGM_2_miolo.indb 49 26/09/2022 16:35

5050
Estudo do texto
1. Marque X nas respostas corretas.
a) A autora relata acontecimentos:
X
de sua infância.
de sua adolescência.
de sua vida adulta.
b)Os acontecimentos relatados estão
relacionados às lembranças de:
um lugar preferido.
um objeto de afeto.
um familiar estimado.
x
acontecimentos importantes da
vida.
c) Qual destas frases mostra que a
autora do relato tem boas lembranças
dos aniversários?
“Lá em casa, nós éramos muitas
crianças [...]”
“[...] e nossa mãe não gostava de
dar festa.”
x
“[...] Mas os nossos aniversários
eram uma beleza.”
2. Qual foi o aniversário mais marcante para a autora do relato?
O aniversário de um dos meninos, que foi comemorado com serenata,
com violão, cavaquinho e cantoria.
3. Você acha que os acontecimentos
relatados são verdadeiros ou foram
inventados? Por quê?
Resposta pessoal.
4. Quais eram as opções de programas
para os aniversariantes? Organize uma
lista no caderno.
5. Releia este trecho do texto.
Então, a gente escolhia, por
exemplo, de manhã sair para
passear a cavalo, ou ir tirar retrato
no lambe-lambe. Depois, podia ser
um piquenique, debaixo de árvores,
levando galinha cheia, sorvete e bolo.
E também podia ser almoço num
restaurante da cidade. De tarde, se
tinha circo, ia-se ao circo. Se não
tinha, cinema. E de noite se fazia
fogueira, como em dia de São João,
com todas as brincadeiras que o
aniversariante quisesse.
Quais palavras do trecho acima marcam
a passagem do tempo? Sublinhe-as.
6. Que palavra do trecho a seguir
mostra que o fato já aconteceu?
Contorne-a.
Um dos meninos, no
aniversário dele, em vez de
fogueira exigiu uma serenata,
com violão, cavaquinho e
cantoria.
De manhã, depois, de tarde, de noite.
4. Passear a cavalo, tirar retrato no lambe-lambe, fazer piquenique, almoçar em restaurante na cidade, ir ao circo, ir ao cinema, fazer fogueira com brincadeiras, participar de uma serenata.
me22_EGM_2_miolo.indb 50 26/09/2022 16:35

5151
língua Portuguesa
7. Quais palavras dos trechos a seguir
mostram que a autora do relato se
refere a ela e aos irmãos? Contorne-as.
Lá em casa, nós éramos muitas
crianças, e nossa mãe não gostava
de dar festa. Mas os nossos
aniversários eram uma beleza.
Foi este o aniversário mais
lindo que a gente pode lembrar.
O texto que o professor
leu é um relato pessoal.
Esse texto costuma ser
escrito para registrar lembranças
ou vivências marcantes da vida de
uma pessoa ou de um grupo.
Letras maiúsculas e
minúsculas
1. Leia.
Grécia, Espanha, Romênia,
Alemanha... percorrendo a Europa,
conhecemos doçuras dos mais
diversos países! São tortas, biscoitos,
bolos, pães... Uma inﬁ nidade de
delícias recheadas de sabor!
Doçuras
de longe, sabores de monte apresenta
isso e muito mais, num passeio por
diferentes culturas e paladares. Boa
viagem e bom apetite.
nós éramos, nossa, nossos, a gente
1. Leia esta frase.
Mas os nossos aniversários
eram uma beleza.
a) Quantas palavras há nessa frase?
7
palavras
Estudo da língua
Frase
Frase é uma mensagem
que tem sentido
completo, formada por
uma ou mais palavras. As frases
são iniciadas, geralmente, com
letra maiúscula e terminam com
um sinal de pontuação.
b) Que tipo de letra é usado no início da
frase?
X
letra maiúscula
letra minúscula
c) Copie o sinal que aparece no final da
frase.
.
2. Releia este trecho do relato.
De tarde, se tinha circo, ia-se
ao circo. Se não tinha, cinema.
E de noite se fazia fogueira,
como em dia de São João, com
todas as brincadeiras que o
aniversariante quisesse.
Passe um traço para separar uma frase
da outra. Quantas frases há nesse
trecho do relato?
3
frases.
me22_EGM_2_miolo.indb 51 26/09/2022 16:35

5252
Sinais de pontuação
Leia estas frases.
Foi este o aniversário mais lindo
que a gente pode lembrar.
Foi este o aniversário mais lindo
que a gente pode lembrar!
Foi este o aniversário mais lindo
que a gente pode lembrar?
Você percebeu que no final de cada
frase existe um sinal diferente?
Vamos conhecer cada um desses
sinais e o que eles expressam.
O ponto-final é um
sinal de pontuação que
indica o fim de uma
frase.
Exemplos:
Renata e Marina são amigas.
As meninas costumam brincar
juntas na pracinha.
Marina usa óculos.
O ponto de exclamação
é um sinal de pontuação
usado nas frases que
expressam alegria, tristeza,
admiração, surpresa, medo.
Exemplos:
Marina anda de bicicleta muito bem!
A pracinha está tão suja!
Renata, não vá sozinha!
Leia as frases com bastante entonação. Em seguida, repita a leitura, mas sem marcar a entonação dada pelos pontos de exclamação e
de interrogação. Pergunte o que acharam de diferente: Nesta segunda leitura, parecia que estava fazendo uma pergunta? Em seguida,
mostre-lhes os sinais de interrogação e de exclamação e comente que devem usá-los sempre que precisarem marcar essas entonações.
Leve-os a concluir que esses sinais, assim como o ponto-ﬁ nal, também servem para encerrar as frases, mas que eles são responsáveis por
mudar a entonação da fala. O sinal de interrogação marca perguntas, e o de exclamação, contextos de surpresa e admiração.
Você percebeu que as
palavras destacadas
começam com letra
maiúscula? Isso acontece porque
usamos letra maiúscula em
algumas ocasiões da escrita,
como em:
• início de frases;
• nomes de pessoas;
• nomes de ruas, bairros,
cidades, estados, países,
continentes;
• nomes de marcas ou de
estabelecimentos comerciais;
• títulos de livros, de histórias,
de ﬁ lmes.
2. Complete com o que se pede,
usando letra inicial maiúscula.
a) Seu nome é:
b) O nome de um dos seus amigos é:
c) O nome do seu professor é:
d) O título de um filme ou desenho de
que você gosta muito é:
e) O título de um livro que você leu e
adorou é:
Respostas pessoais.
me22_EGM_2_miolo.indb 52 26/09/2022 16:35

5353
língua Portuguesa
O ponto de
interrogação é um
sinal de pontuação
usado para expressar pergunta.
Exemplos:
Você sabe andar de bicicleta?
Existe alguma praça perto da sua
casa?
O que você faz depois da aula?
ATIVIDADES
1. Coloque os sinais de pontuação ?
!. nas frases.
Quer brincar comigo?
Adoro pular corda!
Minha bola é nova.
Onde está a minha bola?
Vou até a pracinha.
Ai, que tarde deliciosa!
2. Desembaralhe as frases e coloque o
ponto-final.
a) boneca A nova é
A boneca é nova.
b) carrinho ganhei um Eu
Eu ganhei um carrinho.
c) crianças As brincam escola na
As crianças brincam na escola.
3. Forme frases interrogativas com as
palavras.
a) andar – bicicleta
Resposta pessoal.
b) brincar – casa
Resposta pessoal.
c) gosta – futebol
Resposta pessoal.
4. Desembaralhe as frases e coloque o
sinal de exclamação.
a) dia Que lindo
Q ue lindo dia!
b) susto que Ai,
Ai, que susto!
c) suco gostoso Que
Q ue suco gostoso!
d) estranho Que sonho
Q ue sonho estranho!
e) maravilhoso Esse está de milho creme
Esse creme de milho está maravilhoso!
f) natureza a Viva
V iva a natureza!
me22_EGM_2_miolo.indb 53 26/09/2022 16:35

54
Revisão
Com a ajuda do professor, revise o
relato que você escreveu.
• Você relatou um fato marcante de
sua vida?
• Você escreveu como, quando,
onde esse fato aconteceu e
quem participou dele?
• Você escreveu sobre suas
emoções no relato?
• Você usou palavras para marcar
a passagem do tempo?
• Lembrou-se de começar as
frases com letra maiúscula?
• Separou as palavras com
espaços em branco?
Versão ﬁ nal
Faça as correções necessárias no
texto e passe-o a limpo no caderno ou
em uma folha de papel.
Apresentação
Entregue seu relato para o professor.
Ele vai escolher alguns relatos para ler
em voz alta.
VANESSA ALEXANDRE
VANESSA ALEXANDRE
Produção de texto
Relato pessoal
É sua vez de produzir um relato
pessoal.
Você pode começar escrevendo seu
nome, o lugar onde nasceu e o nome de seus familiares ou responsáveis.
Depois, pode fazer um relato da
sua rotina. Para marcar a passagem do tempo, use palavras como: antes, depois, ontem, hoje, amanhã, de manhã, de tarde, de noite, outro dia, antigamente, há muito tempo.
Lembre-se de relatar um
acontecimento que foi importante em sua vida.
Planejamento
Para planejar seu relato, pense
nestas questões:
• Qual será o fato mais marcante do
seu relato?
• Como, quando e onde esse fato
aconteceu?
• Quem participou desse
acontecimento?
• O que você sentiu quando isso
aconteceu?
• Seu texto será acompanhado de
alguma foto, desenho, música,
objeto que represente a experiência
relatada?
Criação
Faça um rascunho do relato no
caderno.
me22_EGM_2_miolo.indb 54 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
55
9
Vamos começar!
Leia o título, a legenda e onde o texto foi publicado. Sobre o que você acha
que esse texto vai tratar?
Faça uma leitura silenciosa. Depois, acompanhe a leitura do professor para
verificar se o que você pensou se confirma.
Um pulo na floresta
Um pulo na ﬂ oresta
Segunda parada da série sobre a vida das crianças
pelo país mostra turma que caça brincando
Gabriela Romeu
Colaboração para a Folha, em Altamira (PA)
Ao lado de um barco, uma anta
caçada há pouco era cortada em
pedaços. Algumas crianças espia-
vam os dentões do animal, outras
carregavam sua porção do bicho
para casa.
A cena ocorreu na aldeia Koati-
nemo, do povo Asurini do Xingu,
que ﬁ ca a algumas horas de barco
da cidade de Altamira, no Pará.
Na região, vivem diversos grupos
indígenas – Xicrin, Arara, Juruna e
outros. [...]
Desde pequeno, Arauari acom-
panha o pai e o irmão em caçadas
na ﬂ oresta. Saber andar na mata,
capturar a caça e trazer o animal
para casa fazem parte de seu
aprendizado.
L eia as quest? es iniciais e explore visualmente a página: Como o texto está estruturado? C onverse
sobre formas de organizar os textos: em estrofes ( poemas) , quadrinhos ( H Q s) , listas ( receitas
culinárias) e parágrafos. I ntroduza informalmente o conceito de parágrafo ( blocos de texto) . Pergunte:
Onde está o título? O que aparece na fotografia? O que será que significa o termo “asurini” escrito na
legenda? Onde vocês acham que um texto como este pode ter sido publicado? Ouça as hip? teses e
anote- as. L eia o t? tulo e encaminhe uma reflexão sobre os sentidos do verbo ? pular? : O que quer dizer
“dar um pulo”? Quem dá um pulo na floresta?
Crianças asurini brincam
no rio Xingu, 2009.
SAMUEL MACEDO/FOLHAPRESS
me22_EGM_2_miolo.indb 55 26/09/2022 16:35

56
Estudo do texto
1. O texto que você ouviu é uma
reportagem. Localize nele:
a) o título da reportagem:
U m pulo na floresta.
b) o nome da jornalista:
G abriela Romeu.
c) o jornal que o publicou:
Folha de S. Paulo.
C onte que há várias maneiras de veicular not? cias: por escrito ( em jornais impressos ou virtuais, em revistas impressas ou virtuais) ,
oralmente ( no rádio) e pela T V ( telejornais) . Pergunte como a fam? lia dos alunos costuma se informar: se assinam jornais, se assistem a
telejornais pela T V , se ouvem not? cias no rádio.
C hame a atenção para o item c. C omo podemos saber que as informaç? es são verdadeiras? Ajude- os a inferir que algumas palavras indicam essa caracter? stica no texto. M ostre as marcas que indicam a presença da rep? rter, a experi? ncia que ela teve no local, os acontecimentos que viveu e as impress? es que teve.
A reportagem é um
texto jornalístico.
Quem escreve
reportagens é o(a) jornalista. Elas
podem ser publicadas em jornais,
revistas, sites.
Na reportagem, o(a) jornalista pesquisa e veriﬁ ca os fatos, para
avaliar se eles são verdadeiros.
A hora de sair para caçar é à tardinha, quando entram na mata e esperam
num lugar até anoitecer. “A gente vai aonde está a comida do bicho”, disse.
[...]
De volta à aldeia, “quando a caça é grande”, é repartida. Nos dias em que
estive lá, caçaram uma paca e três antas. E até os visitantes ganharam um
bom pedaço. Concordo com Arauari: carne de paca é a melhor. E bem mais
gostosa do que as latinhas de atum que eu havia levado na bagagem e me
esperavam para o jantar.
Gabriela Romeu. Um pulo na ﬂ oresta. Folha de S.Paulo,
São Paulo, 16 nov. 2013, p. 6. Folhinha.
2. Marque um X nas respostas corretas:
a) Essa reportagem:
ensina a realizar uma brincadeira.
Xinforma sobre o modo de vida do
povo Asurini.
b) Tem como assunto principal:
X
as caçadas na floresta.
as brincadeiras das crianças.
c) As informações da reportagem:
foram inventadas pela jornalista.
Xsão verdadeiras, escritas com base em uma visita da jornalista à
aldeia.
me22_EGM_2_miolo.indb 56 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
57
3. Complete com informações sobre o
menino indígena citado na reportagem:
Nome: Arauari
Povo indígena: Asurini do X ingu.
Nome da aldeia: K oatinemo.
Localização da aldeia:

4. Releia este trecho da reportagem.
Desde pequeno, Arauari
acompanha o pai e o irmão em
caçadas na ﬂ oresta. Saber andar
na mata, capturar a caça e trazer o
animal para casa fazem parte de seu
aprendizado.
A hora de sair para caçar é à
tardinha, quando entram na mata
e esperam num lugar até anoitecer.
“A gente vai aonde está a comida do
bicho”, disse.
a) Quem disse a frase “A gente vai
aonde está a comida do bicho”?
Arauari.
b) Em sua opinião, por que a jornalista
coloca a fala de outras pessoas na
reportagem?
Resposta pessoal. Espera- se que o aluno perceba que as falas tornam
o texto mais verdadeiro por apresentar experi? ncia a partir da fala de
quem a vive.
Altamira, Pará.
5. No trecho abaixo:
De volta à aldeia, “quando a caça
é grande”, é repartida. Nos dias em
que estive lá, caçaram uma paca e
três antas. E até os visitantes ganha-
ram um bom pedaço. Concordo
com Arauari: carne de paca é a
melhor. E bem mais gostosa do que
as latinhas de atum que eu havia
levado na bagagem e me esperavam
para o jantar.
a) circule um costume praticado pelos
indígenas.
b) sublinhe uma opinião da jornalista.
6. Localize no trecho abaixo e escreva o
nome de:
A cena ocorreu na aldeia Koatine-
mo, do povo Asurini do Xingu, que
ﬁ ca a algumas horas de barco da
cidade de Altamira, no Pará.
a) uma cidade:
Altamira.
b) um povo indígena:
Asurini do X ingu.
c) uma aldeia:
K oatinemo.
d) um estado:
Pará.
me22_EGM_2_miolo.indb 57 26/09/2022 16:35

5858
Estudo da língua
Letras R e RR
Releia este trecho da reportagem.
Observe as palavras destacadas.
Em Arauari, o r aparece entre
vogais. É um som fraco.
Em rio, o r inicia a palavra. É um
som forte.
Ainda existe o som de rr, que é
sempre forte e aparece entre duas
vogais, como em corredeiras.
ATIVIDADES
1. Escreva as palavras nas colunas
corretas.
amarelo
barriga
robô
moreno
barraca
rede
caramelo
arara
carrossel
carroça
ratinho
roupa
r inicial
rob?
rede
ratinho
roupa
rr
barriga
barraca
carrossel
carroça
r entre vogais
amarelo
moreno
caramelo
arara
2. Complete as palavras com rr.
Depois, copie-as.
co
rrida – corrida
ferro – ferro
Na Língua Portuguesa,
não existem palavras
iniciadas com rr.
me22_EGM_2_miolo.indb 58 26/09/2022 16:35

5959
língua Portuguesa
carro – carro
berra – berra
Na separação das sílabas
de uma palavra com rr,
cada r ﬁca em uma sílaba
diferente.
3.Separe as sílabas das palavras. Veja
o exemplo:
barro – bar-ro
ferradura – fer- ra- du- ra
corrida – cor- ri- da
barriga – bar- ri- ga
4.Faça um traço para separar as
palavras em sílabas. Depois, use duas
sílabas de cada palavra e forme outras.
carrossel – carros
terraço – terra/ terço
torrada – torra
barraca – barra/ barca
5.Sublinhe as palavras em que o R
tem som forte.
garapa
relógio
rede
bandeira
raiz
rua
roda
rádio
floresta
4 . Antes de realizarem a atividade, explique que, agora, o comando é um pouco mais complexo, pois devem marcar a separação das
s? labas com um traço e, depois, retirar uma s? laba para formar outra palavra. D ? uma dica: podem retirar a ? ltima s? laba ou uma s? laba do
meio da palavra.
Produção de texto
Faça uma pesquisa para descobrir
se as crianças que moram nas
diferentes regiões do Brasil se divertem
da mesma forma.
Preparação
Com a ajuda do professor, forme
um grupo com mais dois ou três
colegas.
Vocês podem pesquisar sobre o
assunto em livros ou na internet.
Se houver possibilidade, vocês
também podem conversar com
pessoas que moram, já moraram ou
costumam visitar outras regiões do
Brasil.
Escrita
Vocês vão registrar por escrito
os resultados da pesquisa. O texto
será elaborado de forma coletiva. O
professor fará o registro no quadro.
Na escrita do texto, é importante
informar:
•o nome das brincadeiras
pesquisadas;
•o nome da região em que essas
brincadeiras são realizadas;
•por que você e seus colegas
escolheram essas brincadeiras
para relatar no texto;
•como as crianças brincam:
sozinhas, em duplas, em grupos;
•onde elas brincam;
•se essas brincadeiras também
existem na região onde
vocês moram, quais são as
semelhanças e as diferenças.
me22_EGM_2_miolo.indb 59 26/09/2022 16:35

60
Revisão e reescrita
Releiam o texto com a ajuda do professor e façam uma revisão, corrigindo o
que for necessário e editando a versão ﬁ nal.
Copie o texto que o professor registrou no quadro de giz.
me22_EGM_2_miolo.indb 60 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
61
Vamos começar!
A maioria das crianças gosta de inventar uma brincadeira e construir o próprio
brinquedo. Vamos conhecer como as crianças de uma aldeia Xavante de Mato
Grosso fazem isso?
Leia silenciosamente o texto a seguir. Depois, acompanhe a leitura do
professor.
Perna de pau
dos Xavante
Perna de pau dos Xavante
Crianças, de uma maneira geral, adoram mostrar o quanto são grandes e for-
tes. Vivem fazendo gestos que aumentam seus tamanhos e forças. Talvez tenha
sido através desse desejo que a perna de pau foi parar nas pernas de tantas
crianças pelo mundo.
Criança xavante brinca de perna de pau. Mato Grosso, 2009.
RENATA MEIRELES/ISA/POVOS INDÍGENAS MIRIINS
Antes de ler, faça as perguntas iniciais e convide os alunos a observar a página: O texto está
estruturado em parágrafos, estrofes ou itens? Onde está o título? O que a criança retratada na
fotografia está fazendo? O que a legenda informa? Ouça as hip? teses e anote- as para posterior
confirmação. O importante, neste caso, não é acertar, mas sim despertar a curiosidade e estimular a
leitura. L evante os conhecimentos prévios dos alunos acerca de pernas de pau.
Adiante que, nas pr? ximas seç? es, aprenderão como se constr? i uma perna de pau diferente da que os ind? genas fazem. Faça a leitura
oral, parando quando for necessário, seja para esclarecer d? vidas, seja para ouvir ou estimular comentários.
10
me22_EGM_2_miolo.indb 61 26/09/2022 16:35

62
Em uma aldeia xavante, no Mato Grosso, quando as crianças têm vontade
de andar nas pernas de pau, saem em grupos para o mato levando consigo
seus facões. Precisam encontrar o brinquedo que está pronto e escondido
em alguma árvore da mata, só aguardando a vinda de alguém. Procuram
por horas um tronco longo e reto, e que tenha na ponta uma forquilha (uma
divisão no formato da letra Y, onde se apoia o pé) nem muito curva, nem
muito aberta.
Essa busca seria mais simples se a aldeia não estivesse situada bem no meio
do Cerrado brasileiro, uma região de árvores baixas com troncos bastante tor-
tos. Encontrado o tronco com essas características, logo surge o segundo desa-
ﬁ o: achar o par para ele. Dessa forma, uma “caçada” às pernas escondidas na
mata pode durar uma manhã inteira. As forquilhas não permitem que os pés
ﬁ quem paralelos ao chão, eles ﬁ cam retorcidos para dentro, causando um cer-
to desconforto para quem anda sobre elas. Mesmo assim, as crianças xavante
gostam de provar que são fortes e resistentes, e o desaﬁ o é conferir quem con-
segue andar a maior distância possível sem cair. Um dia inteiro se passa sem
que as crianças busquem uma nova atividade. Para elas, uma brincadeira por
dia é suﬁ ciente.
Fonte: Renata Meirelles. Povos indígenas no Brasil mirim.
Disponível em: https://goo.gl/6nbiMz. Acesso em: 20 ago. 2022.
Estudo do texto
1. Releia esta parte do texto.
Crianças, de uma maneira geral, adoram mostrar o
quanto são grandes e fortes. Vivem fazendo gestos que aumentam seus tamanhos e forças. Talvez tenha sido através desse desejo que a perna de pau foi parar nas pernas de tantas crianças pelo mundo.
• De acordo com esse trecho, por que as crianças gostam de brincar de perna de
pau?
Para se sentirem grandes e fortes.
Q uestione os alunos quanto ? função social deste texto: informar. L ocalize a fonte, no final do texto. C omente que o site em que o texto
foi publicado fornece informaç? es sobre as crianças ind? genas, relatando como brincam, onde moram, quais seus mitos, o que comem.
me22_EGM_2_miolo.indb 62 26/09/2022 16:35

6363
língua Portuguesa
2. Observe as cenas e escreva a sequência de ações que as crianças da aldeia
Xavante precisam fazer para brincar de perna de pau.
S aem em grupo para o mato.
Procuram o par para o tronco.
Procuram um tronco longo e reto e que tenha na ponta
uma forquilha.
B rincam com a perna de pau.
ILUSTRAÇÕES: DAWIDSON FRANÇA
1
3
2
4
Antes de realizarem a atividade, convide alguns alunos a relatar o que está acontecendo em cada ilustração. Se necessário, retomem
o texto. Explique que deverão escrever uma frase sob cada imagem.
Lembre-os de que as frases começam com letra maiúscula e terminam com ponto-ﬁ nal. Ao ﬁ nal, convide alguns alunos para escrever no quadro as frases elaboradas. O resultado será um breve relato.
me22_EGM_2_miolo.indb 63 26/09/2022 16:35

6464
Estudo da língua
Letras C e Q
1. Leia estas quadrinhas.
No alto daquele morro
Tem uma escada de vidro
Por onde sobe meu bem
Por onde desce o cupido
Domínio público.
No quintal de minha casa Tem um pé de abricó Quem quiser casar comigo Vai pedir à minha avó
Domínio público.
VANESSA ALEXANDRE
VANESSA
ALEXANDRE
3. Por que as crianças da aldeia
Xavante têm dificuldade para encontrar
um tronco longo e reto?
4. Depois de ler o trecho abaixo,
desenhe, em uma folha avulsa, o material
que as crianças da aldeia Xavante
utilizam para construir seu brinquedo.
Procuram por horas um tronco
longo e reto, e que tenha na pon-
ta uma forquilha (uma divisão no
formato da letra Y, onde se apoia o
pé) nem muito curva, nem muito
aberta.
5. Observe, em cada trecho, a palavra
destacada e escreva à qual palavra ela
se refere.
Encontrado o tronco com essas
características, logo surge o segundo
desaﬁ o: achar o par para ele.
O tronco.
Um dia inteiro se passa sem que
as crianças busquem uma nova ati- vidade. Para elas, uma brincadeira por dia é suﬁ ciente.
As crianças.
Porque a aldeia está situada em uma região de árvores com troncos
bastante tortos.
S e julgar oportuno, afixe os desenhos no mural da sala.
me22_EGM_2_miolo.indb 64 26/09/2022 16:35

6565
língua Portuguesa
3.Leia em voz alta o nome de cada figura.
a)Que letra vem sempre depois do Q?
A letra
U.
b)Organize as palavras nos quadros
correspondentes.
FRANS ROMBOUT HEMERA TECHNOLOGIES
queijo quadro
WALTER ZERLA
GETTY IMAGES
aquarela
ERIC ISSELTE
VIRITPHON/SHUTTERSTOCK
esquilo
a letra U
não é pronunciada
queijo
esquilo
leque
a letra U
é pronunciada
aquarela
aquário
quadro
ca
casa
escada
co
abric?
comigo
cu
cupido
que
quem
daquele
qui
quintal
quiser
2.Copie do texto as palavras
destacadas, colocando cada uma junto
da sílaba encontrada nela.
4.Leia as palavras da atividade 2. Depois,
marque a alternativacorreta.
x
Nas sílabas ca, que, qui, co, cu,
o som de c e qu é semelhante.
Nas sílabas ca, que, qui, co, cu, o som de c e qu é diferente.
leque
aquário
me22_EGM_2_miolo.indb 65 26/09/2022 16:35

66
Vamos começar!
Leia uma página do diário pessoal ficcional da personagem Julieta.
O diário da Julieta
Ziraldo. Diário da Julieta: as histórias mais secretas da Menina Maluquinha.
São Paulo: Globo, 2006. p. 98.
Explique aos alunos o significado de ? ficcional? : aquilo que foi inventado, criado pelo autor
literário. Antes ler o texto do diário, solicite que observem a página: Que letra Julieta usou
para escrever? Espera- se que reconheçam a letra cursiva.
ZIRALDO
[...]
11
me22_EGM_2_miolo.indb 66 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
67
Estudo do texto
1.A página do diário que você leu faz
parte deste livro. Observe a capa.
Responda.
a)Quem é o autor do livro?
Z iraldo.
b)Quem é a personagem ilustrada na
capa do livro?
Julieta.
c)O que essa personagem tem nas
mãos?
U m diário e uma caneta.
d)O que a expressão do rosto da
personagem indica?
Resposta poss? vel: que a personagem está pensando no que
vai escrever.
EDITORA GLOBINHO
2.Responda.
a)Em que dia Julieta escreveu em seu
diário?
No dia 7 de novembro.
b)Por que é importante colocar a data
em um diário?
Para depois, ao reler o diário, a pessoa se lembrar o dia de
determinado acontecimento.
c)Que saudação Julieta utilizou?
Amado D iário.
3.Julieta relata os acontecimentos
como se estivesse conversando com
o diário. Assinale a frase que confirma
essa informação.
“Já tenho endereço de e-mail.”
X
“Ultimamente eu não tenho escrito muito em você.”
O autor do diário
relata cronologicamente fatos ou acontecimentos
do seu dia a dia, opiniões, impressões, conﬁssões, desabafos. Uma página de diário pode conter: data, saudação, relatos e despedida.
4.Responda.
a)O diário costuma ter registros diários
ou quase diariamente. Julieta tem feito isso? Por quê?
Não, porque ela está passando muito tempo no computador.
2 . A atividade aborda a localização dos elementos constitutivos do diário: data, saudação, relato de fatos e experi? ncias. Ajude- os a
concluir que colocar a data no diário é importante para que os relatos fiquem ordenados cronologicamente. Pergunte se lembram de
outro texto que também era iniciado pela data ( a carta pessoal) .
3 . D estaque o uso de ? voc? ? para tratar o diário. C omente que os
diários acabam se tornando confidentes dos autores, que o usam
para desabafar e contar segredos.
me22_EGM_2_miolo.indb 67 26/09/2022 16:35

6868
b) Que outra palavra Julieta poderia
usar no início do relato, no lugar de
“Ultimamente”?
X
  Nos últimos dias
  Infelizmente
  Há muito tempo
5. Julieta relata que acessa a internet e
já tem um endereço de e-mail.
a) Qual é o e-mail da Julieta?
julietamaluquinha@ edglobo.com.br
b) Para que ela acessa a internet?
Para falar com as amigas.
c) Você também acessa a internet?
Para quê?
Resposta pessoal.
Estudo da língua
Singular e plural
1. Leia um trecho do que Julieta
escreveu em seu blog de férias.
[...]
ZIRALDO
a) Para quem Julieta dá uma dica de
programa?
Para amigas e amigos do D iário de Férias.
b) Como Julieta poderia se referir a
apenas um leitor?
Amiga do D iário de Férias ou Amigo do D iário de Férias.
c) No texto, Julieta escreve “vou dar
uma dica”. Como ficaria a frase se
Julieta desse mais de uma dica?
V ou dar umas dicas.
O singular indica um só
elemento. O plural indica
mais de um elemento.
Geralmente, para formar o plural basta acrescentar um s ao singular.
Exemplo: amigo – amigos .
Algumas palavras formam o plural de
modo diferente. Observe.
Ziraldo. Diário da Julieta 3: o blog de férias da
Menina Maluquinha. São Paulo: Globo, 2012. p. 32.
me22_EGM_2_miolo.indb 68 26/09/2022 16:35

6969
língua Portuguesa
singular plural
r, s, z r, s, z + es
amor amores
mês meses
nariz narizes
singular plural
m ns
origem origens
garçom garçons
jardim jardins
2.Escreva as frases abaixo colocando
as palavras em destaque no plural.
O computador é do meu pai.
Os computadores são do meu pai.
Julieta levou pudim e quindim para o
piquenique.
Julieta levou pudins e quindins para o piquenique.
3.Veja os exemplos e escreva o plural
das palavras.
raiz – raízes
cruz
cruzes
voz
vozes
luz
luzes
noz
nozes
papel – papéis
pastel
pastéis
anel
anéis
quartel
quartéis
fiel
fiéis
singular plural
al, el, ol, ul ais, éis, óis, uis
especial especiais
anel anéis
farol faróis
azul azuis
singular plural
ão ãos, ões, ães
cidadão cidadãos
ilustração ilustrações
pão pães
me22_EGM_2_miolo.indb 69 26/09/2022 16:35

7070
altar – altares
mar
mares
escolar
escolares
mulher
mulheres
abajur
abajures
batom – batons
jasmim
jasmins
bombom bombons
álbum
álbuns
nuvem
nuvens
4.Passe as palavras para o plural.
feijão
feij? es
lição
liç? es
lampião
lampi? es
avião
avi? es
mamão
mam? es
anão
an? es
leão
le? es
portão
port? es
balão
bal? es
botão
bot? es
5.Passe as palavras para o plural.
Depois, escolha duas e forme frases
com elas.
a bola
as bolas
a colher
as colheres
o cachorro
os cachorros
o vendedor
os vendedores
o guarda
os guardas
o ator
os atores
Respostas pessoais.
6.Escreva o plural das palavras que
estão no singular e o singular das
palavras que estão no plural.
pimentões
pimentão
casais
casal
caracóis
caracol
igual
iguais
som
sons
me22_EGM_2_miolo.indb 70 26/09/2022 16:35

7171
língua Portuguesa
viagens
viagem
fogo
fogos
marrom
marrons
7.Escreva no plural o nome das
ilustrações.
8.Passe as frases para o plural.
a)O livro está interessante.
Os livros estão interessantes.
b)Aquela pessoa é encantadora.
Aquelas pessoas são encantadoras.
9.Passe as frases para o singular.
a)Seus irmãos nasceram depois.
S eu irmão nasceu depois.
pi? es
bombons
b)Elas são indígenas pataxós.
Ela é ind? gena patax? .
c)As ilustrações estão fantásticas.
A ilustração está fantástica.
10.Forme frases com as palavras
abaixo.
alunos – especiais
S e Z em ﬁnal de
palavra
1.Leia as palavras em voz alta,
prestando atenção ao som das sílabas
destacadas.
tartarugas
cartaz
peixes
xadrez
chafariz
metais
arroz
vidros
cuscuz
tatus
a)As sílabas destacadas têm o som do s ?
S im.
Respostas pessoais.
me22_EGM_2_miolo.indb 71 26/09/2022 16:35

72
b) Nessas palavras, o som do s é
representado da mesma maneira?
Não, há palavras escritas com s e com z.
c) Separe as palavras em duas colunas,
de acordo com a letra que representa o
som do s.
d) O que você observou para separar
as palavras?
Resposta pessoal. Espera- se que os alunos tenham observado a
terminação em z e em s.
Produção de texto
Nesta lição, você leu um diário
pessoal. Agora, chegou sua vez de
escrever uma página de diário.
Coluna 1 Coluna 2
cartaz tartarugas
xadrez peixes
chafariz metais
arroz vidros
cuscuz tatus
Planejamento
Relembre um episódio da sua vida
que possa ser compartilhado com os colegas da turma, como uma data importante, uma viagem, um susto, uma grande alegria.
Pense em como esse fato
começou, no que aconteceu depois, nas pessoas envolvidas, em seus sentimentos.
Escrita
Relate esse acontecimento no
caderno ou em uma folha de papel, em forma de diário.
Revisão e reescrita
Revise seu texto. Verifique se a
grafia das palavras está correta, se você usou letra maiúscula no início das frases e nos nomes próprios, se terminou as frases com um sinal de pontuação.
Troque o texto com um colega. Um
vai ler o que o outro escreveu e fazer comentários para melhorar o relato.
Versão ﬁ nal
Quando receber seu texto de volta,
faça as modificações necessárias.
Depois, leia seu relato aos colegas
da turma.
VANESSA ALEXANDRE
me22_EGM_2_miolo.indb 72 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
73
Vamos começar!
Leia as quadrinhas.
Rosa flor e rosa cor
Peça aos alunos que observem a disposição dos textos. V eja se eles sabem o nome
de textos como esse. Q uadrinhas.
NILOVSERGEY/SHUTTERSTOCK
Rosa ﬂ or
Sempre linda e bem-amada,
A rosa é a rainha das ﬂ ores.
Branca, amarela, encarnada,
Tem as mais variadas cores.
Rosa cor
Ainda mais bela ela fica,
Mais atraente e cheirosa
Quando a ﬂ or que desabrocha
Tem pétalas cor-de-rosa.
Sinval Medina e Renata Bueno.
Manga madura não se costura?
São Paulo: Editora do Brasil, 2012.
Estudo do texto
1. Em uma das quadrinhas, a palavra rosa faz parte do nome de uma cor. Que
cor é essa?
cor- de- rosa
2. Na outra quadrinha, o que se chama rosa e não é cor?
A flor.
12
me22_EGM_2_miolo.indb 73 26/09/2022 16:35

74
3. A palavra rosa pode ter outros sentido, além desses que aparecem nas
quadrinhas. Que sentido é esse?
Rosa pode ser nome ou sobrenome.
4. Pinte da mesma cor as palavras que terminam com o mesmo som.
Bem-amada e encarnada; ﬂ ores e cores; cheirosa e cor-de-rosa.
Estudo da língua
Masculino e feminino
Observe.
o rei – um rei
a rainha – uma rainha
o príncipe – um príncipe
a princesa – uma
princesa
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
Rei e
príncipe
são nomes
masculinos.
Antes de nomes
masculinos
usamos o, os,
um, uns.
Rainha
e
princesa
são nomes femininos. Antes de nomes femininos usamos a, as, uma, umas.
Nem sempre haverá oposição entre as formas no masculino e no feminino, como acontece em p a t o /p a t a. D essa forma, optou- se, nesta
seção, por apresentar a noção de g? nero contextualizando- a por meio da presença dos artigos ( o, a, os, as, um, uma, uns, umas) .
bem-amada cores
flores cor-de-rosa
cheirosa
encarnada
me22_EGM_2_miolo.indb 74 26/09/2022 16:35

7575
língua Portuguesa
Veja algumas palavras no masculino e no feminino.
masculino feminino
papai mamãe
boi vaca
pato pata
cavalo égua
leão leoa
moço moça
menino menina
autor autora
homem mulher
sogro sogra
ator atriz
alfaiate costureira
carneiro ovelha
cavalheiro dama
frade freira
padrasto madrasta
rei rainha
masculino feminino
aluno aluna
tio tia
avô avó
primo prima
amigo amiga
neto neta
padrinho madrinha
ladrão ladra
cão cadela
galo galinha
irmão irmã
bode cabra
cavaleiro amazona
compadre comadre
genro nora
príncipe princesa
réu ré
me22_EGM_2_miolo.indb 75 26/09/2022 16:35

7676
ATIVIDADES
1. Ligue as palavras à ilustração correspondente.
2. Complete o quadro com as palavras da atividade anterior.
nomes masculinos nomes femininos
rei rainha
pr? ncipe princesa
anão anã
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
rei
rainha
príncipe
anão
anã
princesa
me22_EGM_2_miolo.indb 76 26/09/2022 16:35

7777
língua Portuguesa
3. Circule as palavras que aparecem
antes dos nomes masculinos.
• O rei era bondoso.
• Havia um lobo na floresta.
• Os caçadores encontraram o lobo.
• Branca de Neve entrou na casa onde
viviam os anões.
4. Leia as duplas de palavras abaixo,
feitas com o masculino e o feminino de
alguns nomes.
Complete os espaços em branco com
a
ou o, conforme o exemplo.
5. Copie a frase abaixo passando as
palavras destacadas para o masculino.
A porca escorregou no chiqueiro e
espirrou lama no rabo da égua, que o
sacudiu e sujou o bico da galinha e as
penas da perua.
O porco escorregou no chiqueiro e espirrou lama no rabo do cavalo,
que o sacudiu e sujou o bico do galo e as penas do peru.
o boi a vaca
o
pato
a
pata
o
cavalo
a
égua
o
tio
a
tia
o avô
a avó
o amigo
a
amiga
6. Escreva antes das palavras:
o ou a
a
mesa
a
vassoura
a casa
o
Sol
o
apito
o
dia
um ou uma
um trem
um
sapo
um jacaré
uma
onça
uma árvore
uma
moça
7. Releia a quadrinha:
Passe o texto para o masculino,
trocando a ﬂ or rosa por outra ﬂ or, o
cravo. Faça as alterações necessárias
no texto.
S empre lindo e bem- amado,
o cravo é o rei das flores.
B ranco, amarelo, encarnado,
tem as mais variadas cores.
me22_EGM_2_miolo.indb 77 26/09/2022 16:35

7878
Letras S e SS
1. Copie das quadrinhas da página 73
três palavras em que a letra
S
tem
som de
Z
.
rosa, cheirosa, desabrocha
2. Complete as frases de acordo com o
modelo.
Maísa estuda. Ela é estudiosa.
José faz carinho. Ele é
carinhoso

.
Teresa tem cuidado. Ela é
cuidadosa

.
3. Leia as palavras.
osso
bússola
vassoura
tosse
assobio
voasse
passeata
amassou
assado
pessoa
passa
massa
sossego
nosso
passeio
passado
4. Ordene as sílabas e forme palavras.
gopêssep? ssego
sapasdo
passado
ravassouvassoura
atapassepasseata
asbio assobioso
labússo
b? ssola
5. Forme palavras juntando as sílabas
numeradas dos quadrinhos. Faça como
no exemplo.
1
as
2
pas
3
na
4
ra
5
fos
6
dei
7
sa
8
si
9
do
10
ri
11
tu
12
mas
13
nho
14
sus
15
mis
16
ta
1, 7 e 9
5 e 7
fossa
2, 7 e 9
passado
2, 7, 6 e 4
passadeira
1, 14, 16 e 9
assustado
??
me22_EGM_2_miolo.indb 78 26/09/2022 16:35

7979
língua Portuguesa
12 e 7
massa
2, 7, 10 e 13
passarinho
1 e 7
assa
2 e 7
passa
1, 8, 3, 11 e 4
assinatura
Na separação das sílabas
de uma palavra que tenha
ss, cada s ﬁ ca em uma sílaba
diferente. Veja: tosse – tos-se.
6. Leia as palavras e separe as sílabas.
assa
tosse
osso
passe
massa
passeio
O s no início da palavra tem o
mesmo som de ss.
O ss só é usado entre vogais.
O s entre vogais tem som de z.
as- sa
tos- se
os- so
pas- se
mas- sa
pas- sei- o
7. Complete as palavras comsou
ss. Depois, copie-as.
s
ofá
sofá
lápi
s
lápis
va
ss
oura
vassoura
a
ss
ado
assado
s
audade
saudade
8. Marque v para as informações
verdadeiras e f para as falsas.
V  O s no início da palavra tem o
mesmo som de ss.
F
Há palavras que terminam com ss.
FHá palavras que começam com ss.
V  O ss só aparece no meio de duas vogais.
VO s entre vogais tem o som de z.
me22_EGM_2_miolo.indb 79 26/09/2022 16:35

80
Poluição dos oceanos
Vamos começar!
Leia o título do texto a seguir e observe que ele faz uma pergunta. Você sabe
responder a essa pergunta?
Acompanhe a leitura do professor.
Por que alguns animais marinhos comem lixo?
A poluição dos oceanos já não
é mais novidade. Pior do que saber
disso é descobrir que alguns animais
marinhos comem lixo. A explicação
é simples: além de detritos
despejados diretamente por algumas
embarcações, o lixo jogado nas ruas
acaba sendo arrastado pelas chuvas,
indo parar nos rios, que sempre
desembocam no mar. Aí, todo esse
material impróprio – o lixo! – pode
passar a ser “comida” de tartarugas
marinhas, peixes, golﬁ nhos e
pinguins.
Hoje, nenhum oceano do mundo é considerado limpo.
Até nas águas congelantes da Antártida pesquisadores já
encontraram plástico e outras sujeiras. As tartarugas marinhas,
provavelmente, são as que mais sofrem com a poluição dos oceanos.
Elas viajam por longas distâncias e, com seu casco resistente,
Permita que os alunos lancem suas hipóteses e
discutam o assunto entre si. Em seguida, faça a
leitura do texto.
RICARDO CANINO/SHUTTERSTOCK
13
me22_EGM_2_miolo.indb 80 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
81
conseguem se
livrar de muitos
predadores. Depois
do acasalamento,
retornam às praias
onde nasceram para
depositarem seus ovos.
Nesse percurso, elas se
alimentam de peixes,
camarões, águas-vivas
e... plástico!
Na verdade, as
tartarugas costumam confundir sacolas plásticas ﬂ utuantes com
águas-vivas, suas presas favoritas – elas ainda comem pequenos
pedaços de plástico que boiam entre as algas marinhas, seres de que
também se alimentam.
O material ingerido acidentalmente vai parar no estômago desses
animais, atrapalhando a digestão e, por vezes, os levando à morte.
Cientistas do mundo inteiro tentam encontrar meios de reduzir o
grave problema que é a poluição marinha e de proteger os animais que
vivem nos oceanos. Um caminho importante é conscientizar as pessoas
a darem o destino adequado ao lixo que produzem.
O ideal é que tudo aquilo que não serve mais seja separado
por categoria – plástico, papel, vidro, metal e matéria orgânica – e
destinado ao recolhimento por parte das empresas de limpeza urbana.
Evitar o uso de sacolas plásticas também pode ajudar.
Se você entendeu como pode contribuir em terra para evitar poluir
as águas e puder passar estas informações adiante, já estará fazendo
um bem enorme aos oceanos e aos animais cuja vida depende deles.
Gustavo F. de Carvalho-Souza e Daniele de A. Miranda. Por que alguns animais marinhos comem lixo?
Revista Ciência Hoje das Crianças, ano 25, n. 232, p. 12, mar. 2012.
MAXIM BLINKOV
me22_EGM_2_miolo.indb 81 26/09/2022 16:35

8282
2. Depois de ler o texto, escreva por
que alguns animais marinhos comem
lixo.
Resposta pessoal. S ugestão: Porque algumas embarcaç? es despejam
detritos nos oceanos e porque o lixo jogado na rua também vai parar
no mar.
3. Releia este trecho do texto.
As tartarugas marinhas, provavel-
mente, são as que mais sofrem com
a poluição dos oceanos.
Explique por que isso acontece.
As tartarugas marinhas costumam confundir sacolas plásticas com
águas- vivas, que são suas presas favoritas. O material ingerido
acidentalmente vai parar no est? mago desses animais, atrapalhando a
digestão e, por vezes, os levando ? morte.
4. Releia este trecho do artigo.Cientistas do mundo inteiro tentam
encontrar meios de reduzir o grave
problema que é a poluição marinha
e de proteger os animais que vivem
nos oceanos.
O que você acha que é possível fazer
para resolver esse grave problema?
Converse com os colegas e o professor
e dê sua opinião.
Socialize as respostas dos alunos e avalie-as coletivamente.
Resposta pessoal.
Estudo do texto
1. Marque com um X as respostas corretas.
a) Qual é o assunto principal do texto?
XA poluição dos oceanos.

As tartarugas marinhas.
b) Com que finalidade esse texto foi
escrito?
XTransmitir conhecimentos cientíﬁ cos.
Contar uma história.
c) Onde o texto foi publicado?
Em um suplemento infantil de jornal.
XEm uma revista de divulgação cientíﬁ ca para crianças.
Em uma roda de conversa, discuta com os alunos algumas medidas para evitar a poluição das águas: depositar o lixo em
local adequado e, de preferência, encaminhá-lo para reciclagem; não descartar óleo na rede de esgoto; não desviar o esgoto
doméstico para córregos; não utilizar pesticidas em plantações; utilizar ﬁ ltros em indústrias e fábricas; criar estações de
tratamento da água e rede de esgotos adequadas.
O texto que você
leu é um artigo
de divulgação
cientíﬁ ca. Textos
como esse costumam ser escritos
por cientistas, pesquisadores
ou jornalistas com o objetivo
de repassar determinado
conhecimento ao público em
geral. Eles se caracterizam por
apresentar informações objetivas
e, em geral, são publicados em
revistas, jornais e sites.
me22_EGM_2_miolo.indb 82 26/09/2022 16:35

8383
língua Portuguesa
JOSÉ LUIS JUHAS
JOSÉ LUIS JUHAS
IMAGINARIO
STUDIO
IMAGINARIO
STUDIO
FOTOS: SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
5. Ligue cada material à lixeira em que ele deve ser descartado.
6. Pinte apenas as cenas que mostram o que podemos fazer para evitar a poluição
das águas. Depois, converse com os colegas sobre o que cada pessoa está
fazendo.
PLÁSTICO PAPEL VIDRO
METAL MATERIAL
ORGÂNICO
ILUSTRAÇÕES: DAWIDSON FRANÇA
O menino separa o lixo por categoria.
O rapaz utiliza sacolinhas
plásticas quando vai ao
supermercado. Se ele evitasse
usar esse tipo de sacolas,
também poderia ajudar.
O homem coloca o
lixo na lixeira, para
que seja recolhido
pelas empresas de
limpeza urbana.
A mulher utiliza sacola
retornável quando vai
ao supermercado.
me22_EGM_2_miolo.indb 83 26/09/2022 16:35

8484
Estudo da língua
Sinônimos
Leia estas frases.
Cientistas do mundo inteiro tentam encontrar meios de reduzir o
grave problema que é a poluição marinha.
Cientistas do mundo inteiro tentam encontrar meios de diminuir o
grave problema que é a poluição marinha.
As palavras destacadas nas frases acima têm o mesmo signiﬁ cado. Elas são
sinônimas.
Sinônimos são palavras que possuem o
mesmo significado ou significado parecido.
Veja algumas palavras e seus sinônimos.
lindo belo
morar residir
gostosa saborosa
garota menina
pacote embrulho
depressa rápido
rir sorrir
levado arteiro
certo correto
começo início
veloz rápido
guloso comilão
corajoso valente
pular saltar
contente alegre
auxiliar ajudar
macio suave
caminhar andar
quieto calado
muito bastante
lenta vagarosa
surgiu apareceu
O objetivo das atividades desta seção é apresentar formalmente os conceitos de sinônimo e antônimo. Aprender a identiﬁ car e usar sinônimos é um importante recurso de escrita, pois, ao usá-los, evita-se a repetição cansativa de alguns termos. Da mesma forma, identiﬁ cá-los durante a leitura facilita a compreensão do texto e a identiﬁ cação do assunto.
me22_EGM_2_miolo.indb 84 26/09/2022 16:35

8585
língua Portuguesa
ATIVIDADES
1. Releia este trecho do artigo.
[...] além de detritos despejados diretamente por algumas
embarcações, o lixo jogado nas ruas acaba sendo arrastado pelas
chuvas, indo parar nos rios, que sempre desembocam no mar.
Ligue os sinônimos.detritos desaguam
jogado lixo
desembocam despejado
2. Com ajuda do professor, copie as frases trocando as palavras destacadas por
sinônimos.
a) Um caminho importante é conscientizar as pessoas a darem o destino
adequado ao lixo que produzem.
U m caminho importante é conscientizar as pessoas a darem o destino a p r o p r i a d o /c o r r e t o ao lixo que produzem.
b) O lixo jogado nas ruas acaba sendo arrastado pelas chuvas.
O lixo jogado nas ruas acaba sendo l e v a d o /c o n d u z i d o pelas chuvas.
me22_EGM_2_miolo.indb 85 26/09/2022 16:35

8686
3. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
1 auxiliar        valente
2  pacote        suave
3  macio        sábio
4  música        canção
5  corajoso      ajudar
6  inteligente      embrulho
4. Complete o diagrama com os sinônimos de:
5
6
1
2
3
4
1  morada
2  começo
3  caminhar
4  colocar
5  garoto
6  guloso
7  professor
8  saborosa
S
I
N
Ô
N
I
M
O
1
2
3
4
5
6
7
8
C
M
OC
A
A
P
E
M
G
A
N Í C I O
D A R
R
I N O
L Ã O
E S T R E
S T O S A
me22_EGM_2_miolo.indb 86 26/09/2022 16:35

8787
língua Portuguesa
Antônimos
Poluir e despoluir têm sentidos contrários.
As palavras que têm significados
contrários são chamadas antônimos.
Veja algumas palavras e seus antônimos.
bom mau
gordo magro
grosso ﬁ n o
grande pequeno
comprido curto
alto baixo
depressa devagar
abrir fechar
bravo manso
alegre triste
comprar vender
bondoso maldoso
igual diferente
amor ódio
bonito feio
acender apagar
rico pobre
calmo nervoso
duro mole
estreito largo
ROMAN SAMBORSKYI/
SHUTTERSTOCK
MYGATE/SHUTTERSTOCK
menina alegre
menina triste
me22_EGM_2_miolo.indb 87 26/09/2022 16:35

88
1. Copie as frases trocando as palavras destacadas por outras de sentido oposto.
a) O céu está claro.
O céu está escuro.
b) As estrelas parecem tão distantes.
As estrelas parecem tão pr? ximas.
c) Na praia são muitos os grãos de areia.
Na praia são poucos os grãos de areia.
d) Muitas estrelas parecem pequenas.
M uitas estrelas parecem grandes.
e) Daniela ficou alegre quando olhou para o céu.
D aniela ficou triste quando olhou para o céu.
2. Siga as setas e complete os espaços com os antônimos das palavras.
sujo
menos
curto
limpo
quente
devagar
duro
mais
frio
rápido
mole
comprido
me22_EGM_2_miolo.indb 88 26/09/2022 16:35

língua Portuguesa
89
O menino que
vendia palavras
Vamos começar!
Leia o título do texto a seguir. Do que você acha que ele vai tratar?
Projeto Iurupari – Grupo de teatro da Ufopa apresenta
o espetáculo infantil “O menino que vendia palavras”
[...]
Sobre a proposta
O Núcleo de Crianças e Adolescentes,
dentro do Projeto Iurupari – Grupo
de Teatro, começou a montagem do
espetáculo “O menino que vendia
palavras” [...], baseado na obra de
Ignácio de Loyola Brandão com o
mesmo título, que conta a breve
história de um menino fascinado pela
expertise [experiência] do pai em
saber signiﬁ cados de muitas palavras.
Com isso, ele desperta interesses de
amigos para que dialogue com o pai os
signiﬁ cados de diversas palavras. A partir
de então, surge no menino a ideia [de]
vender palavras, ou melhor, trocar os
signiﬁ cados por algo que lhe convém.
O espetáculo traz à tona a dinâmica das
crianças com as interpretações a partir
da leitura do livro [...].
Sinopse
A montagem cênica foi feita a partir de jogos teatrais e dramatúrgicos que
envolviam cantigas de roda, brincadeiras infantis e disposição das próprias
crianças em executar o processo teatral, que vem como proposta de resultado
do Núcleo de Crianças e Adolescentes, dentro do Projeto de Extensão Iurupari
– Grupo de Teatro, na Ufopa.
PROJETO IURUPARI – GRUPO DE TEATRO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
Imagem de divulgação do espetáculo teatral “O menino que vendia palavras”.
Antes de ler a sinopse, levante hip? teses sobre o texto, solicitando aos alunos que localizem e leiam o
t? tulo. D iga: Vamos ler uma sinopse. Será que é de um livro? Peça que observem a fotografia e leiam
a legenda. Retorne ? s hip? teses sobre o tema da sinopse para confirmá- las ( ou não) . C onverse sobre
o teatro, levantando as experi? ncias dos alunos com essa forma de expressão art? stica: Quem já foi ao
teatro? A que peças assistiram? De que forma podemos escolher as peças que vamos assistir?
14
me22_EGM_2_miolo.indb 89 26/09/2022 16:35

90
A direção do espetáculo é de Jéssica Miranda e Amaury Caldeira. O elen-
co, composto pelos atores: Alanna Diene, Alice Conceição, Amaury Caldeira,
Bruna Yasmim, Camille Vitoria, João Vitor, Márcia Laís. O gênero da propos-
ta é infantil, com duração de aproximadamente 40 minutos e a classiﬁ cação
é livre.
Fonte: Iurupari. Disponível em: http://iurupari.blogspot.com/2017/.
Acesso em: 20 jun. 2022.
Estudo do texto
1. Para que o texto foi escrito?
Para divulgar a apresentação de uma peça de teatro.
2. Observe a imagem que acompanha
o texto e responda.
a) Que peça de teatro será apresentada?
? O menino que vendia palavras? .
b) Quando e onde será feita a
apresentação?
D omingo, ? s 19 h, no Audit? rio W ilson Fonseca U fopa
Rondon.
c) Que instituição fez a divulgação
desse espetáculo?
A U niversidade Federal do Oeste do Pará ( U fopa) .
d) É necessário comprar um ingresso
para assistir ao espetáculo? O que você
observou para responder?
Não. Espera- se que os alunos tenham observado a informação
? entrada franca? .
e) Você sabe o que significa o símbolo
que aparece na imagem?
Resposta pessoal. S ? mbolo da faixa etária recomendada. O L significa classificação livre para qualquer idade.
f) Você acha que a imagem de
divulgação no cartaz é importante para
convencer o possível espectador a
assistir à peça? Por quê?
Resposta pessoal. Espera- se que os alunos observem que a imagem
traz cenas da peça, no intuito de atrair o poss? vel espectador.
A atividade favorece a localização de informaç? es pontuais no texto. No item d , pergunte quem sabe o significado da expressão ? entrada
franca? ( acesso sem precisar adquirir ingresso) . No item e , chame a atenção dos alunos para o s? mbolo da faixa etária recomendada,
presente em produtos para televisão, cinema, v? deo, jogos eletr? nicos e aplicativos.
1. C onverse com os alunos sobre a função sociocomunicativa das sinopses: contar para o leitor um resumo da obra e, por vezes, aconselhar
( ou não) o p? blico a assistir ? peça ou ao filme.
me22_EGM_2_miolo.indb 90 26/09/2022 16:36

língua Portuguesa
91
3. A peça de teatro foi baseada em
uma obra.
a) Que obra é essa?
A obra ? O menino que vendia palavras? .
b) De qual autor?
I gnácio de L oy ola B randão.
4. Você está lendo algum livro
atualmente? Caso esteja, conte aos
colegas qual é o título desse livro, quem
é o autor e do que ele trata.
5. Releia a sinopse.
a) Quais expressões da sinopse estão
relacionadas ao teatro?
M ontagem c? nica, jogos teatrais e dramat? rgicos, processo teatral,
grupo de teatro, espetáculo, elenco.
b) Que informações sobre a peça são
divulgadas na sinopse?
I nformaç? es sobre a montagem c? nica, a direção, o elenco, o g? nero,
a duração e a classificação.
Estudo da língua
Resposta pessoal.
No item a , explore com os alunos os
significados das express? es vinculadas
ao campo sem? ntico do teatro. Ajude os
alunos a elaborar a resposta para o item b , pois deverão generalizar as informaç? es.
3 . Para que os alunos identifiquem o t? tulo da obra, releia o primeiro parágrafo do texto para que
relembrem que a peça de teatro e o livro t? m o mesmo t? tulo: ? O menino que vendia palavras? .
Dicionário
Observe as capas ao lado.
EDITORA ÁTICA
X
EDITORA GLOBO
X
COMPANHIA DAS LETRINHAS
EDITORA IBEP
X
me22_EGM_2_miolo.indb 91 26/09/2022 16:36

92
ATIVIDADES
1. Marque um X nas capas de dicionários.
2. Se você tivesse que explicar para a turma do 1
o
ano o que é um dicionário, o
que escreveria?
Resposta pessoal.
Explique aos alunos que as palavras nas dicionários estão na ordem alfabética. Para encontrar uma palavra, é preciso
procurar a primeira letra no alto da página, depois a segunda. Q uando achar a página, basta olhar as palavras e buscar
aquela que está procurando, sempre guiando- se pelo alfabeto.
3. Nos dicionários, encontramos os significados das palavras. Observe uma página
de dicionário.
COMPANHIA EDITORA NACIONAL
Explique aos
alunos que
os dicionários
servem para
indicar os
sin? nimos das
palavras de uma
l? ngua. Pergunte:
Imagine que
alguém não sabe
o que quer dizer
a palavra “xerife”
e não conseguiu
descobrir o
significado
por meio do
contexto, o que
essa pessoa
pode fazer?
Pode consultar
um dicionário.
Explique aos
alunos o que
é um verbete:
o conjunto das
informaç? es
sobre uma
palavra.
Nelly Novaes Coelho. Primeiro dicionário escolar: Língua Portuguesa.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. p. 290.
O conjunto das informações sobre uma
palavra que aparece em dicionários e
enciclopédias chama-se verbete.
me22_EGM_2_miolo.indb 92 26/09/2022 16:36

9393
língua Portuguesa
Agora, faça o que se pede.
a)Na página de dicionário que você
observou, com que letra as palavras
começam?
C om a letra x.
b)A página reproduzida no livro está
no começo, no meio ou no fim do
dicionário?
No fim.
c)Copie as palavras destacadas no
início de cada quadro.
X ERI FE, X EROX , X ? C ARA, X I NG AR, X I X I
d)As palavras estão em ordem
alfabética? O que você observou para
responder?
S im. Espera- se que os alunos observem a segunda e a terceira letra
das palavras.
e)Copie a primeira e a última palavra da
página de dicionário.
X ERI FE / X I X I
f)Copie a explicação da palavra
xícara.
Pequena vasilha com asa para servir café, chá, chocolate.
g)Que exemplo de uso da palavra
xícara aparece nesse dicionário?
A L ebre pegou o rel? gio da mão do C hapeleiro e meteu- o na x? cara de
chá.
Oriente os alunos a circular a primeira letra
de cada verbete.
Os alunos deverão saber que o dicionário é organizado em ordem alfabética e que, portanto, os verbetes que começam com a letra x estão ao ﬁnal do dicionário.
Comente que as palavras escritas com letras maiúsculas e em negrito,
no início de cada quadro, são as entradas dos verbetes.
Os alunos são levados a perceber que os verbetes
estão em ordem alfabética. Comente com os
alunos que o cabeçalho (palavras no alto da
página) indicam o primeiro e o último verbetes
que estão explicados na página apresentada.
H inicial, LH, CH, NH
1.Procure algumas palavras no trecho
do livro O menino que vendia palavras e
preencha o quadro a seguir.
H NO INÍCIO NH
hora nenhum
homem listinha
humorado senhor
hist? rias conhece
CH LH
chegavam orgulhoso
acho olhar/ olhou
chefe melhor
trabalho
2.No caderno, faça um quadro igual ao
da atividade 1. Pesquise outras palavras escritas com h inicial, nh, ch e lh em jornais e revistas e copie-as no quadro que você fez. Depois, leia as palavras que você escreveu para os colegas.
3.Observe as palavras que você
escreveu. Marque a resposta correta:
a)Logo depois do h inicial vem sempre:
X
uma vogal.
uma consoante.
b)Quando o h está no meio da palavra,
as letras que aparecem imediatamente antes dele são:
X
as consoantes c, l e n.
as vogais.
Resposta de acordo com a pesquisa.
Para que os alunos tenham uma
quantidade maior de palavras para
analisar, oriente que pesquisem
palavras em jornais e revistas.
me22_EGM_2_miolo.indb 93 26/09/2022 16:36

9494
Quando você
acrescentou a letra
h nas palavras, elas
mudaram de som e
de signiﬁ cado.
c) Se o h fosse retirado das palavras da
segunda, terceira e quarta colunas, da atividade 1 da p?gina 88, apron?ncia:
X
mudaria completamente.
continuaria a mesma.
4. Acrescente a letra h nas palavras e
forme outras.
bola – bolha
galo – galho
fila – fi lha
falou – falhou
tela – telha
pino – pinho
mina – minha
cão – chão
cama – chama
lance – lanche
bico – bicho
fica – fi cha
bola – bolha
sono – sonho
caco – cacho
vela – velha
mala – malha
cocada – chocada
6. Observe as sílabas iguais de cada
dupla de palavras. Depois, complete osquadrinhos.
a) galinha – vizinha
ga
li
nhazivi
b) ramalhete – bilhete
ma
lhe lhebi
te
ra
c) canhoto – minhoca
ca
nho cami
to
d) chocalho – chocolate
cacho
la
co
te
lho
V erifique se compreenderam que devem
escrever uma s? laba em cada quadradinho e que
a s? laba em comum é aquela que possui o NH ,
L H ou C H . Antes de completarem a cruzadinha,
solicite que passem um traço dividindo as
palavras em s? labas.
5. Complete as frases com uma das
palavras dos parênteses.
a) Meu cabelo está cheio de
cachos . (cachos - cacos)
b) Esqueci de comprar a
vela
para o bolo. (vela - velha)
c) Essa boneca é
minha .
(mina - minha)me22_EGM_2_miolo.indb 94 26/09/2022 16:36

9595
língua Portuguesa
Palavras com IM- e IN-
1.Procure no trecho do livro O menino
que vendia palavras duas palavras que
começam com in-.
incompat? vel, inteligente
• Em qual delas o in- indica que a
palavra é o contrário de outra?
Na palavra incompat? vel.
2.Leia estas palavras.
improdutivo
impróprio
improvisar
impulso
imundo
imunidade
inalação
inaugurar
incapaz
incêndio
incentivar
incerteza
a)Circule a primeira sílaba de cada
palavra. Depois, copie nos quadros as
palavras que começam com im e in.
palavras com im-
improdutivo
impr? prio
improvisar/ impulso
palavras com in-
incapaz
inc? ndio
incentivar/ incerteza
b)Pinte as palavras escritas no quadro
que são o contrário de:
certeza
capaz
próprio
produtivo
Escreva no quadro as palavras: improdutivo, impr? prio e improvisar. Apague os prefixos I M - e pergunte: Que palavras apareceram? Quem não
é produtivo é improdutivo? Próprio é antônimo de impróprio? “Provisar” é antônimo de improvisar? Pulso é antônimo de impulso?
incerteza, impr? prio, incapaz, improdutivo
2 . L eve- os a concluir que, nos dois primeiros casos, o prefixo I M - que foi colocado ? frente da palavra é responsável por dar o sentido contrário, mas que isso não acontece em todas as palavras que começam com I M - e I N- ( como fica claro em improvisar e impulso) . Proceda da mesma forma em relação ? s palavras da coluna da direita.
Eva Furnari. Bruxinha zuzu e gato miú.
São Paulo: Moderna, 2010. p. 20-21.
EDITORA MODERNA
Palavras com ÃO e INHO
1. Leia a história observando com
atenção cada um dos quadros.
me22_EGM_2_miolo.indb 95 26/09/2022 16:36

9696
Produção de texto
Preparação
Chegou a hora de escrever com
seus colegas indicações literárias para
montar um pequeno catálogo de livros.
Esse material poderá ser deixado na
biblioteca da escola para que outros
alunos leiam e se interessem pela leitura
dos livros selecionados por vocês.
Para começar, pense em um livro
que você leu e do qual gostou muito.
Em uma roda de conversa, conte aos
colegas o nome deste livro e os motivos
que o fizeram gostar dele.
Planejamento e escrita
Nas linhas a seguir, escreva a
primeira versão da sua indicação
literária, fazendo um resumo da história,
incluindo sua experiência de leitura (por
que indica) sem revelar o final.
Lembre-se de que é importante fazer
o leitor ficar com vontade de ler o livro.
Resposta pessoal.
2.O título da história que você acabou
de ler é
.
Nessa história, ovira
um . Ligue.
EDITORA MODERNA
RATÃO
RATO
RATINHO
3.E se a transformação acontecesse
com o gato?
a)Que palavra nomeia um gato
pequeno?
gato
X
  gatinho     gatão
b)Que palavra nomeia um gato
grande?
gato     gatinho
X
gatão
4.Complete o quadro.
Pequeno Grande
Cachorro
cachorrinho cachorrão
Coelho coelhinho coelhão
Peça aos alunos que observem o título (“Ratãozinho”), que une, ao mesmo tempo, um aumentativo, -ão, e um diminutivo,
-inho. Explore a formação da palavra (rato, ratinho, ratão – ratãozinho). Relacione a formação da palavra e o enredo da história
(a sequência de ações). Comente que palavras como ratãozinho não são usuais na língua portuguesa, mas foram usadas pela
autora, ao unir os dois tamanhos de um personagem, para dar mais humor à história.
me22_EGM_2_miolo.indb 96 26/09/2022 16:36

9797
língua Portuguesa
Revisão e reescrita
Verifique se você escreveu tudo o
que o leitor precisa saber sobre o livro.
Confira também se você:
•usou letra maiúscula no início
dasnfrases;
•colocou sinal de pontuação no
final das frases;
•escreveu corretamente todas
asnpalavras;
•escreveu de modo que sua letra
possa ser entendida por outras
pessoas.
Mostre sua indicação literária a
um colega. Peça a ele que verifique a
escrita das palavras. Depois, o professor
deverá fazer uma revisão do seu texto.
Se for necessário, melhore o texto
fazendo as modificações sugeridas
pelo colega e pelo professor.
Finalização e divulgação
Escreva a versão final da indicação
literária em uma folha de papel.
Desenhe ou procure uma imagem da
capa do livro para ilustrar a indicação.
Abaixo da capa, escreva o título do
livro, o nome do autor, do ilustrador, do
tradutor (se houver), da editora que o
publicou e o número de páginas.
O professor vai reunir as indicações
para organizar um pequeno catálogo que
será deixado na biblioteca danescola.
leia mais
A B
O menino que vendia palavras
Ignácio de Loyola Brandão. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 2016.
Esse livro conta a história de um menino
que tem um pai muito inteligente e conhece
todas as palavras. Quem na sua família você
considera muito inteligente?
COMPANHIA DAS LETRINHAS
me22_EGM_2_miolo.indb 97 26/09/2022 16:36

98
Vamos começar!
O morcego tem o corpo parecido com o do rato, mas tem asas, como as aves.
A história que você vai ouvir aconteceu há muitos e muitos anos, lá nas florestas
africanas, quando houve uma guerra entre as aves e os outros animais. Quando
a guerra foi declarada, de que lado você acha que o morcego ficou: do lado dos
animais que sabem voar ou do lado dos animais que andam pelo chão?
Acompanhe a leitura do texto que o professor fará em voz alta.
A leitura do conto tem como atividade prévia a antecipação da sequência narrativa com base
no título. Conduza uma pesquisa breve sobre o personagem principal, o morcego, antes de
iniciar a leitura. É interessante saber informações sobre a alimentação e o sono desse animal
para entender o conto. Busque informações na internet ou em enciclopédias e leia-as com os
alunos, preparando a leitura do texto.
Por que o morcego só voa de noite
[...]
— E agora? – perguntou a si mesmo o aparvalhado morcego. — Eu não sou
uma coisa nem outra.
Indeciso, não sabendo a quem apoiar, resolveu aguardar o resultado da luta:
— Eu é que não sou bobo. Vou me apresentar ao lado que estiver vencendo —
decidiu.
Dias depois, escondido entre as folhagens, viu um bando de animais fugindo
em carreira desabalada, perseguidos por uma multidão de aves que distribuía
bicadas a torto e a direito. Os donos de asas estavam vencendo a batalha e, por
isso, ele voou para se juntar às tropas aladas.
Uma águia gigantesca, ao ver aquele rato com asas, perguntou:
— O que você está fazendo aqui?
— Não está vendo que sou um dos
seus? Veja! – disse o morcego abrindo
as asas. — Vim o mais rápido que pude
para me alistar – mentiu.
— Oh, queira desculpar – falou a
desconfiada águia. — Seja bem-vindo
à nossa vitoriosa esquadrilha.
Na manhã seguinte, os animais ter-
restres, reforçados por uma manada
de elefantes, reiniciaram a luta e der-
rotaram as aves, espalhando penas
pra tudo quanto era lado.
DAWIDSON
FRANÇA
Por que o morcego
só voa de noite
15
me22_EGM_2_miolo.indb 98 26/09/2022 16:36

língua Portuguesa
99
DAWIDSON FRANÇA
Estudo do texto
1. Pinte o personagem principal do conto.
O morcego, na mesma hora, fechou as asas e foi correndo se reunir ao exér-
cito vencedor.
— Quem é você? – rosnou um leão.
— Um bicho de quatro patas como Vossa Majestade – respondeu o farsante,
exibindo os dentinhos afiados.
— E essas asas? – interrogou um dos elefantes. — Deve ser um espião. Fora
daqui! – berrou o paquiderme erguendo a poderosa tromba num gesto ameaçador.
O morcego, rejeitado pelos dois lados,
não teve outra solução: passou a
viver isolado de todo mundo,
escondido durante o dia em
cavernas e lugares escuros.
É por isso que até hoje ele só
voa de noite.
Rogério Andrade Barbosa. Histórias africanas
para contar e recontar. São Paulo: Editora do
Brasil, 2001. p. 9-12.
ILUSTRAÇÕES: DAWIDSON FRANÇA
X
Os contos contêm:
• narrador: é quem apresenta os personagens e
os acontecimentos;
• personagens: são aqueles que participam da história;
• tempo: quando se passa a história;
• lugar: onde os fatos acontecem.
me22_EGM_2_miolo.indb 99 26/09/2022 16:36

100100
2. Releia este diálogo do conto.
– Quem é você? – rosnou um leão.
– Um bicho de quatro patas
como Vossa Majestade – respondeu
o farsante, exibindo os dentinhos
aﬁ ados.
– E essas asas? – interrogou
um dos elefantes. – Deve ser um
espião. Fora daqui! – berrou o
paquiderme erguendo a poderosa
tromba num gesto ameaçador.
a) Circule o texto de acordo com
aﬂlegenda:
falas do morcego
falas do leão
falas do elefante
trechos contados pelo narrador
b) Circule o sinal de pontuação usado
para indicar a fala de cada personagem.
O sinal usado para indicar
a fala dos personagens é
chamado travessão.
3. As palavras e expressões abaixo
referem-se a que grupo de animais do
texto? Pinte-as com estas cores:
aves
animais terrestres
tropas aladas
verde
vermelho
paquiderme
Os alunos vão identificar as falas dos personagens e do narrador associando os sinais de pontuação, principalmente o travessão. Peça
que tentem identificar se o narrador participa das aç? es do conto. Eles deverão perceber que isso não acontece, que o narrador apenas
narra o que aconteceu com o morcego. C onte a eles que em algumas hist? rias o narrador também participa das aç? es, ou seja, ele é um
dos personagens.
bicho de quatro patas
vermelho
verde
donos de asas
4. O morcego tinha um problema: não
sabia se apoiava as aves ou os animais
terrestres.
a) O que ele resolveu fazer?
Resolveu se apresentar ao lado que estivesse vencendo.
b) Depois da primeira batalha, a que
grupo o morcego se reuniu?
Ao grupo das aves.
c) Após a segunda batalha, o que o
morcego fez?
Juntou- se aos animais terrestres.
d) O problema do morcego foi
resolvido? O que aconteceu no final
daﬂhistória?
Não. O morcego foi rejeitado pelos dois lados e passou a viver isolado
do mundo, escondido durante o dia em cavernas e lugares escuros.
me22_EGM_2_miolo.indb 100 26/09/2022 16:36

101101
língua Portuguesa
Nos contos, os personagens
passam por um conflito
ou um problema. No final,
chamado desfecho, há uma
solução para o problema.
5. Copie o título do conto.
? Por que o morcego s? voa de noite?
a) Para transformar esse título em uma
pergunta, o que está faltando nele?
O ponto de interrogação.
b) Você acha que o título do conto está
adequado? Por quê?
Espera- se que o aluno responda afirmativamente, pois o objetivo do
conto é explicar por que o morcego s? voa de noite.
6. Marque um X na resposta correta:
O conto que você leu foi escrito para:
ensinar o que devemos fazer em
uma situação difícil.
Xexplicar a origem lendária do comportamento de um animal.
divertir o leitor.
7. Converse com os colegas e o
professor sobre as questões abaixo.
a) O morcego mentiu para a águia e
para o leão. Qual é a sua opinião sobre
essa atitude do personagem?
b) Você acha que o morcego merecia
ter um final feliz? Por quê?
Estudo da língua
Parágrafo
1. Releia um trecho do conto e faça o
que se pede.
Uma águia gigantesca, ao ver
aquele rato com asas, perguntou:
– O que você está fazendo aqui?
– Não está vendo que sou um
dos seus? Veja! – disse o morcego
abrindo as asas. – Vim o mais rápido
que pude para me alistar – mentiu.
a) O trecho acima está organizado em
três partes. Cada parte é um parágrafo.
O que indica visualmente o início de
umnparágrafo?
O espaço em branco que existe no começo de cada parte do texto.
b) Pinte o espaço em branco que existe
no início de cada parágrafo.
2. Marque um
X nas respostas corretas:
a) A primeira palavra de cada parágrafo
está escrita com:
Xletra maiúscula.
letra minúscula.
b) Os parágrafos terminam:
X com um sinal de pontuação.
sem pontuação.
Nesta seção, será sistematizado o
parágrafo como unidade de sentido
marcado pelo uso das mai? sculas no in? cio
e de um sinal de pontuação ao final.
me22_EGM_2_miolo.indb 101 26/09/2022 16:36

102102
O recuo, isto é, o espaço
em branco que existe no
começo de cada parte do
texto, entre a margem e a primeira
palavra escrita, indica o início de um
parágrafo. Os parágrafos servem
para dividir o texto em partes e
organizá-lo.
Consoante seguida
de R
1.Leia estas palavras do conto “Por
que o morcego só voa de noite”.
tropas
terrestre
apresentar
outra
esquadrilha
distribuía
• Observe as sílabas destacadas em
cada palavra. O que elas têm em
comum?
S ugestão de resposta: Em todas as palavras há uma consoante
seguida da letra r .
2.Pesquise em jornais e revistas
palavras que contenham as letras
destacadas abaixo. Copie-as nos
quadros.
br cr
Resposta de acordo com a pesquisa.
gr pr
dr fr
tr vr
3.Acrescente a letra r e forme novas
palavras.
baço –
braço
pego – prego
cavo – cravo
fio – frio
gato – grato
pata – prata
4.Separe as sílabas.
trabalhador tra- ba- lha- dor
madrugada ma- dru- ga- da
brinco brin- co
madrinha ma- dri- nha
brinquedo brin- que- do
cruzeiro cru- zei- ro
preto pre- to
vidraça vi- dra- ça
Providencie material escrito ( revistas, livros didáticos, livros em geral) e auxilie na busca de palavras com os grupos de letras
destacadas. ? medida que forem sendo encontradas, transcreva- as para o quadro ( ou para um papel pardo, para poder fixá- lo no
mural ou na parede) . D essa forma, aqueles que não conseguirem encontrar todas as palavras também poderão completar o quadro.
me22_EGM_2_miolo.indb 102 26/09/2022 16:36

língua Portuguesa
103
5.Forme palavras com estas sílabas seguindo a indicação de cores.
BRA CRA DRA FRA GRA PRA TRA
+ vo =cravo
+ ço =braço
+ to =prato
+ to =grato
+ gão =dragão
+ se =frase
Agora, forme mais uma palavra.
Resposta pessoal.
6.Ligue as palavras aos objetos representados pelas imagens.
FOTOS: SHUTTERSTOCK
TRAVESSEIRO
QUADRO
LIVRO
TREM
FRUTAS
ESTRELA
+ ma =grama
+ vo =bravo
+ tor =trator
+ ça =praça
+ de =frade
+ ça =traça
me22_EGM_2_miolo.indb 103 26/09/2022 16:36

104
OSVALDO SEQUETIN
7.Observe a cena e faça o que se pede.
Descubra na cena figuras que tenham nomes escritos com FR, VR, DR,
PR, TR. Copie estes nomes nas linhas abaixo.
Resposta pessoal. S ugestão de resposta: frutas, livro, quadro, prateleira, poltrona.
8.Escolha uma palavra da atividade anterior e forme uma frase com ela.
Resposta pessoal.
Produção de texto
Preparação
Observe a imagem destes animais.
SUSAN SCHMITZ/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 104 26/09/2022 16:36

língua Portuguesa
105
Pesquisa
Reúna-se com mais três ou
quatro colegas. Façam juntos uma
pesquisa sobre um dos animais
mostrados na imagem. Vocês podem
consultar revistas científicas, livros,
enciclopédias, sites.
Escrita
Escrevam, nas linhas a seguir, o
resultado da pesquisa.
Resposta de acordo com a pesquisa.
Revisão e reescrita
Leia o texto que você escreveu.
Verifique se é necessário fazer alguma
correção. Depois, mostre o texto ao
professor. Ele poderá sugerir outras
modificações.
Exposição oral
No dia combinado pelo professor,
apresentem oralmente os resultados
da pesquisa ao restante da turma.
Lembrem-se de que é importante:
• ser compreendido pelos colegas,
por isso, pronunciem as palavras
com clareza;
• usar um tom de voz que todos
possam ouvir;
• falar em um ritmo adequado,
ou seja, nem muito rápido nem
muito devagar;
• respeitar a vez dos colegas
falarem, ouvindo-os com atenção.
LEIA MAIS
Histórias africanas para contar e recontar
Rogério Andrade Barbosa. São Paulo: Editora do
Brasil, 2001.
Ao ler as histórias desse livro, você poderá
conhecer um pouco dos costumes africanos.
EDITORA DO BRASIL
me22_EGM_2_miolo.indb 105 26/09/2022 16:36

106
O jabuti de asas
Vamos começar!
Na história a seguir, o jabuti queria muito participar de uma grande festa no
céu. Os pássaros, muito generosos, amarraram várias penas nas patas do jabuti
para que ele pudesse voar.
Nessa festa, cada um tinha de usar um nome diferente. O jabuti, que era
esperto, pensou um pouco e escolheu o nome Pra Todos. Você imagina por que
ele fez essa escolha?
Faça uma leitura silenciosa do texto para verificar se o que você pensou se
confirma. Depois, leia o texto em voz alta, com o professor e os colegas.
Antes de ler o texto, solicite aos alunos que observem a ilustração e a relacionem ao t? tulo para inferir
o desenvolvimento do conto. A primeira leitura pode ser individual e silenciosa. Em seguida, realize a
leitura compartilhada, fazendo as pausas necessárias para sanar as d? vidas dos alunos.
16
O jabuti de asas
[...]
Para ele decolar foi um custo. Os céus da África nunca tinham visto um ser
voador tão desajeitado como aquele jabuti de asas reluzentes.
[...]
Por isso, quando alcançaram o céu, a festa já tinha começado. Uma mesa
enorme para o café da manhã, coberta de frutas, aguardava havia tempo pelos
retardatários.
A passarada, de acordo com velhos costumes, perguntou:
– Pra quem a comida vai ser servida primeiro?
A dona da festa, uma águia imponente, foi quem respondeu:
– Pra todos.
– Então é pra mim – disse o jabuti, avançando nas guloseimas, enquanto os
pássaros observavam, sem poder fazer
nada.
A festa continuou animada até a hora do almoço.
E, novamente, a cena se repetiu.
– Pra quem é o almoço? – tornaram a perguntar os pássaros.
– Pra todos – disse a anfitriã.
O jabuti, sem perder tempo, comeu tudo outra vez.
me22_EGM_2_miolo.indb 106 26/09/2022 16:36

língua Portuguesa
107
JOSÉ LUIS JUHAS
Estudo do texto
1. Complete.
O título do conto é ? O jabuti de asas? .
Na hora do jantar, foi a mesma coisa. O bando de aves, esfomeado, resolveu
ir embora. Mas, primeiro, exigiu que o jabuti devolvesse as penas que haviam
emprestado a ele.
– Entregue tudo – disseram os passarinhos, arrancando as plumas em torno
das patas do jabuti.
Antes que os pássaros voassem de volta à ﬂ oresta, o jabuti fez um pedido:
– Por favor, passem na minha casa e peçam para minha mãe colocar um
monte de capim em frente à nossa porta – implorou.
– Para quê?
– Para eu não me machucar quando pular do céu – disse o espertalhão.
Os pássaros, zangados, quando chegaram à terra deram o recado errado
para a mãe do jabuti:
– O seu ﬁ lho pediu para a senhora colocar umas pedras bem grandes na
entrada da casa.
Resultado: o jabuti se esborrachou contra os pedregulhos. Por sorte, não
morreu. A mãe dele é que teve um trabalho danado pra remendar os pedaços
do casco todo arrebentado.
Por causa do tombo, os descendentes do jabuti, além de passarem a andar
muito devagar, carregam essa couraça rachada até hoje.
Rogério Andrade Barbosa. Contos africanos para crianças brasileiras.
São Paulo: Paulinas, 2016. p. 17-24.
me22_EGM_2_miolo.indb 107 26/09/2022 16:36

108
4. Copie um parágrafo do conto que
permite afirmar que a história se passa
no continente africano.
? Para ele decolar foi um custo. Os céus da ? frica nunca tinham visto
um ser voador tão desajeitado como aquele jabuti de asas reluzentes.?
5. Por que o jabuti escolheu o nome
Pra Todos para usar na festa?
XProvavelmente porque ele sabia
que os pássaros tinham o costume
de perguntar para quem a refeição
seria servida e que a resposta seria
“pra todos”.
Porque ele queria fazer uma homenagem a todos os pássaros que o ajudaram a chegar ao céu.
6. Numere os acontecimentos
da história na ordem em que eles ocorreram:
3O jabuti pediu aos pássaros que dessem um recado à mãe dele: colocar um monte de capim em frente à porta da casa para ele não se machucar quando pulasse do céu.
Esse conto foi publicado no livro
Contos africanos para crianças brasileiras .
O autor do livro é
Rogério Andrade B arbosa .
2. Que outro título você daria para essa
história? Por quê?
Resposta pessoal.
3. Circule o personagem principal do
conto.
ILUSTRAÇÕES: DAWIDSON FRANÇA
C aso sinta que os alunos podem ter dificuldade em realizar a atividade, providencie cart? es com as frases escritas. C hame cinco alunos.
C ada um segurará um dos cart? es e, coletivamente, ordenarão a hist? ria. S olicite que leiam as frases na ordem, depois numerem- nas.
me22_EGM_2_miolo.indb 108 26/09/2022 16:36

língua Portuguesa
109
1 Na festa, o jabuti comeu toda a
comida dos pássaros.
4 Os pássaros deram o recado errado à mãe do jabuti, pedindo a ela que colocasse pedras bem grandes na entrada da casa.
2Os pássaros resolveram voltar para a ﬂ oresta, mas exigiram que o jabuti devolvesse as penas que eles emprestaram.
5O jabuti se esborrachou todo nos pedregulhos.
7. Releia este parágrafo do conto.
Na hora do jantar, foi a mesma
coisa. O bando de aves, esfomeado,
resolveu ir embora. Mas, primeiro,
exigiu que o jabuti devolvesse as
penas que haviam emprestado a ele.
O termo em destaque (ele) foi usado
para substituir uma palavra da frase,
evitando que ela fosse repetida. Que
palavra é essa?
A palavra ? jabuti? .
Estudo da língua
Consoante seguida de L
1. Leia estas palavras do conto “O
jabuti de asas”. Depois, escreva cada sílaba em um quadrinho.
claro
cla
ro
Para ajudar os alunos a identificar o pronome como elemento coesivo usado para evitar repetição de palavras, transcreva no quadro
a frase sem usar o pronome: ? [ ...] O bando de aves, esfomeado, resolveu ir embora. M as, primeiro, exigiu que o jabuti devolvesse as
penas que haviam emprestado ao jabuti.? .
plumas
plu mas
ﬂ oresta
flo res ta
explicou
ex pli cou
implorou
im plo rou
exclamava
ex cla ma va
2. Observe os quadrinhos vermelhos
da atividade 1. O que as sílabas desses
quadrinhos têm de parecido?
Todas as sílabas em destaque começam com pl.
Todas as sílabas em destaque aparecem no início da palavra.
XTodas as sílabas em destaque são formadas por uma consoante seguida da letra l e de uma vogal.
3. Acrescente a letra
L
e forme novas
palavras.
cima – clima
pano – plano
cara – clara
fecha – flecha
S ocialize as respostas dos alunos, convidando
alguns a registrar as palavras no quadro.
me22_EGM_2_miolo.indb 109 26/09/2022 16:36

110
fora – flora
paca – placa
3.Complete as frases usando as
palavras do quadro.
flores – claridade – Flávio – plantar
atleta – aplaudido – flautista – Glória
bicicleta – triatlo
a)O flautista foi muito
aplaudido .
b)Ela só gosta de flores
vermelhas.
c)A claridade
do sol penetrava no quarto de
Flávio ou G l? ria .
d) Flávio ou G l? ria ganhou uma
bicicleta nova.
e)O atleta que ganhou
o triatlo era muito veloz.
4.Complete as palavras com
BL
,
CL, FL, GL, PL ou TL. Depois
reescreva-as separando suas sílabas.
fl/ bloco flo- co / blo- co
flechada fle- cha- da
cloro clo- ro
a tleta a- tle- ta
pluma pluma
plástico plás- ti- co
clube clu- be
claridade cla- ri- da- de
flanela fla- ne- la
pro blema pro- ble- ma
clima cli- ma
glicose gli- co- se
a flição a- fli- ção
a plauso a- plau- so
platina pla- ti- na
biblioteca bi- bli- o- te- ca
glacê gla- c?
planejar pla- ne- jar
me22_EGM_2_miolo.indb 110 26/09/2022 16:36

língua Portuguesa
111
Produção de texto
Preparação
Nesta atividade, você e os colegas vão reescrever o conto “O jabuti de asas”.
JOSÉ LUIS JUHAS
Planejamento
O professor vai reler a história. Ouça com atenção para identificar os personagens,
o lugar em que se passa a história, o problema que o personagem principal enfrenta,
as soluções que ele encontra para resolver esse problema e como a história termina.
Reconto oral
Agora, cada um vai contar um trecho da história com as próprias palavras.
Vocês podem mudar a voz para representar os diferentes personagens.
Também podem fazer gestos e expressões para demonstrar o que estão
sentindo.
Lembre-se de falar em um tom de voz adequado, nem muito baixo nem
muito alto.
I ncentive- os a criar falas para os personagens e a usar uma entonação de voz adequada, e até
mesmo teatral, promovendo uma criação l? dica e divertida.
me22_EGM_2_miolo.indb 111 26/09/2022 16:36

112
A B
Escrita
Agora que você ouviu a leitura
do professor e recontou a história
oralmente com a turma, reescreva o
conto no espaço abaixo, com a ajuda
de um colega.
Resposta de acordo com a hist? ria recontada oralmente.
Revisão e reescrita
Chegou a hora de revisar e corrigir
os textos produzidos.
Troquem o texto com outra dupla.
Vocês vão ler e fazer anotações na
história que os colegas escreveram.
Devolvam o texto dos colegas e
leiam o que eles anotaram no texto de
vocês. Também poderão mostrar o
texto ao professor, para que ele faça
novas sugestões.
Corrijam o que acharem necessário
e escrevam a versão final em outra
folha de papel.
Socialização
Agora, preparem-se para ler a história
que você e seu colega escreveram para
a turma. Lembrem-se de:
•mudar a voz para representar os
diferentes personagens;
•fazer gestos e expressões para
demonstrar o que estão sentindo;
•falar em um tom de voz
adequado, nem muito baixo nem
muito alto, nem muito rápido nem
devagar demais.
Contos africanos para crianças brasileiras
Rogério Andrade Barbosa. São Paulo: Paulinas, 2016.
Nesse livro, há dois contos da literatura oral de Uganda,
um país africano. O primeiro conto fala de como surgiu
a inimizade entre o gato e o rato. O segundo é este que
você conheceu.
EDITORA PAULINAS
me22_EGM_2_miolo.indb 112 26/09/2022 16:36

113113
língua Portuguesa
SHUTTERSTOCK
ampliando o vo cabulárioA
B
AAAAAAAA
BB
AA
B
a torto e a direito: aos montes, em
grande quantidade.
acasalamento (a-ca-sa-la-men-to):
união de macho e fêmea da mesma
espécie para gerar um novo ser.
anfitriã (an-fi-tri-ã): dona da casa que
recebe os convidados.
Antártida (An-tár-ti-da): continente
mais frio do planeta, coberto por gelo.
aparvalhado (a-par-va-lha-do):
desorientado, atrapalhado.
balaio (ba-lai-o): cesto.
banguela (ban-gue-la): pessoa que não
tem dentes ou não tem os dentes da
frente.
THUNTPHOTO/SHUTTERSTOCK
balofo (ba-lo-fo): gordo, cheio.
DENNIS VAN DE WATER/SHUTTERSTOCK
YURICAZAC/SHUTTERSTOCK
boleador (bo-le-a-dor): instrumento usado para dar forma circular.
cambaio (cam-bai-o): que tem pernas
tortas.
cavaquinho (ca-va-qui-nho):
instrumento musical de cordas.
desabalada (de-sa-ba-la-da): veloz.
desabrocha (de-sa-bro -cha): abre.
desembocam (de-sem-bo-cam):
terminam o curso, desaguam.
me22_EGM_2_miolo.indb 113 26/09/2022 16:36

114
detritos (de-tri-tos): restos de qualquer
substância.
encarnada (en-car-na-da): cor da
carne, vermelha.
esborrachou (es-bor-ra-chou):
arrebentou-se, estatelou-se.
esquadrilha (es-qua-dri-lha): equipe,
grupo.
faniquito (fa-ni-qui-to): irritação;
chilique; crise nervosa passageira.
galinha cheia (ga-li-nha chei-a):
galinha recheada.
granola (gra-no-la): mistura de flocos
de aveia com outros ingredientes,
como passas, nozes, coco, geralmente
ingerida com leite ou iogurte.
matéria orgânica (ma-té-ria or-gâ-ni-ca):
sobras de alimentos.
paparicar (pa-pa-ri-car): mimar, tratar
com carinho.
paquiderme (pa-qui-der-me): que tem
a pele grossa.
polipropileno (po-li-pro-pi-le-no):
plástico.
FREEPIK
FREEPIK
harmonizar (har-mo-ni-zar): estar em harmonia, em acordo, em paz.
imponente (im-po-nen-te): importante,
de grande autoridade.
lambe-lambe (lam-be-lam-be):
fotógrafo que trabalhava em ruas,
parques e praças.
reluzentes (re-lu-zen-tes): brilhantes.
retardatários (re-tar-da-tá-rios):
aqueles que chegaram atrasados.
sapoti (sa-po-ti): fruto do sapotizeiro.
V.S.ANANDHAKRISHNA/
SHUTTERSTOCK
serenata (se-re-na-ta): apresentação
musical simples, realizada ao ar livre.
Urubupungá (U-ru-bu-pun-gá): nome
que vem da língua indígena guarani
e significa “grasnado de urubu”. Hoje
designa diversas localidades, como
o complexo de usinas hidrelétricas
banhadas pelo rio Paraná.
me22_EGM_2_miolo.indb 114 26/09/2022 16:36

Ensino
Fundamental2
ANO
o
matemática
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
me22_EGM_2_miolo.indb 115 26/09/2022 16:36

sumário
PÁGINA
Lição 1 – Os números no dia a dia
.............................................................118
• Os números e as quantidade ..........................................................................118
• Comparação de números: maior, menor, igual ............................................119
• Ordem crescente e ordem decrescente .........................................................119
• Os números e o tempo ....................................................................................121
• Os números que indicam ordem ....................................................................121
• Os números e os códigos ................................................................................122
• Os algarismos ...................................................................................................123
Lição 2 – Sistema de Numeração Decimal .............................................124
• A história dos números ...........................................................................124
• Unidades e dezenas ................................................................................125
• Dezena e meia dezena ............................................................................126
Lição 3 – Números até 99 ...............................................................................128
• Números de 11 a 19 ................................................................................128
• Números de 20 a 29 ................................................................................130
• Números de 30 a 59 ................................................................................132
• Números de 60 a 99 ................................................................................135
• Dezenas exatas ........................................................................................137
• Estimativas ...............................................................................................140
Lição 4 – Adição ...................................................................................................141
• Ideia de juntar .........................................................................................141
• Ideia de acrescentar ................................................................................142
• Adição sem reagrupamento (com um algarismo) ................................. 142
• Adição sem reagrupamento (com dois algarismos) .............................. 143
Lição 5 – Subtração ............................................................................................146
• Ideia de retirar .........................................................................................146
• Ideia de comparar ...................................................................................148
• Ideia de completar ..................................................................................149
• Subtração sem reagrupamento (com dois algarismos) ......................... 150
Lição 6 – Geometria: Linhas retas e linhas curvas .............................152
Lição 7 – Dúzia e meia dúzia ........................................................................154
Lição 8 – Números ordinais ...........................................................................157
Lição 9 – Números até 999 .............................................................................160
• Sistema de Numeração Decimal – centena ............................................ 160
• Decomposição de um número natural .................................................. 161
Lição 10 – Adição e subtração: números com 3 algarismos .........165
• Adição sem reagrupamento (com três algarismos) ............................... 165
• Adição com reagrupamento ...................................................................168
• Subtração sem reagrupamento (com três algarismos) ......................... 171
• Subtração com reagrupamento .............................................................173
• Veriﬁ cação da adição e da subtração .................................................... 176
Lição 11 – Números pares e números ímpares ....................................177
• Números pares e números ímpares com dois algarismos ..................... 178
me22_EGM_2_miolo.indb 116 26/09/2022 16:36

PÁGINA
Lição 12 – Sólidos geométricos e ﬁguras planas
.................................179
• Sólidos geométricos ..................................................................................179
• Figuras planas............................................................................................181
Lição 13 – Pensamento algébrico.................................................................182
• Sequências repetitivas.....................................................................................183
• Sequências recursivas ................................................................................185
Lição 14 – Localização e movimentação...................................................186
• Orientação e localização...........................................................................186
• Movimentação...........................................................................................188
Lição 15 – Ideias de multiplicação...............................................................190
• Organização retangular............................................................................191
• Combinatória.............................................................................................192
• Proporcionalidade.....................................................................................193
• Dobro .........................................................................................................195
• Triplo ..........................................................................................................195
• Quádruplo .................................................................................................195
• Quíntuplo ..................................................................................................195
Lição 16 – Ideias da divisão.............................................................................199
• Metade.......................................................................................................203
Lição 17 – Noção de acaso...............................................................................205
• É possível ou é impossível? .......................................................................205
• É provável ou é improvável? ....................................................................207
Lição 18 – Tempo e dinheiro...........................................................................210
• Calendário .................................................................................................210
• Horas ..........................................................................................................213
• Horários .....................................................................................................214
• Dinheiro .....................................................................................................215
• Nosso dinheiro...........................................................................................216
Lição 19 – Medidas de comprimento.........................................................219
• Realizando medidas ..................................................................................219
• Medindo com palmos ...............................................................................220
• Medindo comprimentos ...........................................................................220
• O metro......................................................................................................221
Lição 20 – Medidas de massa.........................................................................225
Lição 21 – Medidas de capacidade..............................................................228
me22_EGM_2_miolo.indb 117 26/09/2022 16:36

118
Os números e as quantidades
Observe nas imagens o uso dos números.
Objetivo: explorar os diferentes usos sociais dos números.
Converse com os alunos e explore os diferentes usos sociais dos números, estimulando sempre que
possível as ideias de quantidade, de ordem, de medida e de código. É importante fornecer pistas
para que o aluno possa perceber cada um dos usos sociais do número.
RUTH BLACK/
SHUTTERSTOCK
SHOWCAKE/SHUTTERSTOCK
CORTESIA
ANA CRISTINA
MELCHERT
Responda de acordo com as imagens. Respostas pessoais.
• Os números são importantes? Por quê?
• Os números no relógio servem para quantificar ou medir? Explique.
• Os números no pódio servem para medir ou ordenar? Explique.
• Os números na placa de carro servem para quê?
• Em que situações você utiliza números para quantificar?
• Alguma vez você já fez uma contagem por estimativa?
Observe a coleção de adesivos ao lado.
• Quantos adesivos você acha que tem? Dê
seu palpite sem fazer a contagem um a
um.
• Compare seu palpite com o de outros
colegas.
Resposta pessoal.
KSENYA SAVVA/SHUTTERSTOCK
Os números no dia a dia1
Quando queremos fazer uma contagem aproximada, fazemos uma estimativa da quantidade de objetos de
uma coleção.
me22_EGM_2_miolo.indb 118 26/09/2022 16:36

119
matemática
Comparação de
números: maior,
menor, igual
Observe a seguinte situação.
Roberto tem
João tem
• Complete os espaços corretamente.
a) Roberto tem
   5     apontadores.
b) João tem
   4    apontadores.
c) A coleção que tem mais apontadores
é a de
Roberto .
d) A coleção que tem menos
apontadores é a de
João .
e) Podemos escrever que 5 > 4.
Para indicar que uma quantidade
é maior que outra, usamos o
símbolo >.
f)
Podemos escrever, também, que 4 < 5.Para indicar que uma quantidade é menor que outra, usamos o símbolo <.
Veja outra situação.
Mônica tem
e Estela
tem .
• Complete os espaços corretamente.
a) Mônica tem
   3    bonecas.
ILUSTRAÇÕES:
IMAGINÁRIO STUDIO
ILUSTRAÇÕES:
MW ED. ILUSTRAÇÕES
b) Estela tem
   3    bonecas.
c) Mônica tem
                  a mesma
quantidade de bonecas que Estela.
d) Podemos escrever que 3 = 3. Para indicar quantidades iguais,
usamos o símbolo =.
Ordem crescente e
ordem decrescente
Observe as imagens a seguir:
As imagens das árvores estão
organizadas da menor para a maior, da
esquerda para a direita. Então dizemos
que elas estão em ordem crescente.
Agora, as imagens das árvores
estão organizadas da maior para a menor, então dizemos que elas estão em ordem decrescente.
Veja como organizamos os números.
Ordem crescente.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Ordem decrescente.
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
IMAGINÁRIO STUDIOIMAGINÁRIO STUDIO
me22_EGM_2_miolo.indb 119 26/09/2022 16:36

120
ATIVIDADES
1. Conte e compare a quantidade de
elementos de cada grupo. Represente
com números e com os símbolos >,
< ou =.
2. Complete com os números para que
obedeçam à ordem:
OSVALDO SEQUETIN
0
9
5
8
7
6
4
3
2
1
OSVALDO SEQUETIN
1
3
7
2
4
5
6
8
9
0
3. Em cada coração, contorne de azul o número que representa a maior quantidade e de amarelo o número que representa a menor quantidade.
ILUSTRAÇÕES: IMAGINÁRIO STUDIO
OSVALDO SEQUETIN
7
>
5
8
<
9
10
=
10
me22_EGM_2_miolo.indb 120 26/09/2022 16:36

121
matemática
Os números e o tempo
São comuns, em nosso dia a dia,
perguntas do tipo:
•A que horas você vai à escola?
•Quanto tempo você leva para ir
até o mercado?
•A que horas começa o jogo?
•Qual é o tempo de duração de
um jogo de futebol?
Para responder a essas perguntas
e representar as horas, utilizamos os
números.
Os números que aparecem nos
mostradores ou nos visores dos
relógios indicam a hora.
ULHÔA CINTRA
ULHÔA CINTRA
Preencha a ficha com as
informações sobre sua rotina diária.
Minha rotina diária
Acordo às
        horas.
Almoço às
        horas.
Vou para a escola às
        horas.
Brinco às
        horas.
Vou dormir às
        horas.
Respostas pessoais.
Objetivo: explorar as
noções dos números
com ordem em
situações de esportes
ou outras situações
do cotidiano.
Os números são utilizados para indicar a ordem de inscrição em uma corrida ou a classiﬁcação em vários tipos de competições esportivas.
STEFAN HOLM/SHUTTERSTOCK
FCG/SHUTTERSTOCK
ZENTANGLE/SHUTTERSTOCK
Os números que
indicam ordem
Os números servem também para
ordenar posições de pessoas, coisas,
sequências de acontecimentos etc.
Veja uma corrida e observe a
posição dos corredores.
a)Circule o atleta que está em primeiro
lugar.
b)Marque com um X o atleta que está
em 3
o
lugar.
c)Se tivesse mais um atleta atrás do
último, em que colocação ele estaria?
       Em 7
o
lugar.
Os números 1
o
, 2
o
, 3
o
,
4
o
, 5
o
, 6
o
... são utilizados
para indicar a ordem em
uma situação na qual é preciso
fazer uma classiﬁcação.
X
Os relógios são instrumentos de medir o tempo.
me22_EGM_2_miolo.indb 121 26/09/2022 16:36

