Exclusão económica e social

9,453 views 10 slides Nov 12, 2014
Slide 1
Slide 1 of 10
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10

About This Presentation

O que é?
Dimensões.
Integração na sociedade
Medidas do governo para combater a exclusão social.


Slide Content

Exclusão Económica e Social Catarina Francisco Rui Silva

O que é? Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de participar plenamente na vida económica, social e civil e/ou quando o seu acesso ao rendimento e a outros recursos (pessoais, familiares e culturais) é de tal modo insuficiente que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive .

A exclusão social pode ser definida como uma combinação de falta de meios económicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de fatores sociais e económicos ao longo do tempo. Os fatores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a toxicodependência, a desigualdade sexual e a violência. A exclusão social é um conceito multidimensional e exprime-se em diferentes níveis (ambiental, cultural, económico, político e social), sendo frequentemente cumulativa, ou seja, abrangendo vários deles ou mesmo todos.

Dimensões da Exclusão Social no quotidiano do indivíduo A exclusão social exprime-se em 6 dimensões principais do quotidiano: O SER , da personalidade, da dignidade e da autoestima e do autorreconhecimento individual ; O ESTAR , das redes de domínio social, desde a família, às redes de vizinhança, aos grupos de convívio e de interação social e à sociedade mais geral;

O FAZER , das tarefas realizadas e socialmente reconhecidas, quer sob a forma de emprego remunerado (uma vez que a forma dominante de reconhecimento social assenta na possibilidade de se receber um rendimento traduzível em poder de compra e em estatuto de consumidor), quer sob a forma de trabalho voluntário não remunerado; O CRIAR , da capacidade de empreender, de assumir iniciativas, de definir e concretizar projetos, de inventar e criar ações , quaisquer que elas sejam; O SABER , do acesso à informação (escolar ou não; formal ou informal), necessária à tomada fundamentada de decisões, e da capacidade crítica face à sociedade e ao ambiente envolvente; O TER , do rendimento, do poder de compra, do acesso a níveis de consumo médios da sociedade, da capacidade aquisitiva (incluindo a capacidade de estabelecer prioridades de aquisição e consumo).

A exclusão social é uma situação de não realização de algumas ou de todas estas dimensões. Esta formulação permite ainda estabelecer a relação entre a exclusão social, entendida desta forma abrangente, e a pobreza, que é basicamente a privação de recursos (exprimindo-se nomeadamente ao nível da exclusão social do fazer, do criar, do saber e/ou do ter ).

Integração na sociedade A exclusão social implica um duplo processo de interação positiva entre os indivíduos excluídos e a sociedade a que pertencem e que passa por dois caminhos: o dos indivíduos que se tornam cidadãos plenos e o da sociedade que permite e acolhe a cidadania. E ste duplo processo é chamado integração (na sociedade). A integração ( social) é o processo que permite o acesso às oportunidades da sociedade, permitindo a retoma da relação interativa entre uma célula (o indivíduo ou a família), que estava excluída, e o organismo (a sociedade) a que ela pertence, trazendo-lhe algo de próprio, de específico e de diferente, que o enriquece e mantendo a sua individualidade e especificidade que a diferencia das outras células que compõem o organismo.

A integração é sempre uma mais valia para a sociedade, através do seu enriquecimento pela diversidade. Este processo de integração associa duas lógicas: A do indivíduo que passa a ter acesso às oportunidades da sociedade, podendo escolher se as utiliza ou não (em última análise, ninguém pode ser obrigado a sair da sua situação de exclusão social, apenas podendo viabilizar-se e aumentar as possibilidades de escolha) – a este processo chamaremos de inserção na sociedade; A da sociedade que se organiza de forma a abrir as suas oportunidades para todos, reforçando-as e tornando-as justas – este processo chama-se de inclusão.

Medidas governamentais para combater a exclusão social A ação contra a pobreza e contra a exclusão social pode ser combatida através de uma intervenção preventiva e com uma mobilização de políticas em domínios como o emprego (prevenindo o desemprego de longa duração), a política de salários (agindo contra os baixos salários), a segurança social (melhorando as pensões mínimas), a saúde, a educação, a acção social, as migrações, etc. Algumas medidas de combate à exclusão social : Reforçar a democracia pela participação co-responsável da sociedade civil; Ter o princípio da subsidiariedade como uma orientação primordial; Incentivar e desenvolver profundas articulações entre todas as políticas e sectores de intervenção ; Observar , monitorizar e avaliar de uma forma participada todos os resultados ; Promover a escuta e a dinamização da participação activa dos cidadãos, particularmente dos que enfrentam situações de pobreza e de exclusão social.

Webgrafia http:// pt.wikipedia.org/wiki/Exclus%C3%A3o_social http:// www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=13744&Itemid=550 http:// www4.fe.uc.pt/fontes/trabalhos/2009017.pdf