Eurytrema coelomaticum , principais características
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About This Presentation
Eurytrema coelomaticum, endoparasita e suas principais características, morfologia e ciclo de vida
Size: 9.88 MB
Language: pt
Added: Sep 15, 2025
Slides: 14 pages
Slide Content
Eurytrema coelomaticum Análise do ciclo biológico, impacto e estratégias de controle desse trematódeo em bovinos.
Sumário • Introdução e importância • Morfologia e anatomia • Ciclo de vida e hospedeiros • Impactos econômicos e clínicos • Manejo e controle
Eurytrema coelomaticum Eurytrema coelomaticum é um trematódeo digenético de corpo achatado e oval que parasita ductos pancreáticos bovinos. O ciclo envolve caramujos como hospedeiros intermediários primários e formigas como intermediários secundários. A infecção causa pancreatite crônica e reduz a produtividade em bovinos.
Importância da Euritrematose • Pancreatite silenciosa: dor crônica e diagnóstico tardio • Redução de produtividade leiteira até 20% em fazendas infectadas • Alta prevalência nas regiões Sul e Sudeste brasileiras • Impacto na saúde animal: menor ganho de peso diário
Morfologia Externa O corpo de Eurytrema coelomaticum é achatado dorso-ventralmente, com formato oval e extremidades afiladas e sem cauda distinta. A superfície tegumentar apresenta espinhos característicos, além de ventosa oral e ventral. Seu tamanho varia em média de 2 a 4 mm de comprimento, visualizável em micrografias comparativas.
Anatomia Interna Anatomia interna do Eurytrema coelomaticum inclui ventosa oral maior que a ventral, permitindo adesão ao ducto pancreático em bovinos. O esôfago bifurcado distribui nutrientes a dois testículos em forma de feijão. O ovário, posicionado abaixo da ventosa ventral, produz milhares de ovos diariamente.
Hospedeiro Intermediário I • Caramujos terrestres do gênero Bradybaena (ex: B. similaris) • Ingestão de ovos em pastagem contaminada • Desenvolvimento de miracídeos e esporocistos no molusco • Umidade e matéria orgânica favorecem infecção
Hospedeiro Intermediário II As cercárias liberadas pelos caramujos penetram em formigas (Formicidae), onde se desenvolvem em metacercárias no tórax. Essa infecção altera o comportamento das formigas, tornando-as mais lentas e expostas para serem consumidas pelo hospedeiro definitivo.
Bovinos e Ruminantes Canídeos e Felídeos Em bovinos e outros ruminantes, Eurytrema coelomaticum se fixa no ducto pancreático. Essa fixação causa inflamação crônica e sintomas de pancreatite, como cólicas e digestão prejudicada. Esses hospedeiros permitem a maturação sexual do parasita. Cães, raposas e gatos também servem como hospedeiros definitivos, contribuindo para o ciclo natural do parasita. Nesses animais, as formas adultas colonizam o pâncreas, mas geralmente sem sintomas evidentes. Carnívoros silvestres podem manter a transmissão em ambientes naturais.
Ciclo de Vida I • Ovos de Eurytrema excretados em fezes de bovinos • Miracídeos infectam caramujos Bradybaena em cerca de 24 horas • Esporoquistos amadurecem nos caramujos e produzem cercárias • Cercárias liberadas no pasto sobrevivem até 48 horas
Ciclo de Vida II As metacercárias de Eurytrema coelomaticum enquistam-se em formigas, principalmente do gênero Atta, que são ingeridas pelos bovinos durante o pastejo. No rúmen, os cistos liberam as larvas, que atravessam a parede intestinal e migram até o pâncreas, onde se desenvolvem. A intensa atividade das formigas em estações quentes explica o pico sazonal de infecção em rebanhos.
Estratégias de Manejo e Controle Quais estratégias de manejo e controle do Eurytrema coelomaticum podem ser propostas considerando suas fases de ciclo de vida e a ecologia dos hospedeiros intermediários?
Conclusão • O ciclo biológico envolve caramujos, formigas e hospedeiros definitivos. • A infecção causa pancreatite crônica e redução de produtividade leiteira e de peso. • Regiões Sul e Sudeste do Brasil apresentam maior prevalência. • Estratégias de controle devem considerar manejo de pastagens e controle de hospedeiros intermediários. • Pesquisas contínuas são essenciais para melhorar prevenção e diagnóstico.