122
Os números e os
códigos
Os números servem para diversos
usos.
Podemos utilizá-los para saber a
quantidade de objetos em uma coleção
ou para codificar objetos, espaços,
documentos, acessos à internet etc.
Os números também podem ser
usados para indicar a localização de
uma casa, a chave de um apartamento
ou identificar um produto por código de
barras. Nessas situações, os números
são códigos.
Quando usamos números que não
indicam quantidade, nem
ordem, nem medida, é possível que estejamos utilizando os números como códigos.
•Você conhece outras situações em que utilizamos os números para codificar?
•Compare sua resposta com as de outros colegas.
Resposta pessoal.
ATIVIDADES
1. Marque com um X as situações em que
os números são usados como código.
X
X
X
X
ZOART STUDIO/
SHUTTERSTOCKAT KADIM_IL/SHUTTERSTOCK
DADO PHOTOS/
SHUTTERSTOCK
SERGEJ RAZVODOVSKIJ/
SHUTTERSTOCK
IMRAN’S PHOTOGRAPHY/
SHUTTERSTOCK
EDITORIA DE ARTE
2. Ligue cada código ao que cada um
pode representar.
CEP
telefone
código
de barras
7892281215516
1847511489325
958 741 364
87412-684
59841-030
978 118 222
Objetivo: explorar os diferentes usos
sociais dos números, em especial a
função do número como código.
RAWPIXEL.COM/SHUTTERSTOCK
IGORSTEVANOVIC/SHUTTERSTOCK
DMITRY KALINOVSKY/
SHUTTERSTOCK
ELIKS/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 122 26/09/2022 16:36

123
matemática
Os algarismos
Os símbolos que usamos para representar quantidade, ordem, medida ou
código chamam-se algarismos.
Para escrever os números, utilizamos os símbolos a seguir.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
um dois três quatro cinco seis sete oito nove zero
Os números têm diferentes quantidades de algarismos.
Eu tenho
7 anos.
E eu tenho
29 anos!
SABELSKAYA/SHUTTERSTOCK
O número 7 tem um algarismo.
O número 29 tem dois algarismos.
Respostas pessoais.
•Quantos algarismos tem o número de dedos de sua mão?
•Quantos algarismos tem o número do endereço de sua escola?
Complete:
Respostas pessoais.
a)Minha idade:
anos. quantidade de algarismos:
b)Número da minha casa: . quantidade de algarismos:
me22_EGM_2_miolo.indb 123 26/09/2022 16:36

124
A história dos números
Os seres humanos que viveram há muitos e muitos anos
não conheciam os números. Naquele tempo, os pastores
de ovelhas tinham necessidade de controlar os rebanhos.
Precisavam saber quantas ovelhas havia no rebanho.
É muito provável que eles tenham feito desenhos e marcas
nas paredes das cavernas.
Como os pastores podiam saber se alguma ovelha se
perdera ou se outras haviam se juntado ao rebanho?
Com o passar do tempo, as quantidades foram
representadas em pedaços de madeira, com nós em corda ou
com pedras.
Ao soltar as ovelhas, o pastor guardava uma pedra para cada
animal que passava.
Quando os animais voltavam, o pastor retirava uma pedra
para cada ovelha que passava. Se sobrassem pedras, ﬁ caria
sabendo que havia perdido ovelhas. Se faltassem pedras,
saberia que o rebanho havia aumentado. Dessa forma,
mantinha tudo sob
controle.
Mas, provavelmente,
o ser humano não
usou somente
pedras para fazer a
contagem. Ele utilizou
os dedos das mãos e
até dos pés.
Fonte: Como surgiu a noção de
número. Disponível em:
www.educ.fc.ul.pt/icm/icm98/
icm12/Nocao.htm.
Acesso em: ago. 2022.
Sistema de Numeração
Decimal
A apresentação desse texto tem por objetivo levar os
alunos a perceberem o signiﬁ cado do número natural com
base na História da Matemática, mostrando necessidades
e preocupações de diferentes culturas em diversos
momentos históricos em relação ao assunto. Muitos alunos,
possivelmente, ainda não adquiriram o domínio da leitura com
autonomia.
Portanto, compartilhe a leitura com os alunos ajudando-os a
perceber as correspondências para contagens ao longo do tempo.
WASTERESLEY LIMA
2
me22_EGM_2_miolo.indb 124 26/09/2022 16:36

125
matemática
Unidades e dezenas
O sistema de numeração que usamos é um sistema decimal, pois contamos
em grupos de 10. A palavra decimal tem origem na palavra latina decem, que
significa 10. Esse sistema foi inventado pelos hindus, aperfeiçoado e levado à
Europa pelos árabes. Daí o nome sistema indo-arábico de numeração.
Observe:
9 unidades
ULHÔA CINTRA
1 unidade
+
ULHÔA CINTRA
9 unidades mais 1 unidade = 10 unidades
ULHÔA CINTRA
Observe que 10 unidades é igual a 1 dezena.
=
10 representa
1 dezena ou 10 unidades
10 unidades
MW ED. ILUSTRAÇÕES
1 dezena
Veja a representação no quadro.
Dezena Unidade
1 0
me22_EGM_2_miolo.indb 125 26/09/2022 16:36

126
Dezena e meia dezena
Separe estas flores em 2 grupos com o mesmo número de flores.
ULHÔA CINTRA
• Quantas flores ficaram em cada grupo?
5 flores .
Uma dezena tem 10 unidades.
Meia dezena tem 5 unidades.
1 dezena de estrelas
10 estrelas
meia dezena de estrelas
5 estrelas
ULHÔA CINTRA
Em um número, cada algarismo ocupa um lugar. Esse lugar indica a ordem
desse algarismo. Observe o que acontece com o número 19.
O número 9 ocupa a primeira ordem, que é a das unidades.
O número 1 ocupa a segunda ordem, que é a das dezenas.
1 dezena + 9 unidades = 19
Lê-se: dezenove.
2
a
ORDEM 1
a
ORDEM
Dezenas Unidades
1 9
me22_EGM_2_miolo.indb 126 26/09/2022 16:36

127
matemática
ATIVIDADES
1. Desenhe figuras de acordo com a
quantidade indicada.
Meia dezena
O aluno deve desenhar 5 objetos.
Uma dezena
O aluno deve desenhar 10 objetos.
2. Marque com um X os agrupamentos que têm uma dezena.
X
EDITORIA DE ARTE EDITORIA DE ARTE
EDITORIA DE ARTE
X
3. Desenhe para completar uma dezena em cada grupo.
O aluno deve desenhar 3 cenouras.
O aluno deve desenhar 7 bolas.
4. Risque meia dezena de objetos em cada grupo. Escreva no quadrinho quantos sobram sem riscar.
5 2 3
EDITORIA DE ARTE EDITORIA DE ARTE
me22_EGM_2_miolo.indb 127 26/09/2022 16:36

128
Números de 11 a 19
Cada barra representa 10 unidades, que é o mesmo que 1 dezena.
Veja em cada quadro o número total de unidades.
1 dezena e
1 unidade
onze
11
1 dezena e 5 unidades quinze
15
1 dezena e 4 unidades catorze
14
1 dezena e 3 unidades treze
13
1 dezena e 2 unidades doze
12
1 dezena e 6 unidades dezesseis
16
1 dezena e 9 unidades dezenove
19
1 dezena e 7 unidades dezessete
17
1 dezena e 8 unidades dezoito
18
MW ED. ILUSTRAÇÕES
3
Números até 99
me22_EGM_2_miolo.indb 128 26/09/2022 16:36

129
matemática
Ajude o aluno a compreender o conceito de agrupamento. O valor posicional será apresentado mais tarde.
ATIVIDADES
1. Em cada grupo, cerque 10 objetos e
indique a quantidade de dezenas e de
unidades.
1 dezena
1 dezena
1 dezena
2 unidades
5 unidades
8 unidades
2. Complete com as dezenas e as unidades. Observe o modelo.
13 = 1 dezena e 3 unidades
15 =
  1   dezena e
  5   unidades
17 =
  1   dezena e
  7   unidades
14 =
  1   dezena e
  4   unidades
3. Escreva quantas unidades há em:
a)1 dezena
  10
b)1 dezena e 2 unidades
  12
c)1 dezena e 9 unidades
  19
d)1 dezena e 8 unidades
  18
e)1 dezena e 6 unidades
  16
f)1 dezena e 1 unidade
  11
4. Escreva os números no quadro.
Observe o exemplo.
Dezena Unidade
1 2
12
Dezena Unidade
1 0
10
Dezena Unidade
1 8
18
Dezena Unidade
1 5
15
Dezena Unidade
1 9
19
Dezena Unidade
1 1
11
5. Complete as sequências.
1011 12
13 14 15 16
17 18 19
1918 17
16 15 14 13 12 11
10
6. Escreva os números por extenso.
11
onze
16
dezesseis
12
doze
17
dezessete
13
treze
18
dezoito
14
quatorze
19
dezenove
15
quinze
20
vinte
me22_EGM_2_miolo.indb 129 26/09/2022 16:36

130
Números de 20 a 29
Cada barra representa 10 unidades, ou seja, 1 dezena.
Veja em cada quadro o número total de unidades.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
2 dezenas e
1 unidade
vinte e um
21
2 dezenas vinte
20
2 dezenas e 2 unidades vinte e dois
22
2 dezenas e 3 unidades vinte e três
23
2 dezenas e 4 unidades vinte e quatro
24
2 dezenas e 6 unidades vinte e seis
26
2 dezenas e 5 unidades vinte e cinco
25
2 dezenas e 7 unidades vinte e sete
27
2 dezenas e 9 unidades vinte e nove
29
2 dezenas e 8 unidades vinte e oito
28
me22_EGM_2_miolo.indb 130 26/09/2022 16:36

131
matemática
ATIVIDADES
1. Quantos lápis tem cada palhaço?
Conte e escreva os números
encontrados.
  24
  21
  25    27
a)Qual é o maior número encontrado?
   27
b)E o menor?
   21
c)Qual é o número formado por 2
dezenas e 4 unidades?
   24
d)Qual número está entre 25 e 27?
   26
e)Qual número vem imediatamente
antes do 21?
   20
2. Complete com o número seguinte.
2324 1920 2728
1819 1011 2425
ILUSTRAÇÕES ULHÔA CINTRA
Objetivo das atividades a seguir é explorar o conceito de antecessor e sucessor.
3. Complete com o número anterior.
2728 2122 1415
1920 2223 1920
4. Complete com as dezenas e as
unidades e represente-as no quadro.
Observe o modelo.
26
2 dezenas e 6 unidades
D U
2 6
20
  2   dezenas e
  0   unidade
D U
2 0
25
  2   dezenas e
  5   unidades
D U
2 5
22
  2   dezenas e
  2   unidades
D U
2 2
21
  2   dezenas e
  1   unidade
D U
2 1
me22_EGM_2_miolo.indb 131 26/09/2022 16:36

132
Números de 30 a 59
Cada barra representa 10 unidades, ou seja, 1 dezena.
Veja em cada quadro o número total de unidades.
3 dezenas
trinta
30 3 dezenas e 4 unidades trinta e quatro
34
3 dezenas e 9 unidades trinta e nove
39
MW ED. ILUSTRAÇÕES
4 dezenas quarenta
40
4 dezenas e 8 unidades quarenta e oito
48
4 dezenas e 5 unidades quarenta e cinco
45
5 dezenas cinquenta
50
5 dezenas e 9 unidades cinquenta e nove
59
me22_EGM_2_miolo.indb 132 26/09/2022 16:36

133
matemática
ULHÔA CINTRA
ATIVIDADES
1. Cada grupo tem 10 lápis. Conte quantos
lápis há em cada quadro.
e 37
55e
2. Escreva os números correspondentes a:
a)3 dezenas e 4 unidades
     34
b)4 dezenas e 1 unidade
     41
c)5 dezenas e 6 unidades
     56
3. Faça de acordo com o exemplo.
37
3 dezenas + 7 unidades
52
5 dezenas + 2 unidades
49
4 dezenas + 9 unidades
4. Escreva os números por extenso.
32
trinta e dois
45
quarenta e cinco
37
trinta e sete
59
cinquenta e nove
5. Escreva os números até 30,
contando de 3 em 3.
3 6
9 12 15 18 21 24 27 30
6. Pinte os círculos que contêm números entre 40 e 55.
39
59 57
58 3731
32 10
44
54
X
45
X
49
X
43
X
50
X
X
7. Que número está representado?
MW ED. ILUSTRAÇÕES 43
    quarenta e três
34
    trinta e quatro
8. Escreva no quadro os algarismos correspondentes.
40
D U
4 0
45
D U
4 5
42
D U
4 2
46
D U
4 6
47
D U
4 7
48
D U
4 8
me22_EGM_2_miolo.indb 133 26/09/2022 16:36

134
informação e estatística
1. Antônio tem duas bancas de frutas e vai analisar as vendas de algumas frutas,
feitas em um dia. Veja como ele organizou os dados em gráficos.
BANCA A
Lima Limão Laranja
Venda em dúzias Venda em dúzias
Mexerica
BANCA B
Lima Limão Laranja Mexerica
Sem contar um a um os quadrinhos, faça uma estimativa e responda:
a) Quantas dúzias de mexericas ele vendeu nas duas bancas?
   10
b) Quantas dúzias de limões ele vendeu nas duas bancas?
   11
c) Quantas dúzias de frutas a banca A vendeu no total?
   23
d) Quantas dúzias de frutas a banca B vendeu no total?
   25
• Agora, verifique suas estimativas. Você chegou perto de cada valor?
e) Qual banca vendeu mais? Quanto a mais?
A banca B vendeu mais. Duas dúzias a mais.
me22_EGM_2_miolo.indb 134 26/09/2022 16:36

135
matemática
Números de 60 a 99
Cada barra representa 10 unidades, ou seja, uma dezena.
Veja em cada quadro o número total de unidades.
6 dezenas
sessenta
60
6 dezenas e 5 unidades sessenta e cinco
65
MW ED. ILUSTRAÇÕES
7 dezenas setenta
70 77
7 dezenas e 7 unidades setenta e sete
80
8 dezenas oitenta
86
8 dezenas e 6 unidades oitenta e seis
90
9 dezenas noventa
99
9 dezenas e 9 unidades noventa e nove
me22_EGM_2_miolo.indb 135 26/09/2022 16:36

136
ATIVIDADES
1. Complete com os números vizinhos.
  59
60
  61
  70
71
  72
  92
93
  94
  87
88
  89
2. Complete as sequências.
69 68
67 6665
64 6362 61
60
71 72
73 7475
7677
78 7980
91
9293
94 9596
9798 99
3. Observe o exemplo e complete.
63  6 dezenas + 3 unidades
62
    6 dezenas    +
    2 unidades
60 + 2 =
  62
74
    7 dezenas    +
    4 unidades
70 +
  4   =
  74
77
    7 dezenas    +
    7 unidades
70 + 7 =
  77
99
    9 dezenas    +
    9 unidades
90 +
  9   =
  99
4. Conte de 6 em 6 e escreva os
números até 60.
6 12
18 24 30 36 42 48 54 60
5. Conte de 7 em 7 e escreva os números até 70.
7 14
21 28 35 42 49 56 63 70
6. Pinte os círculos que contêm números entre 50 e 70.
51 6169
5566
45
71
80
3748
77
72
7. Cada caixa contém 10 lápis. Complete, como no exemplo.
  9   dezenas e
  0   unidades
90
noventa
  8   dezenas e
  4   unidades
84
oitenta e quatro
8 dezenas e 3 unidades
83
oitenta e três
ILUSTRAÇÕES: ULHÔA CINTRA
me22_EGM_2_miolo.indb 136 26/09/2022 16:36

137
matemática
Dezenas exatas
Quantas dezenas exatas? Quantas unidades? Complete.
OSVALDO SEQUETIN
1 dezena ou 10 unidades
2 dezenas ou 20 unidades
3 dezenas ou 30 unidades
4 dezenas ou 40 unidades
5 dezenas ou 50 unidades
6 dezenas ou 60 unidades
7 dezenas ou 70 unidades
8 dezenas ou 80 unidades
9 dezenas ou 90 unidades
Atenção!
Há 10 lápis em cada caixa.
me22_EGM_2_miolo.indb 137 26/09/2022 16:36

138
Observe a relação entre a dezena
exata e as unidades:
1 dezena exata
10 unidades
=
Desse modo, as dezenas exatas
podem ser representadas assim:
D U
2 0
D U
3 0
D U
4 0
2 dezenas exatas
3 dezenas exatas
4 dezenas exatas
ATIVIDADES
1. Cada grupo contém 10 lápis.
Complete.
  4   dezenas exatas
ou
  40   unidades
  3   dezenas exatas
ou
  30   unidades
  5   dezenas exatas
ou
  50   unidades
MW ED. ILUSTRAÇÕES
ULHÔA CINTRA
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
2. Pinte o grupo que representa 2
dezenas exatas.
X
3. Faça de acordo com o exemplo.
30  3 dezenas  30 = 10 + 10 + 10
2 dezenas → 20 = 10 + 10
6 dezenas → 60 = 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10
7 dezenas → 70 = 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10
9 dezenas →
90 = 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10
20
60
70
90
4. Cada maço tem 10 cenouras ou 1
dezena de cenouras. Complete.
50
60
20
70
ULHÔA CINTRA
me22_EGM_2_miolo.indb 138 26/09/2022 16:36

139
matemática
ANDREY LOBACHEV/SHUTTERSTOCK
5. Renan e Sandra colecionam selos de
animais marinhos. Veja os selos de cada
um.
Renan
Sandra
a) Circule os selos de cada criança
formando grupos de 10.
b) Quem tem menos selos?
Renan.
c) Quantos a menos?
2 selos.
6. Poliana e Mateus trabalham na
seção de hortifrúti de um mercado. Veja
quantos limões cada um embalou.
MateusPoliana
a) Quem embalou mais limões?
Mateus
b) Quantos limões a mais?
15 limões
ANDREY LOBACHEV/SHUTTERSTOCK BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK
MW ED. ILUSTRAÇÕES
informação e estatística
Observe o folheto
ao lado. Nele estão
registradas as
quantidades de
roupas que há no
estoque da loja
Bem-vestido.
Complete o gráfico abaixo, dos
produtos do estoque da loja. Neste
gráfico, cada quadrinho representa 10
unidades de cada produto.
ESTOQUE DA LOJA BEM-VESTIDO
Quantidade
80
70
60
50
40
30
20
10
Saia
ﬂ orida
Calça
jeans
Camisa
social
Vestido
longo
Regata
estampada
Agora, responda:
a) Qual é o produto com a maior
quantidade no estoque?
Calça jeans.
b) Qual é o produto com a menor
quantidade no estoque?
Camisa social.
Observe o folheto
ao lado. Nele estão
me22_EGM_2_miolo.indb 139 26/09/2022 16:37

140
Estimativas
Joana, Marcos e Paulo foram a uma
granja comprar ovos. Cada caixa tem
10 ovos. Veja a quantidade de ovos que
cada um comprou.
Joana
VICKIVALE/
SHUTTERSTOCK
VICKIVALE/
SHUTTERSTOCK
Marcos
VICKIVALE/
SHUTTERSTOCK
Paulo
a) Sem contar um a um, assinale com
X a quantidade de ovos que você acha que cada um comprou.
Joana:
95   85
X
75
Marcos: 95
X
85   75
Paulo:
X
93   83   73
b) Agora confira sua estimativa.
Verifique se você acertou.
Estimativa é um palpite
sobre a quantidade de
elementos de um conjunto
que você não chegou a contar um a
um. Preste atenção ao modo como
os elementos estão organizados.
ALEXEY KABANOV/
SHUTTERSTOCK
ALEXEY KABANOV/
SHUTTERSTOCK
ALEXEY KABANOV/
SHUTTERSTOCK
Espera-se que o aluno dê um “chute”, indicando uma quantidade que ele supõe ter nessa coleção e que, nesse primeiro
momento, será feito com base numa percepção visual e numa contagem em grupos: de 10 em 10, de 5 em 5, ou outros
agrupamentos.
ATIVIDADES
1. Observe como Jaqueline organizou a
coleção de tampinhas.
a) Sem contar uma a uma, responda:
quantas tampinhas você acha que Jaqueline tem em sua coleção?
Resposta pessoal.
b) Agora, circule as tampinhas em
grupos de 10.
c) Quantas tampinhas Jaqueline tem?
38 tampinhas.
• Sua primeira resposta chegou próximo
a esse número?
2. Emanuel compra flores artificiais,
confecciona arranjos e vende na saída
do metrô. Ele levou para vender estes
arranjos:
a) Quantos girassóis você acha que ele
usou para fazer todos esses arranjos?
Resposta pessoal.
b) Agora conte um a um os girassóis.
Para cada 10 girassóis faça um traço.
.
Você conseguiu representar todos os girassóis com os riscos?
HUNYFUNY/SHUTTERSTOCK
Resposta pessoal.
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Não, sobram 6 girassóis.
me22_EGM_2_miolo.indb 140 26/09/2022 16:37

141
matemática
Ideia de juntar
Ângelo lavou as roupas e colocou as brancas em um varal e as coloridas em
outro.
Podemos representar a quantidade de roupas utilizando um risquinho para
cada roupa pendurada nos dois varais.
Essa situação nos leva à ideia de juntar quantidades.
A operação realizada foi a adição.
Roupas
brancas
Roupas
coloridas
Total de
roupas
Dizemos que:
4 + 5 = 9
Podemos representar a adição das seguintes maneiras:
• horizontal • vertical
4 + 5 = 9
parcela parcela soma ou total
4
+ 5
9
parcela
parcela
soma ou total
O sinal da adição é + (lê-se: mais).
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Se julgar necessário, distribua palitos de sorvete ou outros objetos
para os alunos realizarem a contagem.
4
Adição
me22_EGM_2_miolo.indb 141 26/09/2022 16:37

142
Ideia de acrescentar
Na festa da escola havia 5 crianças
na pista de dança.
Passado um tempo, a música ficou
mais animada e chegaram mais 3
crianças.
Nessa situação, havia
5
crianças dançando.
Chegaram mais
3
crianças.
Ficaram
8 crianças na
pista de dança.
Essa situação nos leva à ideia de acrescentar uma quantidade à outra. A operação realizada foi a adição.
Dizemos que:
5 + 3 = 8    ou
5
+ 3
8
SUERZ/SHUTTERSTOCK SUERZ/SHUTTERSTOCK
Adição sem
reagrupamento
(com um algarismo)
Paulo e Rodrigo estavam jogando
tênis de mesa. A tabela mostra os
pontos marcados por cada um em
cada partida.
Quem fez mais pontos? Escreva o
nome na tabela.
Partidas Paulo Rodrigo
Vencedor da
partida
1 Paulo
2 Rodrigo
3 Paulo
4 Paulo
a) Quantas partidas Paulo venceu?
3.
b) Quantas partidas Rodrigo venceu?
1.
c) Quem venceu o jogo?
Paulo.
d) Ao todo, quantas partidas foram
jogadas?
4.
ATIVIDADE
Complete para obter os totais.
6 +
   1
4 +
   3
2 +
   5
1 +
   6
7
7 +
   2
5 +
   4
3 +
   6
4 +
   5
8 +
   1
9 +
   0
6 +
   3
9
me22_EGM_2_miolo.indb 142 26/09/2022 16:37

143
matemática
• Efetue as adições. Depois,
troque os resultados pela letra
correspondente no quadro e
forme uma palavra para escrever
na cena.
8 = A 6 = B 3 = N 7 = R
5 = É 4 = D 9 = P 10 = S
6
+ 3
9
7
+ 1
8
5
+ 2
7
2
+ 6
8
4
+ 2
6
2
+ 3
5
0
+ 3
3
7
+ 3
10
P
A R B É N
S
A
JOSÉ LUÍS JUHAS
Adição sem
reagrupamento
(com dois algarismos)
Veja duas coleções de brinquedos
antigos de uma exposição que está
acontecendo na escola de Rodrigo.
Eu gostei de brincar
com a peteca e o pião.
Na ilustração, há
12
petecas e
16 piões.
No total há
28 brinquedos.
Representamos essa adição assim:
12 +
16 =
28
ou
ATIVIDADES
1. Calcule.
25 24 49+ =
IMAGINÁRIO STUDIO
12
16
28
+
me22_EGM_2_miolo.indb 143 26/09/2022 16:37

144
CASA DA MOEDA DO BRASIL
2. Calcule quantos reais Camila e
Gabriel têm juntos.
Dinheiro de Camila
Dinheiro de Gabriel
32 +
26 =
58
Juntos, eles têm
58 reais.
3. Arme e efetue no quadro de ordens. Siga o exemplo.
a)55 + 32 = 87b)13 + 24 =
37
c)62 + 12 =
74d)30 + 15 =
45
e)43 + 12 =
55f)73 + 25 =
98
D U
5 5
3 2
8 7
+
D U
1 3
2 4
3 7
+
D U
6 2
1 2
7 4
+
D U
3 0
1 5
4 5
+
D U
4 3
1 2
5 5
+
D U
7 3
2 5
9 8
+
4. Arme e efetue as adições.
a)46 + 32 =
   58
4 6
+ 3 2
7 8
b)24 + 32 + 2 =
   58
2 4
3 2
+ 2
5 8
c)42 + 54 =
   96
4 2
+ 5 4
9 6
d)23 + 11 + 32 =
   66
2 3 1 1
+ 3 2
6 6
5. Calcule mentalmente e complete com
o resultado.
a)5 + 5 =
10 b)10 + 10 =
20
c)30 + 30 =
60d)15 + 15 =
30
e)35 + 35 =
70f)45 + 45 =
90
g)40 + 40 =
80h)25 + 25 =
50
me22_EGM_2_miolo.indb 144 26/09/2022 16:37

145
matemática
resolução
de PROBLEMAS
Leia a situação abaixo.
Em uma das estantes da biblioteca, há
25 livros de Geometria e 23 de Ciências.
Vamos acrescentar a essa situação uma pergunta.
1) Apenas uma das perguntas a seguir torna essa situação um problema de
matemática. Qual é essa pergunta? Assinale com um X. Depois troque ideias com
os colegas para saber qual eles assinalaram.
a)
Quantos livros de geometria há na estante?
b) Qual é a cor da estante?
c)
X
Quantos livros há ao todo na estante?
2) Converse com os colegas sobre por que as outras duas perguntas não tornam a
situação um problema matemático.
NEDA SADREDDIN/SHUTTERSTOCK
Uma pergunta vai ser respondida sem
precisar de nenhuma operação matemática.
Essa pergunta transforma a situação em um
problema de matemática?
3) Transcreva no caderno o texto do problema, agora completo.
4) Agora, resolva o problema no caderno.
Objetivo: Escolher uma pergunta que fará de uma
situação um problema matemático.
Espera-se que os alunos percebam que a pergunta A é transcrição de um dado do problema (ou seja, é uma recuperação da informação do texto, sem qualquer transformação matemática entre valores, embora a informação seja numérica) e a pergunta B não tem caráter matemático.
Em uma das estantes da biblioteca, há 25 livros de Geometria e 23 de Ciências. Quantos livros há ao todo na estante?
me22_EGM_2_miolo.indb 145 26/09/2022 16:37

146
Ideia de retirar
Na festa da fruta, Igor servia 7 maçãs em uma bandeja. Chegaram 3 crianças e
retiraram, cada uma, 1 fruta.
Quantas maçãs restaram na bandeja?
Havia
7 maçãs na bandeja. Foram retiradas
3 maçãs.
Restaram na bandeja
4 maçãs.
Essa situação nos leva à ideia de retirar.
A operação realizada foi a subtração.
Dizemos que: 7 – 3 = 4
Podemos representar a subtração das seguintes maneiras:
• horizontal • vertical
7 – 3 = 4
minuendo subtraendo resto ou
diferença
7
– 3
4
minuendo
subtraendo
resto ou
diferença
O sinal de subtração é
– (lê-se: menos).
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Se julgar necessário, utilize materiais
manipulativos para que os alunos
consigam perceber a ideia da subtração.
5
Subtração
me22_EGM_2_miolo.indb 146 26/09/2022 16:37

147
matemática
ATIVIDADES
1. Observe o exemplo e efetue as
subtrações.
4
– 2
2
4 – 2 = 2
6
– 1
5
6 – 1 = 5
5
– 3
2
5 – 3 = 2
3
– 3
0
3 – 3 = 0
2. Resolva as subtrações.
a) 6
– 4
2
b) 7
– 2
5
c) 8
– 8
0
3. Arme as contas e efetue as
subtrações. Observe os modelos.
8
– 6
2
8 – 6 = 2 5 – 3 = 2 7 – 6 = 1
5 – 1 = 49 – 5 = 4
5
– 3
2
7
–
6
1
5
–
1 4
9
–
5 4
4
–
2 2
4 – 2 = 2
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
1. Havia 6 cachorrinhos na cesta, mas
2 foram adotados por uma pessoa.
Quantos cachorrinhos ficaram?
   6    –
   2    =
   4
6
–
2
4
Resposta: Ficaram
  4   cachorrinhos.
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
OSVALDO SEQUETIN
2. Vovó ganhou um buquê com 8
rosas. Murcharam 3 rosas, que foram
retiradas. Quantas rosas ainda restam
no buquê?
8
–
3
5
Resposta: Ainda restam
  5   rosas.
   8    –
   3    =
   5
3. Em um ninho, havia 5 passarinhos.
Voaram 2 passarinhos. Quantos
passarinhos ficaram nesse ninho?
5
–
2
3
Resposta: Ficaram
  3   passarinhos
nesse ninho.
   5    –
   2    =
   3
me22_EGM_2_miolo.indb 147 26/09/2022 16:37

148
Ideia de comparar
Veja outra situação de subtração.
Observe as bonecas e complete.
a) Quantas bonecas Ana tem?
   8.
b) Quantas bonecas Bia tem?
   5.
c) Qual das duas amigas tem mais
bonecas?
Ana.
d) Qual é a diferença entre a quantidade
de bonecas das duas coleções?
   3.
e) Escreva a operação que você
efetuou para responder ao item d.
   8    –
   5    =
   3
8
–
5
3ou
Essa situação nos leva à ideia de
comparar.
A operação realizada foi a
subtração.
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
ATIVIDADES
1. Observe a quantidade de bolinhas de gude de Felipe e de André.
Felipe André
Felipe tem quantas bolinhas de gude?
   6.
André tem quantas bolinhas de gude?
   4.
Quem tem mais bolinhas de gude?
      Felipe.
Quantas bolinhas de gude a mais?
   2.
2. Observe a quantidade de petecas em cada caixa:
A caixa verde tem
   6    petecas.
A caixa laranja tem
   2    petecas.
A caixa laranja tem
   4    petecas a
menos que a caixa verde.
Para descobrir a diferença de petecas
entre as caixas, podemos fazer a
subtração:
   6    –
   2    =
   4    ou
6
–
2
4
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
me22_EGM_2_miolo.indb 148 26/09/2022 16:37

149
matemática
Ideia de completar
Veja outra situação de subtração.
Raul adora colecionar álbuns de
figurinhas. Este ano ele está montando
um álbum com jogadores de futebol de
diversos times. Em uma das páginas,
precisa colar 6 figurinhas, mas colou só
4. Quantas figurinhas faltam para Raul
completar essa página do álbum?
Desenhe as figurinhas que estão
faltando.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
Para descobrir a quantidade de
figurinhas de que Raul precisa para completar a página, podemos realizar a operação:
6 – 4 = 2ou
6
– 4
2
Então, Raul precisa de
2
figurinhas para completar a página do álbum.
Essa situação nos leva à ideia de completar.
A operação realizada foi novamente
a subtração.
ATIVIDADES
1. Complete as subtrações.
6 –
2
= 4
2
– 1 = 1
9 – 6 = 3 4 – 2 = 2
5 –
1
= 4 3 – 2 =
1
7 –
4 = 3 9 –
2 = 7
2. Complete conforme o modelo.
2 para 3 falta 1 3 para 7 faltam 4
8 para 9 falta 1 2 para 5 faltam 3
6 para 6 falta 0 5 para 7 faltam 2
3. Duda tem 2 bonecas.
• Quantas faltam para ela completar 7
bonecas?
• Desenhe as bonecas que faltam.
O aluno deve desenhar 5 bonecas.
EUNICE/CONEXÃO
me22_EGM_2_miolo.indb 149 26/09/2022 16:37

150
Permita que os alunos busquem diferentes estratégias para resolver os problemas.
1. Gabriela tem 5 canetas. Luísa tem 2
canetas a menos que Gabriela. Quantas
canetas Luísa tem?
5 – 2 = 3
Resposta:
Luísa tem 3 canetas.
2. A sorveteria do bairro lançou uma promoção: “Junte 5 palitos de sorvete e ganhe um brinde!”. Rafael tem 3 palitos de sorvete. Quantos palitos faltam para Rafael ganhar o brinde?
5 – 3 = 2
Resposta:
Faltam 2 palitos para Rafael ganhar o brinde.
3. Na sala do 2
o
ano há 8 meninos. Na
sala do 1
o
ano há 9 meninos. Na sala do
1
o
ano há quantos meninos a mais que
na sala do 2
o
ano?
9 – 8 = 1
Resposta:
Na sala do 1 ano há 1 menino a mais do que
na sala do 2 ano.
4. Os dois potes da loja de José precisam ter 10 biscoitos. O primeiro pote tem 9 biscoitos. O segundo pote tem 6 biscoitos. Quantos biscoitos José precisa colocar em cada pote para completá-los?
Resposta:
José precisa colocar
1 biscoito no primeiro pote e 4 biscoitos
no segundo.
o
o
MW ED. ILUSTRAÇOES
Subtração sem
reagrupamento
(com dois algarismos)
Um vendedor de sucos levou para
a porta de uma escola 26 garrafas de
suco de laranja. Veja quantas garrafas
ele vendeu na saída das aulas.
Vou vender as garrafas que
sobraram em outra escola.
A ilustração mostra que havia
26 garrafas de suco e foram
vendidas
14 garrafas.
Restaram
12 garrafas sem
vender na saída das aulas.
Representamos essa subtração
assim:
26 –
14 =
12
ATIVIDADES
1. Calcule.
48 25 23– =
2. Arme e efetue as subtrações no caderno.
a) 25 – 4 =
21 d) 47 – 20 =
27
b) 99 – 49 =
50e) 78 – 32 =
46
c) 97 – 35 =
62f) 57 – 36 =
21
NEONIC FLOWER/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 150 26/09/2022 16:37

151
matemática
resolução
de PROBLEMAS
Leia a situação abaixo.
Na biblioteca da escola, havia 37 livros de Geograﬁ a.
Foram emprestados 14ﬂlivros dessa disciplina.
Para que essa situação seja um problema matemático, precisamos elaborar
uma pergunta.
O texto acima apresenta
apenas informações. Agora
precisamos de uma pergunta
que utilize essas informações
para ser respondida.
STOCKSMARTSTART/SHUTTERSTOCK
A professora Arlete pediu a três alunos que escrevessem uma pergunta que,
para ser respondida, precisasse utilizar uma operação de subtração. Veja a
pergunta que cada um criou:
Clara
Davi
Quantos livros de
Geografia ainda tem
na biblioteca?
Quantos livros de
Geografia foram
emprestados?
Alice
Quantos livros
de Matemática a
biblioteca tem agora?
• Qual pergunta leva a um problema com ideia de subtração?
• Resolva esse problema.
Objetivo: reconhecer a pergunta que gera um
problema envolvendo uma ideia de subtração.
SHUTTERSTOCK
Pergunta de Davi.
37 – 14 = 23. Ainda há na biblioteca 23 livros de Geograﬁ a.
me22_EGM_2_miolo.indb 151 26/09/2022 16:37

152
Leve o pintinho até o ninho.
Trace o caminho correto com lápis colorido.
Cubra os caminhos tracejados.
ILUSTRAÇÕES:
EUNICE/CONEXÃO
EDITORIAL
• Qual é a diferença entre esses caminhos?
Para traçar esses caminhos você usou linhas curvas e linhas
retas.
IMAGINÁRIO STUDIO
O primeiro caminho é reto. O segundo é curvo.
6
Geometria: linhas retas e
linhas curvas
me22_EGM_2_miolo.indb 152 26/09/2022 16:37

153
matemática
3. Observe as fotos e identifique
os elementos de cada imagem que
lembram linhas retas e linhas curvas.
4. Observe as diferentes linhas na
decoração das cerâmicas marajoaras.
Artesanato indígena
produzido pelas
populações da Ilha de
Marajó, Pará, Brasil.
<NO INTERSECTING LINK>
Utilize linhas retas e linhas curvas para
decorar os vasos.
SHUTTERSTOCK
Linhas retas: bordas das janelas, da
sacada e do próprio prédio.
Linhas retas: faixa amarela, letras
da palavra “táxi”.
Linhas curvas: meio-ﬁ o
(ou sarjeta).
Linhas curvas: as bordas do
pandeiro, as platinelas.
Linhas retas: parte do buraco
onde ﬁ cam as platinelas.
ATIVIDADES
1. Cubra com o lápis.
• Leve o gatinho até o novelo.
• Acompanhe o voo da borboleta.
• Ajude a joaninha. Ela caminha em
zigue-zague.
2. Cubra as linhas tracejadas com estas cores:
linhas curvas linhas retas
azul
azul
azul
azul
vermelho
vermelho
vermelho
vermelho
vermelho
ILUSTRAÇÕES: EUNICE/CONEXÃO EDITORIAL
GRAND WARSZAWSKI/
SHUTTERSTOCK
IGORSTEVANOVIC/
SHUTTERSTOCK
BURDUN ILIYA/
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 153 26/09/2022 16:37

154
Mateus vai à feira todo sábado.
7
Dúzia e meia dúzia
Quantas laranjas Mateus vai levar?
   12 laranjas.
Em outra barraca, ele pediu uma dúzia de ovos.
Quantos ovos Mateus comprou?
   12 ovos.
Mateus comprou ainda meia dúzia de maçãs, ou seja,
   6    maçãs.
12 unidades formam
1 dúzia.
6 unidades formam meia dúzia.
Uma dúzia de laranjas,
por favor.
JOSÉ LUÍS JUHAS
me22_EGM_2_miolo.indb 154 26/09/2022 16:37

155
matemática
ATIVIDADES
1. Continue desenhando até formar uma
dúzia.
a)
b)
c)
2. Conte as frutas de cada caixa e
complete.
a) Na caixa há
   9    maçãs.
b) Para completar 1 dúzia de maçãs,
faltam
   3    maçãs.
a) Há
   12    laranjas na caixa.
b) Para deixar meia dúzia de laranjas na caixa, precisamos retirar
   6
laranjas.
O aluno deve desenhar
cinco maçãs.
O aluno deve desenhar oito lápis.
O aluno deve desenhar nove canecas.
ILUSTRAÇÕES: OSVALDO SEQUETIN
ILUSTRAÇÕES: ULHÔA CINTRA
3. Pinte:
a) meia dúzia de abelhas.
X X X X X X
b)1 dúzia de lápis.
X
X
X
X
X
X
X
X X X
X
X
4. Complete.
a) 1 dúzia de borrachas são
   12
borrachas.
b) 1 dúzia e meia de réguas são
   18
réguas.
c) 2 dúzias de cadernos são
   24
cadernos.
5.Faça o cálculo mental e assinale a
resposta correta.
a)Júnior tinha 5 bolas de gude. Agora,
ele tem 17. Júnior ganhou no jogo:
1 dezena de bolas de gude.
X1 dúzia de bolas de gude.
meia dúzia de bolas de gude.
b)Sofia tem 6 chocolates. Quantos
faltam para ter 18?
X
1 dúzia               2 dúzias
1 dúzia e meia
me22_EGM_2_miolo.indb 155 26/09/2022 16:37

156156
1. Salete foi ao supermercado e
comprou 2 dúzias de ovos. Quantos
ovos Salete levou para casa?
1 dúzia = 12
2 dúzias = 12 + 12 = 24
Cálculo
Resposta:
Salete levou 24 ovos para casa.
2. Mamãe ganhou 5 rosas. Quantas
rosas ela deverá comprar para
completar 1 dúzia?
Cálculo
1 dúzia = 12
5 para 12 faltam 7
Resposta:
Mamãe deverá comprar 7 rosas.
3. Luciano foi à papelaria e comprou
meia dúzia de lápis.
Quantos lápis Luciano comprou?
Quantos lápis ele precisa comprar para
ﬁ car com 1 dúzia e meia?
Cálculo
meia dúzia = 6
1 dúzia = 12
1 dúzia e meia = 18
Luciano comprou
6lápis.
Para ﬁ car com 1 dúzia e meia de lápis,
Luciano deverá comprar mais
12
lápis.
ILUSTRAÇÕES: OSVALDO SEQUETIN SHUTTERSTOCK
4. Gustavo tinha meia dúzia de balas.
Ganhou mais 3 balas de seu avô. Com
quantas balas Gustavo ficou? Quantas
balas Gustavo precisa ganhar para ficar
com 1 dúzia?
meia dúzia = 6
6 + 3 = 9
9 para 12 faltam 3
Cálculo
Gustavo ﬁ cou com
9
balas.
Para ﬁ car com 1 dúzia de balas,
Gustavo precisa ganhar mais
3
balas.
5. Para fazer uma torta, Adriana precisa
de meia dúzia de maçãs. Ela tem 2
maçãs. Quantas maçãs faltam?
Desenhe a quantidade de maçãs que
Adriana precisa para fazer a torta.
Cálculo
meia dúzia = 6
2 para 6 faltam 4
Faltam
4
maçãs.
O aluno deverá desenhar quatro maçãs
me22_EGM_2_miolo.indb 156 26/09/2022 16:37

157
matemática
No dia a dia muitas vezes precisamos entrar em uma fila. Há filas nos bancos,
nos supermercados, nos teatros, nos circos e até na escola.
Observe as crianças na fila para comprar ingresso do cinema.
• Complete os espaços com as palavras corretas.
Ana está de camiseta amarela e ocupa o
   terceiro    lugar na ﬁ la.
Andréa, de vestido laranja, está em
   sexto    lugar na ﬁ la.
Bruno, de bermuda marrom, ocupa o
   quinto    lugar na ﬁ la.
Pedro, o mais alto, está em
   segundo    lugar na ﬁ la.
Bia, de calça listrada, está em
   primeiro    lugar na ﬁ la.
Eva, de blusa de bolinha, está em
   quarto    lugar na ﬁ la.
Os números ordinais são usados para indicar ordem, posição ou lugar
de pessoas ou objetos.
LORELYN MEDINA/SHUTTERSTOCK
8
Números ordinais
me22_EGM_2_miolo.indb 157 26/09/2022 16:37

158
Conheça os números ordinais até o vigésimo.
8
o
– oitavo
9
o
– nono
10
o
– décimo
11
o
– décimo primeiro
12
o
– décimo segundo
13
o
– décimo terceiro
14
o
– décimo quarto
15
o
– décimo quinto
16
o
– décimo sexto
17
o
– décimo sétimo
18
o
– décimo oitavo
19
o
– décimo nono
20
o
– vigésimo
1
o
– primeiro
2
o
– segundo
3
o
– terceiro
4
o
– quarto
5
o
– quinto
6
o
– sexto
7
o
– sétimo
Também podemos utilizar os números ordinais para indicar a ordem das tarefas
dodia.
Copie as frases abaixo na ordem das atitudes que você tem quando escova
osdentes:
Seca as mãos e a boca. Lava a escova.
Coloca creme dental na escova. Abre a torneira.
Escova os dentes. Enxágua a boca.
1
o
Resposta pessoal.                                                                         4
o
2
o
                                                                                                      5
o
3
o
                                                                                                      6
o
DEJAN RISTOVSKI
Explore outras situações em que os números ordinais podem ser utilizados.
me22_EGM_2_miolo.indb 158 26/09/2022 16:37

159
matemática
ATIVIDADES
1. Pinte:
a) O 1
o
carrinho de azul. d) O 4
o
carrinho de verde.
b) O 3
o
carrinho de amarelo. e) O 2
o
carrinho de laranja.
c) O 5
o
carrinho de vermelho.
2. Escreva por extenso os números ordinais.
6
o
Sexto.
3
o
Terceiro.
5
o
Quinto.
9
o
Nono.
8
o
Oitavo.
4
o
Quarto.
20
o
Vigésimo.
7
o
Sétimo.
2
o
Segundo.
10
o
Décimo.
3. Complete as sequências.
1
o
2
o
3
o
4
o
5
o
3
o
4
o
5
o
6
o
7
o
14
o
15
o
16
o
17
o
18
o5
o
4
o
3
o
2
o
1
o
10
o
9
o
8
o
7
o
6
o
16
o
17
o
18
o
19
o
20
o
azul laranja amarelo verde vermelho OSVALDO SEQUETIN
me22_EGM_2_miolo.indb 159 26/09/2022 16:37

160
Você já trabalhou com Material Dourado?
Vamos relembrar como se representa a dezena.
1 unidade 10 unidades = 1 dezena
10 unidades formam 1 dezena.
2
a
ORDEM 1
a
ORDEM
Dezenas Unidades
1 0
Sistema de Numeração Decimal – centena
10 dezenas 1 centena
100 unidades equivalem a 10 dezenas,
que por sua vez equivalem a 1 centena.
100 unidades agrupadas é o mesmo que 1 centena.
Lembre-se de que, em um número, cada algarismo ocupa um lugar e esse
lugar indica a ordem do algarismo. Veja a representação do número 100 no
quadro de ordens.
C D U
1 0 0
O 1 ocupa a terceira ordem, que
é a das centenas.
Unidades, dezenas e centenas formam uma classe: a classe das unidades
simples.
Classe das unidades simples
3
a
ordem2
a
ordem1
a
ordem
C D U
1 0 0
1 centena
10 dezenas
100 unidades
Apresente o Material Dourado (em madeira) aos alunos, caso tenha disponibilidade.
Do contrário, trabalhe com o Material Dourado recortado do Almanaque.
9
Números até 999
me22_EGM_2_miolo.indb 160 26/09/2022 16:37

161
matemática
Contando de 100 em 100, temos as centenas exatas. Observe as
representações com Material Dourado e complete.
C D U
2 0 0
  2   centenas
CDU
3 0 0
  3   centenas
C D U
5 0 0
C D U
4 0 0
  5   centenas
  4   centenas
C D U
7 0 0
C D U
6 0 0
  7   centenas
  6   centenas
C D U
9 0 0
C D U
8 0 0
  9   centenas
  8   centenas
Decomposição de um número natural
Decompor um número significa separar esse número em ordens.
Observe um exemplo.
3
a
ordem 2
a
ordem 1
a
ordem
Centenas Dezenas Unidades
9 5 2
2 unidades
5 dezenas
9 centenas
9 5 2
me22_EGM_2_miolo.indb 161 26/09/2022 16:37

162
ATIVIDADES
1. Represente cada quantidade no
quadro de ordens.
a)
b)
c)
d)
e)
2. Represente o número no quadro de
ordens.
a) seiscentos e cinquenta e quatro
C D U
6 5 4
b) quatrocentos e quinze
C D U
4 1 5
c) novecentos e setenta e oito
C D U
9 7 8
C D U
5 4 2
C D U
4 2 8
C D U
5 0 5
C D U
3 2 0
C D U
2 7 0
3. Escreva por extenso.
a)801
oitocentos e um
b)836
oitocentos e trinta e seis
c)189
cento e oitenta e nove
d)350
trezentos e cinquenta
e)687
seiscentos e oitenta e sete
4. Complete.
10 A
MENOS
10 A
MAIS
280 290 300
300
310 320
395
405 415
750
760 770
595
605 615
17
27 37
5. Decomponha os números como no
exemplo.
873 800 + 70 + 3
a)229
200 + 20 + 9
b)548
500 + 40 + 8
c)601
600 + 1
d)382
300 + 80 + 2
me22_EGM_2_miolo.indb 162 26/09/2022 16:37

163
matemática
6. Complete as sequências.
a)De 1 em 1
100
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
b)De 2 em 2
200
202 204 206 208 210 212 214 216 218 220
c)De 3 em 3
300
303 306 309 312 315 318 321 324 327 330
d)De 4 em 4
400
404 408 412 416 420 424 428 432 436 440
e)De 5 em 5
500
505 510 515 520 525 530 535 540 545 550
f)De 6 em 6
600
606 612 618 624 630 636 642 648 654 660
g)De 7 em 7
700
707 714 721 728 735 742 749 756 763 770
h)De 8 em 8
800
808 816 824 832 840 848 856 864 872 880
i)De 9 em 9
900
909 918 927 936 945 954 963 972 981 990
me22_EGM_2_miolo.indb 163 26/09/2022 16:37

164
1. A fábrica de Cláudio vendeu 1 caixa
de sabonetes por dia, durante uma
semana, de segunda-feira a sexta-feira.
Cada caixa contém 100 sabonetes.
Quantos sabonetes a fábrica de Cláudio
vendeu durante a semana?
Resposta:
A fábrica de Cláudio vendeu 500 sabonetes
durante a semana.
2. Helena faz coleção de botões. Ela
organiza sua coleção em caixas. Em
cada caixa cabem 120 botões. Se
Helena tem 3 caixas cheias de botões,
quantos botões ela tem ao todo?
Resposta:
Helena tem 360 botões ao todo.
3. Na papelaria são vendidos pacotes
de papel sulfite com 50 folhas. Se
preciso de 200 folhas, quantos pacotes
terei de comprar?
Resposta:
Terei de comprar 4 pacotes.
Cálculo
Cálculo
Cálculo
Incentive os alunos a utilizar diferentes estratégias para
resolver os problemas. Depois, socialize algumas delas
para ampliar o repertório deles.
7. A diretora da escola está separando folhas de papel sulfite para distribuir entre as turmas. Veja como ela separou.
100 150 50 100
200 100 50 50
Quantas folhas ela tinha à sua
disposição para fazer essa separação?
800 folhas.
100 150 50 100
→
100 200 100
200 100 50 50 200 100 100
800
8. Foram entregues na escola algumas caixas de lápis. Veja.
200 300 100
a)Qual é a cor da caixa que tem mais
lápis? Azul.
b)Qual é a cor da caixa que tem menos
lápis?
Vermelha.
c)Se juntarmos os lápis da caixa
azul com os da caixa vermelha serão
quantos no total?
400 lápis.
d)Qual é o total de lápis nas três
caixas?
600 lápis.
RICARDO PAONESSAVINCENT NOEL/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 164 26/09/2022 16:37

165
matemática
10
Adição e subtração:
números com 3 algarismos
Adição sem reagrupamento
(com três algarismos)
Em um dia um pedreiro revestiu uma parede com 231
azulejos. No outro dia, ele colocou mais 156 azulejos.
Quantas azulejos ele colocou ao todo nesses dois dias?
Para fazer esses cálculos vamos utilizar o Material
Dourado.
Quantidade de azulejos do
primeiro dia: 231
Quantidade de azulejos do
segundo dia: 156
Juntando as duas quantidades, usando o Material Dourado, temos:
387
Representamos essa adição assim:
231 +
156 =
387 ou
231
156
387
+
O pedreiro colocou ao todo
387 azulejos.
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 165 26/09/2022 16:37

166
ATIVIDADES
1. Calcule.
354 214 568=+
2. Calcule quantos reais André e Alice
têm juntos.
Dinheiro de André
CASA DA MOEDA DO BRASIL
Dinheiro de Alice
CASA DA MOEDA DO BRASIL
243 +
315 =
558
Juntos, eles têm
558 reais.
3. Arme e efetue no quadro de ordens. Siga o exemplo.
a)235 + 732
C D U
2 3 5
7 3 2
9 6 7
+
b)526 + 112
C D U
5 2 6
1 1 2
6 3 8
+
c)243 + 12
C D U
2 4 3
1 2
2 5 5
+
d)637 + 301
C D U
6 3 7
3 0 1
9 3 8
+
e)313 + 124 = 437
C D U
3 1 3
1 2 4
4 3 7
+
me22_EGM_2_miolo.indb 166 26/09/2022 16:37

167
matemática
4. Arme e efetue as adições.
a) 521 + 52 + 6 =
   579
5 2 1
5 2
+ 6
5 7 9
b) 603 + 64 =
   667
6 0 3
+ 6 4
6 6 7
c) 427 + 40 =
   467
4 2 7
+ 4 0
4 6 7
d) 324 + 211 =
   535
3 2 4
+ 2 1 1
5 3 5
e) 350 + 232 + 216 =
   798
3 5 0
2 3 2
+ 2 1 6
7 9 8
PROBLEMAS
1. Em um concurso de desenhos feito
por crianças, participaram 236 meninas
e 361 meninos. Quantas crianças
participaram desse concurso?
2 3 6
+ 3 6 1
5 9 7
Cálculo
Resposta:
Participaram desse concurso 597 crianças.
2. Uma biblioteca recebeu 264 livros de
romance, 103 de contos e 22 de poemas. Quantos livros essa biblioteca recebeu?
Cálculo
2 6 4
1 0 3
+ 2 2
3 8 9
Resposta:
Essa biblioteca recebeu 389 livros.
3. Em um acampamento de férias
havia 671 pessoas de manhã. À tarde
chegaram mais 307 pessoas. Quantas
pessoas havia ao todo no acampamento?
6 7 1
+ 3 0 7
9 7 8
Cálculo
Resposta:
Havia no acampamento 978 pessoas ao todo.
me22_EGM_2_miolo.indb 167 26/09/2022 16:37

168
O objetivo é trabalhar a construção de fatos básicos
das operações pela identiﬁ cação de regularidades e
propriedades.
Adição com reagrupamento
No Clube de Matemática há 27 livros de geometria e 18 de jogos.
Quantos livros há ao todo no Clube de Matemática?
Para resolver esse problema, precisamos juntar a quantidade de livros de
geometria com a quantidade de livros de jogos:
27 + 18
Observe algumas maneiras de efetuar esse cálculo.
Utilizando Material Dourado
Veja quanto vale cada cubinho e a barra.
1 unidade 10 unidades 1 dezena ou 10 unidades
Utilizando e vamos representar os números 27 e 18.
27 18
Vamos juntar essas quantidades:
3 dezenas + 15 unidades
+
27 18
Ficamos então com:
4 dezenas
e 5 unidades
No Clube de Matemática há 45 livros.
OSVALDO SEQUETIN
Podemos trocar
por
me22_EGM_2_miolo.indb 168 26/09/2022 16:37

169
matemática
Por decomposição
Observe como podemos fazer o
cálculo por decomposição.
27 + 18
20 + 7 + 10 + 8
20 + 10 + 7 + 8
30 + 15
30 + 10 + 5
40 + 5 = 45
•Decompor o 27: 20 + 7
•Decompor o 18: 10 + 8
•Adicionar as dezenas: 20 + 10 = 30
•Adicionar as unidades: 7 + 8 = 15
•Decompor o 15: 10 + 5 = 15
•Adicionar novamente as dezenas:
•30 + 10 = 40
•Adicionar 40 + 5.
Logo, há no Clube de Matemática
45 livros.
Utilizando o algoritmo
Agora vamos efetuar 27 + 18.
27 + 18 = 45
D U
2 7
1 8
15
D U
1
2 7
1 8
4 5
+ +
1 dezena e
5 unidades
1 dezena
unidades
Podemos simplificar. Veja:
D U
2 7
1 8
4 5
+
ATIVIDADES
1. Arme e efetue no quadro de ordens.
a)233 + 217 + 46
C D U
2
1
3 3
2 1 7
4 6
4 9 6
+
b)326 + 34 + 12
C D U
3
1
2 6
3 4
1 2
3 7 2
+
c)271 + 196 + 82
C D U
2
2 7 1
1 9 6
8 2
5 4 9
+
me22_EGM_2_miolo.indb 169 26/09/2022 16:37

170
2. Resolva as operações.
a) 264 + 119 =
   383
b) 123 + 329 =
   452
c) 441 + 139 =
   580
d) 223 + 529 =
   752
3. Arme e efetue as adições.
a) 326 ﬁ 149 ﬁ 207 ﬁ
682
3 2 6
1 4 9
+ 2 0 7
6 8 2
b) 528 ﬁ 119 ﬁ 37 ﬁ
684
5 2 8 1 1 9
+ 3 7
6 8 4
c) 412 ﬁ 316 ﬁ 4 ﬁ
732
4 1 2 3 1 6
+ 4
7 3 2
1
2 6 4
+ 1 1 9
3 8 3
1
1 2 3
+ 3 2 9
4 5 2
1
4 4 1
+ 1 3 9
5 8 0
1
2 2 3
+ 5 2 9
7 5 2
PROBLEMAS
1. Numa festa de aniversário, o palhaço
distribuiu 282 sorvetes e ainda ficou
com 18. Quantos sorvetes tinha o
palhaço?
2 8 2
+ 1 8
3 0 0
Cálculo
Resposta:
Ele tinha 300 sorvetes.
2. Fomos passar as férias na fazenda. Trouxemos de lá uma centena e meia de laranjas, meia centena de goiabas e três dezenas de bananas. Quantas frutas trouxemos?1 5 0
5 0
+ 3 0
2 3 0
Cálculo
Resposta:
Trouxemos 230 frutas.
3. De uma peça de fita, foram vendidos 150 metros para um freguês.
Sobraram na peça 70 metros. Quantos
metros tinha a peça toda?
1 5 0
+ 7 0
2 2 0
Cálculo
Resposta:
Ela tinha 220 metros.
me22_EGM_2_miolo.indb 170 26/09/2022 16:37

171
matemática
Subtração sem reagrupamento
(com três algarismos)
Um teatro tem capacidade para 378
pessoas. Já chegaram 243 pessoas.
Quantos lugares ainda há para serem
ocupados?
Para efetuar esse cálculo vamos usar
o Material Dourado.
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Representamos 378 com o Material Dourado e riscamos 243.
Sobram sem riscar:
135
Representamos essa subtração assim:
378 −
243 =
135 ou
378
243
135
−
Há ainda para serem ocupados
135 lugares.
me22_EGM_2_miolo.indb 171 26/09/2022 16:37

172
ATIVIDADES
1. Resolva as subtrações no quadro de
ordens.
a) 788 – 61 =
   727
C D U
7 8 8
6 1
7 2 7
–
b) 398 – 72 =
   326
C D U
3 9 8
7 2
3 2 6
–
2. Observe os exemplos e calcule
mentalmente:
325 – 25 = 300 490 – 80 = 410
790 – 280 = 510
a) 435 – 35 =
   400
b) 546 – 46 =
   500
c) 787 – 87 =
   700
d) 570 – 60 =
   510
e) 460 – 50 =
   410
3. Arme e efetue no seu caderno.
a) 525 – 204 =
   321
b) 999 – 789 =
   210
c) 978 – 432 =
   546
d) 874 – 241 =
   633
PROBLEMAS
1. Luan é mestre de obras. Ele recebeu
46 sacos de cimento ontem e 68 sacos
de cimento hoje.
Quantos sacos de cimento ele recebeu
hoje a mais do que ontem?
6 8
– 4 6
2 2
Cálculo
Resposta:
Ele recebeu 22 sacos de cimento a mais hoje.
2. Uma lanchonete encomendou 237 latas
de suco normal e 106 latas de suco light.
Quantas latas de suco normal foram
encomendadas a mais do que light?
2 3 7
– 1 0 6
1 3 1
Cálculo
Resposta:
Foram encomendadas 131 latas de suco normal
a mais do que do suco
light.
3. Em uma escola rural há 48 alunos, sendo 12 meninos. Quantas meninas estudam na escola?
4 8
– 1 2
3 6
Cálculo
Resposta:
Na escola estudam 36 meninas.
me22_EGM_2_miolo.indb 172 26/09/2022 16:37

173
matemática
Incentive os alunos a utilizar o Material
Dourado para auxiliar nos cálculos.Subtração com reagrupamento
Usando Material Dourado
André comprou um livro que custa 28 reais
para seu pai, e pagou com uma nota de 50 reais.
Quanto recebeu de troco?
Vamos representar os 50 reais e o preço do
livro com cubinhos e barras.
Preço do livro: 28 reais.
2 dezenas e 8 unidades
André tem: 50 reais.
5 dezenas
Para tirar 2 dezenas e 8 unidades de 5 dezenas, podemos tirar as 2 dezenas
diretamente, mas como tiramos as 8 unidades? Vamos trocar 1 dezena por 10 unidades.
Hum... Então,
tenho de trocar
1
por 10 !!!
50 reais
28 reais
JOSÉ LUÍS JUHAS
Agora, efetuamos a subtração. Observe.
• Vamos retirar 2 dezenas e 8 unidades.
• Sobram então 2 dezenas e 2 unidades.
• Resposta: André recebeu de troco 22 reais.
50 – 28 = ?
JOSÉ LUÍS JUHAS
50 reais
me22_EGM_2_miolo.indb 173 26/09/2022 16:37

174
Usando o algoritmo
D U
5 0
2 8–
D U
5 0
2 8
2 2
4 10
–
• Trocamos 1 dezena por 10 unidades.
• Ficamos com 4 dezenas e 10
unidades.
• Agora, efetuamos a subtração.
Veja um outro exemplo.
As turmas do 3
o
ano do Colégio
Caminho Feliz farão uma excursão ao
jardim zoológico. São 65 alunos no
total e apenas 29 fizeram a inscrição.
Quantos alunos ainda não fizeram a
inscrição?
Não consigo
subtrair 9
unidades de 5
unidades!
JOSÉ LUÍS JUHAS
D U
6 5
2 9–
D U
6 5
2 9
3 6
5 15
–
• Trocamos 1 dezena por 10 unidades, então ficamos com 5 dezenas e 15 unidades.
• Agora, posso subtrair 9 unidades de 15 unidades: 15 – 9 = 6.
• Depois, subtraio 2 dezenas de 5 dezenas.
• Assim, chegamos à resposta: 36 alunos não fizeram a inscrição.
Subtração por decomposição
Podemos resolver a subtração
usando o número em sua forma decomposta.
Observe como se faz a subtração
356 – 124.
Armamos a operação com os
números em sua forma decomposta.
300 + 50 + 6
–
100 + 20 + 4
200 + 30 + 2
Portanto, 356 – 124 = 232.
ATIVIDADE
1. Agora é a sua vez. Efetue as
subtrações trabalhando com os
números na forma decomposta.
a) 539 – 428 =
   111
500 + 30 + 9
–
400 + 20 + 8
100 + 10 + 1
b) 257 – 134 =
   123
200 + 50 + 7
–
100 + 30 + 4
100 + 20 + 3
c) 692 – 251 =
   441
600 + 90 + 2
–
200 + 50 + 1
400 + 40 + 1
d) 936 – 425 =
   511
900 + 30 + 6
–
400 + 20 + 5
500 + 10 + 1
me22_EGM_2_miolo.indb 174 26/09/2022 16:37

175
matemática
resolução
de PROBLEMAS
1. Leia a situação abaixo.
As turmas de alunos do 2
o
ano da
escola Criança do Futuro coletaram
latinhas de alumínio para a campanha
ecológica da Feira de Ciências. Ontem
eles coletaram 549 latinhas e hoje foram
coletadas 363.
Você observou que
está faltando uma pergunta na
situação acima de modo que ela
se torne um problema?
a) Em cada caso, escolha a pergunta que
torna a situação um problema para ser
revolvido com uma operação de:
adição
  Quantas latinhas foram vendidas?
X
  Quantas latinhas foram coletadas
ontem e hoje?
  Quantas latinhas foram coletadas hoje?
subtração
  Quantas latinhas foram coletadas pelos
alunos dos 1
o
anos?
  Quantas latinhas foram coletadas
ontem?
X
  Quantas latinhas foram coletadas
ontem a mais do que hoje?
Escolher (e depois elaborar)
uma pergunta para que
uma dada situação possa
ser um problema com
ideia de adição (ou de
subtração).
YURCHENKO YULIA/SHUTTERSTOCK
b) Agora resolva cada um dos
problemas:
Problema de adição
5 4 9
+3 6 3
9 1 2
1 1
Resposta:
Foram coletadas 912 latinhas.
Problema de subtração
5 4 9
–3 6 3 1 8 6
414
Resposta:
Foram coletadas 186 latinhas a mais.
2. Leia a situação a seguir:
a) Elabore uma pergunta para essa
situação que, para ser respondida, você
precise calcular o resultado de uma
adição.
Carla adora tirar fotos com seu celular. Na
galeria de fotos do celular, há 387 fotos
com os amigos e 436 com os familiares.
Pergunta:
Resposta possível: Quantas fotos há ao todo
na galeria de fotos do celular?
b) Resolva o problema e complete a
resposta.
Resposta:
Há ao todo na galeria 823 fotos.
3 8 7
+4 3 6
8 2 3
11
me22_EGM_2_miolo.indb 175 26/09/2022 16:37

176176
Veriﬁ cação da adição
e da subtração
Observe:
26
– 14
12
minuendo
subtraendo
diferença
14
+ 12
26
subtraendo
diferença
minuendo
Para saber se uma subtração está
correta, adicionamos a diferença
ao subtraendo. O resultado deverá
ser o minuendo.
Agora, observe esta outra operação.
99
– 24
75
75
+ 24
99
parcelas
soma
Para saber se uma adição está
correta, subtraímos da soma uma
das parcelas. O resultado será a
outra parcela.
Veja outros exemplos.
65
– 38
27
38
+ 27
65
44
– 17
27
17
+ 27
44
72
– 46
26
46
+ 26
72
38
– 19
19
19
+ 19
38
O objetivo desta atividade é usar a operação inversa para fazer a veriﬁ cação de resultados pela identiﬁ cação de propriedades.
Objetivo: calcular adições e subtrações
usando o quadro de ordens.ATIVIDADE
1. Resolva as operações, usando o
quadro de ordens e, em seguida,
verifique o resultado.
a) 315 + 167 =
   482   C D U
3 1 5
1 6 7
4 8 2
1
+
C D U
4 8 2
1 6 7
3 1 5
–
7 12
b) 388 + 257 =
   645
C D U
3 8 8
2 5 7
6 4 5
+
1 1
C D U
6 4 5
2 5 7
3 8 8
–
13 155
c) 173 + 269 =
   442
C D U
1 7 3
2 6 9
4 4 2
+
1 1
C D U
4 4 2
2 6 9
1 7 3
–
3 121314
me22_EGM_2_miolo.indb 176 26/09/2022 16:37

177
matemática
11
Números pares
e números ímpares
Você sabe dançar?
Veja as crianças. Elas estão se divertindo.
Agora, observe atentamente e responda.
WASTERESLEY LIMA
• Quantas duplas estão dançando? 5
• Sobrou alguém sem par?
Os números pares são aqueles que formam grupos de 2 e não sobra
nenhum elemento.
Os números ímpares são aqueles que, ao se formarem grupos de 2,
sempre sobra um elemento.
Sim, sobrou 1.
O objetivo desta lição é apresentar a noção de pareamento como estratégia para a compreensão
do conceito de números pares e números ímpares.
me22_EGM_2_miolo.indb 177 26/09/2022 16:37

178178
Números pares e
números ímpares com
dois algarismos
Conte os elementos e escreva quais
números são pares e quais são ímpares.
12 é par. 13 é ímpar.
Os números que terminam em
0, 2, 4, 6 e 8 são pares.
Os números que terminam em
1, 3, 5, 7 e 9 são ímpares.
10 é par.
ATIVIDADES
1. Complete a sequência, adicionando
e subtraindo. Pinte de azul os números
pares e de verde os números ímpares.
+ 250 52
azul
azul
+ 3 55 + 5 60
– 5
– 555 60
azul
– 3 63 – 2 65
início
+ 5
verde
azul
verdeverdeverde
ILUSTRAÇÕES: ULHÔA CINTRA
2. Escreva os números pares entre 120 e 150.
122, 124, 126, 128, 130, 132, 134, 136, 138, 140, 142, 144,
146, 148.
3. Escreva os números ímpares entre
239 e 269.
241, 243, 245, 247, 249, 251, 253, 255, 257, 259, 261, 263,
265, 267.
4. Separe os números pares dos
números ímpares.
133 26 48 192 237 220 191 79 414 565 112
13 18 59 162 489 330 865 41 27 148 33
Pares Ímpares
26, 48, 192, 220, 414, 112, 18,
162, 330, 148
133, 237, 191, 79, 565, 13, 59,
489, 865, 41, 27, 33
5. Responda.
a) Você reside em casa ou apartamento?
Respostas pessoais.
Qual é o número da casa ou do edifício
em que você mora?
Esse número é par ou ímpar?

b) Quantos alunos há na sua sala de aula?

Esse número é par ou ímpar?

Quantos meninos?

Quantas meninas?

Há mais meninos ou meninas?

Quantos(as) a mais?

me22_EGM_2_miolo.indb 178 26/09/2022 16:37

179
matemática
Sólidos geométricos
Veja algumas figuras geométricas e seus nomes.
esfera cubo paralelepípedocilindro cone pirâmide
Essas figuras são chamadas de sólidos geométricos.
A professora Camila levou para a sala de aula umas peças de madeira
que lembram sólidos geométricos. Ligue cada figura de uma coluna ao seu
correspondente da outra coluna.
Sólidos geométricos
e figuras planas
EDITORIA DE ARTE
EDITORIA DE ARTE
EDITORIA DE ARTE
12
me22_EGM_2_miolo.indb 179 26/09/2022 16:37

180
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Luana abriu uma caixa de sabonete,
que lembra um paralelepípedo. Veja
como ela fez:
1. Ela pegou a caixi-
nha que ainda estava
montada...
2. ... abriu a
embalagem até ﬁ car
totalmente “achata-
da”.
3. Depois ela recortou
as abas de encaixe da
embalagem e obteve esses
pedaços.
Apresentamos abaixo uma
composição dessas 6 figuras
planas, que representa a
planificação do paralelepípedo.
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Observe esta outra caixa que Luana
abriu e sua planificação.
MW EDITORA E LUSTRAÇÕES LTDA
Essa
caixa tem
a forma de
um cubo.
ATIVIDADES
1. Pinte as possíveis planificações do paralelepípedo.
a)
b)
c)
d)
me22_EGM_2_miolo.indb 180 26/09/2022 16:37

181
matemática
Nesta lição, as atividades exploram as ﬁguras geométricas planas.
Quadrado, retângulo,
triângulo e círculo são figuras
geométricas planas.
Figuras planas
Cada sólido geométrico foi apoiado
sobre uma folha de papel e contornado
com o lápis. Veja as figuras obtidas.
WASTERESLEY LIMA
quadrado
retângulo
triângulo
círculo
ATIVIDADES
1. Observe as figuras planas a seguir e pinte de acordo com a legenda.
Triângulos. Quadrados.
Círculos. Retângulos.
amarelo
amarelo
vermelho
verde verde
verde
amarelo
azul
vermelhoazul
azul
azul
vermelho
verde
azul
azul
azul
azul
verde
amarelo
vermelho
Veriﬁque se os alunos reconhecem todos os triângulos, mesmo
os que possuem lados de tamanhos diferentes.
me22_EGM_2_miolo.indb 181 26/09/2022 16:37

182
MAXX-STUDIO/SHUTTERSTOCK
AMLET/SHUTTERSTOCK
Você já observou um semáforo em funcionamento e prestou atenção na ordem
em que as cores mudam?
Semáforo, também conhecido como sinal, sinaleiro ou
farol.
1 2 3
Cores do semáforo veicular.
Se você ficar por um tempo observando, verá que ele obedece a uma ordem
na troca das cores, conforme o esquema:
Sequência de fases do semáforo
momento 1 2 3 4 5 6 7 8 9
• Continuando essa sequência, você sabe dizer qual cor mostrará o semáforo
no 10
o
momento?
• Depois do 9
o
, em qual momento aparecerá o próximo verde?
Os semáforos mudam de uma fase para outra, obedecendo a
uma ordem, representada pelas cores: vermelha, verde, amarela,
vermelha, verde, amarela...
vermelho
No 11
o
momento.
AMLET/SHUTTERSTOCK
Pensamento algébrico13
me22_EGM_2_miolo.indb 182 26/09/2022 16:37

183
matemática
Em uma sequência repetitiva de figuras, o padrão é o grupo de figuras que
se repete por toda a sequência.
Uma sequência é composta por elementos ou termos.
O primeiro termo da sequência acima é o círculo verde.
O termo posterior ao círculo amarelo é o círculo vermelho.
O termo anterior ao círculo amarelo é o círculo verde.
Observando o desenho de Renata
e a sequência de cores, temos a
ideia de uma sequência repetitiva.
Sequências repetitivas
Renata desenhou uma sequência de círculos. Alguns círculos ficaram sem cor:
IIMAGINARIO STUDIO
vermelho vermelhoamarelo verde
•Pinte os círculos sem cor para completar a sequência que ela desenhou.
•Circule uma parte da sequência que se repete.
•Conte quantos elementos (círculos) Renata desenhou na sequência toda.
•Nessa sequência, quantos elementos há na parte que se repete?
10 elementos.
3 elementos.
me22_EGM_2_miolo.indb 183 26/09/2022 16:37

184
ATIVIDADES
1. Observe as sequências a seguir.
Sequência 1
Sequência 2
ABCABCABC
Sequência 3
123123123
O que elas têm em comum? E o que
elas têm de diferentes?
Espera-se que os alunos percebam que, em comum, o padrão
delas é composto por três termos e de diferente, é que a
sequência 1 é de ﬁguras, a sequência 2 é de letras e a
sequência 3 é de números.
2. Observe a sequência abaixo.
De acordo com o padrão que você
percebeu, pinte o círculo do último
termo.
3. Observe a sequência e desenhe o
próximo termo.
laranja
4. Observe a sequência.
a) Qual é o padrão dessa sequência? Circule.
b) Quantos termos tem essa sequência?
12 termos.
c)Quantos termos tem o padrão dessa
sequência?
3 termos.
d)Qual é o termo inicial? Desenhe.
5. Arthur construiu uma sequência com
placas de trânsito.
a)Circule o padrão dessa sequência.
b)Imagine que Arthur vai continuar essa
sequência acrescentando mais alguns termos ao final dela. Desenhe abaixo o 9
o
e o 10
o
termo.
6. Complete a sequência com os termos que faltam.
JOJOSTUDIO/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 184 26/09/2022 16:37

185
matemática
As sequências a seguir são
também repetitivas, mas
não são de ﬁ guras. Elas são
sequências numéricas e de letras.
7. Observe a sequência composta com
cartões.
1000100010
a) Qual é o padrão dessa sequência?
1, 0, 0, 0.
b) Escreva os números dos três cartões
ausentes.
0, 0, 1.
8. Observe a sequência abaixo.
2355723557
a) Qual é o padrão dessa sequência?
2, 3, 5, 5, 7.
b) Qual é o termo inicial dessa sequência?
2.
c) Qual é o termo anterior ao número 3?
2.
d) Qual é o termo posterior ao número 3?
5.
e) Imagime que vamos continuar essa sequência. Qual é o 11
o
termo? E o 12
o
termo?
O número 2. O número 3.
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Sequências recursivas
Observe o que Natan fez com os
cubinhos.
1
o
    2
o
    3
o
    4
o
    5
o
1
o
    2
o
    3
o
    4
o
    5
o
• Essa sequência, composta por torres de cubinhos, está na ordem crescente ou decrescente de tamanho?
• Quantos termos tem essa sequência?
• Qual é o termo posterior à torre que tem 4 peças?
• O que você observa nessa sequência? Há algum termo repetido nela?
A sequência construída por Natan
acrescenta um cubinho a cada novo termo, ou seja, soma 1.
Veja agora outra sequência feita por
Natan.
1
o
     2
o
    3
o
    4
o
•  Quantas peças de montar há na
primeira torre? E na segunda? E na
terceira? E na quarta?
Sequências como
essa são chamadas de
sequências recursivas.
Ordem crescente.
5 termos.
A torre com 5 peças.
Resposta possível: cada termo é diferente
um do outro; não há repetição.
12 peças, 9 peças, 6 peças, 3 peças.
me22_EGM_2_miolo.indb 185 26/09/2022 16:37

186
Pedro vai guardar alguns brinquedos que estão espalhados pela sala de sua
casa.
• Circule o brinquedo que está entre a caixa e a boneca. Qual brinquedo você
circulou?
Bola.
• Qual brinquedo está à direita de Pedro?
peteca X tambor boneca
• Complete as frases a seguir.
A boneca está
em cima
da mesa e à
esquerda
de Pedro.
O ursinho está
dentro
da caixa e
em cima
da mesa.
Orientação e localização
Para o desfile de talentos da escola, os pequenos músicos formaram uma fila e
seguiram tocando.
• A fila de músicos está indo em qual sentido?
Da direita para a esquerda. X Da esquerda para a direita.
• Circule o cachorro que está caminhando no sentido contrário dos demais na fila.
• Que instrumento toca a menina que está com o pé direito levantado?
Pandeiro.
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERST
14
Localização e movimentação
me22_EGM_2_miolo.indb 186 26/09/2022 16:37

187
matemática
ATIVIDADES
1. Marque com um X o cachorro que está do lado esquerdo da menina e do lado
direito do menino.
X
2. Veja alguns objetos organizados no quarto de Bárbara.
Complete as frases com as palavras dos quadros a seguir.
de baixo de cima antes depois entre
a) O dado está na prateleira
de cima .
b) O cubo mágico está na prateleira
de baixo .
c) O dado está
entre o livro de Ciências e o vaso.
d) Da esquerda para a direita, o cubo mágico está
depois do
dicionário.
e) Da esquerda para a direita o cubo mágico está
antes do porta-lápis.
RICARDO PAONESSA
RICARDO PAONESSA
me22_EGM_2_miolo.indb 187 26/09/2022 16:37

188
Movimentação
Sílvio deseja ir ao banco. Ele pediu ajuda ao senhor que está ao seu lado para
empurrar a cadeira de rodas até chegar lá.
De que lado de Sílvio está o senhor que vai ajudá-lo: do seu lado direito ou
esquerdo?
Esquerdo.
Descreva o trajeto que o senhor vai fazer para levá-lo até o banco usando
termos como: à direita, à esquerda, em frente etc.
Quando vamos descrever a movimentação (ou o deslocamento)
de pessoas ou de objetos no espaço, usamos termos como: seguir em frente, virar à direita, virar à esquerda, dar tantos passos, andar tantas quadras etc.
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
Resposta possível: Assim que o semáforo abrir, atravessar a rua. Chegando à outra calçada virar à
esquerda e atravessar a rua na faixa quando o semáforo abrir. Chegando à outra calçada, virar à
direita, dar alguns passos e virar à esquerda, onde está o banco.
me22_EGM_2_miolo.indb 188 26/09/2022 16:37

189
matemática
2. Veja o desenho que representa um
esquema do bairro em que Paula e Júlio
moram.
PAULA
JÚLIO
a) Usando o lápis de cor vermelha, trace
um possível caminho que Paula pode fazer para chegar até a casa de Júlio.
Por quais locais destacados no mapa
Paula passaria fazendo esse trajeto?
Farmácia, praça e supermercado.
b) Paula saiu de casa para a escola
passando, antes, pela sorveteria. Trace,
com lápis azul, o caminho que ela fez.
c) Leia o que Júlio está falando e trace
com lápis verde.
RICARDO PAONESSA
Antes de me
levar para a escola,
minha mãe passou
na farmácia e na
papelaria.
Respostas possíveis.
Legenda:
Lápis vermelho Lápis azul Lápis verde
RICARDO PAONESSA
ATIVIDADES
1. Veja um esquema que representa o
segundo andar da escola de Beatriz.
Banheiros
Sala de
estudos
Elevador
Salas de aula
Escada
1 2 3 4 5
a) De quais maneiras é possível chegar a esse andar?
Escada e elevador.
b) Quantas salas de aula há nesse andar?
5 salas de aula.
c) Trace na figura os seguintes caminhos, usando uma cor diferente para cada um.
• da sala de aula 1 até a escada.
• da sala de aula 5 até o banheiro.
• da sala de aula 2 até a sala de
estudos.
• da sala de aula 4 até os elevadores.
d)Você sabe para que serve uma sala
de estudos? Converse com os colegas
e o professor sobre o uso da sala de
estudos.
RICARDO PAONESSA
me22_EGM_2_miolo.indb 189 26/09/2022 16:37

190
Utilizamos a multiplicação em diversas situações. Observe.
Manoel conserta bicicletas.
Sabendo que cada bicicleta tem 2 rodas, podemos descobrir a quantidade
total de rodas a serem consertadas multiplicando 4 bicicletas por 2 rodas.
2 + 2 + 2 + 2 = 8
4 × 2  =  8
fator  fator  produto
    4  fator
3 2  fator
   8 produto
multiplicação
Então:
Neste dia, Manoel deverá consertar 8 rodas.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
MW ED. ILUSTRAÇÕES
ou
adição
=×
4 2 8
fator fator produto
=
soma
+ + +2 2 2 2 8
parcelaparcela parcela parcela
4 vezes o número 2
15
Ideias de multiplicação
me22_EGM_2_miolo.indb 190 26/09/2022 16:38

191
matemática
Organização retangular
Leandro resolveu organizar suas figurinhas para facilitar a contagem de sua
coleção.
24
24
4 × 6 = 24 ou 6 × 4 = 24
A organização de Leandro formou um retângulo.
Para descobrir o total de figurinhas, Leandro multiplicou a quantidade de linhas
(4) pela quantidade de colunas (6). Assim como, a quantidade de colunas (6) pela
quantidade de linhas (4).
Leandro tem ao todo 24 figurinhas.
Veriﬁque se os alunos compreendem os termos linha e
coluna. Esses termos são necessários para compreender a
ideia de organização retangular.
EUNICE/CONEXÃO EDITORIAL
me22_EGM_2_miolo.indb 191 26/09/2022 16:38

192
Combinatória
Dani tem 3 bonecas e 4 vestidos.
Observe como ela pode vestir as bonecas:
ILUSTRAÇÕES: EUNICE/CONEXÃO EDITORIAL
Dani pode vestir as bonecas de 12 maneiras diferentes.
Comente que existem várias situações em que precisamos saber a quantidade de
possibilidades. Por exemplo, quantos jogos de futebol podem acontecer se houver 3 times, ou
quantas maneiras de se vestir com determinada quantidade de peças de roupa, entre outras.
me22_EGM_2_miolo.indb 192 26/09/2022 16:38

193
matemática
Proporcionalidade
Toda manhã, Bruno entrega água no bairro
Jardim Brasil.
Em cada caixote cabem 6 galões de água.
Hoje Bruno entregou apenas 3 caixotes.
a) Desenhe a quantidade de galões que cabe em cada caixote.
b) Bruno entregou
18 galões de água ao todo.
c) Se Bruno entregasse 4 caixotes, quantos galões de água teria entregado ao todo?
6
× 3
18
3 x 6 = 18 ou e 18 + 6 = 24
ou 4 x 6 = 24
Resposta:
Bruno teria entregado 24 galões.
O aluno deve desenhar 6 galões em cada caixote.
Oriente os alunos a utilizar os desenhos da primeira situação para resolver a segunda situação.
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
MW ED. ILUSTRAÇÕES
me22_EGM_2_miolo.indb 193 26/09/2022 16:38

194
ATIVIDADES
1. Pinte os quadradinhos de acordo
com as orientações. Depois, escreva
a operação correspondente e o
resultado. Observe o exemplo.
3 linhas e 2 colunas
3 × 2 = 6
4 linhas e 3 colunas
4 ×
3 =
12
5 linhas e 4 colunas
5 ×
4 =
20
2. Cada pacote tem 5 bombons. Quantos bombons há em 3 pacotes?
5 ×
3 =
15
Resposta:
Em 3 pacotes há 15 bombons.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
3. A professora propôs à sua turma de alunos que formasse duplas compostas de 1 menino e 1 menina para realizar uma tarefa. Na turma havia 5 meninas e 3 meninos. Termine de completar a tabela para descobrir as possíveis duplas que podem ser formadas.
RafaelaLara PatríciaGabrielaClara
Leonardo
Rafaela e
Leonardo
Lara e
Leonardo
Patrícia e
Leonardo
Gabriela e
Leonardo
Clara e
Leonardo
André
Rafaela e
André
Lara e
André
Patrícia e
André
Gabriela e
André
Clara e
André
Márcio
Rafaela e
Márcio
Lara e
Márcio
Patrícia e
Márcio
Gabriela e
Márcio
Clara e
Márcio
3 ×
5 =
15
Há possibilidade de formar
15
duplas diferentes.
4. Descubra a
quantidade total de
moradores do prédio.
Em cada andar moram
4 pessoas.
4 ×
4 =
16
No prédio moram
16 pessoas.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
MW ED. ILUSTRAÇÕES
MW ED. ILUSTRAÇÕES
me22_EGM_2_miolo.indb 194 26/09/2022 16:38

195
matemática
Dobro
Diego e Arthur adoram empinar pipa.
Diego tem 2 pipas e Arthur, o dobro
de pipas de Diego. OuLseja, Arthur tem
4 pipas.
Dobro significa duas vezes.
Então, 2 × 2 = 4.
Triplo
Se Arthur tivesse 6 pipas, teria o
triplo de pipas de Diego.
Triplo significa três vezes. Então, 3 × 2 = 6.
Quádruplo
Diego e Arthur também gostam de
bater figurinhas.
Arthur tem 3 figurinhas e Diego tem
o quádruplo de figurinhas de Arthur, ou
seja, 12 figurinhas.
Quádruplo significa quatro
vezes. Então, 4 × 3 = 12.
Quíntuplo
Se Diego tivesse 15 figurinhas, teria
o quíntuplo de figurinhas de Arthur.
Quíntuplo significa cinco
vezes. Então, 5 × 3 = 15.
Antes de explorar a atividade, veriﬁ que se
os alunos já ouviram os termos dobro, triplo,
quádruplo e quíntuplo e em quais situações.
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
ATIVIDADES
1. Observe o exemplo e continue a
atividade.
3 + 3 + 3 + 3 = 12 4 × 3 = 12
a) 2 + 2 + 2 + 2 + 2 =
10
5×
2 =
10
b) 8 + 8 + 8 =
24
3×
8 =
24
c) 3 + 3 + 3 =
9
3×
3 =
9
d) 9 + 9 =
18
2×
9 =
18
e) 9 + 9 + 9 + 9 =
36
4×
9 =
36
f) 8 + 8 =
16
2×
8 =
16
g) 7 + 7 + 7 + 7 + 7 =
35
5×
7 =
35
h) 6 + 6 + 6 + 6 =
24
4×
6 =
24
ULHÔA CINTRA
me22_EGM_2_miolo.indb 195 26/09/2022 16:38

196
2. Complete as tabelas.
Tabuada do 2
1 × 2 1 vez 2 é igual a 2
2 × 2 2 vezes 2 é igual a 4
3 × 2 3 vezes 2 é igual a 6
4 × 2 4 vezes 2 é igual a 8
5 × 2 5 vezes 2 é igual a 10
6 × 2 6 vezes 2 é igual a 12
7 × 2 7 vezes 2 é igual a 14
8 × 2 8 vezes 2 é igual a 16
9 × 2 9 vezes 2 é igual a 18
10 × 2 10 vezes 2 é igual a20
Tabuada do 3
1 × 3 1 vez 3 é igual a 3
2 × 3 2 vezes 3 é igual a 6
3 × 3 3 vezes 3 é igual a 9
4 × 3 4 vezes 3 é igual a 12
5 × 3 5 vezes 3 é igual a 15
6 × 3 6 vezes 3 é igual a 18
7 × 3 7 vezes 3 é igual a 21
8 × 3 8 vezes 3 é igual a 24
9 × 3 9 vezes 3 é igual a 27
10 × 3 10 vezes 3 é igual a30
3. Quantos quadradinhos há em cada
figura?
a)
b)
c)
4. Complete as tabelas.
×4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
+4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4 +4
×5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
+5 +5 +5 +5 +5 +5 +5 +5 +5
• O resultado de 3 × 4 é o mesmo de
4 × 3? A ordem dos fatores altera o
produto?
4
× 2
8
2
× 4
8
4
× 3
12
3
× 4
12
5
× 4
20
4
× 5
20
O resultado é o mesmo. A ordem
dos fatores não altera o produto.
me22_EGM_2_miolo.indb 196 26/09/2022 16:38

197
matemática
PROBLEMAS
1. A dona da cantina da escola foi
comprar tomates no supermercado.
Ela viu que em 1 bandeja há 6 tomates.
Quantos tomates há em 3 bandejas
iguais a essa?
Cálculo
6
× 3
18
Resposta:
Em 3 bandejas há 18 tomates.
2. Senhor Miagui, um cozinheiro japonês,
encomendou da peixaria 5 postas de salmão. O peixeiro mandou 4 vezes a quantidade que o senhor Miagui havia pedido. Quantas postas de salmão o senhor Miagui recebeu do peixeiro?
Cálculo
5
× 4
20
Resposta:
O senhor Miagui recebeu 20 postas de salmão.
3. O floricultor colocou em sua vitrine 5 vasos. Em cada vaso ele pôs 6 rosas. Quantas rosas o floricultor colocou ao todo nos vasos?
Cálculo
5
× 6
30
Resposta:
O floricultor colocou ao todo 30 rosas nos vasos.
informação
e estatística
Os alunos do 2
o
ano ﬁ zeram uma
votação de suas cores preferidas.
Observe o gráﬁ co com os resultados da
votação e responda às questões:
Cores preferidas – alunos do 2
o
ano
Número de alunos
12
10
8
6
4
2
0
verde amarelo azul rosavermelho
1. Cada quadrinho equivale a quantos
votos?
    2
2. Qual cor teve maior preferência?
  azul   Quantos votos?
  8
3. Quantos alunos escolheram amarelo?
     4
4. Qual cor teve menor
preferência?
Vermelho.
Quantos votos?
  2
5. Quantos alunos participaram da
votação?
    26
6. Houve empate?
Sim.          Quais as
cores?
Verde e rosa.
me22_EGM_2_miolo.indb 197 26/09/2022 16:38

198
resolução
de PROBLEMAS
1. Abaixo apresentamos uma frase que dá início a uma situação. Leia e depois
acrescente uma pergunta que fará dessa situação um problema, que deve ser
resolvido usando uma multiplicação.
MICKALLNICE/SHUTTERSTOCK
Na feira ecológica da Escola
Mundo Verde, três alunos
plantaram, em volta da escola,
4 mudas de árvores, cada um.
Pergunta:
Pergunta possível: Quantas árvores foram plantadas na escola?
Resolução:
3 x 4 = 12
Resposta:
Resposta possível: Foram plantadas 12 árvores.
2. Elabore uma pergunta para que a frase a seguir possa ser um problema de
multiplicação.
Lorenzo tem 5 figurinhas e Gabriel tem o quádruplo disso.
Pergunta:
Pergunta possível: Quantas ﬁ gurinhas tem Gabriel?
Resolução:
4 x 5 = 20
Resposta: Resposta possível: Gabriel tem 20 ﬁ gurinhas.
Elaborar uma pergunta para que uma dada situação
possa ser um problema com ideia de multiplicação.
me22_EGM_2_miolo.indb 198 26/09/2022 16:38

199
matemática
16
Paulo comprou 8 bombons. Ele quer dividir igualmente os bombons entre sua
mãe e sua professora. Quantos bombons ele dará para cada uma?
8 ÷ 2 = 4
82
–84
0
Paulo dará 4 bombons para a mãe e 4 bombons para a professora.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
Ideias da divisão
me22_EGM_2_miolo.indb 199 26/09/2022 16:38

200
No pátio da escola há 24 crianças.
A professora pediu a elas que formassem filas com 6 alunos em cada uma.
Os alunos se distribuíram em 4 filas com 6 crianças em cada uma. Para repartir
uma quantidade, fazemos uma divisão.
Então:
24 ÷ 6 = 4
dividendo divisor quociente
24 dividido por 6 é igual a 4.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
me22_EGM_2_miolo.indb 200 26/09/2022 16:38

201
matemática
ATIVIDADES
1. Desenhe e complete para representar
as divisões.
6 peixinhos
em 3 aquáriosem 3 aquáriosem 3 aquáriosem 3 aquários
6 ÷ 3 =
2
2 peixinhos em cada aquário
10 xícaras
em 2 bandejas
10 ÷ 2 =
5
5 xícaras em cada bandeja
12 laranjas
em 3 caixas
12 ÷ 3 =
4
4 laranjas em cada caixa
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
2. Descubra qual é o número “escondido”
em cada quadradinho.
6 ÷
2
= 3
16 ÷ 4 = 4
9 ÷ 3 = 3 20 ÷
4 = 5
10 ÷ 2 =
5
12 ÷ 3 = 4
12 ÷ 4 =
3
15 ÷
3 = 5
3. Forme grupos para dividir igualmente:
a) de 5 em 5;
EUNICE/CONEXÃO
15 ÷ 5 =
3
b) de 3 em 3.
EUNICE/CONEXÃO
12 ÷ 3 =
4
me22_EGM_2_miolo.indb 201 26/09/2022 16:38

202
PROBLEMAS
1. Juliana quer guardar 20 peras em 5
cestas. Quantas peras ela deve colocar
em cada cesta, para que todas tenham
a mesma quantidade?
Cálculo
205
– 20 4
0
Resposta:
Juliana deve colocar 4 peras em cada cesta.
2. Uma cafeteria tem 30 xícaras. O
garçom precisa distribuí-las igualmente em 6 bandejas. Quantas xícaras devem ser colocadas em cada bandeja?
Cálculo
306
– 30 5
0
Resposta:
Devem ser colocadas 5 xícaras em cada bandeja.
3. A prefeitura de uma cidade comprou
28 mudas de ipê para serem plantadas em 7 ruas da cidade. Todas as ruas receberão o mesmo número de mudas. Quantas mudas de ipê serão plantadas em cada rua?
Cálculo
287
– 28 4
0
Resposta:
Em cada rua serão plantadas 4 mudas de ipê.
4. No carrinho de sorvete do senhor
Joaquim há 16 picolés. Ele quer
distribuí-los igualmente entre 4 crianças.
Quantos picolés o senhor Joaquim dará
a cada criança?
Cálculo
164
– 16 4
0
Resposta:
O senhor Joaquim dará 4 picolés a cada criança.
5. No Zoológico Municipal de Uberaba, o veterinário mandou distribuir 9 bananas entre 3 macacos, igualmente. Quantas bananas receberá cada macaco?
Cálculo
9 3
– 9 3
0
Resposta:
Cada macaco receberá 3 bananas.
6. Na classe de André, 18 meninos
jogam basquete. Quantos times de 6 atletas podem ser formados?
Cálculo
186
– 18 3
0
Resposta:
Podem ser formados 3 times de 6 atletas.
me22_EGM_2_miolo.indb 202 26/09/2022 16:38

203
matemática
Metade
Você já ouviu alguém dizer:
– Filho, dê a metade de seu lanche
para seu irmão.
– Lucas, me dê metade de sua maçã.
– Nossa, já gastei metade do meu
dinheiro.
Vamos ver o que é metade.
Veja as situações.
outra metade
do kiwi
um kiwi metade
do kiwi
4 morangos é a metade de 8
morangos
8 morangos
Complete.
Sandra tem
  6   bonecas.
Carla tem
  3   bonecas.
A metade de 6 é
  3  .
Para obtermos a metade de uma
quantidade, basta dividi-la por 2.
IILUSTRAÇNOES: MAGINÁRIO STUDIO
Carla, eu
tenho 6
bonecas
Sandra,
eu tenho a
metade do
que você
tem.
ILUSTRAÇÕES: IMAGINÁRIO STUDIO
ABLESTOCK SHUTTERSTOCKULHÔA CONTRA
ATIVIDADES
1. Pinte a metade dos objetos de cada grupo.
a)
X
XXX
d)
XXXX
c)
X XX X X X X
b)
X XX
2. Observe os agrupamentos e complete.
b)
A metade de 8 é
  4  .
a)
A metade de 2 é
  1  .
me22_EGM_2_miolo.indb 203 26/09/2022 16:38

204
resolução
de PROBLEMAS
1. Abaixo apresentamos o início de uma situação. Leia e depois acrescente uma
pergunta que fará dessa situação um problema, que deve ser resolvido usando
uma divisão.
Artur comprou 15 maçãs para fazer três bolos.
Em cada bolo ele vai usar a mesma quantidade de maçãs.
Pergunta:
Pergunta possível: Quantas maçãs Artur vai usar para fazer cada bolo?
Resolução:
15 r 3 = 5
Resposta:
Artur vai usar 5 maçãs para fazer cada bolo.
2. Elabore uma pergunta para que a frase a seguir possa ser um problema de
divisão.
Laura tem 18 lápis e Lúcia tem a metade disso.
Pergunta:
Pergunta possível: Quantos lápis Lúcia tem?
Resolução:
18 4 2 = 9
Resposta:
Lúcia tem 9 lápis.
Elaborar uma pergunta para que uma dada situação
possa ser um problema com ideia de divisão.
me22_EGM_2_miolo.indb 204 26/09/2022 16:38

205
matemática
17
Noção de acaso
É possível ou é impossível?
Sofia está em uma praia de Pernambuco, em um dia com muito sol! Ela
acabou de abrir o guarda-sol.
Com certeza o guarda-sol fez sombra.
É impossível que a água do mar esteja congelada.
Talvez o dia continue ensolarado até o entardecer.
Usamos os termos “com certeza”, “é impossível” ou
“talvez” quando necessitamos saber se é certo que algo
vai acontecer ou não.
GRAPHICSRF/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 205 26/09/2022 16:38

206
ATIVIDADES
1. Observe cada cena e escreva em cada uma: “vai acontecer com certeza” ou “é
impossível acontecer”.
AIRDONE/SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
GRAPHIC.MOO/SHUTTERSTOCK
Vai chover hambúrguer. O ovo vai se quebrar. Vai molhar o carro.
É impossível acontecer. Vai acontecer com certeza. Vai acontecer com certeza.
2. Leia o que cada criança está falando e classifique cada frase em: “com certeza vai acontecer”, “talvez aconteça” ou “é impossível acontecer”.
Com certeza vai acontecer. É impossível acontecer. Talvez aconteça.
DEUX RONDO/SHUTTERSTOCK
Vou juntar
3 figurinhas com
2 figurinhas e serão
5 figurinhas.
Vou juntar
3 figurinhas com
2 figurinhas e serão 8
figurinhas.
Vou juntar duas
coleções de figurinhas
e serão 9 figurinhas.
Com certeza vai acontecer. É impossível acontecer. Talvez aconteça.
FOTOS: SHUTTERSTOCK
Vou juntar
3 figurinhas com
2 figurinhas e serão
5 figurinhas.
Vou juntar
3 figurinhas com
2 figurinhas e serão 8
figurinhas.
Vou juntar duas
coleções de figurinhas
e serão 9 figurinhas.
me22_EGM_2_miolo.indb 206 26/09/2022 16:38

207
matemática
É provável ou é improvável?
Davi está participando de um jogo. Ele vai escolher uma cor e girar a roleta.
Enquanto a roleta gira, ele vai torcer para que sua melhor chance seja confirmada.
MARINAMAY/SHUTTERSTOCK
ARTFURY/SHUTTERSTOCK
•O círculo foi dividido em quantas partes iguais? Em 16 partes.
•Qual é a cor que aparece mais vezes no círculo? Verde.
•Qual é a cor que aparece menos vezes no círculo? Branca.
•Davi disse que era quase impossível a roleta parar no branco. Você
concorda com ele?
Resposta pessoal.
•Qual cor tem mais chance de ser sorteada? Verde.
•Excluindo a cor branca, qual cor tem menos chances de ser sorteada? Azul.
Quando algo tem mais chances de acontecer do que outra, dizemos que
é mais provável (ou muito provável).
Quando algo tem menos chances de acontecer do que outra, dizemos que
é menos provável (ou pouco provável).
Quando algo é quase impossível de acontecer, dizemos que é
improvável.
me22_EGM_2_miolo.indb 207 26/09/2022 16:38

208
ATIVIDADES
1. Professor Bento vai fazer um sorteio
entre seus alunos. Cada aluno recebeu
apenas uma das cartas mostradas
abaixo.
3
11 9 13 7
21 15 5 17
a) Complete cada frase abaixo com um dos dizeres da coluna azul.
improvável
pouco provávelmuito provável
impossível
Ao sortear um desses números é
pouco provável que saia um
número menor do que 9.
É
impossível
sortear o número 2.
É
improvável
que saia um
número menor do que 5. É
muito provável
que o número
sorteado tenha dois dígitos.
b) Qual é a característica comum a
todos esses números?
Todos são números ímpares.
c) É possível ou é impossível sortear um
número par? Por quê?
É impossível, pois todos são ímpares.
RICARDO PAONESSA
2. Veja todos os animais que há no sítio do senhor Nilton.
a) Circule os animais com 4 patas.
b) Quantos são os animais de 4 patas?
10
c) Quantos são os animais de 2 patas?
5
d) Complete as frases a seguir com:
cavalo gatocachorrovaca
Ao escolher um entre os animais do sítio é:
• improvável que seja um
cachorro
.
• muito provável que seja uma
vaca
.
• impossível que seja um
gato
.
• pouco provável que seja um
cavalo
.
e) Ao escolher um animal do sítio,
é impossível que seja uma tartaruga.
Por quê?
Porque não há tartarugas nesse sítio.
me22_EGM_2_miolo.indb 208 26/09/2022 16:38

209
matemática
informação
e estatística
Manuela e Heitor fizeram uma
pesquisa, entrevistando os colegas de
classe. Eles queriam saber qual era a
sobremesa favorita dos amigos. Veja a
ficha que eles preencheram.
Pergunta da pesquisa:
Qual é a sua sobremesa favorita?
Opções Total
Gelatina
Sorvete
Fruta
Para preencher esse quadro
escrevemos as opções e fizemos
um tracinho para cada resposta.
LORELYN MEDINA/SHUTTERSTOCK
Depois disso as crianças
representaram os dados em uma tabela, colocando o título da pesquisa e a fonte da pesquisa.
Sobremesa favorita
dos alunos do 2
o
ano A
Opções Total
Gelatina 5
Sorvete 12
Fruta 8
Fonte: Manuela e Heitor, alunos do 2
o
ano A
• Na 1
a
coluna foram colocadas as
opções usadas no quadro para coletar os dados.
• Na 2
a
coluna foram colocados o
número de vezes em que cada opção foi escolhida.
• Toda tabela deve ter título.
• A fonte deve informar quem fez a pesquisa ou de onde os dados foram coletados.
Agora é sua vez! Você vai fazer uma
pesquisa com seus colegas de classe.
a) Primeiro, escolha um tema para a
sua pesquisa.
brincadeira favorita fruta favorita cor favorita
b) Agora faça a entrevista e complete a ficha
a seguir, como fizeram Manuela e Heitor.
Pergunta da pesquisa:
Opção Respostas
c) Transcreva os dados da ficha para a
tabela a seguir.
Título:
Opções Total
Fonte:
me22_EGM_2_miolo.indb 209 26/09/2022 16:38

210
O objetivo desta lição é identiﬁ car unidades de tempo e a utilização do calendário. Peça a cada
aluno que traga um calendário e compare os diferentes tipos e modelos. É importante que os
alunos percebam que todos os tipos oferecem sempre as mesmas informações. Utilize o calendário
disponível no Almanaque. Além disso, também serão exploradas as noções que envolvem o uso de
cédulas e moedas do sistema monetário. Proponha uma roda de conversa sobre esses temas.
Calendário
Você conhece o calendário?
O calendário é uma forma de contagem dos dias. Cada grupo de 30 ou 31
dias forma um mês. E em cada ano temos 12 meses. Leia o nome dos meses no
calendário de 2023.
18
Tempo e dinheiro
EDITORIA DE ARTE
Fevereiro é o único mês que tem 28 ou 29 dias.
me22_EGM_2_miolo.indb 210 26/09/2022 16:38

