Congresso ABRISCO 2013
Resumo Estendido S_GRP_57.doc
em 2013 e, na seqüência, a padronização do sistema de controle e planejamento dos projetos permitirá
também a padronização do uso desta ferramenta para cadastro e controle dos planos de gestão dos riscos.
2.3.4 Serviços de suporte especializado
Também em 2013, está sendo contratada pela gerência geral de controle de projetos uma empresa
especializada em serviços de análise de riscos de projetos. Através deste serviço corporativo, cada PMO
das unidades poderá realizar rapidamente e com suporte do PMO corporativo, as análises dos projetos de
sua unidade. Os objetivos são: (1) agilidade na mobilização e execução das análises pelos PMOs das
unidades; (2) padronização e garantia de qualidade nas análises; (3) gestão corporativa das análises
realizadas nos projetos da CSN.
2.4 Monitoramento e controle de aplicação dos procedimentos de análise e gestão
de riscos
A partir de 2014, controles específicos para análise e gestão de riscos dos projetos serão
introduzidos. Neste ínterim, desde setembro/2010, foi introduzida na CSN a prática da Análise Crítica de
Projetos (ACP) a qual consiste num gate review, pré-aprovação do projeto. A equipe de especialistas em
planejamento, custo e riscos do PMO corporativo atua nestes eventos avaliando, entre outros, se o projeto
estabeleceu a prática de análises de riscos, se a prática atende aos procedimentos corporativos como
requisito mínimo, se o plano de gestão de riscos foi elaborado, se as ações de tratamento dos riscos estão
em andamento, se existe controle formal sobre o avanço do plano, etc.
3. PRINCIPAIS RESULTADOS
Procedimentos corporativos formalmente autorizados pelo Diretor Executivo de Projetos e
divulgados às Áreas de Negócios
Primeiras Análises Quantitativas de Riscos em Projetos da CSN: Planta completa de Clinquer e
Cimento de Arcos, Expansão TECAR Fases 45 e 60 MTPA e trecho MVP da TLSA
Primeiras 5 Análises formais de Segurança e Operabilidade (HazOp) de projetos
2 gerências PMOs capacitadas para análise e gestão de riscos: PMO TLSA e PMO Cimentos
158 profissionais de projetos da CSN treinados no módulo de 8,0 h de introdução à disciplina
4. CONCLUSÕES
O processo de introduzir uma cultura de gestão de riscos em projetos na CSN está em
desenvolvimento. Em uma empresa deste tamanho, com dispersão geográfica dos projetos e com algumas
unidades operando há +70 anos, o processo de mudança de cultura é lento e requer forte patrocínio da
Alta Administração. De fato, a condição de que a mudança para uma cultura de gestão proativa dos riscos
em projetos inicie-se pela Alta Administração é não apenas um acelerador, mas também um fator crítico
de sucesso para uma iniciativa deste tipo.
5. REFERÊNCIAS
[1] CARDOSO, T. L. M., “Organização do PMO da CSN para controle da sua carteira plurianual de
projetos”, proceedings da conferência “Gerenciamento de Projetos no Setor de Infraestrutura”, IQPC,
março 2011.