211
matemática
Escreva o nome dos meses nos espaços abaixo.
1
o
janeiro 5
o
maio 9
o setembro
2
o fevereiro 6
o junho 10
o outuburo
3
o março 7
o julho 11
o novembro
4
o
abril 8
o
agosto 12
o
dezembro
• Quantos meses tem o ano?
12 meses.
Veja o calendário do mês de janeiro de 2023.
JANEIRO
Dom. Seg. Ter.Qua. Qui. Sex. Sáb.
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
• Quantos dias tem o mês de janeiro?
31 dias.
Agora, preencha o quadro abaixo com os dias da semana.
Dias da semana
1
o
domingo 5
o
quinta-feira
2
o
segunda-feira 6
o
sexta-feira
3
o
terça-feira 7
o
sábado
4
o
quarta-feira
O objetivo é identiﬁcar
unidades de tempo, como
dia, semana e mês.
me22_EGM_2_miolo.indb 211 26/09/2022 16:38

212
ATIVIDADES
1. Observe em qual dia da semana do
mês de abril cada criança faz aniversário
e complete a tabela.
Dom.Seg.Ter.Qua. Qui. Sex. Sáb.
1
2 3 4 5
Lucas
7 8
9 10 11 12 13 14
Pedro
Jussara
17 18 19 20
Laila
22
23 24
Marta
26 27 28 29
30
Nome
Lucas Quinta-feira, dia 6
Pedro
  Sábado  , dia
15
Jussara
  Domingo  , dia
16
Laila
  Sexta  -feira, dia
21
Marta
  Terça-  -feira, dia
25
Responda.
a) Em quais dias da semana não há
aniversariantes?
Segunda e quarta.
b) Quem faz aniversário antes do dia 10?
Lucas.
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
c) Quem faz aniversário antes do dia 20? E depois do dia 20?
Antes: Lucas, Pedro e Jussara; depois: Laila e Marta.
d) Quem faz aniversário no dia 15? Qual é o dia da semana?
Pedro. É um sábado.
e) Qual é o nome do último aniversariante do mês? Qual é o dia da semana e a data do aniversário?
Marta. Terça, dia 25.
f) De qual dia da semana você mais gosta? Por quê?
Resposta pessoal.
2. Quantos dias há em cada mês. Complete:
Janeiro: 31 dias
Fevereiro: 28 ou 29 dias
Março:
31 dias
Abril:
30 dias
Maio:
31 dias
Junho:
30 dias
Julho:
31 dias
Agosto:
31 dias
Setembro:
30 dias
Outubro:
31 dias
Novembro:
30 dias
Dezembro:
31 dias
me22_EGM_2_miolo.indb 212 26/09/2022 16:38

213
matemática
Horas
Observe o relógio ao lado. Ele indica 4 horas.
O ponteiro pequeno aponta para o 4. Ele marca as horas. O
ponteiro grande aponta para o 12.
Quando o ponteiro grande aponta para o número 12, as
horas são exatas.
Agora, observe este outro relógio. Ele indica 4 horas e meia.
O ponteiro pequeno está entre o 4 e o 5. Ele marca as horas.
São mais de 4 horas, mas ainda não são 5 horas.
O ponteiro grande aponta para o 6.
Quando o ponteiro grande aponta para o número 6, temos
meia hora.
Meia hora tem 30 minutos.Uma hora tem 60 minutos.
ATIVIDADES
1. Desenhe os ponteiros dos relógios,
marcando a mesma hora de cada
relógio digital.
a)
b)
c)
EDSON ANTUNES/N-PUBLIC
d)
2. Como seriam marcadas as horas em
um relógio digital?
a)
b)
c)
ILUSTRAÇÕES: ULHÔA CINTRA
6:00
8:00
2:00
As atividades visam explorar e sistematizar as diferenças
entre os relógios digitais e os analógicos.
me22_EGM_2_miolo.indb 213 26/09/2022 16:38

214
Horários
Observe a rotina de Iolanda aos sábados.
• A que horas Iolanda começa a arrumar a cama? 8 h.
• A que horas Iolanda passeia com o cachorro? 15 h.
• Quanto tempo passou entre a hora que Iolanda acordou e começou a
pintar?
9 horas.
• O que Iolanda faz às 10 h? Limpa o quarto.
• E você, o que faz às 10 h? Respostas pessoais.
• A que horas você costuma acordar? Resposta pessoal.
RICARDO PAONESSA
me22_EGM_2_miolo.indb 214 26/09/2022 16:38

215
matemática
Dinheiro
Sistema monetário
Gabriel quer comprar um carrinho novo. Para isso, ele sempre guarda todas as
moedas que recebe de seus pais e familiares em um cofrinho.
Veja, agora, ele está guardando uma moeda de 1 real.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
Real é o dinheiro utilizado no Brasil.
O dinheiro pode ser feito de papel (cédulas) ou de metal (moedas) e é usado
para comprar diferentes produtos e pagar por serviços realizados.
O real é representado pelo símbolo R$.
Um real ou R$ 1,00
CASA DA MOEDA DO BRASIL
me22_EGM_2_miolo.indb 215 26/09/2022 16:38

216
As atividades desta lição pressupõem diferentes situações-problema vivenciadas
pelos alunos no dia a dia. Aproveite a oportunidade para explorar o Almanaque,
as cédulas e moedas para recortar e simular as situações de compra e venda. O
objetivo é o reconhecimento de cédulas e moedas em circulação no país.
Nosso dinheiro
Cédulas
CASA DA MOEDA
DO BRASIL
R$ 100,00 R$ 50,00
R$ 10,00
R$ 20,00
R$ 5,00 R$ 2,00
Moedas
R$ 1,00 R$ 0,50 R$ 0,25 R$ 0,10 R$ 0,05 R$ 0,01
CASA DA MOEDA
DO BRASIL
Cada ﬁgura contida nas cédulas ou
moedas possui um signiﬁcado. Procure
descobrir quais são esses signiﬁcados.
No dia a dia, utilizamos cédulas e moedas para comprar produtos e serviços.
Observe a foto.
EDSON ANTUNES/N-PUBLIC
• Em quais situações você utiliza cédulas e moedas?
me22_EGM_2_miolo.indb 216 26/09/2022 16:38

217
matemática
O objetivo das atividades 1 e 2 é fazer com que
os alunos se habituem a realizar contas com
dinheiro, entendendo, assim, o seu valor.
ATIVIDADES
1. Escreva quantos reais há em cada
quadro.
17 reais.
25 reais.
80 reais.
200 reais.
2. Agora conte as moedas que Marina guardou em seu cofre.
2 reais
1 real e 50 centavos
1 real
60 centavos
CASA DA MOEDA DO BRASIL CASA DA MOEDA DO BRASIL
O objetivo das atividades 3 a 6 é explorar o reconhecimento das cédulas e moedas e a sua utilização em situações cotidianas.
3. Pense e responda.
Fernando quer comprar uma bola. Veja
quanto custa.
Estas são as
moedas que
ele tem.
R$ 5,00
JOÃO ANSELO
E IZOMAR
CASA DA MOEDA
DO BRASIL
Quanto ainda falta para Fernando poder comprar a bola?
3 reais.
4. Estas são as moedas de Sabrina.
Veja a boneca que
ela quer comprar.
R$ 9,00
CASA DA MOEDA
DO BRASIL
De quanto Sabrina precisa para
completar o valor da boneca?
5 reais.
5. Ricardo comprou um carrinho e
pagou com uma nota de R$ 10,00.
8,00
IMAGINÁRIO STUDIO
CASA DA MOEDA
DO BRASIL
Quanto Ricardo recebeu de troco?
2 reais.
6. Alice tem R$ 5,00. Com essa quantia
ela pode comprar este ursinho de pelúcia?
Sim.
x
Não.
Por quê?
Porque 5 reais é menos dinheiro que 12 reais.
JOSÉ LUÍS JUHAS EUNICE/CONEXÃO
JOSÉ LUÍS JUHAS
JOSÉ LUÍS JUHAS
IMAGINÁRIO STUDIO
R$ 12,00
me22_EGM_2_miolo.indb 217 26/09/2022 16:38

218
IMAGINÁRIO STUDIO
Explore a tabela. Auxilie os alunos
na leitura e interpretação das
informações da tabela.7. Preste atenção na tabela de preços de uma lanchonete.
Calcule o preço de cada combinação de lanche.
Kit Lanche
1 R$ 6,00
2 R$ 7,00
3 R$ 8,00
4 R$ 9,00
5 R$ 9,00
6 R$ 8,00
7 R$ 10,00
8 R$ 9,00
9 R$ 10,00
Tabela de preços
R$ 1,00
R$ 2,00
R$ 2,00
R$ 3,00
R$ 3,00
R$ 4,00
R$ 4,00
R$ 5,00
a) Qual é o preço do Kit Lanche 2?
7 reais.
b) Qual é o número do Kit Lanche mais barato?
1.
c) Qual é o número do Kit Lanche mais caro?
7 e 9.
d) Qual é o Kit Lanche de sua preferência?
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 218 26/09/2022 16:38

219
matemática
19
Medidas de comprimento
Para iniciar, é interessante que os alunos percebam que seus corpos podem ser referência
para diferentes situações. Ajudá-los a observar as situações do cotidiano pode ser um
recurso interessante para compreender as medidas convencionais.
Nesta primeira atividade, o objetivo é que os alunos compreendam o conceito de comparação.
Realizando medidas
Observe estas crianças. Todas elas estudam na turma da professora Marta.
Como você pode ver, umas são mais altas que as outras.
Fernanda é a aluna mais alta de todas as crianças e Sandra parece ter a mesma
altura que Patrícia, enquanto Bia é a mais baixa.
Preste bastante atenção.
Fernanda Patrícia SandraBia
ILUSTRAÇÕES: HÉLIO SENATORE
Como podemos
ter certeza
da altura das
meninas?
Verificando
as medidas.
E como
podemos
verificar?
É fácil! Vamos
registrar a altura
das meninas
com marcas
numa parede!
me22_EGM_2_miolo.indb 219 26/09/2022 16:38

220
Medindo com palmos
Fernanda tem 6 palmos
e 4 dedos, Bia tem 5 palmos, Sandra
tem 6 palmos e 3 dedos e Patrícia tem
6 palmos.
ILUSTRAÇÕES: HÉLIO SENATORE
Agora, responda:
• Qual das meninas é a mais alta?
• Sandra e Patrícia têm a mesma altura?
• Qual é a altura de Sandra?
Medindo comprimentos
Durante toda a História, o ser humano utilizou o próprio corpo como
referência. Foi a partir daí que surgiram as medidas como a polegada, o palmo,
o pé, o passo, a braça e tantas outras. Algumas são utilizadas até hoje.
Veja os quadros.
O palmo O péO passo
Agora que você já conhece algumas formas para medir, responda:
• Quantos palmos tem sua carteira?
• Quantos passos tem a largura de sua sala de aula?
• Compare suas medidas com as de seus colegas. O que você percebeu?
Fernanda.
Não.
6 palmos e 3 dedos.
MW ED. ILUSTRAÇÕES
Resposta pesssoal.
Resposta pesssoal.
Resposta pesssoal.
Leve os alunos a compreender que as medidas não convencionais
e as convencionais é o objetivo deste momento.
referência: modelo.
VOCABULÁRIO
me22_EGM_2_miolo.indb 220 26/09/2022 16:38

221
matemática
O metro
Cada pessoa tem um tamanho diferente de pé, de passo, de palmo. Foi então
preciso criar uma unidade que não variasse e fosse universal. Assim foi criado o
metro.
A unidade padrão de medida de comprimento é o metro.
Para medir coisas que têm comprimentos parecidos com o da altura do nosso
corpo, ou um pouco maior, usamos o metro. Para medir pequenos comprimentos, como o do lápis ou o do nosso polegar, usamos o centímetro. Agora, para grandes comprimentos, como o de estradas ou distâncias entre cidades, usamos o quilômetro.
O símbolo de cada unidade é:
metro: m centímetro: cm quilômetro: km
A régua é um instrumento de medida de comprimento. Ela está dividida em
partes iguais. Os números de sua escala indicam os centímetros.
BIG FOOT PRODUCTIONS/
SHUTTERSTOCK
Veja outros instrumentos para medir comprimento em metros.
Metro articulado. Trena. Fita métrica.
TIMMARY/SHUTTERSTOCK
SEREGAM/SHUTTERSTOCK
PATCHAMOL JENSATIENWONG/
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 221 26/09/2022 16:38

222
ATIVIDADES
1. Ligue o instrumento de medida que é mais adequado para cada atividade.
Costureira.
Metro articulado.
Pedreiro.
Fita métrica.
Estudante.
Régua escolar.
PATCHAMOL JENSATIENWONG/
SHUTTERSTOCK
TIMMARY/SHUTTERSTOCK
BIG FOOT PRODUCTIONS/
SHUTTERSTOCK
AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK
PHOVOIR/SHUTTERSTOCK
SAINTHORANT DANIELS/
SHUTTERSTOCK
2. Meça o comprimento de cada faixa.
15 cm.
8 cm.
5 cm.
9 cm.
1 cm.
3. Em cada quadro, pinte o lápis com maior comprimento. Escreva quantos
centímetros a mais ele têm do que o lápis menor.
5 cm
4 cm
1 cm a mais
3 cm
7 cm
4 cm a mais
O objetivo desta atividade é fazer com que os alunos
percebam não só visualmente a diferença entre as medidas,
mas também que essa diferença pode ser medida.
me22_EGM_2_miolo.indb 222 26/09/2022 16:38

223
matemática
4. Verifique quanto mede e anote no caderno. Respostas pessoais.
a) Largura do seu caderno.
b) Espessura do seu livro.
c) Comprimento de uma caneta.
• Compare com o seu colega. O que aconteceu?
5. Utilizando sua régua escolar (ou uma trena, se possível), responda àsLperguntas.
a) Quantos centímetros mede seu apontador?
Resposta pessoal.
b) Qual é o comprimento de sua mesa de estudos na escola?
Resposta pessoal.
c) Qual é a sua altura?
Resposta pessoal.
d) Qual é o comprimento da sua mão?
Resposta pessoal.
e) Qual é o comprimento do seu pé?
Resposta pessoal.
6. Use seu palmo para medir:
a) O comprimento do seu livro de Matemática.
Resposta pessoal.
b) A altura da mesa ou carteira que você usa na escola.
Resposta pessoal.
c) O comprimento do quadro de giz da sua sala de aula.
Resposta pessoal.
7. Use seu passo para medir:
a) O comprimento do quadro de giz da sua sala de aula.
Resposta pessoal.
b) A largura da porta de entrada da sua sala de aula.
Resposta pessoal.
8. Compare essas medidas com as medidas que seus colegas fizeram. O que
você percebeu?
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 223 26/09/2022 16:38

224224
PROBLEMAS
1. Gustavo mora em um sítio e comprou
55 metros de arame para fazer uma
cerca. Com essa quantidade não foi
possível terminar a cerca, então ele
comprou mais 35 metros. Quantos
metros de arame ele comprou ao todo
para fazer a cerca?
Cálculo
55 + 35 = 90
Resposta:
Gustavo comprou 90 metros de arame ao todo.
2. Dona Lúcia tem 5 metros de fita. Dona
Esmeralda tem 2 vezes mais. Quantos metros de fita têm as duas juntas?
Cálculo
5 + 2 × 5 = 5 + 10 = 15
Resposta:
As duas juntas têm 15 metros de fita.
3. Sebastião comprou 26 metros de madeira para fazer um armário. Já gastou 18 metros. Quantos metros de madeira ainda restam?
Cálculo
26 – 18 = 8
Resposta:
Ainda restam 8 metros de madeira.
4. Tia Fátima gastou 3 metros de tecido para fazer uma fantasia. Quantos metros ela gastará para fazer 3 fantasias iguais a essa?
Cálculo
3
3
+ 3
9
OU
3
× 3
9
Resposta:
Tia Fátima gastará 9 metros de tecido.
5. Em uma peça de tecido há 24 metros
e, em outra, a metade dessa quantidade.
Quantos metros de tecido há nas duas
peças?
Cálculo
24
+ 12
36
Resposta:
Nas duas peças de tecido há 36 metros.
6. A distância da casa de Janaína até a praça é de 98 metros. Janaína já andou 63 metros. Quantos metros ainda faltam para ela chegar à praça?
Cálculo
98
– 63
35
Resposta:
Ainda faltam 35 metros para Janaína chegar à
praça.
me22_EGM_2_miolo.indb 224 26/09/2022 16:38

225
matemática
20
Medidas de massa
A balança é utilizada para medir massa, que é mais
conhecida como “peso”.
Popularmente, usamos a palavra
“peso” para nos referir à massa.
Você sabe qual é a sua massa? Achou estranha essa pergunta? Então, quanto
você pesa? Quando pesamos alguma coisa ou pessoa, estamos medindo a massa.
A unidade padrão de medida de massa é o quilograma, que também é
conhecido como quilo.
O símbolo do quilograma é kg.
Para medir pequenas massas ou produtos com “peso” menor que 1 kg,
usamos o grama.
O símbolo do grama é g.
GETTY IMAGES
GETTY IMAGES
PHOTOOBJECTS
LAURENI FOCHETTO
Balança digital.
Balança de pratos.
Balança analógica de
cozinha.
Não faremos aqui a distinção entre peso e massa.
Balança de ponteiros.
me22_EGM_2_miolo.indb 225 26/09/2022 16:38

226
A atividade tem como
objetivo o reconhecimento
de grandezas e instrumentos
de medida.
ATIVIDADES
1. Responda:
WASTERESLEYLIMA
a) Quem pesa mais: o menino ou o
cachorro?
O menino.
b) Quanto pesam os dois juntos?
Pesam 40 kg.
c) Quanto o menino pesa a mais do que
o cachorro?
20 kg.
d) Você se pesou recentemente?
Resposta pessoal.
e) Quanto você está pesando?
Resposta pessoal.
f) Quem pesa mais: você ou o menino
do desenho?
Resposta pessoal.
2. Quanto você acha que pesa este
livro?
X
Menos de 1kg. Mais de 1kg.
3. Preste atenção nos produtos. Eles são vendidos por quilograma ou por grama.
KCLINE/STOCK PHOTO
Café 500 g.
SIGUR/SHUTTERSTOCK
Feijão 1 kg.
BORK/SHUTTERSTOCK
Arroz 5 kg.
CAPTAINIMAGES/
SHUTTERSTOCK
Biscoito 200 g.
BORK/SHUTTERSTOCK
Açúcar 1 kg.
BORK/SHUTTERSTOCK
Gelatina 50 g.
a) O pai de Vítor comprou 3 pacotes de arroz. Quantos quilogramas ele comprou?
15 kg.
b) A irmã de Jorge comprou 2 pacotes de feijão. Quantos quilogramas ela comprou?
2 kg.
c) O avô de Márcia comprou 1 pacote de café, 1 pacote de açúcar, 1 pacote de biscoito e uma caixa de gelatina. Qual é o “peso” de tudo que ele levará na sacola?
1 kg e 750 g.
me22_EGM_2_miolo.indb 226 26/09/2022 16:38

227
matemática
resolução
de PROBLEMAS
1. Carolina pesa 26 quilogramas e
Juliana, 21 quilogramas. Quantos
quilogramas Carolina tem a mais que
Juliana?
Cálculo
–
26
21
5
Resposta:
Carolina tem 5 quilogramas a mais que
Juliana.
2. Rosa foi ao supermercado e comprou
8 quilogramas de feijão e 3 quilogramas
de arroz. Quantos quilogramas de
alimento Rosa comprou?
Cálculo
+
8
3
11
Resposta:
Rosa comprou 11 quilogramas de alimento.
3. Uma padaria produziu 75 quilogramas
de pães. Foram vendidos 64 quilogramas.
Quantos quilogramas de pães restaram?
Cálculo
–
75
64
11
Resposta:
Restaram 11 quilogramas de pães.
4. Observe a situação.
Os três amigos subiram,
cada um na sua vez, na balança.
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
CarlosJoão
Marcelo
MW EDITORA E ILUSTRAÇÕES LTDA
CarlosJoão
a) Agora elabore, para essa situação,
uma pergunta que necessite de uma
operação qualquer para ser resolvida.
Pergunta:
Pergunta possível: Quanto pesam juntos os três amigos?
b) Troque de problema com um colega:
um deve resolver o problema do outro.
Resolução:
40 + 60 + 30 = 130, ou seja, 130 kg
Resposta:
Os três amigos pesam juntos 130 kg.
Resolução possível:
Elaborar uma pergunta para uma situação na qual os dados estão em uma imagem.
me22_EGM_2_miolo.indb 227 26/09/2022 16:38

228
Observe os produtos que consumimos em nosso dia a dia.
Os produtos contidos nessas
embalagens são líquidos. Para medir
a quantidade de líquido, usamos a
unidade fundamental de volume, que é
o litro.
Em muitos recipientes, cabe mais
que um litro de líquido. Em outros,
cabe menos que um litro.
Para medir pequenas quantidades
de líquidos que cabem em um copo ou
em uma xícara, usamos o mililitro.
De acordo com a cena, todas
as crianças vão poder se deliciar com o suco bem geladinho. Sabem por quê?
Cada copo é capaz de
armazenar aproximadamente 200 mL.
TRAVIS MANLEY; YANA GULYANOVASKA, GRIGORIY
LIKHATSKIY, LAURENI FOCHETTO, KARAM
MIRI, ION PRODAN, ZOONAR RF, XIANGYANG
ZHANG,PAVEL IGNATOV, FILIP RASUO, HEMERA
TECHNOLOGIES, EMIN OZKAN, STOCKBYTE
Valorize a troca de experiências. Estimule os alunos a
desenvolver atitudes favoráveis para a aprendizagem.
O símbolo do litro é L.
O símbolo do mililitro é mL.
1 L
• 5 copos de 200 mL de qualquer líquido
são iguais a 1 litro.
SHUTTERSTOCK
200 mL
OSVALDO SEQUETIN
21
Medidas de capacidade
me22_EGM_2_miolo.indb 228 26/09/2022 16:38

229
matemática
ATIVIDADES
1. Pense e responda da melhor forma.
a) Ricardo quer comprar 1 litro de
iogurte. Quantos potinhos de 200 mL
ele precisa comprar?
5 potinhos.
b) Fernando comprou 2 garrafas de
refrigerante de 500 mL. Quantos litros
ele comprou?
Ele comprou 1 litro.
2. Alice tem na geladeira 4 copinhos
com 250 mL de chá. Quantos litros de
chá Alice tem?
1 litro.
3. Para Fernando comprar 2 litros de
água, de quantas garrafinhas de 500 mL
ele precisa?
De 4 garrafinhas.
4. Qual é a quantidade de líquido que
cabe no recipiente maior?
1 L
4 litros. 1 L 1 L 1 L
5. Se com 1 litro de suco eu encho 4 copos, de quantos litros de suco necessito para encher 16 copos?
Reparta conforme o modelo e responda.
Resposta: Necessito de
4 litros
para encher 16 copos.
ULHÔA CINTRA
O objetivo das atividades 4 e 5 é fazer com que os alunos
reconheçam medidas de capacidade nos objetos do dia a dia.
LAURENIR FACHETTO
As atividades 6 e 7 têm por objetivo comparar grandezas de medidas de capacidade. Explore a leitura e estimule a criação de registros para comunicar informações coletadas.
OSVALDO SEQUETIN
6. Cada recipiente de refrigerante
tem 2 litros. Quantos recipientes são
necessários para completar 10 litros?
Desenhe as garrafas que faltam.
ULHÔA CINTRA
O aluno deve desenhar mais 3 garrafas.
7. Um litro de leite enche 5 copos de 200 mL.
Complete a tabela para saber a quantidade de leite que cada criança bebeu.
COPOS
POR DIA
EM 2
DIAS
EM 3
DIAS
EM 4
DIAS
Marcos
2
4 copos
ou
800 mL
6 copos
ou
1 L e
200 mL
8 copos
ou
1 L e
600 mL
Fernanda
4
8 copos
ou
1 L e
600 mL
12 copos
ou
2 L e
400 mL
16 copos
ou
3 L e
200 mL
Maurício
3
6 copos
ou
1 L e
200 mL
9 copos
ou
1 L e
800 mL
12 copos
ou
2 L e
400 mL
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
O objetivo destas atividades é fazer
com que os alunos reconheçam
as unidades de representação de
medidas de capacidade em situações
da vida cotidiana, assim como as
medidas menores e suas somas.
me22_EGM_2_miolo.indb 229 26/09/2022 16:38

230
informação
e estatística
Observe quantos litros de suco Cristina
fez para vender no ﬁ m de semana:
Preencha a tabela abaixo com as informações sobre a quantidade de litros de cada suco que Cristina fez para vender:
SUCO LITROS
uva 5 litros
laranja 4 litros
abacaxi 3 litros
limão 2 litros
goiaba 1 litro
Quantos litros de suco Cristina fez?
15 litros
JOSÉ LUIS JUHAS
ILUSTRAÇÕES: MW ED. ILUSTRAÇÕES
Nesta atividade os alunos precisarão montar dois tipos de tabela (simples e de dupla entrada). No preenchimento da segunda
tabela, veriﬁ que se eles utilizam o número zero para representar nenhum litro de suco de goiaba.
No sábado Cristina vendeu:
• 2 litros de suco de laranja.
• 1 litro de suco de abacaxi.
• 2 litros de suco de uva.
• 1 litro de suco de limão.
• 1 litro de suco de goiaba.
No domingo Cristina vendeu:
• 2 litros de suco de laranja.
• 1 litro de suco de abacaxi.
• 3 litros de suco de uva.
• 1 litro de suco de limão.
• Nenhum litro de suco de goiaba.
Agora preencha outra tabela
para que Cristina tenha o controle da
quantidade de litros de suco vendidos
por dia:
Sábado Domingo
Suco de
laranja
2 2
Suco de
abacaxi
1 1
Suco de
uva
2 3
Suco de
limão
1 1
Suco de
goiaba
1 0
Total 7 7
Em que dia Cristina vendeu mais litros de suco?
Cristina vendeu a mesma quantidade nos dois dias.
me22_EGM_2_miolo.indb 230 26/09/2022 16:38

Ensino
Fundamental
história
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
2
ANO
o
me22_EGM_2_miolo.indb 231 26/09/2022 16:38

232
sumário
Lição 1 – Eu tenho documentos ....................................................................233
• Todos temos nomes ...............................................................................233
• Documentos ...........................................................................................236
• Sua marca ...............................................................................................239
Lição 2 – Eu tenho uma moradia ..................................................................243
• As moradias são diferentes ...................................................................243
• Todas as pessoas precisam de abrigo e proteção ................................. 246
Lição 3 – A passagem do tempo ...................................................................247
• Que horas são? ......................................................................................249
Lição 4 – O tempo e a história ......................................................................252
• Como podemos saber o que aconteceu no passado?.......................... 254
Lição 5 – Os registros da história .................................................................257
• Documentos que contam História ........................................................ 257
• Os áudios e os ﬁlmes contam histórias ................................................. 260
• Os lugares contam histórias .................................................................262
Lição 6 – O mundo do trabalho ....................................................................264
• O que é trabalho? ..................................................................................264
• O trabalho remunerado e as proﬁ ssões ............................................... 264
• Proﬁssões que desapareceram ..............................................................268
• Proﬁssões que estão desaparecendo .................................................... 269
Lição 7 – O trabalho perto de você..............................................................270
• Os trabalhadores da comunidade......................................................... 270
• Os tipos de trabalhadores .....................................................................272
• Criança não trabalha .............................................................................272
• Atividades da criança em casa ..............................................................273
• Da natureza para a nossa casa ..............................................................275
Lição 8 – Datas comemorativas ....................................................................276
• Dia Nacional do Livro Infantil ...............................................................276
• Dia do Indígena .....................................................................................277
• Dia do Folclore – 22 de agosto .............................................................278
• Dia Nacional da Consciência Negra ...................................................... 279
me19_egm_01_INICIAIS_H_2ano.indd 232 27/09/2022 10:10

233
HISTÓRIA
1
Todos temos nomes
Todas as pessoas recebem um nome ao nascer. É
um direito de todos ter nome e sobrenome.
MEU NOME
É RENATO PEREIRA.
RENATO QUER DIZER “ALGUÉM
QUE NASCEU DE NOVO”. TODOS
EM CASA ME CHAMAM DE
RENATINHO, PORQUE SOU O
FILHO MAIS NOVO.
MEU NOME É ADRIANA
MARA ESPÓSITO. MEU APELIDO
É DRICA. MEUS PAIS ESCOLHERAM
ESSE NOME PARA MIM EM
HOMENAGEM À MINHA AVÓ.
MEU NOME É SOFIA
DA SILVA SIQUEIRA. SOFIA
SIGNIFICA “SABEDORIA” EM
GREGO. MINHA MÃE ESCOLHEU
ESSE NOME PARA MIM PORQUE
ACHOU MUITO BONITO.
ILUSTRAÇÕES: JOÃO ANSELMO E IZOMAR
Eu tenho documentos
Sugerimos que os alunos sejam estimulados a conversar sobre os casos em que o nome que receberam esteja ligado ao passado
da família. Este é um momento para iniciar a formação das noções de permanência, mudança, pertencimento e memória. Por
meio do nome familiar mantêm-se, muitas vezes, a tradição e a lembrança do passado. Além disso, nesta lição é abordada a
importância dos documentos pessoais quanto a fontes de memória individual e coletiva.
me22_EGM_2_miolo.indb 233 26/09/2022 16:38

234
• E você? Qual é o seu nome completo?
• Quem escolheu o seu nome?
• Por que você tem esse nome?
• Qual é o significado do seu nome?
• Você tem algum apelido?
MEU NOME É
ANDRÉ DELGADO DE
LIMA. MEU APELIDO É DECO.
FOI MINHA
AVÓ QUEM ESCOLHEU MEU
NOME, QUE SIGNIFICA
“CORAJOSO”.
Respostas pessoais.
ILUSTRAÇÕES: JOÃO ANSELMO E IZOMAR ILUSTRAÇÕES: JOÃO ANSELMO E IZOMAR
MEU NOME É CARLOS BATISTA
SANTOS. MEU APELIDO É CARLINHOS.
MEU PAI ESCOLHEU ESSE NOME PARA
MIM EM HOMENAGEM A UM ESCRITOR
BRASILEIRO CHAMADO CARLOS
DRUMMOND DE ANDRADE.
EU SOU MITIKO
NAKAMOTO. MI É O
MEU APELIDO. TENHO UMA
AMIGA QUE TEM O MESMO
APELIDO, MAS OUTRO
NOME: MIRNA.
me22_EGM_2_miolo.indb 234 26/09/2022 16:38

235
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1. Desenhe, nos espaços a seguir, dois
amigos e escreva o nome completo
deles.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
2. Em relação aos amigos que você
desenhou, responda.
• Amigo 1:
a) Quem escolheu o nome dele?
b) Por que ele tem esse nome?
c) Qual é o significado do nome dele?
• Amigo 2:
a) Quem escolheu o nome dele?
b) Por que ele tem esse nome?
c) Qual é o significado do nome dele?
2. Este é um momento em que o passado familiar pode ser
comentado. Estimule os alunos a descobrir de onde vem
o sobrenome, que, muitas vezes, é composto. Há pessoas
que têm sobrenomes longos, que incorporam raízes de
diversos antepassados. Mais que o próprio nome, é o
sobrenome que geralmente dá o sentido de permanência
às famílias. Explique que nosso sobrenome nos identiﬁ ca
por toda a vida. É importante valorizar as crianças que
adotaram o sobrenome de padrastos e também aquelas
que foram adotadas, recebendo o sobrenome dos pais
adotivos.
Respostas pessoais.
Antes de iniciar a atividade, promova uma conversa sobre signiﬁ cados dos nomes, ajudando-os a descobrir o que não souberem. Explique que a letra c) da atividade 2 não precisa ser respondida se o amigo não souber contar o signiﬁ cado de seu nome. Nesse caso, pesquise e informe em uma aula posterior.
me22_EGM_2_miolo.indb 235 26/09/2022 16:38

236
Documentos
Para provar quem elas são, as pessoas precisam ter documentos.
Os documentos trazem informações que nos identificam para as outras pessoas.
Além disso, eles registram dados importantes que contam a nossa história.
A certidão de nascimento, por exemplo, é um documento que possuímos
desde que nascemos. Ela informa o nome que recebemos, o dia em que
nascemos, o local onde isso aconteceu, além dos nomes de nossos pais e avós.
É obtida no cartório por um de nossos pais.
cartório: estabelecimento onde são
feitos registros importantes.
Quem registrou seu nascimento no cartório?
Resposta pessoal.
Além da certidão de nascimento, você terá outros documentos importantes
durante a sua vida. A carteira de vacinação é o segundo documento de uma criança. Ela é muito importante, pois contém os registros de todas as vacinas que a criança tomou e as que ela ainda precisará tomar ao longo de sua vida.
REPRODUÇÃO
Outros documentos que as pessoas podem ter são: a carteira de
identidade, a carteira de estudante, a carteira de trabalho, o documento para dirigir um veículo, o passaporte para viajar a outros países, entre outros.
me22_EGM_2_miolo.indb 236 26/09/2022 16:38

237
HISTÓRIA
Em todos os documentos, há um número que serve para identificar a pessoa.
ACERVO DA EDITORA
A carteira de habilitação é o
documento adquirido por todos os
motoristas. Ela deve ser usada para a
pessoa poder dirigir um veículo. Para
isso, ela deve ser maior de 18 anos.
ACERVO PESSOAL
A carteira de estudante é o
documento que identifica as pessoas como estudantes.
IVO PIRES PASSUELLO
O passaporte é o documento
que permite às pessoas viajarem para outros países.
IVO PIRES PASSUELLO
A carteira de trabalho é o
documento que todos os trabalhadores devem ter. Nesse documento, a pessoa tem garantidos todos os direitos de um trabalhador: registro do emprego, férias, entre outros.
IVO PIRES PASSUELLO
me22_EGM_2_miolo.indb 237 26/09/2022 16:38

238
A carteira de identidade
A carteira de identidade também é chamada Registro Geral ou RG.
Observe a carteira de identidade de Daniel.
Este documento traz a fotografia, o nome dele, o nome de seus pais, o local e
a data de seu nascimento.
Daniel não sabia ler nem escrever quando tirou a sua carteira de identidade.
Por isso, no lugar da assinatura, aparece escrito NÃO ALFABETIZADO.
ATIVIDADES
1.Observe novamente a carteira de identidade e responda.
a)De quem é esse documento?
É de Daniel Araújo.
b)Em que data e em qual cidade essa pessoa nasceu?
Em 10 de junho de 2014, em São Paulo (SP).
c)Como os pais dessa pessoa se chamam?
Raimundo Antonio Araujo e Maria Zenilda de Sousa Araujo.
DUPLASS/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 238 26/09/2022 16:38

239
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1.Agora você vai descobrir suas impressões digitais!
•Passe tinta de carimbo na ponta de seus
dedos.
•Pressione cada um dos dedos sobre o espaço
abaixo.
•Depois, limpe bem as mãos.
2.Compare suas impressões digitais com as de seus colegas.
•Elas são iguais ou diferentes?
Os alunos devem reconhecer que as impressões digitais são diferentes.
Sua marca
Ninguém é igual a você.
Além de ter características físicas e gostos próprios,
que o tornam único, há outras formas de diferenciá-lo das
demais pessoas.
Cada pessoa tem uma marca que a diferencia de
outra. Essa marca está nas pontas dos dedos. São as
impressões digitais.
A impressão digital é o desenho formado pelas
elevações da pele nos dedos das mãos.
Por ser sempre diferente de pessoa para pessoa, a impressão digital é usada
em documentos importantes para nos identificar.
Impressão digital do polegar
direito de uma pessoa adulta.
ABLESTOCK
Observe as marcas que
existem na
ponta de seus
dedos. Elas são suas impressões digitais!
Com essas atividades devem ter sido atingidos os objetivos da lição: a) iniciar os alunos na formação do conceito de identida- de, que se adquire no momento do nascimento e, geralmente, tem ligações com o passado familiar, por meio do nome e do sobrenome; b) reforçar o conceito de permanência, por meio do conhecimento dos primeiros documentos oﬁciais, a certidão de nascimento e o Registro Geral (RG) ou carteira de identidade; identiﬁcar a importância dos documentos pessoais como elos de pertencimentos à comunidade familiar e local.
me22_EGM_2_miolo.indb 239 26/09/2022 16:38

240
A carteirinha escolar
Você já parou para observar a sua carteirinha escolar? Geralmente, nesse
documento constam o nome e a data de nascimento do aluno. Por isso a
carteirinha escolar é também um documento de identificação pessoal.
Mas, além disso, a carteirinha escolar é um documento que conta um pouco da
história de vida do aluno, pois nela estão também outras informações, como o nome
e a localização da escola, o ano letivo e a
sala em que ele estuda.
Ao reunirmos os diversos
documentos de uma pessoa,
observando com atenção as
informações contidas neles, por
exemplo, as datas e os locais,
podemos entender um pouco mais
sobre a trajetória de vida dessa pessoa.
Conhecendo, assim, os locais por onde
ela passou e em quais períodos da vida
ela esteve nesses lugares.
A aluna Ana Carolina frequenta o Colégio Paulo Afonso
de Alcântara Filho. Em 2023 ela cursa o 2
o
ano.
PATRICK FOTO/SHUTTERSTOCK
A carteirinha da biblioteca
Em muitas escolas do Brasil, é
comum que haja uma biblioteca para
que os alunos possam consultar e fazer
empréstimos dos livros.
Há cidades que possuem uma
ou mais bibliotecas públicas,
disponibilizando aos moradores dessas
localidades livros, jornais e revistas para
consultas e também para empréstimos.
Para utilizar os serviços disponíveis em uma
biblioteca, é necessário inscrever-se fornecendo seus
dados pessoais, que devem ser comprovados com um
documento de confirmação de endereço (uma conta
de luz, de água ou outra correspondência qualquer),
e um documento com foto (a carteira de identidade
ou a carteirinha escolar, por exemplo). Caso a pessoa
seja menor, isto é, tenha menos de 18 anos, deverá apresentar uma autorização
assinada pelos pais ou cuidadores, ou seja, um documento confirmando que os
responsáveis por essa pessoa sabem que ela está se inscrevendo na biblioteca.
PATRICK FOTO/SHUTTERSTOCK
Você
frequenta
alguma
biblioteca? Da
escola ou do bairro?
me22_EGM_2_miolo.indb 240 26/09/2022 16:38

241
HISTÓRIA
Ao fazer essa inscrição, recebemos uma carteirinha que nos identifica e
também serve como um registro dos livros que pegamos emprestado na
biblioteca. Ao final de um ano, por exemplo, temos marcado nessa carteirinha o
histórico de todos os livros que lemos.
ATIVIDADES
1.Identifique os documentos pessoais, numerando-os.
WAYHOME STUDIO/SHUTTERSTOCK
3
ESTÁGIO: 6B TURNO: MANHÃ - 6h
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO – SP
2
Certidão de nascimento.
HENRIQUE PEREIRA
1.526.208.426 – 08
VINTE DE SETEMBRO DE DOIS MIL E ONZE
15:35 BRASILEIRA
20 09 2011
MACEIÓ, AL
MATERNIDADE NOSSA SENHORA DA GUIA M
PAULO PEREIRA E CLAUDIA PEREIRA
PEDRO PEREIRA EMARIA APARECIDA PEREIRA E ADRIANA COUTO E FRANCISCO COUTO
NÃO NÃO CONSTA
VINTE DE SETEMBRO DE DOIS MIL E ONZE 54-67229986-01
FOI DECLARANTE O PAI
13 7 .9 6 8 .8 4 2 - 3
6 3 5 4 9 8 7 5 2 8
H M 4 6 5 7 8
4 05 6 7 8 6 2 8
2 0.09 .2 011 2 0.09 .2 02 1
2 0.04 .2 02 1
6 5 4 3 2 1 8 4 3 M AC EIÓ AL
O+5 7 02 5 - 6 4 0
2 0.09 .2 011
2 0.09 .2 011
2 0.09 .2 011
L U I S A RI B EI RO
M AC EI ? , AL
R. D O I M PERAD OR, 2 5 3 - C ENT RO
( 8 2 ) 3 2 2 1 9 6 16
210015 08 66 2011 150 0581671 11
1
1 Certidão de nascimento
2Carteirinha escolar
3
Carteira nacional de habilitação
4Carteira de identidade
ACERVO DA EDITORA
ACERVO DA EDITORA
4
me22_EGM_2_miolo.indb 241 26/09/2022 16:38

242
2.Com a ajuda dos adultos que vivem com você, marque com um X os
documentos que você possui.
Resposta pessoal.
Carteira de vacinação.
Boletim escolar.
Aproveite a atividade para lembrar aos alunos que eles não têm idade suﬁciente para dirigir e votar e, por isso,
ainda não possuem título de eleitor ou carteira de motorista. Lembre à turma que muitos adultos não possuem
boletim escolar porque não frequentam mais a escola.
REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO
MARIA PAULA DE SOUSA
5.256.802.642 – 09
DEZOITO DE ABRIL DE DOIS MIL E ONZE
17:15 BRASILEIRA
18 04 2011
RIO BRANCO, AC MATERNIDADE BÁRBARA HELIODORA F
ALFREDO DE SOUSA E LUSINÉIA DE SOUSA
ATAÍR DE SOUSA E MARIA LOURDES DE SOUSA E JOSUÉ CAMPOS E LUZIA CAMPOS
NÃO NÃO CONSTA
DEZOITO DE ABRIL DE DOIS MIL E ONZE 50-84222797-01
FOI DECLARANTE O PAI
12 5 .8 7 7 .6 3 1- 4
6 4 5 7 9 8
W D 4 3 2 5 6 7
4 5 6 7 6 8 7
2 0.04 .2 011 2 0.04 .2 02 1
2 0.04 .2 02 1
9 07 5 4 3 4 8 7 RI O B RANC O AC RE
OB6 9 9 08 - 6 5 0
2 0.04 .2 011
2 0.04 .2 011
2 0.04 .2 011
AD AI L S ON S I L V A
RI O B RANC O, AC
R. Alvorada, 9 3 - B osque
( 6 8 ) 3 2 2 3 - 2 006
210055 09 55 2011 410 3701671 22
Título de eleitor.Carteira nacional de habilitação.Carteira de identidade.
REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL
TATIANA FRANK/SHUTTERSTOCK
KANG SUNGHEE/SHUTTERSTOCK
Certidão de nascimento.
ACERVO DA EDITORA
Cuide bem de seus documentos. Eles são importantes para
você exercer seus direitos e conhecer sua história.
me22_EGM_2_miolo.indb 242 26/09/2022 16:38

2
243
HISTÓRIA
As moradias são diferentes
As moradias são os locais onde as pessoas vivem. Elas devem oferecer
abrigo e proteção. Todas as pessoas têm direito a uma moradia.
Nas fotos abaixo e da página seguinte, você pode observar que existem
diferentes tipos de moradias.
Casa de madeira em Manaus (AM). Foto de 2010.
Casa de tijolos em Prados (MG). Foto de 2013.
Conjunto de prédios residenciais na cidade de
Manaus (AM). Foto de 2012.
Moradia do povo indígena Kamayurá, Mato Grosso
(MT). Foto de 2013.
RENATO SOARES/IMAGENS BRASILBRUNO ZANARDO/FOTOARENA
DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS PULSAR IMAGENS
Eu tenho uma moradia
me22_EGM_2_miolo.indb 243 26/09/2022 16:38

244
Todas as pessoas vivem em algum tipo de moradia.
Algumas moram em prédios com vários apartamentos; outras, em casas com
quintal.
Há ainda pessoas que moram em casas feitas de madeira ou em casas
construídas dentro de sítios ou fazendas.
Converse com o professor e os colegas:
•Você mora em casa ou apartamento?
•Você acha importante ter onde morar?
•Como seria sua vida se você não tivesse um lugar para morar?
Respostas pessoais.
Palafitas em Manaus (AM). Foto de 2013.Conjunto habitacional em Paulo Afonso (BA).
Foto de 2012.
Moradias na cidade de Búzios (RJ). Foto de 2012.Sítio na Serra da Mantiqueira (MG). Foto de 2014.
S ugerimos que os alunos observem as imagens e conversem sobre os diferentes tipos de moradia apresentados; se poss? vel,
estimule o grupo para que cada aluno identifique qual é o tipo de moradia em que vive. S ugerimos que nesse momento se faça o
levantamento de conhecimentos prévios do grupo sobre a import? ncia da moradia na vida deles. Reforce a ideia do quanto é importante para
o ser humano ter uma moradia, independentemente dos materiais de que seja feita.
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS MAURICIO SIMONETTI/PULSAR IMAGENS
SHUTTERSTOCK EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS
me22_EGM_2_miolo.indb 244 26/09/2022 16:38

245
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1.Faça, no espaço a seguir, um
desenho de sua moradia.
2.O que tem em volta de sua moradia?
Muitos vizinhos.
Poucos vizinhos.
Varanda.
Quintal.
Garagem.
Piscina.
Árvores.
Jardim.
Observe se os alunos representam detalhes da pr? pria moradia.
Resposta pessoal.
3.Desenhe o lugar de que você mais
gosta na sua moradia.
4.Em casa, com a ajuda de algum
adulto com quem você vive, responda.
a)Qual é o nome da rua onde fica sua
moradia?
Resposta pessoal.
b)Há quanto tempo você e sua família
vivem nessa moradia?
Resposta pessoal.
c)O que vocês fazem para manter a
moradia sempre bem-arrumada?
Resposta pessoal.
4 . Em aula, peça que alguns alunos apresentem suas
respostas. Organize uma conversa mais aprofundada sobre a
questão 4 c) , para já introduzir o tema da colaboração de todos
os moradores de uma resid? ncia nos afazeres domésticos.
Aproveite para enfatizar a necessidade de as crianças cuidarem
de seus brinquedos, do lugar onde dormem etc.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 245 26/09/2022 16:38

246
Todas as pessoas precisam de abrigo e
proteção
As moradias oferecem a proteção e o abrigo de que as pessoas necessitam.
Também são importantes porque geralmente nelas convivem pessoas de uma
mesma família.
É na moradia que as pessoas conversam, se alimentam, guardam seus
pertences, descansam e aprendem umas com as outras.
•Incluindo você, quantas pessoas moram na sua casa? Quais os nomes?
•Vocês costumam receber visitas? Quem são essas visitas?
•Como recebem as visitas?
Respostas pessoais.
O objetivo central desta sequ? ncia de atividades é a reflexão do
aluno sobre o seu cotidiano. M as também espera- se que os alunos
compartilhem suas experi? ncias, percebendo semelhanças e
diferenças em seu cotidiano.
ATIVIDADES
1.Relacione as fotos aos tipos de
moradia.
1 Casa de madeira
2 Prédio residencial
3 Casa de sítio
4 Casa com jardim
Comércio
Abrigo
X
Criação de
animais
Produção de
automóveis
DELFIM MARTINS/
PULSAR IMAGENS
FÁBIO COLOMBINI
13
GERSON GERLOFF/
PULSAR IMAGENS
DENISERT/
SHUTTERSTOCK
4 2
2. Pinte o quadro que informa para que
serve a moradia.
me22_EGM_2_miolo.indb 246 26/09/2022 16:39

247
HISTÓRIA
3
ATIVIDADES
1. Na historinha, os personagens
conversam sobre dois aparelhos usados
para ver as horas. Quais são? Marque
com um X a resposta certa:
a)
X Relógio de pulso e celular.
b) Relógio de parede e
computador
c) Telefone fixo e relógio de
bolso
2. O que a menina estranhou? Sublinhe
a frase correta: a) O relógio desenhado em seu pulso.
b) O celular desenhado na palma da
mão do menino.
c) Não tinha nada desenhado no pulso
do menino.
Jean Galvao
3. Complete a frase:
O pai do menino vê as horas em um
celular .
4. Você já desenhou um relógio de
mentira no pulso? Por que você fez isso?
Conte para o professor e os colegas.
Resposta pessoal.
5.Sente-se com um colega e
conversem sobre a seguinte questão:
além do relógio, como podemos
perceber que o tempo passou?
Resposta pessoal. Por exemplo: pelas roupas que não servem mais, por
termos crescido, pelas unhas que precisamos cortar, pelo dia e pela
noite etc.
Acompanhe a conversa das duplas, dando dicas se achar necessário. S e achar conveniente, peça que anotem no caderno as conclus? es
a que chegaram. D epois, organize uma roda e peça que falem o que anotaram.
A passagem do tempo
me22_EGM_2_miolo.indb 247 26/09/2022 16:39

248
ATIVIDADES
1.Desenhe, nos espaços abaixo, o que
você faz ao longo do dia.
Manhã
Tarde
Resposta pessoal.
Noite
2.Pinte os quadros que indicam o que
você faz nos fins de semana. Escreva
nos outros quadros algo diferente que
você faz nos sábados ou nos domingos.
Passear com
a família.
Jogar
videogame.
Estudar.
Visitar os
parentes.
Jogar bola com
os amigos.
Assistir a filmes
em casa.
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 248 26/09/2022 16:39

249
HISTÓRIA
Que horas são?
Para poder medir o tempo, os seres humanos dividiram o dia em horas,
minutos e segundos.
•Um dia tem 24 horas.
•Uma hora tem 60 minutos.
•Um minuto tem 60 segundos.
Essa divisão foi feita no passado com base na observação do dia e da noite e
da posição do Sol e da Lua.
À medida que a divisão do tempo foi se tornando cada vez mais importante
para os seres humanos, foi necessário criar um aparelho capaz de marcar essa
passagem do tempo. Assim foi inventado o relógio.
Em cada período da história, um tipo de relógio foi o mais utilizado.
Atualmente, os relógios mais comuns são os analógicos e os digitais.
Acertando as horas
Existem dois modos de falarmos as horas. Podemos usar os numerais de 1 a 24.
Ou os numerais de 1 a 12, e acrescentamos da manhã, da tarde e da noite.
Quando o relógio marca 12, dizemos que é meio-dia. Quando o relógio marca 24,
dizemos que é meia-noite.
Observe os exemplos:
Maria Beatriz acorda às sete horas da manhã e vai dormir às nove horas da noite.
Vanessa Alexandre
me22_EGM_2_miolo.indb 249 26/09/2022 16:39

250
ATIVIDADES
1.Escreva que horas são:
8 horas e quinze minutos.
6 horas e 2 0 minutos.
VANESSA ALEXANDRE
VANESSA ALEXANDRE
VANESSA ALEXANDRE
9 horas
2.Complete:
Eu entro na escola às .
Saio da escola às .
Meu horário de almoço é .
Meu horário preferido para estudar em
casa é das
às
.
3.Qual outro modo de falar quando o
relógio marca meio-dia e meia?
D oze horas e trinta minutos.
Respostas pessoais.
João Vítor almoça sempre ao meio-dia e janta às dezoito horas.
VANESSA ALEXANDRE
Ao corrigir com os alunos, explique que o correto é meio- dia e meia
porque estamos nos referindo a meia hora e não ? metade de um dia.
Estas atividades podem ser desenvolvidas interdisciplinarmente com M atemática e L ? ngua Portuguesa. C aso ache necessário, desenhe no quadro outras representaç? es de horários e peça que
os alunos respondam no caderno, pois é importante que exercitem a habilidade de reconhecer as horas. T ambém sugerimos sempre iniciar a aula pedindo a eles que registrem o horário no cabeçalho, junto ? data.
me22_EGM_2_miolo.indb 250 26/09/2022 16:39

251
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1.Complete as frases:
A semana tem
7 dias.
Os dias da semana em que não temos
aula são:
sábado e domingo .
O mês de fevereiro tem
2 8
dias, mas de 4 em 4
anos ele tem 2 9 dias.
Que dia é hoje?
Podemos saber em que dia da semana estamos ou quando ocorrerá um
feriado usando o calendário.
O calendário é um marcador do tempo que mede a passagem dos dias. Ele é
dividido em dias, meses e anos.
•Um ano tem 365 dias divididos em 12 meses.
•Os meses podem ter 30 ou 31 dias.
•Fevereiro é um mês diferente, pois tem 28 dias. Mas de quatro em quatro
anos o mês de fevereiro tem 29 dias. Dizemos então que esse ano é
bissexto, porque tem um dia a mais, e fica com 366 dias.
•Um mês é dividido em semanas.
•Cada semana tem sete dias.
•Os nomes dos dias da semana são: domingo, segunda-feira, terça-feira,
quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado.
3.Faça no caderno uma tabela igual à apresentada a seguir. Depois, preencha
essa tabela com as atividades que você realiza em cada período e dia da semana.
Respostas pessoais.
Os outros meses têm 3 0
ou 3 1 dias.
2.Em que dia da semana você nasceu?
Pergunte a algum adulto que mora com você.
Resposta pessoal.
Domingo
Segunda-
-feira
Terça-
-feira
Quarta-
-feira
Quinta-
-feira
Sexta-
-feira
Sábado
Manhã
Tarde
Noite
me22_EGM_2_miolo.indb 251 26/09/2022 16:39

252
O PASSADO...
O passado já passou
Foi, não mais voltou
Nem nunca mais voltará...
Foi o que foi, existiu
Marcou o tempo, deﬁ niu
Um trajeto um tempo
Que se tinha de passar!
O PRESENTE...
O presente é este tempo
O agora, o já, este momento
Que penso, sinto e escrevo...
Meus dias, horas e anos
Amores, desamores, desenganos
Esperando desvendar o segredo!
O FUTURO...
O futuro é incerto
O futuro pode estar perto
Ou até nunca chegar...
O futuro do dia a dia,
O segredo, o medo, a fantasia
De um sonho realizar!
José Luís Juhas
Chica Ilhéu. O passado, o presente, o futuro! Disponível em:
https://chicailheu.blogs.sapo.pt/95935.html. Acesso em: 31 maio 2022.
Leia o poema.
Você já refletiu sobre o passado, o presente e o futuro? Em qual dos três
tempos você está?
O presente é tudo o que está acontecendo agora, hoje, no momento em que
vivemos.
O passado é tudo o que já passou. Pode ter sido algo antes de você nascer,
antes de seus avós nascerem ou mesmo algo que aconteceu ontem.
O futuro é tudo o que ainda não aconteceu, que vai acontecer em um tempo
ainda não vivido por nós.
O tempo e a História4
me22_EGM_2_miolo.indb 252 26/09/2022 16:39

253
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1.Escolha uma estrofe do texto e
represente-a por meio de um desenho.
2.O texto fala que: “O passado já
passou”. Escreva um fato da sua vida
que passou e que foi importante para
você. Depois, desenhe-o.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
3.O que você está fazendo agora,
neste momento? Escreva e desenhe.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Marque com um X. Esse acontecimento que você desenhou faz parte do tempo:
presente.
xpassado.
futuro.
Para que os alunos entendam bem a questão, ao corrigir com
eles, explique que o desenho se referia ao presente, mas que
a pergunta a seguir já se referia ao passado, pois o tempo
passou. D ? outros exemplos: ? Eu estou falando, o tempo então
é o presente. Agora já falei, o tempo da fala então ficou no
passado? .
me22_EGM_2_miolo.indb 253 26/09/2022 16:39

254
Como podemos saber o que aconteceu
no passado?
Os acontecimentos do passado podem ficar guardados na nossa memória.
Muitos deles conseguimos lembrar e outros podem ser contados pelas
pessoas que também se recordam deles.
Leia o trecho a seguir, em que o narrador lembra o passado e as mudanças
que influenciaram a história da família dele.
Como seria essa paisagem no futuro?
Imagine-a e desenhe.
4.Os lugares mudam com o passar
do tempo. Observe a seguir fotos do
viaduto Santa Efigênia, na cidade de
São Paulo, em épocas diferentes.
5.De acordo com o poema de Chica
Ilhéu, complete os espaços com as palavras passado, presente e futuro.
a)O agora, o já, este momento...
Presente.
b)Foi, não mais voltou, nem nunca mais
voltará...
Passado.
c)O
futuro
pode estar perto ou até nunca chegar...
Viaduto Santa Efigênia, na cidade de São Paulo, por
volta de 1920. Foto de Guilherme Gaensly.
Resposta pessoal.
Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro
Viaduto Santa Efigênia, em São Paulo. Foto de 2011.
Laureni Fochetto
me22_EGM_2_miolo.indb 254 26/09/2022 16:39

255
HISTÓRIA
Nasci em Cachoeiro de Itapemirim, em uma casa à beira de
um córrego, o Amarelo, poucos metros antes de sua entrada no Rio
Itapemirim. Eu devia ser ainda de colo quando meu pai derrubou e
comprou outra, do outro lado do córrego.
Rubem Braga. Casa dos Braga: memória de infância. Rio de Janeiro: Record, 2002. p. 17.
As fotos, os objetos, as construções e os documentos escritos podem nos
ajudar a conhecer o que existiu no passado. Muitos desses documentos são
conservados até hoje, apesar de o tempo já ter passado.
Observe nas fotos a paisagem de uma avenida de Porto Alegre em diferentes
épocas. Perceba que algumas construções do passado foram conservadas.
Léo Guerreiro/Nextfoto
Avenida Osvaldo
Aranha, em Porto
Alegre, Rio Grande
do Sul, 1960.
Avenida Osvaldo
Aranha, em Porto
Alegre, Rio Grande
do Sul, 2007.
Marcelo Ruschel/Nextfoto
ATIVIDADES
1. Responda:
a) Há quanto tempo você vive em sua
moradia?
Resposta pessoal.
b) O que mudou e o que permaneceu
nela?
Resposta pessoal.
2. Observe novamente as fotos da
Avenida Osvaldo Aranha, acima.
Circule as construções que aparecem
nas duas fotos.
3. Apesar de permanecerem na
paisagem por muito tempo, as
construções observadas em 2007
não são mais exatamente como eram
em 1960. Elas também sofreram
transformações ao longo dos anos.
Por que isso aconteceu?
Resposta pessoal.
Espera- se que os alunos escrevam que a ação dos seres humanos
é que determinaram as mudanças durante os dois per? odos.
me22_EGM_2_miolo.indb 255 26/09/2022 16:39

256
4.As fotos são ótimos registros do
passado.
Observe com atenção a foto a seguir.
Ela mostra um grupo de alunos com
sua professora, em sala de aula, nos
anos 1960.
Compare a sala de aula da foto com a sua sala de aula.
a)As carteiras da sua sala de aula são
iguais ou diferentes às mostradas na foto?
Responda e desenhe a sua carteira para
mostrar as semelhanças e as diferenças.
iguais diferentes
b)E as paredes da sala de aula?
Responda e desenhe as paredes da sala da sua escola para mostrar as semelhanças e as diferenças.
iguais diferentes
c)E a lousa, é igual ou diferente?
Responda e desenhe a lousa da sua sala para mostrar as semelhanças e as diferenças.
iguais diferentes
Charles E. Rotkin/Corbis
Respostas pessoais.
me22_EGM_2_miolo.indb 256 26/09/2022 16:39

257
HISTÓRIA
5
Documentos que contam História
Existem muitos outros documentos que marcam a nossa história pessoal. Eles
registram informações importantes não apenas sobre as pessoas, mas também
sobre os fatos da vida de uma sociedade ou de um país.
Para estudar a História, temos a ajuda das fontes históricas, que são
documentos que permitem ao historiador recontar, interpretar e reconstruir os
fatos do passado.
Os documentos históricos podem ser de diferentes épocas, algumas até muito
distantes do tempo em que vivemos.
Eles devem ser conservados para que possamos conhecer o que aconteceu
no passado: como as pessoas viviam e o que faziam, os objetos e roupas que
usavam etc.
ANDRE DIB/PULSAR IMAGENS
Pintura rupestre em rocha no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo
Nonato, Piauí. Foto de 2013.
Esses documentos são conservados pelas pessoas em suas casas ou
estão em museus. Existem também documentos feitos há muito tempo e que
permanecem em seus locais de origem, como pinturas em cavernas ou em
rochas, monumentos ao ar livre e outros.
Os registros da história
me22_EGM_2_miolo.indb 257 26/09/2022 16:39

258
Museus são instituições que abrigam e conservam diferentes tipos de
documentos: objetos antigos e novos, textos, filmes, músicas etc. Todos esses
documentos são importantes para preservar a memória e a história das sociedades.
Os documentos escritos também
têm sua importância, pois eles
descrevem histórias do passado, como
a carta de Pero Vaz de Caminha. Nessa
carta, ele narra o encontro entre os
portugueses e os indígenas em 1500.
Os documentos escritos também
podem nos trazer informações sobre a
nossa família. O diário de uma bisavó
ou uma certidão de nascimento podem
conter informações sobre a nossa
origem familiar.
Quando um bebê nasce em uma
maternidade, mãe e filho recebem uma
pulseira de identificação. Na pulseira do
bebê, escreve-se o nome da mãe. Na
pulseira da mãe, o nome do bebê. Esse
documento evita que as crianças
sejam confundidas.
Qualquer objeto que identifique ou
informe dados ou fale sobre a história
das pessoas pode ser considerado um
documento material.
Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal,
sobre a expedição de Cabral no Brasil, em 1500.
BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL
As roupas, os brinquedos, o carrinho e os móveis do bebê também são
exemplos de documentos materiais da história de uma pessoa.
SCOTT CORNELL
A pulseira usada por recém-nascidos é um exemplo de documento material.
Vasos e utensílios da época de D. João VI, século XIX. Museu Nacional UFRJ, Rio de Janeiro. Foto de 2012.
ISMAR INGBER/PULSAR IMAGENS
me22_EGM_2_miolo.indb 258 26/09/2022 16:39

259
HISTÓRIA
Desde criança, convivemos com muitos outros documentos que trazem
informações diferentes sobre nós. Fotografias, desenhos, cartões e convites, por
exemplo, têm imagens que transmitem informações.
ABLESTOCK
RYAN MCVAY
GETTY IMAGES
Da mesma forma, encontramos muitos
documentos iconográficos que nos
ajudam a conhecer outros assuntos. Obras de arte – como pinturas, esculturas, gravuras –, fotografias jornalísticas, entre outros, trazem informações importantes sobre a vida da sociedade.
Observe as imagens a seguir:
Um par de sapatinhos
traz informações sobre
quem o usou.
A bola de futebol de uma
criança revela que ela
pratica esse esporte.
As fotos com amigos ou parentes
mostram momentos especiais.
Crianças e seus familiares no Rio de Janeiro. Foto de 1958.
Jornais, revistas e noticiários são
fontes de informação sobre a
história da nossa sociedade.
ABLESTOCK
As fotos com amigos ou parentes
AGÊNCIA O GLOBO
DIVULGAÇÃO
documentos iconográficos: documentos visuais,
como fotos, obras de arte, ilustrações, mapas.
me22_EGM_2_miolo.indb 259 26/09/2022 16:39

260
Os áudios e os ﬁlmes contam histórias
Você já ouviu gravações antigas de rádio? Já assistiu a programas de TV e
a propagandas antigas? Já assistiu a filmes e desenhos que seus pais viram na
infância?
Assim como as gravações de rádio, os programas, os comerciais de TV, os
filmes e os desenhos de tempos atrás, os registros que fazemos de nossa vida
em família e nas diversas comunidades das quais participamos também ficam
marcados como a memória de um tempo, de uma época ou de um período.
C om a popularização
dos celulares, tem sido
cada vez mais comum
as crianças também
registrarem em v? deos
e fotos momentos que
compartilham com a
fam? lia e os amigos.
Aproveite esse interesse
dos alunos pela tecnologia
e a produção de imagens e
proporcione um momento
em que eles possam
apresentar para sala
um ou mais v? deos que
registram o cotidiano deles.
ATIVIDADES
1.Faça a correspondência das fontes
históricas com as definições corretas.
AFonte escrita
BFonte material
CFonte iconográfica
D Fonte digital
B
Qualquer tipo de objeto que informe
sobre a história das pessoas.
D
Registros feitos em vídeo, em áudio ou outros em aparelhos como celulares ou computador.
C
Pinturas, fotografias ou outras imagens nas quais podemos obter informações sobre como as pessoas viviam.
A
Documentos que registram por escrito informações pessoais ou
de uma comunidade.
GROUND PICTURE/SHUTTERSTOCK
Os registros feitos em vídeo ou com o celular são fontes digitais da História.
Você costuma registrar em vídeo momentos importantes de sua
vida? Como você guarda seus vídeos?
me22_EGM_2_miolo.indb 260 26/09/2022 16:39

261
HISTÓRIA
2.Copie no quadro correto o nome dos
documentos do quadro abaixo.
reportagem
apresentada
na tevê
entrevista
concedida a
uma rádio
cartas
carteira de
identidade
fotografia
quadro
roupas antigas
brinquedos
Documento escrito
carteira de identidade
cartas
Documento material
brinquedos roupas antigas
Documento iconográfico
fotografia quadro
Documento sonoro e/ou visual
reportagem apresentada na tev? entrevista concedida a uma rádio
3.Os documentos iconográficos
(aqueles com imagens) produzidos hoje
podem nos ajudar a entender coisas
importantes sobre a vida das pessoas de
nossa sociedade.
Sabendo disso, faça um desenho sobre a sua vida na escola, com imagens que tragam informações sobre esse momento.
Resposta pessoal.
4.Complete a frase com as seguintes
palavras: história, hábitos, materiais, comunidade, costumes.
Além dos
objetos , existem
outras fontes, como os
hábitos,
e os
costumes , que nos
ajudam a conhecer a
hist? ria
de uma comunidade .
me22_EGM_2_miolo.indb 261 26/09/2022 16:39

262
Os lugares contam histórias
Assim como objetos, textos, imagens, sons e filmes contam histórias, os
lugares também podem explicar acontecimentos e eventos ocorridos no passado.
Além disso, podem nos fornecer pistas sobre a história das pessoas que
passaram ou moraram nesses lugares.
Os lugares que contam histórias podem ser de diversos tipos. Uma praça, uma
rua, um monumento, um parque, uma casa particular, um prédio público etc.
Observe as fotos a seguir.
•Você já visitou algum lugar histórico? Qual? Onde ele fica?
Resposta pessoal.
C aso na cidade ou no bairro está situada a escola haja um ponto hist? rico, apresente aos alunos, seja por fotos
ou promovendo uma visita de campo. C onverse sobre a hist? ria desse lugar, bem como sobre a import? ncia dele
para a comunidade local. Essa conversa ajudará os alunos na resolução das quest? es 2 e 3 da página seguinte.
O Centro Histórico de Olinda
(PE) representa uma arquitetura
construída há muitos séculos, no
período em que o Brasil ainda
era colônia portuguesa. Mas,
além disso, os materiais usados
nessas construções e o padrão
das casas também nos ajudam
a entender um pouco mais sobre
a história do lugar e das pessoas
que já passaram por lá e das que
vivem no local atualmente.
A praça Luiza Távora, em Fortaleza (CE), abriga o Centro de Artesanato da cidade. Lá, é possível encontrar diversos tipos de artesanatos típicos do Ceará.A Casa das Rosas, em São Paulo, foi construída em 1935 para ser a moradia de uma família. Com arquitetura típica do período em que foi erguida, hoje ela é um espaço público no qual ocorrem eventos literários.
DIEGO GRANDI/SHUTTERSTOCK MARCIO JOSE BASTOS SILVA/SHUTTERSTOCK
WINDWALK/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 262 26/09/2022 16:39

263
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1. Encontre, no caça-palavras a seguir, três lugares que contam histórias.
M L V C T F B L U C Q A
C H J P R E D I C A A C
A W Q A G R K O O Ç H X
S I F Z L R M F A A L S
T E J I X O B R H U V D
E R P W U C P S Y K O V
I R R A D C J I S T P L
G M O N U M E N T O R Z
L T Q H F Z K P R R U A
2. Na sua cidade ou bairro, há algum lugar que conte a história da comunidade?
Qual é esse lugar?
3. E qual história da comunidade é representada por esse lugar?
4. No caderno, desenhe como é esse lugar.
Respostas pessoais. As atividades promovem a interação do aluno com o entorno, bem como a
compreensão sobre a origem e a formação da localidade e da comunidade na qual ele está inserido.
me22_EGM_2_miolo.indb 263 26/09/2022 16:39

264
Cientista pesquisando em seu laboratório.Professor e alunos em sala de aula, de máscaras.
Homem realizando tarefas domésticas. Caixa de mercado e cliente em fila, de máscaras.
PIXFLY/SHUTTERSTOCK
Você sabe que as pessoas adultas trabalham, não é? Em sua família, talvez
exista alguém que saia todos os dias para trabalhar.
Então, o que é trabalho?
Trabalho é tudo aquilo que o ser humano produz com base em suas
capacidades intelectuais e físicas. Estudar, arrumar a casa, cuidar dos filhos, dirigir
um ônibus, recolher o lixo, plantar e colher verduras, consertar um carro, pintar um
quadro, compor uma música, tudo isso é trabalho.
O que é trabalho?
PROSTOCKSTUDIO/SHUTTERSTOCK
PM PRODUCTION/SHUTTERSTOCK
VIDI STUDIO/SHUTTERSTOCK
O trabalho remunerado e as proﬁ ssões
Algumas pessoas trabalham e recebem salários. Essas pessoas, em geral,
possuem uma profissão e recebem um salário, ou seja, uma quantia em dinheiro, pelo trabalho que executam.
O mundo do trabalho6
me22_EGM_2_miolo.indb 264 26/09/2022 16:39

265
HISTÓRIA
Há profissões que existem há
muito tempo, como a de sapateiro.
Outras, porém, são novas, como a de
programador de jogos eletrônicos.
No passado, era comum que as
profissões dos pais fossem aprendidas
pelos filhos, como uma tradição familiar.
Por exemplo, não havia escolas nem
cursos que formavam uma pessoa para
ser sapateiro; era o pai que ensinava o
filho a consertar e a fazer sapatos.
Hoje em dia, é cada vez mais
comum as pessoas estudarem
e se especializarem para poder
exercer uma profissão. Um técnico
em informática, que trabalha com
computadores, por exemplo, pode
tanto aprender sozinho ou com algum
parente ou amigo, como em um curso
especializado ou uma faculdade.
Técnico em informática em seu trabalho.
FREEPIK
Aluno estudando em curso para se tornar técnico
de informática.
GORODENKOFF/SHUTTERSTOCK
Trabalhadores nas cidades
Nas cidades, existem muitos
trabalhadores em atividades urbanas,
como no setor de serviços, por
exemplo.
Serviços são as atividades que
fornecem à população energia elétrica,
rede de água e esgoto, transportes,
correios, policiamento etc.
Assim, esses trabalhadores podem
ser eletricitários, funcionários de
rede de água e esgoto, motoristas,
cobradores de ônibus, bancários,
carteiros etc.
Taxista.
BERG ALVES/SHUTTERSTOCK
Professores, engenheiros, médicos,
dentistas, fisioterapeutas e advogados também oferecem serviços à população.
Além dos serviços, na maioria
das cidades existem indústrias. Os trabalhadores das indústrias são os operários. Eles podem ser mecânicos, funileiros, soldadores, tecelões etc.
Nas cidades, existem também
trabalhadores que se dedicam ao comércio. Nessa atividade,
encontramos profissões como vendedores, caixas de supermercado, atendentes de lojas etc.
me22_EGM_2_miolo.indb 265 26/09/2022 16:39

266
MARCOS VERGUEIRO/SECOM/MT
Agricultora.
Agrônomo em plantação de soja.
AFNR/SHUTTERSTOCK
Vaqueiro.
VYTAUTAS KIELAITIS/SHUTTERSTOCK
Trabalhadores no campo
No campo, existem trabalhadores
com grande variedade de profissões.
Os trabalhadores das fazendas podem
se dedicar à plantação ou à pecuária,
por exemplo. Também podem cuidar
dos laticínios, das fábricas de queijos e
de alimentos etc.
Outro tipo de trabalhador é o
agricultor, que cuida de pequenas
plantações para consumo familiar ou
para vender em feiras e supermercados
nas cidades. O agricultor tem um sítio
ou uma chácara e normalmente vive ali
com a família.
Em muitas grandes propriedades,
o número de trabalhadores tem
diminuído por causa da mecanização
da produção, isto é, a introdução de
máquinas que fazem o trabalho de
várias pessoas, como arar a terra,
semear, colher etc.
I nforme aos alunos que, no campo, existem também os trabalhadores temporários, isto é, contratados apenas durante um per? odo,
como na época das colheitas. Explique- lhes que muitos desses trabalhadores temporários são chamados de boias- frias, porque
costumam levar suas refeiç? es em marmitas e as comem sem esquentar. ? B oia? é uma palavra que significa ? refeição? .
Trabalhador em máquina de colheita.
AFNR/SHUTTERSTOCK
Limpador de janelas.
VIDI STUDIO/SHUTTERSTOCK
Montador de veículos.
AFNR/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 266 26/09/2022 16:39

267
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1. Preencha a cruzadinha com as profissões.
2
1
M ? S I C O
?
D P
I A
C D
B O M B E I R O
I
R
J O R N A L I S T A
3
5
4
3
4
2
5
ILUSTRAÇÃOES
VANESSA ALEXANDRE
1
2. Observe as fotos e escreva o nome da profissão.
CHRISTIAN BERTRAND
UESLEI MARCELINO/MPA
C antor. Pescador.
WAVEBREAKMEDIA
SHUTTERSTOCK
C ozinheira. M édico.
me22_EGM_2_miolo.indb 267 26/09/2022 16:39

268
3.Encontre nas frases a seguir a melhor definição de trabalho e circule-a.
a) Trabalho é uma atividade obrigatória para todos os seres humanos do
planeta.
b) XTrabalho é tudo aquilo que o ser humano produz com base em suas capacidades intelectuais e físicas.
c)
Todo o trabalho é remunerado.
Proﬁssões que desapareceram
Assim como têm surgido novas profissões, muitas outras estão desaparecendo
diante dos avanços tecnológicos.
Trabalhos que eram comuns no passado deixaram de ser feitos, por isso o
profissional especializado nessa atividade não existe mais. Acompanhe.
•Motorneiro: era o condutor de bondes.
•Acendedor de lampiões: era quem acendia lampiões de gás nas ruas, quando ainda não existia energia elétrica.
•Leiteiro: era a pessoa que passava nas ruas vendendo leite. Existia até os que conduziam uma cabra e iam vendendo o leite de cabra tirado na hora!
Bonde conduzido por motorneiro. São Paulo, 1954.
Acendedor de lampiões.
Rio de Janeiro, por volta
de 1900.Leiteiro. Minas Gerais, 1862.
FOLHAPRESS
BIBLIOTECA NACIONAL, RIO DE JANEIRO
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL,
RIO DE JANEIRO/GEORGE ERMAKOFF
me22_EGM_2_miolo.indb 268 26/09/2022 16:39

269
HISTÓRIA
Proﬁssões que estão desaparecendo
Muitas profissões antigas estão desaparecendo, mas ainda sobrevivem em
alguns lugares do Brasil.
VERA PETRUNINA/SHUTTERSTOCK
WESLEY SANTOS/FOLHAPRESS
•Amolador: pessoa que percorre
as ruas amolando facas e
tesouras em um aparelho de
amolar.
ATIVIDADES
1.No passado, havia muitas profissões que
hoje não existem mais. Observe a foto ao lado e, depois, responda.
a)Que trabalho esse homem fazia?
O homem da foto vendia água nas ruas das cidades.
b)Você já ouviu falar dessa profissão?
Resposta pessoal.
c)Em casa, pergunte aos adultos se eles sabem
que outras profissões parecidas com essa da foto
existiram no Brasil. Registre nas linhas a seguir o
resultado dessa pesquisa.
Resposta pessoal.
2.Faça uma entrevista com seus familiares e registre algumas profissões que
estão desaparecendo, mas ainda sobrevivem na cidade em que você vive.
ALBUM /AKG-IMAGES/LATINSTOCK
Aguadeiro, trabalhador que vendia
água nas ruas das cidades. Paris,
França. Foto de 1900.
•Caixa de estacionamento:
fornecem tíquetes e fazem
a cobrança da taxa de
estacionamento.
? provável que os alunos registrem entregadores de leite, vendedores de frutas e verduras, ou de aves etc. S e achar mais conveniente, leve- os
para pesquisar na biblioteca ou então ajude- os a procurar na internet.
me22_EGM_2_miolo.indb 269 26/09/2022 16:39

270
Os trabalhadores da comunidade
Como você já aprendeu, todos nós fazemos parte de diferentes comunidades.
Mas você já reparou na quantidade de pessoas que trabalham em cada uma delas?
Em todos os grupos dos quais fazemos parte, existem muitas pessoas que
realizam atividades que ajudam todos os demais membros da comunidade,
fazendo tudo funcionar com mais eficiência. Essas pessoas recebem salários pelo
trabalho que realizam.
O funcionário da padaria, o agricultor, o carteiro, o professor, o coletor de lixo
e o veterinário são exemplos de trabalhadores da comunidade.
Nestor Rizhniak/Shutterstock
Veterinário.
Alf Ribeiro/Shutterstock
Diego Gazola/Opção Brasil Imagens
Coletores de lixo.Professora.
O trabalho perto de você7
Quais são os
trabalhadores da(s)
comunidade(s) de
que você participa?
Nesta lição, os alunos serão levados a identificar
diferentes formas de trabalho existentes na comunidade
em que vivem, seus significados, suas especificidades
e sua import? ncia. Analise com a turma as imagens de
abertura, ajudando- os a perceber os profissionais.
me22_EGM_2_miolo.indb 270 26/09/2022 16:39

271
HISTÓRIA
ATIVIDADES
1.A seguir, reconheça quem são os
trabalhadores de sua comunidade.
Escreva o nome da profissão e a
importância de cada um deles para o
lugar em que você mora.
Profissão: dentista.
É importante porque cuida da higiene bucal,
evitando diversos tipos de doenças.
.
Flotsam/Shutterstock
Profissão: eletricista.
É importante porque conserta e mantém a rede
elétrica.
.
Dmitry Kalinovsky/
Shutterstock
Profissão: agente de sa? de.
É importante porque ajuda na relação entre as
fam? lias e o sistema p? blico de sa? de.
.
Joa Souza/Shutterstock
Profissão: motorista.
É importante porque transporta os alunos.
.
Cesar Diniz
Profissão: bibliotecário.
É importante porque ajuda as pessoas a encontrar
livros e outros materiais de consulta e pesquisa.
.
Tyler Olson/Shutterstock
Realize esta atividade oralmente com a turma, antes que eles escrevam as respostas. Peça sugest? es de como escreveriam a import? ncia
de cada profissão identificada e anote- as no quadro, como exemplos. As respostas que apresentamos aqui são apenas sugest? es.
me22_EGM_2_miolo.indb 271 26/09/2022 16:39

272
Os tipos de trabalhadores
Você percebeu quantos trabalhadores são necessários para fazer uma
comunidade funcionar?
Alguns desses trabalhadores são funcionários do governo. Eles são também
chamados servidores públicos. Isso porque se dedicam às atividades
relacionadas ao funcionamento da sociedade, e a remuneração que recebem pelo
trabalho que executam vem dos impostos pagos pela população.
Esses trabalhadores realizam atividades de grande importância para a
população, trabalhando nas áreas da saúde, da segurança e da educação.
Além dos servidores públicos, há outro tipo de trabalhador que se dedica à
população, principalmente às pessoas em situação difícil. São trabalhadores que
atuam de modo voluntário e não recebem remuneração pelas atividades que
realizam. Eles são guiados por princípios de solidariedade.
StockphotoVideo/Shutterstock
Nelson Antoine/Shutterstock
A enfermeira que atende em UPA é funcionária
pública, isto é, seu salário vem dos impostos pagos
por todos os cidadãos.
Muitas pessoas se dedicam a entreter crianças doentes
em hospitais com brincadeiras. O trabalho delas é
voluntário, isto é, elas não recebem uma remuneração.
Criança não trabalha
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é um conjunto de leis que
protege as crianças brasileiras, garantindo que todas possam ser respeitadas,
cuidadas, tenham direito ao lazer e a praticar esportes.
O ECA estabelece que nenhuma criança deve trabalhar. Porque o trabalho impede
que essa criança desenvolva suas habilidades emocionais e intelectuais. Além disso, a
criança que trabalha fica mais exposta à violência e aos riscos de se machucar.
Você conhece alguma pessoa que realiza trabalho voluntário?
Quem é? O que ela faz?
me22_EGM_2_miolo.indb 272 26/09/2022 16:39

273
HISTÓRIA
Essa lei estabelece ainda que, a partir dos
14 anos, o adolescente pode ser aprendiz, ou seja,
pode aprender uma habilidade profissional, por
algumas horas ao dia. E somente a partir dos 16 anos
o adolescente pode começar a trabalhar e a receber
salário. Mas desde que esta atividade não prejudique
sua saúde nem os estudos.
Yuganov Konstantin/Shutterstock
As crianças não podem
trabalhar, pois precisam estudar
e crescer com saúde.
Cartaz da
Secretaria
Municipal de
Desenvolvimento
Social da cidade
de Caitité (BA)
para campanha de
conscientização
contra o trabalho
infantil.
Atividades da criança em casa
Quando uma criança ajuda a família nas atividades de casa, ela está realizando
um trabalho muito importante, que contribuirá para que aprenda a viver em grupo
e também a cuidar de si mesma.
As crianças podem ajudar em todas as tarefas que não apresentem riscos nem
interfiram em seus estudos e em suas brincadeiras.
Em casa, a criança pode e deve ajudar nas atividades. Ela também deve ser
responsável por cuidar de si mesma e de suas coisas.
Observe alguns exemplos.
vanessa alexandre
ILUSTRAÇÕES:VANESSA ALEXANDRE
me22_EGM_2_miolo.indb 273 26/09/2022 16:39

274
ATIVIDADES
1. Circule o desenho em que algum
direito das crianças não está sendo
respeitado.
2. Crie uma frase alertando que no
Brasil o trabalho infantil é proibido.
Resposta pessoal.
3. Em uma roda de conversa, conte
para os colegas e o professor se você conhece ou já ouviu falar de alguma criança que trabalha. Por que você acha que isso ainda acontece no nosso país?
4. Explique por que a criança não pode
trabalhar como os adultos.
A resposta deve ser não, e o aluno deverá dizer que o trabalho infantil
é proibido.
5. Escreva quatro atividades que
você realiza em casa para ajudar seus
familiares.
Resposta pessoal. Por exemplo: guardar brinquedos, lavar ou enxugar a
louça, arrumar a cama, ajudar a guardar compras etc.
6. Marque um X nas atividades que
NÃO são próprias para crianças.
X
Cozinhar por conta própria, sem a
presença de um adulto.
Arrumar a cama e guardar os
brinquedos.
X
Ir sozinha ao supermercado e
fazer as compras para casa.
Auxiliar o(s) irmão(s) menor(es)
enquanto os pais estão atarefados.
VANESSA ALEXANDRE
Resposta pessoal. Espera- se que os alunos apontem que a criança
precisa estudar, crescer com sa? de, brincar etc.
me22_EGM_2_miolo.indb 274 26/09/2022 16:39

275
HISTÓRIA
Da natureza para a nossa casa
No Brasil, é muito comum, pela manhã, as crianças tomarem café com
leite, comerem pão com manteiga e, às vezes, alguma fruta, como mamão,
banana e laranja.
Mas você já pensou de onde vem a comida que você consome todos os dias?
Muitas pessoas trabalham para que o alimento chegue até sua mesa. Observe, a
seguir, quais os passos para a fabricação do pão.
TDKvisuals/Shutterstock
Mr. Kosal/Shutterstock
wavebreakmedia/Shutterstock
LightField Studios/Shutterstock
Colheita de trigo. Produção da massa.Transporte. Comercialização.
ATIVIDADES
1.Quais são seus legumes, frutas e
verduras prediletos? Eles são cultivados
próximos à sua casa?
Resposta pessoal.
2.Este livro, seu caderno e todas as
folhas que você utiliza para desenhar,
escrever e pintar são de papel. Você já
pensou como é feito o papel? Pesquise
na biblioteca ou na internet as etapas da
fabricação do papel.
O objetivo da atividade é fomentar no aluno a reflexão sobre
seus hábitos alimentares. Além disso, promover a curiosidade por
conhecer a origem dos alimentos que consome.
Auxilie os alunos na pesquisa. Em linhas gerais, as etapas de fabricação do papel são: 1. Extração da madeira de reflorestamento. 2 . T ransformação
dos troncos em lascas. 3 . S eparação da celulose. 4 . C lareamento da polpa. 5 . Prensagem da polpa e transformação em folhas. 6 . Aquecimento das
folhas e retirada da umidade. 7 . O papel está pronto. 8 . Já pode ser usado na sala de aula. Explique aos alunos que atualmente a madeira utilizada para
fabricação de papel é de reflorestamento, ou seja, as árvores são plantadas para a extração de modo que cause menos danos ao meio ambiente.
Depois, escreva aqui, em uma sequência
que vai da origem ao uso na sala de aula,
as etapas da produção do papel.
Respostas a partir da pesquisa realizada.
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276
8Datas comemorativas
Dia Nacional do Livro Infantil
Em 18 de abril de 1882, na cidade de Taubaté, no estado
de São Paulo, nasceu José Bento Renato Monteiro Lobato.
Juca, como era chamado, brincava com as irmãs menores,
Ester e Judith, com os brinquedos feitos por eles próprios,
usando sabugo de milho, chuchus e mamão verde. Gostava
de ler os livros de seu avô materno, o visconde de Tremembé.
A mãe ensinou o menino a ler e a escrever. Aos 7 anos, ele
entrou na escola.
Monteiro Lobato foi um grande escritor brasileiro. Ele
escreveu dezessete livros para crianças e também outros para
adultos. A data de seu nascimento, 18 de abril, foi escolhida
para comemorar o Dia Nacional do Livro Infantil.
EVERETT COLLECTION
O escritor na editora
que ele fundou,
Monteiro Lobato e Cia.
Editores. Foto de 1920.
ATIVIDADES
1. Você conhece os personagens do
Sítio do Picapau Amarelo?
• Identifique alguns deles de acordo
com as informações a seguir.
A É a menina do nariz arrebitado.
B Sábio feito de sabugo de milho.
C Boneca de pano falante.
D Faz doces muito gostosos.
Reinações de Narizinho
Monteiro Lobato. São Paulo: Globo, 2012.
O livro narra as aventuras que acontecem no Sítio do Picapau
Amarelo e apresenta Emília, Tia Nastácia, Dona Benta e sua neta
Lúcia. Mais conhecida como Narizinho, é Lúcia quem conduz o
leitor nas viagens pelo mundo da fantasia.
EDITORA GLOBO
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277
HISTÓRIA
Você se lembra dos nomes desses personagens?
Emília, Dona Benta, Visconde, Narizinho, Tia Nastácia e Pedrinho.
E Mora na cidade e passa as férias
no sítio.
F É a vovó mais querida do mundo.
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
C
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
A
F
B
D
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
E
Dia do Indígena
No dia 19 de abril, comemora-se o Dia do Indígena.
Antes da chegada dos portugueses, outros povos já habitavam o Brasil.
Eles receberam o nome de “índios”, dado pelos primeiros navegadores, que
pretendiam chegar às Índias, terras onde havia produtos para serem comprados
e vendidos na Europa. Porém, em vez de chegar às Índias, esses primeiros
navegadores acabaram encontrando um novo continente, a América.
A chegada dos portugueses trouxe problemas para a vida dos povos
indígenas. Muitos foram obrigados a abandonar suas terras, outros foram levados
à força para trabalhar nas fazendas criadas pelos novos moradores.
No Brasil, ainda existem muitas nações indígenas, com costumes diferentes
uns dos outros. Esses costumes também são, muitas vezes, diferentes dos
praticados nas cidades, pelos não indígenas. As vestimentas, os alimentos, o
modo de trabalhar e as moradias mostram essas diferenças.
RENATO SOARES
me22_EGM_2_miolo.indb 277 26/09/2022 16:39

278
ATIVIDADES
1. Procure no diagrama algumas atividades desenvolvidas pelos povos indígenas
brasileiros. Consulte o quadro abaixo.
caçar plantar pintar pescar colher construir
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
W A P P L A N T A R
A C I E R M Y Z T U
C O N S T R U I R H
V L T C A Ç A R G A
Z H A A O H E L M A
K E R R B I H E N L
W R C G J P A D X F
Dia do Folclore – 22 de agosto
O folclore é a cultura popular, ou seja, a maneira de pensar, de agir e de sentir
de um povo que é transmitida de uma geração para a outra.
O folclore brasileiro reúne influências dos vários povos que se encontraram em
nosso país: indígenas, asiáticos, africanos e europeus de diversos países.
Fazem parte do nosso folclore as músicas, as lendas, as danças, as adivinhas,
os provérbios, as parlendas, as brincadeiras, as festas etc.
2. A influência da cultura indígena está presente em nosso dia a dia. Pesquise e
cite exemplos da influência indígena na cultura brasileira:
a) no vocabulário: .
b) na culinária: .
c) nos costumes: .
Respostas poss? veis: a) as palavras
? pipoca? , ? Paraná? , ? tamanduá? etc.; b)
mandioca; c) tomar banho, se enfeitar
com pulseiras e colares etc.
me22_EGM_2_miolo.indb 278 26/09/2022 16:39

279
HISTÓRIA
Além das lendas e de muitos
personagens, uma marca do folclore
do Brasil são as festas como o
Bumba meu Boi, entre outras.
Bumba meu Boi, em São Luís, no Maranhão.
ATIVIDADES
1.Pesquise e descubra as respostas
das charadas referentes às lendas do nosso folclore.
a)Solto fogo e adoro a lua cheia.
M ula sem cabeça.
b)Protejo as matas e tenho os pés
virados para trás.
C urupira.
c)Perco meus poderes quando estou
sem meu gorro.
S aci.
d)Tenho o corpo coberto de pelos e
me transformo nas noites de lua cheia.
L obisomem.
e)Sou bela, canto e encanto os
pescadores com minha voz.
I ara.
2.Vamos brincar?
Junto com seus colegas, faça um
campeonato de trava-línguas. Ganha
quem conseguir falar as três frases sem
errar! Divirta-se!
a)Fia, fio a fio, fino fio, frio a frio.
b)Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido
com gato de fora.
c)Sabia que a mãe do sabiá não sabia
que o sabiá sabia assobiar?
Dia Nacional da Consciência Negra
No dia 20 de novembro, comemoramos o Dia Nacional da Consciência
Negra. Essa data foi escolhida porque se acredita que nesse dia morreu Zumbi
dos Palmares, um grande chefe dos africanos escravizados que haviam fugido e
lutavam por sua liberdade.
MARCO ANTONIO SÁ/KINO
me22_EGM_2_miolo.indb 279 26/09/2022 16:39

280280
Mas quem foi Zumbi?
No ano de 1695, os moradores de um dos povoados formados por escravos
fugitivos foram atacados por tropas do governo português.
O Quilombo de Palmares, como se chamava o
povoado, localizava-se nas terras do atual estado de
Alagoas. Para lá se dirigiam os trabalhadores escravos
que abandonavam as fazendas porque desejavam ser
livres. Para muitos deles, esse era um lugar para fugir
da escravidão.
O quilombo tinha seus chefes. Um deles foi Zumbi,
considerado um grande guerreiro.
No dia 20 de novembro de 1695, o quilombo foi
atacado e Zumbi foi morto por soldados do grupo
enviado pelo governo português.
Em homenagem a sua força e coragem,
escolheu-se esse dia para comemorar o orgulho dos
afrodescendentes no Brasil e a importância dos povos
de origem africana na formação do país.
ATIVIDADES
1.Por que se comemora o Dia da
Consciência Negra no dia 20 de
novembro?
Porque essa é a data da morte de Z umbi dos Palmares, um grande
chefe africano que lutou pela liberdade dos escravizados no B rasil.
2.Observe a foto a seguir.
Integrantes do Movimento Negro de Ribeirão Preto
realizam uma marcha pelo centro da cidade para
celebrar o Dia da Consciência Negra, em 2012.
Ela registra uma comemoração impor-
tante. Qual é essa comemoração? Onde
se realizou?
? a comemoração do D ia da C onsci? ncia Negra, realizada na cidade
de Ribeirão Preto.
3.Converse com os colegas e com o
professor sobre os direitos que todos
devem ter, independentemente de cor,
etnia, credo, e, a seguir, liste esses
direitos.
S ugestão de resposta: L iberdade, respeito, educação, sa? de,
igualdade, participação pol? tica etc.
LUIS CLEBER/AGÊNCIA ESTADO
Zumbi (1927), de Antônio Parreiras.
Óleo sobre tela, 115,3 cm × 87,4 cm.
Museu Antônio Parreiras, Niterói, RJ.
MUSEU ANTÔNIO PARREIRAS/NITEROI
me22_EGM_2_miolo.indb 280 26/09/2022 16:39

Ensino
Fundamental2
ANO
o
geografia
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
me22_EGM_2_miolo.indb 281 26/09/2022 16:39

sumário
Lição 1 – Minha moradia .................................................................................283
• As moradias não são iguais ................................................................................285
• A construção da moradia ...................................................................................287
• Os cômodos de uma moradia ............................................................................288
• Meu endereço é... ...............................................................................................290
• A vizinhança ........................................................................................................292
• Os números pares e ímpares em uma rua ......................................................... 292
Lição 2 – A escola ...............................................................................................296
• Representando os espaços da escola ................................................................. 298
• A maquete ..........................................................................................................300
• A planta ...............................................................................................................302
Lição 3 – Diferentes tipos de escola .............................................................304
• Escola na cidade ..................................................................................................305
• Escola no campo .................................................................................................305
• Escolas indígenas e quilombolas ........................................................................306
Lição 4 – Formas de orientação espacial .....................................................308
• Formas de se orientar pelo Sol ..........................................................................309
• Rosa dos ventos, bússola e GPS ..........................................................................310
Lição 5 – As ruas .................................................................................................313
• As ruas têm nome ...............................................................................................313
• As ruas têm função .............................................................................................315
• Organização do trânsito ....................................................................................317
• Cinto de segurança .............................................................................................318
• Acessibilidade nas ruas .......................................................................................319
Lição 6 – O bairro ...............................................................................................322
• As transformações dos bairros ...........................................................................325
• Os trabalhadores no bairro ................................................................................327
• Os serviços públicos no lugar onde moro ......................................................... 328
• A rotina dos bairros ............................................................................................331
• O lazer .................................................................................................................332
• As associações de moradores ............................................................................333
Lição 7 – As pessoas se locomovem e se comunicam .............................335
• Meios de transporte ...........................................................................................335
• As pessoas se comunicam ...................................................................................337
• Tipos de meios de comunicação ........................................................................338
Lição 8 – O meio ambiente ..............................................................................340
• A água .................................................................................................................341
• Usos da água doce ..............................................................................................341
• Necessidade de cuidar da água .........................................................................342
• O solo ..................................................................................................................346
• Poluição do ar .....................................................................................................350
• Poluição da água ................................................................................................350
• Poluição do solo ..................................................................................................351
• A preservação dos ambientes ............................................................................351
me22_EGM_2_miolo.indb 282 26/09/2022 16:39

283
geografia
Minha moradia
A imagem que você acabou de ver mostra várias casas e edifícios. Esses lugares
servem para as pessoas viverem. Neless as pessoas têm abrigo, podem dormir,
cozinhar, comer, tomar banho e ter lazer. Eles são a moradia, também chamada
residência ou lar.
Todas as pessoas precisam de uma moradia que atenda às suas
necessidades.
As moradias podem ser muito diferentes, mas todas devem garantir abrigo
e proteção às pessoas.
Observe a imagem a seguir.
SHUTTERSTOCK
Nesta lição, começamos o trabalho com o tema convivência
no lugar de vivência e os apectos socioculturais desses lugares.
1
Vista de Olinda para Recife (PE), 2018.
me22_EGM_2_miolo.indb 283 26/09/2022 16:39

284
Leia, a seguir, o texto que duas crianças escreveram sobre a moradia em
que vivem.
O trabalho com o tema da moradia é familiar aos alunos. Explore-o com exemplos do cotidiano. Permita que
eles expressem a opinião sobre o assunto. No Manual do Professor, há mais orientações para trabalhar o tema.
No depoimento de Mariana e João Pedro para este livro, eles contam
algumas diferenças sobre o tamanho de suas moradias e falam de outras coisas
relacionadas ao modo como convivem nelas.
ATIVIDADES
1. Como é sua moradia?
2. Com quem você convive em sua
moradia? Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
3. Liste algumas atividades que você
faz na sua moradia.
Resposta pessoal.
Eu moro em um apartamento. Ele é grande.
Tenho um quarto só para mim.
Eu gosto de lá, mas queria ter uma árvore
para pendurar meu balanço.
Lá no prédio onde eu moro existe uma árvore,
mas ninguém pode balançar nela. Aliás, nin-
guém pode fazer nada lá. Tudo é proibido!
Mariana
Minha casa é pequena. Minha família quase
não cabe nela. Mas o Pirata, meu cachorro, vive
bem. A casinha que meu pai fez para ele no
quintal é melhor do que a minha. Ainda bem!
João Pedro
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 284 26/09/2022 16:39

285
geografia
4.Desenhe a sua moradia no espaço a seguir e, depois, escreva o tipo de moradia
que ela é.
As moradias não são iguais
Existem vários tipos de moradia. Algumas são grandes e outras são pequenas.
Há moradias luxuosas e outras simples. Há aquelas feitas de cimento, madeira,
ferro ou pedras. Muitas pessoas vivem em edifícios altos. Outras vivem em casas
térreas ou sobrados.
Há pessoas que não têm moradia própria nem condições de alugar uma. Muitas
vivem em abrigos, instituições ou mesmo na rua.
Observe alguns tipos de moradia.
JUCA MARTINS/OLHAR IMAGEM
RENATO SOARES/IMAGENS DO BRASIL
MAURÍCIO SIMONETTI/PULSAR IMAGENS
Oca: moradia de alguns grupos
indígenas brasileiros, feita de
palha, taquara, folhas e barro.
Casa de alvenaria: feita de
tijolos ou blocos de concreto,
areia, cimento e outros
materiais. Pode ser térrea, com
um só andar, ou sobrado, com
mais de um andar.
Casa de taipa ou pau a
pique: feita de ripas ou de
varas cruzadas e barro.
me22_EGM_2_miolo.indb 285 26/09/2022 16:39

286
LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS
PALÊ ZUPPANI /PULSAR IMAGENS
Palafita: moradia feita de madeira, erguida por
estacas fincadas nas beiras dos rios ou em lugares
alagados.
Prédios de apartamentos: feitos de blocos de
concreto ou tijolos, areia, cimento, ferro e outros
materiais. Abrigam muitas residências.
ATIVIDADES
1.Desembaralhe as letras, descubra o
tipo de moradia e escreva.
a)Tipo de moradia na qual há muitas
residências.
E F Í I C I D O:
ED I F? C I O.
b)Moradia feita sobre estacas em
lugares alagados.
A P L A I A F T:
PAL AFI T A.
c)Tipo de moradia de alguns grupos
indígenas brasileiros.
A C O:
OC A.
d)Moradia construída com cimento e
tijolos, entre outros materiais.
A C A S D E A V E L R A I A N
C AS A D E AL V ENARI A.
2.Converse com os colegas para saber
o tipo de moradia em que eles vivem.
Em seguida, faça uma lista com os tipos
de moradia dos colegas.
.
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 286 26/09/2022 16:40

287
geografia
A construção da moradia
Assim como existem diversos tipos de material para construir uma casa,
também existem várias maneiras de construí-la.
Muitas pessoas compram um imóvel pronto, outras alugam. Há pessoas que
constroem a própria moradia. Fazem aos poucos, uma parte de cada vez, até que
ela fique pronta.
Às vezes, as pessoas se reúnem e constroem uma moradia para cada pessoa
da rua ou da comunidade. Cada um faz uma parte e o trabalho só termina
quando todos recebem a moradia. Isso se chama mutirão.
Vários profissionais participam da construção de uma moradia:
O arquiteto desenha a planta e
o engenheiro calcula como será
feita a moradia a partir da planta
e fiscaliza a obra.
O mestre de obras orienta e
acompanha os trabalhos.
Os pedreiros fazem a massa,
levantam as colunas e as
paredes e, depois, rebocam para
finalizar.
O encanador coloca canos
e torneiras.
O pintor pinta as paredes,
o teto, as janelas e as
portas.
O eletricista coloca os fios
elétricos e as tomadas.
SHUTTERSTOCK SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
Há ainda o serralheiro, que se ocupa das partes de ferro (grades, portões
etc.), e o carpinteiro, que trabalha com madeira na confecção de portas, janelas e
telhado.
me22_EGM_2_miolo.indb 287 26/09/2022 16:40

288
ATIVIDADE
1. Desembaralhe as letras e descubra
as profissões de cada alternativa.
a) Assenta os tijolos na construção de
paredes.
DR P E E O I R
Pedreiro.
Os cômodos de uma moradia
Observe as divisões em
cômodos mais comuns nas moradias.
JOSÉ LUÍS JUHAS
Em geral, as pessoas utilizam cada cômodo de
uma moradia para uma ou mais atividades diferentes.
Por exemplo, é na cozinha que armazenamos e
preparamos os alimentos. Assim, é importante que
nesse espaço haja os equipamentos necessários para
isso, como a geladeira, o armário e o fogão.
A sala é o cômodo no qual as pessoas costumam se reunir para conversar,
assistir à televisão ou fazer as refeições.
b) Desenha a planta do imóvel.
QE T E A U I R T O
Arquiteto.
c) Faz instalação de canos e torneiras.
AO D E N A N R C
Encanador.
VOCABULÁRIO
cômodos: divisões
ou compartimentos
de uma moradia.
VOCABULÁRIO
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289
geografia
Quarto. Banheiro.
Os quartos são, geralmente, os cômodos em que as pessoas dormem. Por
isso, nesse espaço ficam a cama, o guarda-roupa e os objetos pessoais.
No banheiro, as pessoas cuidam da higiene pessoal. Nesse cômodo,
encontramos o vaso sanitário, a pia, o chuveiro etc.
Cozinha. Sala.
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
ATIVIDADES
1. Responda:
a) Quantos e quais são os cômodos de sua casa?
Resposta pessoal.
b) Em qual cômodo de sua casa você gosta de ficar mais tempo? Justifique.
Resposta pessoal.
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290
2.Agora veja a representação do desenho de um apartamento visto de cima.
Identifique numerando os locais onde:
1. Preparamos a comida.
2. Tomamos banho.
3. Dormimos.
4. Os familiares se reúnem.
Q
U
S A
C O Z I N H A R
L T
B A N H E I R O
3.
4.
2.
1.
Leve para a sala de aula envelopes com endereços variados. Peça aos alunos
que explorem os dados que aparecem nos envelopes. Pergunte se em todos há
informações suﬁcientes para que as correspondências sejam entregues de maneira
adequada. Comente que, nas ruas, as construções recebem nome e número para
que possam ser identiﬁcadas.
Meu endereço é...
Seja como for a sua casa, ela fica em um lugar. Esse lugar é chamado
endereço, que é a referência de localização da moradia.
Questione os alunos se o quarto que dormem ﬁca perto ou longe da sala, do banheiro, da cozinha etc. Explore a noção de localização.
3
3
2
4
1
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291
geografia
Observe as informações que constam em um endereço:
•o nome da rua, avenida ou praça na qual está localizada a moradia;
•o número da
moradia;
•complemento, se
for apartamento,
o número e o
bloco;
•o CEP
(Código de
Endereçamento
Postal);
•o bairro;
•a cidade;
•o estado;
•o país.
Foto de moradia em Carnaubeiras, no Maranhão.
PALÊ ZUPPANI /PULSAR IMAGENS
Cada um deve saber o endereço de sua moradia.
ATIVIDADE
1.As pessoas precisam ter um endereço como referência. Escreva o seu endereço.
Nome da rua:
Número: Complemento:
Ponto de referência:
Bairro:
Cidade: Estado:
País: CEP:
Respostas pessoais.
Além do endereço da moradia, também é importante saber o nome de uma
rua próxima ou algum local de referência conhecido, como um supermercado, um ponto de ônibus.
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292
Os números pares e ímpares em uma rua
João Víctor mora na Rua do Córrego.
Seu Mariano mora ao lado da casa de João Víctor.
Martinha mora no sobrado.
João Víctor está parado em frente à casa onde mora, olhando de frente para ela.
A vizinhança
Geralmente, as moradias são construídas próximas umas das outras. Quando
isso acontece, dizemos que elas são vizinhas.
Há pessoas que moram em edifícios com vários andares. Em cada andar,
costuma haver mais de um apartamento. Nesse caso, as pessoas desses andares
são vizinhas.
Nas ruas, existem outras
construções, além de casas. A
vizinhança pode ser formada
por casas comerciais, escolas,
instituições, hospitais etc.
Esses pontos comerciais e
outros estabelecimentos também
são importantes em uma rua. Eles
facilitam a vida dos moradores
que habitam as proximidades.
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
Se possível, faça um passeio pelas redondezas da escola para que
os alunos observem a numeração das ruas. Mostre que, em geral,
as ruas são organizadas com os números pares de um lado e os
números ímpares de outro.
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293
geografia
Nessa posição, a casa de Seu Mariano está à direita da casa de João Víctor. E
a casa de Martinha está à esquerda da casa de João Víctor.
Os números que identificam as construções nesse lado da rua são todos ímpares.
Do outro lado da rua também existem outros tipos de construção.
Em frente à casa de João Víctor há uma padaria. Se João Víctor estiver parado
em frente à padaria, olhando de frente para ela, a escola em que estuda estará à
sua direita e o prédio estará à sua esquerda.
Os números que identificam as construções nesse lado da rua são todos pares.
Nas ruas, os números geralmente são determinados da seguinte forma: de um
lado ficam os pares e, do outro, os ímpares.
ILUSTRAÇÕES: ANDERSON DE OLIVEIRA SANTOS
ATIVIDADES
1.Marque V para as frases verdadeiras
e F para as falsas.
V Em uma rua, geralmente, há
construções dos dois lados.
F
Cada lado da rua tem um nome diferente.
V
Para ir ao outro lado de uma rua, é preciso atravessá-la.
F
Uma moradia só pode ter vizinhos à direita.
V
Em frente a uma moradia podem existir diferentes tipos de construção.
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294
2. Quais estabelecimentos comerciais
existem em sua rua? Escreva o nome
de alguns deles.
Resposta pessoal. Por exemplo: padaria, armazém, bar, banco,
supermercado etc.
Leia este poema que fala de vizinhos.
3. Observe as cenas da página anterior
e complete.
a) João Víctor mora na Rua
do
C ? rrego
, número 7 9 .
b) O vizinho da direita é
S eu M ariano
.
Ele mora no número
8 1 da rua.
Os vizinhos
Lá na minha vizinhança
Vive toda essa gente:
Gente bem parecida, gente bem
diferente.
Seu Almir, de cara fechada e a Nair
dando risada,
Seu Agenor sempre se queixando:
– Ai que dor, ai que dor!
Enquanto sua mulher reclama de
tanto calor.
E lá na padaria, o português Manuel
Vende todo santo dia o gostoso pão
de mel.
Mas não posso deixar de falar do
meu vizinho,
Seu Dante,
Pois todos o admiram por ser tão
elegante.
Lá na minha vizinhança
Quem faz a maior festança
É mesmo a criançada
Que topa qualquer parada.
É sempre a mesma história:
De manhã, que calmaria!
Criançada na escola.
À tarde, que gritaria,
E hora de jogar bola.
A hora que o dia termina
A lua o céu ilumina
E dentro de cada lar
E só dormir e sonhar.
Maria Luiza Campos Aroeira e Maria Inês Bizzotto
Soares. Abracadabra: sociedade e natureza. Belo
Horizonte: Dimensão, 2003. p. 70, v. 3.
JOSÉ LUÍS JUHAS
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295
geografia
ATIVIDADES
1.De acordo com o poema, cada
vizinho tem seu jeito de ser, mas todos
são amigos e se divertem.
a)Quem faz a maior festança?
X
As crianças. Os adultos.
b)Por que, de manhã, é a maior
calmaria?
Porque as crianças estão na escola.
2.Quais atitudes são comuns entre sua
família e os vizinhos?
Marque com um X.
Resposta pessoal.
Cumprimentar.
Não conversar.
Visitar.
Trocar informações.
Discutir.
Oferecer ajuda, se houver necessidade.
3.Qual é a característica de cada
vizinho, segundo a descrição do poema?
a)Seu Almir:
V ive de cara fechada.
b)Nair:
V ive dando risada.
c)Seu Agenor:
V ive sempre se queixando de dor.
d)Mulher de Seu Agenor:
V ive reclamando do calor.
e)Seu Dante:
? elegante.
4.Escreva o nome de quatro vizinhos
que moram na sua rua.
Resposta pessoal.
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296296
2
A escola
A escola é um dos lugares que você vai quase todos os dias. Nela,
aprendemos a ler e a escrever, praticamos esportes, brincamos e convivemos
com os colegas, com os professores e com outros funcionários.
Toda escola recebe um nome. Esse nome tem uma história. Quase sempre é
o nome de uma pessoa que realizou um trabalho importante para o bairro, para a
cidade, para o município, para o estado, para o país ou para a própria escola.
As divisões de uma escola chamam-se dependências. Nas escolas grandes,
há muitos alunos e várias dependências. Já nas escolas pequenas, há poucos
alunos e somente algumas dependências. As principais dependências da escola
são as salas de aula, a diretoria, a secretaria, a cozinha, os banheiros etc.
Muitas escolas possuem outras dependências, como:
C onverse com os alunos sobre a import? ncia das escolas na sociedade.
A ampliação da compreensão dos alunos sobre o espaço de conviv? ncia é importante para a
construção de uma identidade cidadã. C omente que, além do grupo familiar, o outro grupo social com o
qual eles convivem é a escola. C onsulte mais orientaç? es no M anual do Professor.
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
Parque.
Quadra de esportes. Cantina.
Biblioteca.
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297
HISTÓRIA
297
geografia
ATIVIDADES
1.Escreva o nome das pessoas que
você encontra em sua escola.
Um colega:
O diretor:
O bibliotecário:
O professor:
2.Em qual lugar de sua escola você
mais gosta de ficar? Por quê?
Resposta pessoal.
3.Relacione as dependências da
escola às atividades nelas realizadas.
1Brincamos.
4Na biblioteca.
2Estudamos.
5
Na quadra
de esportes.
3Lanchamos.
1No pátio.
4Pesquisamos.
3Na cantina.
5Jogamos bola.
2
Na sala de aula.
Resposta pessoal.
H á outras possibilidades de resposta.
4.Marque nos relógios o horário em que
você entra e sai da escola.
Entrada.
Saída.
5.Quais atividades você costuma
realizar na escola?
Resposta pessoal.
Segunda-feira:
Resposta pessoal.
SHUTTERSTOCK/EDITORIA DE ARTE
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Terça-feira:
Quarta-feira:
Quinta-feira:
Sexta-feira:
Em qual dia da semana você mais gosta
de ir à escola? Por quê?
Resposta pessoal.
Representando os espaços da escola
Podemos observar uma pessoa, um objeto e até mesmo um lugar de vários
modos e representar essas visões no papel.
Observe os desenhos do menino e da carteira em que ele se senta na escola.
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
Nesta cena, o menino está
vendo a carteira de frente.
Nesta cena, o menino está vendo
a carteira do alto e de lado.
Nesta cena, o menino está vendo
a carteira de cima para baixo. Ele
está em cima da cadeira.
A visão de frente para o objeto é chamada visão frontal.
A visão do alto, de cima para baixo, é a visão vertical.
A visão do alto e de lado é chamada visão oblíqua.
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299
geografia
ATIVIDADES
1. Observe novamente as cenas
anteriores e pinte a resposta correta.
a) Em todas as cenas, é sempre a
mesma criança e a mesma carteira?
x
Sim. Não.
b) A criança muda de posição nas cenas?
x
Sim. Não.
2. Observe os objetos a seguir. Imagine
que eles estão fixos em um local e
indique de que ponto de vista eles foram
representados, seguindo a numeração.
2 1 3
3
2 1
1 3 2
1 2 3
3. Observe a imagem abaixo e marque
um X na visão utilizada para tirar a foto.
Visão vertical.
x Visão oblíqua.
Visão frontal.
4. Vamos fazer representações de
objetos escolares.
a) Pegue uma borracha e coloque-a na
altura de seus olhos,
bem de frente.
Desenhe como você
vê esse objeto.
Espera- se que o alunos desenhem a borracha segundo a visão
frontal.
HEDDA GJERPEN
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
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300
b) Coloque sua borracha mais distante.
Fique em uma posição
mais alta e de lado em
relação a ela. Desenhe
como você vê esse
objeto.
Espera- se que o alunos desenhem a borracha segundo a visão
obl? qua.
c) Coloque sua
borracha no chão.
Fique em pé e olhe-a
de cima para baixo.
Desenhe como você vê
esse objeto.
Espera- se que o alunos desenhem a borracha segundo a visão
vertical.
A maquete
Podemos representar a sala de aula
ou qualquer outro espaço por meio de
uma maquete.
Ao observar a maquete pronta, é
possível ter uma visão dos objetos de diferentes pontos de vista.
LAURENI FOCHETTO
Maquete de um edifício.
maquete:é uma representação em
miniatura de qualquer ambiente ou
objeto.
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301
geografia
2
FOTOS: LAURENI FOCHETTO
ATIVIDADES
1.Observe as imagens das maquetes.
1
O que essas ilustrações representam?
Representam maquetes de sala de aula.
2.Você percebeu diferenças entre as
duas maquetes?
Complete as frases.
a)A primeira maquete foi fotografada na
visão oblíqua, isto é,
do alto e de lado
.
b)A segunda maquete foi fotografada
na visão vertical, isto é,
de cima para baixo
.
3.Qual objeto esses elementos
da maquete representam? Faça a
correspondência.
carteira
cesto
de lixo
armário
mesa do
professor
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302
A planta
Também podemos representar espaços e locais, como a sala de aula, por
meio de uma planta.
Na planta, os objetos são indicados por símbolos que se aproximam da forma
real. Nela, os objetos e os lugares são sempre mostrados na visão vertical.
Planta da sala de aula.
Explique aos alunos que a planta é ? til para visualizar o ambiente. S e poss? vel, leve para a sala de aula panfletos de im? veis a fim de que os
alunos possam se familiarizar com a leitura desse tipo de material.
TOMÁS TROPPMAIR
porta
Legenda
carteira do aluno
cesto de lixo
janela
mural
quadro de giz
mesa do professor
cadeira do professor
cadeira do aluno
armário
A legenda
indica o
signiﬁcado de
cada símbolo utilizado
na planta. As cores na
planta e na legenda
devem ser as mesmas.
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303
geografia
ATIVIDADES
1. Observe a planta anterior e complete
a frase:
Nessa sala de aula, há
doze carteiras ,
um quadro de giz ,
um armário ,
um cesto de lixo
e uma mesa do professor .
2. Conte os objetos de sua sala de aula
e complete a frase.
Em minha sala de aula, há

carteiras, quadro de giz,
armário, cesto de
lixo e
mesa do professor.
3. Faça planta de sua sala de aula.
Para isso, observe bem a disposição,
a quantidade e o formato dos móveis e
dos objetos. Não se esqueça de criar a
legenda.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
No M anual do Professor há uma atividade para ser
realizada antes de propor o desenho.
4. Esta é a planta da escola onde
Lucas estuda. Na escola, há diversas
dependências. Observe e responda.
5. Quais são as dependências
representadas na planta?
V estiários, laborat? rio, secretaria, diretoria, salas de aula, banheiros,
quadra de esportes, biblioteca, pátio, cantina e parque.
6. Observe as representações de uma
sala de aula e identifique o tipo de vista
de cada uma delas.
JOSÉ LUÍS JUHAS
Frontal.
Obl? qua.
V ertical.
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304304
3Diferentes tipos de escola
Você já deve ter observado que há muitos tipos de escola, não é?
As escolas variam em diversos aspectos. Elas podem ser voltadas para o
Ensino Fundamental, como a escola em que você está, ou ser escolas de língua
estrangeira, capoeira, natação etc.
As escolas são diferentes de acordo com o lugar onde se encontram e podem
estar no campo ou na cidade.
Observe as fotos.
• Quais são as diferenças entre as escolas retratadas?
• E quais são as semelhanças entre elas?
JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS INÊS CALIXTO/PULSAR IMAGENS
Foto Escola Municipal Indígena Dom Bosco da
etnia Xavante, Aldeia do Baixão, terra indígena
Parabubure, Campinápolis (MT), 2022.
Foto de escola na região da Chapada Diamantina,
Mucugê (BA), 2021.
FABIO COLOMBINI DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS
Foto de escola do Quilombo Torrão do Matupi, Macapá (AP), 2022.
Foto de Escola Estadual em Itú (SP), 2022.
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305
geografia
Escola na cidade
Grande parte das escolas brasileiras
atende a população que mora nas
cidades.
Existem escolas públicas, que
são implantadas pelos governos
municipal, estadual ou federal, e escolas
particulares, fundadas por pessoas que
trabalham com educação.
Nas escolas públicas, as crianças e os
jovens estudam gratuitamente. O governo
também fornece alimentação, uniformes,
livros didáticos etc.
Nas escolas particulares, os alunos
precisam pagar uma mensalidade e
comprar todo o material escolar e os
uniformes.
Escola no campo
No campo, existem muitas escolas,
chamadas escolas rurais, para atender
crianças e jovens que vivem em sítios,
fazendas e bairros rurais.
A maioria das escolas rurais
brasileiras é pública, isto é, mantida
pelo governo.
Nas escolas públicas do campo, os
alunos aprendem as mesmas disciplinas
que os alunos de escolas da cidade e,
em algumas delas, estudam assuntos
mais ligados à vida agrícola ou à vida da
região.
Para chegar à escola, os alunos
do campo podem utilizar meios de
transporte que não são comuns nas
cidades, como cavalos, charretes e
carros de boi. Contudo, muitos alunos
vão a pé ou de ônibus.
G. EVANGELISTA/OPÇÃO BRASIL IMAGENS ZIG KOCH/OPÇÃO BRASIL IMAGENS
Escola Estadual em Boa Vista (RO), 2022.
Escola Estadual em Manoel Viana (RS), 2021.
JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS
Escola Municipal, Povoado de Pacas, Morros (MA),
2019.
me22_EGM_2_miolo.indb 305 26/09/2022 16:40

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Escolas indígenas e quilombolas
No Brasil, há muitos povos indígenas vivendo em aldeias, comunidades nas
quais eles tentam conservar suas tradições, crenças e língua.
Nessas aldeias, é obrigatório, pela lei brasileira, existir escola para as crianças.
Os professores são indígenas. As crianças aprendem as disciplinas comuns do
Ensino Fundamental, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia,
e a língua do seu povo, seus hábitos e tradições.
Além de estudar na escola, as crianças indígenas aprendem com os mais
velhos, que lhes ensinam a história do povo, as técnicas de artesanato, os modos
de caçar, pescar, plantar e fabricar alimentos, como farinha de mandioca. Elas
aprendem até a confeccionar os próprios brinquedos.
Crianças da etnia Tupiniquim na biblioteca da
Escola Municipal Pluridocente Indígena Pau-Brasil,
Aracruz (ES), 2019.
RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS
FABIO COLOMBINI
Alunos e professor indígenas da etnia Xerente em aula na Escola Indígena Sakruiwê, Aldeina Funil, Tocantina (TO), 2022.
Você sabe o que foram os quilombos na história de nosso país? Eram locais
em que os africanos e seus descendentes iam morar quando fugiam das fazendas
ou das cidades nas quais eram escravizados.
Esses locais ficavam escondidos no meio do mato ou em áreas de difícil acesso.
Ali, os quilombolas, ou seja, os habitantes do local, plantavam, colhiam, caçavam,
pescavam e fabricavam produtos artesanais para vender em feiras próximas.
Não apenas africanos e afrodescendentes moravam no local. Também havia
brancos pobres e indígenas.
Muitos desses quilombos duraram por centenas de anos e existem até hoje. A
população atual dessas comunidades luta muito pelo direito de se tornar oficialmente
dona da terra. Vários quilombos já foram reconhecidos pelo governo brasileiro e,
desse modo, os quilombolas têm o direito de ocupar o território em que vivem.
me22_EGM_2_miolo.indb 306 26/09/2022 16:40

307
geografia
De acordo com a lei, nos quilombos
deve haver escolas para as crianças
aprenderem tanto as disciplinas do
Ensino Fundamental como a história
dos antepassados africanos. Em
geral, os professores são da própria
comunidade e pesquisam como o
grupo surgiu, como o quilombo foi
fundado etc. As crianças aprendem
as tradições e os costumes dos
antepassados.
CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS
Estudantes em horta durante aula de práticas
agrícolas na Escola Estadual Quilombola Professora
Tereza Conceição de Arruda, Quilombo Mata Cavalo,
Nossa Senhora do Livramento (MT), 2020.
ATIVIDADES
1.Marque as frases corretas com C e
as frases erradas com E.
ETodas as escolas são iguais.
CHá vários tipos de escola.
E
As crianças só podem frequentar
um tipo de escola de cada vez.
C
É possível uma criança frequentar vários tipos de escola.
2.Quantas escolas você frequenta? O
que estuda em cada uma delas?
Resposta pessoal.
3.Escreva as características de sua
escola.
Respostas pessoais.
4.Que escola é? Adivinhe!
a)João vai de charrete ou a pé, no
caminho ele atravessa um pasto.
Escola rural.
b)Cíntia vai de metrô, mas a mãe a
acompanha.
Escola urbana.
c)Terumim aprendeu a escrever
“criança” em tupi: é “curumim”.
Escola ind? gena.
me22_EGM_2_miolo.indb 307 26/09/2022 16:40

308308
4 Formas de orientação espacial
Observe a ilustração e leia o que os meninos falam.
JOSÉ LUÍS JUHAS
EU MORO
PERTO DO MUSEU.
ONDE FICA SUA
CASA, JOÃO?
MINHA CASA
É A PRIMEIRA À
DIREITA DA
PADARIA, DIEGO.
Quando queremos chegar a algum lugar, precisamos conhecer o caminho até lá.
Normalmente, procuramos saber:
• o nome das ruas, das avenidas ou das praças por onde deveremos passar;
• a localização de um edifício, de uma casa comercial ou de um monumento
bem conhecido, próximos ao lugar desejado;
• os pontos de ônibus, as estações de metrô ou de trem;
• se passamos por túneis, viadutos, rios, bosques etc.
“Orientar-se” quer dizer “ir à procura do oriente”, que é o lugar em que o Sol “nasce”. Ou seja, orientar-se é
localizar-se ou achar a direção certa pela qual seguir. Para nos
orientarmos, é preciso identiﬁ car o que ﬁ ca à direita, à esquerda,
em frente e atrás dos pontos de referência que escolhemos.
me22_EGM_2_miolo.indb 308 26/09/2022 16:40

309
HISTÓRIA
309
geografia
Observe a imagem.
JOSÉ LUÍS JUHAS
Fábio está em frente da fonte da praça. Mais à frente, está a agência de
correio. À direita de Fábio, está a escola em que ele estuda. À esquerda, estão
o banco, a farmácia e a floricultura. Atrás dele, está o quarteirão onde ficam a
delegacia e a sorveteria.
ATIVIDADES
1. Identifique o que Fábio encontraria se agora ele estivesse na calçada da praça,
em frente para a escola:
À esquerda de Fábio estaria?
À direira de Fábio estaria?
À frente de Fábio à direita?
Formas de se orientar pelo Sol
Também podemos usar o Sol para nossa orientação.
Todos os dias, pela manhã, o Sol “nasce” sempre no mesmo lado.
O lado em que o Sol “nasce” pela manhã chama-se nascente.
As express? es nascer e se p? r para o S ol não expressam a realidade, por isso estão entre aspas, porque quem se movimenta é a T erra.
Museu.
Sorveteria.
Mercado.
Polícia.
Correio.
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310
À tardinha, o Sol começa a se “pôr”. Ele se “põe” sempre no mesmo lado.
O lado em que o Sol se “põe” chama-se poente.
O Sol está “nascendo”. É manhã, começa o dia.O Sol está se “pondo”. Começa a noite.
Como o Sol “nasce” e se “põe” sempre na mesma direção, podemos utilizar
esses pontos para nos localizarmos, como a menina da ilustração a seguir. Ao
apontar o braço direito para o lado em que o Sol “nasce”, ela ficou sabendo que:
• o braço direito apontou para o nascente
que é voltado para o lado leste;
• o braço esquerdo apontou para o
poente que é voltado para o lado oeste.
Ela também descobriu que:
• atrás dela fica o sul;
• à frente dela fica o norte.
Norte, Sul, Leste e Oeste são os pontos
cardeais, que servem para nos orientar no espaço.
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
JOSÉ LUÍS JUHAS
Rosa dos ventos, bússola e GPS
Em mapas, navios e aviões,
os pontos cardeais são indicados pela rosa dos ventos. Além dos pontos cardeais, a rosa dos ventos pode indicar os pontos colaterais. Pontos colaterais são as direções que ficam entre os pontos cardeais.
NORTE
OESTE
Noroeste
Sudoeste
LESTE
Nordeste
ULHÔA CINTRA
Sudeste
SUL
me22_EGM_2_miolo.indb 310 26/09/2022 16:40

311
geografia
Mas, quando estamos em determinado lugar, sem ter
como observar o Sol, como podemos saber onde ficam
o norte, o sul e as demais direções? Para isso, utilizamos
uma bússola.
No mostrador das bússolas, há uma agulha ou
ponteiro que sempre aponta para o norte. Assim,
sabendo onde fica o norte, podemos localizar os outros
pontos cardeais.
Atualmente, existe o GPS (abreviação em inglês de
Global Positioning System ou em português “Sistema de
Posicionamento Global”). O GPS é um meio de orientação
por satélite. Com esse instrumento, é possível localizar
com precisão um objeto em qualquer lugar da superfície
da Terra.
Bússola.
Aparelho de GPS.
CARLOS CECCONELLO
KUZMA
ATIVIDADES
1.Um amigo vai à sua casa. Indique
alguns lugares bem conhecidos que ficam perto dela (avenidas, casas comerciais, pontos de ônibus etc.) e podem servir como pontos de referência. Dessa forma, seu amigo encontrará sua casa mais facilmente.
Resposta pessoal.
2.Marque com X o que for correto.
a)O Sol “surge”:
à tarde. à noite.
Xpela manhã.
b)O Sol se “põe”:
Xà tarde. à noite.
pela manhã.
3.Com base nas informações dos
textos, responda.
a)Como se chama o lado em que o Sol
“surge” pela manhã?
Nascente ou leste.
b)E o lado em que o Sol se “põe” à
tarde?
Poente ou oeste.
4.Considerando o Sol como referência,
escreva o nome das dependências da
escola que se localizam:
Respostas pessoais.
a)ao norte:
me22_EGM_2_miolo.indb 311 26/09/2022 16:40

312
b) ao sul:
5. Sobre os modos de orientação no
espaço, associe.
A GPS. B Bússola.
C Sol.
B Instrumento de orientação
semelhante a um relógio, que tem
uma agulha imantada sempre
apontada para o norte.
A Meio moderno de orientação que permite localizar com precisão um objeto em qualquer lugar da superfície da Terra.
C Os pontos cardeais foram determinados com base na observação de sua posição.
6. Quais são as formas de orientação
espacial? Marque com um X.
X Pontos de referência.
Mapas e guias turísticos.
X Sol e outras estrelas.
X GPS.
Lua e outros planetas.
Rosa dos ventos e bússola.
7. Imagine que em um dia ensolarado
você foi passear a pé com a família, em
um local no campo, o sol está se pondo
e todos acabaram perdidos. Vocês não
levaram bússola nem têm GPS. A única
coisa que sabem é que a cidade de
onde vieram fica a leste de onde estão.
Como farão para descobrir onde é o
leste?
C omo o dia está ensolarado, precisam observar o ponto de onde o S ol
está se pondo, que é o oeste. Assim, devem seguir na direção oposta.
8. Imagine agora que você é o
comandante de um navio. Ao consultar
um mapa de navegação, você
consegue identificar perfeitamente os
pontos cardeais nesse mapa. Por quê?
O que esse mapa apresenta para isso
ser possível?
Esta atividade pode ser realizada oralmente, se preferir.
O mapa deve ter a rosa dos ventos desenhada.
me22_EGM_2_miolo.indb 312 26/09/2022 16:40

313
geografia
5
As ruas
A rua é um local público, quer dizer, que pertence a todos.
As ruas são diferentes. Existem ruas de todos os tipos: largas, estreitas,
curtas, compridas e sem saída. Elas podem ser muito ou pouco movimentadas,
com ou sem árvores, conservadas ou malcuidadas. Em algumas, existem muitos
estabelecimentos comerciais e muito movimento de pessoas e veículos. Em
outras, só há residências e nelas circulam poucas pessoas e poucos veículos.
Rua de Olinda, em Pernambuco. As
moradias são construídas próximas
umas das outras. As ruas conservam
as características da época em que
foram construídas, como as calçadas
estreitas.
Rua de comércio em Porto Alegre, RS. Há várias
lojas e grande movimento de pessoas. Foto de
2011.
Praça circular com ruas tranquilas ao redor. Parque
Municipal Américo Renné Giannetti. Belo Horizonte,
MG, 2014.
SERGIO RANALLI/PULSAR IMAGENS
JUCA MARTINS/OLHAR IMAGEM
ISMAR INGBER/PULSAR IMAGENS
As ruas têm nome
Qual é o nome da rua de sua escola? E a rua onde você mora, como se
chama?
Todas as ruas têm um nome ou um número.
Isso é necessário para podermos localizar na cidade e no bairro uma
residência, um estabelecimento ou outra construção qualquer.
me22_EGM_2_miolo.indb 313 26/09/2022 16:40

314
ATIVIDADES
1.Observe este mapa da cidade de
Manaus e faça uma lista de cinco
nomes de ruas encontrados.
Rua Ferreira Pena
Rua D ez de Julho
Rua José C lemente
Rua M onsenhor C outinho
Rua M arçal
2.Para que servem os nomes das ruas?
Para facilitar a localização de resid? ncias, estabelecimentos comerciais, instituiç? es etc., em uma cidade.
Fonte: Guia Quatro Rodas Brasil. São Paulo:
Abril, 2011.
MANAUS – AM
R. Simão Bolívar
R. Dez de Julho R. Dez de Julho
R. Marçal
R. Monsenhor Coutinho
Teatro
Amazonas
Colégio
Militar
Praça do
Congresso
Museu
Amazônico Universidade
do Amazonas
Praça
Teatro
Hotel
Instituição de EnsinoMuseu
Manaus (AM) – Planta
Fonte: Guia Quatro Rodas Brasil 2001. São Paulo: Abril, 2001.
R. Jose Clemente
R. Ferreira Pena
O nome das ruas é dado pela Câmara dos Vereadores de um município.
Um vereador apresenta um projeto de nome, todos discutem, votam e, se for
aprovado, o projeto torna-se oficial.
O nome de uma rua pode ser sugerido por cidadãos que desejam, por
exemplo, homenagear alguém que já morreu, e então escolhem o nome dessa
pessoa para ser o nome da rua.
Outros nomes usados para ruas, avenidas e praças são de países, de santos
da Igreja Católica, de emoções e sentimentos, de flores, de pássaros... a lista é
enorme! Exemplos: Rua Pedro Álvares
Cabral, Rua Miosótis, Rua da Onça-
-Pintada, Rua Portugal, Rua do Morro,
Rua São Sebastião, Rua da Saudade etc.
É possível mudar o nome de uma
rua? Sim! Os cidadãos podem enviar
um pedido de mudança de nome de rua
para a Câmara Municipal. O processo
é o mesmo: os vereadores discutem,
votam a proposta e, se for aprovada, ela
é implantada.
As placas ajudam a nos localizarmos nos espaços.
Elas indicam corretamente o nome das ruas para
que possamos nos deslocar de modo correto.
FERNANDO ARAÚJO/FUTURA PRESS GUIA QUATRO RODAS BRASIL/EDITORA ABRIL
me22_EGM_2_miolo.indb 314 26/09/2022 16:40

315
geografia
As ruas têm função
E para que servem as ruas?
As ruas são feitas para a circulação de pessoas e de veículos. Por isso, elas são
espaços públicos, isto é, pertencem a todos e não a pessoas em particular. Há
muitos e muitos anos, quando os seres humanos começaram a construir vilarejos,
perceberam que precisavam deixar entre as casas um caminho para as pessoas
passarem livremente. Então, inicialmente, as ruas eram apenas um prolongamento
dos caminhos que já haviam sido feitos nos campos e nas florestas.
Com o passar do tempo, esses
caminhos dentro dos povoados foram
sendo melhorados, por exemplo, com
a colocação de pedras e pedregulhos,
para evitar lamaçais em época de
chuva ou muita poeira em época de
seca. Um hábito comum era socar
bastante o terreno para deixar o solo
bem compacto e quase impermeável
às chuvas. Eram as ruas de “terra
batida”, que até hoje existem em
algumas localidades pequenas, no
mundo inteiro.
No início da nossa história, nas
cidades brasileiras, as ruas eram
muito estreitas e quase não davam
passagem para carros de boi ou
cavaleiros.
A partir do fim do século XIX,
quando ocorreu a invenção do
automóvel, tudo mudou. As ruas
precisaram ser alargadas, tornando-
-se grandes avenidas, porque os
veículos automotivos passaram a
dominar.
O hábito de asfaltar ruas, e não
mais utilizar pedras (paralelepípedos),
surgiu da necessidade de criar
caminhos confortáveis para
automóveis, ônibus e caminhões.
Em muitas cidades históricas as ruas são bastante
estreitas e não receberam asfalto, sendo cobertas por
pedras ou paralelepípedos.
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
Até hoje existem ruas de terra, como essa localizada em Planaltina (GO), 2017.
me22_EGM_2_miolo.indb 315 26/09/2022 16:40

316
PAULO VILELA/SHUTTERSTOCK
Compare as fotos de dois momentos da Avenida Paulista em São Paulo.
Veja as transformações que ocorreram com o passar dos anos para atender às
necessidades de cada momento da sociedade.
ATIVIDADES
1.Sublinhe a alternativa correta e complete as frases.
a)As ruas de uma cidade pertencem a todos os cidadãos. Por isso, são espaços
(públicos/privados).
b)As ruas devem ser conservadas pelo governo
(municipal/estadual/federal).
c)As ruas e avenidas atuais são mais
(largas/estreitas) do que as ruas e avenidas do passado.
d)No passado, as ruas costumavam ser mais
(largas/estreitas) porque ainda não havia (automóveis/carros de boi).
Respostas pessoais.
Avenida Paulista, em São Paulo, nos dias atuais.
Avenida Paulista, em São Paulo, retratada em
cartão-postal de 1911.
A Avenida Paulista no dia da sua inauguração, pintura de Jules Martin de 1891.
me22_EGM_2_miolo.indb 316 26/09/2022 16:40

317
geografia
2. Escreva nomes de ruas e avenidas que existem em sua cidade e remetem aos
elementos a seguir.
a) Personagem histórico:
b) Nome indígena:
c) Nome de pássaro:
d) Nome de planta:
e) Nome de país:
Respostas pessoais.
Organização do trânsito
O guarda de trânsito
O guarda de trânsito é um dos
responsáveis pela segurança no trânsito. É
ele quem organiza o movimento de veículos
(caminhões, carros, ônibus, motocicletas etc.) e
de pedestres.
As faixas de segurança
As faixas de segurança são listras brancas
pintadas no chão das ruas e das estradas.
Os veículos devem parar antes das faixas de
segurança para que os pedestres possam
atravessar as ruas ou avenidas, quando os
sinais ou o guarda de trânsito indicar.
JOSÉ LUÍS JUHAS JOSÉ LUÍS JUHAS
me22_EGM_2_miolo.indb 317 26/09/2022 16:40

318
Cinto de segurança
O cinto de segurança é um item dos veículos
motorizados que motoristas e passageiros são
obrigados, por lei, a utilizar em todas as vias
do território nacional. O cinto de segurança
nos protege em caso de freadas bruscas e de
choques entre veículos.
JOSÉ LUÍS JUHAS
Os sinais de trânsito
O semáforo, sinaleiro ou farol controla a passagem de pessoas e veículos
no trânsito.
Vermelho
Atenção! Devo
aguardar.
Verde
Os carros pararam
e eu posso
atravessar a rua.
O vermelho signiﬁ ca:
Perigo! Pare!
O amarelo signiﬁ ca:
Atenção! Espere!
O verde signiﬁ ca:
Sinal aberto.
Só podemos atravessar a rua quando o semáforo para pedestres estiver
indicando a cor verde. Mesmo assim, devemos olhar para os dois lados para ter certeza de que não está passando nenhum veículo.
Os carros só podem seguir quando o semáforo para veículos estiver indicando
a cor verde.
As placas de sinalização também orientam os pedestres e os motoristas dos
veículos.
Observe algumas delas.
Área escolar.
km/h
Velocidade
máxima
permitida.
Permitido
estacionar.
Proibido
retornar.
Proibido
trânsito de
bicicletas.
Proibido acionar
buzina ou sinal
sonoro.
DETRAN
me22_EGM_2_miolo.indb 318 26/09/2022 16:40

319
geografia
ATIVIDADES
1.Leia as palavras e forme frases
sobre os cuidados que devemos ter no
trânsito.
a)pedestres – faixa – passarela
Atravesse sempre na faixa de pedestres ou nas passarelas.
b)criança – cinto de segurança – banco
de trás.
S e voc? tiver menos de 10 anos, s? pode sentar no banco de trás do
autom? vel e usar cinto de segurança.
2.Leia as frases a seguir e assinale
com X as alternativas que indicam
atitudes corretas no trânsito.
  Andar sobre o meio-fio ou muito
próximo a ele e aos automóveis.
X
  Só atravessar a rua após ter certeza de que todos os veículos estão parados.
X
  Não atravessar em curvas ou lugares com árvores, prédios ou veículos que possam impedir a visão dos motoristas.
  Circular pelas ruas usando patins ou skates em alta velocidade.
X
  Antes de atravessar a rua, olhar para a esquerda, depois para a direita e atravessar em linha reta.
  Fazer movimentos ou manobras imprevistas que possam assustar os motoristas.
Atravessar a rua fora dos limites da faixa de pedestres.
X
  Não andar com animais soltos que possam incomodar os outros pedestres, ser atropelados ou causar um acidente.
Atravessar a rua sem olhar para os dois lados.
Acessibilidade nas ruas
Todos têm necessidades que precisam ser atendidas, como comer, tomar
banho e dormir. Precisamos também de cuidados especiais quando, por exemplo,
ficamos doentes.
Mas há pessoas que precisam de cuidados ainda mais especiais. É o caso
de pessoas com deficiências visual, auditiva e física (como pessoas que se
locomovem em cadeiras de rodas ou muletas), entre outras.
me22_EGM_2_miolo.indb 319 26/09/2022 16:40

320
Para que as pessoas com necessidades
especiais possam transitar nos lugares, as
edificações, as formas de comunicação e os
meios de transporte que circulam pelas ruas
precisam ser adaptados a essas especificidades.
Nas ruas, por exemplo, é necessário:
• fazer rampas e calçadas rebaixadas para
os cadeirantes; colocar pisos
táteis e de
alerta para as pessoas com deficiência visual;
• instalar barras de metal nas entradas dos edifícios;
• instalar aviso sonoro nos semáforos para que as pessoas com deficiência visual saibam quando podem atravessar a rua.
Pisos táteis e sinais
sonoros são importantes
para que as pessoas com
deficiência visual possam
se locomover de maneira
independente.
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
LENINE MARTINS/SECOM_MT
Nos meios de transporte são necessárias
outras adaptações, como instalar elevador
nos ônibus para cadeirantes e pessoas que
utilizam muletas.
Para facilitar a comunicação, algumas das
adaptações seriam:
• disponibilizar informações em
braille
para pessoas com deficiência visual;
• contratar pessoas que saibam a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Foto de professora dando aula para crianças
com deficiência auditiva.
tátil:aquilo que pode ser percebido pelo tato.
braille:sistema de escrita com pontos em relevo que as
pessoas com deﬁ ciência visual utilizam para ler pelo tato.
me22_EGM_2_miolo.indb 320 26/09/2022 16:40

321
geografia
ATIVIDADES
1. Leia as adaptações a seguir e
escreva a quem elas se dirigem.
a) Rampa:
Para cadeirantes e pessoas com dificuldade de
locomoção.
b) Barra de metal em portas ou paredes:
Para que os cadeirantes possam se apoiar.
c) Piso tátil e de alerta: Para auxiliar na locomoção
e no deslocamento de pessoas com defici? ncia visual.
d) Sinal sonoro no semáforo: Para pessoas com
defici? ncia visual atravessarem a rua com segurança.
2. Leia o texto com o professor.Há mais orientações para explorar a atividade no Manual do Professor.
• Agora, você é o autor! Se essa rua do poema fosse sua, o que você faria?
Como ela seria? Quem você gostaria de trazer para morar pertinho?
Continue a escrever o poema no caderno e ilustre-o.
Resposta pessoal.
Se essa rua fosse minha
Se essa rua fosse minha,
eu não moraria sozinho.
Eu chamaria muita gente,
pra morar aqui pertinho.
Chamaria um monte de amigos,
alguns parentes,
e até o meu irmão.
São todas pessoas queridas,
que eu gosto muito,
e amo do fundo do meu coração.
O André moraria na casa ao lado.
A Mariana, na casa da frente.
O Renato iria morar na esquina.
O Marcelo, no meio do quarteirão.
Tudo seria diferente.
Tudo seria tão bom,
Se essa rua fosse minha.
Eduardo Amós. Se essa rua fosse minha. São Paulo: Moderna, 2002. p. 8-10.
ANDERSON DE OLIVEIRA SANTOS
me22_EGM_2_miolo.indb 321 26/09/2022 16:40

322322
6 O bairro
O objetivo neste momento é ampliar o conhecimento dos
lugares em que vivemos e moramos, conhecendo aspectos
socioculturais desses espaços. No M anual do Professor há
mais orientaç? es para desenvolver o conte? do desta lição.
O bairro é uma parte da cidade. Ele é formado por ruas, avenidas, praças,
casas e diferentes edifícios distribuídos em quarteirões.
O quarteirão ou quadra é um espaço cercado em geral por quatro ruas.
No bairro, podemos encontrar residências,
casas comerciais, escolas, hospitais, prontos-
-socorros, delegacias de polícia, bancos, locais de
prestação de serviços etc.
Casas comerciais, como padaria, açougue,
banca de jornal, loja de roupas, entre outras,
são lugares em que se compram e vendem
produtos.
Assim como nas ruas e nas escolas, o
bairro é um espaço de convivência entre seus
moradores e entre quem nele trabalha, como os
trabalhadores dos estabelecimentos comerciais
e de outros tipos de serviços que o bairro pode
oferecer, por exemplo, feira livre, hospital, posto de saúde, escolas etc.
Quarteirão em Boa Viagem, Pernambuco.
ALEXANDRE BELÉM/KINO
ATIVIDADES
1. Acompanhe o caminho da Alice de casa para a escola. Agora, responda.
a) A casa da Alice fica no mesmo
quarteirão da escola?
Não.
b) Quantos quarteirões Alice
percorreu de sua casa até a
escola?
Q uatro quarteir? es.
ULHÔA CINTRA
c) Quantas ruas ela atravessou?
Q uatro ruas.
d) Alice escolheu outro caminho para ir à escola. Nesse novo caminho, ela virou
à esquerda na primeira rua e depois à direita na outra rua. Alice percorreu mais quarteirões e atravessou mais ruas?
Não, Alice percorreu um quarteirão a menos e tr? s ruas.
me22_EGM_2_miolo.indb 322 26/09/2022 16:40

323
geografia
Em uma cidade existem bairros antigos ou mais novos. Alguns estão
localizados próximos ao centro e outros ficam mais distantes, na periferia.
Também podemos encontrar bairros em que as construções são feitas sem
muitos recursos, e não há ruas asfaltadas, iluminação pública, além de faltar
escolas, postos de saúde e hospitais. Há, ainda, os que são fechados ou
cercados por muros, chamados condomínios.
Dependendo da concentração de residências, comércios ou indústrias, os
bairros podem receber classificações: residenciais, comerciais e industriais.
Bairros residenciais
Nos bairros residenciais, a maior parte das construções é usada para moradia.
Neles, em geral, há pequenos comércios (padaria, açougue e farmácia, por
exemplo) que atendem aos moradores locais.
Vista aérea de bairro
residencial em Campo
Grande (MS), 2019.
SHUTTERSTOCK
Bairros comerciais
Os bairros comerciais
concentram estabelecimentos
que se dedicam a atividades de
comércio, ou seja, à venda de
produtos variados.
Em geral, esses bairros são
bastante movimentados durante
o dia por causa da circulação de
pessoas em busca dos produtos
que são comercializados nesses
estabelecimentos.
SHUTTERSTOCK
Rua de comércio do centro de São Paulo (SP), 2019.
me22_EGM_2_miolo.indb 323 26/09/2022 16:40

324
Bairros industriais
Os bairros industriais são aqueles que concentram muitas indústrias e fábricas.
Esses bairros precisam contar com uma
eficiente rede de rodovias, ferrovias e outras
vias que permitam a chegada de matérias-
-primas às indústrias e o transporte dos
produtos finalizados. Pelas ruas desses bairros observa-se um grande movimento de operários nos horários de entrada e saída do trabalho.
Geralmente, nos bairros industriais,
há bastante poluição por causa da fumaça das chaminés das fábricas, do movimento de caminhões etc.
SHUTTERSTOCK
Vista aérea de distrito industrial,
em Sorocaba (SP), 2019.
ATIVIDADES
1. Use as informações obtidas nesta
lição para resolver as atividades a seguir.
a) Qual é o nome do bairro onde você
vive?
Resposta pessoal.
b) O bairro onde você mora é de que
tipo?
Resposta pessoal.
c) O que podemos encontrar em um
bairro residencial?
Em um bairro residencial encontramos moradias e pequenos
comércios.
Antes de iniciar as atividades,
peça aos alunos que observem
com atenção as fotos dos tipos
de bairro. Esse tipo de atividade
desperta a observação, a noção
de localização no espaço e
a representação mediante a
descrição dos elementos presentes
no espaço do bairro. Antes de os
alunos responderem ? s quest? es,
leia- as com eles e estimule- os a
responder oralmente.
d) Cite alguns elementos que podem
ser encontrados em um bairro
comercial.
Em um bairro comercial encontramos muitos estabelecimentos como
lojas, padaria, farmácia etc.
e) O que encontramos em um bairro
industrial?
Em um bairro industrial encontramos muitas ind? strias e fábricas.
matéria-prima: material ou substância que se utiliza
para a fabricação de um produto.
me22_EGM_2_miolo.indb 324 26/09/2022 16:40

325
geografia
As transformações dos bairros
Todo bairro tem uma história que está relacionada com os seus moradores
antigos e novos e as transformações que sofre no decorrer dos anos.
Conforme um bairro se desenvolve, ele vai recebendo novas casas e
moradores e isso impulsiona a criação ou transformações do comércio e outros
serviços para atender às necessidades das pessoas que lá vivem.
Nas imagens você observa dois momentos de uma avenida em Belo
Horizonte, Minas Gerais. Ela foi inaugurada em 1897 para cruzar a cidade de
norte a sul.
Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte (MG), na
década de 1930.
COLEÇÃO PARTICULAR
Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte (MG), em 2021.
SHUTTERSTOCK
Com o passar dos anos, a avenida sofreu várias transformações: ampliação
da sua largura e extensão e mudança do tipo de árvores plantadas dos dois
lados. Essas transformações são necessárias para atender àqueles que vivem
ali ou precisam circular pelo local.
Muitas vezes as transformações
de um bairro são provocadas pela
chegada de novos moradores. Eles
podem vir de outro estado do Brasil ou
ainda serem estrangeiros, vindos de
outros países.
Veja o caso de Guaianases, um
bairro bem afastado do centro da
cidade de São Paulo.
O lugar onde está Guaianases, bem no passado, era área do povo indígena
Guaianás. Depois que eles deixaram a região, portugueses e seus
descendentes começaram a viver ali. Na metade do século XIX, a criação de
uma estação de trem da nova estrada de ferro que ligava o Rio de Janeiro a
Moradores de Guaianases, São Paulo (SP), em 1965.
ACERVO UH/FOLHAPRESS)
me22_EGM_2_miolo.indb 325 26/09/2022 16:40

326
São Paulo trouxe para a região novos moradores, entre eles imigrantes italianos
e espanhóis e seus descendentes.
Na região começaram a funcionar
olarias, marcenarias e uma pedreira,
trazendo novas atividades para o
bairro. Anos depois, já na metade
do século XX, Guaianases passou
a receber pessoas que vinham do
Nordeste em busca de melhores
condições de vida em São Paulo. Mais
recentemente, o bairro passou a atrair
bolivianos, haitianos e nigerianos.
Cada novo morador, ao chegar a
um lugar, traz consigo seu modo de
vida, suas tradições, como hábitos
alimentares, idioma, regionalismos de sua língua, profissão. Esses aspectos
se misturam aos que já existem no lugar e transformam as características do
bairro também nos aspectos culturais.
Fachada de uma lan house em Guaianases (SP).
A identificação da loja traz o texto em inglês
para atender os imigrantes que ainda não falam
português. Foto de 2015.
AVENER PRADO/FOLHAPRESS
ATIVIDADES
1.O que você mais gosta no seu
bairro?
Resposta pessoal.
2.Você já notou alguma
transformação no seu bairro?
Resposta pessoal.
3.Com a ajuda do professor, vamos
fazer um levantamento das origens
das famílias dos alunos da turma.
Siga o roteiro.
a)Sua família vem de onde?
Respostas pessoais.
b)Do que ela gosta no bairro onde
mora?
c)O que ela usa/que lugar frequenta
no bairro onde mora?
d)O que ela estranha no bairro onde
mora?
e)Do que ela sente falta no bairro
onde mora?
3 . Essa atividade requer um levantamento de informaç? es com os familiares. Envie
um bilhete para eles avisando da pesquisa em casa que os alunos precisam fazer.
me22_EGM_2_miolo.indb 326 26/09/2022 16:40

327
geografia
Os trabalhadores no bairro
Como você viu, para atender os moradores que vivem em um lugar é
necessário grande quantidade de serviços. Por isso, no nosso dia a dia, estamos
em contato com várias pessoas que trabalham no lugar onde moramos.
Mecânico. Padeiro.
Sapateiro.Lojista.
Carteiro. Guarda de trânsito.
me22_EGM_2_miolo.indb 327 26/09/2022 16:40

328
Os serviços públicos no lugar onde moro
Nos locais onde moramos o governo deve oferecer alguns serviços que garantam
a saúde e atendam às pessoas que ali vivem.
Todos os habitantes de um lugar pagam impostos e taxas
ao governo. É com esse dinheiro que são realizados diversos serviços públicos.
impostos:dinheiro cobrado pelos governos municipais, estaduais
e federal de todas as pessoas e das empresas para ﬁ nanciar as
obras e os serviços públicos de educação, saúde, assistência
social, entre outros, de modo a beneﬁ ciar toda a sociedade.
Aproveite para trabalhar o conceito de “público”: aquilo que é de todos. Os serviços públicos são oferecidos pelo poder
público (prefeitura, governo do estado ou governo federal) e devem estar disponíveis para todos os cidadãos.
ATIVIDADES
1. Você conhece algum profissional que
trabalha no seu bairro? Quais?
Feirante
Lixeiro
Sapateiro
Costureira
Barbeiro
Cabeleireira
Jornaleiro
  Carteiro
  Médico
Enfermeiro
  Dentista
  Porteiro
2. Desvende qual é o profissional pela
descrição de características do seu
trabalho.
a) Vai de casa em casa e a gente
nem sempre precisa atender. Se vai em prédio, o porteiro se encarrega de receber.
C arteiro.
b) Faz a alegria da garotada quando
soa sua buzina ou apito. Com seu carrinho, percorre as ruas do bairro oferecendo delícias para refrescar.
S orveteiro.
c) Se um veículo tenho, sem esse
profissional não posso ficar.
Frentista.
d) Antes do remédio receitar, é sempre
ele que vai me examinar.
M édico.
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 328 26/09/2022 16:40

329
geografia
Conheça alguns dos serviços públicos necessários em um bairro:
•construção de rede de água e esgoto;
•tratamento da água para beber e tratamento do esgoto;
•coleta de lixo;
•calçamento, limpeza e arborização de ruas e praças, iluminação etc.;
•serviços de transporte coletivo;
•construção e conservação de estradas, pontes, ruas etc.;
•construção e funcionamento de escolas, creches, parques infantis,
bibliotecas públicas etc.;
•construção de postos de saúde, prontos-socorros, hospitais públicos etc.;
•criação e conservação de áreas de lazer etc.
Os serviços públicos são realizados por diversos trabalhadores, chamados
funcionários públicos.
No Manual do Professor há um texto sobre os
servidores públicos que poderá auxiliá-lo.
O tratamento de água e esgoto é um serviço público.
DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS
A coleta de lixo é um serviço público.
JUCA MARTINS/OLHAR IMAGEM
me22_EGM_2_miolo.indb 329 26/09/2022 16:40

330
ATIVIDADES
1.Explique o que são impostos.
O imposto é um dinheiro obrigatoriamente cobrado de cidadãos e empresas com o objetivo de financiar as obras e os
serviços p? blicos.
2.Como você estudou, as pessoas que vivem em um lugar, seja na área urbana
ou na área rural, precisam receber alguns serviços básicos. No lugar em que você
mora, há:
Sim Não
a)posto de saúde?b)limpeza pública?
c)água encanada de qualidade?
d)destino certo para o lixo?
e)boa distribuição de alimentos?
f)transporte coletivo?
g)áreas de lazer?
3.Converse com seus familiares e conhecidos para saber mais sobre a qualidade
dos serviços públicos prestados no lugar em que você mora. Depois, troque ideias
com os colegas e responda: O que mais pode ser feito para melhorar a qualidade
de vida no lugar onde você mora?
Resposta pessoal.
Respostas pessoais.
me22_EGM_2_miolo.indb 330 26/09/2022 16:40

331
geografia
A rotina dos bairros
Durante o dia, a rotina dos bairros é diferente do que é à noite. O comércio
e muitos serviços fecham quando anoitece, como o barbeiro, o cabeleireiro, o
serviço do carteiro, o do sorveteiro. Por isso, a movimentação de pessoas nas
ruas dos bairros diminui. Embora ainda
existam atividades à noite, as pessoas
estão em seu momento de descanso
nesse período.
Existem serviços, entretanto, que
não deixam de funcionar nem à noite.
Por exemplos, postos de gasolina,
hospitais, prontos-socorros, bombeiros,
farmácias, serviço de transporte
coletivo, coleta de lixo funcionam,
muitas vezes, 24 horas especialmente
nas grandes cidades.
Coleta de lixo
noturna na cidade
de Londrina (PR).
Foto de 2016.
ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS
Rua à noite do Centro Histórico da cidade de Ouro Preto (MG). Foto 2017.
ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS
ATIVIDADES
1.Qual é o horário em que você e sua família realizam a maior parte das atividades
diárias.
Durante o dia.
Durante à noite.
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 331 26/09/2022 16:40

332
O lazer
Além dos serviços públicos básicos, nos bairros deve haver também opções de
lazer, como praças e parques, áreas para a prática de esportes, bibliotecas etc.
Todos nós precisamos descansar, nos distrair e nos divertir. Por isso, o lazer de
boa qualidade é um direito de todos os cidadãos.
Além dos locais próprios de lazer, as pessoas podem encontrar outras formas
para se distrair, se divertir e descansar. Ler, ouvir música, assistir à televisão,
conversar e fazer trabalhos manuais, por exemplo, podem proporcionar bons
momentos de lazer a todos.
Lazer em família, Praia de Copacabana, Rio de
Janeiro (RJ).
DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS
PAULO FRIDMAN/PULSAR IMAGENS
Passear no parque é uma maneira de se distrair e de estar em contato com a natureza.
2. Marque D para dia, N para noite e D/N para dia e noite nos tipos de comércio e
serviços a seguir.
D Feira livre.
D/N  Lixeiro.
D  Sapateiro.
D Costureira.
D  Barbeiro.
D  Banco.
D/N Escola.
D  Carteiro.
D/N  Hospital.
D/N Restaurante.
D  Supermercado.
D  Padaria.
As repostas podem diferir do gabarito dependendo do lugar, pois há locais onde supermercados, padarias, farmácias, por exemplo, funcionam 24 horas.
me22_EGM_2_miolo.indb 332 26/09/2022 16:40

333
geografia
As associações de moradores
As pessoas sempre precisam ou querem melhorias nos lugares em que
moram. Um modo de conseguir isso é fundar uma associação de moradores, isto
é, reunir um grupo de pessoas que moram no bairro e querem mudanças.
ATIVIDADES
MARCOS VIEIRA/EM/D.A PRESS
Associação de moradores do bairro Buritis em
manifestação pela solução de problemas no
bairro.
A associação de moradores discute
o que deseja, faz um plano ou uma
carta de propostas e encaminha para
o governo do município, isto é, à
subprefeitura, à prefeitura ou à Câmara
dos Vereadores. A associação pode
perdir, por exemplo, iluminação em
alguma rua, asfalto e fechamento
de buracos, criação de praças e de
parques de lazer, segurança do bairro,
postos de saúde, água encanada, rede
de esgoto e muitas outras coisas.
1. Observe o quadro pintado por
Constância Nery, artista brasileira que
utiliza a arte naïf.
212
As associações de moradores
As pessoas sempre querem melhorias nos lugares em que
moram. Um modo de conseguir isso é fundar uma associação de
moradores, isto é, reunir um grupo de pessoas que moram
no bairro e querem mudanças.
A associação de moradores discute o que deseja, faz um
plano ou uma carta de propostas e encaminha para o governo do
4Observe o quadro pintado por Constância Nery, artista brasileira que utiliza a arte naïf.
GALERIA JACQUES ARDIES
Futebol na Várzea,
futuros campeões, de
Constância Nery, 2006.
Óleo sobre tela.
Explique para os alunos o que é
arte naïf. No Manual do Professor,
há um texto explicativo sobre a
arte naïf que poderá auxiliá-lo
nesta etapa do trabalho.
a)Qual é o título da pintura?
Futebol na Várzea, futuros campeões.
b)Qual é o tipo de bairro representado na obra?
Bairro residencial.
c)Na pintura, as pessoas estão em um momento de:
X lazer. trabalho.
Futebol na Várzea, futuros campeões, de
Constância Nery (2006). Óleo sobre tela.
Explique para os alunos o que é arte naïf. No Manual do
Professor, há um texto explicativo sobre a arte naïf que poderá
auxiliá-lo nesta etapa do trabalho.
GALERIA JACQUES ARDIES
b) Qual é o tipo de bairro representado
na obra?
B airro residencial.
c) Na pintura, as pessoas estão em um
momento de:
X lazer. trabalho.
2. Quais são as áreas de lazer do lugar
onde você mora? Escreva-as a seguir.
Resposta pessoal.
3. O que você gosta de fazer em suas
horas de lazer e diversão?
Resposta pessoal.
a) Qual é o título da pintura?
Futebol na V árzea, futuros campe? es.
me22_EGM_2_miolo.indb 333 26/09/2022 16:40

334
ATIVIDADES
1.O que é uma associação de moradores?
? um grupo de pessoas que moram em um mesmo local e se re? ne para discutir problemas do bairro e propor soluç? es.
2.A quem a associação de moradores de um bairro deve enviar suas
propostas? Marque a resposta correta com um X.
Ao presidente da República.
XAo subprefeito, ao prefeito e aos vereadores.
Aos deputados estaduais.
Aos senadores da República.
3.Procure saber se em seu bairro existe uma associação de moradores.
Registre o que descobrir a seguir, para depois comentar em sala de aula com
os colegas e o professor.
Resposta pessoal.
4.Maria Cristina mora em uma rua sossegada, mas agora foi aberto um clube
na sua rua e todas as noites o barulho é muito alto, ninguém consegue dormir.
O que pode ser feito para solucionar o problema? Converse com os colegas e
o professor e apresente sugestões de como as pessoas devem agir.
A atividade pode ser oral e realizada na aula seguinte. Oriente os alunos
na pesquisa, que pode ser feita na internet ou com os familiares.
Os alunos podem sugerir vários caminhos, mas espera-se que mencionem uma associação de moradores, que é o tema do texto. A associação de moradores pode encaminhar ao clube um pedido para que o silêncio seja respeitado. Caso não obtenha êxito, deve encaminhar uma reclamação ao poder municipal.
me22_EGM_2_miolo.indb 334 26/09/2022 16:40

335
geografia
Meios de transporte
Pessoas e mercadorias são levadas de um lugar para outro por diversos
meios de transporte. Nas ruas das cidades e nas estradas, vemos carros,
ônibus, caminhões,
motocicletas e
bicicletas.
Existem outros
meios de transporte,
como o avião, o navio,
o metrô, o drone, o
barco e o trem.
Ônibus.
ALF RIBEIRO/PULSAR IMAGENS
Metrô.
MARCHCATTLE
TONYV3112
Motocicleta.
Shutterstock
Meios de transporte terrestres
Os meios de transporte que circulam pela terra são chamados terrestres.
Carros e bicicletas.
LUIZ CLAUDIO BARBOSA/FUTURA PRESS
LUCAS LACAZ RUIZ/FUTURA PRESS
Trem de carga.
M_D_A
Caminhão.
7
As pessoas se locomovem
e se comunicam
me22_EGM_2_miolo.indb 335 26/09/2022 16:40

336
Meios de transporte aéreos
Os meios de transporte que circulam pelo ar são chamados aéreos.
Drone.
SUWIN/SHUTTERSTOCK
Avião.
ABLESTOCK
Meios de transporte aquáticos
Os meios de transporte que circulam pela água são chamados aquáticos.
D rones atualmente são utilizados na pulverização de agrot? xicos
em plantaç? es e empregados na coleta de imagens e informaç? es e
funcionam, desse modo, como meio de comunicação também.
Canoa.
DIEGO GAZOLA/PULSAR IMAGENS
Navio.
ABLESTOCK
Alguns meios de transporte são particulares, e outros, coletivos.
Os meios de transporte particulares geralmente transportam poucas ou
uma única pessoa, como os automóveis e as motocicletas.
Os meios de transporte coletivos podem ser usados por muitas pessoas.
São exemplos: os ônibus, os trens, os metrôs, os aviões e as balsas.
me22_EGM_2_miolo.indb 336 26/09/2022 16:40

337
geografia
ATIVIDADES
1. Ligue cada meio de transporte ao
lugar onde ele circula.
ILUSTRAÇÕES: JOSÉ LUÍS JUHAS
2. Desenhe no espaço abaixo o meio
de transporte que você utiliza para ir à
escola.Resposta pessoal.
As pessoas se comunicam
As pessoas sempre tiveram necessidade de se comunicar. Elas fazem contato
umas com as outras pelos meios de comunicação.
Os meios de comunicação servem para transmitir informações e proporcionar
diversão.
Observe alguns meios de comunicação.
JANTARUS/SHUTTERSTOCK
Carta.
DARRIN HENRY
MONKEY BUSINESS IMAGES/
SHUTTERSTOCK
Telefone celular.Rádio.
Computador.
MONKEY BUSINESS IMAGES/
SHUTTERSTOCK LUCKYIMAGES/SHUTTERSTOCK
Cinema.
LEVENT KONUK/SHUTTERSTOCK
Televisão.
me22_EGM_2_miolo.indb 337 26/09/2022 16:40

338
Tipos de meios de comunicação
Alguns meios de comunicação podem informar muitas pessoas ao mesmo
tempo. Nesse caso, são chamados meios de comunicação de massa. Veja
alguns exemplos:
Outros alcançam um número pequeno de pessoas ao mesmo tempo, como o
telefone, a carta, o correio eletrônico (e-mail), entre outros.
MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK
ANTONIO BALAGUER SOLER
SEMMICK PHOTO
ANDRESR/ SHUTTERSTOCK
Qual ou quais meios de comunicação mostrados nas fotos você conhece?
MC/YUKI
AVESUN
SHUTTERSTOCK
MANAE MEDIA
Resposta pessoal.
Jornais, revistas, livros.Televisão. Rádio. Internet.
me22_EGM_2_miolo.indb 338 26/09/2022 16:41

339
geografia
O domínio do telefone celular
Hoje em dia, todo mundo parece
ter um telefone celular. Até mesmo as
crianças usam essas maquininhas de
comunicação.
Ter um telefone portátil é muito útil,
mas também pode trazer problemas
para o convívio social. As pessoas ficam
tão entretidas em usar o aparelho que
até se esquecem do mundo ao redor!
SYDA PRODUCTIONS/SHUTTERSTOCK
Muitas pessoas deixam de conversar umas com as
outras para dar atenção aos aparelhos eletrônicos,
como celulares e tablets.
ATIVIDADES
1.Separe as palavras do quadro pelo tipo de meio de comunicação.
Telegrama Jornal Carta Bilhete
Revista Livro Vídeo FilmeE-mail
Meios de comunicação de massa Meios de comunicação pessoais
jornal, revista, livro, v? deo, filme telegrama, carta, bilhete, e-mail
2.Desenhe o meio de comunicação que você usa com mais frequência.
me22_EGM_2_miolo.indb 339 26/09/2022 16:41

340340
8O meio ambiente
Observe a imagem de parte da Amazônia.
Rio em trecho da Floresta Amazônica.
Na imagem você pode observar,
além do céu e das nuvens, água
e vegetação. Ela representa um
exemplo de ambiente natural, lugar
que ainda não foi transformado pelo
ser humano.
Os elementos que formam o
ambiente natural são a água, o
solo, a vegetação e os animais.
O elemento que existe em maior
quantidade na Terra é a água,
presente em rios, lagos, mares e
oceanos e até no ar atmosférico.
A água é fundamental para todos os seres vivos. Sem água não há vida. Por
isso ela é tão importante.
HECKE61/SHUTTERSTOCK
Recife de coral em oceano, onde vivem muitos tipos de
seres vivos.
BLUE-SEA.CZ/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 340 26/09/2022 16:41

341
geografia
A água
O primeiro ser humano a ir ao espaço em uma nave – a Vostok 1 – foi o russo
Yuri Gagarin. Isso aconteceu em 12 de abril de 1961.
Ao avistar a Terra do espaço, Yuri ficou muito emocionado e disse a seguinte
frase: “A Terra é azul!”.
Você sabe por que a Terra é azul? Pela quantidade de água que cobre sua
superfície! É tanta água que a luz do Sol é refletida, produzindo a cor azul!
Considerando a quantidade de água que existe no nosso planeta, dois terços
dele é formado por água. As terras que formam os continentes representam
apenas um terço da superfície do planeta.
A maior parte da água existente no planeta é salgada. A água doce está nos
rios, nos lagos, nos lençóis subterrâneos, nas geleiras – como as que existem no
Polo Norte, ou Ártico, e no Polo Sul, ou Antártida – e nas nuvens.
Usos da água doce
A maior parte da água doce ou potável de nosso planeta, cerca de 70% do
total, é usada em irrigação, na agricultura. Essa água não pode ser reaproveitada,
porque acaba sendo contaminada por produtos químicos, como pesticidas e
fertilizantes.
Irrigação de plantação de milho, interior do estado de São Paulo.
JABOTICABA FOTOS/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 341 26/09/2022 16:41

342
A água para consumo dos seres humanos representa apenas 10% do total de
água existente na Terra. Essa água é usada no preparo dos alimentos, na higiene
pessoal, no consumo, na limpeza das residências etc.
Os outros 20% restantes de água potável são usados na indústria, em várias
etapas da produção. Por exemplo, a indústria de couros precisa de muita água
para fabricar artigos como sapatos, bolsas, roupas etc. Um quilo de couro exige
quase 17 litros de água para ser curtido e ficar adequado ao uso.
BLUESKYIMAGE/SHUTTERSTOCK
A água também é utilizada
para lavar os alimentos
antes de consumi-los.
Necessidade de cuidar da água
A água potável existente no planeta não aumenta na mesma proporção que
o número de seres humanos. Isso significa que é um recurso finito, isto é, se não
cuidarmos, pode acabar.
Os seres humanos têm sido descuidados até agora, poluindo rios e lagos,
produzindo condições atmosféricas que levam ao aquecimento global – isso faz
com que as geleiras derretam – e praticando outras atitudes que prejudicam os
mananciais aquíferos.
me22_EGM_2_miolo.indb 342 26/09/2022 16:41

343
geografia
SHUTTERSTOCK
Lixo acumulando na margem do Rio Tapajós, Pará.
O desmatamento não planejado e a construção de moradias em margens de
rios e lagos são fatores que prejudicam as reservas de água. O desmatamento
provoca secas, períodos longos sem chuva, e a fixação de moradias e outras
construções muito perto das margens pode aumentar a erosão, o que leva os
fluxos de água diminuírem.
Por outro lado, existem muitos movimentos e organizações que lutam para que
a água do planeta Terra seja preservada.
CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS
Desmatamento nas
margens do Rio
Capivari para ocupação
de moradias, em
Campos do Jordão
(SP). Foto de 2012.
me22_EGM_2_miolo.indb 343 26/09/2022 16:41

344
CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS
Moradias na margem de córrego poluído no centro de Ruy Barbosa (BA). Foto de 2014.
Todas as pessoas precisam tomar consciência de que podem fazer alguma coisa
para isso, desde evitar o desperdício em casa, nas atividades do dia a dia, até exigir
dos governos que fiscalizem as indústrias e as empresas que poluem rios e lagos.
Como economizar água
•Tome banhos rápidos.
•Não lave a calçada; use vassoura para limpá-la.
•Não lave o carro com mangueira; utilize o balde.
•Procure e conserte vazamentos de água.
•Mantenha a torneira fechada enquanto escovar os dentes.
me22_EGM_2_miolo.indb 344 26/09/2022 16:41

345
geografia
ATIVIDADES
1.Quais as atitudes dos seres humanos
que poluem rios e lagos?
Jogar lixo nos rios, desmatamento não planejado, construção de
moradias em margens de rios e lagos etc.
2.Toda a água existente no planeta é
boa para os seres vivos consumirem?
Explique.
Não, porque a maior parte é de água salgada, dos mares e oceanos.
3.Circule de onde vem a água doce ou
potável que consumimos.
mares oceanos nuvens
vulcões rios e lagos
lençóis subterrâneos geleiras
4.Complete as frases corretamente.
a) De toda a água potável do planeta,
apenas
10% é para uso
doméstico e consumo humano.
b) A indústria usa cerca de
20%
da água potável em várias etapas da
produção.
c) Um exemplo de indústria que usa muita
água potável é a indústria de
couro .
d) A maior parte da água potável, cerca
de 70%, vai para o uso na
agricultura.
5.Faça uma pesquisa e escreva três
atitudes que os cidadãos podem adotar
para o consumo consciente de água.
Fechar a torneira enquanto escova os dentes; não jogar lixo em rios e
lagos; tomar banhos rápidos.
6.O que você faz para evitar
desperdícios de água na sua casa? E na
escola?
Resposta pessoal.
7.Com um colega, faça um cartaz
sobre o consumo consciente de água.
Coloquem imagens, que podem ser
fotos ou desenhos, e escrevam frases
sobre o tema. O cartaz poderá ser
exposto no mural da classe.
Oriente aos alunos na confecção do cartaz, que poderá ser em
cartolina ou papel kraft.
me22_EGM_2_miolo.indb 345 26/09/2022 16:41

346
O solo
Outro elemento importante do meio ambiente natural é o solo. É nele que
cresce a maioria das plantas, onde vivemos e desenvolvemos diversas atividades.
É no solo que se desenvolve a agricultura, a criação de animais e se extraem
minérios usados como matéria-prima na indústria.
Uma das maiores áreas de extração de minério de
ferro, em Carajás (PA). Foto de 2010.
T PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK
Criação de gado em Mato Grosso (MT).
PAULO VILELA/SHUTTERSTOCK
Plantação de soja no Brasil.
MAILSONPIGNATA/SHUTTERSTOCK
A agricultura
O cultivo de plantas como verduras, frutas, legumes, grãos e cereais é
chamado agricultura. Quem trabalha na agricultura chama-se agricultor.
A agricultura pode ocorre em áreas pequenas, chácaras e sítios e também
em plantações em fazendas. Muitas vezes, o que se produz na agricultura é
usado como matéria-prima para a indústria de alimentos, vestuário, produção
de álcool etc.
me22_EGM_2_miolo.indb 346 26/09/2022 16:41

347
geografia
Visão aérea e oblíqua da colheita mecanizada de cana- de-açúcar. Sertãozinho (SP).
FOTOS: MAILSONPIGNATA/SHUTTERSTOCK
Plantação de alface, São
José dos Pinhais (PR).
ALF RIBEIRO/SHUTTERSTOCK
O cultivo de hortaliças é, em geral,
feito por pequenos agricultores.
Plantação de verduras em Marília
(SP), 2019.
ALF RIBEIRO/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 347 26/09/2022 16:41

348
A criação de animais
Bois, vacas, galinhas, porcos e outros animais são criados pelos seres
humanos para a obtenção de vários produtos. Cada tipo de criação de animal
recebe um nome.
Pecuária é a criação de bois e vacas para a obtenção de carne, leite e couro.
Vaqueiros conduzem o gado em Pau- Brasil (BA). Criação de gado em área desmatada da Floresta
Amazônica (PA).
JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK
PARALAXIS/SHUTTERSTOCK
Avicultura é a criação de aves das quais se obtém a carne e os ovos.
Criação de aves em pequena propriedade,
Montes Claros (MG).
KLEBER CORDEIRO/SHUTTERSTOCK
Criação de frangos em granja.
Concórdia (SC).
DAVID TADEVOSIAN/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 348 26/09/2022 16:41

349
geografia
Suinocultura é a criação de porcos para o abate e obtenção de carne e couro.
CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS
Criação de porcos em regime de confinamento.
Tunápolis (SC).
Extrativismo
Quando retiramos da natureza matéria-prima para a fabricação de produtos
denominamos extrativismo.
Pode existir o extrativismo vegetal, quando o que é retirado da natureza é
de origem vegetal. Também existe o extrativismo mineral quando se retiram da
natureza minérios, pedras preciosas e sal.
Morador da floresta com cachos da fruta do
açaizeiro para comercialização. Santarém (PA).
CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS
Vista aérea de garimpo de ouro, Paconé (MT).
ANDRE DIB/PULSAR IMAGENS
Trabalhador revolvendo monte de sal em salina na cidade de Chaval (CE).
FRANCO HOFF/PULSAR IMAGENS
me22_EGM_2_miolo.indb 349 26/09/2022 16:41

350
Poluição do ar
As queimadas de florestas, as fábricas e os veículos são responsáveis
pela emissão de gases que poluem o ar e causam doenças respiratórias,
principalmente em crianças e idosos.
Os gases produzidos pelas atividades humanas também aumentam a
temperatura da Terra, o que é muito ruim, pois gera desequilíbrio no planeta.
MAURÍCIO SIMONETTIPULSAR IMAGENS
Queimada em área de pasto no Cerrado, São Simão (GO).
Poluição da água
Além de poluírem o ar,
as atividades humanas também poluem a água.
O vazamento de
petróleo nos mares e oceanos ocorre com frequência. Quando isso acontece, o petróleo espalha-se na água e mata peixes, aves, mamíferos, entre outros seres vivos.
Muitas cidades não
possuem um sistema de tratamento de esgoto.
Óleo que vazou de um transatlântico na Baía de Guanabara (RJ). Foto
de 2002.
JUCA MARTINS/PULSAR IMAGENS
me22_EGM_2_miolo.indb 350 26/09/2022 16:41

351
geografia
Nessas cidades, os maiores poluentes da
água são o lixo e o esgoto de residências
e indústrias. A água carrega a poluição dos
lixos e leva dos solos o pesticida usado no
combate às pragas das plantações.
Nas regiões agrícolas, além desses
poluentes da água, há também os adubos
e inseticidas, chamados
agrotóxicos. Eles
poluem o ar e a água.
MAURÍCIO SIMONETTI/PULSAR IMAGENS
Lixo doméstico descartado na margem da BR-116.
Jeremoa (BA).
GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS
Plantação com placa de alerta para o risco de contaminação pelo uso de agrotóxico. Ivorá (RJ).
A preservação dos ambientes
As queimadas, a poluição do ar, da água e do solo, a caça e a pesca
predatórias agridem os ambientes.
Para preservar os ambientes é necessário o planejamento para o uso racional
dos recursos naturais e leis para regular esse uso e o descarte de poluentes.
Poluição da água.
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS
agrotóxico:produto usado na agricultura para fertilizar o solo, combater as
pragas das plantas e eliminar ervas daninhas das plantações.
Poluição do solo
A poluição do solo ocorre principalmente pelo despejo de lixo em locais
não apropriados e pelos resíduos dos agrotóxicos e fertilizantes usados na
agricultura, que afetam de modo drástico as características naturais do solo e
podem provocar doenças.
me22_EGM_2_miolo.indb 351 26/09/2022 16:41

352
ATIVIDADES
1. Identifique a atividade que está sendo
desenvolvida no solo nas imagens a seguir.
Agricultura
ANDREIA DURANTE/SHUTTERSTOCK
Avicultura
ALF RIBEIRO/SHUTTERSTOCK
Extrativismo vegetal
RICARDO AZOURY/PULSAR IMAGENS
Extrativismo mineral
CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS
2. Indique o tipo de atividade necessária
para a obtenção dos produtos a seguir.
Pecuária
TACAR/SHUTTERSTOCK
Avicultura
NATTIKA/SHUTTERSTOCK
Agricultura
VALENTINA RAZUMOVA/
SHUTTERSTOCK
Extrativismo mineral
ONAIR/SHUTTERSTOCK
Extrativismo vegetal
RODRIGOBARK/
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 352 26/09/2022 16:41

353
geografia
3.Cite produtos que você consome fabricados a partir:
a)da agricultura:
b)da criação de animais:
c)do extrativismo mineral:
4.Identifique com emojis as atitudes prejudiciais e as benéficas para o meio
ambiente. Use os adesivos do final do livro. Respostas pessoais.
GUENTERMANAUS/SHUTTERSTOCK
GUAS/SHUTTERSTOCK
PREFEITURA DE CAMBORI˙
AKEMASTER/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 353 26/09/2022 16:41

Ensino
Fundamental2
ANO
o
ciências
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
me22_EGM_2_miolo.indb 354 26/09/2022 16:41

sumário
Lição 1 – A Terra .................................................................................................356
• A Terra e a Lua ........................................................................................356
• A Terra e o Sol .........................................................................................357
• As mudanças de posição da luz do Sol .................................................. 360
Lição 2 – O ambiente ........................................................................................362
• Os seres vivos ..........................................................................................362
• Os elementos não vivos ..........................................................................363
Lição 3 – Os seres vivos e o ambiente .........................................................370
• Ambientes naturais e transformados .................................................... 374
Lição 4 – As plantas ...........................................................................................377
• As plantas com ﬂ ores .............................................................................377
• As partes das plantas com ﬂ ores ........................................................... 378
• A germinação da semente .....................................................................382
• Experiência da germinação do feijão .................................................... 384
• Como as plantas podem se desenvolver de
caules e raízes? .......................................................................................385
Lição 5 – As plantas e os seres humanos ....................................................386
• Jardim, horta e pomar ............................................................................387
• Plantas que causam danos ao ser humano ........................................... 388
• Plantas em extinção ................................................................................389
Lição 6 – Nutrição das plantas .......................................................................391
• A fotossíntese .........................................................................................391
Lição 7 – Os objetos do cotidiano .................................................................394
Lição 8 – Higiene e saúde ................................................................................401
• Higiene pessoal .......................................................................................401
• Hábitos saudáveis ...................................................................................402
• Prevenção de doenças e acidentes ........................................................ 405
me22_EGM_2_miolo.indb 355 26/09/2022 16:41

356
Observe a imagem a seguir, ela mostra o nosso planeta observado do espaço.
O planeta Terra visto do espaço.
NASA
A Terra é o planeta onde vivemos e ele pode ser fotografado do espaço por
meio dos satélites artificiais construídos pelos seres humanos.
O nosso planeta não está sozinho no espaço, há diversos corpos celestes
presentes como outros planetas, as estrelas, a Lua e o Sol.
A Terra e a Lua
À noite, quando olhamos o céu,
além das estrelas, vemos anLua. Ela
é um satélite natural e gira em torno
da Terra. Nós só conseguimos ver a
Lua por causa da luz que é emitida
pelo Sol.
PAUL PRESCOTT/SHUTTERSTOCK
A Terra
A Terra e a Lua vistas do espaço.
1
me22_EGM_2_miolo.indb 356 26/09/2022 16:41

357
ciências
A Terra e o Sol
O Sol é uma grande estrela que ilumina e aquece a Terra. A luz do Sol é
indispensável para a vida dos seres vivos. Animais e plantas recebem luz e calor
do Sol.
Assim como a Lua, a Terra também gira, mas em torno do Sol. O tempo de
duração de uma volta completa da Terra ao redor do Sol é de 365 dias, ou seja,
um ano.
A Terra também gira em torno de si mesma, como um pião. Para completar
uma volta ela leva 24 horas, ou seja, um dia.
O tamanho da T erra em relação ao S ol e o da L ua em relação
? T erra não estão proporcionais ? realidade nas imagens.
Conforme a Terra gira em torno de si mesma, no lado dela que fica voltado
para o Sol é dia e no lado dela oposto ao Sol é noite.
A Terra gira em torno do Sol.
A Terra gira em torno de si mesma.
ACERVO DA EDITORA
ACERVO DA EDITORA
me22_EGM_2_miolo.indb 357 26/09/2022 16:41

358
ATIVIDADES
1. Pinte o desenho que representa o
lugar onde vivemos.
X
2. Encontre o nome do que está
representado nos quadrinhos no
diagrama a seguir.
IMAGINÁRIO STUDIO
S ol.
IMAGINÁRIO STUDIO
L ua.
JOSÉ LUÍS JUHAS
T erra.
JOSÉ LUÍS JUHAS
Estrela.
M T V L U A T C
J E G S B H Z Z
L R I M S P P R
A R M U O P Z R
C A M U L S X O
E S T R E L A C
me22_EGM_2_miolo.indb 358 26/09/2022 16:41

359
ciências
3.Marque com um X a resposta
correta.
a)A Terra gira em torno:
da Lua.
xdo Sol.
das estrelas.
b)O satélite da Terra é:
xa Lua.
o Sol.
uma estrela.
c)Para dar uma volta completa ao
redor do Sol, a Terra leva:
x365 dias. 1 dia.
4.Complete as frases a seguir. Depois, complete e pinte os desenhos de acordo
com as frases.
a)Quando a Terra é
iluminada pelo Sol, é
dia .
b)Quando a Terra não
recebe luz solar, é
noite .
D esenhar o sol
D esenhar a noite
me22_EGM_2_miolo.indb 359 26/09/2022 16:41

360
As mudanças de posição da luz do Sol
Você já reparou na posição do Sol durante o dia? Parece que ele muda de
lugar. Na verdade, quem se movimenta é a Terra, e por causa disso parece que
o Sol vai caminhando de um lado para outro conforme as horas do dia passam.
Podemos observar essa mudança pela sombra que a luz do Sol faz nosobjetos.
Manhã TardeMeio-dia Noite
Na ilustração, a sombra muda de tamanho conforme a luz solar incide sobre
oobjeto.
Isso é muito perceptível quando estamos ao ar livre. Durante as primeiras horas
da manhã, nossa sombra é grande. Ao meio-dia, ela diminui porque o Sol está na
posição mais elevada em relação a nós. Depois, conforme vai anoitecendo, o Sol
começa a baixar e a sombra volta a ser grande, só que do lado oposto à formada
pela manhã.
Você já percebeu isso quando está ao ar livre? Na praia ou em um parque, isso
é muito visível.
Essa mudança de posição de
luz do Sol sempre foi observada
pelos seres humanos. Ela até deu
origem ao relógio de sol.
A história do relógio de sol
é bem antiga. Ele é usado há
mais de 3 mil anos e funciona
com base na projeção da
sombra de uma haste de metal
presa em uma base onde
estão escritas as horas do
dia. Conforme o tempo passa,
a sombra muda de posição,
permitindo que se identifiquem
as horas.
Oriente os alunos sobre o rel? gio de sol prever um dia de longa duração. Neste
caso, o S ol pode nascer ? s 5 horas da manhã e se p? r ? s 2 0 horas.
Relógio de sol com a haste de metal que projeta a sombra
indicando as horas do dia. Veja que os números vão de
5 a 20, acompanhando o longo período de luz solar que
podemos ter em um dia.
STEPHAN PETROV/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 360 26/09/2022 16:41

361
ciências
ATIVIDADES
1.Numere cada cena conforme o
período do dia.
1Nascer do Sol.
2Meio-dia.
3Pôr do Sol.
4Noite.
4 1
RICARDO PAONESSA
2 3
2.Você já olhou para o céu à noite? Viu
a Lua? Acompanhe as mudanças de
fase da Lua durante quatro semanas.
Desenhe de que maneira ela está a
cada dia e depois responda.
Dias /
semana
1
a
2
a
3
a
4
a
Domingo
Segunda-
-feira
Terça-
-feira
Quarta-
-feira
Quinta-
-feira
Sexta-
-feira
Sábado
a)Qual foi o período de observação
danLua?
De: ________/________/________
Até: ________/________/________
b)Quantas vezes a Lua mudou de fase
durante o período de observação?
Espera- se que o aluno tenha observado a mudança de fase quatro vezes.
Resposta pessoal.
Dia Mês Ano
Dia Mês Ano
2 . C aso seja dif? cil observar
a L ua por causa da grande
iluminação artificial do lugar,
peça para que consultem
na internet as fases em que
a L ua está a cada ciclo de
aproximadamente 7 dias.
Aproveite e discuta com eles
o motivo de não conseguirem
observar a L ua e as estrelas
? noite em locais com muita
iluminação artificial.
me22_EGM_2_miolo.indb 361 26/09/2022 16:41

362
As imagens apresentam três ambientes diferentes. Em cada um deles, há
seres vivos, como as plantas e os animais, e elementos não vivos, como a água,
o solo, a luz do Sol, o ar.
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
Explore com os alunos aspectos das relaç? es entre os seres vivos e entre eles e o ambiente.
Todos esses seres se relacionam entre si: os seres vivos estabelecem relações
entre eles mesmos e também com o meio onde estão.
As condições proporcionadas pelos elementos não vivos do ambiente vão
selecionar os seres vivos que vivem naquele lugar. Assim, seria impossível uma
arara da Floresta Amazônica sobreviver no ambiente gelado da Antártida, onde
vivem os pinguins, que também não conseguiriam sobreviver na Amazônia.
Cada ambiente apresenta características próprias, determinadas pela
combinação entre os elementos que o formam, ou seja, os seres vivos e os
elementos não vivos.
Os seres vivos
Os seres vivos nascem, crescem, podem reproduzir-se e morrem. Todos os
seres vivos precisam da luz do Sol, da água, do ar e dos outros seres vivos.
Os seres humanos, os outros animais e as plantas são seres vivos.
Litoral.Cerrado. Floresta Amazônica.
Os seres vivos estão
espalhados em vários
ambientes do planeta.
À esquerda, imagem do
Pantanal Mato-Grossense.
À direita, vista aérea de
um trecho da Floresta
Amazônica.
O ambiente
FABIO COLOMBINI
PALÊ ZUPPANI
2
me22_EGM_2_miolo.indb 362 26/09/2022 16:41

363
ciências
Os elementos não vivos
Os elementos não vivos não nascem, não crescem, não se reproduzem e
não morrem.
A luz do Sol, o solo, a água e o ar são elementos não vivos.
A luz do Sol
O Sol, cujas formas de
energia são a luz e o calor,
envia raios à Terra. A luz e o
calor do Sol não chegam do
mesmo modo e com a mesma
intensidade em todas as partes
do planeta.
CPG
O Sol ilumina e
aquece a Terra.
O solo
É o solo que permite o
crescimento e o desenvolvimento das plantas. Nele e sobre ele vivem muitos animais. No solo estão principalmente os minerais. Aproveitamos e utilizamos o solo para realizar muitas atividades: caminhar, plantar, construir etc.
THINKSTOCK
Aspecto do solo em uma área
de plantacão.
As rochas
As rochas interagem com outros elementos do meio ambiente (água, chuva,
ventos etc.) e com os seres vivos. Elas são desgastadas por esses elementos e
formam os diversos tipos de solo.
me22_EGM_2_miolo.indb 363 26/09/2022 16:41

364
ATIVIDADES
1.Numere corretamente as ilustrações
que representam:
1Seres vivos.2Elementos
  não vivos.
1 1
2 2
1 2
2 2
1
As rochas, portanto, quebram-se em pequenos pedaços. Entre esses
pequenos pedaços, algumas plantas conseguem viver e, com o tempo, eles se
desmancham em partículas ainda menores. Entre essas partículas de rocha vivem
vários seres de pequeníssimo tamanho. Quando esses pequenos seres vivos
morrem, seus organismos se juntam às minúsculas partículas. Isso tudo acontece
“dentro” do solo.
Enquanto isso, em cima do solo, outros seres vivos maiores (animais e plantas)
morrem e partes de seus corpos também se juntam ao solo.
Dessa forma, o solo é composto de minúsculas partículas de rocha, de matéria
orgânica (originada de pequenos e grandes seres vivos), de água e de ar, que
ficam entre as partículas.
2.Complete as frases com as
expressões apresentadas nonquadro:
morrem – não
crescem – luz – crescem – calor
não morrem – podem se
reproduzir – não se reproduzem
a)Os seres vivos
nascem,
   crescem    ,
     podem se
reproduzir
e
   morrem    .
b)Os elementos não vivos não
nascem,
    não crescem     ,
     não se reproduzem      e
    não
morrem
.
c)O Sol fornece
   luz    e
   calor
para a Terra.
ILUSTRAÇÕES: FREEPIK
me22_EGM_2_miolo.indb 364 26/09/2022 16:41

365
ciências
3.De que é composto o solo?
O solo é composto por min? sculas part? culas de rocha e de matéria
org? nica ( de pequenos e grandes seres vivos) , de água e de ar.
A água
A água cobre a maior parte da
superfície do planeta.
Na Terra, há maior quantidade
de água salgada do que de água
doce. Anágua salgada existe nos
oceanos e nos mares. A água doce
é encontrada nos rios e lagos, nas
geleiras e calotas polares, no ar, no
solo e no subsolo.
Há água também em nossos
organismos, nos organismos
animais e vegetais. Nós, seres
humanos, precisamos ingerir cerca
de 2 litros de água por dia para
manter o corpo hidratado.
Além de ser fundamental para
a hidratação e o funcionamento
de todos os organismos vivos,
ela é útil para várias atividades
humanas, como a irrigação
de plantações, a produção e
preparação de alimentos, a
higiene pessoal, a limpeza de
roupas e locais em que vivemos
etc. A água é muito utilizada na
indústria, inclusive na fabricação
de remédios e objetos.
As usinas hidrelétricas utilizam
água para gerar a energia elétrica
que chega às nossas casas.
A água do mar é salgada.
ABLESTOCK
A água das geleiras é doce.
ABLESTOCK
4.Para que o ser humano aproveita o
solo?
Para caminhar, plantar, construir etc.
MATYAS REHAK/SHUTTERSTOCK
Usina hidrelétrica de Itaipu.
me22_EGM_2_miolo.indb 365 26/09/2022 16:41

366
Poluição da água
O grande número de dejetos da população descarregado em córregos, rios e
mares provoca a poluição e a contaminação das águas.
Esgoto sendo despejado em rio.
DE VISU/SHUTTERSTOCK
Para evitar doenças transmitidas pelas águas poluídas, devemos tomar os
seguintes cuidados:
•Lavar alimentos que são consumidos crus, como verduras, frutas e
hortaliças, com água tratada.
•Filtrar e ferver a água antes de consumi-la.
ATIVIDADES
1.A água é util para várias atividades humanas. Faça uma lista com algumas
dessas atividades
I rrigação de plantação, a produção e preparação de alimentos, a higiene pessoal, a limpeza de roupas e locais em que vivemos etc.
Esgoto sendo despejado em rio.
me22_EGM_2_miolo.indb 366 26/09/2022 16:41

367
ciências
2.Assinale o certo.
•Na Terra, há maior quantidade de
água:
Xsalgada. doce.
3.Classifique o tipo de água
encontrada nos seguintes ambientes escrevendo D para água doce ou S para água salgada.
SOceanos.
SMares.
DLagoas.
DRios.
DGeleiras.
DLagos.
4.Onde a água é utilizada para gerar
energia elétrica?
Nas usinas hidrelétricas.
5.Você já sabe o que é água poluída.
Escreva alguns cuidados que devemos
ter para evitar doenças transmitidas por
esse tipo de água.
C onsumir apenas água tratada; filtrar e ferver a água antes de
consumi- la; antes de consumir alimentos crus, lavá- los bem com
água tratada.
O ar
O ar existe em todos os lugares. Ele até se mistura com a água e penetra no solo.
Os animais e as plantas inspiram e expiram o ar, que é uma mistura de gases,
vapor de água, microrganismos e impurezas. Um dos gases que encontramos no
ar é o oxigênio, aproveitado na respiração da maioria dos seres vivos.
Não conseguimos ver o ar, mas podemos perceber que ele existe, por
exemplo, pela ação do vento, que é o ar em movimento ou quando enchemos
uma bexiga, pois ela se enche com o ar que sopramos nela.
O ar pode apresentar poluição
proveniente da atividade das
indústrias, dos gases de escapamento
dos veículos e pelas queimadas.
Quando respiramos o ar poluído,
estamos causando um grande mal à
nossa saúde, pois, além de estarmos
inalando gases tóxicos, podemos inalar
partículas desconhecidas do nosso
corpo, como bactérias, que podem
causar doenças como tuberculose
e meningite, e os vírus, que podem
causar a gripe, entre outros males.
TOA55/SHUTTERSTOCK
Os veículos motorizados são os grandes responsáveis
pela poluição do ar.
me22_EGM_2_miolo.indb 367 26/09/2022 16:41

368
ATIVIDADES
1.Observe as fotos. Em qual ambiente o ar parece ser mais puro? Por quê?
JUCA VARELLA/FOLHA IMAGEM
1

SUZANA BARELLI/FOLHA IMAGEM
2
No ambiente 2 , porque não há poluição do ar e o ambiente está mais conservado.
Como diminuir a poluição do ar:
•incentivar o uso de tecnologias menos poluentes;
•preservar as florestas naturais;
•promover o reflorestamento de áreas degradadas;
•controlar as queimadas;
•evitar o uso de agrotóxicos;
•incentivar o uso de transporte coletivo;
•criar áreas verdes nas áreas urbanas.
Nós somos parte do meio ambiente. A destruição dos ambientes prejudica a
qualidade de vida de todos os seres vivos.
Quando usamos de maneira adequada os recursos naturais que o ambiente
nos oferece, vivemos melhor e garantimos que, no futuro, outras pessoas tenham
qualidade de vida.
Dia 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Comemore com atitudes positivas!
me22_EGM_2_miolo.indb 368 26/09/2022 16:41

369
ciências
2.Assinale as afirmações corretas.
xO ar é uma mistura de gases.
xO oxigênio é um dos gases
  presentes no ar.
O ar poluído não prejudica a
  saúde dos seres vivos.
xO Sol é um recurso natural que
  nos fornece luz.
O solo é composto apenas de
  areia.
xNo planeta Terra, há água salgada
  e água doce.
xAs pedras são pedaços de
  rochas.
3.Ligue as afirmações à palavra
correspondente.
4.Responda às questões a seguir no
caderno e discuta-as com os colegas.
a)Na região onde você mora, existem
muitas plantas e animais?
b)Há fontes de água?
c)O ar é limpo?
d)O ambiente está preservado?
5.Pesquise com ajuda de um adulto
uma doença causada pela poluição do ar,
depois complete o quadro.
Nome da doença:
Quais são seus sintomas?
Respostas pessoais.
Mistura de gases
que respiramos.
Fornece luz para
a Terra.
Ar em
movimento.
Recurso natural
que forma lagos,
rios e mares.
água
vento
Sol
ar
Resposta pessoal.
me22_EGM_2_miolo.indb 369 26/09/2022 16:41

370
3
Os seres vivos
e o ambiente
Observe as fotos e veja alguns tipos de seres vivos e ambientes.
FOTO STOCK
THINKSTOCK
LKPRO/SHUTTERSTOCK
FOTO STOCK
TUPUNGATO/SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
Mar. Floresta.
Geleira. Deserto.
Savana. Floresta tropical.
me22_EGM_2_miolo.indb 370 26/09/2022 16:41

371
ciências
Os ambientes podem ser classificados em aquáticos e terrestres. Também
podem variar conforme o clima, o tipo de solo e outras características. Assim,
temos ambientes variados em nosso planeta. Neles vivem muitos seres vivos em
constante relação entre si e com o espaço, pois é do ambiente que retiram seu
alimento e é nele que crescem, desenvolvem-se e reproduzem-se.
A aranha constrói a sua teia e captura insetos do ambiente para se alimentar.
O panda alimenta-se de um tipo de bambu que só nasce no ambiente onde ele
vive. Esse tipo de orquídea é uma planta pequena e, se crescesse no chão da
floresta, não receberia a quantidade de luz de que precisa, por causa da sombra
das árvores. Assim, ela cresce sobre os galhos das árvores, onde recebe
mais luz.
Os seres vivos podem ser de tamanhos variados. Há os bem pequenos, como
as joaninhas, que podem ter de 1 a 10 milímetros, e outros muito grandes, como
as girafas, que podem ter mais de 5 metros de altura.
Há aqueles que sem o auxílio de equipamentos especiais não conseguimos
ver, os chamados microrganismos, como as bactérias e os vírus. Com o auxílio de
equipamentos que ampliam imagens, os microrganismos podem ser observados
e estudados.
FOTO STOCK
FOTO STOCK
SHUTTERSTOCK
DR. KARI LOUNATMAA/
SPL/LATINSTOCK
ERHAN DAYI
SHUTTERSTOCK
A joaninha é um inseto e tem o
corpo bem pequeno.
A girafa pode ter mais de 5 metros de altura.
A bactéria é um microrganismo, só
conseguimos vê-la com auxílio de
equipamentos que aumentam o seu
tamanho, como o microscópio.
me22_EGM_2_miolo.indb 371 26/09/2022 16:42

372
FOTO STOCK
SHUTTERSTOCK
Os seres vivos podem ser agrupados pelas semelhanças nas partes do
corpo, pela maneira como obtêm o alimento do ambiente ou pelo modo como
se reproduzem, entre outras características. Aqueles que têm características
idênticas fazem parte de uma mesma espécie.
Como nem todos os ambientes são iguais, os seres vivos estão adaptados às
condições que encontram no ambiente em que vivem. Por exemplo, o urso-polar
e o pinguim estão adaptados à vida em ambientes gelados, a vitória-régia, aos
locais de clima quente e com água, o dromedário, ao clima seco do deserto.
Você sabia que na Amazônia, só na parte que ﬁca no Brasil,
vivem milhões de espécies? São mais de 350 espécies de mamí-
feros, cerca de três mil de peixes, aproximadamente mil de aves,
300 de répteis, 60 mil de plantas e, provavelmente, 10 milhões de insetos.
Adaptado de: Mara Figueira. Destino: Amazônia.
Ciência Hoje das Crianças, n. 179, SBPC, maio 2007.
MISHA SHIYANOV
MISHA SHIYANOV
As duas imagens mostram borboletas, mas sabemos que elas são de espécies distintas pela diferença que apresentam em seus corpos.
KANG KHOON SEANG/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 372 26/09/2022 16:42

373
ciências
ATIVIDADES
1.Por que os seres vivos dependem do
ambiente?
Os seres vivos dependem do ambiente para se alimentar, se
desenvolver e realizar outras necessidades relacionadas ?
sua sobreviv? ncia.
2.Relacione os seres vivos com o
ambiente em que vivem.
1Terrestre.2Aquático.
3Gelado. 4Deserto.
4
GETTY IMAGES
2
FÁBIO COLOMBINI
3
ABLESTOCK
1
GETTY IMAGES

3.Pesquise em revistas fotos de seres
vivos de tamanhos diferentes, recorte-as
e cole-as a seguir. Escreva o nome do
animal ou vegetal abaixo da imagem.
SERES VIVOS PEQUENOS
SERES VIVOS DE GRANDE PORTE
me22_EGM_2_miolo.indb 373 26/09/2022 16:42

374
Ambientes naturais e transformados
Ambientes naturais são aqueles que não passaram por nenhuma
modificação feita pelos seres humanos.
Outros ambientes são modificados pelos seres humanos por meio da
construção de moradias, indústrias, estradas, plantações, pastos etc. São os
ambientes transformados.
Atualmente, há maior atenção na realização de modificações nos ambientes
para que se possam evitar efeitos negativos. Essas modificações devem ser feitas com planejamento cuidadoso para diminuir os impactos ambientais, que podem ser ocasionados por devastação de florestas, morte de animais silvestres, produção de resíduos que provocam a poluição do ar e das águas e a produção de lixo.
No ambiente natural,
predominam elementos
da natureza. No ambiente
transformado, predominam
elementos constru? dos pela
ação humana.
Que diferenças você
observa entre os ambientes
mostrados nas fotos?
ROBERTO TETSUO OKAMURA/SHUTTERSTOCK
FERNANDO VIVAS
Pantanal Mato-Grossense (MT). Pelourinho, Salvador (BA).
me22_EGM_2_miolo.indb 374 26/09/2022 16:42

375
ciências
ATIVIDADES
1.Faça desenhos para representar um ambiente transformado pelo ser humano.
Escreva uma frase a respeito dessas imagens.Resposta pessoal.
2.Observe a fotografia e responda às questões a seguir.
a)O ambiente mostrado na imagem é
natural ou modificado?
Natural.
b)Identifique e escreva o nome dos
elementos encontrados nanfotografia.
? gua, plantas, peixes.
CHRISTIAN KOHLER/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 375 26/09/2022 16:42

376
4. Marque com um X as alternativas
corretas.
Todos os ambientes têm as
  mesmas características.
x O campo é um ambiente
modificado pelo ser humano.
x Nos ambientes naturais existem
animais e plantas.
A cidade é um ambiente natural.
5. O ser humano modifica os
ambientes naturais para construir
moradias, retirar madeira, fazer
plantações e construir estradas.
Pesquise e descreva alguns cuidados
que devem ser tomados para evitar
efeitos negativos no ambiente.
Proteger as florestas e os animais silvestres, conservar o solo,
descartar corretamente o lixo e manter as águas de mares e
rios limpos.
6. Escreva uma característica para cada um dos ambientes.
Natural
Modificado
3. Encontre no diagrama a seguir o nome de oito elementos que existem no
ambiente natural e no ambiente modificado. Pinte-os de acordo com a legenda.
  Elementos de ambiente natural.
  Elementos de ambiente
modificado.
M Á R V O R E R H
Z G C I P O N T E
W U O A R N Q C K
U A D D P L T A S
G X T U R O P S H
M O N T A N H A T
A B V O Ç Y N J S
R N T D A L I M U
V iaduto, ponte, praça, casa.? gua, árvore, mar, montanha.
Ambiente que não passou por nenhuma modificação feita pelos seres humanos.
Ambiente modificado pelos seres humanos por meio da construção de moradias, ind? strias, estradas,
plantaç? es, pastos etc.
me22_EGM_2_miolo.indb 376 26/09/2022 16:42

377
ciências
4
As plantas estão presentes em muitos lugares. Elas fazem parte do grupo
dos vegetais. São seres vivos, pois nascem, crescem, reproduzem-se e
morrem. Para se desenvolver, as plantas precisam de água, luz do Sol, ar e
saisnminerais.
Os vegetais podem ser classificados em diferentes grupos. Alguns possuem
flores e outros não, como as samambaias.
Os vegetais são capazes de produzir o próprio alimento. Por isso, são
chamados produtores.
As plantas com ﬂ ores
Os vegetais com flores são mais numerosos.
Veja as partes que essas plantas possuem.
Frutos
Folhas
Caule
Raiz
Esta lição tem por objetivo descrever os vegetais e suas partes, explicando a
função de cada uma delas e o papel das plantas para os demais seres vivos.
As plantas
me22_EGM_2_miolo.indb 377 26/09/2022 16:42

378
As partes das plantas com ﬂores
Raiz: fixa a planta ao solo e dele
retira água e sais minerais. Algumas
raízes servem de alimento para o ser
humano, como a cenoura, a mandioca
e abeterraba.
Caule: transporta água e sais
minerais até as folhas e leva o alimento
produzido nelas para as outras partes
da planta. O caule sustenta os galhos,
as folhas, as flores e os frutos.
Há caules finos e grossos. Alguns
deles fornecem madeira, usada na
construção de casas, móveis, cercas
etc. Outros podem ser utilizados na
alimentação, como é o caso da cana-
de-açúcar, do palmito, da salsa, do
coentro e da cebolinha, entre outros.
Folha: órgão das plantas responsável por fazer a troca de gases com o
ambiente; por meio dela, a planta realiza a fotossíntese e a transpiração. Contém
uma substância chamada clorofila, que absorve a energia solar necessária para a
planta produzir o açúcar (glicose). Algumas servem de alimento, como as folhas
da alface.
Caule.
SERGEY DIDENKO/SHUTTERSTOCK
Folhas.
THANAMAT SOMWAN/SHUTTERSTOCK
Raiz.
FOTO STOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 378 26/09/2022 16:42

379
ciências
Flores: são os órgãos reprodutores de muitas plantas. Nelas se formam as
sementes. Enquanto as sementes se formam, muitas flores se transformam em
frutos.
Flor. Árvore em floração.
Frutos: guardam as sementes e servem de alimento. Há frutos carnosos,
como a laranja e a manga, e há frutos secos, como o amendoim.
Fruto da laranjeira e suas sementes.Fruto do amendoinzeiro com a semente, o
amendoim.
Sementes: formam uma nova
planta. Dentro delas, há alimento
suficiente para a germinação. Algumas
sementes são utilizadas como alimento,
como o feijão, o arroz, o grão-de-bico,
a ervilha, a soja, a lentilha, entre
muitasnoutras.
ABLESTOCK
CPG
LUIZ BALTAR/SXC
Sementes de soja.
JEEHYUN/SHUTTERSTOCK
DELFIM MARTINS
me22_EGM_2_miolo.indb 379 26/09/2022 16:42

380
Plantas carnívoras (insetívoras)
As plantas carnívoras, apesar de terem hábitos estranhos de captura, não
apresentam nenhum perigo aos seres humanos. Têm esse nome porque se
alimentam de insetos e outros pequenos animais. Elas buscam essa fonte de
nutrientes porque vivem em solos pobres e deficientes.
A maior parte dessas plantas captura insetos, mas algumas espécies podem
capturar pequenos animais, como moluscos, lesmas e até pequenos sapos.
Para que uma planta seja considerada carnívora, é preciso que ela tenha a
capacidade de:
•atrair presas;
• prendê-las;
•digerir formas de vida animal.
A maioria das flores tem a capacidade de atrair insetos para fins de polinização,
como o papo-de-peru e algumas orquídeas. Mas não os digerem, portanto, não
são plantas carnívoras verdadeiras.
A dioneia tem folhas que se fecham para capturar os
insetos que nelas pousam.
SHUTTERSTOCK
As folhas das orvalhinhas possuem pelos que
produzem uma substância pegajosa. Ao pousarem
nelas, os insetos ficam presos e são digeridos.
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 380 26/09/2022 16:42

381
ciências1. Responda:
a) Por que as plantas são seres vivos?
Porque elas nascem, crescem, alimentam- se, relacionam- se com o
meio onde estão, reproduzem- se e morrem.
b) Do que uma planta precisa para se
desenvolver?
A planta precisa de água, luz, calor do S ol, sais minerais e nutrientes
que retira do solo.
2. Escreva o nome de cada parte de
uma planta que floresce.
florfolha
raiz frutos
caule
3. Ligue cada parte da planta à sua função.
Por ela, a planta transpira.
Algumas servem de alimento.
Formam a nova planta.
Fixa a planta no solo e dele
retira água e sais minerais.
São responsáveis pela
reprodução da planta.
Guardam as sementes
e servem de alimento.
Transporta água e sais
minerais até a folha.
ILUSTRAÇÕES: IMAGINÁRIO STUDIO
ILUSTRAÇÕES:
IMAGINÁRIO STUDIO
JOSÉ LUÍS JUHAS
ATIVIDADES
BUALUANGKK/
SHUTTERSTOCK
SHULEVSKYY VOLODYMYR/
SHUTTERSTOCK
FOTO76/
SHUTTERSTOCK
SEROFF/
SHUTTERSTOCK
PLA2NA/
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 381 26/09/2022 16:42

382
A germinação da semente
Germinação é o início de uma nova planta a partir da semente. Na
germinação, o caule se forma para cima e a raiz cresce para dentro da terra.
Durante o desenvolvimento, o caule forma folhas que começam a produzir
alimento para a planta. Observe a germinação e o desenvolvimento de uma planta.
RUI PERUQUETTI/KINO.COM.BR
RUI PERUQUETTI/
KINO.COM.BR
RUI PERUQUETTI/KINO.COM.BR
Para germinar, a semente sadia e perfeita só precisa de água. Depois, para o
desenvolvimento da nova planta, é preciso que haja ar, água, sais minerais e luz. São
esses materiais e a energia luminosa que as folhas usam para produzir alimentos.
As sementes podem ser espalhadas de várias maneiras:
•pela ação
do vento;
•pela ação do
ser humano;
•pela ação de
outros animais.
Muitos jardineiros e agricultores
obtêm novas plantas com as mudas. Quando plantadas, as mudas dão origem a uma nova planta.
Podemos obter mudas com uma
parte do caule ou de uma folha. As folhas de violeta, por exemplo, criam raízes, transformando-se em mudas.
Violetas.
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 382 26/09/2022 16:42

383
ciências
ATIVIDADES
1.Responda:
a)Quais são os processos de
reprodução das plantas?
G erminação de sementes ou formação de mudas com parte do
caule ou folha.
b)O que é germinação?
? o in? cio do desenvolvimento de uma nova planta pela semente.
c)Para haver germinação, o que é
preciso?
I nicialmente, apenas água.
d)Em qual parte da planta a semente
fica abrigada?
No fruto.
2.Dê exemplos de frutos com:
a)uma semente:
Abacate, manga.
b)poucas sementes:
M açã, laranja.
c)muitas sementes:
M amão, melancia.
3.De que formas as sementes podem
ser espalhadas?
Pela ação do vento, pela ação do ser humano e de outros animais.
4.Pesquise sobre plantas obtidas
de mudas. Faça desenhos dessas
plantas no caderno e escreva o nome
de cada uma.
Respostas poss? veis: violeta, batata, cenoura, gengibre.
me22_EGM_2_miolo.indb 383 26/09/2022 16:42

384
SHUTTERSTOCK
Experiência da
germinação do feijão
Materiais necessários
• um copo transparente;
• algodão;
• papel absorvente;
• água;
• alguns feijões crus.
Procedimentos
• Forre o fundo do copo com
algodão umedecido com água
e coloque três feijões sobre o
algodão.
• Mantenha o algodão sempre
úmido.
• Observe o processo de
germinação e o crescimento da
novaplanta.
• No espaço ao lado, faça
desenhos e anotações da sua
experiência.
• Quantos dias levou para a
semente germinar?
• Que partes da planta apareceram
primeiro?
me22_EGM_2_miolo.indb 384 26/09/2022 16:42

385
ciências
Como as plantas
podem se desenvolver
de caules e raízes?
Novos pés de batata
podem se desenvolver a
partir de caules.
A batata-doce, a
cenoura e a beterraba
podem originar novas
plantas a partir da raiz.
Faça este
experimento.
Materiais necessários
• um recipiente com água;
•  batata-doce (você também pode
usar cenoura, beterraba ou
gengibre).
Procedimentos
•  Coloque a batata-doce no
recipiente com água, de forma
que uma parte fique na água, e a
outra, fora da água.
•  Mantenha o recipiente perto da
janela para a batata-doce receber
bastante claridade.
• Espere até que a batata-doce
crie raízes e folhas.
• Observe, depois de alguns dias,
o que aconteceu. Desenhe e
escreva.
Resposta pessoal.
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 385 26/09/2022 16:42

386
As plantas e os
seres humanos
As plantas são autossuficientes, ou seja, elas mesmas produzem os nutrientes
de que precisam para viver. Muitas servem de alimento para os seres humanos
e outros animais. Em nossa alimentação, aproveitamos folhas, sementes, flores,
raízes, caules e frutos.
Algumas plantas também podem ser utilizadas na confecção dentecidos, como
o algodão, o linho e o sisal.
Muitas plantas também estão presentes em diversos produtos (perfumes,
xampus, cremes, sabonetes, móveis, instrumentos musicais, papel, lápis etc.),
na construção de casas e no combate a doenças (chás e remédios). Veja alguns
objetos e produtos feitos com partes de plantas.
WANIDA TUBTAWEE/
SHUTTERSTOCK
PIYASET/SUTTERSTOCK
JEEP2499/SHUTERSTOCK
DAVID A. LITMAN/SHUTTERSTCOK
KVITKA FABIAN/SHUTTERSTOCK
Algodão. Linho. Sisal.
HITECHERZ/SHUTTERSTOCK
KATERYNA PAVLIUK/
SHUTTERSTCOK
MEGAN BETTERIDGE/
SHUTTERSTOCK
Folhas. Sementes. Flores.
Raízes. Caules. Frutos.
MARKUS MAINKA/
SHUTTERSTOCK
CHALOEMSAK
SEESAIKAM/
SHUTTERSTOCK
STUDIO/SHUTTERSTOCK.
Casa de madeira da
região amazônica.
Instrumento musical. Chá.
GUENTERMANAUS/
SHUTTERSTOCK
5
me22_EGM_2_miolo.indb 386 26/09/2022 16:42

387
ciências
Jardim, horta e pomar
As plantas podem ser cultivadas em diversos locais: em casa, na escola,
em sítios. Em geral, são cultivadas em ambientes específicos: jardins, hortas ou
pomares.
No jardim, são cultivadas as flores e as folhagens. Nele encontramos rosas,
dálias, cravos, margaridas, begônias, heras e samambaias.
Na horta, são cultivadas plantas que utilizamos na alimentação, como
alface, couve, repolho, cenoura, beterraba, tomate e outros vegetais usados
comontemperos.
No pomar, são cultivadas plantas que fornecem frutas comestíveis, chamadas
frutíferas. Nele encontramos mangueiras, goiabeiras, macieiras, mamoeiros,
laranjeiras, bananeiras etc.
SUTICHAK YACHIANGKHAM/SHUTTERSTOCK
Jardim.
YURIS/SHUTTERSTOCK
Horta.
SUPACHITA AE/SHUTTERSTOCK
Pomar.
me22_EGM_2_miolo.indb 387 26/09/2022 16:42

388
Plantas que causam danos ao ser humano
A mandioca-brava é muito
venenosa, mas mesmo assim é uma
das principais matérias-primas para a
produção de farinha em certas regiões
do Brasil. Para isso, é preciso cuidado:
ela é tratada para a retirada do veneno.
Depois desse processo, a farinha é
produzida sem perigo algum para o
consumo.
Existem plantas que causam forte
ardor (sensação de queimação) na pele
quando são tocadas. É o que acontece
com a urtiga, muito comum no Brasil.
As substâncias irritantes da
urtiga ficam armazenadas dentro de
minúsculos pelos que se espalham pelo
caule e pelas folhas da planta.
Outra planta venenosa conhecida é
a comigo-ninguém-pode. Como indica
seu nome, se ingerida, é uma planta
muito perigosa.
Nunca coloque na boca plantas que
você não conhece, pois colocará sua
saúde em risco.
FABIO COLOMBINIDELFIM MARTINS/KEYDISC
Madioca-brava.
Urtiga da Mata Atlântica.
As folhas grandes e com manchas brancas da comigo-ninguém-pode são muito
apreciadas em ornamentação de jardins e casas, embora sejam venenosas.
HAROLDO PALO JR/KINO
me22_EGM_2_miolo.indb 388 26/09/2022 16:42

389
ciências
Plantas em extinção
Muitas espécies de plantas
brasileiras correm o risco
denextinção.
A maioria delas é muito
procurada por causa da
madeira para a fabricação
de móveis. Mogno, peroba,
ipê-rosa, cedro, jequitibá são
árvores com risco denextinção.
Uma das árvores que sofreu
e ainda sofre riscos é o pau-
brasil. Desde a chegada dos
portugueses ao Brasil, essa
árvore foi explorada. É que o
pau-brasil possui, entre outras
características, um pigmento
(substância que dá cor) de cor
vermelha intensa no interior do
caule. O Brasil recebeu esse nome
em homenagem a essa árvore.
Muitas plantas brasileiras
usadas na alimentação, como
o palmito e a castanheira, estão desaparecendo. Plantas ornamentais, como a
samambaia e algumas bromélias, encontram-se na mesma situação, porque são
extraídas das matas originais em que vivem.
(C) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Árvore de
pau-brasil.
CLÁUDIO LARANGEIRA/KINO
Castanheira.
me22_EGM_2_miolo.indb 389 26/09/2022 16:42

390
ATIVIDADES
1.Escreva os nomes das plantas nas
colunas correspondentes.
linho – hortelã – agrião – pinheiro
sisal – peroba – cerejeira – algodão
erva-doce – cedro – boldo
Remédios Tecidos Móveis
hortelã linho pinheiro
agrião sisal peroba
erva- doce algodão cerejeira
boldo cedro
2.Relacione os ambientes aos vegetais
correspondentes:
ILUSTRAÇÕES: IMAGINÁRIO STUDIO
jardim
horta
pomar
4.O chá é uma bebida natural que
também serve como remédio. Ele pode
ser feito com ervas, sementes ou folhas
de plantas.
Pesquise sobre alguns tipos de chá,
do que são feitos e para que servem.
Escreva suas anotações a seguir.
Resposta pessoal.
5.Identifique que partes do vegetal
estão sendo usadas na salada de
palmito, alface e tomate mostrada na
foto a seguir.
ZIVIANI/SHUTTERSTOCK
Palmito: caule
Alface: folha
T omate: fruto e semente
3.Assinale P para pomar, J para jardim
e H para horta:
H
P
ILUSTRAÇÕES:
IMAGINÁRIO STUDIO
J
H
P H
me22_EGM_2_miolo.indb 390 26/09/2022 16:42

391
ciências
6
ILUSTRAÇÃO FORA DE ESCALA. CORES ILUSTRATIVAS.
Seiva
bruta
Água e
sais
minerais
Seiva
elaborada
Luz
Gás carbônico
Água com
açúcares
Oxigênio
Na experiência de germinação do feijão e do crescimento das raízes você
precisou oferecer algumas condições para as plantas:
• Na germinação do feijão você precisou manter o algodão sempre
molhado,númido.
• No crescimento das raízes você precisou
colocá-la em um recipiente com água e
mantê-la na claridade.
Analisando esses dois casos, percebemos
que, para uma planta, a água e a luz são
fundamentais para que ela possa viver. Vamos
ver qual é a importância desses elementos para
as plantas.
A fotossíntese
Todo ser vivo precisa de nutrientes. Alguns deles têm função energética, isto é,
fornecem energia. Outros formam ou repõem as partes do organismo que morrem
ou são gastas no crescimento e na reprodução.
No caso das plantas, elas produzem os
próprios nutrientes a partir da água, da luz e
do gás carbônico presente na atmosfera. Esse
processo é chamado fotossíntese.
A fotossíntese ocorre principalmente nas
folhas ou em outras partes nas quais há
clorofila, o pigmento que dá a cor verde aos
vegetais. Nas folhas, na presença da luz
e da clorofila, ocorre uma reação química
entre a água e o gás carbônico, formando
a glicose, o açúcar essencial à nutrição
dasnplantas.
Além de formar a glicose, a fotossíntese
libera gás oxigênio para a atmosfera. A água
para o processo da fotossíntese é absorvida
do solo, com outros minerais, formando o que
denominamos seiva bruta.
LIA GLOSS/SHUTTERSTOCK
ACERVO EDITORA
Nutrição das plantas
O objetivo desta lição é fazer o aluno identificar a import? ncia da
água e da luz para a vida das plantas.
me22_EGM_2_miolo.indb 391 26/09/2022 16:42

392
A seiva bruta é transportada da raiz até as folhas por vasos condutores. Nas
folhas, a glicose produzida se mistura à água, formando a seiva elaborada, que
é transportada por todo o vegetal para a produção de outros nutrientes.
ATIVIDADES
1.A família Silva gosta de ter plantas
dentro de casa. Eles regam as plantas
quando necessário e sempre mantém
as cortinas abertas durante o dia.
a)  A família Silva oferece condições para que as plantas sobrevivam?
XSim.   Não.
b)A família Silva vai viajar por 1
mês e por isso a casa deles ficará fechada. Você acha que as plantas vão sobreviver nessa condição?
Sim.   XNão.
c)Que atitudes a família Silva deve
adotar com as plantas durante o período em que viajam?
Resposta pessoal.
ESHO ARTWORK/SHUTTERSTOCK
Espera- se que os alunos respondam que eles precisam
colocar as plantas para fora e garantir que recebam água.
2.O que os nutrientes fornecem aos
seres vivos?
Alguns nutrientes fornecem energia aos seres vivos; outros a rep? em.
3.Como as plantas conseguem seus
nutrientes?
As plantas produzem seus nutrientes pelo processo de
fotoss? ntese.
4.Assinale os elementos necessários às
plantas para que realizem a fotossíntese.
Solo.
XÁgua.
Gás oxigênio.
X  Gás
carbônico.
XLuz solar.
XCloroﬁla.
Sais
  minerais.
5.Em que parte da planta é realizada a
fotossíntese?
A fotoss? ntese é realizada principalmente nas folhas e em outras
partes verdes da planta.
me22_EGM_2_miolo.indb 392 26/09/2022 16:42

393
ciências
6.Complete as afirmações.
a)Na fotossíntese, as plantas
absorvem
gás carb? nico
e liberam gás oxigênio.
b)A mistura de água e nutrientes
minerais que circula nos vegetais
chama-se
seiva bruta .
c)A
seiva elaborada é
distribuída das folhas para toda a planta.
d)Nas folhas ocorre uma reação
química entre a
água e
o
gás carb? nico , formando
a
glicose .
e)A seiva bruta é transportada
da
raiz até as folhas
por
vasos condutores .
7.Copie as frases no caderno, retirando
a palavra não, quando necessário,
para que todas as afirmações fiquem
corretas.
a)Os animais não produzem seus
nutrientes; então, precisam comer
plantas e outros seres vivos.
b)Os alimentos ingeridos pelos
animais não precisam passar
por transformações para serem aproveitados.
c)Os nutrientes não são a parte dos
alimentos que pode ser utilizada pelo
organismo.
d)As partes não digeridas dos
alimentos são eliminadas.
8.Você e sua família cultivam plantas?
Sim Não
a)Como vocês cuidam das plantas que
cultivam?
b)Quem cuida das plantas?
c)Quais são as plantas que vocês
cultivam?
Respostas pessoais.
me22_EGM_2_miolo.indb 393 26/09/2022 16:42

394
Os objetos do cotidiano
Observe estão imagens a seguir.
RUSLAN IVANTSOV/SHUTTERSTOCK
SUPACHAI SUMRUBSUK/SHUTTERSTOCK
MARGO HARRISON/SHUTTERSTOCK
ALAMY/FOTOARENA
VLADIMIR SAZONOV/SHUTTERSTOCK
LIPSKIY/SHUTTERSTOCK
WK1003MIKE/SHUTTERSTOCK
7
me22_EGM_2_miolo.indb 394 26/09/2022 16:42

395
ciências
Nas imagens da página anterior estão vários objetos comuns do dia a dia. Na
produção atual desses objetos são usados vários materiais.
Se você olhar a caneta esferográfica, por exemplo, verá que é feita de tinta,
plástico e metal. As embalagens longa vida de leite e suco, embora pareçam
ser feitas de papel quando as observamos por fora, são compostas por material
plástico chamado polietileno, papel e alumínio dispostos em camadas. Veja o
esquema a seguir.
1 Polietileno
2 Papel
3 Polietileno
4 Folha de alumínio
5 Polietileno
6 Polietileno
1
2
3
4
5
6
Essas embalagens permitem que o produto não precise ser refrigerado, pois o
conservam em temperatura ambiente.
ATIVIDADES
1. Do que são feitos os outros objetos
das imagens da página 68:
a) Triciclo de brinquedo:
plástico e metal
b) Carteira escolar: madeira, metal e f? rmica
c) Mochila escolar: tecido sintético e metal ( z? per)
d) Tênis: tecido sintético e borracha
e) Garrafa: plástico
2. Você sabe de que eram feitos alguns
desses objetos no passado?
Respostas pessoais.
A atividade tem por objetivo levantar os conhecimentos que os alunos
possam ter sobre esses objetos e as poss? veis hip? teses que fazem sobre
isso. Não necessariamente precisam responder sobre todos os objetos.
SUPACHAI SUMRUBSUK/
SHUTTERSTOCK
MARGO HARRISON/
SHUTTERSTOCK
Esquema da estrutura de uma embalagem longa vida.
me22_EGM_2_miolo.indb 395 26/09/2022 16:42

396
Agora, veja algumas imagens de como eram esses objetos no passado e de
que materiais eram feitos.
Carrinho de brinquedo com pedal, década
de 1960. Era feito em metal.
RUSLAN IVANTSOV/SHUTTERSTOCK
VLADIMIR SAZONOV/
SHUTTERSTOCK
LIPSKIY/SHUTTERSTOCK
ALAMY/FOTOARENA
WK1003MIKE/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 396 26/09/2022 16:42

397
ciências
Até surgirem as mochilas escolares na década de
1970, os alunos levavam seus livros em pastas
de couro.
JFS PIC S. THIELEMANN/
SHUTTERSTOCK
Tênis de couro era o calçado esportivo usado até o fim do século XIX. Depois surgiram os de lona e atualmente são feitos de tecido sintético.
BIBLIOTECA DO CONGRESSO
AMERICANO, WASHINGTON DC
Conforme se estudam as características dos materiais e se desenvolvem
novos, muitos objetos que tradicionalmente eram feitos com um material passam
a ser feitos com outros. E por que isso ocorre?
Garrafa de leite de vidro. Até os anos 1980, ainda
era possível comprar leite em garrafas de vidro,
que foram substituídas por embalagens longa
vida e garrafas de plástico.
IMAGEM CEDIDA POR VIGOR
A carteira escolar era totalmente de madeira; algumas podiam ter as pernas de metal, bem diferente das carteiras escolares da atualidade.
CHRISBRIGNELL/SHUTTERSTOCK
Por quase cem anos, a caneta tinteiro prevaleceu como utensílio para a escrita até surgirem as canetas esferográficas nos anos de 1940-1950.
DOOMU/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 397 26/09/2022 16:42

398
Veja o caso da embalagem de leite de vidro. Será que a substituição dela
por sacos plásticos, primeiro, e depois por embalagens longa vida trouxe algum
benefício?
O vidro quebra com facilidade; já a embalagem de plástico não, assim como a
de longa vida.
No caso das malas escolares de couro, a capacidade de acondicionar os livros
era limitada, porque o couro não estica tanto quanto os tecidos de que são feitas
as mochilas na atualidade. O couro, nesse caso, é menos flexível que o tecido.
E a caneta tinteiro? Só se percebia que a tinta havia acabado quando ela
começava a falhar e, então, era preciso enchê-la de novo. Já a maior parte das
canetas esferográficas permite visualizar quando a tinta vai terminar e, assim,
sabemos que logo precisaremos de outra, porque a carga de tinta está dentro de
um cartucho de plástico transparente.
ATIVIDADES
1.Cleuza precisa comprar ovos, mas
quer ter certeza de que não haverá nenhum ovo quebrado dentro da caixa que comprar. Qual embalagem ela deve escolher ao comprar os ovos?
2.Paulo vai brincar de transportar
pedrinhas. Qual dos caminhões você acha que conseguirá durar mais transportando as pedrinhas?
ZIRCONICUSSO/
SHUTTERSTOCK
TRONG NGUYEN/
SHUTTERSTOCK
X
POR2WORKS/
SHUTTERSTOCK
X
DENIS KOVIN/SHUTTERSTOCK
3.Maria fez uma caixinha de madeira
para guardar bijuterias, mas quer ver sempre o que tem dentro da caixa. De que material ela deve fazer a tampa?
  Madeira.
X  Vidro.
  Papel.
  Metal.
  Tecido.
4.A família de Rodrigo foi viajar nas
férias sabendo que todos iam trazer muitas lembranças da viagem. De que tipo de material deve ser a mala que eles vão levar?
Explique aos alunos que tanto o policarbonato como a
microfibra são produtos que v? m do petr? leo.
me22_EGM_2_miolo.indb 398 26/09/2022 16:42

399
ciências
5. Você conhece a brincadeira
Joquempô ou pedra, papel ou tesoura?
É uma brincadeira muito conhecida que
exige dois jogadores. Vejas algumas
regras dessa brincadeira.
a)Com uma das mãos para trás,
cada participante se prepara fazendo a
posição pedra, papel ou tesoura.
Pedra
Papel
Tesoura
ALPHABE/SHUTTERSTOCK
Esta atividade prop? e
um momento l? dico em
que dureza e flexibilidade
dos materiais são usadas
como parte da regra da
brincadeira. Entretanto, é
preciso esclarecer que nem
toda rocha vence o metal,
pois existem materiais
minerais mais moles que um
metal e vice- versa. D estaque
também que dureza não tem
nada a ver com peso, pois
o papel, que é mais leve,
embrulha a pedra e ganha.
T udo depende do uso a que
se destina um material.
•
VLADIMIR SAZONOV/
SHUTTERSTOCK
Mala dura de policarbonato.
•
MAXSHOT-PL/
SHUTTERSTOCK
X
Mala flexível de microfibra.
•
STUDIOVIN/
SHUTTERSTOCK
Mala de couro.
me22_EGM_2_miolo.indb 399 26/09/2022 16:42

400
b)Um dos participantes conta até
três e diz já! Os dois participantes
devem mostrar a mão na posição que
escolheram ao mesmo tempo.
Conhecendo características de dureza
e flexibilidade dos materiais, você
consegue dizer quem ganha de quem?
1
Ganha
2
Perde
ALPHABE/SHUTTERSTOCK
1Tesoura
2Papel
1Pedra
2Tesoura
2Pedra
1Papel
Compartilhe sua resposta com a dos colegas e conversem sobre o porquê das opções escolhidas por vocês.
6.Henrique foi à feira comprar bananas
para sua mãe e o feirante embrulhou-as
em folhas de jornal. Uma das bananas
amassou durante o caminho. Quando
chegou em casa, a mãe de Henrique viu
o jornal e disse que ia guardá-lo para usar
em outras coisas. Isso vai ser possível?
Sim.
XNão.
7.Beatriz está ajudando seus pais na
festa da família. Eles estão oferecendo uma feijoada aos parentes.
a)Na hora de servir, Beatriz quis usar
um pratinho de papelão. Isso vai dar
certo?
Sim.
XNão.
b)Por quê?
Espera- se que os alunos respondam que o pratinho de papelão vai
estragar conforme ficar ? mido pelo caldo de feijão. Além disso ele
também pode não suportar o peso da comida.
8.A bola é um brinquedo universal;
em todos os lugares há brincadeiras
com bolas. Elas podem ser feitas em
madeira, couro, tecido, plástico, vidro,
metal e muitos outros materiais.
Peça que os alunos exponham suas respostas
oralmente. S erá um importante momento para ver
a compreensão deste tema pela turma.
• Considerando as bolas da imagens,
qual delas será mais difícil chutar?
A de metal.
Bola de
madeira
Bola de vidro
Bola de couro
Bola de plástico
Bola de metal
FLIPSER/SHUTTERSTOCK
IGOR KOVALCHUK/
SHUTTERSTOCK
OLGA POPOVA/
SHUTTERSTOCK
XPIXEL/SHUTTERSTOCK
INDIGOLOTOS/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 400 26/09/2022 16:42

401
ciências
8
Higiene e saúde
Higiene é o conjunto de procedimentos diários que você realiza para deixar seu
corpo e sua mente em bom estado. Essa medida ajuda a prevenir doenças.
As regras mais importantes para manter o corpo saudável são: higiene pessoal,
boa alimentação, descanso, prática de exercícios, manter uma vida tranquila e
evitar o consumo de substâncias que prejudicam o corpo.
Higiene pessoal
Bons hábitos de higiene pessoal são:
• tomar banho todos os dias e manter o corpo limpo;
• manter as unhas limpas e aparadas;
• lavar as mãos antes de comer e depois de se ir ao banheiro, lembrando-se
de lavar bem embaixo das unhas;
• lavar os cabelos com frequência;
• pentear os cabelos todos os dias;
• escovar os dentes de manhã, depois das refeições e antes de dormir;
• usar o fio dental antes da escovação;
• visitar regularmente o dentista;
• manter o ambiente de convívio limpo;
• tampar o vaso sanitário e dar descarga depois de utilizá-lo;
• manter organizado o que existe nos ambientes.
Para mantermos o corpo saudável, é
preciso ter bons hábitos de higiene.
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 401 26/09/2022 16:42

402
Hábitos saudáveis
Boa alimentação
Uma dieta equilibrada, ou seja, ter um cardápio com todos os tipos de
alimentos, é importante, porque ajuda o corpo a se defender de doenças e
infecções.
Bons hábitos de alimentação são:
•comer alimentos variados e saudáveis;
•mastigar bem antes de engolir os alimentos;
•lavar bem as verduras e as frutas;
•beber água sempre filtrada ou
fervida;
•conservar os alimentos em lugares
frescos, protegidos de moscas e
outros insetos;
•só comer carne bem assada ou bem
cozida;
•evitar comer muitos doces, pois
podem estragar os dentes;
•usar pouco sal nos alimentos;
•comer nos horários certos;
•evitar frituras e alimentos gordurosos.
Descanso
O descanso é necessário para repor a energia gasta nas atividades que
realizamos quando estamos acordados.
Bons hábitos de descanso são:
•dormir em ambiente tranquilo, que proporcione um sono adequado;
•dormir pelo menos oito horas por dia.
SHUTTERSTOCK
Crescemos pela ação do hormônio do crescimento,
uma substância que o corpo fabrica e faz com que
os ossos e outras partes do corpo cresçam.
Essa substância é liberada enquanto dormimos, por isso dormir
cedo e descansar no mínimo oito horas por noite durante a
infância é imprescindível para o desenvolvimento.
me22_EGM_2_miolo.indb 402 26/09/2022 16:42

403
ciências
Prática de exercícios
A prática regular de exercícios ajuda
a manter o corpo saudável e libera
substâncias tóxicas que estão no corpo.
Bons hábitos ao praticar exercícios
são:
•fazer exercícios pelo menos 3
vezes por semana durante 40
minutos;
•procurar movimentar-se durante
o dia, evitando o sedentarismo.
Manter uma vida tranquila
Viver tranquilamente é fundamental para manter o corpo saudável.
Bons hábitos para uma vida tranquila são:
•relacionar-se bem com as pessoas e ser gentil com elas;
•procurar ver o lado positivo dos acontecimentos;
•tornar o dia a dia mais agradável.
Evitar substâncias que prejudicam o corpo
Ingerir alimentos saudáveis e evitar as substâncias que podem causar danos
ao corpo é fundamental para a saúde.
Bons hábitos para evitar substâncias que prejudicam o corpo são:
•não consumir bebidas alcoólicas;
•não fumar;
•não usar drogas;
•não usar remédios sem prescrição médica.
ATIVIDADES
1.Pinte os círculos das frases sobre bons hábitos de higiene:
Cortar e manter limpas as unhas.
Beber somente água filtrada ou fervida.
Tomar banho só uma vez por semana.
Comer frutas bem lavadas.x x
x
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 403 26/09/2022 16:42

404
3.Escreva o hábito de higiene
representado em cada figura:
X
Os alimentos devem ser
protegidos dos insetos.
Não é necessário varrer a casa.
O lixo deve ser jogado na rua.
X
Devemos lavar muito bem frutas, legumes e verduras antes de consumi-los.
X
Devemos tomar banho todos os dias.
C onservar as mãos limpas e lavá- las antes das refeiç? es e depois de
se ir ao banheiro.
Escovar os dentes de manhã, ap? s as refeiç? es e antes de dormir.
X
Lavar sempre as mãos antes das
refeições.
X
Dormir no mínimo 8 horas por dia.
XFazer exercícios físicos.
X
Ir ao médico e ao dentista regularmente.
XAlimentar-se bem.
Andar sempre descalço.
Não lavar as mãos depois de usar o banheiro.
XCortar e limpar sempre as unhas.
5.Assinale o que você deve fazer para
ter boa saúde:
4.Marque com um X apenas as frases
verdadeiras:
x x
x
x
2.Pinte os objetos que usamos para
manter a higiene do corpo:
JOSÉ LUÍS JUHAS JOSÉ LUÍS JUHAS
me22_EGM_2_miolo.indb 404 26/09/2022 16:42

405
ciências
Prevenção de doenças e acidentes
As pessoas podem ficar doentes ao longo da vida. Algumas doenças
podem ser tratadas e curadas. Outras são graves e, mesmo sendo tratadas,
não têm cura.
Algumas doenças podem ser
desenvolvidas no período de gestação, no
ventre da mãe. Muitas pessoas nascem
com doenças hereditárias, ou seja, que
passam dos pais para os filhos.
É importante saber se prevenir das
doenças e sempre procurar um médico
se algum problema estiver acontecendo.
Nunca tome remédios sem orientação
médica.
Prevenindo doenças
As vacinas nos protegem de doenças
causadas por seres muito pequenos chamados vírus e bactérias. É por isso
que as vacinas obrigatórias são controladas no cartão de vacinação de cada
criança. Elas evitam doenças como: tuberculose, coqueluche, paralisia infantil
(poliomielite), difteria, tétano, sarampo, rubéola e hepatite.
É dever dos governantes promover
campanhas de vacinação e dever dos pais
ou responsáveis levar as crianças para serem
vacinadas. Além das vacinas, a higiene e a
alimentação adequadas e testes feitos no
nascimento nos protegem das doenças.
Para defender nosso corpo dos ataques
dos agentes externos, nossa primeira barreira
é a pele.
Por isso, é muito importante manter a pele
saudável. Assim, procure protegê-la quando
ficar exposto ao Sol. Se, mesmo assim, você
sofrer algum corte ou lesão na pele, procure
mantê-la limpa, fazendo a assepsia no local
e colocando remédio para evitar infecção. Os
agentes externos podem entrar em seu corpo
pelo corte ou lesão e causar doenças.
O teste do pezinho é um exame simples e
gratuito que indica a presença ou não de
algumas doenças já no recém-nascido.
GUSTAVO ROTH/FOLHA IMAGEM
YUGANOV KONSTANTIN/SHUTTERSTOCK
STUDIO ROMANTIC/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 405 26/09/2022 16:42

406
Idade Vacinas Doses Doenças Evitadas
Ao
nascer
BCG-ID Dose única Formas graves de tuberculose
Vacina contra
hepatite B
1
a
dose Hepatite B
1 mês
Vacina contra
hepatite B
2
a
dose Hepatite B
2
meses
VORH (vacina oral de
rotavírus humano)
1
a
dose Diarreia por rotavírus
VOP (vacina oral
contra pólio)
1
a
dose Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina tetravalente
(DTP + Hib)
1
a
dose
Difteria, tétano, coqueluche,
meningite e outras infecções
causadas pelo Haemophilus inﬂuenza
tipo b
4
meses
VORH (vacina oral de
rotavírus humano)
2
a
dose Diarreia por rotavírus
VOP (vacina oral
contra pólio)
2
a
dose Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina tetravalente
(DTP + Hib)
2
a
dose
Difteria, tétano, coqueluche,
meningite e outras infecções
causadas pelo Haemophilus inﬂuenza
tipo b
6
meses
VOP (vacina oral
contra pólio)
3
a
dose Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina tetravalente
(DTP + Hib)
3
a
dose
Difteria, tétano, coqueluche,
meningite e outras infecções
causadas pelo Haemophilus
inﬂuenza tipo b
Vacina contra
hepatite B
3
a
dose Hepatite B
9
meses
Vacina contra
febre amarela
Dose inicial Febre amarela
12
meses
SRC (tríplice viral)1
a
dose Sarampo, rubéola e caxumba
15
meses
VOP (vacina oral
contra pólio)
Reforço Poliomielite (paralisia infantil)
DTP (tríplice
bacteriana)
1
o
reforço Difteria, tétano e coqueluche
Durante seu crescimento, você e todas as crianças devem receber
vacinas. Você deve ter uma carteira de vacinação. Consulte esse
documento e veja se recebeu todas as doses de vacinas necessárias.
me22_EGM_2_miolo.indb 406 26/09/2022 16:42

407
ciências
Prevenindo acidentes
Para evitar acidentes, devemos tomar cuidado em vários tipos de situações
que oferecem certo perigo. Essas situações podem ocorrer nos mais diversos
lugares: em casa, na rua, na escola, ao andar de carro, em praças ou parques.
Veja alguns cuidados que você pode tomar:
•Não mexa em panela no fogo nem fique perto do fogão.
•Atravesse a rua somente no sinal verde para o pedestre.
•Não brinque com fósforos, bombinhas ou com líquidos inflamáveis, como
gasolina ou álcool líquido.
•Não tome remédios sem prescrição médica.
•Não mexa em tomadas ou fios elétricos,
principalmente danificados.
•Não solte pipas perto de fios elétricos e jamais
aplique cerol na linha para empinar a pipa.
•Não mexa em facas ou outros objetos
cortantes.
•Jamais corra com vidros ou objetos
pontiagudos e cortantes na mão.
•Não ponha na boca plantas que você não
sabe se podem fazer mal.
•Não acaricie cães e gatos bravos ou que você
não conhece.
•Ao andar de bicicleta, skate ou patins, use
capacete para proteção da cabeça em caso
de queda.
•Ao andar de carro, a criança de até 10 anos
deve sentar-se no banco de trás e usar o
cinto de segurança de três pontos – bebês e
crianças de até 4 anos de idade devem usar
assento especial no banco de trás.
Idade Vacinas Doses Doenças Evitadas
4 - 6
anos
DTP (tríplice
bacteriana)
2
o
reforço Difteria, tétano e coqueluche
SRC (tríplice viral) Reforço Sarampo, rubéola e caxumba
10
anos
Vacina contra
febre amarela
Reforço Febre amarela
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 407 26/09/2022 16:42

408
ATIVIDADES
1.Que doenças são prevenidas pela
vacina tetravalente?
D ifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecç? es causadas
peloHaemophilus influenzatipo b.
2.O que significa SCR? Escreva a
seguir:
S:
sarampo
C: caxumba
R: rubéola
3.Ordene as sílabas a seguir e forme
nomes de algumas doenças que podem
ser evitadas com vacinas:
a) xum-ba-cacaxumba
b) ta-no-té tétano
c) sa-po-ram sarampo
d) lu-co-che-que coqueluche
e)pa-te-he-ti hepatite
4.Que seres muito pequenos podem
causar doenças?
V ? rus e bactérias.
5.O que protege a nossa saúde?
As vacinas, manter a higiene corporal nos ambientes em que
vivemos e ter alimentação equilibrada.
6.Escreva os nomes de duas doenças
que você já teve e de duas vacinas que
já tomou. Peça ajuda a um adulto de
sua família.
Doenças:
Vacinas:
7.Escreva alguns cuidados que
devemos ter para evitar acidentes.
Respostas pessoais.
O aluno pode citar algumas das orientaç? es mencionadas
anteriormente, tais como: Não mexa em panela no fogo nem fique
perto do fogão. ? Atravesse a rua somente no sinal verde para o
pedestre. ? Não brinque com f? sforos, bombinhas ou com l? quidos
inflamáveis, como gasolina ou mesmo álcool l? quido. ? Não tome
remédios sem prescrição médica. ? Não mexa em tomadas ou
fios elétricos, principalmente danificados. ? Não solte pipas perto
de fios elétricos e jamais aplique cerol na linha para empinar a
pipa. ? Não mexa em facas ou outros objetos cortantes. ? Jamais
corra com vidros ou objetos pontiagudos e cortantes na mão. ? Não
ponha na boca plantas que voc? não sabe se podem fazer mal.
me22_EGM_2_miolo.indb 408 26/09/2022 16:42

Ensino
Fundamental2
ANO
o
arte
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
me22_EGM_2_miolo.indb 409 26/09/2022 16:42

sumário
Lição 1 – Bumba meu boi .................................................................................411
Lição 2 – Cores primárias .................................................................................413
Lição 3 – Páscoa – Coelhão ..............................................................................414
Lição 4 – Cores secundárias.............................................................................417
Lição 5 – Dia das Mães – Um presente da pré-história ...........................419
Lição 6 – Festa Junina – Balão junino ...........................................................423
Lição 7 – Reconhecendo elementos de uma obra de arte .....................426
Lição 8 – Dia dos Pais – Porta-escova de dentes .......................................427
Lição 9 – Animais em extinção – Onça-pintada ........................................430
Lição 10 – Se eu fosse um animal .................................................................433
Lição 11 – Recorte e colagem – É primavera! ............................................434
Lição 12 – Dia das crianças – Porta-lápis .....................................................435
Lição 13 – Animais em extinção – Tamanduá-bandeira ..........................438
Lição 14 – Natureza-morta ..............................................................................441
Lição 15 – Conhecendo instrumentos ..........................................................443
me22_EGM_2_miolo.indb 410 26/09/2022 16:42

arte
411
Bumba meu boi1
Explique aos alunos que o B umba meu boi é uma das festas populares brasileiras presentes em vários
estados do Nordeste, Norte e S ul. T rata- se de uma manifestação cultural que demonstra a união das
tr? s matrizes de formação do povo brasileiro: ind? gena, europeia e africana. ? uma festa que mistura
aspectos do teatro, das artes visuais, da m? sica e da dança.
Em várias partes do Brasil, ocorre uma festa chamada bumba meu boi ou boi-
-bumba. A festa conta uma história muito antiga. Diz-se que uma escravizada, mãe
Catirina, estava grávida e queria comer língua de boi. Seu marido, pai Francisco,
mata um boi na fazenda onde trabalhava para satisfazer esse desejo. O dono
da fazenda, ao descobrir o sumiço do boi, ordena a um de seus vaqueiros que
investigue o assunto. Ele acaba descobrindo o que ocorreu e sai em busca de pai
Francisco que, com medo de ser castigado, procura um pajé para ressuscitar o boi.
No fim, o pajé ressuscita o boi e todos comemoram com uma grande festa.
Nela há a representação dos personagens da história que dançam e cantam a
celebração do boi todo enfeitado.
Veja na imagem a seguir a representação do boi nessa festa.
Festa do Bumba meu boi em São Luís (MA), em 2022. Observe que nessa representação, uma
pessoa veste a roupa do boi. Atrás do “boi” há a ala dos indígenas.
ERICA CATARINA PONTES/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 411 26/09/2022 16:43

412
atividade
Agora que você conheceu a história do bumba meu boi, pinte o desenho a seguir
para deixá-lo preparado para a festa.
SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 412 26/09/2022 16:43

arte
413
As cores primárias são as cores puras, sem nenhuma mistura.
São elas: o azul, o amarelo e o vermelho.
Faça um desenho usando somente as cores primárias. Use lápis de cor.
Cores primárias2
A cor é a impressão que a luz refletida nos objetos causa em nossos olhos. Assim, a cor é parte integrante da luz. Por isso,
quando não há luz, não distinguimos as cores. Para a reprodução das cores, usamos os pigmentos extra? dos da natureza ou
produzidos de maneira sintética. Em termos de pigmento, as cores primárias são o ciano, o amarelo e o magenta ( cor rosada) .
Entretanto, na caixa de lápis colorido e em outros materiais usados para dar cor, não encontramos produtos nas cores dos
pigmentos primários. Por isso, usamos as cores azul e vermelha.
me22_EGM_2_miolo.indb 413 26/09/2022 16:43

414
A palavra páscoa significa “passagem”. Um dos símbolos da Páscoa é o
coelho, animal que se reproduz com facilidade e representa a renovação da vida.
Na Páscoa, as pessoas se confraternizam e trocam ovos de Páscoa. Quem
mais gosta da data são as crianças, que ganham muitos ovos.
Nas escolas, costuma-se comemorar a Páscoa com atividades ligadas a essa
data. As crianças ganham ovos e pintam o rosto, imitando os coelhos.
Vamos construir um coelho utilizando materiais reutilizáveis.
materiais
materiaL
caixa de leite papel colorido retalhos de EVA
cola quente
tesoura colacaneta permanente
A cola quente deve ser usada
na presença de um adulto.
Páscoa – Coelhão3
me22_EGM_2_miolo.indb 414 26/09/2022 16:43

arte
415
1.  Higienize a caixa de leite e abra uma
das laterais usando a tesoura, como
na figura.
3.  Desenhe nos retalhos de EVA as
orelhas, os olhos, o focinho e os
dentes do coelho, como na imagem.
2.  Passe cola na caixa e encape com o papel colorido.
4.  Recorte os desenhos e cole-os com a cola quente na caixa de leite encapada. Em seguida, acrescente os detalhes com a caneta permanente.
FOTOS: HN FOTOS
passo a passo
C omente com os alunos os s? mbolos e significados da
Páscoa. C rie um livrinho com as explicaç? es e peça a
eles que desenhem os s? mbolos. Explique que a Páscoa
é celebrada por várias religi? es e povos do mundo todo.
me22_EGM_2_miolo.indb 415 26/09/2022 16:43

416
atividade
Pesquise, recorte e cole no espaço abaixo símbolos da Páscoa.
5. Seu coelho está pronto.
HN FOTOS
Você pode
guardar
vários objetos
no seu coelho.
me22_EGM_2_miolo.indb 416 26/09/2022 16:43

arte
417
Cores secundárias
As cores secundárias são aquelas que obtemos pela combinação das cores
primárias, duas a duas, em proporções iguais.
São elas: o verde, o laranja e o roxo.
Observe como a artista Tarsila do Amaral usou as cores secundárias nesta
pintura.
A cuca (1924), de Tarsila do Amaral. Óleo sobre tela, 73 cm × 100 cm.
MUSÉE DE GRENOBLE, GRENOBLE, FRANÇA
4
A obra A cuca foi pintada por Tarsila do Amaral em 1924.
O material usado foi tinta a óleo sobre a tela de pintura.
Tarsila do Amaral nasceu em 1
o
de setembro de 1886, em
Capivari, no interior do estado de São Paulo, e faleceu na cidade
de São Paulo, em 17 de janeiro de 1973. Ela é considerada uma
das grandes pintoras brasileiras.
me22_EGM_2_miolo.indb 417 26/09/2022 16:43

418
  +     =
  +     =
  +     =
azul + amarelo = verde
amarelo + vermelho = laranja
vermelho + azul = roxo
atividade
Para encontrar as cores secundárias, pinte os círculos abaixo misturando duas
cores primárias. Use lápis de cor ou tinta guache.
me22_EGM_2_miolo.indb 418 26/09/2022 16:43

arte
419
Mãe é sinônimo de amor, carinho, proteção e dedicação.
O Dia das Mães foi criado para celebrar e homenagear todas as mães.
A origem dessa comemoração vem da Grécia antiga. A forma de comemorar
varia de lugar para lugar. Em Roma, por exemplo, as comemorações duravam três
dias.
Cada país comemora a data de acordo com as tradições locais. Em geral, há
um dia especial dedicado àquela que nos deu a vida.
No Brasil, a data é comemorada no segundo domingo de maio.
Vamos construir uma placa no estilo da Pré-História para a mamãe.
materiais
materiaL
bacia
bandeja de isopor
copo
massa de papel machê
semipronta
água
5
Dia das Mães – Um presente
da Pré-História
me22_EGM_2_miolo.indb 419 26/09/2022 16:43

420
1.  Coloque a massa de papel machê
em uma bacia e acrescente
água, conforme as instruções da
embalagem.
4.  Coloque a mão na bandeja e
aperte com bastante força, para
que o contorno de sua mão fique
impresso na massa. Espere secar
por aproximadamente uma semana.
Quando a massa secar, ela vai estar
mais clara.
2.  Amasse o papel machê até obter uma massa homogênea.
3.  Coloque a massa de papel machê na bandeja de isopor. Faça movimentos circulares na massa até ficar bem lisinha.
FOTOS: HN FOTOS
passo a passo
I nforme aos alunos a arte na Pré- H ist? ria. Fale sobre as pinturas
rupestres, explicando como eram feitas as tintas, como eram os
instrumentos de pintura etc.
Para pintar a placa, voc? poderá confeccionar as tintas com seus
alunos usando terra, açafrão, beterraba etc.
C aso não encontre a massa pronta de papel mach? em sua cidade,
veja uma receita caseira nas páginas a seguir.
me22_EGM_2_miolo.indb 420 26/09/2022 16:43

421
arte
5. Pinte com as cores preferidas da sua
mãe. A placa com a sua marca está
pronta para presentear a mamãe!
Tenha cuidado! O
presente é frágil!
HN FOTOS
SHUTTERSTOCK
atividade
Faça um desenho para a sua mãe ou outra pessoa especial.
me22_EGM_2_miolo.indb 421 26/09/2022 16:43

422
Receita caseira de papel machê
Modo de preparo:
Rasgue os rolos de papel higiênico em pedaços dentro da bacia e acrescente
a água. Deixe de molho até ficar bem mole.
Pegue pequenas porções da massa e aperte entre os dedos para tirar a água.
Use a peneira para ajudar nessa etapa.
Esfarele todo o papel com as mãos e acrescente a cola aos poucos, até formar
uma massa consistente e úmida.
Sugestões:
½ kg de cola branca
2 rolos de papel
higiênico
água
bacia peneira
FOTOS: SHUTTERSTOCK
materiais
materiaL
V oc? também pode usar papel sulfite ou jornal, mas, nesses casos, use água quente. Esse processo pode ser um
pouco mais demorado.
me22_EGM_2_miolo.indb 422 26/09/2022 16:43

arte
423
As Festas Juninas são comemoradas no mês de junho. Vem daí a palavra
junina. Esses festejos foram trazidos de Portugal ainda no período colonial.
Nessa época, era grande a influência das culturas portuguesa, chinesa, espanhola
e francesa no Brasil.
De Portugal e da Espanha veio a dança de fitas. Da China, os fogos de
artifício. E da França, as danças marcadas, que geraram a quadrilha. Todos esses
elementos foram se misturando aos elementos culturais já existentes no Brasil.
As culturas dos indígenas e dos africanos deram às Festas Juninas
características diferentes em cada região do Brasil.
As Festas Juninas são feitas com comidas típicas, como a pamonha, o curau,
o milho cozido, a pipoca, a canjica, o pinhão, o arroz-doce, o pé de moleque,
entre outras guloseimas. Também não podem faltar a fogueira, a quadrilha e as
brincadeiras.
Em algumas regiões, são comemoradas as Festas Julinas, realizadas no mês
de julho.
Vamos construir um balão junino utilizando materiais reutilizáveis.
materiais
materiaL
garrafa PET
lã furadorfitas de cetim
tinta plásticatesoura
Festa Junina – Balão junino6
me22_EGM_2_miolo.indb 423 26/09/2022 16:43

424
1.  Corte a garrafa PET, conforme a
imagem.
4.  Use a imaginação: crie enfeites
com a tinta plástica, faça balões,
bandeirinhas, fogueira. Depois, deixe
secar.
2.  Arredonde o gargalo da garrafa PET
a cada dois gomos, conforme a
imagem.
3.  Faça um furo com o furador em cada gomo da garrafa.
FOTOS: HN FOTOS
passo a passo
me22_EGM_2_miolo.indb 424 26/09/2022 16:43

425
arte
atividade
Desenhe com giz de cera comidas típicas de festa junina.
5. Corte as fitas de cetim em tamanhos
variados e amarre nos furos. Amarre o
barbante na parte de cima da garrafa.
O balão junino está pronto para ser
pendurado. Agora, é só festejar!
Como é
comemorada
a festa junina
em sua cidade?
HN FOTOS
C omente com os alunos as regi? es do B rasil e as diferenças entre as festas e tradiç? es locais.
As Festas Juninas possuem ? timo e rico repert? rio. ? importante que os professores se
juntem e trabalhem a interdisciplinaridade. Os resultados serão incr? veis!
me22_EGM_2_miolo.indb 425 26/09/2022 16:43

426426
Vamos reconhecer os elementos que aparecem em uma obra de arte. Procure
na pintura Quarto em Arles, de Vincent van Gogh, os seguintes objetos: um copo,
uma jarra, um vidro de perfume, uma toalha de banho, um espelho e um chapéu.
Circule com caneta hidrocor cada objeto que você encontrar.
Quarto em Arles, de Vincent van Gogh, 1889. Óleo sobre tela, 72 cm × 90 cm.Vincent van Gogh nasceu em 30 de março de 1853, na
Holanda. Foi um artista que dedicou toda a sua vida à pintura.
Viveu muitos anos na França. A obra
Quarto em Arles retrata
o quarto em que o pintor morou durante vários anos. Van Gogh morreu em Arles, na França, em 27 de julho de 1890, com apenas 37 anos de idade.
MUSEU VAN GOGH/AMSTERDÃ.
Reconhecendo elementos de
uma obra de arte7
me22_EGM_2_miolo.indb 426 26/09/2022 16:43

arte
427
arte
427
O Dia dos Pais é comemorado em diferentes datas em cada país. No Brasil,
comemoramos esse dia no segundo domingo do mês de agosto.
Essa data começou a ser comemorada no ano de 1953, com o intuito de
incentivar a celebração em família.
Em algumas culturas, a figura paterna tem papel de destaque na família.
Vamos construir um porta-escova de dentes utilizando materiais reutilizáveis.
materiais
materiaL
pote de xampu
tinta plástica
cola quente
retalhos de EVA
tesoura
caneta permanente
estilete
A cola quente deve ser usada
na presença de um adulto.
8
Dia dos Pais –
Porta-escova de dentes
me22_EGM_2_miolo.indb 427 26/09/2022 16:43

428
1.  Higienize o pote de xampu e, com
muito cuidado e com a ajuda do
professor, corte a parte de cima do
pote usando o estilete e a tesoura.
Com a caneta permanente, escreva a
palavra PAI nele.
3.  Com a cola quente, cole os pedaços
de EVA nas linhas das letras,
formando um mosaico.
2.  Corte o EVA em pequenos pedaços (quadrados, retângulos e triângulos).
4.  Com a tinta plástica, contorne as letras e faça enfeites no pote. Depois, deixe secar.
Organize uma roda de conversa com os alunos antes da atividade,
explicando sobre o D ia dos Pais. Faça uma sondagem para ver se
existe algum aluno que não tenha o pai convivendo com ele, por
qualquer razão. C onverse a respeito com ele. Pergunte se ele quer
participar da atividade para presentear outra pessoa. C aso não
queira, é importante que essa vontade seja respeitada.
FOTOS: HN FOTOS
passo a passo
me22_EGM_2_miolo.indb 428 26/09/2022 16:43

429
arte
atividade
Escreva uma mensagem para seu pai ou outra pessoa especial.
5. O porta-escova de dentes está
pronto para ser presenteado ao
papai!
HN FOTOS
Esse porta-
-escova de dentes
pode ser usado
como porta-lápis.
Explique aos alunos a técnica do mosaico, antiga forma de arte
que hoje pode ser feita com milhares de materiais diferentes,
dependendo somente da criatividade de quem a realiza.
me22_EGM_2_miolo.indb 429 26/09/2022 16:43

430
rolo de papel
higiênico
retalhos de papelão retalhos de EVA
cola quente
guardanapo fita-crepe caneta permanente
tinta preta cola líquidapincel
A cola quente deve ser usada na
presença de um adulto.
A onça-pintada é um felino carnívoro que
chega a medir 2,10 metros de comprimento e
90 centímetros de altura. Ela pode pesar até 150
quilos. Esse animal é um excelente nadador e
caçador. Seus alvos preferidos são as antas, as
capivaras, os tamanduás, os búfalos, os veados,
os macacos, os peixes, entre outros bichos.
O risco de sua extinção é por causa do
desmatamento, da poluição dos rios e da caça
indiscriminada em diversas regiões.
Vamos construir uma onça-pintada utilizando materiais reutilizáveis.
FREEPIK
Animais em extinção –
Onça-pintada
9
materiais
materiaL
me22_EGM_2_miolo.indb 430 26/09/2022 16:43

arte
431
2.  Desenhe nos retalhos de papelão as
patas traseiras e dianteiras, a cauda
e o formato da cara da onça, como
na imagem.
1.  Feche o rolinho de papel higiênico
com a fita-crepe.
3.  Recorte e cole com a cola quente cada parte em seu lugar. 4.  Rasgue o guardanapo em pequenos pedaços e cole com a cola líquida em toda a onça. Espere secar. Depois, pinte a onça de amarelo.
FOTOS: HN FOTOS
passo a passo
me22_EGM_2_miolo.indb 431 26/09/2022 16:43

432
Faça uma
exposição
na escola
com as onças feitas
nesta atividade!
5.  Com a caneta permanente, desenhe os detalhes da carinha do animal.
7.  A onça-pintada está pronta para voltar para a floresta!
6.  Com a tinta preta, desenhe as manchas no corpo da onça.
FOTOS: HN FOTOS
C onverse com os alunos sobre animais em risco de extinção. Peça a eles que elaborem um cartaz com imagens
de alguns desses animais. S olicite também sugest? es de como essa situação pode ser resolvida ou amenizada.
me22_EGM_2_miolo.indb 432 26/09/2022 16:43

arte
433
Você deve conhecer muitos animais, não é? E que tal imitar algum animal para
movimentar o corpo e, também, soltar a voz.
Escolha um animal que você gostaria de ser e pesquise sobre como é o corpo
dele, como ele anda, voa ou nada, que sons ele produz.
Agora é hora de produzir uma máscara do animal. Desenhe o rosto dele com
lápis em um pedaço de cartolina e recorte o contorno do desenho.
Use lápis de cor ou giz de cera para colorir.
Faça os buracos dos olhos e um furo na borda de cada lado, na altura dos
olhos, para amarrar um elástico ou barbante e prender a máscara no seu rosto.
Mas cuidado, não pode apertar muito.
Você pode também incrementar sua máscara com materiais diferentes,
colando barbantes, fitas, papéis coloridos, botões, copos plásticos, caixa de ovos
e o que mais sua imaginação criar.
Agora é só esperar a hora de mostrar seu animal para os colegas. Imite os
movimentos dele e o som que ele faz.
Veja alguns animais para se inspirar.
Se eu fosse um animal
10
SHUTTERSTOCK
Gato.
Passarinho.
Leão.
Cachorro.
Coelho.
Rato.
Urso.
Ovelha.
Onça-pintada.
Esta atividade
tem o objetivo
de trabalhar a
movimentação
do corpo e
a voz. S e
for poss? vel,
coloque uma
m? sica no dia
de fazerem a
apresentação
para criar
um ambiente
descontra? do.
Ajude os alunos
na confecção
das máscaras.
As ideias de
animais que
apresentamos
t? m traços
muito simples
de serem
desenhados.
me22_EGM_2_miolo.indb 433 26/09/2022 16:43

434
Procure em revistas imagens de flores de diversos tipos e cores.
Recorte-as e cole no espaço abaixo, deixando o quadro bem alegre e colorido.
Chegou a primavera!
Recorte e colagem –
É primavera!11
me22_EGM_2_miolo.indb 434 26/09/2022 16:43

arte
435
O Dia das Crianças é muito especial. Foi criado inicialmente para comemorar
a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças e acabou se tornando
popular em vários países.
No Brasil, o Dia das Crianças é celebrado no dia 12 de outubro.
Vamos construir um porta-lápis utilizando materiais reutilizáveis.
materiais
materiaL
lata de molho de
tomate
palitos de churrasco
tesoura
retalhos de EVA
cola quente
tinta
caneta permanente
pincel
A cola
quente
deve ser
usada na presença
de um adulto.
Dia das Crianças –
Porta-lápis
12
me22_EGM_2_miolo.indb 435 26/09/2022 16:43

436
1.  Antes de tudo, higienize a lata de
molho de tomate. Em seguida, com
a cola quente, cole uma tira de EVA
na parte externa dela.
2.  Corte os palitos em tamanhos diferentes.
3.  Pinte os palitos de churrasco como na imagem, transformando-os em minilápis. Depois, deixe secar. 4.Cole os minilápis em volta da lata.
FOTOS: HN FOTOS
passo a passo
me22_EGM_2_miolo.indb 436 26/09/2022 16:43

437
arte
atividade
Desenhe livremente no quadro abaixo. Use a criatividade!
Feliz Dia das
Crianças!
5. Com a caneta permanente,
acrescente detalhes. O porta-lápis
está pronto para ser usado!
HN FOTOS
SHUTTERSTOCK
D eixe cada aluno usar a criatividade para fazer os detalhes
e as colagens na lata. Assim, cada trabalho será ? nico.
C omente com eles como as crianças de antigamente
tinham de trabalhar desde cedo para ajudar os pais.
Explique que hoje é proibido ? s crianças trabalhar, para
que possam estudar, brincar, recebendo os cuidados
necessários para seu bem- estar.
me22_EGM_2_miolo.indb 437 26/09/2022 16:43

438
O tamanduá-bandeira é um mamífero com
pelagem espessa que não possui dentes e tem
focinho em formato cilíndrico. Sua visão é fraca,
mas seu olfato é muito aguçado. Chega a pesar
40 quilos e a medir 2 metros de comprimento,
incluindo a cauda, que é muito longa e peluda.
Sua altura pode chegar a 60 centímetros. Sua
coloração é acinzentada, com faixas pretas e
brancas na diagonal.
Esse animal se alimenta de formigas e cupins. Para isso, usa suas garras para
cavar e sua língua para capturar esses insetos. É um animal manso e solitário,
que caça tanto de dia como de noite. Está ameaçado de extinção por causa da
destruição de seu hábitat, que são as florestas. Muitos tamanduás-bandeira vivem
nos cerrados e nos campos. Muitas vezes acabam morrendo atropelados quando
atravessam as estradas.
Vamos construir um tamanduá-bandeira utilizando materiais reutilizáveis.
potinho de leite
fermentado
retângulo de
cartolina
1 arame 2 palitos de sorvete lã
fita-crepe cola tesoura
KEV/PIXABAY
13
materiais
materiaL
Animais em extinção –
Tamanduá-bandeira
me22_EGM_2_miolo.indb 438 26/09/2022 16:43

arte
439
1.Corte os palitos de sorvete ao meio.
4.  Com a fita-crepe, grude o arame na
parte traseira do tamanduá.
2.  Cole os palitos no potinho. Eles serão as patas do tamanduá.
3.  Faça um cone com o retângulo de cartolina, feche com a fita-crepe e encaixe na abertura do potinho. Passe fita-crepe para segurar.
FOTOS: HN FOTOS
passo a passo
me22_EGM_2_miolo.indb 439 26/09/2022 16:43

440
6.  Vá colando os pedaços da lã nas
patas dianteiras e traseiras e por
todo o corpo. Para os olhos, dê
alguns nós na lã e cole.
5.  Corte pedaços de lã e amarre no
arame, para formar a cauda do
tamanduá. Lembre-se de que a
cauda desse animal é muito peluda.
7.   Para deixar ainda mais gracioso,
coloque um pedacinho de fita vermelha como a língua do animal. Nosso tamanduá-bandeira está pronto!
FOTOS: HN FOTOS
Faça com seus
colegas um cartaz
com curiosidades sobre
o tamanduá-bandeira.
A atividade pode ser feita também com tinta ou tiras de EV A.
L eve imagens reais de um tamanduá- bandeira para que os
alunos possam saber como esse animal é de verdade.
me22_EGM_2_miolo.indb 440 26/09/2022 16:43

arte
441
Natureza-morta é o nome dado a um estilo de pintura na qual se
representam seres inanimados, como frutas, flores em vasos, livros e objetos
usados dentro de casa, como copos, jarros e taças.
Esta obra se chama Natureza-morta com maçãs e laranjas e foi pintada pelo
artista Paul Cézanne entre 1895 e 1900.
Natureza-morta com maçãs e laranjas, de Paul Cézanne, 1895-1900. Ó leo sobre tela,
73 cm × 92 cm.
MUSEU D’ORSAY, PARIS
Paul Cézanne nasceu em Aix-em-Provence, na
França, em 19 de janeiro de 1839, e morreu em
22 de outubro de 1906, na mesma cidade.
Sua pintura sofreu inﬂ uência das obras impressionistas de temas relacionados à natureza. Cézanne é considerado um dos fundadores da arte moderna.
Natureza-morta14
me22_EGM_2_miolo.indb 441 26/09/2022 16:44

442
atividade
Desenhe e recorte imagens de frutas e cole-as na fruteira abaixo, formando uma
natureza-morta.
Se você tiver papel colorido, desenhe as frutas nele. Caso contrário, use lápis de
cor ou giz de cera para colorir.
me22_EGM_2_miolo.indb 442 26/09/2022 16:44

arte
443
O pandeiro é um instrumento
musical de percussão, geralmente
de formato circular. Como o
tambor, consiste de um aro
revestido por uma pele, porém, ao
seu redor, são colocadas platinelas
de metal.
O pandeiro pode ser tocado
com a palma da mão ou somente
com a ponta dos dedos.
No Brasil, é um instrumento
muito usado no samba e no pagode, mas também em outros ritmos musicais.
Vamos construir um pandeiro utilizando materiais reutilizáveis.
materiais
materiaL
fundo de uma garrafa
PET
arame
10 tampinhas de
metal
lã
tinta plástica furador martelo e prego
15Conhecendo instrumentos
FRED S. PINHEIRO/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 443 26/09/2022 16:44

444
1. Peça a ajuda de um adulto para fazer
um furo em cada tampinha. Use
prego e martelo. 2. Com o furador, faça um furo em cada gomo da garrafa. Passe o arame a cada duas tampinhas, como na imagem, e amarre no furo da garrafa.
3.Faça isso em todos os furos.
FOTOS: HN FOTOS
4.Com a tinta plástica, crie enfeites.
passo a passo
me22_EGM_2_miolo.indb 444 26/09/2022 16:44

445
arte
atividades
1.Pinte o pandeiro e enfeite-o como quiser.
5. Agora, é só começar a festa, pois o
pandeiro já está pronto!
HN FOTOS
SHUTTERSTOCK
S e poss? vel, leve um pandeiro de verdade para que os alunos o
conheçam e possam manuseá- lo. S e julgar pertinente, leve imagens
de alguém tocando pandeiro ou gravaç? es com sons desse
instrumento.
me22_EGM_2_miolo.indb 445 26/09/2022 16:44

446
2.Pesquise nomes de instrumentos de percussão e escreva-os no espaço abaixo.
Depois, desenhe-os.
me22_EGM_2_miolo.indb 446 26/09/2022 16:44

Ensino
Fundamental2
ANO
o
Língua Inglesa
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
me22_EGM_2_miolo.indb 447 26/09/2022 16:44

contents
Lesson 1 – What is your name? .....................................................................449
(Qual é o seu nome?)
Lesson 2 – I am 7 years old .............................................................................451
(Eu tenho 7 anos)
Lesson 3 – I am a student  ...............................................................................455
(Eu sou estudante)
Lesson 4 – I like to have fun  ..........................................................................460
(Eu gosto de me divertir)
Lesson 5 – I have a new pencil case  ............................................................463
(Eu tenho um estojo novo)
Lesson 6 – The parts of your body ...............................................................465
(As partes do seu corpo)
Lesson 7 – My family ........................................................................................468
(Minha família)
Review ..................................................................................................................471
(Revisão)
Glossary ................................................................................................................475
(Glossário)
me22_EGM_2_miolo.indb 448 26/09/2022 16:44

língua inglesa
449
What is your name?
(Qual é o seu nome?)
M ostre aos alunos que há diferentes maneiras de dizer qual é o seu nome. D emonstre as maneiras
apresentadas aqui, em voz alta, e peça aos alunos que repitam e depois digam seus pr? prios nomes
em voz alta, usando qualquer uma das formas. Peça a eles que completem os exerc? cios.
C umprimente e diga seu nome para a classe, p. ex. Hi, I am Rita, ou Hello, I am Rita. Em seguida peça aos alunos que, em pares, digam seus nomes aos colegas, cumprimentando- os. Oriente- os a ver as formas de apresentação dos diálogos de abertura desta lição e que repitam os diálogos.
1. Let´s write.
(Vamos escrever.)
Anton Gvozdikov
HELLO!
MY NAME IS
Resposta pessoal.
HI! WHAT IS
YOUR NAME?
Getty Images
Design Pics
HELLO, MY NAME
IS BEN.
MY NAME
IS RYAN.
HI,
I AM MARY. WHAT IS
YOUR NAME?
Jacek Chabraszewski/Shutterstock
WHAT IS YOUR
NAME?
I AMResposta pessoal.
1
ACTIVITIES
me22_EGM_2_miolo.indb 449 26/09/2022 16:44

450
Resposta pessoal.
Greetings
(Saudações / Cumprimentos)
2. Let’s talk.
(Vamos conversar.)
Ilustrações: Dawidson França
GOOD MORNING!
(Bom dia!)
GOOD AFTERNOON!
(Boa tarde!)
GOOD NIGHT!
(Boa noite!)
HI! GOOD NIGHT! HELLO!
M ostre aos alunos o uso de cada um dos cumprimentos, dividindo- os em formais e informais e indicando
o horário do dia no qual cada um deve ser usado quando for o caso. Forme pequenos grupos ou pares e
peça aos alunos que se cumprimentem ora formal, ora informalmente a partir de horários do dia indicados
por voc? .
GOOD MORNING! GOOD AFTERNOON!
GOOD NIGHT!HI! HELLO!
Lie Kobayashi
3. Let’s greet.
(Vamos cumprimentar.)
me22_EGM_2_miolo.indb 450 26/09/2022 16:44

língua inglesa
451
I am 7 years old
(Eu tenho 7 anos)
Numbers
(Números)
Jupiter Images
(Eu sou a Mary. Eu tenho 8 anos.)(Eu sou a Luana. Eu tenho 7 anos. E você?)
M ostre aos alunos o diálogo entre as meninas. M ostre a eles como dizer quantos anos eles t? m. Peça
aos alunos que se apresentem aos colegas e falem seu nome e sua idade. C aso eles tenham d? vida,
oriente- os a rever nas figuras como as pessoas apresentam essas informaç? es.
I AM MARY.
I AM 8 YEARS OLD.
I AM LUANA.
I AM 7 YEARS OLD.
AND YOU?
1. Let´s copy.
(Vamos copiar.)
10
ten
1
one
8
eight
6
six
9
nine
3
three
7
seven
2
tw o
4
four
5
five
Peça aos alunos que copiem os n? meros dos quadros e, aos pares, corrijam as respostas uns dos outros.
1
one
2
two
7
seven
8
eight
3
three
4
four
6
six
5
ﬁ v e
9
nine
10
ten
ACTIVITIES
2
me22_EGM_2_miolo.indb 451 26/09/2022 16:44

452
2. Count the candles and complete the sentences.
(Conte as velas e complete as frases.)
EXAMPLE:
ANA IS FIVE YEARS OLD.
L eia o exemplo para os alunos pedindo a eles que vejam
qual a idade indicada nas velinhas do bolo de Ana. Peça a
alguns alunos que digam suas idades e, em seguida, em
duplas, preencham as lacunas abaixo com a idade de cada
personagem, indicada pelo n? mero de velas de cada bolo.
ILUSTRAÇÕES:
DAWIDSON FRANÇA
a) Jack is
ten years old.
b) Lia is
eight years old.
c) Louis is
nine years old.
me22_EGM_2_miolo.indb 452 26/09/2022 16:44

453
língua inglesa
3.Let’s color.
(Vamos colorir.)
Pergunte aos alunos se eles conhecem as cores em ingl? s. M ostre alguns objetos da sala de aula e veja se eles sabem
dizer a cor desses objetos. Em seguida, peça a eles que olhem o livro e vejam as cores com seus nomes em ingl? s.
L eia as cores em voz alta e peça aos alunos que repitam.
Colors
(Cores)
Professor, peça aos alunos que, com lápis de cor, pintem com as cores correspondentes aos nomes escritos abaixo.
Ilustrações: Getty Images MAXIM LOSKUTNIKOV ZEDCOR WHOLLY OWNED MARIUSZ BIELAWA
BLUE
(azul)
YELLOW
(amarelo)
BLACK
(preto)
RED
(vermelho)
BROWN
(marrom)
WHITE
(branco)
GREEN
(verde)
Agora que os alunos conhecem os nomes das cores e os n? meros, pergunte a eles quais são as figuras que estão nesta página. Peça a eles que digam os n? meros dos objetos representados em cada quadro e, em seguida, a cor deles.
4.Write the numbers and colors you see.
(Escreva os números e as cores que você vê.)
BROWN GREEN WHITEYELLOWBLACKRED BLUE
marromvermelho verde preto amarelo branco azul
a)
Four red apples.
b)
Two blue cars.
c)
One brown dog.
me22_EGM_2_miolo.indb 453 26/09/2022 16:44

454
Ilustrações:Ann Precious/Shutterstock
5. Let’s write.
(Vamos escrever.)
a) – What color is it?
– It is
red .
b)– What color is it?
– It is
green .
c) – What color is it?
– It is
brown .
d) – What color is it?
– It is
yellow .
e) – What color is it?
– It is
orange .
f) – What color is it?
– It is
purple .
g) – What color is it?
– It is
pink .
Pergunte aos alunos como fazer perguntas e dar respostas sobre as cores. Apresente o modelo e
pratique. Peça aos alunos que escrevam as perguntas e as respostas de acordo com as cores indicadas.
Model:
– What color is it?
(Que cor é esta?)
– It is blue.
(É azul.)
me22_EGM_2_miolo.indb 454 26/09/2022 16:44

língua inglesa
455
I am a student
(Eu sou estudante)
Professions and occupations
(Profissões e ocupações)
Pergunte aos alunos se eles conhecem
alguns nomes de profiss? es e ocupaç? es
em ingl? s. Escreva as contribuiç? es no
quadro e então leia em voz alta o nome
das profiss? es que aparecem nesta
página, pedindo a eles que repitam.
Monkey Business Images
Cathy Yeulet
Solis Images
Saleswoman
(vendedora)
Manager
(gerente)
Architect
(arquiteto/a)
Ron Chapple
Michael Blann
Catherine Yeulet
Truck driver
(motorista de caminhão)
Waiter
(garçom)
Nurse
(enfermeiro/a)
Jupiter Images
Flashon Studio
Alexander Babich
Cook
(cozinheiro/a)
Firefighter
(bombeiro/bombeira)
Artist
(artista)
3
me22_EGM_2_miolo.indb 455 26/09/2022 16:44

456
1.Link.
(Ligue.)
Homemaker Hospital
Ron Chapple
Mike GFactory House/home
Gerson Gerloff/Pulsar Imagens
Pawel Gaul
Nurse Cook
Catherine Yeulet
Cathy YeuletRestaurant Manager
TongRo Image Stock
Cathy Yeulet
D ? o seguinte exemplo pessoal: I am teacher. I work
at school.
Peça aos alunos que, em pares, liguem as profiss? es
a seus locais de trabalho. C orrija em grupo.
2.Let’s write.
(Vamos escrever.)
Comstock Images
Model
He is a teacher.
He works at school.
Kai Chiang
b)  He is a
w aiter
.
He works in a
restaurant
.
a)  She is a
housew ife
.
She works at
home
.
BananaStock
Getty Imagesc)  He is a
nurse
.
He works in a
hospital
.
ACTIVITIES
housewife   home
waiter    restaurant
nurse     hospital
me22_EGM_2_miolo.indb 456 26/09/2022 16:44

457
língua inglesa
2. Complete with the corresponding professions or occupations.
(Complete com as profissões ou ocupações correspondentes.)
Attention!
(Atenção!)
• in a hospital • a doctor • a nurse • at school
• an engineer • a teacher • at home • an artist
• a cook • at the ofﬁ ce • a student • an administrator
CREATAS IMAGES BILLION PHOTOS/SHUTTERSTOCK
BONNIE JACOBS JUPITER IMAGES
ENGINEERTEACHERDENTIST VETERINARIAN
teacher
bank clerk
engineer
dentist
I am a
teacher .
I am a
veterinarian .
I am an
engineer .
I am a
dentist .
Os alunos podem fazer esta atividade em pares e depois corrigir entre os grupos. As três primeiras proﬁ ssões
ainda não foram trabalhadas, mas como as palavras dentist e engineer são parecidas com as correspondentes
em português, seguramente eles conseguirão fazer a atividade. Leia em voz alta a correção para que os
alunos aprendam as pronúncias corretas.
me22_EGM_2_miolo.indb 457 26/09/2022 16:44

458
Stockbyte
Sergiy Bykhunenko
Nathan Allred
Josef Muellek
I HAVE AN
IGUANA.
I HAVE
A CAT.
Animals
(Animais)
I HAVE A MONKEY.
I HAVE A DOG.
3.Match.
(Relacione.)
Pergunte aos alunos se eles conhecem os nomes desses animais em ingl? s. Apresente- os a eles. Pergunte se eles
t? m animais de estimação e convide- os a contar aos colegas sobre esses animais em ingl? s, dizendo, por exemplo:
I have a dog.
Agora os alunos vão relacionar os nomes dos animais ? s figuras.
amonkey cdog ecow
bcat dpig fsheep
f
b
d a
e c
IGOR ZAKOWSKI/SHUTTERSTOCK TEGUH MUJIONO/SHUTTERSTOCK
TEGUH MUJIONO/SHUTTERSTOCKBLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK
IGOR ZAKOWSKI/SHUTTERSTOCK IGOR ZAKOWSKI/SHUTTERSTOCK
me22_EGM_2_miolo.indb 458 26/09/2022 16:44

459
língua inglesa
Shapes
(Formas)
Triangle
(Triângulo)
Circle
(Círculo)
Square
(Quadrado)
Star
(Estrela)
4.Let’s draw the right shape and color.
(Vamos desenhar a forma e a cor corretas.)
A blue square. A black triangle.
A green star. A red circle.
vermelhoverde
azul
preto
Pergunte aos alunos se eles conhecem estas formas. L eia em voz alta o nome delas e peça que repitam.
Pergunte aos alunos se eles reconhecem estas formas e cores
citadas. Q uais são elas? Peça a eles para desenharem as formas e
as cores corretas.
me22_EGM_2_miolo.indb 459 26/09/2022 16:44

460
4
I like to have fun
(Eu gosto de me divertir)
Peça aos alunos que olhem as
imagens a seguir. Pergunte do
que eles gostam e escreva as
respostas na lousa.
Ron Chapple Stock
Elena Milevska
Vstock LLC
Jose Manuel Gelpi Diaz Getty Images Brand X Pictures
I LIKE
CHOCOLATE.
I LIKE VIDEO
GAMES.
I LIKE
DOLLS.
I LIKE
SOCCER.
I LIKE ICE
CREAM.
I LIKE
BOOKS.
me22_EGM_2_miolo.indb 460 26/09/2022 16:44

língua inglesa
461
Respostas pessoais.
1. Let’s write.
(Vamos escrever.)
M ostre aos alunos como dizer a forma
afirmativa I like? e a forma negativa I
don’t like? Peça que façam o exerc? cio.
Primeiro, eles devem escolher e depois
copiar a frase escolhida. Na correção
oral, o aluno dirá sua prefer? ncia.
Respostas pessoais.
I like

or

I don’t like
b) cars.
c) games.
d) balls.
2. Let’s draw and write.
(Vamos desenhar e escrever.)
Peça aos alunos que, com base nas informaç? es da página anterior, eles desenhem nos boxes correspondentes de quais dessas coisas eles gostam e de quais não gostam. Peça também que escrevam junto a cada desenho o respectivo nome.
These are the things
I like.
These are the things
I don’t like.
a) dolls.
Fotos: Getty Images
ACTIVITIES
I lik e / I don' t lik e
I lik e / I don' t lik e
I lik e / I don' t lik e
I lik e / I don' t lik e
me22_EGM_2_miolo.indb 461 26/09/2022 16:44

462
3. Let’s write and practice.
(Vamos escrever e praticar.)
Escreva a pergunta: Do you like? ? e pergunte aos alunos coisas diversas, pedindo que
respondam com respostas curtas: Yes , I do. ou No, I don’t. D epois, peça que façam o
exerc? cio.
YES, I DO.
Do you like
(Você gosta de...)
soccer?
books?
dolls?
chocolate?
ice cream?
computer games?
cars?
school?
TV?
NO, I DON’T.
DO YOU LIKE VIDEO
GAMES?
DO YOU LIKE
SOCCER?
Models:
– Do you like chocolate?
– Yes, I do.
– Do you like soccer?
– No, I don’t.
a) – Do you like
ice cream
? (ice cream)
–
Y es, I do. / No, I don? t.
.
b) – Do you like
computer games
?
(computer games)
–
Y es, I do. / No, I don? t.
.
c) – Do you like
animals
? (animals)
–
Y es, I do. / No, I don? t.
.
d) – Do you like
cars
? (cars)
–
Y es, I do. / No, I don? t.
.
e) – Do you like
dolls
? (dolls)
–
Y es, I do. / No, I don? t.
.
Getty Images
me22_EGM_2_miolo.indb 462 26/09/2022 16:44

língua inglesa
463
I have a new pencil case
(Eu tenho um estojo novo)
(Eu tenho
um livro.)
(Eu tenho um
estojo.)
(Eu tenho um
apontador.)(Eu não tenho
uma borracha.)
I HAVE A
SHARPENER.
I DON’T HAVE AN
ERASER.
I HAVE
A BOOK.
Peça aos alunos para olharem as ilustrac? es com os objetos que eles costumam usar em sala de aula. D iga em voz alta o nome de um
dos objetos, e os alunos deverão apontar o objeto mencionado. Repita com todos os objetos ora mostrando a ilustração, ora mostrando os
pr? prios objetos dos alunos.
(Eu tenho uma caneta.)
(Eu tenho uma
borracha.)
I HAVE A PEN.
I HAVE
AN ERASER.
(Eu tenho uma régua.)
I HAVE A RULER.
I HAVE A PENCIL
CASE.
Ilustrações: Lie Kobaiyashi
5
ruler: régua
pencil: lápis
book: livro
pen: caneta
sharpener:
apontador
eraser: borracha
pencil case: estojo
me22_EGM_2_miolo.indb 463 26/09/2022 16:44

464
C
3. Let’s write.
(Vamos escrever.)
Yes, I do. or No, I don’t.
NO, SORRY.
DO YOU HAVE
AN ERASER?
YES, I DO.
I HAVE ONE.
a) – Do you have a
ruler
?
– Yes,
I do
.
b ) Do you have a
pen
?
– No,
I don? t
.
1. Match.
(Relacione.)
2. Let’s write.
(Vamos escrever.)
Abook Bpencil
Cpen   Dsharpener
Iurii  Lupol
Aleksandar JocicRuslan Ivantsov
Peça aos alunos para ligarem os
objetos aos nomes.
Agata Urbaniak
a)  I have a
sharpener
.
(sharpener)
c)  She has a
ruler
.
   (ruler)
b)  She has an
eraser
.
  (eraser)
d)  She has a
pencil case
.
(pencil case)
D
A
B
Ilustrações: Lie Kobaiyashi
Lie Kobaiyashi
Ilustrações: Lie Kobaiyashi
ACTIVITIES
me22_EGM_2_miolo.indb 464 26/09/2022 16:44

língua inglesa
465
mouth
nose
foot
ear
hair
face
arm
hand
leg
head
1. Let’s copy.
(Vamos copiar.)
eyes
nose
mouth
hair
ear
foot
head arm hand face leg
feet
(ouvido)
(boca)
(pé)
(perna)
(rosto)
(cabeça)
(nariz)
(mão)
(braço)
(cabelo)
Ilustrações: Lie Kobayashi
feet
(pés)
eyes
(olhos)
C onfira o que os alunos já conhecem em ingl? s.
The parts of your body
(As partes do seu corpo.)6
ACTIVITIES
me22_EGM_2_miolo.indb 465 26/09/2022 16:44

466
Ann has
curly hair.
Mary has
straight hair.
He is overweight.
Jane has
long hair.
Ken has
short hair.
Peter is tall. Paul is small.
Jack Hollingsworth
Wavebreak Media
Darrin Henry
Cathy Yeulet
Lunamarina
Photodisc
BananaStock
Creatas
SHE’S BLOND.
I AM BRUNETTE.
I AM THIN.
Pergunte aos alunos: V amos olhar as imagens? C omo são estas pessoas? Q uem é alto? B aixo? M orena? L oira? M agra? C omo se diz: baixo,
morena, loira, magra, em ingl? s? Olhem as figuras e descubram. Escreva na lousa estes adjetivos, leia e peça aos alunos que repitam em voz
alta. Peça para os alunos que digam, em ingl? s, pelo menos um adjetivo que combina com eles.
Forme pequenos grupos e peça aos alunos que descrevam uns aos outros usando as informaç? es novas desta página.2.Let’s describe some friends.
(Vamos descrever alguns amigos.)
me22_EGM_2_miolo.indb 466 26/09/2022 16:44

467
língua inglesa
3.Let’s write.
(Vamos escrever.)
a)Naomi has short
black hair
and
brown eyes.
b)Dylan Jr. has
blond straight
hair and
blue eyes.
c)Grace has long
brown hair
and
brown eyes.
PHOTODISC
SHUTTERSTOCK
MAURICIO JORDAN DE SOUZA COELHO
Example:
Melissa has long black hair
and brown eyes.
LEAH-ANNE THOMPSON
Peça aos alunos para ler as descriç? es apresentadas. D epois, peça a eles que façam os exerc? cios,
completando- os de acordo com a ilustração e seguindo o exemplo. Eles devem completar com
caracter? sticas de cabelos e olhos.
me22_EGM_2_miolo.indb 467 26/09/2022 16:44

468
7
my family
(Minha família)
C onverse com os alunos sobre suas fam? lias. S ão grandes
ou pequenas? C omo elas são formadas? V oc? se lembra dos
nomes dos membros da fam? lia em ingl? s? Escreva na lousa as
contribuiç? es dos alunos e amplie esse vocabulário. L eia com
eles o texto do quadro.
Parents
(pais)
John and Adam
are Peter’s brother.
(John e Adam são irmãos de
Peter.)
Mary Ann is Peter,
John and Adam’s
sister.
(Mary Ann é irmã de
Peter, John e de Adam.)
John and Adam
Sons
(filhos)
Mary Ann
Daughter
(filha)
Grandparents
(avós)
JohnRobert MaryBeth
Grandmother Grandfather
(avó) (avô)
Grandmother Grandfather
(avó) (avô)
Charles
Father
(pai)
Ann
Mother
(mãe)
This is Peter’s family!
(Esta é a família de Peter!)
A seguir vamos apresentar
aos alunos os membros da
fam? lia de Peter.
Ilustrações: Ivan Coutinho
I AM PETER.
LET ME INTRODUCE MY FAMILY!
I LOVE MY FAMILY. I LOVE EVERYBODY
TOGETHER: MY GRANDPARENTS AND
PARENTS, MY BROTHERS AND MY
SISTER IN MY HOUSE. REALLY LOVE IT!
me22_EGM_2_miolo.indb 468 26/09/2022 16:45

língua inglesa
469
My sister(s):
My brother(s):
My grandfather
and my grandmother:
Respostas pessoais.
My grandfather
and my grandmother:
My father: My mother:
2.Write the names of your family members.
(Escreva os nomes dos membros de sua família.)
Father’s family Mother’s family
1.Let’s build our family trees!
(Vamos construir nossa árvore genealógica!)
Pergunte aos alunos se
eles sabem o que é uma
árvore geneal? gica. Explique
que é uma representação
das pessoas que tiveram
participação na exist? ncia de
uma pessoa ou fam? lia.
Peça aos alunos que
completem suas árvores
geneal? gicas. Eles podem
fazer desenhos em uma
folha avulsa e depois devem
responder ? questão abaixo.
D epois de prontas, forme
pequenos grupos para
que eles apresentem suas
fam? lias uns aos outros.
Katerina Davidenko/Shutterstock
ACTIVITIES
me22_EGM_2_miolo.indb 469 26/09/2022 16:45

470
G
R
B A
R N S
O D I
T F S
H A T
E M T E
G R A N D M O T H E R
T E
H R
F A T H E R
R
ILUSTRAÇÕES: IVAN COUTINHO
3. Let’s play crosswords.
(Vamos brincar de palavras cruzadas.)
me22_EGM_2_miolo.indb 470 26/09/2022 16:45

471
língua inglesa
I can say my name and age.
(Eu sei dizer meu nome e idade.)
1.Complete.
(Complete.)
a)– Hi, I am Resposta pessoal. .
– I am Resposta pessoal.
years old.
b)– Hello, my name is Resposta pessoal.
.
– I am Resposta pessoal. .
c)– What is your name?
– M y name is Peter. .
(Peter)
d)– How old are you?
– I am eight. .
(8)
I can greet other people.
(Eu sei cumprimentar outras pessoas.)
• Hi, I am Susan.
• Good morning.
• Good afternoon, Mrs.
Johnson.
• Good night, Dad.
I can name these colors.
(Eu sei dizer o nome dessas cores.)
white black
blue red
green yellow
brown pink
I can count to ten.
(Eu sei contar até dez.)
1 one 2 two
3 three 4 four
5 ﬁve 6 six
7 seven 8 eight
9 nine 10 ten
I can talk about these
occupations and professions.
(Eu sei falar destas profissões e ocupações.)
teacher dentist
engineer driver
salesman doctor
administrator architect
waiter
homemaker/
housewife
nurse artist
Review
(Revisão)
me22_EGM_2_miolo.indb 471 26/09/2022 16:45

472
2.Answer the questions.
(Responda às perguntas.)
a)– What animal do you like?
– H e lik es cats.
.
b)– What animal does he like? (cats) –
Resposta pessoal.
.
c)– Do you like dogs? –
H e lik es cats.
.
d)– Do you like birds? –
Resposta pessoal.
.
3.Match.
(Relacione.)
(a) macaco ( b ) bird
(b) pássaro (
d ) dog
(c) gato (
a ) monkey
(d) cachorro (
c ) cat
I can name these shapes.
(Eu sei dizer o nome destas formas.)
star
square
triangle
circle
Stockbyte
I can name these animals.
(Eu sei dizer o nome destes animais.)
• monkey
• cat
• dog
• bird
me22_EGM_2_miolo.indb 472 26/09/2022 16:45

473
língua inglesa
I can talk about what I like or
don’t like.
(Eu sei falar sobre as coisas de que gosto ou de que não
gosto.)
doll game
ball TV
car soccer
4.Write your preferences.
(Escreva suas preferências.)
a) I like
b)I like
c)I like
d)I don’t like
e)I don’t like
5.Write your friend’s preferences.
(Escreva as preferências de seus amigos.)
a)My friend likes .
b)My friend likes .
c)My friend doesn’t like
.
d)My friend doesn’t like
.
Respostas pessoais.
I can name these school objects.
(Eu sei dizer o nome destes objetos escolares.)
pencil
pen
eraser
ruler
pencil case
6.Answer the questions.
(Responda às perguntas.)
a)Do you have a red pen?
b)Do you have an eraser?
c)Do you have a computer?
d)Do you have a black pencil?
Respostas pessoais.
Respostas pessoais.
me22_EGM_2_miolo.indb 473 26/09/2022 16:45

474
8.Match the opposites.
(Ligue os opostos.)
(a) tall ( e ) young
(b) overweight (
f ) straight
(c) long (
a ) short
(d) big (
c ) short
(e) old (
b ) thin
(f) curly (
d ) small
7.What do you have in your pencil
case?
Resposta pessoal.
(O que você tem no seu estojo?)
  pencils
  book
  a blue pen
  a ruler
  an eraser
I can describe people.
(Eu sei descrever pessoas.)
tall long hair curly hair short
overweight straight hair blond thin
young short hair brunette old
me22_EGM_2_miolo.indb 474 26/09/2022 16:45

475
língua inglesa
administrator – administrador (a)
age – idade
and – e
animal – animal
answer – responder
apple – maçã
architect – arquiteto/a
arms – braços
artist – artista
ask – perguntar, pedir
at – em, no, na
attention – atenção
ball – bola
bird – pássaro
black – preto (a)
blond – loiro (a)
blue – azul
body – corpo
book – livro
brother – irmão
brown – marrom
brunette – morena
car – carro
cat – gato (a)
circle – círculo, circular
color – cor, colorir
complete – completar
computer – computador
computer games – jogos de
computador
cook – cozinheiro (a), cozinhar
copy – copiar
corresponding – correspondente
count – contar
crosswords – palavras cruzadas
cow – vaca
curly – cacheado (a), encaracolado (a)
daughter – filha
dentist – dentista
describe – descrever
doctor – médico (a)
dog – cachorro (a)
doll – boneca
draw – desenhar
driver – motorista
ear – ouvido
engineer – engenheiro (a)
eraser – borracha
everybody – todo mundo, todas as
pessoas
example – exemplo
eyes – olhos
face – rosto
factory – fábrica
family – família
me22_EGM_2_miolo.indb 475 26/09/2022 16:45

476
father – pai
feet – pés
firefighter – bombeiro(a)
flower – flor
foot – pé
friend – amigo (a)
games – jogos
good afternoon – boa tarde
good bye – tchau
good morning – bom dia
good night – boa noite
grandfather – avô
grandmother – avó
grandparents – avós
green – verde
greetings – cumprimentos
hair – cabelo
hands – mãos
have – ter
head – cabeça
hello – oi
hi – oi
home – lar
homemaker – dono (a) de casa
hospital – hospital
house – casa
housewife – dona de casa
how – como, quanto
how old – que idade
ice cream – sorvete
iguana – iguana
introduce – apresentar
large – grande
legs – pernas
let’s – vamos
like – gostar
link – ligar, unir
long – comprido (a), longo (a)
love – amar, gostar muito
manager – gerente
match – relacionar, combinar,
corresponder
model – modelo
monkey – macaco (a)
mother – mãe
mouth – boca
my – meu, minha
name – nome, nomear
new – novo (a)
nose – nariz
number – número
nurse – enfermeiro (a)
occupation – emprego, trabalho
office – escritório
old – velho (a)
opposite – oposto, contrário
overweight – acima do peso
part – parte
pen – caneta
pencil – lápis
pencil case – estojo
pig – porco (a)
me22_EGM_2_miolo.indb 476 26/09/2022 16:45

477
língua inglesa
pink – rosa (cor)
play – jogar, tocar, brincar
practice – praticar
preferences – preferências
profession – profissão
red – vermelho (a)
restaurant – restaurante
review – revisar, revisão
right – certo (a), direito
ruler – régua
saleswoman – vendedora
say – dizer
school – escola
see – ver
sentences – frases
shape – forma
sharpener – apontador
sheep – ovelha, carneiro
short – curto (a), baixo (a)
sister – irmã
small – pequeno (a)
soccer – futebol
some – alguns, algumas
son – filho
sorry – sinto muito
square – quadrado
star – estrela
straight – liso (a), reto (a)
student – estudante
talk – conversar
tall – alto (a)
teacher – professor (a)
the – o, os, a, as
these – estes, estas
thin – magro (a)
thing – coisa
this – este, esta, isto
together – juntos (as)
toys – brinquedos
tree – árvore
triangle – triângulo
truck – caminhão
truck driver – motorista de
caminhão
TV – televisão
veterinarian – veterinário (a)
waiter – garçom
what – qual, o que
white – branco (a)
who – quem
word – palavra
work – trabalhar
write – escrever
year – ano
years old – anos de idade
yellow – amarelo (a)
you – você
your – sua, suas, seu, seus
me22_EGM_2_miolo.indb 477 26/09/2022 16:45

ALMANAQUEALMANAQUE
me22_EGM_2_miolo.indb 478 26/09/2022 16:45

ALMANAQUEALMANAQUE
m@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
me22_EGM_2_miolo.indb 479 26/09/2022 16:45

me22_EGM_2_miolo.indb 480 26/09/2022 16:45

481
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Material Dourado
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 481 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 482 26/09/2022 16:54

483
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Material Dourado
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 483 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 484 26/09/2022 16:54

485
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Material dourado
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 485 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 486 26/09/2022 16:54

487
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Material dourado
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08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 488 26/09/2022 16:54

489
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Material dourado
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 489 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 490 26/09/2022 16:54

491
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Datas comemorativas
1/1 Confraternização
universal
21/2Carnaval
7/4 Sexta-feira
da Paixão
9/4Páscoa
21/4Tiradentes
1/5 Dia do Trabalho
14/5Dia das Mães
8/6Corpus Christi
13/8Dia dos Pais
7/9 Dia da
Independência
12/10 Nossa senhora
Aparecida
15/10 Dia do
Professor
2/11Finados
15/11 Proclamação
da República
25/12Natal
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 491 26/09/2022 16:54

Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Datas comemorativas
1/1 Confraternização
universal
21/2Carnaval
7/4 Sexta-feira
da Paixão
9/4Páscoa
21/4Tiradentes
1/5 Dia do Trabalho
14/5Dia das Mães
8/6Corpus Christi
13/8Dia dos Pais
7/9 Dia da
Independência
12/10 Nossa senhora
Aparecida
15/10 Dia do
Professor
2/11Finados
15/11 Proclamação
da República
25/12Natal
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493
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Moedas
CASA DA MOEDA DO BRASIL
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 493 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 494 26/09/2022 16:54

495
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Moedas
CASA DA MOEDA DO BRASIL
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 495 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 496 26/09/2022 16:54

497
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Cédulas
CASA DA MOEDA DO BRASIL
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 497 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 498 26/09/2022 16:54

499
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Cédulas
CASA DA MOEDA DO BRASIL
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 499 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 500 26/09/2022 16:54

501
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Cédulas
CASA DA MOEDA DO BRASIL
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 501 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 502 26/09/2022 16:54

503
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Nome:
Escola: Ano e turma:
Cole aqui
Cole aqui
Envelope para Cédulas e Moedas
Cédulas e Moedas
08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 503 26/09/2022 16:54

08_me22_EGM_almanaque_cartonado.indd 504 26/09/2022 16:54

505
Parte integrante da Coleção Eu gosto m@is – Integrado 2
o
ano – IBEP.
Adesivos para colar na página 353
Adesivos para colar onde quiser
09_me22_EGM2_adesivos.indd 505 27/09/2022 19:27

09_me22_EGM2_adesivos.indd 506 27/09/2022 19:27

Ensino
Fundamental
ANO
o
Língua Portuguesa • Matemática
História • Geografia • Ciências
Arte • Língua Inglesa
m
@is
Coleção
uEgstoouEgtuEgtssooooEE
mismis
4
a
edição
São Paulo
20222
INTEGRADO
09_me22_EGM_manual_professor.indb 1 27/09/2022 11:12

2
2
MANUAL DO PROFESSOR
Sumário
Parte geral
Apresentação ..........................................................................................3
Introdução ...............................................................................................4
BNCC e o desenvolvimento de competências e habilidades ....................4
Estrutura da coleção Eu Gosto M@is Integrado ........................................5
O ensino de Língua Portuguesa ..........................................................5
O ensino de Matemática .....................................................................5
O ensino de História ...........................................................................6
O ensino de Geografa ........................................................................7
O ensino de Ciências ..........................................................................9
O ensino de Arte ..............................................................................10
O ensino de Língua Inglesa ...............................................................11
Avaliação ...............................................................................................11
Orientações especíﬁcas
Língua Portuguesa .................................................................................12
Matemática ............................................................................................40
História...................................................................................................61
Geografa................................................................................................69
Ciências .................................................................................................89
Arte ........................................................................................................97
Língua Inglesa ......................................................................................107
09_me22_EGM_manual_professor.indb 2 27/09/2022 11:12

3
MANUAL DO PROFESSOR
Caros colegas,
A coleção Eu Gosto foi criada há quase três décadas e tem acompanha-
do a evolução da educação brasileira.
A linguagem fácil, as atividades simples e bem orientadas, a programação
visual clara e objetiva são algumas das características que tornam a coleção
Eu Gosto uma valiosa ferramenta diária na sala de aula, apoiando e comple-
mentando o seu trabalho pedagógico.
Elaborada por professores com ampla experiência em sala de aula, a co-
leção Eu Gosto M@is Integrado se caracteriza pela abordagem teórico-me-
todológica de comprovada efcácia, que orienta e estimula a aprendizagem
dos alunos.
O Livro do Aluno traz as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Mate-
mática, História, Geografa, Ciências, Arte e Língua Inglesa. Está organizado
em lições, que apresentam atividades variadas, elaboradas para o desenvol-
vimento dos conteúdos.
Eu Gosto M@is Integrado apresenta também, no fnal de cada volume,
material cartonado para o trabalho com Língua Portuguesa e Matemática e
adesivos necessários em algumas atividades propostas.
A coleção oferece diferentes recursos para o desenvolvimento de sua
prática em sala de aula, e a proposta deste manual é proporcionar apoio para
o uso desses recursos.
O Manual do Professor da coleção Eu Gosto M@is Integrado é composto
de textos sobre a concepção de cada disciplina e um roteiro de trabalho es-
pecífco organizado por lições.
As autoras
Apresentação
09_me22_EGM_manual_professor.indb 3 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
4
4
Introdução
A Coleção Eu Gosto M@is Integrado é composta de cinco volumes, destinados aos
alunos do 1
o
ao 5
o
anos do Ensino Fundamental.
Em cada volume, estão organizadas as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemáti-
ca, História, Geograf a, Ciências, Arte e Língua Inglesa.
As lições de cada disciplina apresentam atividades sequenciadas e programadas de
conteúdos para o desenvolvimento das competências e das habilidades estabelecidas
pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Considerando as etapas do desenvolvimento cognitivo do aluno e a necessidade
de organização das informações, a obra foi estruturada para contribuir no processo de
aprendizagem do aluno, ampliar seu universo cultural e permitir sua interação com os
colegas.
Em cada volume da coleção, você encontrará atividades que favorecem essa inte-
ração.
BNCC e o desenvolvimento
de competências e habilidades
Com o propósito de contribuir para a construção de uma sociedade mais ética, de-
mocrática, responsável, inclusiva, sustentável e solidária, que respeita e promove a diver-
sidade e os direitos humanos, sem preconceitos de qualquer natureza, a BNCC indica o
desenvolvimento de competências gerais e competências específ cas (por área de conhe-
cimento e por componente curricular) para o Ensino Fundamental:
Na BNCC, competência é def nida como:
A mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas,
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
[...]
Ao longo da Educação Básica – na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino
Médio –, os alunos devem desenvolver dez competências gerais que pretendem assegurar,
como resultado do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana
integral que visa à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
[...]
Cada área de conhecimento estabelece competências especíﬁ cas de área, cujo desen-
volvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos. Essas competências explicitam como
as dez competências gerais se expressam nessas áreas.
Nas áreas que abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e
Ciências Humanas), também são deﬁ nidas competências especíﬁ cas do componente
(Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geograﬁ a e História) a ser desen-
volvidas pelos alunos ao longo dessa etapa de escolarização.
(BNCC, p. 8, 25, 28.)
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MANUAL DO PROFESSOR
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Estrutura da coleção Eu Gosto M@is Integrado
A coleção Eu Gosto M@is Integrado é
composta de cinco volumes, destinados
aos alunos do 1
o
ao 5
o
ano do Ensino
Fundamental. Em cada um deles, as li-
ções estão organizadas de modo a apre-
sentar os conteúdos e sistematizá-los por
meio de atividades diversif cadas.
O objetivo da coleção é ajudar o alu-
no a construir, desenvolver e aplicar ideias
e conceitos ligados às disciplinas (Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geograf a, Arte e Língua Inglesa).
No f nal de cada volume, há o Alma-
naque, um encarte especial composto de
atividades e material de apoio que comple-
mentam os conteúdos desenvolvidos nas
lições, recurso didático com a função de
auxiliar os alunos no processo de constru-
ção do conhecimento. Fazem parte desse
Almanaque páginas com um conjunto de
adesivos – outro recurso lúdico para enri-
quecer o trabalho.
O Manual do Professor acompanha
cada volume, oferecendo subsídios com-
plementares para auxiliar o educador no
planejamento da rotina de trabalho, consi-
derando as especif cações dos temas e as
faixas etárias a que a coleção se destina.
O ensino de Língua
Portuguesa
A comunicação linguística é um consti-
tutivo essencial para a vida em sociedade.
Desse modo, tornar signif cativo o en-
sino da Língua Portuguesa é o desaf o que
pauta o trabalho do professor da discipli-
na, posto que a língua também se constitui
como um intercâmbio de vontades, neces-
sidades, convicções, propósitos.
Para que esse objetivo seja bem-suce-
dido, é essencial que a prática pedagógica
se distancie do ensino e da aprendizagem
fragmentados e passe a adotar formas
multidisciplinares na abordagem de con-
teúdos e assuntos, de modo que o aluno
seja capaz de perceber relações entre o
que lhe é ensinado, o que ele aprende e
sua realidade.
A língua consagra-se, portanto, como
elemento de conexão real entre a realida-
de do aluno e a sociedade, promovendo a
mediação entre esse aluno e o mundo que
o cerca, indicando-lhe a forma e o sentido
do olhar.
Desse modo, o ensino da Língua Portu-
guesa deve estruturar-se para garantir que
o aluno tenha acesso ao mundo da escri-
ta, se aproprie plenamente dessa forma de
linguagem e desenvolva a linguagem oral,
a f m de aplicá-las nas demandas do dia a
dia, em situações formais ou menos for-
mais de comunicação, nas diferentes mo-
dalidades de interação social, nas relações
interpessoais e, enf m, no exercício pleno
da cidadania.
O ensino de Matemática
Os primeiros contatos do aluno com
a Matemática acontecem muito antes de
seu ingresso na escola; af nal, a Matemáti-
ca está presente no dia a dia de todos.
Certamente, os alunos chegam à es-
cola com muitas informações e conheci-
mentos relacionados à área; portanto, é de
extrema importância que o professor torne
signif cativo o ensino da Matemática na es-
cola, considerando e validando as experiên-
cias de cada aluno fora do espaço escolar.
Para que o ensino e a aprendizagem
da Matemática tenham êxito, além de
considerar o conhecimento prévio do alu-
no, é preciso identif car os caminhos mais
09_me22_EGM_manual_professor.indb 5 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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6
signif cativos para o trabalho com os con-
ceitos matemáticos, tendo em vista ha-
bilidades que o professor propõe que os
alunos alcancem, assim como a vivência
desses alunos.
Também é fundamental que o pro-
fessor ref ita sobre seus conhecimentos
matemáticos e sobre suas escolhas me-
todológicas, pois a clareza dos possíveis
obstáculos durante a construção de con-
ceitos é de grande utilidade.
Desse modo, ao def nir as metas de
aprendizagem e as oportunidades ofere-
cidas pela escola, torna-se fundamental
considerar as experiências diversif cadas
e os conhecimentos diferenciados que os
alunos apresentam em relação ao universo
da Matemática.
Para isso, além das atividades propos-
tas no livro, outras situações de aprendi-
zagem organizadas pelo professor são
essenciais para que os alunos possam
perceber a Matemática como um recurso
que acompanha as relações sociais e cul-
turais do ser humano há milhares de anos.
Considerando que o aluno é agente da
construção de seu conhecimento, o profes-
sor também deve redimensionar seu papel.
Assim, o trabalho em sala de aula as-
sume caráter de parceria entre aluno, pro-
fessor e material didático; cada um, a seu
tempo, oferecendo o que tem de melhor
para que o processo de ensino e aprendi-
zagem possa se efetivar.
O ensino de História
A História está presente no dia a dia de
todas as pessoas, e, certamente, as crian-
ças chegam à escola com muitas vivên-
cias, que são o material de estudo desta
disciplina.
Ao perceber como os conteúdos his-
tóricos estão inseridos em seu cotidiano, o
aluno poderá apropriar-se deles como um
conhecimento que lhe servirá para com-
preender e transformar a realidade.
Para que o ensino de História tenha
êxito na sala de aula, o professor poderá
eleger os conteúdos mais signif cativos e a
melhor forma de abordá-los.
Nessa perspectiva, o trabalho do pro-
fessor deve ser o de organizador da apren-
dizagem, criando um ambiente propício
aos desaf os que pretende propor e aceitar.
Além das atividades sugeridas nos livros,
outras situações poderão ser organizadas
pelo professor, com base na realidade do
grupo, para que os alunos sejam capazes
de perceber como a História acompanha as
relações sociais e culturais dos seres huma-
nos no passado e no presente.
A proposta da Coleção visa permitir
que os estudantes associem seus conhe-
cimentos e suas vivências a novos concei-
tos de História, sendo capazes de pensar
com autonomia e de modo crítico, trans-
formando ou preservando hábitos e con-
dutas. Seguimos, desse modo, o que foi
explicitado no texto da BNCC:
Nesse contexto, um dos importan-
tes objetivos de História no Ensino Fun-
damental é estimular a autonomia de
pensamento e a capacidade de reco-
nhecer que os indivíduos agem de
acordo com a época e o lugar nos
quais vivem, de forma a preservar ou
transformar seus hábitos e condutas. A
percepção de que existe uma grande di-
versidade de sujeitos e histórias estimula
o pensamento crítico, a autonomia e a
formação para a cidadania.
A busca de autonomia também exige
reconhecimento das bases da episte-
mologia da História, a saber: a natu-
reza compartilhada do sujeito e do
objeto de conhecimento, o conceito
de tempo histórico em seus diferentes
ritmos e durações, a concepção de do-
cumento como suporte das relações so-
ciais, as várias linguagens por meio das
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MANUAL DO PROFESSOR
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quais o ser humano se apropria do mundo.
Enﬁ m, percepções capazes de responder
aos desaﬁ os da prática historiadora pre-
sente dentro e fora da sala de aula.
Todas essas considerações de ordem
teórica devem considerar a experiência
dos alunos e professores, tendo em vista
a realidade social e o universo da comuni-
dade escolar, bem como seus referenciais
históricos, sociais e culturais. Ao promover
a diversidade de análises e proposições,
espera-se que os alunos construam as
próprias interpretações, de forma funda-
mentada e rigorosa.
(BNCC, p. 398-399.)
A proposta de estudo da História apre-
sentada nesta coleção pretende ainda es-
tabelecer articulações entre abordagens
teórico-metodológicas distintas, resguar-
dadas as diferenças entre elas, por enten-
der que esse é um caminho possível para
o ensino de História nos primeiros anos
da escolaridade básica, possibilitando
aos alunos uma compreensão da História
como um recurso importante na leitura e
interpretação da realidade e na sua per-
cepção como sujeitos históricos.
Assim, ao trabalhar com os estudan-
tes, é possível enfatizar os modos de viver,
agir, pensar e se relacionar das pessoas
comuns, sem salientar apenas persona-
gens históricas e grandes feitos.
Como citado no texto da BNCC:
O exercício do “fazer história”, de
indagar, é marcado, inicialmente, pela
constituição de um sujeito. Em seguida,
amplia-se para o conhecimento de um
“Outro”, às vezes semelhante, muitas
vezes diferente. Depois, alarga-se ainda
mais em direção a outros povos, com
seus usos e costumes especíﬁ cos. Por
ﬁ m, parte-se para o mundo, sempre em
movimento e transformação. Em meio a
inúmeras combinações dessas variáveis –
do Eu, do Outro e do Nós –, inseridas em
tempos e espaços especíﬁ cos, indivíduos
produzem saberes que os tornam mais
aptos para enfrentar situações marcadas
pelo conﬂ ito ou pela conciliação.
(BNCC,
p. 395-396.)
O ensino de Geograﬁ a
Segundo a BNCC:
Estudar Geograﬁ a é uma oportunida-
de para compreender o mundo em que
se vive, na medida em que esse compo-
nente curricular aborda as ações huma-
nas construídas nas distintas sociedades
existentes nas diversas regiões do plane-
ta. Ao mesmo tempo, a educação geográ-
ﬁ ca contribui para a formação do conceito
de identidade, expresso de diferentes for-
mas: na compreensão perceptiva da pai-
sagem, que ganha signiﬁ cado à medida
que, ao observá-la, nota-se a vivência dos
indivíduos e da coletividade; nas relações
com os lugares vividos; nos costumes
que resgatam a nossa memória social; na
identidade cultural; e na consciência de
que somos sujeitos da história, distintos
uns dos outros e, por isso, convictos das
nossas diferenças.
(BNCC, p. 357.)
O que fazer com esses saberes? A es-
cola e o professor devem sistematizar e am-
pliar esses conhecimentos, para que os alu-
nos se apropriem deles como ferramentas
úteis na compreensão e na transformação
da realidade do lugar onde vivem.
Dois fundamentos são essenciais para
que o ensino de Geograf a tenha êxito na
sala de aula: o primeiro é o conhecimen-
to que o professor deve ter da disciplina,
seus métodos e aplicações na vida coti-
diana; e o segundo é o conhecimento de
seus alunos, suas vivências e bagagem
cultural. É necessário saber quais são os
conteúdos mais signif cativos e qual é a
melhor forma de abordá-los.
As atividades sugeridas nos Livros do
Aluno e neste Manual do Professor procu-
ram enriquecer as práticas do cotidiano
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MANUAL DO PROFESSOR
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8
escolar e oferecer aos alunos condições
de perceber a Geograf a no dia a dia.
Os conteúdos desta coleção estão
alinhados com as seguintes temáticas: (o
sujeito e seu lugar no mundo; conexões
e escalas; mundo do trabalho; formas de
representação e pensamento espacial; e
natureza, ambiente e qualidade de vida).
A cartograf a recebe especial atenção
nesta coleção: introduz o aluno na alfabe-
tização cartográf ca por meio de atividades
diversif cadas e desenvolve gradativamen-
te as noções de “proporção”, “projeção”,
“orientação” e “localização”.
Quando pensamos em Geograf a,
frequentemente nos vêm à mente as f o-
restas, os oceanos, os desertos, os paí-
ses e suas capitais. Temos a ideia de que
devemos decorar seus nomes e sua lo-
calização. Essas ideias resultam de uma
concepção antiga de ensino de Geogra-
f a que, embora tenha deixado sua con-
tribuição, está superada.
De acordo com a BNCC:
“O raciocínio geográﬁ co, uma ma-
neira de exercitar o pensamento espacial,
aplica determinados princípios para com-
preender aspectos fundamentais da reali-
dade: a localização e a distribuição dos fa-
tos e fenômenos na superfície terrestre, o
ordenamento territorial, as conexões exis-
tentes entre componentes físico-naturais e
as ações antrópicas. (BNCC, p. 357.)
Portanto, o que se pretende é que o
aluno compreenda a relação entre seres
humanos e natureza, utilizada para enten-
der seu espaço de vivência e agir ativa-
mente nele.
Entender a produção do espaço geo-
gráf co envolve a compreensão da realida-
de física em si. É fundamental compreen-
der que, ao se apropriarem da natureza,
as sociedades transformam o espaço,
modif cando a natureza de maneira positi-
va e negativa.
O estudo do espaço geográf co su-
põe, portanto, a leitura da sociedade e
da natureza como partes integrantes de
uma totalidade, com a qual se organiza e
se correlaciona.
Assim, as sociedades transformam
constantemente o espaço geográf co,
produzem e reproduzem desigualdades e
contradições. A Geograf a explica como
as sociedades transformam o espaço de
acordo com seus interesses, em determi-
nados momentos históricos e territórios, e
como esse processo implica uma transfor-
mação contínua.
Os espaços são diferentes porque
são construídos por sociedades diferen-
tes, embora façam parte do mesmo todo
social. O campo e a cidade, por exemplo,
são espaços diferenciados, mas guardam
uma relação de complementaridade e de-
pendência entre si.
Para ref etir sobre o ensino de Geo-
graf a, devemos lembrar, primeiro, que os
alunos chegam à escola com uma carga
de experiências e vivências, portanto com
certo conhecimento do espaço geográf -
co. Contudo, eles ainda não conseguem,
sozinhos e espontaneamente, compreen-
der esse espaço de modo mais articulado
e crítico. Sua prática diária permite-lhes
apenas um conhecimento superf cial e, em
determinados casos, impreciso do espa-
ço. A escola deve trabalhar e discutir esses
conhecimentos, ampliá-los e alterá-los,
para que os alunos adquiram uma prática
ref exiva e crítica em seu dia a dia.
O conhecimento integrado e ref exivo
do espaço requer instrumentos conceituais
que contribuam para a contextualização do
próprio aluno como cidadão, ao conhecer o
mundo em que vive desde a escala local até
a regional, a nacional e a mundial.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamen-
tal, os conceitos de “natureza”, “paisagem”
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MANUAL DO PROFESSOR
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e “lugar” são considerados fundamentais
para a constituição do raciocínio espacial.
É necessário f car claro que os
conteúdos geográf cos não são um f m
em si mesmos, mas instrumentos cuja
escolha depende de sua utilidade para os
alunos. Os conceitos citados são ferra-
mentas para a compreensão de diversos
espaços e permitem aos alunos localizar
e dar sentido a esses lugares, relacionan-
do-os à vida cotidiana.
Por outro lado, vale lembrar que um
conceito não se forma ou se constrói
por transferência direta: o desenvol-
vimento dos conceitos formados pela
criança em sua experiência cotidiana é
tão importante quanto aqueles trabalha-
dos na escola. Ambos fazem parte de
um mesmo processo.
Além de conceitos, existem habili-
dades integrantes do processo de apre-
ensão do espaço geográf co que devem
ser desenvolvidas desde os anos iniciais,
como localização, orientação e represen-
tação do espaço.
O ensino de Ciências
Ao ref etirmos sobre o ensino de Ciên-
cias no Ensino Fundamental, devemos ter
em mente que o objetivo não é formar cien-
tistas, mas contribuir para a formação de
um ser humano capaz de compreender e
atuar positivamente no mundo que o cerca.
Acreditamos que um sujeito capaz de
buscar respostas, investigar e opinar a
respeito de questões ligadas aos fenôme-
nos naturais e sociais e à tecnologia pode
exercer, de forma responsável, seu papel
de cidadão em uma sociedade plural.
Segundo a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC):
[...] ao longo do Ensino Fundamen-
tal, a área de Ciências da Natureza tem um
compromisso com o desenvolvimento do
letramento cientíﬁ co, que envolve a capa-
cidade de compreender e interpretar o mun-
do (natural, social e tecnológico), mas tam-
bém de transformá-lo com base nos aportes
teóricos e processuais das ciências.
Em outras palavras, apreender ciên-
cia não é a ﬁ nalidade última do letramento,
mas, sim, o desenvolvimento da capacida-
de de atuação no e sobre o mundo, impor-
tante ao exercício pleno da cidadania.
Nessa perspectiva, a área de Ciências
da Natureza, por meio de um olhar articulado
de diversos campos do saber, precisa as-
segurar aos alunos do Ensino Fundamental
o acesso à diversidade de conhecimentos
cientíﬁ cos produzidos ao longo da histó-
ria, bem como a aproximação gradativa aos
principais processos, práticas e procedi-
mentos da investigação cientíﬁ ca.
Espera-se, desse modo, possibilitar
que esses alunos tenham um novo olhar so-
bre o mundo que os cerca, como também
façam escolhas e intervenções conscientes
e pautadas nos princípios da sustentabilida-
de e do bem comum. (BNCC, p. 319.)
Não se aprende Ciências apenas na
escola; os alunos já chegam à sala de aula
com conhecimentos prévios, tendo em
vista que receberam informações em suas
casas, pela mídia e nos espaços culturais
onde estão inseridos. Assim, podemos af r-
mar que eles têm um repertório construído
a respeito da vida do ser humano, dos am-
bientes e dos recursos tecnológicos.
Entretanto, os alunos compreendem e
vivem a realidade natural e social de modo
diferente: fora ou dentro da escola, muitas
vezes, ao elaborarem suas explicações
sobre o mundo, suas percepções são re-
pletas de fantasia. Durante o processo de
aprendizagem, com a mediação do profes-
sor, essas representações e explicações
da realidade construídas por eles devem
ser ampliadas, transformadas e sistemati-
zadas, isto é, cientif camente compreendi-
das e organizadas.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 9 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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10
Vivemos em um mundo letrado, po-
voado de informações e mensagens que
envolvem os mais variados assuntos. Por-
tanto, devemos considerar que, apesar de
o aluno estar imerso nesse mundo, a leitu-
ra e a escrita ainda estão em processo de
construção para ele. Adequar os textos e
os conteúdos selecionados às faixas etá-
rias dos nossos leitores, de forma que con-
ceitos, noções, procedimentos e valores
sejam compreendidos e operacionalizados
por eles, é fundamental.
Os volumes da Coleção Eu Gosto M@is
Integrado – Ciências – 1
o
ao 5
o
anos têm
como objetivo central aproximar os alunos
de noções sobre os principais conceitos
das disciplinas que compõem a área de Ci-
ências: Astronomia, Biologia, Geociências,
Química e Física, promovendo sua amplia-
ção e sistematização com base em eixos
organizadores como: Matéria e Energia,
Vida e Evolução, Terra e Universo.
Os conteúdos estão organizados de
modo a contemplar no 1
o
e 2
o
anos as-
pectos da natureza que podem ser ob-
servados diretamente pelos alunos e se-
rão ampliados nos volumes do 3
o
, 4
o
e 5
o
anos, para que observações indiretas dos
fenômenos possam ser desencadeadas,
sem favorecer generalizações.
A articulação entre esses conteúdos
foi privilegiada, assim os alunos podem
compreender que os fenômenos naturais
e sociais da vida se caracterizam por um
conjunto de processos que são integrados
e podem ser aprendidos.
Objetos de conhecimento e
habilidades do ensino de Ciências
Para estimular os alunos a desenvol-
ver melhor a compreensão do mundo,
favorecer seu desenvolvimento autô-
nomo, como também torná-los aptos a
uma intervenção responsável no mundo
onde vivem, a prática do professor de
Ciências do Ensino Fundamental deve
proporcionar-lhes oportunidades pro-
gressivas de aprendizagem.
As séries iniciais do Ensino Fundamen-
tal devem ser planejadas, de acordo com
a BNCC, para que os alunos se apropriem
dos objetos de conhecimento e desenvol-
vam habilidades.
É preciso considerar que para atingir
as habilidades há um percurso de desen-
volvimento de conteúdos e habilidades
que precisam ser estruturados em termos
de progressão. Por isso, a proposta dos
objetos de conhecimento e de habilidades
ano a ano deve permitir que outros conteú-
dos sejam tratados em cada ano, de modo
a garantir a aquisição da habilidade no ano
especif cado pela BNCC.
Também é preciso esclarecer que a di-
visão por eixos não é estática, pois há inú-
meras intersecções entre Matéria e Ener-
gia/Vida e Evolução/Terra e universo.
O ensino de Arte
Arte é um termo difícil de ser defini-
do. Podemos afirmar, no entanto, que
a Arte é uma atividade humana ligada a
manifestações de ordem estética, rea-
lizada com base em emoções, percep-
ções e ideias.
Segundo o dicionário Aurélio: “Arte
é o conjunto de preceitos para a per-
feita execução de qualquer coisa; ativi-
dade criativa, artifício, ofício, prof ssão,
astúcia, habilidade”.
As manifestações artísticas estão pre-
sentes e desenvolvem em nós sensibilida-
de e percepção de busca, de procura in-
terior. Por outro lado, a produção artística
também pode ser uma grande ajuda no
estudo de um período ou de uma cultura
particular, por revelar valores do meio em
que é produzida.
A Coleção Eu Gosto M@is Integrado
propõe atividades nas linguagens da arte
que permitem aos alunos experimentar ma-
09_me22_EGM_manual_professor.indb 10 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
11
teriais, instrumentos e procedimentos varia-
dos para se expressar por meio da Arte.
O ensino de Língua Inglesa
O principal objetivo da Coleção Eu Gos-
to M@is Integrado – Língua Inglesa é intro-
duzir o conhecimento de um novo idioma,
oferecendo condições para que os alunos
adquiram o gosto por ele e assimilem, de
forma natural e espontânea, um vocabulário
básico, contextualizado em situações fami-
liares, signif cativas e atraentes para o grupo.
Aprender um novo vocabulário e sua
utilização em uma função comunicativa é
o processo que estruturará o caminho a
ser percorrido pelos alunos, junto com o
professor. Em cada aula, o professor incre-
mentará, com novos inputs, a capacida-
de natural dos alunos para a aquisição da
nova língua.
Para facilitar o desenvolvimento do
aprendizado da Língua Inglesa, a coleção
oferece um material simples, cuidadosa-
mente elaborado, que segue uma metodo-
logia de ensino moderna, de acordo com
a necessidade de ampliação do conhe-
cimento do aluno, e apresenta atividades
orais e outras que visam iniciar a prática da
escrita e da leitura na Língua Inglesa.
As aberturas das lições são bem va-
riadas e há sempre ilustrações e/ou textos
com o tema a ser estudado. Uma de suas
funções é promover estímulo motivacional
para os alunos aprenderem, de forma lú-
dica, os conteúdos gramaticais e vocabu-
lares. É um estímulo à inteligência visual,
pois promove o reconhecimento das ima-
gens e dos termos apresentados; propicia
um desenvolvimento integral e dinâmico
das áreas cognitiva, afetiva, linguística e
social, além de contribuir para a constru-
ção da autonomia, criatividade e coopera-
ção entre os alunos. A exploração da f gu-
ra, da linguagem e da realidade dos alunos
prepara-os para o que será visto na lição.
A predição e o reconhecimento das ações
facilitam o aprendizado e dão sentido à
linguagem. A utilização frequente do voca-
bulário adquirido em cada nova lição, por
meio dos exercícios e atividades, deve pro-
porcionar ao aluno a segurança suf ciente
na escolha e no uso das palavras certas.
Para incentivar a produção da escri-
ta, é importante que o professor oriente
os alunos para que leiam as atividades no
livro, lembrando de: convidar os alunos a
expressar suas dúvidas; se achar neces-
sário, escrever no quadro alguns exem-
plos de respostas; motivar a turma a dar
exemplos, pois aceitar as contribuições
dos alunos faz com que eles se sintam va-
lorizados, mais conf antes e, portanto, pro-
pensos a participar.
Avaliação
Consideramos que a avaliação deve
ser entendida como parte indissociável
do processo de ensino e aprendizagem,
não apenas como um momento pontual
da sala de aula. Seu objetivo é propiciar a
ref exão sobre a prática educativa do pro-
fessor, a revisão de estratégias didáticas e
o redirecionamento do processo de ensi-
no-aprendizagem, mediante os avanços e
as dif culdades de cada aluno. Portanto, a
avaliação deve ser contínua, processual e
abrangente, para que cumpra seu papel
diagnóstico de construção e aplicação de
procedimentos de avaliação formativa.
A avaliação deve acompanhar o pro-
cesso educativo em todo seu percurso. A
avaliação convencional, feita ao f m de uma
trajetória de ensino-aprendizagem, tem
demonstrado suas limitações pelo próprio
fato de constituir um f ltro em um momento
que já não admite uma reorientação de ca-
minhos pedagógicos.
Quanto ao tempo previsto para o domí-
nio das habilidades das diferentes disciplinas,
há que se considerar aspectos individuais.
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MANUAL DO PROFESSOR
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12
O ensino de Língua
Portuguesa
A comunicação linguística é um
constitutivo essencial para a vida em
sociedade. Desse modo, tornar signif ca-
tivo o ensino da Língua Portuguesa é o
desaf o que pauta o trabalho do profes-
sor da disciplina, posto que a língua
também se constitui como um intercâmbio
de vontades, necessidades, convicções,
propósitos...
Para que esse objetivo seja bem-
-sucedido, é essencial que a prática
pedagógica se distancie do ensino e
aprendizagem fragmentados e passe
a adotar formas multidisciplinares na
abordagem de conteúdos e assuntos, de
modo que o aluno seja capaz de perceber
relações entre o que lhe é ensinado, o
que ele aprende e a realidade dele.
Como educador, o professor de Língua
Portuguesa é constantemente desaf ado
a descobrir itinerários pedagógicos que
facultem romper limites já cristalizados na
forma de ensinar e possibilitem estimular o
protagonismo cognitivo do aluno, a f m de
que ele utilize a língua como instrumento de
autonomia intelectual. A língua consagra-se,
portanto, como elemento de conexão real
entre a realidade do aluno e a sociedade,
promovendo a mediação entre esse aluno
e o mundo que o cerca, indicando-lhe a
forma e o sentido do olhar.
Nesse sentido, o ensino da Língua Por-
tuguesa deve estruturar-se para garantir
que o aluno tenha acesso ao mundo da
escrita, se aproprie plenamente dessa for-
*
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: versão ﬁ nal. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 30 jun. 2022.
ma de linguagem e desenvolva a linguagem oral, a f m de aplicá-las nas demandas do dia a dia, em situações formais ou menos formais de comunicação, nas diferentes modalidades de interação social, nas re- lações interpessoais e, enf m, no exercício pleno da cidadania.
Os Eixos do Ensino
A Base Nacional Comum Curricular
(BNCC)
*
para o componente curricular Lín-
gua Portuguesa considera o texto, em suas múltiplas formas, como centro das práticas de linguagem. Assim, textos que articulam, em sua composição, elementos verbais, vi- suais, gestuais, sonoros, entre outros, e cir- culam nos modos impresso, digital, televisivo etc. são oferecidos nos materiais didáticos, para investigação e aprendizado dos alunos. Essa multiplicidade de textos multimodais está estruturada, de acordo com a BNCC, em quatro eixos organizadores que perpas- sam todo o Ensino Fundamental: leitura, pro- dução de textos, oralidade, análise linguísti- ca/semiótica.
O trabalho com esses quatro eixos
toma como referência práticas de uso e de ref exão sobre a linguagem, favorecendo a organização dos objetos de conhecimento e das habilidades para a aprendizagem no Ensino Fundamental.
Eixo Leitura
A BNCC nos indica a importância
da leitura, destacando-a como um dos eixos organizadores do ensino, e ressalta
Orientações especíﬁ cas
Língua Portuguesa
09_me22_EGM_manual_professor.indb 12 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
13
o fato de a leitura não somente ser
objeto historicamente reconhecido da
aprendizagem em Língua Portuguesa,
mas tema central para esta.
O Eixo Leitura compreende as
práticas de linguagem que decorrem
da interação ativa do leitor/ouvinte/
espectador com os textos escritos, orais e
multissemióticos e de sua interpretação,
sendo exemplos as leituras para: fruição
estética de textos e obras literárias;
pesquisa e embasamento de trabalhos
escolares e acadêmicos; realização de
procedimentos; conhecimento, discussão
e debate sobre temas sociais relevantes;
sustentar a reivindicação de algo no
contexto de atuação da vida pública;
ter mais conhecimento que permita o
desenvolvimento de projetos pessoais,
dentre outras possibilidades.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular: versão ﬁ nal. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.
Acesso em: 30 jun. 2022.
Mesmo antes de dominar o sistema
de escrita alfabética e conquistar a leitura
f uente, o aluno deve ter contato com
textos escritos, pois isso favorecerá o
desenvolvimento e a compreensão dos
princípios fundamentais da leitura.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
uma das estratégias para aproximar
os alunos
dos textos escritos é a leitura de textos de
diferentes gêneros, realizada pelo professor,
em voz alta, ou pelos alunos, silenciosa ou
oralmente. Com essas atividades de leitura,
os alunos podem:
• reconhecer as características dos
diferentes gêneros textuais;
• antecipar sentidos e ativar
conhecimentos prévios;
• reconhecer as f nalidades do texto;
• localizar informações;
• fazer inferências;
• estabelecer relações lógicas entre
partes do texto;
• ref etir sobre diferentes temas
abordados no texto;
• interpretar frases e expressões
conforme o sentido que têm no texto;
• estabelecer relação de intertextualidade;
• relacionar textos verbais e não verbais.
Desse modo, o aluno avança gradati-
vamente no sentido da leitura autônoma,
elaborando e ampliando os conhecimentos
que traz de sua experiência com textos es-
critos na vida cotidiana. Também é possível
propor a “leitura” de textos que os alunos
conhecem de memória. Textos pequenos,
como versos, parlendas e ditados popula-
res, podem ser “lidos” não convencional-
mente. O aluno acompanha o texto com o
dedo enquanto o recita de memória, perce-
bendo, assim, aspectos da organização, de
acordo com o gênero, podendo observar
também repetições de palavras, refrões e
rimas, e o ajuste do modo de falar ao modo
de escrever.
Podemos dizer que atividades dessa
natureza correspondem ao alfabetizar
letrando, uma vez que o que se propõe e
enfatiza é o papel social da escrita. Ler para
compreender o texto como uma prática
social situada e ser capaz de explorar os
elementos que o compõem, situando-o no
contexto social, é o que se pretende com
o trabalho proposto na coleção.
Nela, o trabalho com os eixos orga-
nizadores surge de modo articulado nas
lições. Assim, a associação das diversas
leituras à produção de texto, precedida de
uma troca de ideias, reúne em uma mesma
proposta desaf os variados que favorecem
a sistematização do processo de desenvol-
vimento de habilidades de leitura e escrita
escolares.
Na mesma direção, livros literários
ilustrados, com pouco ou nenhum texto,
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MANUAL DO PROFESSOR
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constituem instrumentos valiosos para a
compreensão de elementos da narrativa.
Por meio deles, com a mediação do
professor, o aluno perceberá que a
história se desenvolve em torno de um
personagem principal e de personagens
secundários; observará que há um tempo
que corre e um espaço de ação. Título do
livro e autor são objetos de investigação.
As imagens assumem papel essencial na
atribuição de sentidos à história narrada, e
cada obra contribui, diferentemente, para
o desenvolvimento da competência leitora
dos alunos, enriquecendo seu repertório.
Leitura de imagens, assim como a leitura
de textos verbais, são práticas letradas.
Os textos, de caráter multissemiótico,
multimodais – porque se organizam com
base em diversas linguagens e semioses –
buscam apoio na visualidade – quando não
se valem exclusivamente desse recurso –,
cada vez mais circulam socialmente e
estão em contato com os alunos. Ler
esses textos, portanto, é tão importante
quanto ler palavras.
No início da escolaridade, quando os
alunos ainda não leem f uentemente, textos
visuais e livros sem texto verbal ampliam
as possibilidades de trabalho de leitura.
Atividades daí decorrentes são, por exemplo:
• recontar a história;
• descrever o personagem principal;
• relacionar o personagem com outro
personagem que o aluno conheça;
• analisar os recursos visuais de
uma página: pedir aos alunos que
escolham uma das imagens do livro e
expliquem o que está sendo contado
nessa página; solicitar que indiquem
os elementos da imagem que ajudam
a construir os sentidos (por exemplo,
se uma página mostra o personagem
triste, em que elementos da página há
ideia de tristeza?);
• fazer a leitura visual do projeto gráf co:
“Como o livro é organizado?”; “O
que se repete de uma página para
outra?”; “O que muda?”.
Uma análise contendo essas perguntas
trabalha, ao mesmo tempo, a educação do
olhar para as obras de arte visuais, como
pinturas e esculturas. Além das ilustrações
e do texto verbal, outras linguagens se
articulam na construção do sentido, como
o som e o movimento. Nessa direção,
tomamos como referência os textos
multimodais: “textos construídos a partir
de diversas linguagens, tais como a escrita,
a imagem estática (fotos, ilustrações), a
imagem em movimento (vídeos, animações)
etc.” (BARBOSA, 2007, p. 47).
Em situações cotidianas, os alunos se
deparamcom mensagenspredominantemen-
te
calcadas nos gêneros multimodais – car-
tazes
, avisos, placas, chamadas de progra-
mas televisivos e folders, por exemplo.
Esse material pode ser utilizado em sala
de aula, trazendo para a escola situações
vivenciadas nos mais diversos ambientes.
Um recurso interessante para se utilizar
a leitura na rotina escolar é promover a
consulta a calendários, agendas culturais da
cidade e documentos diversos, entre outros
tantos materiais possíveis. Cabe lembrar,
contudo, que atividades dessa natureza
ganham sentido quando fazem parte de um
contexto signif cativo. Alguns exemplos:
• consultar um calendário para
verif car em que dia da semana será
comemorado o Dia da Criança;
• procurar na agenda cultural da cidade
a indicação de uma peça de teatro
para a turma assistir;
• verif car na certidão de nascimento o
nome dos avós paternos e maternos
para montar uma árvore genealógica,
dentre muitos outros exemplos.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Gradativamente, o aluno conquista
mais autonomia de leitura em situações
contextualizadas por textos interdisciplina-
res de gêneros variados.
Eixo Produção de Textos
Iniciamos este subitem retomando o
que é destacado na BNCC a respeito do
eixo organizador Produção de Textos:
O Eixo da Produção de Textos com-
preende as práticas de linguagem rela-
cionadas à interação e à autoria (indivi-
dual ou coletiva) do texto escrito, oral e
multissemiótico, com diferentes ﬁ nali-
dades e projetos enunciativos como, por
exemplo, construir um álbum de perso-
nagens famosas, de heróis/heroínas ou
de vilões ou vilãs; produzir um almana-
que que retrate as práticas culturais da
comunidade; narrar fatos cotidianos, de
forma crítica, lírica ou bem-humorada
em uma crônica; comentar e indicar di-
ferentes produções culturais por meio
de resenhas ou de playlists comentadas;
descrever, avaliar e recomendar (ou não)
um game em uma resenha, gameplay ou
vlog; escrever verbetes de curiosidades
cientíﬁ cas; sistematizar dados de um es-
tudo em um relatório ou relato multimi-
diático de campo; divulgar conhecimen-
tos especíﬁ cos por meio de um verbete
de enciclopédia digital colaborativa; re-
latar fatos relevantes para a comunidade
em notícias; cobrir acontecimentos ou
levantar dados relevantes para a comu-
nidade em uma reportagem; expressar
posição em uma carta de leitor ou artigo
de opinião; denunciar situações de des-
respeito aos direitos por meio de fotorre-
portagem, fotodenúncia, poema, lambe-
-lambe, microrroteiro, dentre outros.
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Curricular: versão ﬁ nal. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.
Acesso em: 30 jun. 2022.
Certamente, em nosso convívio com
crianças muito pequenas, já as observamos,
em algum momento, imitando um adulto e
“escrevendo” algo. O fascínio das crianças
pela escrita se deve, e muito, aos estímulos
que recebem nos contextos sociais em
que circulam. Mostramos a elas lápis,
canetas, papéis com textos escritos...
Lemos para elas e permitimos que vejam
“como” lemos – uma graf a que, embora
não saibam como se chama, já sabem que
signif ca algo.
Isso nos leva a crer que, mesmo antes
de dominar o sistema de escrita alfabética,
a criança já começa a produzir os próprios
textos – aqueles rabiscos que, quando
questionados, sempre signif cam algo que
não compreendemos, mas que “dizem
muito claramente” para ela. A vida escolar
da criança não pode ignorar esse saber
que ela traz para a escola e impor-lhe
modelos de escrita, até que não construa
procedimentos internos de compreensão
dos códigos da língua e de sua organização
na produção de signif cados.
Um procedimento frequente na fase
inicial do aprendizado da escrita é a atu-
ação do professor como escriba dos alu-
nos. Esse papel, no entanto, não é o de
mero reprodutor do texto do aluno, mas
de um “escriba mediador” que instiga e
questiona, auxiliando o aluno a desenvol-
ver funções mentais relacionadas ao ato
de escrever. Mais que escrever pelo aluno,
o professor assume o papel de coescritor
e de revisor do texto produzido. Algumas
possibilidades para esse tipo de atividade
são apresentadas a seguir:
• Escrita coletiva: coletivamente, a
turma cria uma história nos moldes
dos contos de fadas; os alunos vão
“ditando” a história, e o professor,
questionando-os e provocando-
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MANUAL DO PROFESSOR
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os a respeito de suas escolhas, a
escreve no quadro de giz; depois, o
professor relê a história e, novamente,
questionando os alunos, instiga-
os para que façam modif cações,
acréscimos, correções no texto
produzido.
• Escrita em imagem: o aluno desenha
uma cena que represente sua família e
cria um título para o desenho.
• Escrita de receita culinária: com uma
receita visual (que apresenta somente
imagens de ingredientes e imagens
indicando o modo de fazer), uma lista
com palavras é criada pelo grupo de
alunos, tendo o professor como escriba.
Conforme participa de atividades como
essas, o aluno torna-se cada vez mais
consciente das várias funções da escrita e
passa a percebê-la como algo que é com-
partilhado socialmente. Sente-se cada vez
mais participante da cultura escrita, confor-
me interage com as várias esferas de pro-
dução, circulação e interlocução de textos.
Sentindo-se estimulado e desaf ado, o aluno
acionará suas estratégias e hipóteses para
escrever. Assim, o professor, como um dos
revisores do texto escrito – pois os alunos
também podem assumir esse papel –, terá
em mãos elementos para auxiliá-lo a ref etir
sobre o que produz quando escreve:
• orientando a reescrita da palavra
conforme a pronuncia em voz alta;
• sugerindo a comparação de palavras
semelhantes;
• sugerindo a combinação de sílabas de
uma palavra de modos diferentes para
escrever outras palavras;
• orientando o aluno a observar se o
texto escrito corresponde ao gênero
pretendido.
Atividades de escrita compartilhada
são interessantes, por favorecerem a co-
laboração e o coleguismo entre os alunos.
Na formação de duplas ou grupos para
elaborar um texto, convém reunir alunos
que estejam em estágios diferentes de al-
fabetização.
É preciso que o aluno tenha claro qual
é o gênero a ser produzido e qual será o
assunto a ser tratado no texto. Preparar-
-se para a escrita implica reunir informa-
ções referentes ao tema escolhido, discutir
os modos de usar essas informações no
texto – aspecto já relacionado ao gênero
escolhido –, pensar na estrutura do texto
a ser produzido – característica do gênero
textual –, decidir-se por um leitor específ -
co – quem será o possível leitor do texto
que vou produzir? –, escolher o espaço de
circulação do texto. A criação é a escrita
propriamente dita. Na revisão e na reescri-
ta, o aluno revisita seu texto para modif cá-
-lo, inserir enunciados ou eliminar outros,
aprimorar suas escolhas, sejam de natu-
reza fraseológica, sintática, morfológica ou
semântica. Dependendo do gênero, há ou-
tras etapas, como publicação ou apresen-
tação para os colegas.
O quadro a seguir apresenta orientações
quanto à produção textual.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Quadro 1: Etapas da produção textual
PROPOSTA O que vou escrever?
Para quem vou escrever?
Por que vou escrever?
Onde vou divulgar/apresentar?
PLANEJAMENTO Que texto vou escrever? (gênero)
Quais ideias vou contemplar?
Por que essas ideias?
Quais materiais vou selecionar para me ajudar na escrita?
Como vou escrever?
Como vou considerar meu leitor?
ELABORAÇÃO Como vou organizar meu texto? (características do gênero)
AUTOAVALIAÇÃO As palavras que escolhi são adequadas àquilo que pretendia dizer?
Fiz minhas escolhas pensando no leitor para quem pretendia escrever?
As características necessárias de acordo com a proposta estão presentes no meu texto?
REVISÃO Fiz boas escolhas de palavras para o texto que tinha em mente?
Observei a ortograﬁ a das palavras escolhidas?
Minhas ideias estão claramente apresentadas?
Observei a pontuação?
Eixo Oralidade
Todos nós convivemos com crianças e
sabemos que, antes mesmo de irem para
a escola, elas já conseguem manter uma
conversação na língua materna. O domínio
vai se ampliando e, ao começarem o
Ensino Fundamental, já são capazes de
se comunicar oralmente com ef ciência,
fazendo-se entender por adultos e por
outras crianças.
Esse modo de comunicar-se foi
aprendido do convívio social, das interações
das
quais participa com familiares e pessoas
com quem convive, nos mais diversos
contextos, sem haver necessariamente
a preocupação com a sistematização
da língua.
De acordo com a BNCC:
O Eixo da Oralidade compreende as
práticas de linguagem que ocorrem em
situação oral com ou sem contato face a
face, como aula dialogada, webconferência,
mensagem gravada, spot de campanha,
jingle, seminário, debate, programa de
rádio, entrevista, declamação de poemas
(com ou sem efeitos sonoros), peça teatral,
apresentação de cantigas e canções,
playlist comentada de músicas, vlog de
game, contação de histórias, diferentes
tipos de podcasts e vídeos, dentre outras.
Envolve também a oralização de textos
em situações socialmente signiﬁ cativas
e interações e discussões envolvendo
temáticas e outras dimensões linguísticas
do trabalho nos diferentes campos de
atuação.
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Assim como nos gêneros escritos, os
gêneros orais têm características associa-
das à sua autoria, ao contexto histórico e
cultural em que surgiram, ao meio social
em que circulam, ao propósito de comuni-
cação, à forma de transmissão e ao inter-
locutor ou destinatário.
Observando as habilidades relacio-
nadas ao Eixo da Oralidade propostas
na BNCC, percebemos, nos dois primei-
ros anos do Ensino Fundamental, uma
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MANUAL DO PROFESSOR
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preocupação com a identidade psicosso-
cial da criança e com o intercâmbio oral que
se desenvolve no contexto escolar. Assim,
gêneros primários (BAKHTIN, 1979), como
a conversa informal e suas características –
atenção à fala do outro e estratégias de
escuta, gestual nas conversas espontâ-
neas –, são priorizados nas atividades de
ensino. Nos anos subsequentes, mantém-
-se o foco nas atividades de intercâmbio
oral, destacando-se a exposição oral e as
variedades linguísticas como possibilida-
des para abordagem de gêneros orais.
Socialmente, fazemos uso de gêneros
orais, e são justamente esses gêneros que
precisam ser apresentados aos alunos em
sala de aula e trabalhados no sentido de
que favoreçam a compreensão dos modos
de participar das práticas discursivas orais.
Na escola, o aluno aprende a valorizar
os textos orais e a reconhecê-los como
manifestações culturais. Aos poucos, vai
percebendo algumas de suas características
– por exemplo, em poemas, observa que
é possível memorizá-los, embora na etapa
inicial da escolaridade não reconheça que
isso pode decorrer do ritmo, da métrica ou
da rima.
A
competência comunicativa desenvolve-
-se com a prática e a ref exão sobre os
diversos gêneros orais, para que o aluno
se sinta cada vez mais capacitado a
utilizá-los adequadamente.
É possível af rmar que a expressão
escrita se benef cia desse trabalho com
gêneros orais e o inf uencia, uma vez que
as duas práticas – a oral e a escrita –
implicam ref exão, organização das ideias
com coerência e planejamento do texto
segundo certas convenções.
Nesta coleção, a expressão oral é
incentivada tanto em situações informais
de interação em sala de aula como no
trabalho com gêneros orais.
No início das lições, os alunos expõem
as informações e vivências prévias que
têm a respeito do gênero textual em
estudo por meio de perguntas feitas pelo
professor que envolvem, por exemplo,
relato, descrição, imaginação, ref exão,
inferência e argumentação.
Dessa forma, o trabalho relativo ao Eixo
Oralidade desenvolvido nesta coleção vai
ao encontro do que dispõe a BNCC, uma
vez que procura desenvolver habilidades
necessárias para que os alunos reconhe-
çam o contexto como fator determinante
dos vários registros linguísticos e apren-
dam a valorizá-los. A coleção procura,
ainda, mostrar a gama de recursos que a
língua oferece em seu movimento e os alu-
nos podem incorporar ao discurso.
Eixo da Análise Linguística/
Semiótica
Nesta coleção, preocupamo-nos com
dois aspectos de grande importância
quando se trata do aprendizado da Lín-
gua Portuguesa. Um deles, a ortograf a,
tem seu foco no sistema complexo que
estabelece as normas para se grafarem
as palavras. Já a análise linguística foca-
liza procedimentos de análise e ref exão
sobre os usos que fazemos dos recursos
que a língua nos oferece para produzir-
mos enunciados em situações de comu-
nicação diversas.
Esses dois aspectos caminham juntos
na coleção, e as propostas apresentadas,
gradativamente, oferecem aos alunos, por
meio de atividades com base em textos
e abordagens estruturais, possibilidades
para descobrir as regularidades da língua,
observar as irregularidades e observar/
analisar/ref etir sobre a organização dos
textos e sobre os recursos gramaticais e
discursivos utilizados.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Maria José Nóbrega, pesquisadora
na área de língua materna, ressalta que
o ensino da ortograf a, hoje, “privilegia
o desenvolvimento de uma consciência
metacognitiva, ao estimular o pensamento
investigativo [da criança] para descobrir
regularidades ortográf cas” (NÓBREGA,
2013, p. 12-13). Nessa direção, os alunos
aprendem a observar a linguagem, o
que é muito mais signif cativo do que
somente saber qual é a letra usada nessa
ou naquela palavra.
No processo de alfabetização e
letramento, o aluno tem oportunidade
de expor suas hipóteses e ref etir sobre
elas conforme avança sua experiência no
universo da escrita. Ao registrar textos que
sabe de memória, por exemplo, faz um
ajuste entre o texto dito e o texto escrito,
e começa a entrar em contato com as
normas gramaticais e ortográf cas.
Além disso, ele tem oportunidade, na
escola, de confrontar estruturas gramaticais
que aprendeu espontaneamente na
convivência familiar com outras estruturas;
passa a ter contato com diferentes usos da
língua, com as normas urbanas de prestígio,
e a ref etir sobre os diferentes enunciados,
bem como sobre a adequação do discurso
aos interlocutores.
O domínio das normas ortográf cas
e gramaticais não é espontâneo; envolve
ref exão sistematizada e atividades
direcionadas pelo professor, porque
sozinho o aluno dif cilmente consegue
abstrair as normas da mera exposição
ao texto escrito.
Atividades sistematizadas de análise
linguística contribuem para que ele se
sinta mais seguro sobre a escrita e cada
vez mais conf ante para utilizar os diversos
recursos que a língua oferece.
Além disso, essas atividades desper-
tam no aluno a atenção para a escrita que
encontra em situações cotidianas – as pla-
cas, os rótulos de produtos e os cartazes se
tornam cada vez mais “visíveis”.
Jogos ortográf cos estimulam o aluno
e contribuem para a familiaridade com
a escrita e para a compreensão das
conexões entre a fala e a escrita. Alguns
exemplos:
• ditado (feito pelo professor ou em
duplas de alunos; gravado com o uso
de um gravador ou telefone celular;
sussurrado de um aluno para outro,
como na brincadeira de “telefone
sem f o”);
• cruzadinha;
• diagrama de busca de palavras;
• f guras para nomear;
• jogo da memória, associando f guras
e seus nomes;
• adedonha;
• busca de palavras em jornais e
revistas;
• palavras para completar.
Competências gerais e
especíﬁ cas
A seguir, reproduzimos as Compe-
tências Gerais da Educação Básica que,
segundo a BNCC, “inter-relacionam-se
e desdobram-se no tratamento didático
proposto para as três etapas da Educa-
ção Básica (Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio), articulan-
do-se na construção de conhecimentos,
no desenvolvimento de habilidades e na
formação de atitudes e valores, nos ter-
mos da LDB”.
Ao lado de cada competência,
explicitamos como a coleção contribui para
que ela seja atingida.
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COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
Em diferentes seções da coleção, o aluno
é convidado a expor seu conhecimento
prévio ou de mundo, o que contribui para
seu desenvolvimento social, o entendimento
da realidade e sua intervenção positiva na
sociedade.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer
à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a ref exão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e
testar hipóteses, formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
Muitos temas abordados no decorrer das
lições estimulam a busca e seleção de
informações para satisfazer curiosidades,
realizar pesquisas sobre temas pessoais ou
escolares, solucionar problemas propostos.
Atividades dessa natureza favorecem o
desenvolvimento do pensamento crítico,
criativo e científ co.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas
e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversif cadas da produção
artístico-cultural.
A coleção apresenta vários textos literários
que contribuem para o aumento do repertório
cultural dos alunos, levando-os a reconhecer o
texto literário como expressão de identidades
e culturas.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos
das linguagens artística, matemática e científ ca, para
se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Ao longo de toda a coleção, o aluno é
convidado a se expressar cada vez mais com
autonomia e autoconf ança, participando de
conversações espontâneas, relatos orais,
exposições orais, entrevistas etc. para
partilhar ideias, informações, sentimentos e
desenvolver a compreensão mútua.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais
de informação e comunicação de forma crítica,
signif cativa, ref exiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Em algumas atividades propostas na coleção,
que demandam a utilização de recursos
tecnológicos, o professor deverá orientar
os alunos, de acordo com as possibilidades
da escola, para que o desenvolvimento da
cultura digital aconteça de modo responsável
e consciente.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências
culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
Diversas propostas apresentadas ao longo
da coleção propiciam a valorização de
diferentes saberes. Em muitas atividades, por
exemplo, o aluno é convidado a conversar
com pessoas mais velhas de seu convívio
social para fazer descobertas e apropriar-se
de conhecimentos, o que poderá ajudá-lo em
suas escolhas futuras.
7. Argumentar com base em fatos, dados e
informações conf áveis, para formular, negociar e
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos,
a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
Algumas atividades propostas na coleção,
especialmente nos volumes 4 e 5, estimulam
o desenvolvimento da habilidade de
argumentar, levando os alunos a defender seu
ponto de vista sobre temáticas sociais atuais.
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MANUAL DO PROFESSOR
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COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua
saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
Há propostas na coleção que levam os alunos a
ref etir sobre os cuidados com a saúde e com a
educação alimentar. A saúde emocional é abordada
nos momentos de interações em grupos, nas quais o
aluno é orientado a respeitar opiniões e ideias alheias.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução
de conf itos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro
e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos
de qualquer natureza.
A empatia e a compreensão são valores muito
importantes para promover o respeito ao próximo.
Muitas atividades propostas na coleção têm por
objetivo estimular a convivência e o diálogo e
valorizar a diversidade. Ao promover a autonomia e a
responsabilidade com propostas de compartilhamento
de experiências pessoais, vivências, tomadas de
decisões éticas, sustentáveis, solidárias, a coleção
contribui para preparar os alunos para a vida adulta.
10. Agir pessoal e coletivamente com
autonomia, responsabilidade, f exibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões
com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
Ao promover a autonomia e a responsabilidade com
propostas de compartilhamento de experiências
pessoais, vivências, tomadas de decisões éticas,
sustentáveis, solidárias, a coleção contribui para preparar
os alunos para a vida adulta.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
Nas propostas de leitura e escrita, são apresentados textos literários como cantigas, parlendas, trava-línguas, adivinhas, lendas; textos voltados a jogos e brincadeiras infantis; textos da esfera jornalística, como notícias, reportagens; anúncios publicitários, textos de divulgação científ ca, trabalhados com o aluno de modo a gerar oportunidades de ref exão sobre as características de cada gênero, além da linguagem que o sistematiza.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e
multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação
e mídias, com compreensão, autonomia, ﬂuência e criticidade,
de modo a se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística,
demonstrando atitude respeitosa diante de variedades
linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo
de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s)
interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados
em interações sociais e nos meios de comunicação,
posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
A partir do 3º- ano são propostas
práticas de produção escrita de
textos argumentativos.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 21 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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22
Habilidades do ensino da
Língua Portuguesa
Para que os alunos se tornem cada vez
mais autônomos e ef cientes em relação
à utilização da linguagem oral e escrita, a
prática pedagógica do professor do Ensino
Fundamental deve proporcionar-lhes opor-
tunidades progressivas de aprendizagem.
No 1
o
e 2
o
anos, o trabalho com a área
de Língua Portuguesa deve ser planejado,
de acordo com a BNCC, para que os alunos
desenvolvam as seguintes habilidades:
1
o
ano
• (EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos
e escritos da esquerda para a direita e de
cima para baixo da página.
• (EF01LP02) Escrever, espontaneamente
ou por ditado, palavras e frases de forma
alfabética – usando letras/grafemas que
representem fonemas.
• (EF01LP03) Observar escritas convencionais,
comparando-as às suas produções escritas,
percebendo semelhanças e diferenças.
• (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de
outros sinais gráf cos.
• (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita
alfabética como representação dos sons da fala.
• (EF01LP06) Segmentar oralmente palavras
em sílabas.
• (EF01LP07) Identif car fonemas e sua
representação por letras.
• (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros
(sílabas, fonemas, partes de palavras) com
sua representação escrita.
• (EF01LP09) Comparar palavras, identif cando
semelhanças e diferenças entre sons de
sílabas iniciais.
• (EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e
recitá-lo na ordem das letras.
• (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar
letras em formato imprensa e cursiva,
maiúsculas e minúsculas.
• (EF01LP12) Reconhecer a separação das
palavras, na escrita, por espaços em branco.
• (EF01LP13) Comparar palavras, identif cando
semelhanças e diferenças entre sons de
sílabas mediais e f nais.
• (EF01LP14) Identif car outros sinais no texto
além das letras, como pontos-f nais, de
interrogação e exclamação e seus efeitos
na entonação.
• (EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério
de aproximação de signif cado (sinonímia) e
separar palavras pelo critério de oposição de
signif cado (antonímia).
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e
negociação de sentidos, valores e ideologias.
A apresentação de textos de variados
gêneros ao longo da coleção favorece o
reconhecimento de diferentes manifestações
de valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral,
de acordo com objetivos, interesses e projetos
pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento,
pesquisa, trabalho etc.).
As diversas sinopses apresentadas ao f nal
de cada lição, acompanhadas de uma
reprodução das capas dos livros têm o
objetivo de incentivar o interesse pela leitura.
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que
possibilitem o desenvolvimento do senso estético para
fruição, valorizando a literatura e outras manifestações
artístico-culturais como formas de acesso às
dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento,
reconhecendo o potencial transformador e
humanizador da experiência com a literatura.
A coleção apresenta uma grande variedade de
textos da atualidade que circulam no contexto
escolar e no cotidiano dos alunos, apresentando
práticas de compreensão e interpretação. A
extensão dos textos vai aumentando conforme o
ano, para que o aluno construa gradativamente
sua autonomia de leitura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes
linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir
as formas de produzir sentidos (nos processos de
compreensão e produção), aprender e ref etir sobre o
mundo e realizar diferentes projetos autorais.
A literatura é bastante valorizada. Os alunos
têm a oportunidade de apreciar textos
literários, expressar preferências por autores,
gêneros e temas, ler textos por prazer.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 22 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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• (EF01LP24) Identif car e reproduzir, em
enunciados de tarefas escolares, diagramas,
entrevistas, curiosidades, digitais ou
impressos, a formatação e diagramação
específ ca de cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões orais.
• (EF01LP25) Produzir, tendo o professor
como escriba, recontagens de histórias
lidas pelo professor, histórias imaginadas ou
baseadas em livros de imagens, observando
a forma de composição de textos narrativos
(personagens, enredo, tempo e espaço).
• (EF01LP26) Identif car elementos de
uma narrativa lida ou escutada, incluindo
personagens, enredo, tempo e espaço.
2
o
ano
• (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto,
graf a correta de palavras conhecidas ou
com estruturas silábicas já dominadas,
letras maiúsculas em início de frases e em
substantivos próprios, segmentação entre as
palavras, ponto-f nal, ponto de interrogação e
ponto de exclamação.
• (EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e
remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou
f nais para criar novas palavras.
• (EF02LP03) Ler e escrever palavras com
correspondências regulares diretas entre letras
e fonemas (f , v, t, d, p, b) e correspondências
regulares contextuais (c e q; e e o, em posição
átona em f nal de palavra).
• (EF02LP04) Ler e escrever corretamente
palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV,
identif cando que existem vogais em todas
as sílabas.
• (EF02LP05) Ler e escrever corretamente
palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
• (EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico
que opera nos nomes das letras do alfabeto.
• (EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos
curtos nas formas imprensa e cursiva.
• (EF02LP08) Segmentar corretamente as
palavras ao escrever frases e textos.
• (EF02LP09) Usar adequadamente ponto-
-f nal, ponto de interrogação e ponto de
exclamação.
• (EF02LP10) Identif car sinônimos de palavras
de texto lido, determinando a diferença de
sentido entre eles, e formar antônimos de
palavras encontradas em texto lido pelo
acréscimo do pref xo de negação in-/im-.
• (EF02LP11) Formar o aumentativo e o
diminutivo de palavras com os suf xos -ão e
-inho/ -zinho.
• (EF02LP12) Ler e compreender com certa
autonomia cantigas, letras de canção, dentre
• (EF01LP16) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, quadras, quadrinhas, parlendas,
trava-línguas, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto
do texto e relacionando sua forma de
organização à sua f nalidade.
• (EF01LP17) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, listas, agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de montagem
e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto/
f nalidade do texto.
• (EF01LP18) Registrar, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor,
cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas,
trava-línguas, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto/
f nalidade do texto.
• (EF01LP19) Recitar parlendas, quadras,
quadrinhas, trava-línguas, com entonação
adequada e observando as rimas.
• (EF01LP20) Identif car e reproduzir, em listas,
agendas, calendários, regras, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem e legendas
para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
impressos), a formatação e diagramação
específ ca de cada um desses gêneros.
• (EF01LP21) Escrever, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor, listas
de regras e regulamentos que organizam a
vida na comunidade escolar, dentre outros
gêneros do campo da atuação cidadã,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
• (EF01LP22) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, diagramas, entrevistas,
curiosidades, dentre outros gêneros do
campo investigativo, digitais ou impressos,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/f nalidade do texto.
• (EF01LP23) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, entrevistas, curiosidades, dentre
outros gêneros do campo investigativo, que
possam ser repassados oralmente por meio
de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/f nalidade do texto.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 23 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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24
outros gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua
forma de organização à sua f nalidade.
• (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e
cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre
outros gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/f nalidade do texto.
• (EF02LP14) Planejar e produzir pequenos
relatos de observação de processos, de
fatos, de experiências pessoais, mantendo
as características do gênero, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
• (EF02LP15) Cantar cantigas e canções,
obedecendo ao ritmo e à melodia.
• (EF02LP16) Identif car e reproduzir, em
bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails,
receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou
impressos), a formatação e diagramação
específ ca de cada um desses gêneros.
• (EF02LP17) Identif car e reproduzir,
em relatos de experiências pessoais, a
sequência dos fatos, utilizando expressões
que marquem a passagem do tempo
(“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”,
“amanhã”, “outro dia”, “antigamente”,
“há muito tempo” etc.), e o nível de
informatividade necessário.
• (EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e
folhetos para divulgar eventos da escola ou da
comunidade, utilizando linguagem persuasiva
e elementos textuais e visuais (tamanho da
letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
• (EF02LP19) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, notícias curtas para público
infantil, para compor jornal falado que possa
ser repassado oralmente ou em meio digital,
em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros
do campo jornalístico, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
• (EF02LP20) Reconhecer a função de textos
utilizados para apresentar informações
coletadas em atividades de pesquisa
(enquetes, pequenas entrevistas, registros de
experimentações).
• (EF02LP21) Explorar, com a mediação do
professor, textos informativos de diferentes
ambientes digitais de pesquisa, conhecendo
suas possibilidades.
• (EF02LP22) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, pequenos relatos de
experimentos, entrevistas, verbetes de
enciclopédia infantil, dentre outros gêneros
do campo investigativo, digitais ou impressos,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/f nalidade do texto.
• (EF02LP23) Planejar e produzir, com certa
autonomia, pequenos registros de observação
de resultados de pesquisa, coerentes com um
tema investigado.
• (EF02LP24) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, relatos de experimentos, registros de
observação, entrevistas, dentre outros gêneros
do campo investigativo, que possam ser
repassados oralmente por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou vídeo, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto/
f nalidade do texto.
• (EF02LP25) Identif car e reproduzir, em
relatos de experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou
impressos, a formatação e diagramação
específ ca de cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões orais.
• (EF02LP26) Ler e compreender, com certa
autonomia, textos literários, de gêneros
variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
• (EF02LP27) Reescrever textos narrativos
literários lidos pelo professor.
• (EF02LP28) Reconhecer o conf ito gerador
de uma narrativa f ccional e sua resolução,
além de palavras, expressões e frases que
caracterizam personagens e ambientes.
• (EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o
formato do texto na página, as ilustrações e
outros efeitos visuais.
1
o
e 2
o
anos
• (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão
na decodif cação, no caso de palavras de uso
frequente, ler globalmente, por memorização.
• (EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a
mediação do professor (leitura compartilhada),
textos que circulam em meios impressos ou
digitais, de acordo com as necessidades
e interesses.
• (EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo
suas características e voltando para o
texto sempre que tiver dúvidas sobre sua
distribuição gráf ca, espaçamento entre as
palavras, escrita das palavras e pontuação.
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MANUAL DO PROFESSOR
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• (EF12LP04) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor ou já com certa autonomia,
listas, agendas, calendários, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem (digitais ou
impressos), dentre outros gêneros do campo
da vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de organização à
sua f nalidade.
• (EF12LP05) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, (re)contagens de histórias,
poemas e outros textos versif cados (letras
de canção, quadrinhas, cordel), poemas
visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre
outros gêneros do campo artístico-literário,
considerando a situação comunicativa e a
f nalidade do texto.
• (EF12LP06) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, recados, avisos, convites, receitas,
instruções de montagem, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, que possam ser
repassados oralmente por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou vídeo, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto/
f nalidade do texto.
• (EF12LP07) Identif car e (re)produzir, em
cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas,
trava-línguas e canções, rimas, aliterações,
assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao
ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos
de sentido.
• (EF12LP08) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em notícias, álbum de
fotos digital noticioso e notícias curtas para
público infantil, dentre outros gêneros do
campo jornalístico, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
• (EF12LP09) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, slogans, anúncios publicitários
e textos de campanhas de conscientização
destinados ao público infantil, dentre outros
gêneros do campo publicitário, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
• (EF12LP10) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras
e regulamentos que organizam a vida na
comunidade escolar, dentre outros gêneros
do campo da atuação cidadã, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
• (EF12LP11) Escrever, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor,
fotolegendas em notícias, manchetes e lides
em notícias, álbum de fotos digital noticioso
e notícias curtas para público infantil,
digitais ou impressos, dentre outros gêneros
do campo jornalístico, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
• (EF12LP12) Escrever, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor,
slogans, anúncios publicitários e textos de
campanhas de conscientização destinados
ao público infantil, dentre outros gêneros do
campo publicitário, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/f nalidade
do texto.
• (EF12LP13) Planejar, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, slogans
e peça de campanha de conscientização
destinada ao público infantil que possam ser
repassados oralmente por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou vídeo, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto/
f nalidade do texto.
• (EF12LP14) Identif car e reproduzir, em
fotolegendas de notícias, álbum de fotos
digital noticioso, cartas de leitor (revista
infantil), digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específ ca de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.
• (EF12LP15) Identif car a forma de
composição de slogans publicitários.
• (EF12LP16) Identif car e reproduzir, em
anúncios publicitários e textos de campanhas
de conscientização destinados ao público
infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a
formatação e diagramação específ ca de cada
um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
• (EF12LP17) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, enunciados de tarefas escolares,
diagramas, curiosidades, pequenos relatos
de experimentos, entrevistas, verbetes de
enciclopédia infantil, entre outros gêneros do
campo investigativo, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
• (EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos
versif cados, observando rimas, sonoridades,
jogos de palavras, reconhecendo seu
pertencimento ao mundo imaginário e sua
dimensão de encantamento, jogo e fruição.
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MANUAL DO PROFESSOR
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26
• (EF12LP19) Reconhecer, em textos
versif cados, rimas, sonoridades, jogos de
palavras, palavras, expressões, comparações,
relacionando-as com sensações
e associações.
1
o
, 2
o
, 3
o
, 4
o
e 5
o
anos
• (EF15LP01) Identif car a função social de
textos que circulam em campos da vida social
dos quais participa cotidianamente (a casa,
a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital, reconhecendo
para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
• (EF15LP02) Estabelecer expectativas em
relação ao texto que vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições
de produção e recepção desse texto, o
gênero, o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências textuais,
recursos gráf cos, imagens, dados da própria
obra (índice, prefácio etc.), conf rmando
antecipações e inferências realizadas antes
e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
• (EF15LP03) Localizar informações explícitas
em textos.
• (EF15LP04) Identif car o efeito de sentido
produzido pelo uso de recursos expressivos
gráf co-visuais em textos multissemióticos.
• (EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor,
o texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os interlocutores (quem
escreve/para quem escreve); a f nalidade ou
o propósito (escrever para quê); a circulação
(onde o texto vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem, organização
e forma do texto e seu tema, pesquisando em
meios impressos ou digitais, sempre que for
preciso, informações necessárias à produção
do texto, organizando em tópicos os dados e as
fontes pesquisadas.
• (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido
com a ajuda do professor e a colaboração
dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de ortograf a e pontuação.
• (EF15LP07) Editar a versão f nal do texto, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, ilustrando, quando for o caso,
em suporte adequado, manual ou digital.
• (EF15LP08) Utilizar software, inclusive
programas de edição de texto, para editar e
publicar os textos produzidos, explorando os
recursos multissemióticos disponíveis.
• (EF15LP09) Expressar-se em situações de
intercâmbio oral com clareza, preocupando-
-se em ser compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de voz audível,
boa articulação e ritmo adequado.
• (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas
de professores e colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.
• (EF15LP11) Reconhecer características
da conversação espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala, selecionando
e utilizando, durante a conversação, formas
de tratamento adequadas, de acordo com a
situação e a posição do interlocutor.
• (EF15LP12) Atribuir signif cado a aspectos
não linguísticos (paralinguísticos) observados
na fala, como direção do olhar, riso, gestos,
movimentos da cabeça (de concordância ou
discordância), expressão corporal, tom de voz.
• (EF15LP13) Identif car f nalidades da
interação oral em diferentes contextos
comunicativos (solicitar informações,
apresentar opiniões, informar, relatar
experiências etc.).
• (EF15LP14) Construir o sentido de histórias
em quadrinhos e tirinhas, relacionando
imagens e palavras e interpretando
recursos gráf cos (tipos de balões, de letras,
onomatopeias).
• (EF15LP15) Reconhecer que os textos
literários fazem parte do mundo do imaginário
e apresentam uma dimensão lúdica, de
encantamento, valorizando-os, em sua
diversidade cultural, como patrimônio artístico
da humanidade.
• (EF15LP16) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor e, mais tarde, de maneira autônoma,
textos narrativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas.
• (EF15LP17) Apreciar poemas visuais e
concretos, observando efeitos de sentido
criados pelo formato do texto na página,
distribuição e diagramação das letras, pelas
ilustrações e por outros efeitos visuais.
• (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações
e outros recursos gráf cos.
• (EF15LP19) Recontar oralmente, com e
sem apoio de imagem, textos literários lidos
pelo professor.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lições Conteúdos Objetivos
1. Bê-a-bá Letra de canção Ler, cantar e compreender uma letra de canção.
Alfabeto maiúsculo e
minúsculo em letras de
imprensa e cursiva
Retomar o alfabeto, a graf a das letras de
imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas.
2. Balaio de
gatos
Poema Reconhecer rimas, palavras e expressões em
poema.
Produzir estrofe.
Vogais e consoantes Ler e escrever palavras, identif cando que existem
vogais em todas as sílabas.
3. Banguela! História em quadrinhos Construir o sentido da história em quadrinhos,
relacionando imagens e palavras e interpretando
recursos gráf cos.
Letras D e T Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas.
Relato de experiência
pessoal
Produzir pequeno relato de experiência pessoal.
4. Carol vai
ao dentista
História em quadrinhos Construir o sentido da história em quadrinhos,
relacionando imagens e palavras e interpretando
recursos gráf cos.
Produzir história em quadrinhos.
Ordem alfabética Retomar a ordem alfabética.
Letras B e P Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas.
5. De Renata
para Marina
Bilhete Ler e compreender um bilhete.
Identif car a função social de um bilhete.
Produzir um bilhete.
Espaçamento entre
palavras
Copiar textos breves observando o espaçamento
entre as palavras.
Letras cursivas Escrever um bilhete em letra cursiva.
6. Carta para
a vovó Joana
Carta pessoal Ler e compreender uma carta pessoal.
Identif car a função social de uma carta.
Produzir uma carta pessoal.
Sílaba Segmentar palavras em sílabas.
Letras F e V Ler e escrever palavras com correspondências
regulares diretas entre letras e fonemas.
7. Frutas no
palito
Receita culinária Ler e compreender uma receita.
Identif car a função social de uma receita.
Produzir uma receita.
Letras M e N
Til
Ler e escrever palavras com marcas de
nasalidade (M, N e til).
Quadro de conteúdos e roteiro de trabalho
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MANUAL DO PROFESSOR
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28
Lições Conteúdos Objetivos
8. AniversárioRelato pessoal Ler e compreender um relato pessoal.
Produzir um relato pessoal.
Frase
Letras maiúsculas e
minúsculas
Utilizar letras maiúsculas em início de frases e em
substantivos próprios.
Sinais de pontuação Usar adequadamente ponto-f nal, ponto de
exclamação e ponto de interrogação.
9. Um pulo
na f oresta
Reportagem Ler e compreender uma reportagem.
Planejar e produzir um pequeno registro de
observação de resultado de pesquisa.
Letras R e RR Ler e escrever palavras com correspondências
regulares contextuais.
10. Perna
de pau dos
Xavante
Texto informativo Ler, compreender e discutir um texto informativo.
Letras C e Q Ler e escrever palavras com correspondências
regulares contextuais.
11. O diário
da Julieta
Diário f ccional Ler e compreender um diário.
Produzir uma página de diário pessoal.
Singular e plural Introduzir a f exão de número do substantivo.
S e Z em f nal de palavra Utilizar corretamente a ortograf a na escrita de
palavras.
12. Rosa f or
e rosa cor
Quadrinha Ler e compreender quadrinhas.
Masculino e feminino Introduzir a f exão de gênero do substantivo.
Letras S e SS Ler e escrever palavras com correspondências
regulares contextuais.
13. Poluição
dos oceanos
Artigo de divulgação
científ ca
Ler e compreender um artigo de divulgação
científ ca.
Sinônimos e antônimos Identif car sinônimos e antônimos de palavras.
14. O
menino
que vendia
palavras
Sinopse de peça de
teatro
Ler e compreender uma sinopse de peça teatral.
Planejar e produzir uma indicação literária.
Capas de livros
Página de dicionário
Ler e compreender uma página de dicionário.
H inicial, LH, CH, NH Ler e escrever palavras com sílabas CV e CCV.
Palavras com IM- e IN- Formar antônimos de palavras pelo acréscimo de
in-/im-.
Palavras com -ÃO e
-INHO
Ler história baseada em imagens.
Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras
com os suf xos -ão e -inho/-zinho.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lições Conteúdos Objetivos
15. Por que o
morcego só voa
de noite
Conto Ler e compreender um texto literário.
Reconhecer palavras e expressões que
caracterizam personagens.
Reconhecer o conf ito gerador de uma narrativa
f ccional e sua resolução.
Parágrafo Reconhecer o parágrafo para organizar o texto
em unidades de sentido.
Consoante seguida de
R
Ler e escrever palavras com as sílabas CCV.
Relato de observação
de resultado de
pesquisa
Planejar e produzir um pequeno registro de
observação de resultado de pesquisa.
16. O jabuti de
asas
Conto Ler e compreender um texto literário.
Reescrita de texto narrativo literário.
Consoante seguida de
L
Ler e escrever palavras com as sílabas CCV.
Lição 1 – Bê-a-bá
Letra de canção
Nesta lição, os alunos tomarão conta-
to com uma letra da canção. A composi-
ção musical, tal como o poema, oferece a
possibilidade de pensar sobre a expressi-
vidade da língua, tanto para identif car os
recursos rítmicos e sonoros (especif ca-
mente as rimas) como para reconhecer o
efeito de sentido de metáforas e da lingua-
gem f gurada. Além de despertar o gosto
dos alunos pela linguagem poética, pre-
tendemos levá-los a identif car elementos
estruturais dos textos versif cados (verso,
estrofe, rima).
Atividade complementar
Jogo das rimas
Faça uma roda e explique as regras:
um aluno será sorteado para ser o primei-
ro. Ele receberá um papel com uma pa-
lavra escrita. A seguir, deverá falar uma
palavra que rima com ela e, em seguida,
passar a palavra para o colega ao lado,
e assim sucessivamente, até que alguém
não saiba mais palavras que rimam com
aquela. A partir daí, outra rodada se inicia-
rá com nova palavra. Para sugestões de
rimas, consulte o site Palavras que rimam.
Disponível em: http://palavras-que-rimam.
net/. Acesso em: 28 jun. 2022.
Lição 2 – Balaio de gatos
Poema
Os poemas são escritos em versos,
que correspondem a cada linha do texto e,
geralmente, são divididos em estrofes. Nes-
se gênero predomina a linguagem poética,
composta por sonoridade, combinação
de rimas, jogo de palavras, f guras de lin-
guagem e pelo uso de imagens. Os poe-
tas convidam os leitores a entrarem nesse
mundo, no qual brincam com o sentido das
palavras e com a forma textual, permitindo,
dessa forma, variadas interpretações. Além
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do seu caráter lúdico, a poesia expressa
sentimentos, emoções, pensamentos e co-
nhecimentos de mundo que ampliam a per-
cepção e sensibilizam o leitor.
Organize uma roda de conversa para
que os alunos exponham, de maneira es-
pontânea e descontraída, o que já sabem
sobre o gênero. Incentive a troca de ideias
para que todo conhecimento seja coletivi-
zado.
No site do autor Cláudio Fragata é pos-
sível conhecer os títulos publicados por ele
e ler alguns poemas de sua autoria. Dispo-
nível em: www.quintaldoclaudio.com.br/.
Acesso em: 28 jun. 2022.
Atividade complementar
Texto coletivo
Proponha uma produção escrita coleti-
va recontando a história por imagens “Ra-
tãozinho”. O professor será o escriba da
sala. Se possível, digite em computador e
projete o texto. Discuta cada frase: como
formular, que palavras usar, quando mudar
de linha, como descrever as expressões
dos rostos dos personagens. Se possível,
imprima o texto pronto e distribua-o para
que os alunos o ilustrem. A atividade tam-
bém pode ser realizada num papel pardo e
ilustrada com a colaboração da turma.
Lição 3 – Banguela!
História em quadrinhos
Nesta lição, estuda-se a história em
quadrinhos (HQ). Para começar o trabalho,
algumas informações sobre o gênero são
enriquecedoras. Atualmente, os quadrinhos
têm uma diversidade de formatos e abor-
dam os mais variados temas, para públi-
cos de idades diferentes, o que estimulou
sua adoção pela escola, com o crescente
entendimento de que imagem é informação.
Outro ponto importante para sua adoção é
a aproximação entre as linguagem verbal e
visual para criar narrativas.
Atividade complementar
Gibiteca
Providencie diversos gibis para mon-
tar uma gibiteca na sala. Peça doações a
outras turmas, envolvendo os alunos na
solicitação (podem ser confeccionados
cartazes estimulando a doação), no reco-
lhimento e na montagem do canto da sala
em que os gibis f carão. A gibiteca poderá
ser um estímulo à leitura.
Lição 4 – Carol vai ao dentista
História em quadrinhos
No Brasil, a história das histórias em
quadrinhos começa em 1869, com a pu-
blicação da série “Nhô Quim”, do cartunis-
ta Ângelo Agostini, na Revista Fluminense.
Em 1905, surgiu a revista O Tico-Tico, de
Renato de Castro, considerada a primei-
ra revista em quadrinhos do Brasil. Em
1930, alguns personagens de tiras norte-
-americanas foram publicados na revista,
como Mickey Mouse (chamado de Rati-
nho Curioso) e Gato Félix. Nos anos 1940,
duas revistas em quadrinhos publicadas
com material de autores norte-americanos
f zeram sucesso: Gibi e Globo Juvenil. Nos
anos 1960, publicou-se o primeiro núme-
ro da revista Pererê, de Ziraldo, que tinha
como personagem principal o Saci. Na
década de 1970, foi lançada a revista Tur-
ma da Mônica, de Mauricio de Sousa.
Atividades complementares
Agenda
Para sistematizar a ordem alfabética
e, ao mesmo tempo, mostrar sua utilidade
prática, proponha aos alunos que constru-
am a agenda de telefones e endereços da
turma. Providencie uma f cha onde cada
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aluno anotará seu nome completo, ende-
reço e telefone (se quiser, podem ser co-
locadas também as datas de aniversário).
Depois, com a colaboração dos alunos, co-
loque as f chas em ordem alfabética. A capa
pode ser uma atividade coletiva. Caso haja
possibilidade, a agenda pode ser copiada
para todos os alunos. Considere também a
possibilidade de digitalizá-la.
Ditado mudo
Faça um ditado mudo com palavras
com B e P. Mostre a imagem para que
os alunos escrevam o nome delas. Suges-
tões:
B: boneca, bigode, borboleta, cabelo,
sabonete, cabide.
P: pipoca, panela, palhaço, pipa, pia-
no, papagaio, tapete, pingo, pente.
Lição 5 – De Renata para
Marina
Bilhete
Nesta lição, há a leitura de letras cursi-
vas em um texto do gênero bilhete, seguida
do alfabeto e de atividades comparativas
em letra de imprensa e cursiva. Na fase de
alfabetização, o aluno está desenvolvendo
a motricidade, e a letra de imprensa (ou
letra bastão) é indicada para esse momen-
to, pois os caracteres são individuais e po-
dem ser escritos um após o outro, o que
respeita a sequência do desenvolvimento
visual e motor da criança.
A letra cursiva exige maior organiza-
ção na escrita. O ato de ligar uma letra à
outra demanda esforço motor maior, pois
o aluno não pode tirar o lápis do papel.
Avalie os alunos e, se considerar que es-
tão preparados, inicie o trabalho com a le-
tra cursiva. O professor deve ensinar cada
letra individualmente e ter um olhar cuida-
doso para que a criança faça o movimento
correto de cada letra. Nas atividades sub-
sequentes, os alunos serão convidados a
reproduzir o alfabeto cursivo e a completar
palavras com letras cursivas, preparando-
-os para a escrita de palavras com esse
tipo de letra.
Atividade complementar
Troca de bilhetes
Proponha como atividade comple-
mentar uma troca de bilhetes entre os alu-
nos, sorteando secretamente para quem
cada aluno vai escrever. Providencie uma
caixa com a tampa furada para que os
alunos insiram nela os bilhetes e combine
um momento oportuno para a entrega e
a leitura. Ao f nal, convide-os a conversar
sobre a atividade: Vocês já tinham recebi-
do um bilhete?; Gostaram do bilhete que
receberam?; Por quê?. Permita que com-
partilhem suas vivências.
Lição 6 – Carta para a vovó
Joana
Carta
Esta lição apresenta a carta pesso-
al, gênero que envolve as habilidades de
compreensão, exposição de informações
e interlocução entre quem escreve e quem
lê. Embora esteja sendo preterida por for-
mas mais rápidas de comunicação a dis-
tância (como telefone, mensagens pelo
celular e e-mails), é útil conhecer a estru-
tura da carta, dado que muitas formas de
comunicação mais modernas a adapta-
ram. Os e-mails, por exemplo, contêm vo-
cativo, texto e despedida, como as cartas.
Atividade complementar
Exposição de cartas
Organize uma atividade para que os
alunos compreendam a importância das
cartas como documentos pessoais e, em
alguns casos, históricos, pois são teste-
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munhas de tempos passados. Solicite que
tragam cartas guardadas pelos familiares
que possam ser lidas na sala de aula. Con-
sidere a possibilidade de o aluno entrevis-
tar o destinatário da carta para conhecer a
situação que envolveu seu recebimento e
contá-la para os colegas. Caso as cartas
possam ser disponibilizadas, pode-se fa-
zer uma exposição de cartas antigas (que
pode ser enriquecida por fotos).
Lição 7 – Frutas no palito
Receita culinária
Segundo o Dicionário dos gêneros
textuais, as receitas culinárias “são instru-
ções que orientam a preparação de uma
iguaria. [...] Predomina uma linguagem
instrucional com uso de formas verbais
(imperativo, inf nitivo) de valor imperati-
vo ou impessoal. Em culinária, a receita
estrutura-se geralmente em duas partes:
Ingredientes e Modo de Preparo (Confec-
ção), incluindo-se, muitas vezes, a manei-
ra de servir”.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais.
3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. p. 200.
Atividades complementares
Sumário
Para complementar as atividades, leve
livros de receitas e solicite aos alunos que
encontrem outras receitas com frutas no
sumário e no miolo. Essa é uma boa situa-
ção para aprender a consultar livros orga-
nizados por tema ou por ordem alfabética.
Banco de palavras
Providencie um cartaz em que serão
registradas as ocorrências mais frequentes
de som nasal marcado pelas letras M e N
no meio da palavra. Seguem algumas su-
gestões, mas o mais interessante é obser-
var as palavras mais usadas no cotidiano:
M: completar, campo, bombom, bom-
ba, pomba, limpo, sempre, embrulho,
lâmpada, tempo.
N: centro, antes, vender, Fernanda,
cantar, contente, mentira, endereço, enve-
lope, fazenda.
Comparando medidas
Proponha uma atividade integrada
com o componente curricular Matemá-
tica. Retome as receitas lidas nesta li-
ção e peça aos alunos que observem
as medidas para cada ingrediente: Que
ingredientes são medidos em colheres?;
Quais são medidos em xícaras?; Há ou-
tro tipo de medida?. Providencie utensí-
lios, como xícaras, latas e colheres, e um
ingrediente seco, como feijão ou arroz.
A medida em lata equivale à medida em
xícaras? Quantas colheres de chá ca-
bem em uma colher de sopa? Quantas
colheres de sopa cabem em uma xícara?
Quantas xícaras equivalem a um pacote
de coco ralado?
Lição 8 – Aniversário
Nesta lição, os alunos terão contato
com o gênero textual relato pessoal.
Os relatos pessoais ocorrem oralmen-
te, sempre que compartilhamos com ou-
tras pessoas nossas experiências. Quando
escrito, esse gênero textual tem os mes-
mos elementos da narrativa: conta um fato
ocorrido em determinado lugar, em certo
momento; tem um narrador/personagem.
Outro elemento que conf gura o gênero é
o tempo verbal – relatos são feitos no pas-
sado, por narrarem um fato já acontecido,
e fazem uso de expressões que marcam
a passagem do tempo, permitindo que as
informações se situem em um espaço de
tempo específ co. Por serem narrativas de
acontecimentos reais, alguns relatos pu-
blicados em blogs e revistas são utilizados
como fonte de pesquisa.
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Atividade complementar
Pontuação nos gibis
Para complementar o estudo e a sis-
tematização dos sinais de pontuação,
traga para a sala gibis variados e solici-
te que procurem nos balões os sinais de
pontuação: ponto-f nal, de exclamação e
de interrogação. Promova uma leitura oral
dos quadrinhos para verif car se marcam
a entonação nas perguntas e nas frases
exclamativas.
Lição 9 – Um pulo na ﬂ oresta
Reportagem
Esta lição está centrada no gênero re-
portagem, cuja f nalidade é transmitir infor-
mações por meio das habilidades de pes-
quisar e relatar fatos. A reportagem difere
da notícia porque exige mais pesquisa e
investigação do que essa última. A notícia
tem como objetivo apresentar e descrever
um fato recentemente ocorrido, especif -
cando o fato, quem participou dele, onde,
quando, como e por que ocorreu.
Atividades complementares
Explorando jornais
Guarde alguns exemplares de jornais
impressos para os alunos explorarem. So-
licite que os folheiem. Mostre a organização
do jornal, iniciando pela primeira página.
Identif que os elementos que a compõem:
título do jornal, data em que foi publicado,
fotograf as, legenda das fotograf as, as cha-
madas das notícias. Depois, analise a orde-
nação dos temas no jornal – o que é mais
importante, o que está na parte superior ou
inferior da página?
Mostre algumas versões digitais de
jornais infantis. Elas podem ser acessadas
na sala de informática ou projetadas na
sala de aula. Algumas sugestões:
• Folhinha
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/;
• Globinho
http://blogs.oglobo.globo.com/globinho/;
• Estadinho
http://blogs.estadao.com.br/estadinho/;
• Jornal Joca
http://jornaljoca.com.br/.
Acessos em: 20 jun. 2022.
Quebra-cabeça de palavras
Providencie palavras com RR escritas
em cartões. Corte-os para que as síla-
bas possam ser embaralhadas. O ideal é
que cada jogo contenha de 4 a 6 pala-
vras. Forme grupos de 3 ou 4 alunos e
desaf e-os a montar as palavras. Depois,
transcreva-as no quadro e solicite que as
copiem no caderno.
Lição 10 – Perna de pau dos
Xavante
Texto informativo (verbete de
enciclopédia infantil digital)
A lição apresenta um texto informati-
vo relacionado às brincadeiras indígenas.
Quando as crianças brincam, vivem a ex-
periência de reconstruir as ações do coti-
diano e recriar simbolicamente a vida. Por
meio delas, representam e vivenciam emo-
ções. Brincar é também um modo de se
comunicar e falar com o mundo sobre o
mundo. Aproveite o momento e faça uma
lista dos brinquedos e das brincadeiras
preferidas da turma.
Atividade complementar
Proponha um jogo de mímica, com o
tema de jogos e brincadeiras. Prepare uma
lista de jogos e brincadeiras conhecidos
e convide a sala para sentar em roda.
Um aluno será escolhido para começar e
você dirá em seu ouvido o nome de uma
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MANUAL DO PROFESSOR
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brincadeira. Ele deverá, então, sem utilizar
a fala, por meio da linguagem corporal, com
gestos e expressões faciais, interpretar a
brincadeira para que os outros colegas
tentem adivinhá-la. Estipule um tempo
razoável para cada interpretação.
Lição 11 – O diário da Julieta
Diário ﬁ ccional
A lição 11 está centrada no gênero di-
ário. Marcado tanto pelo relato de acon-
tecimentos como pela expressão de sen-
timentos, sensações e emoções, o diário
pode ser real ou f ccional. No primeiro
caso, trata-se de relatos íntimos e pesso-
ais, que só podem ser lidos com autori-
zação (ainda que alguns sejam publicados
após a morte dos autores). No segundo,
trata-se de diários escritos por persona-
gens, ou seja, relatos f ctícios que imitam
o gênero diário.
Atividades complementares
Roda de conversa
Como atividade complementar, pro-
ponha uma roda de conversa sobre o uso
dos computadores no dia a dia. Pergunte
o que acham de Julieta estar escrevendo
menos no diário por estar muito ocupada
com seu computador. Levante a questão:
Será que vamos parar de ler e escrever
em papel para usar somente computa-
dores, tablets e celulares?. Estimule a ex-
pressão oral da opinião de cada um.
Blog da turma
Inicie um blog da turma. Convide os alu-
nos a criar um título para o blog e a def nir
os conteúdos que vão compô-lo: trabalhos
de produção textual, desenhos ou o que
mais considerarem interessante. Na inter-
net, existem diversas plataformas que en-
sinam passo a passo a criação de um blog.
Lição 12 – Rosa ﬂ or e rosa cor
Quadrinha
A lição apresenta o gênero quadrinha,
que é um poema de quatro versos.
Atividades complementares
Produção de cor
Permita aos alunos que brinquem com
mistura de tintas. Pergunte se sabem pro-
duzir a cor rosa ou outras cores. Verif que
o conhecimento deles sobre cores primá-
rias, cores secundárias, cores quentes,
cores frias. Disponibilize para os alunos
tintas em cores primárias e convide-os a
fazer experimentos com elas.
Ditado mudo
Proponha um ditado mudo, em que
serão mostradas imagens para que os
alunos escrevam seus nomes. Combine
com a sala que a letra S estará presen-
te em todas as palavras, dessa forma se
evitará que f quem em dúvida entre outras
representações gráf cas do som. O obje-
tivo, nesse momento, é f xar a escrita de
algumas palavras com SS e S entre vogais
representando o som ZÊ. Sugestões de
palavras para o ditado:
SS: pêssego, osso, vassoura, giras-
sol, pássaro, dezessete.
S entre vogais: casa, tesoura, tesou-
ro, camiseta, camisa.
Lição 13 – Poluição dos
oceanos
Artigo de divulgação cientíﬁ ca
Um texto deste gênero normalmen-
te é encontrado em revistas científ cas.
É também um texto informativo, mas in-
clui os objetivos de apresentar novidades
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de pesquisas sobre o assunto abordado
e de levar à ref exão. Nesse sentido ele
apresenta um tom de persuasão e pode
ser em primeira pessoa, dependendo do
público a que se destina.
Atividade complementar
Pesquisa cientíﬁ ca
Proponha aos alunos uma pesquisa
e a elaboração de um artigo de divulga-
ção científ ca. Em uma roda de conversa,
aborde com os alunos o tema lixo e con-
sumo.
Pesquise informações sobre o tema
e traga para a sala de aula materiais que
os alunos possam manusear: cartilhas,
gibis, panf etos, folhetos, artigos de re-
vistas, infográf cos etc. Disponibilize todo
esse material para os alunos. Se possí-
vel, projete em sala de aula um trecho
do f lme Lixo extraordinário (Direção:
Lucy Muniz. Reino Unido/Brasil, 2011,
1h 39min). Faça novamente uma roda de
conversa sobre o assunto e verif que o
que os alunos apreenderam da investi-
gação. Anote os dados e as conclusões
no quadro.
Peça aos alunos que ditem para você
como seria um texto coletivo de divul-
gação do resultado dessa investigação.
Durante o trabalho, atente para os ele-
mentos de coesão textual e para a coe-
rência do texto. Tenha o cuidado de es-
crever no f nal do texto todas as fontes
de pesquisa.
Lição 14 – O menino que
vendia palavras
Sinopse de peça teatral
A sinopse é o gênero principal estu-
dado nesta lição. Denomina-se sinopse à
síntese de um livro, um f lme, uma peça
de teatro, um poema, um romance. Como
só é possível elaborar uma síntese daquilo
que compreendemos efetivamente, traba-
lhar a sinopse levará o aluno a selecionar
informações por meio de um processo de
compreensão desencadeado pela leitura.
Resumir é uma atividade que faz parte do
cotidiano, pois diariamente sintetizamos
informações para recontá-las de modo
breve a alguém. Na escola, a habilidade
de resumir é utilizada cotidianamente sem-
pre que é preciso retomar e selecionar as
ideias principais de textos lidos em dife-
rentes áreas.
Atividade complementar
Jogo da forca
Proponha aos alunos que joguem o
jogo da forca com palavras escritas com
H, NH, LH, CH. Forme duplas. Explique
que o desaf ante deverá escrever um tra-
cinho para cada letra que a palavra terá.
O desaf ado deverá adivinhar as letras
até formar a palavra. Para cada letra er-
rada, o desaf ante desenha uma parte do
corpo do desaf ado numa forca “de men-
tira”. Entregue cinco palavras para cada
um. Deverão alternar-se nos papéis de
desaf ante e desaf ador. A atividade é in-
teressante para treinar a correspondên-
cia tracinhos/letras e a ortograf a, além
do desaf o de descobrir quando a pala-
vra tem o H inicial, pois, neste caso, ha-
verá um tracinho que não corresponderá
a nenhum som.
Lição 15 – Por que o morcego
só voa de noite
Conto
O gênero conto constitui o eixo da li-
ção. O conto é um gênero literário curto,
que permite ao leitor identif car os ele-
mentos composicionais básicos da nar-
rativa: a organização do tempo e do es-
paço, a caracterização dos personagens,
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o ponto de vista do narrador, a sequên-
cia de ações. A leitura de textos narrati-
vos oferece ao leitor a possibilidade de
fazer inferências internas, envolvendo a
progressão temática e o encadeamento
das informações, e externas, envolvendo
o contexto de produção e sua conexão
ao mundo extratextual.
Atividades complementares
Contos populares
Promova uma visita à biblioteca ou
sala de leitura da escola para que os alu-
nos selecionem outros livros que apresen-
tem contos populares de origens diversas.
Escolham um dos textos para que seja
lido pela turma e proponha uma análise da
estrutura, comparando com o conto “Por
que o morcego só voa de noite”.
Bingo do R
Para sistematizar os diferentes usos
de palavras escritas com consoante se-
guida de R , faça um ditado mudo com
palavras com essa dificuldade. Provi-
dencie para cada aluno uma tabela com
cinco colunas (uma para cada maneira
de usar a letra R ). Mostre imagens. Os
alunos deverão escrever o nome na co-
luna correspondente.
Lição 16 – O jabuti de asas
Conto
Os contos populares, herança da tra-
dição oral, costumam ser memorizados
e repassados de geração para geração.
Esse gênero literário, de narrativa breve,
possibilita uma aproximação dos peque-
nos leitores com as narrativas regionais
por meio das histórias que costumam va-
lorizar a imaginação e a sabedoria popula-
res eternizadas pela memória coletiva.
Na África, os contadores são chama-
dos griots. Se possível, consulte o livro To-
ques do griô, de Heloisa Pires, editora Me-
lhoramentos; e o artigo “Do griô ao vovô:
o contador de histórias tradicional africano
e suas representações na literatura infantil”,
de Celso Sisto Silva, na revista Nau Literá-
ria (UFRGS). Disponível em: https://goo.gl/
dwgsVA. Acesso em: 28 jun. 2022.
Atividades complementares
Criando contos
Proponha a criação de um conto co-
letivo. Levante um tema com a turma e
utilize a estrutura narrativa estudada para
compor a escrita. Peça aos alunos que
criem as frases e escreva-as no quadro.
Sugestões de temas: Por que o cachorro
abana o rabo?; Por que a mariposa gos-
ta da luz?; Por que o gato tem medo de
água?. Ao f nal, peça aos alunos que co-
piem o conto numa folha e compartilhem-
-no com seus familiares.
Ditado mudo
Faça um ditado mudo com palavras
com L e R intercalados. Providencie fo-
lhas com duas colunas e, ao lado de cada
imagem, deverão escrever o nome da f -
gura correspondente.
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MANUAL DO PROFESSOR
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CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.
CARDOSO, Beatriz; EDNIR, Madza. Ler e escrever, muito prazer! São Paulo: Ática, 2000.
GAVAZZI, Sigrid; PAULIUKONIS, Maria Aparecida Lino (Orgs.). Da língua ao discurso. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2005.
GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1994.
   . Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed, 1994.
KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
KLEIMAN, Ângela. Oﬁ cina de leitura. Campinas: Pontes/Unicamp, 2004.
   . (Org.). Os signiﬁ cados do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
REIS, Silvia M. Guedes dos. 150 ideias para o trabalho criativo com crianças. São Paulo: Papirus,
2002.
SANTOS, Leonor Werneck dos. Articulação textual na literatura infantil e juvenil. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2003.
SCLIAR-CABRAL, Leonor. Guia prático de alfabetização. São Paulo: Contexto, 2003.
SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo.
Campinas: Cortez/Unicamp, 1988.
SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Trajetória Cultural/Unicamp,
1990.
TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliam (Orgs.). Além da alfabetização. São Paulo: Ática, 2002.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.
ZABALA, A. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1998.
   . A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Bibliograﬁ a de apoio ao professor
Com objetivo de fornecer informações complementares ao professor, indicamos
alguns livros de referência que tratam de questões relativas à leitura e à escrita.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Sugestões de leitura complementar para o aluno
40 receitas sem fogão – Coleção Dona Benta Comer Bem, de Corinne Albaut. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2005.
A arca de Noé, de Vinicius de Moraes. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
A bolsa amarela, de Lygia Bojunga Nunes. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2003.
A festa das palavras, de Kátia Canton. São Paulo: Girafa, 2007.
A poesia é uma pulga, de Sylvia Orthof. São Paulo: Atual, 2002.
A vida do elefante Basílio, de Érico Veríssimo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
Alice viaja nas histórias, de Gianni Rodari. São Paulo: Biruta, 2007.
As aventuras do avião vermelho, de Érico Veríssimo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
Asa Branca, de Luiz Gonzaga. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2002.
Aventura da escrita: história do desenho que virou letra, de Lia Zatz. São Paulo: Moderna, 2002.
Cavernas, de Mario D. Domingos e André C. A. dos Santos. São Paulo: Ática, 1998.
Coleção O homenzinho da caverna, de Silvio Costta. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2005.
Coleção O que é?, vários autores. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2006.
Coleção Olhar e ver, de Raul Lody (Org.) e Pierre Verger. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2005.
Como contar crocodilos, de Margaret Mayo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004.
Contos de Andersen, de Hans Christian Andersen. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
Contos de animais fantásticos, vários autores. São Paulo: Ática, 1996.
Contos de artimanhas e travessuras, de Carmen Rivera Izcoa. São Paulo: Ática, 2000.
Contos de assombração, tradução de Neide T. Maia Gonzáles. São Paulo: Ática, 1995.
Contos de Grimm – Volumes 1 e 2, traduzidos por Maria Heloísa Penteado. São Paulo: Ática, 2003.
Contos de Ionesco para crianças, de Eugene Ionesco. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Contos de lugares encantados, vários autores. São Paulo: Ática, 2000.
Contos de piratas, corsários e bandidos, vários autores. São Paulo: Ática, 1999.
Contos de Shakespeare, traduzido por Mário Quintana. Rio de Janeiro: Globo, 1946.
Contos populares japoneses, de Adriana Lisboa. São Paulo: Rocco, 2008.
Contos populares para crianças da América Latina, vários autores. São Paulo: Ática, 2000.
Di-versos hebraicos, traduzido por Tatiana Belinky. São Paulo: Scipione, 2003.
Di-versos russos, traduzido por Tatiana Belinky. São Paulo: Scipione, 2003.
Dona Benta para crianças com a turma do Sítio do Picapau Amarelo – Coleção Dona Benta
Comer Bem. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
Era uma vez os irmãos Grimm, de Kátia Canton. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2006.
Flicts, de Ziraldo. São Paulo: Melhoramentos, 2003.
Fábulas de Esopo, de Lucia Tulchinski. São Paulo: Scipione, 2001.
Fábulas de Esopo, traduzido por Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Fábulas de Jean de La Fontaine, de Lucia Tulchinski. São Paulo: Scipione, 2006.
Fábulas italianas, de Ítalo Calvino. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Histórias de Preta, de Heloísa Pires Lima. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 38 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
39
Lé com cré, de José Paulo Paes. São Paulo: Ática, 1996.
Malasaventuras, de Pedro Bandeira. São Paulo: Moderna, 2003.
Meninas dizem obrigada, meninos dizem obrigado, de Rosana Ramos. São Paulo: Cortez, 2007.
Meu livro de folclore, de Ricardo de Azevedo. São Paulo: Ática, 1998.
Meu primeiro Larousse de contos de fadas. São Paulo: Larousse Júnior, 2003.
Meu primeiro livro de contos de fadas, de Mary Hoffman. São Paulo: Companhia das Letras,
2003.
O caçador de palavras, de Lalau e Laurabeatriz. São Paulo: Scipione, 2005.
O gênio do crime, de João Carlos Marinho. São Paulo: Global, 2005.
O homem que calculava, de Malba Tahan. São Paulo: Record, 2003.
O livro da escrita, de Ruth Rocha. São Paulo: Melhoramentos, 1996.
O livro da língua, de Ruth Rocha. São Paulo: Melhoramentos, 1996.
O livro de Berenice, de João Carlos Marinho. São Paulo: Global, 2006.
O livro ilustrado dos mitos, de Neil Philip. São Paulo: Marco Zero, 1996.
O Menino Maluquinho, de Ziraldo. São Paulo: Melhoramentos, 2009.
O nariz de vidro, de Mário Quintana. São Paulo: Moderna, 2003.
O pequeno papa-sonhos, de Michael Ende. São Paulo: Ática, 1998.
O saci, de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 2004.
O teatro das sombras de Ofélia, de Michael Ende. São Paulo: Ática, 1999.
O urso com música na barriga, de Érico Veríssimo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
Os mais belos contos de Andersen, de Hans Christian Andersen. São Paulo: Salamandra, 2008.
Os três porquinhos pobres, de Érico Veríssimo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
Pepê, o pirata pirado, de Alexandre de Azevedo. São Paulo: Paulinas, 2007.
Poemas malandrinhos, de Almir Correa. São Paulo: Atual, 2004.
Poesias dão nomes ou nomes dão poesias?, de André Neves. São Paulo: Ave Maria, 2001.
Primeiro dicionário escolar, de Nelly Novaes Coelho. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2009.
Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Rio de Janeiro: Globo, 2007.
Retratos – Coleção Miguilim, de Roseana Murray. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004.
Rosa dos ventos – Coleção Miguilim, de Bartolomeu Campos de Queirós. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2004.
Sete contos russos, recontados por Tatiana Belinky. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1995.
Só meu, de Mário Quintana. São Paulo: Global, 2008.
Tristão e Isolda, de Telma Guimarães Castro. São Paulo: Scipione, 2005.
Turma da Mônica em contos de Andersen, Grimm e Perrault, de Mauricio de Sousa. São Paulo:
Girassol, 2008.
Um tico-tico no fubá – sabores da nossa história – Coleção Dona Benta Comer Bem, de Gisela
Tomanik. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.
Uma história atrapalhada, de Gianni Rodari. São Paulo: Biruta, 2007.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 39 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
40
40
Objetivos gerais da
Matemática nesta coleção
Os objetivos para o ensino de Matemá-
tica nos anos iniciais propostos nesta cole-
ção incentivam o aluno a:
• Identif car os conhecimentos
matemáticos como meios para
compreender o mundo à sua volta.
• Desenvolver o interesse, a curiosidade
e a capacidade de criar/elaborar e
resolver problemas.
• Fazer observações sistemáticas de
aspectos quantitativos e qualitativos
presentes nas práticas sociais
e culturais, sabendo selecionar,
organizar e produzir informações
relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente.
• Estabelecer relações entre conceitos
matemáticos de uma mesma Unidade
Temática ou entre elas (Números,
Álgebra, Geometria, Grandezas e
medidas, Probabilidade e estatística),
bem como entre a Matemática e
outras áreas do conhecimento.
• Comunicar-se matematicamente
(interpretar, descrever, representar e
argumentar), fazendo uso de diferentes
linguagens e estabelecendo relações
entre essas linguagens e diferentes
representações matemáticas.
• Desenvolver a autoestima e a
perseverança na busca de soluções,
trabalhando individualmente, em
pequenos grupos ou coletivamente,
respeitando o modo de pensar dos
colegas e aprendendo com eles.
Como serão abordados os
conteúdos matemáticos
Para que os objetivos propostos para
os anos iniciais sejam verdadeiramente al-
cançados, é importante que as Unidades
Temáticas estejam organizadas de forma
equilibrada e articulada, em comum acor-
do com a proposta da obra e em conso-
nância com o ano a que se refere.
Assim, os conteúdos foram organiza-
dos da seguinte maneira: Números, Álge-
bra, Geometria, Grandezas e medidas e
Probabilidade e estatística.
Na estrutura da obra, optou-se pela
organização em lições que contemplam,
sobretudo, uma das Unidades Temáticas,
buscando preservar e favorecer tanto o
processo de ensino organizado pelo pro-
fessor quanto o processo de aprendiza-
gem vivenciado pelo aluno.
O trabalho com os Números nesta
coleção privilegia a compreensão de seus
signif cados de acordo com os conceitos
dos campos aditivos e multiplicativos, des-
tacando-se os procedimentos na constru-
ção das operações de adição e subtração,
multiplicação e divisão. Na abordagem
deste bloco de conteúdos, contemplam-
-se, além da escrita, o cálculo mental, exa-
to, aproximado e estimativo.
Quanto aos blocos de conteúdos que
integram a temática Geometria, neles são
abordadas as primeiras noções relativas à
posição, localização e movimentação de
pessoas/objetos no espaço, com base na
exploração de mapas e croquis. As f gu-
ras geométricas são exploradas pela se-
Matemática
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MANUAL DO PROFESSOR
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melhança com os elementos da natureza
e por meio de objetos familiares ao coti-
diano do aluno. Destacam-se ainda as se-
melhanças e diferenças observadas entre
f guras planas e sólidos geométricos.
Os conteúdos referentes ao bloco
Grandezas e medidas são apresentados
de forma problematizadora, favorecendo a
construção das primeiras noções por meio
de atividades que exploram as experiên-
cias do dia a dia pelo aluno.
Quanto à Probabilidade e estatís-
tica, os conteúdos mais voltados ao as-
pecto da informação estão permeados
ao longo do livro na seção Informação e
Estatística, enquanto os conteúdos rela-
cionados aos fenômenos aleatórios apare-
cem com especif cidade dentro das lições.
Finalmente, a Álgebra é desenvolvida
ora em conteúdos que mesclam a aritméti-
ca, ora em lições específ cas.
É importante salientar que os con-
teúdos são apresentados aos alunos de
forma sistematizada. Quando problema-
tizados, fazendo uso das experiências do
dia a dia, ajudarão os alunos a elaborarem
procedimentos e a construírem conceitos
matemáticos de modo signif cativo.
Habilidades de Matemática –
2
o
ano
Considerando-se as habilidades pro-
postas na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) para o ensino da Matemática nos
anos iniciais e a proposta de trabalho or-
ganizada nesta coleção, espera-se que, ao
f nal do 2
o
ano escolar, os alunos possam:
• (EF02MA01) Comparar e ordenar nú-
meros naturais (até a ordem de cen-
tenas) pela compreensão de carac-
terísticas do Sistema de Numeração
Decimal (valor posicional e função do
zero).
• (EF02MA02) Fazer estimativas por
meio de estratégias diversas a respeito
da quantidade de objetos de coleções
e registrar o resultado da contagem
desses objetos (até 1 000 unidades).
• (EF02MA03) Comparar quantidades
de objetos de dois conjuntos, por es-
timativa e/ou por correspondência (um
a um, dois a dois, entre outros), para
indicar “tem mais”, “tem menos” ou
“tem a mesma quantidade”, indicando,
quando for o caso, quantos a mais e
quantos a menos.
• (EF02MA04) Compor e decompor
números naturais de até três ordens,
com suporte de material manipulável,
por meio de diferentes adições.
• (EF02MA05) Construir fatos básicos
da adição e subtração e utilizá-los no
cálculo mental ou escrito.
• (EF02MA06) Resolver e elaborar pro-
blemas de adição e de subtração, en-
volvendo números de até três ordens,
com os signif cados de juntar, acres-
centar, separar, retirar, utilizando estra-
tégias pessoais ou convencionais.
• (EF02MA07) Resolver e elaborar pro-
blemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e
5) com a ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias e formas
de registro pessoais, utilizando ou não
suporte de imagens e/ou material ma-
nipulável.
• (EF02MA08) Resolver e elaborar pro-
blemas envolvendo dobro, metade,
triplo e terça parte, com o suporte de
imagens ou material manipulável, utili-
zando estratégias pessoais.
• (EF02MA09) Construir sequências de
números naturais em ordem crescente
ou decrescente a partir de um número
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MANUAL DO PROFESSOR
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qualquer, utilizando uma regularidade
estabelecida.
• (EF02MA10) Descrever um padrão (ou
regularidade) de sequências repetitivas
e de sequências recursivas, por meio
de palavras, símbolos ou desenhos.
• (EF02MA11) Descrever os elementos
ausentes em sequências repetitivas e
em sequências recursivas de números
naturais, objetos ou f guras.
• (EF02MA12) Identif car e registrar, em
linguagem verbal ou não verbal, a lo-
calização e os deslocamentos de pes-
soas e de objetos no espaço, conside-
rando mais de um ponto de referência,
e indicar as mudanças de direção e de
sentido.
• (EF02MA13) Esboçar roteiros a ser
seguidos ou plantas de ambientes fa-
miliares, assinalando entradas, saídas
e alguns pontos de referência.
• (EF02MA14) Reconhecer, nomear e
comparar f guras geométricas espa-
ciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-
-as com objetos do mundo físico.
• (EF02MA15) Reconhecer, comparar e
nomear f guras planas (círculo, quadra-
do, retângulo e triângulo), por meio de
características comuns, em desenhos
apresentados em diferentes disposi-
ções ou em sólidos geométricos.
• (EF02MA16) Estimar, medir e compa-
rar comprimentos de lados de salas
(incluindo contorno) e de polígonos,
utilizando unidades de medida não
padronizadas e padronizadas (metro,
centímetro e milímetro) e instrumentos
adequados.
• (EF02MA17) Estimar, medir e compa-
rar capacidade e massa, utilizando es-
tratégias pessoais e unidades de medi-
da não padronizadas ou padronizadas
(litro, mililitro, grama e quilograma).
• (EF02MA18) Indicar a duração de in-
tervalos de tempo entre duas datas,
como dias da semana e meses do ano,
utilizando calendário, para planejamen-
tos e organização de agenda.
• (EF02MA19) Medir a duração de um
intervalo de tempo por meio de relógio
digital e registrar o horário do início e
do f m do intervalo.
• (EF02MA20) Estabelecer a equivalên-
cia de valores entre moedas e cédulas
do sistema monetário brasileiro para
resolver situações cotidianas.
• (EF02MA21) Classif car resultados de
eventos cotidianos aleatórios como
“pouco prováveis”, “muito prováveis”,
“improváveis” e “impossíveis”.
• (EF02MA22) Comparar informações
de pesquisas apresentadas por meio
de tabelas de dupla entrada e em gráf -
cos de colunas simples ou barras, para
melhor compreender aspectos da rea-
lidade próxima.
• (EF02MA23) Realizar pesquisa em
universo de até 30 elementos, esco-
lhendo até três variáveis categóricas
de seu interesse, organizando os da-
dos coletados em listas, tabelas e grá-
f cos de colunas simples.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Roteiro de trabalho
Lição 1: Os números no dia a
dia
Objetivos
• Reconhecer as funções sociais dos
números (que podem representar
quantidades, códigos, medida ou
ordem) em diversas situações do
cotidiano.
• Conhecer e utilizar os símbolos
matemáticos convencionais para
comparação de números (=, <, >).
Orientações para as aulas
As atividades propostas nesta lição
sugerem um trabalho com o uso dos nú-
meros em diferentes situações: para quan-
tif car, codif car, medir e ordenar. É impor-
tante resgatar o signif cado que o número
representa no contexto social dos alunos,
por meio de atividades de leitura, de roda
de conversa, favorecendo situações de
aprendizagem signif cativas.
Retome os conhecimentos adquiridos
pelos alunos no ano anterior, sobre relógios.
É esperado que no 2
o
ano eles reco-
nheçam a indicação apenas das horas.
É essencial que identif quem os horários
marcados para compreenderem o uso do
número na medida de tempo.
Nesta lição, também são propostas
atividades para comparação de números.
Os alunos são convidados a utilizar os
símbolos convencionais (=, < e >) para isso.
Embora os símbolos sejam essenciais
na Matemática, o foco deve estar na com-
paração. É importante que os alunos com-
preendam quais números são maiores,
menores ou iguais em relação a outros nú-
meros. Se necessário, associe os números
escritos à quantidade de botões ou outros
materiais manipulativos para que compa-
rem as quantidades.
Sugestões de atividades
Sugerimos uma roda de conversa a
partir da leitura de imagens. Incentive os
alunos a comentarem sobre onde é possí-
vel encontrar os números em uma cidade,
e para que servem. É importante fornecer
pistas para que o aluno perceba a função
social do número.
Peça aos alunos que citem exemplos
de situações na escola e em casa em que
os números são utilizados. Elabore uma ta-
bela relacionando cada situação à função
que o número estiver exercendo (quantif -
car, ordenar, codif car e medir).
Lição 2: Sistema de
Numeração Decimal
Objetivos
• Reconhecer as características do
Sistema de Numeração Decimal.
• Aprofundar o conceito de dezena.
• Identif car a quantidade de elementos
necessários para formar uma dezena
ou meia dezena.
Orientações para a aulas
Nesta lição, são exploradas atividades
com situações de contagem de objetos
até 10 elementos. A f nalidade é levar o
aluno a agrupar diferentes elementos, ela-
borando estratégias próprias de contagem
e registro.
O trabalho com agrupamentos de 10
elementos é fundamental para a apropria-
ção do Sistema de Numeração Decimal.
Compreendendo as dezenas, os alunos
poderão avançar na composição e na es-
crita de números.
Proporcionar situações em que os alu-
nos possam trabalhar com palitos de ma-
deira, canudos ou outros materiais mani-
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MANUAL DO PROFESSOR
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puláveis facilita a visualização da formação
das dezenas e das unidades.
Proponha, explorando a página de
abertura, uma discussão sobre a história
dos números e simule situações do coti-
diano substituindo o uso dos números por
quantidades de pedras.
Por exemplo, peça aos alunos que pen-
sem como seria representar a quantidade
de pessoas de uma cidade com pedras.
Depois, questione como poderia registrar
a quantidade de pessoas em determinado
ano, problematizando: é possível manter
uma grande quantidade de pedras orga-
nizadas por muito tempo, para representar
uma quantidade?
É importante que os alunos percebam
que os símbolos numéricos facilitaram os
registros, a contagem e outras ações ma-
temáticas ao longo dos anos.
Sugestões de atividades
Utilize coleções de diferentes obje-
tos, para que os alunos possam manipu-
lar e elaborar estratégias de contagem e
agrupamento com o objetivo de construir
o conceito de número. Organize os ele-
mentos das coleções em grupos de 10
para ampliar o trabalho sugerido nesta
lição.
O uso do Material Dourado pode ser
um bom recurso para o aluno explorar es-
tratégias que favoreçam a compreensão
de agrupamento de dezenas.
Lição 3: Números até 99
Objetivos
• Identif car características do Sistema
de Numeração Decimal.
• Analisar as regras de funcionamento
do sistema de numeração e interpretar
a escrita numérica.
• Ler, escrever, comparar e ordenar
utilizando notações numéricas.
• Reconhecer e identif car a
representação e a escrita dos
números até 99.
• Fazer estimativa de quantidade de
objetos de uma coleção e comparar
com o registro de contagem desses
objetos.
• Reconhecer e representar os números
que expressam dezenas exatas.
• Identif car regularidades na sequência
numérica para ler, escrever, comparar
e ordenar os números naturais,
aprofundando esse trabalho com as
dezenas exatas.
• Ampliar os signif cados do 0 (zero) na
escrita dos números que expressam
dezenas exatas.
• Comparar informações apresentadas
em gráf cos de colunas simples,
para melhor compreensão de como
são trabalhadas as informações na
sociedade.
Orientações para as aulas
Auxilie os alunos a compreender o con-
ceito de agrupamento. As atividades que
envolvem a identif cação e a comp aração
das quantidades estão organizadas siste-
maticamente para que eles possam obser-
var a posição e o valor dos algarismos em
cada número. Isso ajudará na identif cação
das regras de funcionamento do sistema de
numeração e na comparação de números.
Além disso, é explorada a escrita nu-
mérica para a compreensão da sequência
em ordem crescente e decrescente e do
número antecessor e sucessor.
Ainda é dada continuidade à explora-
ção de regularidades do sistema de nume-
ração, ampliando para o estudo de deze-
nas exatas. Na lição 2, os alunos f zeram
agrupamentos de 10 elementos com o ob-
jetivo de compreender a base do sistema
de numeração.
Nessas atividades, eles poderão reto-
mar os agrupamentos de 10 elementos,
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MANUAL DO PROFESSOR
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fazendo novos agrupamentos de 10 em 10
para construir as dezenas exatas.
Também são utilizadas duas ferramen-
tas que auxiliam a compreensão das deze-
nas exatas e da organização do sistema de
numeração: o quadro de ordens e o Mate-
rial Dourado.
Peça aos alunos que façam agrupa-
mentos com 10 unidades repetidas vezes,
formando dezenas exatas. Explore o qua-
dro de ordens para que eles percebam que
o zero (0) representa a ausência de unida-
des no caso das dezenas exatas.
Trabalhe a atividade relacionada à se-
ção Informação e estatística, na qual os
alunos deverão perceber o gráf co como
meio de organizar dados ou informações.
Nesse caso, cada quadrinho deverá
representar 10 produtos, possibilitando o
trabalho com as dezenas exatas.
Esta lição também propõe atividades
que têm como objetivo a leitura e a com-
preensão de gráf co de barras, em que os
alunos precisam comparar dois gráf cos
para responder às questões. Tais questões
auxiliam os alunos na compreensão dos
gráf cos, além de envolver a comparação
numérica.
As atividades propostas possibilitam a
sistematização dos conceitos trabalhados,
por meio da escrita numérica e da compo-
sição e decomposição dos números.
O Material Dourado deve ser utilizado
com o objetivo de facilitar a compreensão
da representação numérica, agrupando e
reagrupando diferentes quantidades, com-
pondo e decompondo números.
Sugestões de atividades
O ditado de números é um bom mo-
mento para que o aluno coloque em jogo
seus conhecimentos envolvendo a leitura
e escrita dos números, além de ser uma
forma de avaliar o aluno. Desse modo, pro-
ponha algumas situações de ditado.
Lição 4: Adição
Objetivos
• Interpretar e resolver problemas que
trabalhem as ideias de combinar
(juntar), comparar e transformar em
diferentes situações.
• Construir fatos básicos da adição
possibilitando o repertório a ser
utilizado para o cálculo.
• Escrever a adição utilizando
estratégias pessoais e convencionais.
• Utilizar e empregar o sinal mais (+) na
forma convencional.
Orientações para as aulas
Baseando-se na ideia que os alunos
têm da adição, discuta com eles em que
momentos essa operação está presente e
qual a sua importância para as tarefas do
dia a dia.
Após essa ref exão, amplie o conceito
de adição, com base nas ideias trabalhadas
(juntar, comparar e transformar um estado
inicial). O sinal mais (+) deve ser reconheci-
do como símbolo da operação adição. Uti-
lize material manipulativo, proporcionando
aos alunos contar, agrupar e reagrupar. As-
sim, eles poderão fazer associações entre
as operações matemáticas com o material
e suas representações por algoritmos.
As atividades organizadas para esse
conteúdo permitem a sistematização da
operação de adição. Trabalham o cálculo
mental e foram organizadas por meio de
problemas que favorecem a compreensão
do signif cado da adição. São propostas,
ainda, atividades sistematizadas para que
o aluno perceba como representar um nú-
mero por meio da adição, especialmente
as atividades que propõem diferentes adi-
ções para o mesmo resultado, favorecen-
do o cálculo mental.
Tais atividades são essenciais, pois a
contagem e as combinações numéricas
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MANUAL DO PROFESSOR
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são a base do cálculo mental e podem ge-
rar a percepção de propriedades da adi-
ção e de outras operações.
Sugestões de atividades
Colecionar objetos classif cando, orga-
nizando e simulando diferentes situações
(juntar, comparar, transformar); desenvol-
ver jogos confeccionados pelo professor
ou pelos alunos, como Nunca dez, por
exemplo.
Situações do dia a dia da sala de aula
também podem envolver situações de
adição.
Peça aos alunos que organizem livros
em duas prateleiras da biblioteca, calculan-
do o total durante a organização. Também
é possível propor que contem a quantidade
de crianças em grupos formados para ati-
vidades de outras áreas do conhecimento,
entre outras situações.
Aumente a complexidade de alguns jo-
gos, propondo, por exemplo, que utilizem
mais de um dado.
Aproveite a adição de dezenas exatas
para ampliar a ref exão da lição anterior e
retomar o conceito trabalhado.
Na seção Resolução de problemas, o
aluno vai ref etir sobre quando é que uma
situação se caracteriza como um problema
matemático.
Lição 5: Subtração
Objetivos
• Explorar a resolução de problemas
ligados a situações que envolvam a
subtração.
• Interpretar e resolver problemas por
meio das operações de subtração.
• Elaborar situações simples de
subtração que ampliem o repertório
a ser utilizado para o cálculo da
subtração.
• Escrever a subtração utilizando
estratégias pessoais e convencionais.
• Utilizar e empregar o sinal menos (–)
na forma convencional.
Orientações para as aulas
Inicie a lição explorando a ideia que
os alunos têm da subtração relacionada
a situações presentes no dia a dia, possi-
bilitando que eles compreendam, além da
ideia de retirar, as situações de comparar e
completar. O sinal da subtração (–) deve ser
reconhecido como símbolo da operação.
É importante apresentar diferentes
situações envolvendo a subtração
(comparar, completar e retirar), para que
os alunos construam diferentes raciocínios
relacionados a cada ideia.
Utilize material manipulativo como re-
curso para resolução das situações, pro-
porcionando aos alunos contar, classif car,
agrupar e reagrupar. Assim, eles poderão
fazer associações entre as operações ma-
temáticas convencionais, com o material
manipulativo e suas representações por
algoritmos.
Nesta lição, as atividades estão or-
ganizadas de forma a favorecer a siste-
matização da operação de subtração.
Além disso, são facilitadoras do cálculo
mental e estão organizadas por meio de
problemas que exploram o signif cado
da subtração. Proponha aos alunos que
socializem suas estratégias. Por meio da
comunicação, eles precisam formalizar
estratégias e, consequentemente, ref etir
sobre elas, ampliando as possibilidades
de aprendizagem.
Sugestões de atividades
Colecionar objetos classif cando, orga-
nizando e simulando diferentes situações
(juntar, comparar, transformar); desenvol-
ver jogos confeccionados pelo professor
ou pelos alunos, por exemplo, confeccio-
nar cartelas de bingo com subtrações,
que devem ser marcadas quando o nú-
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MANUAL DO PROFESSOR
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mero sorteado corresponder a uma das
subtrações.
Observe que a seção Resolução de
problemas vai estimular o aluno a ref etir
sobre o que é a pergunta de um proble-
ma. É apresentado o enunciado de uma
situação sem que haja uma pergunta. Se
julgar oportuno, retome o debate feito na
seção anterior. Espera-se que nesse de-
bate os alunos reforcem a ideia de que é
preciso ocorrer, ao mesmo tempo, duas
condições:
• a pergunta precisa ter algum caráter
matemático (quantitativo, geométrico,
algébrico ou probabilístico);
• a pergunta não pode ser de simples
localização da informação dada, ela
precisa permitir uma relação entre
os dados de maneira que, utilizando
algum fato matemático, seja possível
chegar a uma nova informação que
representa a resposta da pergunta.
Lição 6: Geometria: Linhas
retas e linhas curvas
Objetivos
• Diferenciar linhas retas e linhas curvas.
• Identif car linhas retas e linhas curvas
em f guras geométricas.
• Identif car linhas retas e linhas curvas em
representações de objetos do cotidiano.
Orientações para as aulas
Esta lição propõe atividades que envol-
vem o traçado e a identif cação de linhas
retas e curvas. Por meio do traçado de ca-
minhos sobre pontos tracejados, os alunos
poderão visualizar a diferença entre os dois
tipos de linha.
Explore as linhas retas e curvas em
expressões artísticas, como na cerâmica,
sugerida nas atividades.
A comparação entre os dois tipos de
linha facilitará o trabalho com as f guras
geométricas planas, posteriormente.
Sugestões de atividades
Aproveite as atividades desta lição para
recordar quais f guras geométricas planas
os alunos conhecem. Proponha que clas-
sif quem as f guras que utilizam linhas retas
e as que utilizam linhas curvas.
Lição 7: Dúzia e meia dúzia
Objetivos
• Identif car uma dúzia como um
agrupamento de 12 unidades.
• Identif car meia dúzia como um
agrupamento de 6 unidades.
• Entender a quantidade de elementos
necessários para formar uma dúzia e
meia dúzia.
Orientações para as aulas
Os termos dúzia e meia dúzia são uti-
lizados com frequência no dia a dia. As-
sim, é possível que os alunos conheçam
ao menos o vocabulário. Antes de iniciar a
lição, converse sobre os termos, pergunte
se conhecem, e em que situações ouvi-
ram o uso de dúzia e meia dúzia. Mostre
situações do cotidiano em que dúzia e
meia dúzia são utilizadas (quantidade de
ovos, de lápis de cor etc.).
Utilize material manipulativo para os
alunos observarem que uma dúzia equiva-
le a 12 unidades e meia dúzia equivale a 6
unidades. Explore as ilustrações apresen-
tadas e destaque essa equivalência. Essas
atividades permitem aos alunos reconhe-
cerem e diferenciarem dúzia e meia dúzia.
Nos problemas, peça a alguns alunos
que compartilhem suas estratégias, para
que todos visualizem diferentes formas de
registro. Eles poderão desenhar os objetos
envolvidos nos problemas, utilizar símbo-
los para representar as quantidades, como
os palitinhos ou, ainda, utilizar os símbo-
los matemáticos, apresentando operações
convencionais.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Sugestões de atividades
Peça aos alunos que construam pro-
blemas envolvendo dúzia e meia dúzia e,
depois, troquem entre eles para resolução.
Para isso, lembre-os da estrutura dos pro-
blemas, enfatizando a importância de con-
ter uma pergunta no f nal.
Lição 8: Números ordinais
Objetivos
• Ler e escrever números na notação
ordinal.
• Relacionar o número ordinal à posição
de um elemento em relação a outros,
em determinada ordem sequencial.
Orientações para as aulas
As atividades favorecem a percepção
quanto à necessidade do uso dos núme-
ros ordinais. Os exemplos do dia a dia são
propícios para que os alunos entendam e
aprendam quando devem utilizar os núme-
ros ordinais. As conversas (oralidade) por
meio de relatos de brincadeiras e situa-
ções em que se usam os números ordinais
são excelentes estratégias para serem de-
senvolvidas.
As atividades propostas ajudam os alu-
nos a identif car e usar os números ordinais
em diferentes situações. A leitura das ima-
gens contextualiza e justif ca sua utilização
e favorece a percepção do sentido da situa-
ção apresentada. As atividades recreativas
possibilitam a vivência e o emprego desse
conceito problematizando e propondo o
uso adequado dos números ordinais.
Lição 9: Números até 999
Objetivos
• Reconhecer as características do
Sistema de Numeração Decimal e o
valor posicional.
• Identif car regularidades na sequência
numérica para ler, escrever, comparar
e ordenar as centenas e as dezenas
exatas e as unidades.
• Decompor os números em centenas,
dezenas e unidades.
• Ampliar a leitura e a escrita do
Sistema de Numeração Decimal.
• Identif car uma centena como 10
dezenas ou 100 unidades e identif car
uma sequência de números com três
dígitos.
Orientações para as aulas
Antes de iniciar as atividades desta
lição, retome os conceitos adquiridos so-
bre o agrupamento de 10 unidades, que
constituem 1 dezena. É importante que os
alunos percebam a importância dos agru-
pamentos de 10 em 10 em nosso sistema
de numeração.
Após essa exploração, apresente o
Material Dourado completo, para que des-
cubram qual é o próximo agrupamento
após a dezena: as placas. Continue utili-
zando o Material Dourado durante as ativi-
dades para agrupar, reagrupar e represen-
tar quantidades conhecidas e observáveis.
Explore com os alunos os números
maiores do que 100 conhecidos por eles e
solicite que façam os registros. Socialize as
estratégias utilizadas para fazer as represen-
tações numéricas dos agrupamentos e dos
procedimentos das operações, destacando
o valor posicional para facilitar o entendi-
mento da escrita e da leitura das centenas.
Sistematize a composição e a decom-
posição em centenas, dezenas e unidades.
Se julgar necessário, amplie as atividades
do livro com outras propostas de compo-
sição numérica.
Essas atividades, além de favorecer a
compreensão das ordens do sistema de
numeração, colaboram para o desenvol-
vimento de estratégias de cálculo mental.
Esta lição também apresenta ativida-
des que exercitam e orientam os alunos
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MANUAL DO PROFESSOR
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na complementação e na identif cação das
sequências dos números.
Sugestões de atividades
Proponha um jogo de bingo, confec-
cionando cartelas com números maiores
do que 100, para trabalhar a identif cação
e a leitura deles.
O ditado também pode ser utilizado
para verif car como os alunos identif cam
os números.
Lição 10: Adição e subtração:
números com 3 algarismos
Objetivos
• Reconhecer os agrupamentos de 10
em 10 nas parcelas de uma adição.
• Identif car a possibilidade de formar
dezenas com unidades.
• Construir a compreensão do
agrupamento em dezenas e sua
respectiva representação numérica.
• Reconhecer o desagrupamento
de dezenas nos termos de uma
subtração.
• Identif car as possibilidades de
desagrupamento de dezenas em
unidades para efetuar a subtração.
• Construir a compreensão do
desagrupamento de dezenas e sua
respectiva representação numérica.
Orientações para as aulas
As atividades desta lição propõem
adições em que é necessário fazer novos
agrupamentos de 10 unidades. Para reali-
zar as adições com agrupamento é preciso
conhecer o funcionamento do sistema de
numeração, percebendo que cada 10 uni-
dades devem ser convertidas em 1 dezena
para a construção do número.
Para que os alunos possam visualizar
os agrupamentos nas adições, retome o
Material Dourado. Eles devem manipular e
observar os agrupamentos de 10 unidades
em 1 dezena, 20 unidades em 2 dezenas,
e assim por diante.
Explore a escrita numérica de repre-
sentações em material manipulativo e a
representação com o Material Dourado
de escritas numéricas. Para possibilitar a
compreensão do signif cado do resultado
de adições, é importante que os alunos
trabalhem com material manipulativo com
diferentes parcelas.
Utilize o Material Dourado destacando
a equivalência entre uma dezena e uma
barra, 10 unidades e 10 cubinhos. Repre-
sente quantidades distintas e solicite aos
alunos que registrem a escrita numérica
correspondente e a soma.
O quadro de ordens também é um re-
curso que permite a visualização de dezenas
e unidades na representação numérica, cola-
borando para a compreensão do algoritmo.
É importante os alunos reconhecerem
o signif cado do “vai um” quando comple-
tam-se 10 unidades que são transforma-
das em 1 dezena.
Assim como na adição com agrupa-
mento, a subtração com desagrupamento
exige compreensão do Sistema de Nume-
ração Decimal. Os alunos deverão perce-
ber que em algumas subtrações será ne-
cessário desagrupar dezenas para obter
unidades suf cientes para uma subtração.
Utilize o Material Dourado para que
os alunos possam manipular e observar
como desagrupar 1, 2, 3 e 4 dezenas e
convertê-las em 10, 20, 30 e 40 unidades,
respectivamente.
Para possibilitar a compreensão e o
signif cado do resultado das subtrações, é
importante que eles trabalhem com mate-
rial manipulativo com diferentes termos.
Destaque a equivalência entre uma
dezena e uma barra, 10 unidades e 10
cubinhos.
Represente com o Material Dourado
subtrações distintas e solicite aos alunos
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MANUAL DO PROFESSOR
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que registrem no caderno a escrita numé-
rica correspondente e o resultado. Escre-
va também subtrações no quadro de giz e
peça aos alunos que as representem usan-
do o material manipulativo.
Sugestões de atividades
Proponha diversas subtrações no qua-
dro de giz para que resolvam utilizando o
quadro de ordens e o Material Dourado,
enfatizando as duas representações.
Na seção Resolução de problemas,
continua o trabalho com o desenvolvimen-
to da percepção do aluno para a pergunta,
a parte fundamental da estrutura enunciati-
va de um problema. Novamente a situação
proposta, por si só, não constitui um pro-
blema, pois falta a pergunta.
Nessa etapa, cabe ao aluno um novo
desaf o: espera-se dele não apenas iden-
tif car uma pergunta que torne a situação
um problema, mas, além disso, reconhe-
cer qual pergunta necessita de adição e
qual pergunta necessita de subtração.
Lição 11: Números pares e
números ímpares
Objetivos
• Reconhecer elementos que formam
pares e como representá-los
numericamente.
• Identif car objetos que utilizamos em
pares.
• Compreender e conceituar números
pares e números ímpares.
• Identif car e relacionar números pares
e ímpares.
• Agrupar de 2 em 2 uma quantidade
de elementos.
Orientações para as aulas
Os conceitos par e ímpar podem ser
trabalhados tendo como referência o pró-
prio corpo (braços, pernas, pés, orelhas,
olhos, nariz, boca, pescoço etc.). Outros
objetos podem ser explorados relacionando
o uso que se faz, justif cando a necessidade
da composição em pares (sapatos, meias,
luvas). A ilustração pode ser um bom recur-
so para que o aluno construa seu signif ca-
do, assim como os jogos e as brincadeiras.
As atividades estão organizadas de
forma a possibilitar que o aluno conte
e agrupe de 2 em 2 para formar pares e
identif que e classif que como par ou ím-
par os números maiores que a dezena. Os
agrupamentos de 2 em 2 possibilitam re-
f exões sobre regularidades de sequências
numéricas, ampliando o conhecimento do
sistema de numeração.
Jogos como Par e ímpar colaboram
para a sistematização da representação e
da escrita desses números.
Sugestões de atividades
Proponha aos alunos que relembrem
o jogo de Par ou ímpar com os dedos e
disponibilize tempo para que possam
brincar. Se possível, problematize o jogo.
Pergunte que números um aluno poderia
colocar para obter um resultado par, caso
outro aluno apresente o número 3 com os
dedos. Essas problematizações desenvol-
vem a antecipação e sistematizam o con-
ceito de números pares e ímpares.
Lição 12: Sólidos geométricos
e ﬁ guras planas
Objetivos
• Reconhecer f guras geométricas
espaciais, nomeando, comparando
e relacionando-as com objetos do
mundo físico.
• Diferenciar f guras tridimensionais
e bidimensionais em situações
de aprendizagem que explorem a
oralidade e a representação.
• Identif car as possíveis planif cações
do cubo e do paralelepípedo.
• Reconhecer f guras planas nas faces
de algumas f guras tridimensionais.
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MANUAL DO PROFESSOR
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• Identif car f guras geométricas planas
(o quadrado, o retângulo, o triângulo e
o círculo) por meio de características
comuns; e as diferenças entre as
f guras.
• Reconhecer essas f guras a partir das
faces de sólidos geométricos.
• Compor f guras planas com triângulos
e quadrados.
Orientações para as aulas
Vivemos cercados de objetos e constru-
ções que se assemelham aos sólidos geo-
métricos. A observação de objetos físicos do
cotidiano e a ref exão sobre f guras geomé-
tricas permite o desenvolvimento do pensa-
mento geométrico. Durante as atividades, o
foco deve ser direcionado às características
dos sólidos e não à nomenclatura.
Aproveite a atividade da abertura para
verif car os conhecimentos que os alunos
possuem sobre os sólidos.
Por meio das atividades, explore as ca-
racterísticas dos sólidos, destacando se-
melhanças e diferenças entre eles. Propo-
nha a observação das f guras planas que
podem compor alguns dos sólidos. Essas
observações facilitarão a identif cação de
planif cações de alguns sólidos.
Enfatize os objetos que são semelhan-
tes às pirâmides, pois esse sólido não foi
apresentado no 2
o
ano. Questione se co-
nhecem outros objetos semelhantes aos
sólidos geométricos.
É importante destacar que alguns só-
lidos, neste caso o cubo e o paralelepípe-
do, possuem mais de uma forma de plani-
f cação. Peça aos alunos que proponham
outras planif cações. A montagem das pla-
nif cações das f guras espaciais facilita e
contribui para que os objetivos possam ser
alcançados, possibilitando o aprendizado
por meio da manipulação. Também possi-
bilita o olhar atento para as características
das f guras, desenvolvendo o pensamento
geométrico.
Nesta lição, as f guras geométricas
planas são exploradas a partir das faces
de alguns sólidos geométricos. Verif que se
os alunos conseguem distinguir as f guras
planas das não planas.
É importante que os alunos identi-
f quem as principais características das
formas geométricas planas, possibilitando
comparar e explorar a percepção dessas
formas ao nosso redor.
É preciso ter cuidado ao comparar as
f guras planas a objetos ao nosso redor,
pois os objetos são tridimensionais en-
quanto as f guras trabalhadas nesta lição
são bidimensionais. Ao relacionar uma
porta a um retângulo, é importante enfati-
zar que a superfície da porta se assemelha
a um retângulo, enquanto a porta em si se
assemelha a um paralelepípedo.
As f guras planas podem ser percebi-
das em diferentes obras de arte que, além
de f guras planas e não planas, utilizam
curvas e outras formas.
Sugestões de atividades
Proponha a construção de diferentes
planif cações do cubo e do paralelepípedo.
Peça aos alunos que iniciem uma cole-
ção de caixas e que as organizem de acor-
do com critérios predeterminados (caixas
com 6 faces; caixas com 4 pontas/vértices
etc.).
Transforme as caixas das coleções em
carimbos, passando tinta nas faces e ca-
rimbando em papéis. Essa proposta auxi-
liará na visualização de f guras planas nas
faces de alguns sólidos geométricos.
Observe e analise as diferentes mo-
dalidades de obras de arte, dentre elas a
pintura, o mosaico e a escultura. Permita
que os alunos explorem situações que en-
volvam descrições orais, construções e re-
presentações.
Pesquise com eles imagens de obras
de arte, estimulando-os, assim, a desen-
volver produções de autoria utilizando as
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MANUAL DO PROFESSOR
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formas geométricas. Procure em jornais
e revistas objetos que lembrem as formas
geométricas exploradas em sala de aula.
A composição de f guras também per-
mite que os alunos identif quem caracte-
rísticas do material que estão utilizando,
contribuindo para o desenvolvimento do
pensamento geométrico.
Lição 13: Pensamento
algébrico
Objetivos
• Descrever regularidades de
sequências repetitivas e recursivas,
compostas de números, objetos ou
f guras.
• Identif car elementos ausentes
em sequências repetitivas e em
sequências recursivas.
• Construir sequências de números
naturais em ordem crescente ou
decrescente a partir de um número
qualquer, utilizando uma regularidade
estabelecida.
Orientações para as aulas
Para que os alunos iniciem as primei-
ras noções envolvendo sequências, utilize
materiais manipuláveis, como tampinhas,
botões, palitos de sorvete coloridos ou
canudos de refrigerante. Inicialmente, crie
você mesmo, sobre sua mesa, sequências
do tipo 2 tampinhas vermelhas e 1 verde,
2 vermelhas e 1 verde, e assim por diante.
Pergunte sobre a cor da tampinha a
ser colocada depois da última que você
acabou de colocar. Depois de algumas se-
quências simples, distribua o material para
que, em grupos, eles possam construir
sequências de modo que alguém de outro
grupo possa descobrir qual a “lógica” de
construção de cada sequência.
Relacione as atividades propostas na
lição com essas experiências prévias utili-
zando os materiais manipulativos.
Sugestões de atividades
Proponha aos alunos que, em grupo,
desenhem em uma folha avulsa algumas se-
quências de f guras. Podem ser sequências
repetitivas ou recursivas. Monte um mural
na sala com as sequências criadas. Depois,
forme diferentes grupos de modo que cada
um possa escolher quais sequências pre-
tende descrever ou indicar o próximo termo
de cada uma.
Lição 14: Localização e
movimentação
Objetivos
• Localização de pessoas e objetos no
espaço, dado um ponto de referência,
usando os termos: “direita, esquerda,
em cima, embaixo, entre, dentro e
fora”.
• Desenhar plantas de ambientes
familiares ou descrevê-los por meio de
roteiros, assinalando as entradas, as
saídas, entre outros.
Orientações para as aulas
Nesta lição, são propostas situações
que envolvem noções de lateralidade (es-
querda e direita), sentido (de frente para
trás, de trás para frente, da esquerda para
a direita, da direita para a esquerda etc.)
e posição (entre, acima de, abaixo de, ao
lado de, à esquerda de etc.) para pesso-
as ou objetos que estão estáticos. Porém,
mais tarde, o aluno será estimulado a utili-
zar essas noções em relação a pessoas ou
objetos que estejam em movimento ou que
pretendam se deslocar. Avalie se os alunos
dominam suf cientemente esses conceitos
em situações estáticas (ausência de movi-
mento) para que, nas situações de movi-
mentação, possam fazer composições en-
tre direção, sentido e posição ao fazerem
a descrição de trajetos ou de movimentos
por caminhos que ligam dois destinos.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Avalie continuamente como os alunos
utilizam, no dia a dia, os termos próprios
desse conteúdo, como virar à direita, per-
correr “n” passos, seguir em frente e virar
na terceira rua à direita, descer as escadas
no f nal desse corredor, fazer um retorno à
esquerda depois do primeiro semáforo etc.
Lição 15: Ideias de
multiplicação
Objetivos
• Identif car e representar o dobro, o
triplo, o quádruplo e o quíntuplo de
uma determinada quantidade.
• Explorar o signif cado da multiplicação
relacionado às ideias de comparar,
combinar e organizar em disposição
retangular em resoluções de problemas.
• Utilizar estratégias pessoais para
resolver multiplicações envolvendo
unidades simples e estimulando o
cálculo mental.
Orientações para as aulas
Para que os alunos compreendam a
multiplicação, é importante que transitem
entre as diferentes ideias, resolvendo situa-
ções que explorem a multiplicação em um
campo amplo de signif cados.
Nesta lição, as situações envolvem a
ideia de proporcionalidade, combinatória
e organização retangular, além da explora-
ção dos termos dobro, triplo, quádruplo e
quíntuplo.
Relacione as atividades propostas na
lição com as experiências do dia a dia dos
alunos. Utilize em sala de aula materiais
manipulativos, como canudinhos, palitos
ou tampinhas, para que os alunos possam
agrupar, comparar e combinar pequenas
quantidades e compará-las, favorecendo a
compreensão da ideia multiplicativa.
Nos problemas, peça aos alunos que
socializem suas estratégias para ampliar o
repertório de todos. O desenho ainda será
um recurso muito utilizado nessa faixa etá-
ria, mesmo que o sinal da multiplicação (×)
tenha sido apresentado.
Na atividade que envolve gráf co, refor-
ce que cada quadrinho representa 2 votos.
Faça outras perguntas a partir do gráf co
para ampliar a proposta do livro, como a
quantidade de votos para o rosa ou a dife-
rença de votos entre duas cores.
Sugestões de atividades
Amplie as atividades do livro com
outros problemas, permitindo o contato
com situações diferentes que envolvam
a multiplicação.
Proponha a organização da sala com
quantidade de linhas e colunas para que de-
senvolvam a ideia de organização retangular,
seguindo o modelo das atividades do livro.
Até o momento, o aluno foi solicitado a
identif car, reconhecer ou escolher uma per-
gunta para um problema. Agora, na seção
Resolução de problemas, será solicitada a
primeira experiência de elaborar uma per-
gunta para que essa situação venha a ser
um problema, com base na situação apre-
sentada. Espera-se que o aluno resgate as
ideias da multiplicação (soma de parcelas
iguais, proporcionalidade, combinatória, or-
ganização retangular) e por meio delas re-
conheça qual utilizar nessa situação.
Lição 16: Ideias da divisão
Objetivos
• Construir os signif cados da divisão a
partir da ideia de distribuir e repartir.
• Utilizar estratégias pessoais para
resolver problemas que envolvam a
ideia de distribuir e repartir.
• Escrever a divisão na forma de
algoritmo.
Orientações para as aulas
Nesta lição, são propostas situações
que envolvem a ideia de repartir ou distri-
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MANUAL DO PROFESSOR
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buir igualmente, além da apresentação do
sinal de divisão e seu algoritmo.
A ideia da divisão faz parte do nosso
cotidiano, por isso, antes de iniciar as ati-
vidades, questione os alunos sobre situa-
ções em que precisaram “dividir”. Também
destaque que, quando utilizamos a opera-
ção da divisão, estamos tratando de dividir
elementos igualmente. Se julgar oportuno,
proponha situações em que não é neces-
sário distribuir objetos igualmente para que
percebam a diferença.
Explore a ideia de repartir em partes
iguais e de separar em grupos iguais com
certa quantidade. Possibilite o uso de ma-
teriais manipulativos nas atividades: tam-
pinhas, palitos e até o Material Dourado.
Explore ao máximo os conceitos para que
haja compreensão dessas duas ideias da
divisão. Proponha atividades em grupo
para que eles elaborem estratégias possí-
veis para a resolução de problemas.
Resolver problemas favorece o traba-
lho, desenvolve a leitura e o uso da lingua-
gem adequada para a compreensão e a
interpretação dos enunciados, identif can-
do qual é a melhor estratégia para cada
situação. Possibilite que as atividades se-
jam resolvidas em grupo, desenvolvendo
habilidade em formular hipóteses e tomar
decisões para as soluções dos problemas.
Sugestões de atividades
Aproveite momentos da rotina para ex-
plorar a divisão em grupos. Peça que se
dividam em determinada quantidade de
grupos para realização de uma atividade e
proponha que descubram quantos alunos
serão necessários em cada grupo.
Até o momento o aluno foi solicitado
a identif car, reconhecer ou escolher uma
pergunta.
Agora, em Resolução de problemas,
o aluno deverá, novamente, elaborar uma
pergunta para que a situação dada venha a
ser um problema. Espera-se que ele relem-
bre a ideia de partilha em partes iguais ou a
ideia de “quanto cabe” (medida) da divisão.
Lição 17: Noção de acaso
Objetivo
• Classif car resultados de eventos
cotidianos aleatórios como “pouco
provável, muito provável ou
impossível”.
Orientações para as aulas
As atividades envolvendo as noções
de acaso podem ser, inicialmente, resgata-
das do que o aluno já sabe, explorando de
modo coletivo e oral, por meio das noções
de “acontecerá com certeza” e “é impossí-
vel acontecer”.
Faça uma lista com proposições de
modo que eles possam julgar se é possível
ou impossível acontecer. Veja uma lista de
exemplos:
• Amanhã o sol vai nascer azul.
• Se hoje é terça-feira, amanhã será
quarta-feira.
• Se a bola perder todo seu ar, ela f cará
murcha.
• Meu dente caiu ontem e hoje nasceu
completamente outro no lugar.
• Ao descascar uma banana, dentro
dela havia uma cenoura.
Você pode pedir para eles mesmos
criarem frases e pedir que as avaliem, en-
tre si, quais são possíveis de acontecer e
quais são impossíveis.
Sugestões de atividades
Desenhe no quadro de giz as 6 faces do
dado. Peça para alguns alunos elaborarem
uma frase de modo que parte dela f cará in-
completa e eles devem completar com:
• Pouco provável;
• Muito provável;
• Improvável,
• Impossível.
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Veja exemplos de frases:
a)  É ________ (impossível) sair no dado o
número 7.
b)  É ________ (improvável) sair o número 6.
c)  É ________ (muito provável) sair um nú-
mero maior ou igual a 3.
d)  É ________ (pouco provável) sair um nú-
mero menor do que 3.
Crie outras situações para que eles
possam fazer esse tipo de classif cação.
Lição 18: Tempo e dinheiro
Objetivos
• Conhecer e identif car os meses do
ano e os dias da semana.
• Identif car o calendário e o relógio
como instrumentos para medir o
tempo em dias e horas.
• Apresentar o calendário para que o
aluno reconheça a organização do
tempo em meses, semanas e dias
e perceba sua importância no uso
social.
• Explorar situações que proporcionem
reconhecer e identif car o nosso
sistema monetário.
• Identif car e ler o valor das moedas e
das cédulas.
• Ler e registrar valores em dinheiro.
• Compreender a ideia de troco.
Orientações para as aulas
O aluno pode, utilizando o calendário,
registrar e identif car informações signif ca-
tivas de seu cotidiano, anotando a data e
o dia da semana. Pode ainda identif car no
calendário datas signif cativas, como ani-
versários, o início das férias, as datas co-
memorativas da escola etc.
As atividades propostas com calen-
dário permitem que os alunos analisem e
identif quem os meses do ano e os dias da
semana, e assim possam sistematizar os
cálculos necessários para comparar datas,
identif car os dias da semana em que rea-
lizaram determinadas tarefas ou vivencia-
ram certas situações.
Antes de iniciar os conceitos do siste-
ma monetário, verif que os conhecimentos
dos alunos sobre o assunto. Pergunte em
que situações eles utilizam dinheiro, quais
cédulas e moedas conhecem.
Se julgar oportuno, explore um breve
histórico de como o dinheiro surgiu, escla-
recendo que esse dinheiro (Real) é próprio
do Brasil.
Utilize as cédulas e as moedas apre-
sentadas no Almanaque para que os alu-
nos tenham a oportunidade de manipular
o “dinheiro” e utilizá-lo em atividades pro-
postas em sala de aula, simulando situa-
ções do cotidiano.
As atividades sugeridas nesta lição
permitem que os alunos observem, ana-
lisem e comparem os preços de alguns
objetos. E nelas, também, há situações
em que surge a necessidade de troca de
valores maiores por cédulas e moedas de
diferentes valores.
Problematize situações próximas à rea-
lidade por meio de atividades que simulam
o comércio de produtos, como mercado e
loja de brinquedos.
Apresente situações diversas em que
há a necessidade de dar troco. O manu-
seio das cédulas e moedas, além de possi-
bilitar a familiarização com o nosso sistema
monetário, favorece o desenvolvimento do
cálculo mental.
Sugestões de atividades
Proponha aos alunos que façam trocas
de cédulas e moedas que correspondam a
um mesmo valor total. Por exemplo, peça
que utilizem cédulas de 10 para formar o
valor 50, ou cédulas de 10 e 20, ou ainda
cédulas de 5. Esse tipo de exploração fa-
vorece o cálculo mental e a composição e
decomposição numérica.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lição 19: Medidas de
comprimento
Objetivos
• Perceber que medir signif ca comparar
grandezas de mesma natureza.
• Identif car instrumentos padronizados
para medir comprimentos.
• Medir o comprimento de alguns
objetos sem unidade padronizada.
• Conhecer instrumentos de medida
padronizada de comprimento, o
metro.
• Efetuar medidas com a f ta métrica
e com a régua. Reconhecer o
centímetro e o quilômetro como
unidades de medida de comprimento.
Orientações para as aulas
Inicie as atividades explorando as me-
didas não padronizadas. Em sala de aula,
solicite aos alunos que façam medidas
utilizando os passos, os pés ou outra es-
tratégia.
É necessário, porém, que se discutam
os valores obtidos, possibilitando ao alu-
no ref etir sobre os resultados e reconhe-
cendo a necessidade de um instrumento
convencional.
Da mesma forma, o palmo pode ser
usado para medir o comprimento de car-
teiras, mesa ou outros objetos disponíveis.
Posteriormente, realize as ativida-
des com medidas padronizadas. Use a
f ta métrica para determinar a altura dos
alunos da classe e a régua para medir o
comprimento da carteira, do caderno ou
de outro objeto.
Converse sobre a necessidade de
mais de uma unidade de medida de com-
primento e questione-os sobre como seria
registrar a distância entre cidades utilizan-
do o centímetro. Enfatize que as diferentes
unidades facilitam os registros.
Sugestões de atividades
Oriente os alunos para que registrem
em uma tabela o nome de cada um e a
medida de sua altura. Compare essas me-
didas problematizando algumas situações,
estimulando a leitura e a interpretação dos
dados. Relacione as medidas com as ope-
rações matemáticas envolvidas em cada
situação. Organize os alunos em duplas ou
em grupos para que exponham e discutam
suas ideias.
Lição 20: Medidas de massa
Objetivos
• Perceber que medir signif ca comparar
grandezas de mesma natureza.
• Identif car instrumentos padronizados
para medidas de massa: a balança.
• Identif car os produtos que
normalmente compramos por quilo.
• Reconhecer o quilograma e o grama
como unidades de medida de massa.
• Comparar massas de dois ou mais
objetos.
Orientações para a aula
Os conteúdos desta lição tomam como
ponto de partida experiências simples e refe-
rências já construídas em práticas do cotidia-
no. Antes de iniciar as atividades, verif que os
conhecimentos dos alunos sobre o assunto.
As atividades envolvem a ideia de “mais
pesado” ou “menos pesado” (mais leve),
trabalhando com o quilograma e o grama
e seus respectivos símbolos (kg e g).
Explique que, assim como nas me-
didas de comprimento, as medidas de
massa possuem mais de uma unidade
padronizada e a lição explora o grama e o
quilograma.
Durante as atividades, enfatize que o
grama é utilizado para medir produtos mais
leves, enquanto o quilograma, normalmen-
te, é utilizado na medição de produtos mais
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MANUAL DO PROFESSOR
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pesados. Proponha que identif quem qual
unidade é adequada para cada produto.
Se possível disponibilize algum pro-
duto que tenha massa de 1 quilograma
para que os alunos possam sentir con-
cretamente e fazer futuras estimativas. As
atividades organizadas para explorar esse
conteúdo permitem que os alunos avaliem
e estimem a massa de objetos ou produ-
tos apresentados.
Embora este livro apresente o termo
“peso”, popularmente utilizado, é impor-
tante lembrar que as unidades de medidas
são referentes à massa dos objetos.
Ao f nal da lição, também são propos-
tos problemas. A intenção é ampliar a lei-
tura, e a elaboração de estratégias e as
propostas de resolução, por meio do uso
de operações.
O trabalho em duplas ou em grupos
favorece a socialização e possibilita o de-
senvolvimento de habilidade na tomada de
decisões para encontrar as soluções.
Sugestões de atividades
Peça aos alunos que observem diferen-
tes embalagens de produtos vendidos em
grama e quilograma e identif quem a mas-
sa de cada um. Proponha a construção de
uma tabela para organizar os dados.
Se desejar, elabore problemas com
base nos dados coletados, para que os
alunos utilizem estratégias de cálculo no
contexto das medidas.
Na seção Resolução de problemas,
o aluno deve identif car, na ilustração, os
dados de um problema. O desaf o nesse
momento é que a ilustração se apresenta
como um texto não verbal e contém os da-
dos para a elaboração do problema.
Dessa vez, o aluno terá maior liberda-
de para elaborar a pergunta, já que não há
restrição sobre que operação deverá ser
utilizada para respondê-la.
Lição 21: Medidas de
capacidade
Objetivos
• Perceber as medidas de capacidade.
• Compreender o litro como unidade de
medida de capacidade.
• Comparar diferentes recipientes e
suas respectivas capacidades.
• Comparar informações de pesquisas
apresentadas por meio de tabelas
de dupla entrada e em gráf cos de
colunas simples ou barras, para
melhor compreender aspectos da
realidade próxima.
• Realizar pesquisa em universo de até
30 elementos, escolhendo até três
variáveis categóricas de seu interesse,
organizando os dados coletados em
listas, tabelas e gráf cos de colunas
simples.
Orientações para as aulas
Tome como ponto de partida experiên-
cias simples e referências construídas em
vivências do cotidiano para trabalhar o con-
ceito de medida de capacidade. Retome os
conceitos adquiridos no ano anterior ao iniciar
as atividades: questione o que sabem sobre
medidas de capacidade, quais produtos são
vendidos por litro, entre outras perguntas.
É importante que os alunos pesquisem
produtos encontrados no dia a dia que uti-
lizam essa medida em especial.
Solicite que façam estimativas e com-
parem as capacidades de dois ou mais
recipientes.
Utilize como base um recipiente de 1 li-
tro e compare-o com aqueles de maior ou
menor capacidade. Aproveite a conversa
com os alunos para socializar informações,
comparar e explorar a problematização
de diferentes experiências vivenciadas por
eles. Ao tomar como base um recipiente de
1 litro, é preciso que os alunos vivenciem
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MANUAL DO PROFESSOR
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experiências que estabeleçam relações
proporcionais e equivalentes ao litro (L).
Além das atividades de exploração da
capacidade de recipientes e de produtos
vendidos por litro, essa lição propõe pro-
blemas que envolvem o tema e propiciam o
desenvolvimento do cálculo. As atividades
também exploram a leitura e a representa-
ção escrita e ampliam os conhecimentos
matemáticos.
Sugestões de atividades
Proponha a análise das embalagens de
produtos para que os alunos comparem as
informações que envolvem diferentes unida-
des de medida. Essa análise pode ser feita
em dupla ou em pequenos grupos. Traba-
lhar em duplas ou em grupos é uma ótima
estratégia para o confronto de estratégias,
direcionando os alunos a procurar cami-
nhos e a tomar decisões para encontrar as
soluções dos problemas apresentados.
Na seção Informação e estatística, in-
centive os alunos a transcrever os dados
na forma de lista para a forma de tabela.
A atividade proposta na seção Resolu-
ção de problemas fecha o ciclo das ativi-
dades dessa seção incentivando o aluno a
reconhecer a estrutura textual de um pro-
blema matemático.
O aluno deve, já neste momento, re-
conhecer a parte que indica os dados do
problema e a parte que indica a pergunta
do problema. Entretanto, isso não é suf -
ciente, pois a parte que constitui os dados
de cada um dos problemas é, por sua vez,
composta de mais de uma frase, cada
uma responsável por fornecer uma infor-
mação nova.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Referências
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Paulo: Edgard Blucher, 1999.
CHEVALLARD, Yves; BOSCH, Marianna;
GASCÓN, Josep. Estudar matemática: o
elo perdido entre o ensino e a aprendiza-
gem. Porto Alegre: Artmed, 2001.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da reso-
lução de problemas de matemática. São
Paulo: Ática, 1994.
DOMINGUEZ, Hygino H. Aplicações da
matemática escolar. São Paulo: Atual,
1997.
IEZZI, Gelson et al. Coleção Fundamentos
de matemática elementar. São Paulo: Atual,
1996.
IFRAH, Georges. Os números: a história
de uma grande invenção. São Paulo: Glo-
bo, 1989.
KAMII, Constance. A criança e o número.
Campinas: Papirus, 2004.
__________; DECLARK, Georgia. Reinven-
tando a aritmética: implicações da teoria
de Piaget. Trad. Elenisa Curt. Campinas:
Papirus, 2001.
KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (Orgs.).
A resolução de problemas na matemática
escolar. São Paulo: Atual, 1997.
MORETO, Vasco Pedro. Prova, um momen-
to privilegiado de estudos, não um acerto
de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
OLIVEIRA, M. B. L.; SALLES, L. M. F. (Orgs.).
Educação, psicologia e contemporaneidade.
São Paulo: Cabral, 2000.
PARRA, Cecília; SAIZ, Irma (Orgs.). Didáti-
ca da matemática: ref exões psicopedagó-
gicas. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ROSA, Ernesto. Didática da matemática.
São Paulo: Ática, 2001.
SHULTE, Albert P.; COXFORD, Arthur. As
ideias da álgebra. São Paulo: Atual, 1994.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez;
CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de proble-
mas. Porto Alegre: Artmed, 2000.
______. Brincadeiras infantis nas aulas
de Matemática. Porto Alegre: Artmed,
2000.
VALENTE, Rodrigues Wagner (Org.).
Avaliação em Matemática: história e
perspectivas atuais. Campinas: Papirus,
2008.
VALLADARES, Renato J. Costa. O jeito
matemático de pensar. Rio de Janeiro: Ci-
ência. Moderna, 2003.
ZUNINO, Délia Lerner de. A matemática na
escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artmed,
1995.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 59 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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Sugestões de leitura
complementar para o aluno
Algumas sugestões para complemen-
tar o trabalho com os temas do livro.
... de A a Z, de 1 a 10. Darci Maria Brignani.
São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2005.
10 que valem 30! Quem tem 10 não tem
30. Ou tem? Atílio Bari. São Paulo: Scipio-
ne, 2002.
40 receitas sem fogão. Corinne Albaut. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
A casa. Aline Pupato Couto. Rio de Janei-
ro: Zeus, 2001.
Amigos para ler e contar. Nilson José Ma-
chado. São Paulo: Scipione, 2003.
A numeração indo-arábica. Luiz Márcio Pe-
reira Imenes. São Paulo: Scipione, 1993.
(Coleção Vivendo a Matemática).
A peteca do pinto. Nilson José Machado.
São Paulo: Scipione, 2003.
A revolta dos números. Odette de Barros
Mott. São Paulo: Paulinas, 2007.
Atividades e jogos com formas. Marion
Smoothey. São Paulo: Scipione, 1998.
Atividades e jogos com números. Marion
Smoothey. São Paulo: Scipione, 1997.
Brincando com o espelho. Nilson José Ma-
chado. São Paulo: Scipione, 2004. (Cole-
ção Histórias de contar).
Brincando com os números. Nilson José
Machado. São Paulo: Scipione, 1995. (Co-
leção Vivendo a Matemática).
Coleção Brincando com Atividades. São
Paulo: Girassol.
Coleção Hoje tem tabuada. Marilia Centuri-
ón. São Paulo: FTD, 1997, 2 v.
Coleção Mundo das Imagens. São Paulo:
Companhia Editora Nacional.
Coleção O homenzinho da caverna. Silvio Cos-
ta. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
Coleção O que é? São Paulo: Companhia
Editora Nacional.
Contando com o relógio. Nilson José Ma-
chado. São Paulo: Scipione, 2003.
Contas. Lakshmi Hewavisenti. São Paulo:
Abril, 1994.
De quem são as pegadas? Lucia Hirat-
suka. São Paulo: Scipione, 1995.
É hora! É hora. Ana Cláudia Ramos. Rio de
Janeiro: Zeus, 2005.
Matemática em mil e uma histórias. Mar-
tins Rodrigues Teixeira. São Paulo: FTD,
1998. 8 v.
Medidas. Lakshmi Hewavisenti. São Paulo:
Abril, 1994.
Minha mão é uma régua. Kim Seong-Eun.
São Paulo: Callis, 2007.
O semáforo. Lúcia Pimentel Góes. São
Paulo: Scipione, 1992.
Pra que serve o zero? Ana Vicente. São
Paulo: Mercuryo Jovem, 2007.
Primeiro Dicionário Escolar. Nelly Novaes
Coelho. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2005.
Que horas são? Guto Lins. 2. ed. São Pau-
lo: Mercuryo Jovem, 2010.
Resolvendo problemas. Lakshmi Hewavi-
senti. São Paulo: Abril, 1994.
Um número depois do outro. José Paulo
Paes e Kiko Farkas. São Paulo: Compa-
nhia das Letrinhas, 1995.
Um tico-tico no fubá – sabores da nossa
história. Gisela Tomanik Berland. São Pau-
lo: Companhia Editora Nacional, 2005.
Uma história do outro planeta. Luzia Fara-
co Ramos. São Paulo: Ática, 2003. (Cole-
ção Turma da Matemática).
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MANUAL DO PROFESSOR
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História
Lição 1 – Eu tenho documentos
Conhecer e valorizar o nome dos alu-
nos, reconhecendo suas características
singulares e suas diferenças, além da
construção da identidade por meio do es-
tudo dos documentos pessoais, são os
principais objetivos desta lição.
Conteúdos
• Identif cação de nome, sobrenome e
apelido.
• Histórico do nome.
• Nomes de amigos e familiares.
• Certidão de nascimento.
• Carteira de identidade.
• Impressão digital.
• Carteirinha escolar.
• Carteirinha da biblioteca.
Objetivos
• Possibilitar a construção da identidade
pessoal.
• Identif car e compreender o histórico
familiar dos nomes.
• Trabalhar outros nomes e sobrenomes.
• Identif car informações dos documen-
tos pessoais e reconhecer sua impor-
tância.
• Identif car informações dos próprios
documentos e compará-las com as
de outrascrianças.
• Reconhecer os dados pessoais como
marca da singularidade e de referência
no grupo social.
• Elaborar a construção da identidade
pessoal.
Orientações para as aulas
Antes de iniciar a lição, é interessante
solicitar a cada aluno que pronuncie seu
nome em voz alta para a turma. Em uma
segunda rodada, pergunte se sabem por
qual motivo seus pais escolheram seus no-
mes e se possuem apelido. Comente que
essa escolha pode ter vários motivos, en-
tre os quais a beleza do nome, uma home-
nagem a familiares ou a pessoas famosas
etc. Em relação a determinados nomes e
sobrenomes, explique alguns elementos
de referência, como o signif cado e se são
nacionais ou estrangeiros. É importante fri-
sar que, embora seja comum a criança re-
ceber o sobrenome do pai e da mãe, isso
não é uma regra.
Fique atento para que não ocorram
discriminações quanto a certos nomes,
ressaltando a necessidade de respeito e
destacando aspectos positivos dos no-
mes, com o intuito de que cada aluno se
sinta valorizado.
Ao f nal, a possibilidade de registrar no
quadro de giz o nome de cada aluno e de
verif car depois se cada um identif ca o seu
é outro elemento de estímulo à interação e
à expressão oral.
Solicite aos alunos que façam as ativi-
dades Todos temos nomes.
No item Documentos, explique aos
alunos o signif cado das palavras que pro-
vavelmente eles desconhecem.
Explore o conteúdo apresentado de
modo que os alunos entendam que os do-
cumentos são um direito do cidadão e todos
devem ter acesso a eles. Mantê-los atualiza-
dos é uma das formas de garantir o exercício
da cidadania. É preciso deixar claro o dever
Roteiro de trabalho
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MANUAL DO PROFESSOR
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de apresentar informações corretas nos do-
cumentos e mantê-los em bom estado.
Instigue a turma a mencionar a razão
de existir a impressão digital na carteira de
identidade, para só depois explicar que essa
característica é única. Assim como não há
duas pessoas iguais, não existem duas im-
pressões digitais iguais. Por esse motivo, a
impressão digital do dedo polegar é usada
para identif cação.
Oriente os alunos a fazer as atividades.
Se possível, peça-lhes que tragam uma có-
pia da certidão de nascimento para a sala de
aula. Quando analisar os dados, faça uma
abordagem cuidadosa, para que nenhum
aluno se sinta discriminado por não ter cita-
do o nome do pai ou de algum dos parentes,
como o dos avós.
Incentive os alunos a perceber o valor
dos documentos: além de serem fonte de
consulta e conhecimento, também são re-
gistros que servem à memória individual e
coletiva como rico instrumento de estudo.
No item sobre a carteirinha da biblioteca,
se achar conveniente, leve os alunos para
conversar com a bibliotecária, caso exista
essa prof ssional na escola. É um modo de
incentivar o contato dos alunos com os livros
e o hábito da leitura. Prepare algumas per-
guntas que os alunos podem fazer: 1) Esta
biblioteca tem muitos livros?; 2) Existem alu-
nos que leem mais de um livro por semana?;
3) Os livros ajudam a realizar as pesquisas
que precisamos fazer?.
Lição 2 – Eu tenho uma moradia
O tema desta lição são os variados ti-
pos de moradia nos diferentes lugares.
Conteúdos
• Diferenças regionais entre as moradias.
• Direito de todas as pessoas a abrigo e
proteção.
• As moradias ao longo do tempo.
Objetivos
• Identif car as características da própria
moradia.
• Observar que o tipo de construção das
moradias sofre inf uência do meio am-
biente.
• Perceber que os tipos de moradia
também se relacionam com as condi-
ções culturais, sociais e econômicas
do lugar.
Orientações para as aulas
Para iniciar a aula, peça aos alunos
que desenhem em uma folha avulsa a casa
onde moram. Em seguida, como atividade
oral, peça a alguns deles que descrevam
o que desenharam, contando aos colegas
como é sua residência: é apartamento?
Casa térrea? É grande ou pequena? É an-
tiga ou construção recente?
Depois, analise com os alunos as fotos
de abertura da lição. Leia as legendas para
eles, chamando a atenção para as diferen-
ças entre as moradias apresentadas.
Ressalte que as moradias mais precá-
rias revelam que seus moradores não têm
condições de viver em lugares com mais
recursos. No entanto, aborde esse tema
com cuidado, para não criar constrangi-
mento se algum aluno vivencia essa situa-
ção. Ref ita com os alunos que um dos
objetivos das pessoas deve ser o de lutar
para melhorar a situação econômica de
toda a população de um país, para que
cada vez mais pessoas possam viver com
conforto, em boas residências. Isso só
será possível quando todos conseguirem
bons empregos, salários justos, tiverem
segurança, escolas, atendimento médico
etc. Assim como as crianças têm direitos
que precisam ser respeitados, os adultos
também os possuem, como o direito de
morar em casas adequadas.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 62 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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Em seguida, destaque a moradia in-
dígena nas imagens de abertura da lição.
Aproveite para comentar que nem todas as
ocas são iguais. Informe que existem mui-
tos povos indígenas de diferentes culturas
e em cada uma delas há um modo diferen-
te de construir moradias. Entretanto, todas
as ocas são habitações coletivas, isto é,
servem a várias famílias, e são construídas
basicamente com materiais da natureza,
como barro, galhos e folhas de árvores.
Lição 3 – A passagem do tempo
O desenvolvimento do conceito de
tempo e o reconhecimento de instrumen-
tos de medida do tempo são os principais
assuntos desta lição.
Conteúdos
• Temporalidade.
• Divisão do tempo.
• Relógios.
Objetivos
• Identif car e organizar temporalmente
fatos da vida cotidiana usando noções
relacionadas ao tempo (antes, durante,
ao mesmo tempo e depois).
• Identif car e utilizar diferentes marcado-
res do tempo presentes na comunida-
de, como relógio.
• Desenvolver a noção de tempo com
base nas atividades diárias.
• Trabalhar os conceitos de dias da se-
mana e f ns de semana.
Orientações para as aulas
Explore com os alunos a tirinha, aju-
dando-os a ler e a interpretar a história.
Provavelmente alguns deles já f zeram re-
lógios “de mentirinha” no pulso. Com base
nesse fato, comente como atualmente as
pessoas usam outro aparelho para ver as
horas. Pergunte-lhes qual é esse aparelho
e faça-os perceber que é disso que a his-
tória em quadrinhos trata: foi desenhado
um celular na palma da mão do menino.
Para a boa condução das atividades
apresentadas, é importante estabelecer
um trabalho prévio, em que os alunos pos-
sam coletar com familiares as informações
requeridas. Dessa forma, quando a maioria
das informações já estiver disponível, crie
situações em que se possam socializar os
dados, seja por meio de roda de conver-
sa, seja mediante outras formas que julgar
criativas e pertinentes. Aproveite para sa-
lientar aos alunos que todos aprendemos
a realizar ações com diferentes pessoas
(pais, familiares, amigos, professores etc.)
e em diferentes momentos da vida.
Oriente o grupo de maneira que cada
um entenda a importância de falar e ou-
vir no momento apropriado. Também é
essencial elogiar as falas e o empenho de
cada aluno na pesquisa de sua rotina de
vida. Faça esta pergunta aos alunos: “Qual
é sua hora do dia preferida?”. A maioria
das respostas, provavelmente, fará refe-
rência aos horários de lazer. Ressalte que
esses momentos são importantes, mas
outras atividades cotidianas também têm
grande relevância na vida das pessoas.
Converse com os alunos sobre a impor-
tância dos momentos de higiene pessoal,
por exemplo, lembrando-lhes de que, se
uma pessoa não cuidar da saúde, f cará
doente e não poderá se divertir.
Procure salientar a relação de tempora-
lidade estabelecida entre o presente, o pas-
sado e o futuro dos eventos – e o fato de a
mudança estar presente em todos eles.
Em seguida, após a leitura das ima-
gens e do texto dos itens Que horas
são? e Acertando as horas, trabalhe
com a ideia de medir o tempo, explicando
que desde tempos muito antigos a huma-
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MANUAL DO PROFESSOR
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nidade precisou inventar meios de acom-
panhar os fenômenos da natureza, para
poder controlar atividades como planta-
ções, cuidados com o gado etc. Propo-
nha exercícios de verif cação de horas,
para que os alunos possam desenvolver
a habilidade de realizar a leitura dos reló-
gios, sejam os digitais, sejam os analógi-
cos. Uma boa ideia seria manter na clas-
se, em local visível, um relógio analógico
e, em ocasiões aleatórias, indagar a um
ou outro aluno que horas são.
Lição 4 – O tempo e a História
Noções de anterioridade, posteriorida-
de e contemporaneidade, assim como de
tempo histórico e memória, são os assuntos
aqui desenvolvidos.
Conteúdos
• Conceitos de presente, passado e futuro.
• Reconhecimento da passagem do tempo.
• Relações entre tempo e lugar.
• Registros do passado demonstram a
passagem do tempo.
Objetivos
• Reconhecer as formas do passar do
tempo.
• Identif car na paisagem e no ambiente
a passagem do tempo.
• Reconhecer que registros como tex-
tos, fotos, objetos, músicas, vídeos e
construções revelam a passagem do
tempo.
Orientações para as aulas
Introduza o tema perguntando aos
alunos o que é passado, presente e futuro.
Em seguida, leia com eles as def nições
e o poema, conversando sobre o que a po-
etisa quis transmitir aos leitores. Ajude-os
a realizar a interpretação do texto: nessa
faixa etária, em que os saberes se ligam
mais a conteúdos concretos, o importan-
te, neste caso, é perceber o ritmo dos ver-
sos e concluir que a escritora está falando
em um tempo que passou, a um tempo
que está acontecendo agora e a um tem-
po que ainda virá. As atividades em tor-
no do texto auxiliarão o desenvolvimento
dessa compreensão.
Trabalhe com a leitura das imagens,
pedindo à turma que compare as tomadas
fotográf cas para reconhecer mudanças
ocorridas em um mesmo local ao longo
do tempo. Aproveite para enfatizar que
mudanças ocorridas em um local podem
servir como fontes históricas para o estudo
de como as pessoas agiram, o que faziam,
enf m, para o estudo da História.
Ajude os alunos a comparar aspec-
tos mostrados na imagem da sala de aula
com a classe em que estudam: o quadro
de giz, as carteiras, o modo de a professo-
ra se vestir etc.
Lição 5 – Os registros da
história
Nesta lição, o tema tem por f nalidade
abordar a construção do conhecimento das
fontes históricas, estudo importante que en-
caminha ao desenvolvimento da identidade
pessoal e ao exercício da cidadania.
Conteúdos
• Registros da história pessoal e coletiva.
• Museus como espaços dedicados à
memória e à história.
• Fontes textuais e iconográf cas.
• Fontes sonoras, visuais e digitais.
• Conceito de comunidade.
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MANUAL DO PROFESSOR
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• Objetivos
• Reconhecer as fontes materiais da his-
tória pessoal.
• Desenvolver a percepção do que são
fontes históricas.
• Entender a importância das fontes his-
tóricas para o trabalho do historiador.
• Identif car lugares históricos e compre-
ender que também contam história.
• Perceber os museus como espaços
dedicados à guarda e à conservação
de fonteshistóricas.
• Reconhecer a importância dos museus
na preservação da memória e da histó-
ria de uma localidade.
• Identif car as diversas comunidades de
que faz parte.
• Compreender que também as comu-
nidades têm história e a preservam por
meio deregistros.
Orientações para as aulas
Para ampliar o conhecimento dos alu-
nos a respeito das fontes materiais da his-
tória pessoal, sugira a eles que pesquisem
a história da própria família, buscando-a
por meio da reconstituição de registros
disponíveis em seu meio, como fotogra-
f as, objetos antigos pertencentes aos pais,
avós ou bisavós. Outra opção é pedir aos
familiares que contem um pouco de suas
vidas e solicitar às crianças que façam um
pequeno texto ilustrado com desenhos
para contar as descobertas feitas.
Em dia previamente marcado, os alu-
nos podem compartilhar algumas dessas
informações, sob a orientação do profes-
sor. Como fechamento da atividade, ins-
tigue os alunos a estabelecerem relações
entre o passado familiar e sua inf uência
nos dias de hoje: hábitos de alimentação,
religiosos, culturais, entre outros, que se
mantiveram ou não.
Explore o conceito comunidade, inda-
gando em seguida de quais comunidades
os alunos ou os familiares participam: times
de futebol, clubes, igrejas, associações de
bairro? Enfatize que essas comunidades
também preservam a história, pois mantêm
tradições, crenças, costumes, passados de
geração em geração.
Ao abordar o tópico que trata dos
museus, é importante que os alunos en-
tendam esses espaços como lugares de
produção de conhecimento e cultura, não
como simples guardiões de objetos do
passado. Explique que nos museus há ex-
posições, cursos, debates, apresentação
de peças teatrais, enf m, tudo que se re-
laciona a manter, criar e transmitir cultura.
Lição 6 – O mundo do
trabalho
O foco principal desta lição é o traba-
lho. Além de entender o conceito de tra-
balho, o aluno poderá perceber que há
prof ssões recentes e antigas, que desa-
pareceram ou estão desaparecendo, no
campo e na cidade.
Conteúdos
• Def nição de trabalho.
• Os diferentes tipos de trabalho, no cam-
po e na cidade.
• As prof ssões mudam ao longo do tem-
po.
• Prof ssões do passado que não existem
mais.
• Prof ssões antigas que se mantêm ao
longo do tempo.
• Prof ssões recentes, resultantes do de-
senvolvimento tecnológico.
Objetivos
• Compreender o que é trabalho e sua im-
portância para as sociedades humanas.
• Compreender diferentes tipos de trabalho.
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MANUAL DO PROFESSOR
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66
• Conhecer trabalhadores do campo e da
cidade.
• Perceber que as prof ssões são históri-
cas, isto é, mudam ao longo do tempo, de
acordo com as transformações sociais.
• Conhecer prof ssões do passado que
já não existem mais ou estão desapare-
cendo.
• Conhecer prof ssões recentes, que sur-
giram com o desenvolvimento tecnológi-
co dos séculos XX e XXI.
Orientações para as aulas
Antes de iniciar a leitura da lição, peça
aos alunos que observem as páginas e
analisem os títulos dos textos e as ima-
gens: que trabalhos as pessoas retratadas
estão realizando? O que é trabalho?
Deixe que os alunos expressem suas
hipóteses e acolha as diferentes opiniões
que surgirem. Depois de observar e co-
mentar com eles as situações anunciadas
pelos títulos e apresentadas nas imagens,
explore as informações dos textos.
Para provocar uma ref exão com os
alunos sobre mundo do trabalho e as suas
transformações, peça a um funcionário da
escola que tenha alguma prof ssão criada
recentemente (do setor de informática, por
exemplo) que venha à sala de aula para
falar um pouco do dia a dia de sua pro-
f ssão. É importante que a entrevista des-
se prof ssional do ambiente escolar seja
preparada com antecedência, para que
os alunos saibam quais perguntas fazer.
Para isso, realize uma roda de conversa
e pergunte o que eles gostariam de saber.
Apresente sugestões. Depois, anote no
quadro de giz e indique os alunos que as
apresentarão à pessoa.
Faça a leitura em voz alta para os alu-
nos dos textos Trabalhadores nas ci-
dades e Trabalhadores no campo e
verif que se conhecem todas as palavras.
Incentive-os a consultar sempre um dicio-
nário em busca das palavras desconhe-
cidas. Chame a atenção dos alunos para
as imagens que acompanham os textos e
converse sobre as possíveis relações exis-
tentes entre eles.
Nos textos Proﬁ ssões que desapa-
receram e Proﬁ ssões que estão desa-
parecendo, incentive os alunos, por meio
da leitura compartilhada dos textos e da ob-
servação das imagens, a conhecer algumas
prof ssões extintas ou em processo de ex-
tinção, bem como a compreender por que
deixaram ou estão deixando de existir.
Se julgar pertinente, para enriquecer
a abordagem do tema, solicite aos alunos
que pesquisem com os pais ou avós al-
guma prof ssão que existia no passado e
hoje não é mais exercida. Peça a eles que
apresentem os resultados das pesquisas
aos colegas.
Conclua essa abordagem do tema ex-
plicando a importância do trabalho para
os seres humanos: no Brasil, o trabalho
é uma garantia constitucional. Da mes-
ma maneira, o trabalho infantil é proibido
por lei, uma vez que as crianças devem
ter tempo para o estudo e para as brin-
cadeiras, atividades indispensáveis para o
desenvolvimento integral delas.
Lição 7 – O trabalho perto de
você
Para ampliar o conteúdo da lição an-
terior sobre o conceito de trabalho, nesta
lição pretende-se desenvolver o conheci-
mento de trabalhos presentes no cotidiano
do aluno, com os quais ele entra em con-
tato em sua comunidade, bem como levá-
-lo a ref etir sobre as diferenças em relação
ao passado.
Conteúdos
• Trabalho doméstico.
• Os trabalhadores da comunidade.
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MANUAL DO PROFESSOR
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• Os tipos de trabalhadores na comuni-
dade.
• Criança não trabalha.
• Atividades da criança em casa.
• Da natureza para nossa casa.
Objetivos
• Identif car diferentes formas de traba-
lho existentes na comunidade em que
vive, seus signif cados, suas especif ci-
dades e importância.
• Entender o que é trabalho doméstico.
• Perceber o que se denomina dupla jor-
nada de trabalho.
• Saber por que trabalho infantil é proibido.
• Entender trabalho como a transforma-
ção de elementos da natureza em pro-
dutos necessários à vida humana.
Orientações para as aulas
Nesta lição, é importante que os alu-
nos compreendam trabalho como ativida-
de humana para alcançar algum objetivo
necessário à vida. Também é essencial
reforçar a diferença entre trabalho remu-
nerado, trabalho voluntário, trabalho do-
méstico etc. A noção de dupla jornada
de trabalho pode ser associada à ques-
tão de as mulheres ainda serem tratadas
de modo desigual, tendo menos privilé-
gios que os homens. Aborde essa ques-
tão com cuidado, pois talvez haja alunos
cujas mães ou outras familiares passem
pela situação de dupla jornada.
Peça a eles que se lembrem de prof s-
sionais que conhecem nas vizinhanças de
onde moram ou mesmo na escola. Use-os
como exemplos de trabalhadores do meio
em que vive o aluno, auxiliando-os a resol-
ver a atividade 1.
Certif que-se de que os alunos enten-
deram o conceito de servidores públicos
e trabalhadores voluntários. Neste último
caso, desenvolva o conceito de solida-
riedade, explicando que sempre precisa-
mos nos colocar no lugar dos outros para
perceber suas necessidades e ajudá-los
quando temos condições para isso. Exem-
plif que com casos dos próprios alunos: al-
gum deles pode não entender muito bem
Matemática, e outro, que sabe bem a lição,
pode ajudar o colega com explicações ou
mesmo estudando junto. Esse é um tra-
balho voluntário, porque a pessoa faz por
querer, por vontade. E é solidário, porque
tem o objetivo de ajudar o companheiro a
vencer uma dif culdade.
Explore o Estatuto da Criança e do Ado-
lescente (ECA), reforçando a ideia de que
criança não pode trabalhar, pois precisa de
tempo para crescer saudável, educar-se,
ter lazer, ser protegida. Entretanto, isso não
signif ca que a criança não possa ajudar a
família ou a comunidade em que vive. Ela
pode e deve ter tarefas apropriadas, que
permitirão uma vida melhor para todos: em
casa, ajudar arrumando o quarto, cuidando
de seus pertences, auxiliando os adultos
em ações que não a coloquem em perigo.
Fora de casa, em outros grupos de convi-
vência, responsabilizar-se por limpar o que
sujar, por exemplo, ajudar companheiros a
executar tarefas, e assim por diante.
O item Da natureza para a nossa
casa aborda os vários trabalhos necessá-
rios para a transformação de materiais da
natureza em bens de que os seres huma-
nos precisam.
Lição 8 – Datas
comemorativas
O conteúdo trabalhado nesta lição visa,
em um primeiro momento, possibilitar que
o aluno compreenda a importância cultural
das datas comemorativas, identif cando as
razões de valorizar certos momentos da
história da comunidade ou do país.
Conteúdos
• Dia Nacional do Livro Infantil.
• Dia do Indígena.
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MANUAL DO PROFESSOR
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• Dia do Folclore.
• Dia Nacional da Consciência Negra.
Objetivos
• Identif car na cultura brasileira a criação
de literatura voltada à população infan-
til, com o grande destaque de Monteiro
Lobato.
• Ampliar a noção do “eu” e do “outro”,
entendendo que a comunidade em
que vive resulta historicamente de con-
vivências e interações entre pessoas.
• Perceber que situações cotidianas se
relacionam com momentos de mudan-
ça, pertencimento e memória.
• Compreender a construção inicial do
Brasil.
Orientações para as aulas
Sugerimos que cada um dos tópicos
seja desenvolvido na semana da data a ser
comemorada. Você pode preparar a turma
em algumas aulas anteriores, por exemplo:
para o Dia Nacional do Livro Infantil, um
passeio à biblioteca escolar, com levanta-
mento junto à bibliotecária de quantos livros
de literatura infantil existem ali registrados e
quais são os que ela mais recomenda para a
faixa etária deles. Em seguida, uma pesqui-
sa sobre Monteiro Lobato: quem foi, onde
viveu, quais livros infantis escreveu, o que é
o Sítio do Picapau Amarelo atualmente.
Para o Dia do Indígena, é mais impor-
tante que os alunos assistam a vídeos ou
leiam a respeito da diversidade de etnias
existentes no Brasil, desfazendo a ideia
de que povos indígenas são todos iguais
e falam a mesma língua. Evite festas com
“fantasia de índio”, porque geralmente isso
leva a certos estereótipos que contradizem
a verdade histórica. Se os alunos f zerem
questão de se vestir a caráter, sugira então
que procurem algum povo específ co, que
analisem como se vestem ou se pintam,
para poderem reproduzir.
Bibliograﬁ a de apoio ao professor
ABREU, M.; SOIHET, R. (Orgs.). Ensino de História: con-
ceitos, temáticas, metodologias. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra, 2009.
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as meta-
morfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Pau-
lo: Cortez; Campinas: 1995.
BITTENCOURT, C. Ensino de História: fundamentos e mé-
todos. São Paulo: Cortez, 2005.
________ (Org.). O saber histórico na sala de aula. 8. ed.
São Paulo: Contexto, 2003.
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_______. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília, DF: Presidência da República: Casa Civil.
Disponível em: https://bit.ly/3LSmM9B. Acesso em: 24 jun.
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_______. Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da
Criança e do Adolescente. Brasília, DF: Presidência da Re-
pública: Casa Civil. Disponível em: https://bit.ly/3Q2jTmY.
Acesso em: 24 jun. 2022.
BRAUDEL, F. História e Ciências Sociais. 4. ed. Lisboa: Edi-
torial Presença, 1982.
CHARTIER, R. História cultural: entre práticas e represen-
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DEL PRIORE, M. (Org.). História das mulheres no Brasil.
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DOREA, L. E. C. Histórias de Salvador nos nomes das suas
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FONSECA, S. G. Caminhos da História ensinada. Campi-
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FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família
brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51. ed. São
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FREITAS, M. C. (Org.). Historiograﬁ a brasileira em perspec-
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FURET, F. A oﬁ cina da História. Lisboa: Gradiva, 1990.
HALBWACHS, M. Memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.
HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de
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HOBSBAWM, E. Mundos do trabalho: novos estudos sobre
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HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia
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LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora da Uni-
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LEITE, M. M. O Ensino da História no primário e no ginásio.
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LUCINI, M. Tempo, narrativa e ensino de História. Porto Ale-
gre: Mediação, 2003.
MCLAREN, P. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez/
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MARCÍLIO, M. L. História da escola em São Paulo e no Bra-
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NOVAES, A. (Org.). Tempo e História. São Paulo: Compa-
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PINSKY, J. (Org.). O ensino de História e a criação do fato.
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THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa.
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09_me22_EGM_manual_professor.indb 68 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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No volume do 2
o
ano estão assim organizados os conteúdos e as habilidades a
serem desenvolvidos no decorrer do ano.
LIÇÃO CONTEÚDO
OBJETO DE
CONHECIMENTO
HABILIDADES
Lição 1 –
Minha
moradia
As moradias não são
iguais.
A construção da
moradia.
Os cômodos de uma
moradia.
Meu endereço é...
A vizinhança.
Os números pares e
ímpares em uma rua.
Convivência e
interações entre
pessoas na
comunidade
(EF02GE02) Comparar costumes
e tradições de diferentes
populações inseridas no bairro
ou comunidade em que vive,
reconhecendo a importância do
respeito às diferenças.
Lição 2 –
A escola
Representando os
espaços da escola.
A maquete.
A planta baixa.
Localização,
orientação e
representação
espacial
(EF02GE08) Identif car e
elaborar diferentes formas
de representação (desenhos,
mapas mentais, maquetes)
para representar componentes
da paisagem dos lugares de
vivência.
(EF02GE09) Identif car objetos
e lugares de vivência (escola e
moradia) em imagens aéreas
e mapas (visão vertical) e
fotograf as (visão oblíqua).
(EF02GE10) Aplicar princípios de
localização e posição de objetos
(referenciais espaciais, como frente
e atrás, esquerda e direita, em
cima e embaixo, dentro e fora) por
meio de representações espaciais
da sala de aula e da escola.
Geograﬁ a
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lição 3 –
Diferentes
tipos de
escola
Escola na cidade.
Escola no campo.
Escolas indígenas e
quilombolas.
Convivência e
interações entre
pessoas na
comunidade
(EF02GE02) Comparar costumes
e tradições de diferentes
populações inseridas no bairro
ou comunidade em que vive,
reconhecendo a importância do
respeito às diferenças.
(EF02GE06) Relacionar o dia
e a noite a diferentes tipos de
atividades sociais (horário escolar,
comercial, sono etc.).
Lição 4 –
Formas de
orientação
espacial
Formas de se orientar
pelo Sol.
Rosa dos ventos,
bússola e GPS.
Localização,
orientação e
representação
espacial
(EF02GE10) Aplicar princípios de
localização e posição de objetos
(referenciais espaciais, como
frente e atrás, esquerda e direita,
em cima e embaixo, dentro e
fora) por meio de representações
espaciais da sala de aula e da
escola.
Lição 5 –
As ruas
As ruas têm nome.
As ruas têm função.
Organização do
trânsito.
Cinto de segurança.
Acessibilidade nas ruas.
Mudanças e
permanências
(EF02GE05) Analisar mudanças
e permanências, comparando
imagens de um mesmo lugar em
diferentes tempos.
Lição 6 –
O bairro
Tipos de bairros.
As transformações dos
bairros.
Os trabalhadores no
bairro.
Os serviços públicos no
lugar onde moro.
A rotina dos bairros
O lazer.
As associações de
moradores.
Convivência e
interações entre
pessoas na
comunidade
Experiências da
comunidade no
tempo e no espaço
(EF02GE01) Descrever a história
das migrações no bairro ou
comunidade em que vive.
(EF02GE02) Comparar costumes
e tradições de diferentes
populações inseridas no bairro
ou comunidade em que vive,
reconhecendo a importância do
respeito às diferenças.
(EF02GE04) Reconhecer
semelhanças e diferenças nos
hábitos, nas relações com a
natureza e no modo de viver de
pessoas em diferentes lugares.
Lição 7 –
As
pessoas se
locomovem
e se
comunicam
Meios de transporte.
As pessoas se
comunicam.
Tipos de meios de
comunicação.
Riscos e cuidados
nos meios de
transporte e de
comunicação
(EF02GE03) Comparar diferentes
meios de transporte e de
comunicação, indicando o seu
papel na conexão entre lugares, e
discutir os riscos para a vida e para
o ambiente e seu uso responsável.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 70 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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Lição 1 – Minha moradia
A moradia é o lugar imediato, a primei-
ra referência que temos de nossa localiza-
ção no espaço. É desejável que o aluno
entenda a casa como um local de abrigo
(do frio, da chuva e do vento), segurança e
lazer; assim como um espaço apropriado
de convivência familiar. É necessário tam-
bém que compreenda que as moradias
não são iguais.
A organização dos cômodos de uma
moradia é um fator importante na convi-
vência familiar e facilita a vida das pessoas
que ali moram e o trabalho doméstico rea-
lizado por elas.
A conscientização desse espaço e
das relações afetivas e de boa convivên-
cia dos familiares fortalece o espírito de
cidadania e respeito, garantindo vínculos
na comunidade e trazendo segurança às
pessoas envolvidas.
Orientações para as aulas
Por meio de atividades em que des-
crevem a moradia, os alunos são estimu-
lados a entender funções e diferenças em
relação a outras moradias.
Questione o porquê das diferenças
entre os diversos tipos de moradias exis-
tentes no lugar em que vivem. Ressalte o
fato de que ter uma moradia adequada é
um direito de todas as famílias.
Um modo interessante de introduzir o
estudo do tema é propor que cada aluno
desenhe a própria casa e apresente para
o grupo, contando o que mais gosta de
fazer quando está em casa e qual é o cô-
modo preferido.
Antes de realizar a atividade, organi-
ze a turma em grupos de quatro alunos e
estimule-os a trocar ideias sobre o tipo de
moradia onde vivem.
Trabalhe o conceito de lugar associado
a aconchego, afetividade, convivência com
a família (casa), espaço pessoal, familiar.
Aproveite a discussão para fazer um levan-
tamento de ideias sobre a importância da
moradia como abrigo, segurança e lazer.
Explore o texto e as fotos de diferentes
moradias apresentadas no livro e em ou-
tras fontes, como obras diversas, revistas
e internet, observando os materiais empre-
gados nas construções.
Introduza o tema com questões
como: De que material é construída sua
casa?; Cite o nome de três materiais usa-
dos na construção de casas; Que prof s-
sionais trabalham na construção de uma
moradia? Diga o nome de pelo menos
três desses prof ssionais.
Solicite aos alunos que recortem de
jornais e revistas imagens de moradias e
tragam para a sala de aula para compor
um mural que contemple casas térreas,
Lição 8 –
O meio
ambiente
A água.
Usos da água doce.
Necessidade de cuidar
da água.
O solo.
Poluição do ar.
Poluição da água.
Poluição do solo.
A preservação dos
ambientes.
Os usos dos
recursos naturais:
solo e água no
campo e na cidade
Tipos de trabalho
em lugares e
tempos diferentes
(EF02GE11) Reconhecer a
importância do solo e da água
para a vida, identif cando seus
diferentes usos (plantação e
extração de materiais, entre outras
possibilidades) e os impactos
desses usos no cotidiano da
cidade e do campo.
(EF02GE07) Descrever as
atividades extrativas (minerais,
agropecuárias e industriais) de
diferentes lugares, identif cando
os impactos ambientais.
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MANUAL DO PROFESSOR
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sobrados e edifícios em grupos distintos,
classif cando-os de acordo com os dife-
rentes tipos de moradias.
Como sugestão, você poderá ainda
explorar a história dos Três porquinhos.
Ela pode ser trabalhada por meio de de-
senhos ou dramatizações – dê especial
atenção aos materiais de que são feitas as
casas e à segurança que eles oferecem.
Para introduzir o assunto sobre os
prof ssionais que trabalham na constru-
ção da moradia, faça um jogo de mímica:
o aluno que conhecer algum vai à frente
da turma e faz a mímica do trabalho que
esse prof ssional realiza na casa. Faça
uma lista no quadro de giz dos prof ssio-
nais que apareceram. Em seguida, ex-
plore o texto e as imagens.
Antes de trabalhar o conteúdo sobre
os cômodos da moradia, proponha um
trabalho em grupo, em que cada equipe
deverá desenhar e identif car as partes de
suas moradias. Não se preocupe, nesse
momento, em desenhar a planta baixa – o
objetivo agora é fazer a identif cação de
cada cômodo e sua utilidade. Trabalhe as
noções de iluminação natural e de ventila-
ção em cada parte da casa e sua relação
com o consumo consciente.
Se for possível, proponha o Dia da
Correspondência, quando cada aluno
confeccionará um cartão de amizade para
enviar a um colega pelo correio, utilizando
o endereço completo dele. Faça uma roda
de conversa e pergunte aos alunos se eles
têm amigos entre os moradores das casas
vizinhas. Verif que se sabem o que signif ca
ser vizinho e se reconhecem o próprio en-
dereço (nome da rua e número da casa).
Se não, proponha que pesquisem com a
família para obter esses dados.
Atenção para a questão dos números
pares e ímpares da rua. Provavelmente
as crianças não têm esse conhecimento.
Faça uma breve discussão e proponha
uma pesquisa na própria rua, para com-
provação do fato.
Ao desenvolver o tema “a convivência
na vizinhança”, proponha uma dramati-
zação de situações vividas entre mora-
dores de uma rua, utilizando noções de
boa convivência. Se for possível, propo-
nha aos alunos a confecção de cartazes
com algumas regras e palavras oportu-
nas (Bom-dia!; Obrigado!; Por favor!) para
que sejam af xados em locais na escola.
Peça autorização à direção para espalhar
os cartazes.
Sugerimos como vivência para esta lição:
Casas antigas, lugar para morar
Oriente uma pesquisa sobre as mora-
dias mais antigas do bairro ou da cidade.
Essa pesquisa pode ser realizada no site
da prefeitura local ou por meio de entrevis-
tas com moradores. Na pesquisa, levante
as seguintes informações:
• Em qual ano a construção foi erguida?
• Qual o material utilizado?
• Quem foi o primeiro morador?
• Atualmente é moradia ou o espaço é
ocupado para outra função?
• Serviu de residência para quais famí-
lias?
• Essa construção faz parte da paisa-
gem cultural da cidade?
Após a pesquisa, proponha a monta-
gem de um painel com imagens legendadas
sobre as moradias mais antigas da cidade.
Lição 2 – A escola
A escola é um espaço social no qual
os alunos se relacionam com os colegas,
convivem com os professores e demais
funcionários, brincam, aprendem, enf m,
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MANUAL DO PROFESSOR
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vivem socialmente. O estudo deste conteú-
do pode ser encaminhado de um modo
crítico, procurando estabelecer coletiva-
mente, na sala de aula ou na escola, to-
das as normas e regras de convivência a
serem observadas por professores, alunos
e funcionários.
Atividades com diversas formas de
representação do espaço, como a planta
e a maquete, permitem aos alunos reco-
nhecer a função social atribuída a essas
representações em contextos cotidianos e
de trabalho e a aproximarem-se das ca-
racterísticas da linguagem gráf ca utilizada
pela cartograf a.
Orientações para as aulas
Reserve um momento durante o en-
caminhamento desta lição para uma vi-
sita a todas as dependências da escola.
Estimule os alunos a conversarem com
os prof ssionais que encontrarem para
conhecer suas atividades em benefício
do funcionamento do espaço escolar.
Oriente sobre a importância dos servi-
ços prestados por esses funcionários e o
respeito que merecem por parte de toda
comunidade escolar. Monte um mural
com fotos ou desenhos dos prof ssionais
que atuam na escola e ao lado escreva
a função que cada um exerce. Proponha
aos alunos que façam uma entrevista com
os prof ssionais da escola e escrevam um
pequeno texto com o resultado, que deve-
rá ser af xado no mural dos prof ssionais.
Explique aos alunos que zelar pela es-
cola não é função específ ca de quem tra-
balha na escola. Todos, da comunidade es-
colar, são responsáveis por cuidar e manter
a escola organizada e limpa. Proponha uma
campanha de conscientização sobre orga-
nização e limpeza. Cada grupo poderá es-
colher um local de uso comum para zelar.
Oriente a confecção de cartazes para in-
centivar o cuidado e a organização do lugar,
com auxílio de todos que o utilizam.
Explique que a convivência em comu-
nidade requer algumas regras. Proponha
uma roda de conversa para fazer um le-
vantamento da rotina escolar e da organi-
zação das atividades semanais, enfatizan-
do o reconhecimento de algumas regras
de convivência para o bom andamento
das atividades escolares.
No trabalho com a representação dos
espaços da escola, leia o texto com os
alunos e oriente a atividade. Inicialmente,
eles poderão apresentar alguma dif culda-
de em transpor a visão frontal para a visão
vertical. Brincadeiras em duplas, como de-
senhar objetos escolares (borracha, apon-
tador etc.) na visão vertical e pedir que o
outro descubra que objeto foi representa-
do podem ajudar nesse processo.
Inicie o trabalho com uma observação
cuidadosa de cada f gura (maquete) indi-
cada no livro, percebendo em que ponto
está o observador em relação à f gura.
Componha um mural com desenhos
de objetos baseados em diferentes pontos
de vista. Explore o conteúdo de diferentes
aspectos, levando em consideração que
ele está ligado à alfabetização cartográf -
ca, e, portanto, fundamental para poste-
rior trabalho com leitura de mapas. Nessa
faixa etária, os alunos devem perceber que
objetos e locais podem ser desenhados
utilizando diferentes visões (vertical, oblí-
qua e frontal). E a visão vertical é a base
para a leitura e compreensão de mapas.
Desenvolva as atividades da lição,
propondo aos alunos a realização de ativi-
dades similares com diversos objetos. So-
licite que façam um quadro comparativo
das diferentes visões conforme o modelo
a seguir.
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OBJETOS VISÃO FRONTAL VISÃO OBLÍQUA VISÃO VERTICAL
Mesa
Cesto de lixo
Cadeira
Se julgar oportuno, proponha a confec-
ção da maquete da sala de aula. Para isso,
organize a turma em duplas. Você poderá
utilizar uma caixa de sapatos e materiais de
sucata, como caixinhas de fósforos vazias
e outras embalagens recicladas, botões,
tampinhas etc.
Sugira que criem alternativas para re-
organizar as posições das carteiras e ex-
perimentem as mudanças na maquete.
Verif que se as novas disposições são con-
fortáveis para observar o quadro de giz de
qualquer posição, se são adequadas para
debates e trabalhos.
As maquetes e as legendas devem f car
expostas na sala de aula para a apreciação
dos outros grupos.
Após a confecção da maquete, propo-
nha a confecção de um cartaz coletivo com
a planta baixa da sala. Recorte quadrados
de papel de cores diferentes para a carteira
dos alunos, a mesa do professor, o quadro
de giz, a porta e as janelas. O grupo deverá
organizar na cartolina a sala de aula e cada
aluno deverá identif car seu lugar na sala,
escrevendo seu nome no retângulo que re-
presenta sua carteira. O cartaz deverá f car
af xado no mural e ajudar na organização
da maquete.
Faça uma legenda utilizando os símbo-
los que a turma escolher e coloque ao lado
da planta no mural.
Como vivência para esta lição suge-
rimos criar a brincadeira de Caça ao te-
souro, para que o aluno possa aplicar
seus conhecimentos sobre os princípios
de localização e posição de objetos (re-
ferenciais espaciais, como frente e atrás,
esquerda e direita, em cima e embaixo,
dentro e fora).
Caça ao tesouro
Organize o grupo e explique a dinâ-
mica da brincadeira. O Caça ao tesouro é
um jogo de pistas em que os participantes
deverão percorrer a escola e encontrar en-
velopes com dicas. Cada dica do envelope
ajuda a descobrir o próximo local onde está
escondido o próximo envelope. O jogo con-
tinua até a localização f nal do tesouro.
Como proposta, sugerimos que o te-
souro seja a biblioteca ou outro espaço da
escola de interesse dos alunos.
Na hora de escrever as dicas, use a
linguagem dos princípios de localização e
posição de objetos. As dicas devem sem-
pre direcionar os participantes para os
próximos envelopes.
Sugestão de texto para os envelopes:
Envelope 2
Você achou o envelope de número
dois, agora você deve procurar o envelope
de número três.
1. Siga em frente até encontrar uma porta.
2. Abra a porta e procure o próximo en-
velope, que estará ao lado direito do
armário, embaixo da mesa.
Envelope 3
Parabéns, você encontrou o envelope
de número três.
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MANUAL DO PROFESSOR
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1. Saia da sala, vire à direita até encon-
trar uma coluna.
2. Olhe em direção à porta da sala da di-
retoria e siga em frente até encontrar
a lixeira. Olhe para cima e descubra
onde está o envelope de número quatro.
Organize a brincadeira conforme os
espaços disponíveis na escola.
Lição 3 – Diferentes tipos de
escola
Nesta lição, os alunos compreenderão
a diversidade e as razões para a existência
de diferentes tipos de escola no território
brasileiro.
As escolas indígenas (existentes nas
aldeias) e quilombolas (existentes em co-
munidades remanescentes de povos afri-
canos) recebem destaque por manterem
tradições e características seculares.
Orientações para as aulas
Pergunte aos alunos quais são os ti-
pos de escola que eles conhecem e acre-
ditam que existam. Pesquise em livros e
na internet imagens de diferentes escolas
e disponibilize para os alunos analisarem.
Amplie a discussão conversando sobre os
aspectos culturais que envolvem os hábi-
tos e costumes das diferentes escolas e
que inf uenciam nos conhecimentos traba-
lhados com os alunos.
Apresente as principais característi-
cas das escolas urbanas, rurais, indígenas
e quilombolas um quadro comparativo.
Peça aos alunos que registrem no caderno
essas informações para consultas futuras.
Explore o texto e as fotos do livro so-
bre as escolas indígenas, quilombolas e
rurais. Incentive os alunos a perceberem
as diferenças entre os locais e as escolas.
Diga-lhes que escrevam uma frase com-
parando a escola onde estudam com as
retratadas nos textos: se é grande ou pe-
quena, se tem muitas salas, se f ca longe
da casa deles, se há muitos professores
e muitos alunos etc. e se, na opinião de-
les, a escola oferece boas condições de
estudo.
Identif que com os alunos o tipo de es-
cola onde estudam e outros tipos de es-
cola que existem no lugar onde vivem.
Pergunte a eles quais são os tipos de
escola que gostariam que existissem no
lugar onde vivem e qual seria a importân-
cia dessas instituições para eles, fazendo-
-os compreender a função da escola em
relação aos desejos pessoais e prof ssio-
nais de cada um, além de mapear pos-
síveis carências de instituições de ensino
nesse lugar.
Sugestão de vivência para esta lição:
Pesquisa sobre festas e seus
signiﬁ cados
Organize os alunos em uma grande
roda de conversa. Esse primeiro momen-
to tem a função de despertar e instigar os
alunos. Comece conversando sobre os
costumes e tradições da família deles e
faça um percurso até chegar aos costu-
mes e tradições que aparecem nas festas
realizadas na escola.
Oriente uma pesquisa para que os
alunos possam compreender quais são as
origens desses costumes.
Comente sobre os costumes e as tra-
dições de diferentes populações quando
inseridas em uma mesma comunidade e o
respeito às diferenças. Chame a atenção
para o fato de que alguns costumes fa-
zem parte do dia a dia das famílias de uma
mesma comunidade e isso se justif ca,
muitas vezes, pelo processo de imigração
e migração que aconteceu no local.
Explique que um costume é um modo
habitual de agir estabelecido pela repe-
tição dos mesmos atos ou por tradição.
Quando repetidos por tradição são com-
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MANUAL DO PROFESSOR
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ponentes da cultura que se transmite de
geração em geração. Dê como exemplo
as várias pessoas que praticam a capoei-
ra, que é uma herança trazida pelos escra-
vizados africanos.
Mostre aos alunos que o Brasil é um
país que apresenta grande dimensão ter-
ritorial e, consequentemente, diversidade
cultural. Os aspectos presentes na dança,
na culinária, na religião, entre outros ele-
mentos são resultado da colonização eu-
ropeia, da população indígena que já vivia
aqui quando os portugueses chegaram e
dos africanos escravizados.
Proponha uma pesquisa por meio do
questionamento: Vocês acham que nos
eventos e nas festividades da escola po-
demos perceber os costumes da comuni-
dade em que vivemos?
Façam uma visita ao diretor da esco-
la e busquem dados sobre os eventos e
festividades que acontecem nela. Investi-
guem se há um professor de História que
possa colaborar com mais informações.
A pesquisa sobre as festividades e a
origem das manifestações culturais esco-
lares possibilita aos alunos uma interação
com o espaço geográf co no qual estão
mais diretamente relacionados, tanto com
a história como com a produção e o traba-
lho com fontes históricas, aumentando o
sentimento de pertencimento.
Lição 4 – Formas de
orientação espacial
A orientação é um procedimento fun-
damental na localização dos lugares e
para a alfabetização cartográf ca, pois es-
tabelece pontos diferenciais para que os
elementos formadores do espaço possam
ser situados e encontrados facilmente.
Orientações para as aulas
Inicie a lição retomando conceitos já
trabalhados por meio de atividades que
levam os alunos a agir e ref etir sobre o
espaço, com base nas relações espaciais
elementares, como frente, atrás, direita e
esquerda, por meio dos próprios corpos,
seus movimentos e sua postura.
No processo de conscientização do
espaço ocupado pelo corpo, existem dois
aspectos essenciais: o esquema corporal
e a lateralidade. Assim, o esquema corpo-
ral serve de base cognitiva sobre a qual se
constrói gradativamente a exploração do
espaço. Atividades com o corpo são impor-
tantes para o entendimento dos referenciais
geográf cos, uma vez que estes inicialmente
estão centrados no próprio corpo do aluno.
Assim, ao trabalhar com orientação, é ne-
cessário utilizar os conceitos de descentra-
lização, ou seja, a compreensão da posição
dos objetos exteriores não mais em relação
a si mesmo como observador, mas em re-
lação a outros objetos. Além disso, as ativi-
dades para essa faixa etária necessitam do
corpo como referência para que, em uma
próxima etapa, consigam fazer uma proje-
ção para objetos externos.
Inicia-se com a prática de observação
do “nascer” e “pôr” do Sol, com a qual os
alunos constroem a noção das direções
cardeais leste-oeste. Para isso, acompa-
nhe-os até um local (pátio ou quadra) em
que possam ver o Sol. Se a atividade for
realizada no período da manhã, localize o
lado em que o Sol “nasce”, que é na dire-
ção leste. Depois, localize as outras dire-
ções oeste, norte e sul. Se a atividade for
realizada ao f m da tarde, deverá ser loca-
lizado o lado em que o Sol se “põe” (poen-
te), voltado para a direção oeste. Proceda
com o restante da atividade.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Sugere-se como vivência a constru-
ção de uma bússola com os alunos e uma
brincadeira com o uso do GPS.
Após a confecção da bússola, localize
os pontos cardeais e colaterais da sala de
aula e da escola. Em seguida, retome as
plantas disponibilizadas nas lições e repita
o procedimento de localização.
Construindo uma bússola
Você vai precisar de:
• um ímã em barra (desses usados para
fechar portas de armário, facilmente
encontrados em lojas de ferragens ou
de materiais para construção);
• um grampo metálico, daqueles usados
para fechar pastas;
• um martelo;
• um prego;
• uma rolha;
• uma agulha.
Como fazer:
1. Abra o grampo e dobre suas hastes.
2. Usando o prego e o martelo, faça uma
pequena saliência na parte central da
cabeça do grampo. O ponteiro da bús-
sola está quase pronto. Agora, só falta
imantá-lo.
3. Quando esfregamos um arame ou uma
barrinha de aço ou de ferro sobre um
ímã, obtemos novos ímãs. Portanto,
pegue o grampo e o esfregue contra a
lateral do ímã, tomando muito cuidado
para não fazer movimentos de ida e
volta durante o processo: esfregue o
grampo somente em um sentido. Re-
pita algumas vezes esse movimento.
O grampo estará imantado e seu pon-
teiro, pronto.
4. Para fazer a base da bússola, enf e a
agulha na rolha, deixando a ponta para
cima. Equilibre o grampo sobre a pon-
ta da agulha.
5. Pode acontecer de o grampo não f car
perfeitamente equilibrado. Para resol-
ver esse problema, você pode enf ar
pedacinhos de canudos de plástico
nas pontas do grampo, até que o equi-
líbrio seja atingido.
6. Falta testar a bússola: aproxime o ímã
de uma das extremidades do ponteiro.
Se tudo estiver certo, ela deve ser atraí-
da por um dos polos do ímã e repelida
pelo outro. Se isso ocorrer, sua mon-
tagem está em ordem. Agora, afaste
da bússola tanto o ímã como outros
objetos metálicos: ela deverá funcionar
como qualquer outra, ou seja, indican-
do a direção norte-sul.
Brincando de GPS
Organize a turma em pequenos gru-
pos. Oriente um grupo a escolher determi-
nado espaço da escola e a orientar os de-
mais grupos em sua localização. Depois
disso, quem participa da brincadeira pode
usar um GPS ou um aparelho celular com
funções de localização para encontrar a
dependência indicada.
Caso não seja possível o uso do GPS,
os alunos poderão escrever uma rota para
ser seguida pelos demais.
Antes de orientá-los para a brincadei-
ra, faça uma roda de conversa propondo
alguns questionamentos. Sugestão: “Anita
está na casa de sua avó e precisa ir ao su-
permercado mais próximo comprar ingre-
dientes para fazer um bolo. No entanto,
ela não sabe onde f ca o supermercado,
apenas localizou seu endereço na internet.
Como podemos ajudar a Anita a encontrar
o supermercado?”.
Permita a participação de todos e
anote as sugestões de ajuda. Depois, se
for necessário, complemente as respostas
com diferentes formas de ajudar a Anita.
Uma delas poderá ser o uso do GPS.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Questione o que eles sabem sobre
esse recurso e como podemos usá-lo.
A seguir, oferecemos textos de apoio
que poderá auxiliá-lo no entendimen-
to da lateralidade e da importância de
trabalhar esse conceito nessa etapa da
aprendizagem.
Lateralidade
Estar à esquerda ou à direita são domínios
indispensáveis para entendermos o mapa.
Pelo menos em duas situações os alunos ne-
cessitam do entendimento da lateralidade ou
hemisferalização corporal (CASTROGIOVAN-
NI, 2003): primeiro na orientação, a referência
do corpo com relação aos astros, saber onde
“nasce” o Sol, a Lua ou as estrelas e relacio-
nar esse “nascimento” com a lateralidade; e a
segunda situação é a visão do mapa em si,
uma representação plana, geralmente vista de
frente, onde a questão da lateralidade se torna
espelhada: à esquerda ou à direita de quem
observa o mapa é o contrário da lateralidade
dos continentes.
Muitas vezes, nas séries ﬁ nais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, os alunos
ainda não conseguem entender a questão da
convenção dos hemisférios ocidental e orien-
tal, devido à falta de desenvolvimento da ha-
bilidade da lateralidade. Astronomicamente, a
Terra tem somente dois hemisférios, o seten-
trional, cuja extremidade está voltada para a
Estrela Polar ou do Norte; e o hemisfério meri-
dional, onde a extremidade está voltada para o
Cruzeiro do Sul, aproximadamente na direção
oblíqua da extremidade maior da constelação
em forma de cruz.
O entendimento do ocidental e do oriental
é relativo ao Meridiano que se situa de frente
para o observador se estivermos de frente para
o Meridiano de Greenwich. O Oriente localiza-
-se à direita de quem observa, se virmos a Terra
pelo Antemeridiano de Greenwich e o Ocidente
passa a ﬁ car à esquerda do observador. Isso
representa a lateralidade espelhada que deve
ser trabalhada em oﬁ cinas nas séries iniciais
do Ensino Fundamental.
As crianças operam a lateralidade delas
mesmas, a sua esquerda ou a sua direita, de-
pendendo do desenvolvimento de atividades
que criem oportunidades que construam essa
habilidade. Em diferentes trabalhos que temos
realizado com os professores, percebemos a
deﬁ ciência dos mesmos em relação à latera-
lidade. Pensamos que, para mediar a cons-
trução do conhecimento, o professor deva ter
construído as habilidades que proporcionam
tal desenvolvimento.
Por volta dos 8 anos de idade, pela pro-
jeção corporal, através de uma operação
mental, os alunos conseguem identiﬁ car a la-
teralidade de uma outra pessoa e somente no
início das séries ﬁ nais do Ensino Fundamental
é que a lateralidade dos objetos poderá ser
explorada com mais aproveitamento.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; COSTELLA,
Roselane Zordan. Brincar e cartografar com
os diferentes mundos geográﬁ cos: a alfabetização
espacial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. p. 47-48.
A geograf a fundamenta-se na repre-
sentação e na análise da organização do
espaço em todo o mundo. Assim, a no-
ção espacial deverá ser uma preocupação
constante no dia a dia da sala de aula.
Para aprofundar os conhecimentos sobre
o processo de construção das noções de
espaço pela criança leia o texto a seguir.
A criança e as relações
espaciais
Evolução da noção de espaço
A psicogênese da noção de espaço pas-
sa por níveis próprios da evolução geral da
criança na construção do conhecimento: do
vividoao percebidoe deste ao concebido.
O espaço
vividorefere-se ao espaço fí-
sico, vivenciado através do
movimentoe do
deslocamento. É apreendido pela criança
através das brincadeiras ou de outras formas
de percorrê-lo, delimitá-lo, ou organizá-lo se-
gundo seus interesses. Daí a importância de
exercícios rítmicos e psicomotores para que
ela explore com o próprio corpo as dimensões
e relações espaciais.
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MANUAL DO PROFESSOR
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O espaço percebido não precisa mais ser
experimentado ﬁ sicamente. Assim, a criança é
capaz de lembrar-se do percurso de sua casa
à escola, o que não se dava antes, pois era
necessário percorrê-lo para identiﬁ car os edifí-
cios, logradouros e ruas.
Ao observar uma foto, nessa fase, a
criança já é capaz de distinguir as distâncias e
a localização dos objetos. Antes, só era capaz
de perceber o “aqui”, depois atinge também o
“acolá”. Deu-se nessa passagem, tanto a am-
pliação do campo, empírico da criança quanto
a análise do espaço que passa a ser feita atra-
vés da observação.
Pode-se dizer que neste momento inicia-
-se para ela o estudo da geograﬁ a. Por isso,
nas séries iniciais do ensino fundamental deve
se preocupar em propor atividades que de-
senvolvam conceitos e noções mais do que
um conteúdo sistemático.
Por volta dos 11-12 anos, o aluno come-
ça a compreender o espaço
concebido, sen-
do-lhe possível estabelecer relações espa-
ciais entre elementos apenas através de sua
representação, isto é, é capaz de raciocinar
sobre uma área retratada em um mapa sem
tê-la visto antes.
Seguindo esse processo evolutivo da cons-
trução da noção de espaço, o professor, deve
exercer um trabalho no sentido da estruturação
do espaço, pois a criança tem uma visão sincré-
tica do mundo. Para ela, os objetos e os espaços
que eles ocupam são indissociáveis. A posição
de cada objeto é dada em função do todo no
qual ele se insere. E a criança percebe esse
todo
e não cada parte distintamente. Por esse motivo,
para as crianças pequenas (até aproximadamen-
te 6 anos), a localização e o deslocamento de
elementos são deﬁ nidos a partir de referenciais
dela, quer dizer, de sua própria posição.
Essa sua percepção de espaço diﬁ culta
a distinção de categorias de localização espa-
cial (como
perto de, abaixo, no limite de etc.)
tanto para situar-se quanto para situar os ele-
mentos de forma objetiva. Cabe ao professor
ajudar o aluno a estabelecer e aclarar essas
categorias para chegar a estruturas de organi-
zação espacial. […].
Além disso, o professor deve levar o alu-
no a estender os conceitos adquiridos so-
bre o espaço, localizando-se e localizando
elementos em espaços cada vez mais dis-
tantes e, portanto, desconhecidos. A apre-
ensão desses espaços é possível, como foi
visto, através de sua representação gráfica,
a qual envolve uma linguagem própria – a da
cartografia –, que a criança deve começar a
conhecer. Cabe, pois, ao professor introdu-
zir essa linguagem e, através do trabalho pe-
dagógico, levar o aluno à penetração cada
vez mais profunda na estruturação e exten-
são do espaço em relação a sua concepção
e representação.
Segundo Hannoum, essa questão en-
volve a tomada de consciência, por parte
do aluno, do seguinte: do espaço ocupado
por seu corpo; da localização dos objetos no
espaço; das posições relativas dos objetos
no espaço, o que envolve deslocamento e
orientação; e das distâncias, medidas e da
esquematização do espaço.
A tomada de consciência do espaço
corporal
A exploração do espaço ocorre a partir
do nascimento, através das experiências que
a criança realiza em seu entorno. Ao ser toca-
da, acariciada, segurada no colo, ao sugar o
seio para mamar, a criança inicia o processo
de aprendizagem do espaço. Em sua memó-
ria corporal são registrados os referenciais dos
lados e das partes do corpo, os quais servirão
de base para os referenciais espaciais. Nesse
processo de conscientização do espaço ocu-
pado pelo próprio corpo, há dois aspectos es-
senciais: o esquema corporal e a lateralidade.
O
esquema corporalé a base cognitiva
sobre a qual se delineia a exploração do espaço
que depende tanto das funções motoras
quanto da percepção do espaço imediato.
Ilustramos a importante ligação do esque-
ma corporal com a construção da noção de
espaço através da citação de Le Boulch, que
considera o esquema corporal como “uma
intuição global ou conhecimento imediato de
nosso corpo, seja em estado de repouso ou
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MANUAL DO PROFESSOR
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em movimento, em função da inter-relação de
suas partes e, sobretudo, de sua relação com
o espaço e os objetos que nos rodeiam”. A
consciência do próprio corpo, de seus movi-
mentos e postura desenvolve-se lentamente
na criança. Ela se constrói paulatinamente a
partir do nascimento até atingir a adolescên-
cia, quando ocorre a elaboração completa do
esquema corporal. Este se desenvolve em
função do amadurecimento do sistema nervo-
so, da relação eu-mundo e da representação
que a criança faz de si mesma e do mundo em
relação a ela.
À medida que a criança se desenvolve
e especializa sua ação sobre o meio, obtém
maior domínio sobre o espaço próximo, e
alcança espaços cada vez maiores. Quando
consegue sentar, o bebê amplia seu campo
de visão e, consequentemente, sua percep-
ção da posição dos objetos e de seu desloca-
mento. Além disso, por ter conquistado maior
liberdade motora, pode virar-se numa amplitu-
de de 180°, não só para observar o ambiente,
mas também para pegar os objetos que esti-
verem próximos.
Num processo contínuo, em alguns me-
ses o bebê conquista cada vez maior domínio
sobre o espaço ao conseguir rolar, arrastar-se,
engatinhar e, ﬁ nalmente, andar. A passagem
por essas fases é importante na evolução mo-
tora, tanto para o desenvolvimento físico como
para a estruturação, a nível psicológico, da no-
ção de espaço. Por isso, não é conveniente
colocar a criança em quadrados (chiqueirinhos)
ou andadores. Deve-se proporcionar-lhe um
ambiente seguro e estimulador, sem objetos
que ofereçam perigo à livre exploração, com
possibilidades de eles agirem e descobrirem
novos elementos em seu ambiente.
À medida que a criança for crescendo,
reconstruirá o espaço próprio dos adultos,
pois estará constantemente voltada para
o espaço exterior – com móveis, casas,
ruas, praças, campos e montanhas. Esse
espaço não corresponde às suas pequenas
dimensões físicas e à sua pouca vivência do
mundo. A reconstrução desse mundo será
feita, inicialmente, a partir de suas próprias
dimensões e capacidade de percebê-lo,
adaptando-se a ele através de uma
imagina-
ção transformadora
das coisas.
Todos sabemos como as crianças gos-
tam de entrar embaixo de mesas, móveis,
dentro de armários ou caixas, e de brincar
em cabanas, casa de bonecas etc. Gostam
também de brinquedos que são verdadeiras
miniaturas de móveis, utensílios domésticos,
carros, aviões e pessoas. Embora tais atitu-
des não se reﬁ ram exclusivamente a questões
de espaço, tudo nos leva a crer que a crian-
ça limita o espaço de suas brincadeiras para
poder mantê-lo em dimensões que lhe sejam
apreensíveis.
As crianças em idade escolar preferem
brincadeiras que limitam a parte do pátio da
escola porque não conseguem ocupar um
espaço tão grande. Na verdade, não conse-
guem concebê-lo para poderem organizá-lo.
O mesmo se dá na organização do espaço
gráﬁ co quando a criança, ao receber uma fo-
lha de papel em branco, limita-se a usar ape-
nas uma de suas partes. O espaço é para a
criança um mundo quase que impenetrável.
Sua conquista ocorre aos poucos, à medida
que for atingindo alterações quantitativas de
sua percepção espacial e de uma conse-
quente transformação qualitativa em sua con-
cepção do espaço.
Outro aspecto importante na organização
espacial refere-se ao predomínio de um lado do
corpo. Existe um melhor adestramento de uma
mão, um olho, uma perna e pé, e isto implica
viver (mesmo sem ter consciência) uma divisão
do espaço em duas partes assimétricas, a qual
será a raiz da futura análise do espaço percebi-
do. É preciso, portanto, que a
lateralizaçãose
realize de forma clara e completa. O professor
deve ajudar a criança a lateralizar-se, isto é, to-
mar consciência de seu predomínio lateral para
a direita ou para a esquerda.
A análise do espaço deve ser iniciada
com a criança primeiramente com o corpo,
em seguida apenas com os olhos e ﬁ nalmente
com a mente.
A partir dos 5 até os 7 anos a crian-
ça toma gradativamente consciência do seu
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MANUAL DO PROFESSOR
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corpo com suas distintas partes, identiﬁ cando-
-as. E, durante esse período, surge lentamen-
te a possibilidade de transferir (projetar) para
os objetos e outras pessoas o que já havia
comprovado em si mesma.
ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko.
O espaço geográﬁ co: ensino e representação. 7. ed.
São Paulo: Contexto, 1999. p. 26-30.
(Coleção Repensando o ensino).
Lição 5 – As ruas
Conhecer o local onde mora, identif -
car as ruas do lugar e algumas caracte-
rísticas delas, como tipo de calçamento,
tipos de construções, referenciais de loca-
lização próximos da moradia são impor-
tantes para o desenvolvimento da percep-
ção espacial, a autonomia e a segurança
das pessoas.
Em razão das características de nossa
sociedade, com intenso deslocamento de
pessoas e mercadorias, dependemos de
uma boa conservação de ruas, avenidas,
rodovias e, principalmente, de uma aten-
ção maior aos transportes coletivos para
atender à necessidade de deslocamento
da população.
Para o deslocamento das pessoas, é
importante que existam regras de trânsito,
sinalizadas por placas, faixas de seguran-
ça, semáforos, além de agentes de trânsi-
to para nos auxiliar.
Orientações para as aulas
Para iniciar esta lição, providencie fo-
tos de diferentes tipos de ruas, para serem
analisadas pelos alunos. Em cada canto
da sala de aula, coloque uma foto bem
evidenciada, af xada na parede.
Trabalhe com ruas bem movimenta-
das, ruas mistas, ruas residenciais, ruas
de terra, ruas de casas simples e outras.
Os alunos deverão observar cada foto
e, pelas características da rua, posicionar-
-se em frente da que se parecer mais com
a rua de sua moradia.
Peça que justif quem as escolhas e
faça um levantamento, no quadro de giz,
das características das ruas que esco-
lheram, identif cando as funções de cada
rua e introduzindo a questão das regras
de trânsito.
Aproveite para levantar regras de con-
vívio entre pedestres e motoristas.
Utilize os espaços entre as f leiras da
sala de aula e simule que eles serão as
ruas da brincadeira.
Chame um aluno para cumprir um tra-
jeto feito por você, utilizando referências
espaciais como: siga em frente, vire à di-
reita, vire à esquerda, caminhe até chegar
à mesa de outro colega. Combine os pon-
tos de partida com cada um deles e repi-
ta a brincadeira até que todos os alunos
tenham participado.
Promova uma roda de conversa so-
bre o caminho que os alunos fazem para
chegar à escola, se utilizam algum tipo de
transporte e se reconhecem alguns pon-
tos de referência do trajeto.
Se for possível, faça uma exposição
de miniaturas dos meios de transporte,
utilizando brinquedos trazidos pelos alu-
nos. Classif que-os como: aéreos, aquáti-
cos e terrestres.
Ao trabalhar o tema “acessibilidade”,
comente também que o espaço geográ-
f co, em sua construção, não é inclusivo,
ou seja, é pensado e idealizado para e
por pessoas que escutam, veem e andam
sem nenhum tipo de problema.
Solicite que recortem de jornais e re-
vistas imagens que retratam as paisagens
das ruas. Comente que a paisagem está
em constante modif cação. A paisagem
que se observa durante o dia, por exem-
plo, é diferente da observada durante a
noite, na qual há menos movimento de
carros e de pessoas. Essa mudança na
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MANUAL DO PROFESSOR
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movimentação em muitas ruas faz com
que os aspectos sociais se destaquem.
Isso porque na paisagem os aspectos so-
ciais, humanos e físicos de um lugar estão
ref etidos. Em sala de aula, organizem um
mural com as paisagens discutidas.
Sugere-se como vivência a análise
das mudanças ocorridas nos últimos anos
na rua onde a escola em que estudam ou
outro estabelecimento público da cidade
f ca localizado.
As ruas sofrem transformações
Organize com os alunos uma entrevis-
ta. Elaborem perguntas que possam re-
velar se o entrevistado, que pode ser um
familiar ou alguém da comunidade, tem
conhecimento sobre as mudanças ocor-
ridas na rua da escola nos últimos anos.
Peça aos alunos que façam os regis-
tros das respostas no caderno.
Oriente-os para que todos tragam, em
um dia previamente combinado, os regis-
tros que f zeram durante a entrevista. Peça
que partilhem as respostas para o grande
grupo. Depois disso, conduza uma ref e-
xão sobre os conhecimentos que os en-
trevistados têm sobre as mudanças ocor-
ridas nas ruas.
Peça que façam um levantamento
dessas mudanças, que pode ser comple-
mentado com dados de notícias, reporta-
gens e informações do site da prefeitura da
cidade. Se for possível, solicite que façam
uma coletânea com imagens que repre-
sentem essas mudanças para compor um
mural. Importante legendar as imagens.
Lição 6 – O bairro
Nesta lição, a observação dos lugares
é ampliada e os alunos são estimulados
a observar e descrever a rua, o quartei-
rão e o bairro onde moram. É enfatizado
o fato de que a rua é um espaço público,
aberto a todos. A necessidade de pre-
servação dos espaços públicos também
é destacada.
É importante que o aluno perceba
a organização da cidade, partindo de
sua moradia, ampliando o olhar para a
rua, o bairro. Trabalhamos mais com os
problemas do bairro da escola porque
nem sempre todos os alunos de uma sala
residem no mesmo bairro.
Orientações para as aulas
Para iniciar este estudo, providencie
um mapa da cidade, identif cando o bairro
da escola e a rua onde ela está localiza-
da. Caso seja possível, pode-se recorrer
aos aplicativos de mapas dos celulares ou
acessar via internet. Esses mapas podem
apresentados aos alunos, e que pelo re-
curso de aproximação e distância permiti-
rá que visualizem a rua da escola, bairros e
até cidades. Esses mapas também podem
ser impressos. Verif que com os alunos os
bairros vizinhos e as ruas contidas neles,
identif cando se há moradores nelas.
Deixe o mapa exposto na sala de aula
durante alguns dias, para que os alunos
possam explorá-lo livremente. Como eles
estarão se familiarizando com o mapa,
deixe-o aberto no chão, o que facilita a
compreensão da leitura e da visão vertical.
Solicite recortes de jornais e revistas
para compor um mural, com fotos e infor-
mações de diferentes bairros. Instrua os
alunos a classif cá-los e af xá-los separa-
damente no mural. Leia as informações
contidas nos textos recortados e explore
as fotos, evidenciando as diferenças en-
tre os bairros. Chame a atenção para os
problemas mais comuns encontrados nos
bairros e para as modif cações e reformas
ocorridas neles.
Organize uma entrevista com um mo-
rador do bairro onde a escola está locali-
zada. Procure saber qual é a opinião desse
morador sobre iluminação, pavimentação,
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MANUAL DO PROFESSOR
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sinalização, transporte público, coleta de
lixo, limpeza das ruas.
Discuta com os alunos os problemas
apontados na entrevista. Se possível, redija
com eles uma carta coletiva e encaminhe-a
para um vereador, cobrando providências.
Proponha uma pesquisa sobre os nomes
das ruas de alguns bairros da cidade: al-
guns têm nomes indígenas, outros têm no-
mes de f ores, pássaros, países etc. Após
isso, comente que, em geral, o nome de
alguns bairros está associado a nomes das
ruas e vice-versa. Por exemplo, quando um
bairro se chama Jardim, as ruas que o com-
põem levam o nome de f ores como rosas,
azáleas, hortênsias etc.
Pesquise também se há bairros tí-
picos, onde vivem comunidades com
características culturais próprias, como
bairros de moradores orientais, italianos,
eslavos etc.
Organize a turma e construam jun-
tos uma maquete do quarteirão do bair-
ro onde a escola está construída. Nela
deverão estar representados serviços
de saneamento, lojas, hospitais, bancos
e moradias. Organize primeiro a monta-
gem de um quarteirão e, se considerar
necessário, amplie para outros, que for-
marão um bairro. Exponha os trabalhos
na sala de aula ou em outro espaço ade-
quado, para que os demais alunos da
escola possam visualizar a maquete. Ou-
tra atividade que poderá ser realizada é a
montagem de um cartaz.
Peça para os alunos trazerem emba-
lagens vazias ou recortes de revistas de
produtos diversos. Em sala de aula, reúna
todo o material e faça uma classif cação
de acordo com o estabelecimento comer-
cial em que cada produto é encontrado.
Faça os cartazes por estabelecimento, por
exemplo, produtos vendidos ou comercia-
lizados em farmácia; produtos comprados
na panif cadora; produtos comprados em
supermercados etc.
Ao trabalhar as questões relacionadas
ao próprio bairro, os alunos têm condi-
ções de aplicar conceitos geográf cos que
já conhecem na leitura da paisagem.
Ao analisar as transformações ocorri-
das nas paisagens, como a mudança de
função de um bairro, os alunos iniciam
a compreensão do termo “espaço” que,
dentro da ciência geográf ca, possui signi-
f cado próprio e abarca as diferentes pai-
sagens em diferentes tempos históricos.
Peça aos alunos um desenho da rua
onde moram, localizando a casa e a vi-
zinhança, revelando as principais carac-
terísticas da rua e os principais pontos
de referência.
Coloque as produções num varal den-
tro da sala de aula para que possam apre-
ciar os trabalhos dos colegas.
Providencie no pátio da escola o de-
senho de um quarteirão, com as ruas no-
meadas, calçadas, faixa de pedestres, e
promova o deslocamento das crianças,
numa brincadeira de trânsito. Cada um
deverá confeccionar um meio de trans-
porte diferente para vivenciar situações
comuns de trânsito.
Leve para os alunos fotos de um mes-
mo bairro (se possível o da própria escola)
em épocas diferentes. Peça que observem
como eram as ruas e as paisagens e como
elas estão hoje. O que mudou? O que per-
maneceu? Como eram o movimento de
pessoas, os meios de transporte, a arbori-
zação? Pergunte se a rua era de terra, de
pedra, e como ela se apresenta hoje. Havia
estabelecimentos comerciais? O que apa-
rece retratado nela hoje?
Explique que muitas vezes os bair-
ros mudam de função, isto é, o que
antes era residencial, com o passar do
tempo e o crescimento urbano, pode se
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MANUAL DO PROFESSOR
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tornar um local de comércio, passando
a ter uma função comercial. As conse-
quências da crescente urbanização e
do crescimento populacional modificam
também o convívio entre as pessoas.
A vivência sugerida para esta lição é
uma pesquisa sobre os costumes e tra-
dições de diferentes populações inseridas
no bairro onde vivem, reconhecendo a im-
portância do respeito às diferenças.
Costumes e tradições
Organize uma roda de conversa e
questione:
• Como você acha que é possível iden-
tif car costumes e tradições de dife-
rentes populações inseridas no bairro
onde você mora?
• Vocês acham que as manifestações
culturais são iguais nas diferentes fa-
mílias que fazem parte da comunidade
do bairro?
Oriente e faça com os alunos um le-
vantamento dos costumes e tradições
na cidade onde vivem. Muitas dessas
informações podem ser encontradas
no site da prefeitura local, em notícias
e reportagens publicadas em jornais im-
pressos e digitais.
Analisem juntos esses costumes e tra-
dições para que os alunos identif quem se
fazem parte do seu dia a dia.
Questione:
• Quais costumes que são praticados
nas famílias e quais as origens desses
costumes?
• Os pratos preparados nas refeições
contam a história da família, seus cos-
tumes e tradições?
Após a partilha das respostas, esti-
mule os alunos a contarem o que pensam
sobre alguns costumes que sua família
tem e outros que observa nas famílias de
sua comunidade.
Volte a chamar a atenção para o fato
de que em função das tradições do local,
é comum muitos costumem fazerem par-
te do dia a dia das famílias de uma mes-
ma comunidade.
Questione: Na sua casa tem algum
costume que você também observa na
casa de seus vizinhos?; Como podemos
saber como esses costumes foram apren-
didos por essas pessoas?. Lição 7 – As pessoas se
locomovem e se comunicam
Nesta lição, os alunos serão convida-
dos a conhecer e observar os meios de
comunicação e transporte utilizados na ci-
dade onde moram.
É importante que o aluno perceba a
importância, os riscos e cuidados neces-
sários no uso dos meios de transporte e
de comunicação.
Orientações para as aulas
Faça a leitura dos textos e explore as
ilustrações apresentadas na lição. Ques-
tione quais meios de transporte os alunos
conhecem, quais são comuns na cidade
onde vivem e quais usam no seu dia a
dia. Explique que os meios de transpor-
tes podem ser classif cados em terrestres,
aéreos e aquáticos e eles são importan-
tes para o desenvolvimento da sociedade,
pois são responsáveis pelo deslocamento
de pessoas e cargas (animais, matéria-
-prima e mercadorias).
Pergunte aos alunos se sabem como
determinados produtos chegam a suas
casas. Use como exemplo o alimento.
Para que esses alimentos cheguem às
nossas mesas, em muitos casos, viajam
quilômetros. Muitos caminhões costumam
rodar de uma cidade até a outra para en-
tregar determinados alimentos.
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MANUAL DO PROFESSOR
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O mesmo processo acontece com ou-
tras matérias-primas. Tome como exemplo
a produção de alguns eletrônicos que de-
pendem de componentes que são encon-
trados fora do país. Em alguns casos, o
transporte dessa matéria-prima é feito por
via aérea ou aquática.
Na apresentação do tópico “As pessoas
se comunicam”, oriente a observação das
imagens e questione quais meios de comu-
nicação os alunos conhecem e fazem uso.
Amplie o trabalho em roda de con-
versa sobre o uso das novas tecnologias,
seus avanços e consequências. Explore
como tema da discussão o uso do celular,
seus aplicativos e de que forma ele pode
interferir nos momentos de convivência.
Sugere-se como vivência para esta lição
um mapeamento sobre a presença de re-
curso de acessibilidade no trânsito.
Cidade acessível para todos
Todo cidadão possui obrigações e di-
reitos perante a sociedade, da qual é parte
integrante e dela participa. Possui como
principais direitos o acesso à moradia, à
saúde, à educação, ao trabalho, ao lazer
e à circulação.
Esses princípios devem atender todos
os indivíduos que fazem parte da socieda-
de. Diante disso, é importante que as nor-
mas de acessibilidade sejam cumpridas
na organização do trânsito.
Parte da população das cidades é
usuária de cadeiras de rodas, faz uso de
muletas ou apresenta def ciências visuais
em diferentes níveis. Além desse grupo
de pessoas, há, também, os idosos, as
gestantes, os convalescentes cirúrgicos,
entre outros, que têm direito a circular nas
ruas e avenidas com segurança.
Diante dessa realidade, sugerimos
como vivência para esta lição uma pes-
quisa e um mapeamento dos espaços da
cidade, no bairro ou mesmo na rua da es-
cola para investigar se as normas de aces-
sibilidade são atendidas. Limite a pesquisa
na localização de rampas para cadeiran-
tes, piso tátil para cegos ou sinais sonoros
nas faixas de pedestres.
Explique aos alunos que piso tátil
apresenta marcas em relevo e proporcio-
na a correta orientação de chão e esca-
das para portadores de def ciência visu-
al, oferecendo segurança; e as rampas
de acessibilidade oferecem autonomia
aos cadeirantes.
Após o levantamento desses dados,
sugere-se que os alunos façam uma re-
presentação, por meio de desenho, planta
ou maquete, de uma rua da cidade e apre-
sente de forma evidente um dos recursos
de acessibilidade pesquisado.
Lição 8 – O meio ambiente
Nesta lição, os alunos serão estimula-
dos a reconhecer a importância do solo e
da água para vida e os impactos desses
usos no cotidiano da cidade e do campo.
Orientações para as aulas
Faça com os alunos a leitura dos tex-
tos e explore as imagens. Peça que leiam
as legendas e comentem se conhecem
paisagens semelhantes às apresentadas
nas fotos do livro.
No tema “A água”, é importante traba-
lhar o consumo consciente, principalmente
de água tratada, que é um bem caro, não
apenas no sentido venal, mas por ser muito
valioso para a vida. Faça-os compreender
que ao utilizarem serviços públicos, como
o abastecimento de água, é importante fa-
zer isso com discernimento, para que todos
usufruam de seus benefícios e as fontes
não se esgotem.
Sugere-se como vivência para esta li-
ção a realização de uma campanha de
conscientização sobre o uso da água.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Campanha de conscientização
Oriente que produzam cartazes com-
postos de textos e imagens (fotos e de-
senhos). Mostre cartazes de diferentes
campanhas para que possam ter refe-
rências para o trabalho.
Para a produção dos cartazes que fa-
rão parte dessa campanha, sugere-se a
transposição didática do conteúdo apre-
sentado nos textos complementares.
Textos complementares
Economize água na sua casa
Vazamentos
Esta é uma das principais fontes de des-
perdício de água na residência. Eles podem
ser evidentes (como uma torneira pingando)
ou escondidos (no caso de canos furados ou
de vaso sanitário). Uma torneira mal fechada
pode desperdiçar 46 litros de água em um dia.
Com uma abertura de um mililitro, o ﬁ ozinho de
água escorrendo será responsável pela perda
de 2 068 litros de água em 24 horas.
No caso de vazamentos em vasos sani-
tários, veriﬁ que se há água escorrendo. Para
isso, jogue cinzas, talco ou outro pó ﬁ no no
fundo da privada e observe por alguns minu-
tos. Se houver movimentação do pó ou se ela
sumir, há vazamento. Outra forma de detectar
um vazamento é através do hidrômetro (ou re-
lógio de água) da casa. Para tanto, siga os
seguintes passos:
• Feche todas as torneiras e desligue os apa-
relhos que usam água na casa (só não fe-
che os registros na parede, que alimentam
as saídas de água).
• Anote o número indicado no hidrômetro e
conﬁra depois de algumas horas para ver se
houve alteração ou observe o círculo exis-
tente no meio do medidor (meia-lua, grava-
tinha, circunferência dentada) para ver se
continua girando.
• Se houver alteração nos números ou movi-
mento do medidor, há vazamento.
• Caso seja viável, instale redutores de vazão
em torneiras e chuveiro.
Banho
Ao ensaboar-se, feche as torneiras. Não
deixe a torneira aberta enquanto ensaboa as
mãos, escova os dentes ou faz a barba. Evi-
te banhos demorados. Reduzindo 1 minuto
do seu banho você pode economizar de 3 a
6 litros de água. Imagine numa cidade onde
vivem aproximadamente 2 milhões de habi-
tantes. Poderíamos ter uma economia de, no
mínimo, 6 milhões de litros.
Vaso sanitário
Quando construir ou reformar, dê prefe-
rência às caixas de descarga no lugar das vál-
vulas; ou utilize aquelas de volume reduzido.
Não deixe a descarga do banheiro disparar
(no caso de acionados por válvulas).
Torneiras
Instale torneiras com aerador (“peneiri-
nhas” ou “telinhas” na saída da água). Ele dá
a sensação de maior vazão, mas, na verdade,
faz exatamente o contrário.
Louça
Lave as louças em uma bacia com água e
sabão e abra a torneira só para enxaguar. Use
uma bacia ou a própria cuba da pia para dei-
xar os pratos e talheres de molho por alguns
minutos antes da lavagem, pois isso ajuda a
soltar a sujeira. Utilize água corrente somente
para enxaguar.
Verduras
Para lavar verduras use também uma ba-
cia para deixá-las de molho (pode ser inclusive
com algumas gotas de vinagre), passando-as
depois por um pouco de água corrente para
terminar de limpá-las.
Roupa
Lave de uma vez toda a roupa acumulada.
Deixar as roupas de molho por algum tempo
antes de lavar também ajuda. Ao esfregar a
roupa com sabão use um balde com água, que
pode ser a mesma usada para manter a roupa
de molho. Enquanto isso mantenha a torneira
do tanque fechada. Enxágue também utilizan-
do o balde e não água corrente. Se você tiver
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MANUAL DO PROFESSOR
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máquina de lavar, use-a sempre com a carga
máxima e tome cuidado com o excesso de sa-
bão para evitar um número maior de enxágues.
Caso opte por comprar uma lavadora, preﬁ ra
as de abertura frontal, que gastam menos água
que as de abertura superior.
Jardins e plantas
Regar jardins e plantas durante 10 minu-
tos signiﬁ ca um gasto de 186 litros. Você pode
economizar 96 litros se tomar estes cuidados:
• Regue o jardim durante o verão pela manhã ou
à noite, o que reduz a perda por evaporação;
• Durante o inverno, regue o jardim em dias
alternados e preﬁra o período da manhã;
• Use uma mangueira com esguicho tipo re-
vólver;
• Cultive plantas que necessitam de pouca
água (bromélias, cactos, pinheiros, violetas);
• Molhe a base das plantas, não as folhas;
• Utilize cobertura morta (folhas, palha) sobre
a terra de canteiros e jardins. Isso diminui a
perda de água.
Água da chuva
Aproveite sempre que possível a água de
chuva. Você pode armazená-la em recipientes
colocados na saída das calhas ou na beirada
do telhado e depois usá-la para regar as plan-
tas. Só não se esqueça de deixá-los tampa-
dos depois para que não se tornem focos de
mosquito da dengue!
Carro
Substitua a mangueira por um balde com
pano para retirar a sujeira do veículo. Lavar o
carro com a torneira aberta é uma das piores
e mais comuns maneiras de desperdiçar água.
Calçada
Evite lavar a calçada. Limpe-a com uma
vassoura ou lave-a com a água já usada na
lavagem das roupas. Utilize o resto da água
com sabão para lavar o seu quintal. Depois,
se quiser, jogue um pouco de água no chão,
somente para “baixar a poeira”. Para isso você
pode usar aquela água que sobrou do tanque
ou máquina de lavar roupas.
Mobilize seus amigos e vizinhos
Se você mora em apartamento, estimule
seus vizinhos a economizar água e cobre vis-
torias do condomínio. Assim você gasta me-
nos e ainda ajuda o meio ambiente. [...]
Fonte: Consumo de água. Portal Damae. Disponível em:
https://www.demae.go.gov.br/projetos/consumo-de-
agua/. Acesso em: 31 jul. 2022.
Se considerar adequado, amplie o tra-
balho explorando o consumo consciente
da energia e consumo responsável.
Energia
• Desligue as luzes dos ambientes vazios,
evite o desperdício de energia.
• Procure utilizar a luz natural nos ambientes.
Você economiza energia elétrica e torna o
local mais agradável.
• Desligue todos os equipamentos que não esti-
verem em uso e evite o desperdício de energia.
• Troque as lâmpadas convencionais de sua
casa por lâmpadas eﬁcientes. Elas conso-
mem até 75% menos e duram até dez ve-
zes mais. Você verá a diferença já na próxi-
ma conta de luz.
• Retire os eletroeletrônicos como TV, som e
micro-ondas da tomada sempre que pos-
sível. As luzinhas vermelhas ou relógios di-
gitais, que indicam que o aparelho está em
stand by, gastam bastante energia.
• Ligue o ar-condicionado somente quando
necessário. Se for usar o aparelho, progra-
me-o para 25 ºC, uma temperatura agra-
dável. Assim, você gasta menos energia e
poupa o seu bolso e o meio ambiente.
• Veriﬁque sempre se os ﬁltros do aparelho
de ar-condicionado estão limpos. Faz bem
à sua saúde, o aparelho trabalha de forma
mais eﬁ ciente e economiza energia elétrica.
• Evite tomar banho entre 18h e 20h30 se
utilizar chuveiro elétrico. Neste horário, 18%
de toda a energia elétrica gerada no país é
utilizada pelos chuveiros elétricos. Esse há-
bito torna necessária a construção de mais
usinas elétricas.
• Evite utilizar o chuveiro elétrico na opção inver-
no, pois o consumo de energia é muito maior.
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MANUAL DO PROFESSOR
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88
• Quando comprar eletrodomésticos, preﬁra
aparelhos com o selo Procel. Isso indica
que o aparelho consome menos energia.
• Troque a borracha da geladeira sempre que
preciso. É uma medida que conserva seu
eletrodoméstico e evita o desperdício de
energia elétrica.
• Evite colocar alimentos quentes na gela-
deira; quando isso acontece, o refrigerador
gasta mais energia elétrica.
• Tome banhos rápidos. Você economiza
água e energia.
• Desligue o chuveiro ao se ensaboar e pas-
sar xampu. Ajuda a economizar água e
energia.
• Procure utilizar as escadas em vez do ele-
vador. Você economiza energia e gasta ca-
lorias.
• Retire o carregador de celular da parede
quando não usado. Ele continua consumin-
do energia só por estar ligado na tomada.
• Dê preferência sempre à energia solar, que
é limpa e eﬁciente, para aquecer a água de
casa. A economia que você terá em sua
conta de luz cobre o custo da instalação do
equipamento em até três anos.
Fonte: Energia. Portal WWF. Disponível em: https://
www.wwf.org.br/?8400/. Acesso em: 31 jul. 2022.
Consumo responsável
• Dê preferência a produtos de madeira com o
selo FSC. Esta é a garantia de que a madeira
foi retirada corretamente. O desmatamento
é o principal responsável por nossas emis-
sões de gases causadores do efeito estufa.
Ao comprarmos produtos sustentáveis, dimi-
nuem os incentivos para desmatar a ﬂ oresta.
• Consuma alimentos da estação e dê prefe-
rência aos orgânicos, que não utilizam agro-
tóxicos. Assim você cuida da sua saúde e
do meio ambiente.
• Evite pegar sacolas plásticas desnecessa-
riamente. Carregue uma sacola ou uma mo-
chila com você quando for fazer compras.
Assim estará gerando menos lixo.
• Dê preferência a produtos com pouca em-
balagem ou embalagem econômica que
geram menos lixo.
• Procure comprar produtos fabricados perto
de onde são vendidos. Dessa maneira, os
produtos não precisam ser transportados
por longas distâncias e, consequentemen-
te, não há emissões desnecessárias de ga-
ses causadores do aquecimento global.
• Use pilhas recarregáveis. Assim, você evita
poluir o meio ambiente e gasta menos.
• Descarte as pilhas em locais apropriados
de coleta e não no lixo comum.
• Leve as baterias usadas de celulares para
as revendedoras. Elas não devem ser jo-
gadas no lixo comum, pois contêm metais
pesados altamente tóxicos para a saúde
humana e para o meio ambiente.
• Evite substituir seu aparelho celular des-
necessariamente. Além de gastar dinheiro,
você estará contribuindo para uma maior
poluição do planeta.
• Evite comprar o que você não precisa para
não gerar mais lixo. Para facilitar, faça uma lis-
ta prévia. Além de economia, terá menos lixo.
• Procure melhorar seu computador em vez
de comprar um novo. Anualmente, mais de
20 milhões de toneladas de lixo eletrônico
são descartados. A maioria ainda não é re-
ciclada.
• Preﬁra comprar em lojas que adotem práti-
cas socioambientais corretas.
• Use tintas à base de água para pintar sua
casa. Elas são menos tóxicas e menos po-
luentes.
• Dê preferência a guardanapos e toalhas de
pano em vez de descartáveis.
• Use os dois lados da folha de papel.
• Imprima
e-mails e documentos somente
quando necessário.
• Não pegue panﬂetos entregues na rua a não
ser que esteja interessado nas informações.
• Se pegar, não jogue na rua depois de tê-lo lido.
• Utilize calculadoras e lanternas que possam
funcionar com energia solar ou dínamo.
Desta maneira não é necessário usar pilhas.
Fonte: Consumo responsável. Portal WWF. Disponível
em: https://bit.ly/3dMjmsf. Acesso em: 31. jul. 2022.
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MANUAL DO PROFESSOR
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LIÇÃO CONTEÚDOS HABILIDADES
Lição 1 – A
Terra
A Terra e a Lua
A Terra e o Sol
As mudanças de posição da luz do
Sol
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em
diversos horários do dia e associá-las ao tamanho
da sombra projetada.
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar
(aquecimento e ref exão) em diferentes tipos de
superfície (água, areia, solo, superfícies escura,
clara e metálica etc.).
Lição 2 – O
ambiente
Os seres vivos
Os elementos não vivos
(EF02CI04) Descrever características de plantas
e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local
onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de
seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que
eles vivem.
Lição 3 –
Os seres
vivos e o
ambiente
Ambientes naturais e transformados (EF02CI04) Descrever características de plantas
e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local
onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de
seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que
eles vivem.
Lição 4 –
As plantas
As plantas com f ores
As partes das plantas com f ores
A germinação da semente
Experiência da germinação do feijão
Como as plantas podem se
desenvolver de caules e raízes?
(EF02CI06) Identif car as principais partes de
uma planta (raiz, caule, folhas, f ores e frutos) e
a função desempenhada por cada uma delas, e
analisar as relações entre as plantas, o ambiente
e os demais seres vivos.
Lição 5 –
As plantas
e os seres
humanos
Jardim, horta e pomar
Plantas que causam danos ao ser
humano
Plantas em extinção
(EF02CI06) Identif car as principais partes de
uma planta (raiz, caule, folhas, f ores e frutos) e
a função desempenhada por cada uma delas, e
analisar as relações entre as plantas, o ambiente
e os demais seres vivos.
Lição 6 –
Nutrição
das plantas
Fotossíntese (EF02CI05) Investigar a importância da água e
da luz para a manutenção da vida de plantas em
geral.
Lição
7 – Os
objetos do
cotidiano
De que materiais eram no passado e
como são no presente
Características dos materiais
(EF02CI01) Identif car de que materiais (metais,
madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que
fazem parte da vida cotidiana, como esses
objetos são utilizados e com quais materiais eram
produzidos no passado.
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais
para a construção de objetos de uso cotidiano,
tendo em vista algumas propriedades desses
materiais (f exibilidade, dureza, transparência etc.).
Lição 8 –
Higiene e
saúde
Higiene pessoal
Hábitos saudáveis
Prevenção de doenças e acidentes
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários
à prevenção de acidentes domésticos (objetos
cortantes e inf amáveis, eletricidade, produtos de
limpeza, medicamentos etc.).
Ciências
No volume do 2
o
ano estão assim organizados os conteúdos e as habilidades a serem
desenvolvidos no decorrer do ano.
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MANUAL DO PROFESSOR
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90
Lição 1 – A Terra
Conteúdos
• A Terra e a Lua.
• A Terra e o Sol.
• As mudanças de posição da luz do Sol.
Objetivos
• Compreender a relação existente entre
o movimento de rotação da Terra e a
ocorrência do dia e da noite.
• Compreender a relação entre o movi-
mento de translação.
• Reconhecer a importância do Sol para
a existência de vida na Terra.
Orientações para as aulas
Esta é uma temática que possibilita aos
alunos dessa faixa etária várias observa-
ções e experimentações. Sugira que eles
saiam da sala, em duplas, em diferentes ho-
rários do dia, e marquem, sempre no mes-
mo local, o tamanho da sombra de um dos
membros da dupla, utilizando giz ou outro
tipo de marcador, e ao f nal da aula compa-
rem o que ocorreu com as sombras. Esse
é um excelente dispositivo para discutir o
movimento aparente do Sol e com isso será
possível iniciar uma discussão sobre o mo-
vimento de rotação.
Outra possibilidade é a construção de
um relógio de sol num local da escola que
tenha luz solar incidente. Pode ser reali-
zada a mesma observação, dessa vez da
mudança do ponteiro do relógio ao longo
da manhã ou da tarde, dependendo do
turno de funcionamento da classe.
Veja, a seguir, as instruções de como
montar o relógio de sol.
Sugestão de atividade
interdisciplinar articulada com
Geograﬁ a e História
O relógio de sol, também chamado
gnômon, é o instrumento astronômico mais
antigo que se conhece. Muitos povos anti-
gos o utilizaram como medidor de tempo.
O gnômon precisa apenas da luz do Sol
para funcionar. Como isso acontece? É
simples! Uma haste deve ser colocada em
uma superfície lisa e em um lugar que rece-
ba a luz solar durante todo o dia. As som-
bras da haste vão mudando de posição ao
longo do dia. Elas serão mais compridas no
início da manhã, vão encurtando cada vez
mais até chegar a uma sombra mínima, ao
meio-dia. Depois, a sombra vai aumentan-
do novamente até o entardecer. Com a ob-
servação das sombras projetadas no solo,
é possível marcar as horas do dia. Com
base nesse conhecimento, os cientistas
construíram relógios de sol mais precisos.
Sugere-se para esta lição a realização
dos experimentos a seguir.
Experimento do relógio de sol
Materiais necessários
• 1 folha de papel quadriculado;
• 1 pedaço de cartolina (um pouco maior
que a folha de papel quadriculado);
• 1 tubo de cola branca;
• 1 pano para limpeza;
• 1 palito de churrasco;
• 1 lápis preto;
• 1 régua;
• massinha de modelar.
Procedimentos
Com o dedo, espalhe a cola no pe-
daço de cartolina. Limpe os dedos com o
pano para limpeza. Cole o papel quadricu-
lado sobre a cartolina. Faça uma bolinha
com a massa de modelar e f xe-a no cen-
tro inferior do papel quadriculado. Prenda
o palito de churrasco na massinha e f xe-o
bem para que ele permaneça na posição
vertical, como um poste.
09_me22_EGM_manual_professor.indb 90 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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Coloque sua montagem em um lo-
cal da escola ou de sua casa onde bata
Sol no mesmo horário todos os dias. Es-
colha um dia e um horário para iniciar a
observação. Você vai perceber a sombra
produzida pelo palito no papel, em dois
momentos diferentes do dia: de manhã e
à tardinha, durante uma semana, sempre
nos mesmos horários. Faça medições.
Experimento
A radiação solar nos diferentes
materiais
Os materiais absorvem a luz do Sol
de modo diferente e isso é bastante per-
ceptível no dia a dia. Por exemplo, um
saco plástico deixado no sol esquenta
mais do que uma folha de papel; a areia
esquenta mais do que a água do mar;
carros brancos expostos ao sol não es-
quentam tanto quanto carros escuros.
Fazer essas comparações com os alu-
nos por meio de vivências pode ser um
exercício interessante para que apren-
dam que os materiais têm propriedades
diferentes, inclusive a de absorção e
condução de calor.
Areia × Água
Materiais necessários
• Duas bacias plásticas pequenas e do
mesmo tamanho;
• 2 xícaras de água;
• 2 xícaras de areia;
• Um termômetro.
Procedimentos
• Coloque a água em um recipiente e a
areia no outro.
• Deixe os dois na geladeira até esfriarem.
• Depois, coloque os dois recipientes sob
a luz do Sol por cerca de 1 hora.
Ao final deste tempo, meça a tempe-
ratura de cada um deles.
A temperatura da areia estará maior
que a da água, porque o calor do Sol não
consegue penetrar na areia, ficando re-
tido na superfície. Já a água, por ela ser
transparente, possibilita a passagem de
luz em profundidades maiores, fazendo
com que o calor se espalhe e, portanto,
não fique concentrado só na superfície.
Lição 2 – O ambiente
Conteúdos
• Os componentes do ambiente.
• Seres vivos.
• Elementos não vivos.
• A luz do Sol.
• O solo.
• As rochas.
• A água.
• Poluição da água.
• Poluição do ar.
Objetivos
• Identif car ambientes naturais.
• Diferenciar os elementos vivos e não
vivos em um ambiente.
• Reconhecer o uso dos elementos do
ambiente pelo ser humano.
• Identif car poluentes e suas conse-
quências.
Orientações para as aulas
Inicie a aula explorando com os alu-
nos os diferentes ambientes que eles
conhecem. Pergunte o que eles se lem-
bram o que há nesses lugares. Se for
possível, mostre imagens de diferentes
ambientes para incentivar a participação
dos alunos. Depois, explore o tema “am-
biente”, “elementos não vivos” e “seres
vivos” descritos no livro. Relacione o as-
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MANUAL DO PROFESSOR
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92
sunto ao objetivo máximo do ensino de
Ciências, que é reconhecer as estruturas
e o funcionamento dos fenômenos natu-
rais. É a partir deles que o ser humano
usa a ciência na produção de novos ma-
teriais, processos e tecnologia.
Alerte para o fato de que água, o ar
e o solo são chamados, muitas vezes, re-
cursos naturais, no sentido de serem usa-
dos pelo ser humano em suas atividades.
Mas esses recursos são elementos que in-
tegram a natureza e o comprometimento
dos mesmos nas atividades humanas tem
causado vários desequilíbrios no planeta,
como poluição, erosão, desertif cação,
doenças etc.
Lição 3 – Os seres vivos e o
ambiente
Conteúdos
• Variação dos ambientes.
• Diversidade de seres vivos.
• Ambientes naturais e transformados.
Objetivos
• Identif car que os ambientes têm va-
riações de solo, clima, quantidade de
água etc.
• Reconhecer que os seres vivos se
adaptam às condições do ambiente.
• Identif car a diferença entre ambiente
natural e ambiente transformado.
Orientação para as aulas
Discuta com os alunos os diferen-
tes ambientes apresentados nas fotos
e suas características distintas, pergun-
tando onde acham que tem mais água,
onde é mais frio ou quente, onde tem
mais luz e onde tem menos luz.
Mostre a diversidade de seres vivos
para que eles identif quem e reconheçam
que cada ser vivo tem uma característica
diferente, que exige necessidades e com-
portamentos diferentes, como a orquídea,
a aranha e o panda.
Sugestão de atividade
Construindo um minhocário
O desenvolvimento desta atividade
vai oferecer várias observações impor-
tantes para a compreensão de alguns
aspectos da relação dos seres vivos
com o ambiente: a necessidade ou não
de luz, a quantidade de água para so-
breviver e a necessidade de alimento e
de sua transformação. São observações
que ajudarão o encaminhamento de vá-
rios temas ao longo do ano.
O solo de boa qualidade é fundamen-
tal para o cultivo de vegetais. As minho-
cas têm um papel fundamental na saúde
do solo e das plantas. O húmus, que são
as fezes das minhocas, é responsável
por manter as plantas mais saudáveis.
Com esta atividade, os alunos terão a
oportunidade de observar o comporta-
mento das minhocas no interior da terra.
Materiais necessários
• Um aquário de vidro;
• algumas minhocas;
• uma boa quantidade de terra e húmus.
Procedimentos
Encha ¾ do aquário com uma mistura
de terra e húmus e coloque as minhocas.
Diariamente, alimente-as com migalhas de
pão, folhas secas e restos de frutas, ver-
duras e pedaços de jornal picado. Cubra
as laterais do aquário com papelão preto
e, no topo, coloque um pedaço de juta ou
lona f na.
Para fazer as observações da vida
subterrânea das minhocas, retire o pa-
pelão das laterais do aquário para os
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MANUAL DO PROFESSOR
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alunos anotarem. Elas cavam seus túneis
perto do vidro. Observe o que acontece
com os miolos de pão, os jornais e as fo-
lhas que são colocados na terra. Depois
de anotar o comportamento e as modif -
cações que aconteceram no minhocário,
deixe uma das laterais do aquário sem
cobrir. Observe que, depois de um tem-
po, as minhocas não estão mais nessa
parte do aquário, pois a luminosidade faz
com que elas se dirijam para a área mais
escura dele.
Ao f nal das observações, transf ra as
minhocas para um jardim ou para uma
horta.
Lição 4 – As plantas
Conteúdos
• As plantas com f ores.
• Partes das plantas com f ores.
• A reprodução das plantas com f ores.
• Plantas carnívoras (insetívoras).
• A germinação da semente.
Objetivos
• Identif car plantas com f ores.
• Reconhecer as partes de uma planta
com f ores: raiz, caule, folhas, f ores e
frutos.
• Identif car diferentes formas de re-
produção das plantas: germinação e
brotamento.
Orientações para as aulas
A lição apresenta a estrutura das plan-
tas com f ores, discutindo os órgãos vege-
tais: raiz, caule, folha, f or, fruto e semente.
Importante a introdução do conceito de
produção de alimento pelas folhas, que
será consolidado nos anos posteriores.
As experiências sugeridas têm o obje-
tivo de colocar os alunos em contato com
o processo de germinação de sementes e
produção de mudas, incentivando a ob-
servação de processos que ocorrem na
natureza.
Nesta lição, é muito importante realizar
uma discussão sobre plantas que são uti-
lizadas para chás com funções medicinais
e como temperos na culinária brasileira.
Saliente que, para as doenças mais gra-
ves ou em quadros persistentes, é neces-
sário que se consulte um médico. O as-
sunto “automedicação” pode ser tratado
nesse momento.
Sugestão de atividade
interdisciplinar articulada com
Arte
Materiais necessários
• Flores de diferentes tamanhos;
• folhas de jornal;
• papel sulf te;
• cola.
Procedimentos
Coloque cada uma das f ores entre
duas folhas de jornal, coloque um peso so-
bre as folhas de jornal e deixe secar duran-
te uma semana. Retire as f ores e coloque
uma gota de cola numa folha de papel sul-
f te e cole a f or. Deixe secar e escreva uma
legenda que inclua o nome da f or. Repita
esse procedimento com cada f or e você
terá o herbário de f ores.
Organize uma exposição e convide os
outros alunos da escola para apreciar o
herbário.
Lição 5 – As plantas e os seres
humanos
Conteúdos
• A importância das plantas para os
seres humanos.
• Jardim, horta e pomar.
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MANUAL DO PROFESSOR
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• Plantas que causam danos ao ser hu-
mano.
• Plantas em extinção.
Objetivos
• Diferenciar os cultivos em jardins, horta
e pomar.
• Reconhecer a existência de plantas
que causam danos à saúde dos seres
humanos.
• Conhecer algumas espécies de plan-
tas brasileiras em extinção.
Orientações para as aulas
Solicite aos alunos que façam um
desenho cujo título seja “As plantas em
minha vida”. A exposição e a explicação
desses desenhos para toda a turma é
uma forma de iniciar a discussão a respei-
to do assunto da lição. Leve uma planta
para a sala de aula e reveja os conteú-
dos em relação às partes das plantas e
suas funções. Outra sugestão é a realiza-
ção de uma atividade de preparação de
uma salada na sala de aula. A alimenta-
ção saudável inclui verduras, legumes e
frutas – nem sempre as crianças gostam
desses alimentos. Divida entre os alunos
os ingredientes para fazer a salada. Du-
rante o trabalho, recorde os hábitos de
higiene para preparar os alimentos, bem
como conosco mesmos (lavar as mãos,
prender os cabelos, cortar as unhas etc.).
Pergunte a origem dos alimentos – se é
vegetal ou animal. Corte os legumes para
que não haja risco de os alunos se ma-
chucarem. Providencie pratos e talheres
descartáveis.
Sugestão de atividade
Solicite aos alunos que tragam de casa
uma receita para a sala de aula em que
uma erva medicinal é utilizada para chás e
infusões como ingrediente principal.
Essa é uma lição de casa, cada crian-
ça preencherá os seus ingredientes e o
modo de fazer.
Ingredientes:
Modo de fazer:
Para qual ﬁ nalidade:
Lição 6 – Nutrição das plantas
Conteúdos
• Germinação.
• Fotossíntese.
Objetivos
• Identif car a importância da água e da
luz.
• Classif car a fotossíntese.
• Identif car os nutrientes necessários
para as plantas e suas funções.
Orientações para as aulas
Após os alunos estarem familiari-
zados com os estágios da germinação
de uma planta, incentive-os a realizar o
plantio de grãos de feijões em potes va-
riados: abertos, fechados, semiabertos,
escuros, claros, com o intuito de obser-
varem a reação de cada grão. Todos os
potes deverão ter algodão umedecido,
porém devem ficar em ambientes dife-
rentes, ou seja, um, na sombra; outro,
no sol; um, com pouca água; outro, com
muita água.
Instrua-os a observarem diariamente
o desenvolvimento dos feijões e fazerem
o registro.
Após cinco dias, converse coletiva-
mente sobre os relatos. Questione o que
observaram dia após dia; qual pote foi o
mais adequado; qual ambiente foi mais
propício.
Relembre-os sobre a importância do
sol e da água para os seres vivos.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lição 7 – Os objetos do
cotidiano
Conteúdos
• Tipos de materiais do nosso dia a dia.
Objetivos
• Identif car diferentes materiais de obje-
tos que usamos diariamente.
• Comparar materiais usados nos obje-
tos de antigamente e nos dias de hoje.
• Apontar os benefícios da substituição
dos materiais feitos atualmente.
Orientações para as aulas
Leve para sala de aula diferentes ma-
teriais, como pedaço de madeira, plásti-
co, algodão, vidro, entre outros. Peça para
que os alunos nomeiem os materiais e ob-
servem suas características (duro, mole,
f exível, transparente). Depois, questione-
-os sobre possíveis objetos que podem
ser feitos a partir daquele material e qual a
utilidade deles no dia a dia do ser humano.
Para estimular os trabalhos com ma-
teriais naturais, leve uma porção de argila
para cada aluno e oriente-os a fazerem
objetos de uso cotidiano (canecas, co-
pos, vasos). Peça que observem o que
ocorre com a argila, explorando as carac-
terísticas desse material quando úmido e
seco, para que façam analogia sobre a
f exibilidade e dureza dos materiais.
Lição 8 – Higiene e saúde
Conteúdos
• Higiene pessoal
• Hábitos saudáveis
• Prevenção de doenças e acidentes
Objetivos
• Aproximar os alunos das noções iniciais
para manter uma boa saúde, adotando
hábitos diários de higiene corporal.
• Reconhecer a importância de bons
hábitos alimentares.
• Apresentar substâncias que causam
danos ao nosso corpo.
• Identif car o benefício do descanso
para reposição de energia.
• Reconhecer os benefícios da prática
regular de exercícios físicos.
• Identif car formas de prevenção de
doenças: alimentação, higiene e vaci-
nação.
• Reconhecer algumas vacinas ob-
rigatórias na infância e as doenças que
podemos prevenir com essa imuniza-
ção.
• Reconhecer a carteira de vacinação.
• Identif car o próprio esquema de vaci-
nação, reconhecendo se elas estão
em dia.
• Relacionar a vacina à doença.
• Identif car procedimentos para evitar
acidentes.
Orientações para as aulas
Ao tratar esses assuntos, temos al-
guns objetivos: conhecer as diferenças
entre doenças contagiosas, crônicas, con-
gênitas e hereditárias; compreender a im-
portância da vacinação para a prevenção
de doenças; conhecer algumas formas de
prevenir os acidentes domésticos; e aju-
dar nos primeiros socorros, em situações
simples.
Inicie o assunto pedindo aos alunos
que perguntem aos seus pais que doen-
ças eles já tiveram, quais são os sintomas
dessas doenças e como elas se desen-
volvem. Peça-lhes que anotem e tragam
essas informações para a sala de aula.
Anote no quadro de giz os nomes das
doenças e os principais sintomas, como
febre, dores, manchas na pele, tosse, diar-
reia. Converse com os alunos sobre como
se dá o contágio dessas doenças, se elas
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MANUAL DO PROFESSOR
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96
são passíveis de vacinação e como são as
principais formas de prevenção.
Caso seja possível, leve um médico
para a sala de aula, de modo que ele possa
responder às dúvidas dos alunos e falar a
respeito da importância da vacinação para
prevenção de doenças. Sobre prevenção
de acidentes, discuta com os alunos os
cuidados básicos que devemos adotar
para prevenir os acidentes. Se for possível
aprofundar a discussão, sugerimos o link:
http://www.brasil.gov.br/saude/2014/08/
medidas-preventivas-podem-evitar-90-
dos-acidentes-com-criancas (acesso em
16 ago. 2022), que traz várias indicações de
como diminuir o risco de acidentes.
Sugestão de atividade
interdisciplinar articulada com
Ciências e tema transversal
“saúde”
Problematize a seguinte questão: Você
sabia que a vacina para paralisia infantil
chama-se Sabin?
A partir desse questionamento, será
possível verif car o que as crianças sabem
a respeito da doença, se conhecem Albert
Sabin e formular questões de pesquisa
para saber por que essa vacina tem esse
nome. Programe um passo a passo para
pesquisa sobre a biograf a de Albert Sabin
e realizar a divulgação das campanhas.
Biograﬁ a de Albert Sabin
Alberto Bruce Sabin foi o cientista que
desenvolveu a vacina contra a poliomielite,
também conhecida como paralisia infantil.
Ele nasceu em 1906, na Polônia, e
imigrou em 1921 para os Estados Unidos,
com a família que era judia. Em 1972, se
casou com a brasileira Heloisa Dunshee de
Abranches.
Dr. Sabin tinha consciência da impor-
tância da descoberta e uma visão quase
missionária de seu trabalho. Para mostrar
que a vacina era segura foi o primeiro a
experimentá-la e, mais tarde, abriu mão
dos seus direitos de patente, em favor da
humanidade.
O Brasil foi o primeiro país a implemen-
tar o Dia Nacional de Vacinação, conforme
sugestão do cientista. Hoje a poliomielite é
considerada, pelas autoridades sanitárias,
como doença erradicada no país. A vacina
de Sabin eliminou a pólio em quase todo o
mundo exceto em alguns países da África
e da Ásia.
Albert Sabin morreu de ataque cardí-
aco, aos 86 anos, em sua casa em Wa-
shington, em 1993.
Disponível em: http://radioagencianacional.ebc.com.br/
geral/audio/2015-03/ha-12-anos-morria-o-cientista-albert-
sabin. Acesso em: 30 jun. 2022.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Arte
Lição 1 – Bumba meu boi
O bumba meu boi ou boi-bumbá ocor-
re em várias regiões do Brasil. A festa mos-
tra aspectos da cultura europeia, africana
e indígena, as três matrizes culturais bra-
sileiras. A encenação do bumba meu boi
mistura elementos do teatro, da música e
da dança. O personagem do boi é sempre
muito enfeitado e quem o veste precisa ter
muita destreza de movimentos durante a
encenação. O auto ainda conta com ou-
tros personagens: pai Francisco, mãe Ca-
tirina, o senhor, indígenas, caboclo de f ta
e caboclo de pena. No Amazonas, a tra-
dição deu origem ao Festival de Parintins,
hoje um evento grandioso e que movimen-
ta o turismo da região.
Conteúdos
• Festa do bumba meu boi.
• Matrizes culturais da população
brasileira.
• Pintura.
Objetivos
• Conhecer a festa do bumba meu boi.
• Identif car elementos das matrizes
culturais brasileiras na festa do bumba
meu boi.
• Pintar o desenho do boi.
Orientações para as aulas
Apresente o conteúdo sobre a festa do
bumba meu boi, destacando que a festa
mistura dança, música e teatro, por meio
dos personagens. Pergunte aos alunos
se já conhecem a festa ou já ouviram falar
dela. Caso alguém conheça a festa, ou até
mesmo você, exponha o que sabem sobre
o evento. Explore a imagem do boi, todo
colorido e enfeitado.
Se possível, apresente para os alunos
vídeo sobre a festa. O programa Quintal
da Cultura, produzido pela TV Cultura,
disponibiliza um vídeo sobre a festa do
boi-bumbá. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=tQdYPnCqWQs.
Acesso em: 31 jul. 2022.
Por f m, peça às crianças que pintem o
desenho do boi, que deve ser bem colorido.
Lição 2 – Cores primárias
Esta segunda lição tem como objetivo
relembrar um conceito já aprendido no 1
o
ano, as cores primárias.
Conteúdos
• Cores primárias.
• Desenho com cores primárias.
• Pintura com lápis de cor.
Objetivos
• Relembrar e identif car as cores
primárias.
• Desenhar.
• Pintar aplicando apenas as cores
primárias.
Orientações para as aulas
Antes de iniciar a atividade, oriente os
alunos sobre as cores, o estudo das cores
e suas diversas classif cações. Dê ênfase às
cores primárias, pois é o tema desta segun-
da lição. Elas também podem ser chamadas
de cores puras, pois elas não são criadas
com a mistura de outras cores, como ocorre
com todas as outras cores existentes.
Roteiro de trabalho
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MANUAL DO PROFESSOR
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98
Conte uma história ou crie uma histó-
ria coletiva com seus alunos, na qual só
existiam essas três cores. Geralmente, os
alunos gostam desse tipo de atividade e
participam animadamente. Vá anotando a
história no quadro de giz e, quando termi-
nar, peça aos alunos que a ilustrem utili-
zando as cores primárias.
Aproveite a história e trabalhe em con-
junto com outras disciplinas, como Língua
Portuguesa; os alunos gostam quando
disciplinas diferentes se associam.
Lição 3 – Páscoa – Coelhão
O tema desta lição é a Páscoa e os
alunos irão construir um coelho utilizando
materiais reutilizáveis.
Conteúdos
• Páscoa.
• Coelho da Páscoa.
• Desenho.
• Recorte.
• Colagem.
Objetivos
• Aprender sobre datas comemorativas –
Páscoa.
• Aprender sobre os símbolos
da Páscoa.
• Criar um porta-ovos de Páscoa em
forma de coelho utilizando materiais
reutilizáveis.
• Desenhar, recortar e colar.
Orientações para as aulas
Antes de iniciar a atividade converse
com seus alunos sobre a Páscoa e seus
signif cados. Geralmente, eles não sabem
o verdadeiro signif cado dessa data come-
morativa: a palavra Páscoa signif ca “passa-
gem”, a passagem de Jesus da Terra para o
Céu. A Páscoa acontece na Semana Santa:
na Sexta-feira Santa é celebrada a crucif -
cação de Jesus e, no Domingo de Páscoa,
celebramos sua Ressureição e sua primei-
ra aparição para seus discípulos. A Páscoa
conta com uma série de símbolos com seus
signif cados, como o Círio Pascal, o Óleo,
a Água, a Pomba, entre outros. O Coelho
signif ca fertilidade e vida nova, por ser um
animal que se reproduz com extrema facili-
dade e em grande quantidade.
Com os materiais em mãos dê início ao
passo a passo descrito no livro. O papel usa-
do para forrar a caixa de leite pode ser de
presente, papéis diversos e até mesmo reta-
lhos de tecido. Use os materiais que você e
seus alunos tenham fácil acesso e, no pas-
so 3, deixe que eles desenhem as partes do
coelho, assim eles não f carão todos iguais.
Lembre-se de falar aos alunos sobre
o perigo e o cuidado que se deve ter ao
usar a cola quente. Com os detalhes feitos
com a caneta permanente o Coelho está
pronto. Pode ser usado como porta-ovos
de páscoa ou porta-bombons e, depois
que passar a Páscoa, para guardar lápis
de cor, tintas ou brinquedos.
Lição 4 – Cores secundárias
Nesta 4
a
lição daremos continuidade
ao estudo das cores, agora as cores se-
cundárias, a partir de uma pintura de artis-
ta Tarsila do Amaral.
Conteúdos
• Pintura de artista Tarsila do Amaral.
• Cores secundárias.
• Mistura das cores.
• Pintura com lápis de cor ou guache.
Objetivos
• Conhecer as cores secundárias por
meio de uma pintura.
• Misturar cores primárias para formar
as cores secundárias.
• Conceituar as cores secundárias.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Orientações para as aulas
Faça uma revisão com os alunos antes
de iniciar a atividade, relembre quais são
as cores primárias.
Explique que as cores secundárias são
obtidas com a mistura de duas cores pri-
márias, sendo elas: verde (azul + amarelo),
laranja (amarelo + vermelho) e roxo (ver-
melho + azul). A tonalidade irá depender
da quantidade utilizada de cada uma das
cores.
Ao fazer a atividade de mistura das co-
res, dê preferência ao uso da tinta, pois o
resultado f ca mais claro e preciso do que
com o lápis de cor.
Apresente a pintura de Tarsila do Ama-
ral e peça a eles que identif quem as cores
secundárias presentes nela.
Aproveite e faça um cartaz para colocar
na sala de aula com um círculo cromático,
com as cores primárias e secundárias. As-
sim, os alunos sempre estarão em contato
com as cores, facilitando a percepção e o
conhecimento deles.
Lição 5 – Dia das Mães – Um
presente da Pré-História
O objetivo desta lição é criar uma placa
de papel machê para presentear a mamãe
no Dia das Mães.
Conteúdos
• Dia das Mães.
• Construção de uma placa de papel
machê.
• Impressão da mão do aluno na placa.
Objetivos
• Aprender sobre datas comemorativas
– Dia das Mães.
• Criar uma placa de papel machê com
a impressão da mão do aluno para
presentear a mamãe.
• Pintar com tinta.
Orientações para as aulas
O Dia das Mães é uma data muito im-
portante, onde homenageamos uma pes-
soa tão especial em nossas vidas. Antes
de iniciar a atividade, pergunte a seus alu-
nos se existe algum que não tenha a mãe
viva, converse a respeito e pergunte se ele
quer fazer a atividade para presentear ou-
tra pessoa. Caso não queira participar da
atividade, é muito importante que o profes-
sor respeite a decisão.
Essa atividade tem como objetivo
construir uma placa feita com papel ma-
chê, em que o aluno vai fazer a impressão
de sua mão. Estamos rebuscando algo
muito antigo, do tempo da Pré-História,
onde nossos ancestrais já se utilizavam
desse símbolo, a mão, para se reaf rmar no
mundo. A mão tem o signif cado de huma-
nidade na memória hereditária do homem,
é o símbolo mais antigo representado des-
de sempre pelo homem, para o homem.
Faça esse presente com pelo menos
uma semana de antecedência, pois a mas-
sa demora alguns dias para secar, e só po-
derá ser pintada após a total secagem da
peça. Caso não tenha a massa de papel
machê pronta, faça a massa com mais al-
guns dias de antecedência, pois o papel
demora pelo menos 24 horas para f car
bem amolecido, coloque a massa pronta
dentro de um saco plástico bem fechado,
assim ela pode durar dias antes de endu-
recer. A massa semipronta é muito mais
fácil e prática de usar, pois só é necessário
acrescentar água e está pronta.
Proteja as mesas com jornal ou plásti-
co, pois a massa faz muita sujeira na sala
de aula.
Quando a massa estiver pronta coloque
dentro da bandeja de isopor, peça aos alu-
nos para que façam movimentos circulares
na massa para que ela f que bem uniforme
e lisa na bandeja. O aluno deverá colocar
09_me22_EGM_manual_professor.indb 99 27/09/2022 11:12

MANUAL DO PROFESSOR
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100
sua mão sobre a massa no isopor e apertar
com bastante força, mas delicadamente.
Quando perceber que o molde da mão está
feito, retire a mão com muito cuidado para
não desmanchar o trabalho.
A massa demora alguns dias para secar,
você irá perceber que está seca ao mudar de
cor, f car bem clarinha. Após a secagem, pin-
te utilizando tinta. Se preferir, crie a tinta assim
como o homem da Pré-História fazia: utilizan-
do beterraba, terra, plantas e a atividade será
ainda mais signif cativa para seus alunos.
Lição 6 – Festa Junina – Balão
junino
O objetivo desta lição é construir ba-
lões juninos para enfeitar a sala de aula ou
a escola para a Festa Junina.
Conteúdos
• Festa Junina.
• Construção de um balão junino.
• Recorte.
• Pintura.
Objetivos
• Aprender sobre datas comemorativas –
Festa Junina.
• Construir um Balão Junino utilizando
materiais reutilizáveis.
• Recortar, pintar e enfeitar com
materiais diversos.
Orientações para as aulas
Abra uma roda de conversa e conte
como surgiram as festas juninas, a ori-
gem, quais as características, a diversida-
de, as tradições de cada região brasileira.
Crie maquetes e cartazes com os
alunos para enfeitar a escola ou faça
uma exposição com os trabalhos. Faça
receitas juninas, geralmente os alunos
aprendem muito com esse tipo de ativi-
dade prática.
Com os materiais em mãos inicie a ati-
vidade seguindo o passo a passo do livro,
peça que tenham cuidado ao cortar a gar-
rafa PET, pois o plástico é um material duro;
no passo quatro, ao usar a tinta plástica,
fale para os alunos não apertarem demais
o pote da tinta, senão escorre e o trabalho
f ca feio. Deixe que eles enfeitem livremen-
te com os símbolos juninos que conhecem,
tendo um sentido pessoal para cada aluno,
assim os trabalhos f carão muito mais boni-
tos, pois não estarão todos iguais.
Caso não tenha o furador para furar a
garrafa para pendurar as f tas, cole com f ta
adesiva transparente ou com cola quente.
Quanto mais colorido o balão f car, mais
bonito será.
Agora, coloque barbante na sala ou
nos corredores e pendure os balões para
enfeitar a escola durante as comemora-
ções juninas.
Lição 7 – Reconhecendo
elementos de uma obra de arte
O objetivo desta lição é desenvolver a
capacidade de atenção e percepção visual
em obra de arte.
Conteúdo
• Reconhecendo elementos de uma
obra de arte.
Objetivos
• Reconhecer os elementos que
aparecem em uma obra de arte.
Orientações para as aulas
Antes de iniciar a lição, solicite aos
alunos uma pesquisa prévia das obras de
Vincent Van Gogh, cada um poderá trazer
uma imagem.
Em roda, observem cada obra e suas
características, se possível, façam uma lis-
tagem coletiva das descobertas.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lição 8 – Dia dos Pais –
Porta-escova de dentes
O objetivo desta lição é a construção de
um porta-escova de dentes feito com ma-
teriais reutilizáveis para presentear o papai.
Conteúdos
• Dia dos Pais.
• Construção de um porta-escova de
dentes.
• Mosaico.
Objetivos
• Aprender sobre datas comemorativas –
Dia dos Pais.
• Construir um porta-escova de dentes
com materiais reutilizáveis para
presentear o papai.
• Conhecer e aplicar a técnica do
mosaico.
Orientações para as aulas
Abra uma roda de conversa com os
alunos, explicando sobre a data comemo-
rativa – Dia dos Pais. Veja se existe algum
aluno que não tenha o pai vivo ou presente
e pergunte se ele quer fazer a atividade para
presentear outra pessoa. Caso não queira
participar da atividade é muito importante
que o professor respeite a decisão.
Explique sobre a técnica do mosaico,
que consiste na colagem de pequenas pe-
ças coloridas formando imagens, ou, no
caso, palavras. Um mosaico pode ser feito
com pequenas partes de pedras, mármore,
granito, vidro, papel, plástico, entre tantos
outros materiais. Essa arte é muito antiga,
veio do Império Ocidental e é a origem na
palavra musa. Foi muito usado na arte ro-
mana e grega, que utilizava os mosaicos
para enfeitar as paredes e os pisos das
construções.
Tendo em mãos os materiais necessá-
rios, inicie a atividade e, no passo 2 do livro,
explique aos alunos que o EVA deve ser
cortado em pequenos pedaços no forma-
to de quadrados, triângulos ou retângulos.
Ao colar as peças, fale da importância em
tomar muito cuidado ao manusear a cola
quente. A atividade pode ser feita com cola
branca, mas demora muito para secar.
Use outros tipos de potes para fazer a
colagem: latas, potes plásticos, caixas de
papelão ou madeira. Essa técnica f ca mui-
to bonita em qualquer suporte utilizado. O
EVA pode ser colorido.
Deixe os alunos usarem a criatividade
caso queiram escrever outra palavra no lu-
gar de pai, como amor, ou o nome do pai.
É importante que as peças sejam únicas.
Os alunos gostam de se sentirem únicos
e especiais.
Ao contornar com a tinta plástica aten-
ção para não sair muita tinta ao apertar o
pote e estragar o trabalho já em fase f nal.
Lição 9 – Animais em extinção –
Onça-pintada
O objetivo desta lição é mostrar aos
alunos a importância da preservação; pois,
por causa do desmatamento, da poluição
e da caça indiscriminada, os animais cor-
rem risco de extinção.
Conteúdos
• Animais em extinção – onça-pintada.
• Construção de uma onça-pintada
utilizando materiais reutilizáveis.
• Aplicação de várias técnicas (desenho,
recorte, colagem, papietagem e pintura).
Objetivos
• Aprender sobre a importância da
preservação das espécies.
• Construir uma onça-pintada com
materiais reutilizáveis.
• Desenhar, recortar, colar, pintar e
aplicar a técnica da papietagem.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Orientações para as aulas
Explique aos alunos o que é extinção
e quais os bichos que correm esse risco.
Fale que escolhemos representar na ati-
vidade a onça-pintada (Panthera onca), que
é um felino, carnívoro e chega a medir 2,10
metros de comprimento e 90 centímetros
de altura e a pesar 150 quilos.
A onça-pintada é uma excelente nada-
dora e caçadora, seus alvos preferidos são
as antas, capivaras, tamanduás, cavalos,
gados, veados, macacos, peixes, entre
outros animais.
O perigo de sua extinção ocorre por cau-
sa do desmatamento, da poluição dos rios e
da caça indiscriminada em diversas regiões.
Peça uma pesquisa com imagens dos
animais que já estão extintos e dos que
estão correndo o risco da extinção, faça
cartazes e coloque na sala de aula.
Faça uma lista com sugestões dos alu-
nos com o de deveria ser feito para evitar a
extinção de animais.
Com os materiais em mãos dê início à
atividade, siga os passos do livro, se pre-
ferir faça você o desenho das partes da
onça, tire cópias para os alunos e no pas-
so 2, cole no pedaço de papelão; no pas-
so 3, peça que os alunos tenham cuidado
ao manusear a cola quente para ninguém
se machucar. No passo 4, pode ser usado
guardanapo, papel higiênico ou papel to-
alha. Não use papéis mais grossos, como
sulf te ou jornal, pois a atividade f cará
grosseira por ser um objeto pequeno.
Após a colagem, deixe secar de um dia
para o outro para iniciar a pintura e, quando
a tinta estiver seca, deixe desenharem os de-
talhes da cara da onça com a caneta perma-
nente; peça que os alunos observem as ima-
gens antes de iniciar a pintura das manchas
da onça e, com a tinta dimensional preta, fa-
çam as manchas como elas são.
Faça uma exposição na escola com as
onças feitas, crie um cenário de uma reser-
va f orestal.
Lição 10 – Se eu fosse um animal
As crianças geralmente gostam de
imitar outras pessoas – é uma brincadeira
recorrente entre elas – e de imitar bichos.
Aproveite a atividade e deixe-as fazer uma
festa. Se houver condições, permita que
saiam mascaradas para o recreio da esco-
la, fazendo suas brincadeiras, interagindo
com os colegas. A atividade pode se tor-
nar uma festa alegre e divertida.
Conteúdos
• Expressão corporal.
• Desenho com pontos e linhas e
recorte.
• Montagem de uma máscara.
Objetivos
• Possibilitar que os alunos exercitem a
expressão corporal.
• Desenhar f guras de animais com
pontos e linhas.
• Montagem de uma máscara.
Orientações para as aulas
Converse com os alunos sobre os ani-
mais que eles conhecem. Peça que des-
crevam esses animais a partir de como
eles se movimentam e do som que re-
produzem. Depois, oriente as crianças na
elaboração do desenho e no recorte das
máscaras e sua f nalização com elástico ou
barbante. Dê atenção especial para o mo-
mento do uso da tesoura, da realização do
furo e do elástico ou barbante para evitar
que alguém se machuque.
Por f m, estimule os alunos a se ex-
pressarem como se fossem os animais
das suas máscaras.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lição 11 – Recorte e colagem –
É primavera!
Esta lição tem como objetivo a apren-
dizagem das estações do ano, no caso es-
pecíf co, a primavera.
Conteúdos
• Datas comemorativas – Primavera.
• Construção de um quadro f orido.
• Recorte e colagem.
Objetivos
• Aprender sobre datas comemorativas –
Estações do ano – Primavera.
• Construir um quadro f orido com
recorte e colagem.
• Recortar e colar no espaço indicado
no livro, formando um quadro f orido.
Orientações para as aulas
Explique aos alunos que o ano é divi-
dido em quatro estações e a primavera é
uma delas, ela acontece após o inverno
e antes do verão. Seu início é no dia 23
de setembro e término no dia 21 de de-
zembro. Nessa época do ano acontece o
f orescimento (reprodução) de várias espé-
cies de plantas e árvores, por isso a prima-
vera é considerada a estação das f ores.
Um dia antes da atividade, peça aos
alunos que tragam revistas para recorte.
Os alunos deverão procurar imagens de
árvores, f ores e plantas, recortar e colar
no quadro do livro; deixe que façam inter-
venção com lápis de cor e caneta hidrocor.
A atividade pode ser feita com folhas e
pétalas secas. O trabalho f ca muito bonito.
Faça um cartaz para pendurar na
sala de aula com o nome das quatro es-
tações, data de início e término e uma
imagem que pode ser desenhada ou
colada com a principal característica de
cada estação. Assim, tendo contato diá-
rio com a informação, o aluno processa
de maneira natural.
Lição 12 – Dia das Crianças –
Porta-lápis
Para celebrar um dia especial vamos
construir um porta-lápis divertido e bonito
para seus alunos.
Conteúdos
• Aprender sobre datas comemorativas. –
Dia das Crianças.
• Construção de um porta-lápis.
utilizando materiais reutilizáveis.
• Recorte, pintura e colagem.
Objetivos
• Construir um porta-lápis utilizando
materiais reutilizáveis.
• Recortar, pintar e colar materiais
diversos.
Orientações para as aulas
Explique aos alunos o porquê da co-
memoração do Dia das Crianças (celebrar
a aprovação da Declaração dos Direitos
das Crianças), mas nem sempre foi assim.
Antigamente crianças trabalhavam desde
muito novas para ajudar seus pais em
trabalhos braçais, pesados e cansativos,
muitas vezes sem nem ter tempo para fre-
quentar uma escola, sem direito à educa-
ção e boa qualidade de vida. Ou melhor,
ainda hoje muitas crianças são escravi-
zadas em alguns lugares do Brasil e do
mundo, mas cada vez mais essa prática
está sendo banida.
Antes de iniciar a atividade tenha em
mãos todos os materiais necessários.
Siga os passos do livro e, ao manusear
a cola quente, lembre os alunos sobre os
cuidados que devem ter. Os palitos de
churrasco podem ser usados dos dois
lados, então cada palito dará origem a
dois minilápis. Forre a mesa com jornal
ou plástico, pois a pintura poderá sujar a
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MANUAL DO PROFESSOR
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104
mesa, deixe que os alunos pintem os lá-
pis das cores que mais gostam. Seis mi-
nilápis são suf cientes para decorar toda
a lateral da lata. Coloque sobre um pa-
pel para secar. Quando estiverem secos,
com a cola quente, vá enfeitando a lata
de maneira pessoal, com a caneta per-
manente, faça detalhes, coloque nome,
linhas. Cada trabalho deve ser único, não
incentive a cópia f el de modelos predef -
nidos. Isso tolhe a criatividade e o senso
de invenção de seus alunos.
Lição 13 – Animais em extinção –
Tamanduá-bandeira
Esta lição dá continuidade ao trabalho
iniciado na lição 10. Novamente vamos
mostrar aos alunos a importância da pre-
servação das espécies. Dessa vez vamos
construir outro animal que também corre
risco de extinção: o tamanduá-bandeira.
Conteúdos
• Animais em extinção – Tamanduá-
-bandeira.
• Construção de um tamanduá-
-bandeira utilizando materiais
reutilizáveis.
Objetivos
• Aprender sobre a importância da
preservação das espécies.
• Construir um tamanduá-bandeira com
materiais reutilizáveis.
• Aplicação de diversas técnicas.
Orientações para as aulas
Relembre os alunos sobre o que é ex-
tinção e suas causas.
Explique que o tamanduá-bandeira
(Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero
com pelagem espessa, não possui den-
tes, tem um focinho em formato cilíndrico.
Sua visão é fraca, mas seu olfato é muito
aguçado. Chega a pesar 40 quilos e a me-
dir 2 metros de comprimento, incluindo a
cauda, que é muito grande e peluda. Sua
altura pode chegar a 60 centímetros. Sua
coloração é acinzentada, com faixas pre-
tas e brancas na diagonal.
O tamanduá-bandeira se alimenta de
formigas e cupins. Para isso, usa suas gar-
ras para cavar e sua língua para capturar es-
ses insetos. É um animal pacíf co e solitário,
caça tanto de dia como à noite. Está ame-
açado de extinção por causa da destruição
de seu hábitat, que são as f orestas. Vive
também nos cerrados e nos campos, onde
acabam, muitas vezes, morrendo atropela-
dos quando atravessam as estradas.
Com os materiais em mãos dê início à
atividade, siga os passos do livro. No pas-
so 3, é importante medir o cone na abertu-
ra do potinho antes de passar a f ta-crepe
para fechar. Ao colocar a lã inicie pelo rabo
para facilitar o trabalho, corte pedacinhos
da lã e vá dando um nó em cada um dos
pedaços sobre o arame já posicionado.
Depois, cole a lã nas patas, focinho e, por
último, no corpo. Para o olho, faça nós
com a lã, ou cole um botão ou pedaço
de EVA preto, use materiais que tenha à
disposição. Para representar a língua, cole
um pedaço de f ta de cetim vermelha ou
outro material compatível.
Caso não tenha lã, use tecido, barban-
te ou tiras de EVA.
Faça uma exposição com os tra-
balhos, crie um cenário de uma f oresta
usando materiais reutilizáveis. Os alunos
gostam de ver e exibir o resultado de seus
trabalhos.
Lição 14 – Natureza-morta
O objetivo desta lição é ensinar ao alu-
no um gênero artístico muito utilizado pe-
los artistas: a natureza-morta.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Conteúdos
• Natureza-morta.
• Paul Cézanne e sua obra:
Natureza-morta com maçãs e laranjas.
• Desenho, recorte, colagem e pintura.
Objetivos
• Aprender um gênero artístico.
• Despertar no aluno o interesse pela
apreciação de obras de arte.
• Conhecer e apreciar o artista Paul
Cézanne e suas obras.
• Desenhar, recortar, colar e pintar.
Orientações para as aulas
Explique o que são gêneros artísticos
(classif cação de tipos artísticos, como na-
tureza-morta, paisagem, nu, retrato, gêne-
ro mitológico, sacro ou vida cotidiana).
A natureza-morta representa seres
inanimados, como frutas, f ores, livros,
copos, garrafas, entre outros, tudo o
que não se move, sem vida, daí o nome
natureza-morta.
Paul Cézanne foi um artista muito
importante nascido em 1839 na França.
Suas obras são consideradas impressio-
nistas, foi precursor do cubismo e, conse-
quentemente, um dos fundadores da arte
moderna.
Ele fazia uso de muitas cores para va-
lorizar sua obra. Usava a perspectiva de
forma inovadora, criava a sombra e a luz
utilizando as cores, simplif cava as for-
mas e fazia uso de formas geométricas na
construção de suas obras.
Leve imagens de naturezas-mortas de
Paul Cézanne para mostrar aos seus alu-
nos, facilitando a percepção e o entendi-
mento do que está sendo proposto.
Após as explicações, peça que dese-
nhem frutas em uma folha branca ou colo-
rida, recortem e colem na fruteira impressa
no livro. Se necessário, faça intervenções
com lápis de cor ou giz de cera. Aproveite
para pintar a fruteira deixando a atividade
mais bonita.
Lição 15 – Conhecendo
instrumentos
Conhecer e construir um instrumento
musical é o objetivo desta lição.
Conteúdos
• Instrumento musical – Pandeiro.
• Construção de um pandeiro com
utilização de materiais reutilizáveis.
Objetivos
• Conhecer um instrumento musical de
percussão.
• Construir um pandeiro utilizando
materiais reutilizáveis.
Orientações para as aulas
Antes de iniciar a atividade, converse
com seus alunos sobre instrumentos mu-
sicais de percussão, quais eles conhecem.
Peça uma pesquisa com imagens e faça
um cartaz para colocar na sala; existem
vários instrumentos musicais de percus-
são; então, separe por classif cação de
som ou por método de execução.
Geralmente, o pandeiro tem formato
circular, um aro revestido por uma pele,
assim como o tambor, porém, são adicio-
nados platinelas de metal ao aro.
O pandeiro pode ser tocado com a
palma da mão ou com os dedos, seu
som vai variar de acordo com a intensi-
dade da batida.
No Brasil, é um instrumento muito usa-
do nas rodas de samba e pagode, mas
também é usado em outros ritmos musi-
cais, até mesmo em orquestras.
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MANUAL DO PROFESSOR
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106
Leve imagens e, se possível, um pan-
deiro de verdade para mostrar aos alunos;
caso não consiga, leve um CD com sons
para f car claro aos alunos qual é o som
feito pelo pandeiro.
Com os materiais em mãos dê início à
atividade. No primeiro passo, é importante
que você ajude os alunos a furar as tam-
pinhas ou peça que já venham furadas de
casa, pois pode ser perigoso o manuseio
com o martelo.
No passo 2, se tiver um ferro de solda
para fazer os furos é mais rápido e fácil,
mas faça você, pois os alunos podem se
queimar tentando.
Após os dois primeiros passos, que
são mais difíceis, vem a parte fácil: com
um arame f no encaixe as tampinhas, uma
de costas para a outra, e encaixe nos bu-
racos. Se preferir colocar mais tampinhas,
o som f cará diferente.
Depois de pronto, com a tinta plás-
tica, faça enfeites e lembre-se: quanto
mais colorido, mais bonito o instrumento
será.
O pandeiro poderá ser feito de ou-
tros materiais, como garrafão de água e
garrafas ou caixas de diversos materiais
e tamanhos.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Língua Inglesa
Lesson 1 – What is your name?
Conteúdos
• Cumprimentos.
• Apresentações.
• Verbo to be.
• Pronomes pessoais.
Objetivos
• Apresentar-se a alguém e respon-
der a uma apresentação.
• Apresentar uma pessoa a outra.
• Cumprimentar de modo formal e in-
formal.
• Relembrar as partes do dia.
• Utilizar pronomes demonstrativos.
Orientações para as aulas
Inicie a aula apresentando-se aos alu-
nos em inglês, dizendo-lhes seu nome.
Você pode usar mais de uma forma: — Hi/
Hello, I am Mary. — Hi/Hello, my name is
Mary. Pergunte a alguns alunos o nome
deles, pedindo-lhes que sempre respon-
dam ao questionamento usando uma das
formas indicadas. Forme pares e peça que
pratiquem esses mesmos diálogos. Cha-
me dois voluntários e apresente um deles
ao outro:
— Maria, this is Marcelo.
— Marcelo, this is Maria.
Peça aos alunos que formem grupos
com pelo menos três integrantes e peça a
eles que apresentem um colega a outro.
Em seguida, relembre-os nomes das par-
tes do dia e os cumprimentos formais que
existem com base neles:
— Good morning!
— Good afternoon!
— Good night!
Mostre a diferença entre os cumpri-
mentos informais — Hi! e Hello! — e os
formais — Good morning!, Good afterno-
on! e Good night!
Lesson 2 – I am 7 years old
Conteúdos
• Números de 1 a 10.
• Cores.
Objetivos
• Conhecer os nomes de algumas
cores.
• Perguntar a idade de alguém e res-
ponder a esse questionamento.
Orientações para as aulas
Comece a aula relembrando os núme-
ros de 1 a 10 com os alunos. Para tanto,
mostre os dedos das mãos e diga o núme-
ro correspondente em inglês. Em seguida,
mostre a f gura da página e diga: —
She is
7 years old
.
Escolha algum aluno e pergunte:
— And you, how old are you?
Se ele não conseguir formular a
resposta completa, formule-a para ele
e peça que a repita. Faça isso com al-
guns alunos e forme pequenos grupos.
Proponha que pratiquem esse diálogo.
Acompanhe o trabalho de todos os gru-
pos, corrigindo-os quando necessário.
Agrupe os alunos da turma de acordo
Roteiro de trabalho
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MANUAL DO PROFESSOR
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108
com a idade (acreditamos que você
terá, no máximo, três grupos diferentes).
Peça a cada grupo que elabore um car-
taz, em cartolina ou papel kraft, com a
imagem de um bolo de aniversário e a
quantidade de velas correspondente à
idade deles. Eles devem usar o seguin-
te título para o cartaz: We are (idade do
grupo) years old. Relembre o nome das
cores. Circule pela sala e indique outros
objetos que sejam azuis, por exemplo,
sempre repetindo, ao encontrar cada um
dos objetos: — This is blue.
Lesson 3 – I am a student
Conteúdos
• Prof ssões.
• Locais de trabalho.
• Verbo to work.
• Animais.
• Formas geométricas.
• Verbo to have.
Objetivos
• Falar sobre prof ssões e locais para
exercê-las.
• Conhecer o nome de alguns ani-
mais.
• Conhecer o nome de algumas for-
mas geométricas.
Orientações para as aulas
Ao f nal da lição, você pode pedir aos
alunos que, divididos em duplas, elabo-
rem cartazes nos quais haja imagens com
as prof ssões aqui trabalhadas e, ao lado,
os locais em que essas prof ssões podem
ser executadas e seus respectivos nomes.
Introduza o assunto perguntando aos
alunos se eles gostam de animais — es-
pecif camente daqueles apresentados na
lição. Peça a eles que se agrupem, con-
forme a preferência pelos seis animais
apresentados, e confeccionem um cartaz
para cada um deles, com imagens diver-
sas deles. Eles também devem colocar o
respectivo título no cartaz (ex.: We love
monkeys). Deixe os cartazes em exposi-
ção na sala de aula.
Em seguida, ensine os nomes das for-
mas geométricas. Peça-lhes que procu-
rem por objetos que contenham, em si, as
formas mencionadas. Ao apresentar es-
ses objetos, os alunos devem nomeá-los.
Ex.: Ao apresentar um relógio de pulso, o
aluno pode dizer, apontando para o mos-
trador: — This is a circle.
Lesson 4 – I like to have fun
Conteúdos
• Atividades diversas.
• Forma af rmativa e negativa dos
verbos.
Objetivo
• Perguntar e falar sobre gostos
pessoais.
Orientações para as aulas
Divida a sala em seis grupos. Peça aos
alunos que deem suas opiniões sobre as
atividades e objetos mostrados nesta lição.
Peça que troquem opiniões sobre seus
gostos. Proponha um tempo para essa
troca de opiniões e solicite que, depois,
escrevam em uma folha de caderno três
opiniões na forma af rmativa e outras três
na forma negativa. Na sequência, peça a
um dos alunos que apresente essas opi-
niões para o restante da sala. Introduza as
respostas curtas a seguir para os alunos:
Yes, I do./No, I don’t. Peça a eles que, em
pequenos grupos, pratiquem minidiálogos,
como seguem. Você também pode escre-
ver um modelo no quadro de giz.
— Do you like chocolate?
— Yes, I like chocolate. / Yes, I do.
— Do you like soccer?
— No, I don’t like soccer. / No, I don’t.
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MANUAL DO PROFESSOR
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Lesson 5 – I have a new pencil
case
Conteúdos
• Materiais escolares.
• Verbo to have na 3ª
pessoa.
Objetivos
• Conhecer o nome de alguns mate-
riais escolares e falar sobre eles.
• Usar o verbo to have na 3ª pessoa.
Orientações para as aulas
Proponha à turma a seguinte atividade:
diga aos alunos que cada um deve ter seu estojo em mãos e agrupe-os em pequenos grupos. Cada um dos alunos escolherá o estojo de um colega e descreverá o que esse colega tem, praticando assim a 3ª
pessoa do verbo to have.
Diga que cada pessoa deve formular,
ao menos, três frases. Ex.:
— Pedro has a green eraser and two
pencils.
— Pedro doesn’t have a ruler. — He has a red sharpener.
Lesson 6 – The parts of your
body
Conteúdos
• Adjetivos.
• Partes do corpo.
Objetivos
• Descrever pessoas.
• Conhecer algumas partes do corpo
humano.
Orientações para as aulas
Peça aos alunos que tragam de casa
uma imagem com algum ídolo deles (artis-
ta, esportista, familiar etc.), que deverá es-
tar colada em uma folha de caderno com
uma parte em branco reservada para escri-
ta. Em pequenos grupos, eles apresentarão
seus ídolos, descrevendo-os f sicamente.
Depois das descrições orais, eles deverão
trocar as imagens entre eles e escrever as
descrições feitas pelos colegas. Peça aos
alunos que escrevam a lápis, para que
possa ser feita alguma possível correção.
Incentive-os a mostrarem aos colegas de
grupos diferentes os minicartazes depois
de prontos e corrigidos por você.
Observação: f que atento para que os
alunos não usem os adjetivos de forma pe-
jorativa, insultando os colegas. Caso isso
ocorra, promova uma discussão sobre o
tema, para que eles se sensibilizem com o
bem-estar dos demais.
Lesson 7 – My family
Conteúdo
• Familiares.
Objetivo
• Conhecer o nome de alguns familia-
res e falar sobre eles.
Orientações para as aulas
Divida os alunos em grupos e peça a
eles que confeccionem um cartaz e apre-
sentem os vários tipos de família que co-
nhecem, abordando aquelas constituídas
de avós que cuidam dos netos, as que
consideram animais domésticos como par-
te delas, as que têm somente um dos pais
(pai ou mãe) etc. Os alunos podem trazer
imagens já prontas, retiradas de revistas,
ou fazer as próprias ilustrações. Deixe-as
em exposição na sala de aula.
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MANUAL DO PROFESSOR
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MANUAL DO PROFESSOR
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Anotações
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MANUAL DO PROFESSOR
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