Farmacologia do Sistema Nervoso Autnomo.pptx

EvertonMonteiro19 0 views 26 slides Oct 01, 2025
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Farmacologia do Sistema Nervoso Autnomo


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Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo Modulando o SNA para a prática clínica eficaz.

Sistema Nervoso Autônomo (SNA): Fundamentos O SNA regula funções vitais involuntárias como batimentos cardíacos, digestão e respiração, operando sem controle consciente. Ele se divide em sistemas simpático (resposta de 'luta ou fuga') e parassimpático (resposta de 'descanso e digestão'), trabalhando em equilíbrio para manter a homeostase.

Sistema Cardiovascular e Respiratório Trato GI, Olhos e Sistema Urinário Fármacos regulam pressão arterial (ex: betabloqueadores) e ritmo cardíaco em arritmias. Broncodilatadores (agonistas beta-2) aliviam asma e DPOC, modulando vias aéreas. Essenciais para estabilidade cardiorrespiratória. Modulam motilidade GI e secreções. No glaucoma, fármacos (ex: pilocarpina) reduzem pressão intraocular. Tratamento de bexiga hiperativa e disfunção erétil também envolve modulação do SNA.

Diagrama do sistema nervoso humano com vias neurais. Classes Principais de Fármacos do SNA • **Colinérgicos:** Ativam receptores de acetilcolina (ACh). • **Anticolinérgicos:** Bloqueiam receptores de ACh. • **Junção Neuromuscular:** Modulam contração muscular esquelética. • **Alvo Comum:** Acetilcolina e seus receptores.

Fármacos Colinérgicos: Introdução e Neurotransmissão Fármacos colinérgicos mimetizam ou potencializam a acetilcolina (ACh), principal neurotransmissor parassimpático e da junção neuromuscular. A ACh é sintetizada de colina e acetil-CoA, sendo liberada por exocitose.

Receptores Muscarínicos (M) Receptores Nicotínicos (N) São receptores acoplados à proteína G (M1-M5). Encontram-se em órgãos efetores parassimpáticos e SNC. Mediam respostas celulares lentas e metabólicas, como contração muscular lisa e secreção glandular. São canais iônicos ligante-dependentes. Dividem-se em Nm (junção neuromuscular) e Nn (gânglios autônomos, SNC). Mediam respostas rápidas e excitatórias, como contração muscular esquelética e liberação de neurotransmissores.

Fármacos Colinérgicos de Ação Direta: Mecanismo Atuam ligando-se diretamente aos receptores colinérgicos (muscarínicos ou nicotínicos). Essa ligação ativa os receptores, mimetizando a ação da acetilcolina. Geram uma resposta celular direta.

Agonistas Muscarínicos Diretos: Exemplos e Usos • **Pilocarpina**: Trata glaucoma (miose) e xerostomia. • **Betanecol**: Estimula bexiga, útil na retenção urinária. • **Mecanismo**: Ativam diretamente receptores muscarínicos pós-sinápticos. • **Seletividade**: Mimetizam acetilcolina em órgãos-alvo.

Fármaco Estrutura Seletividade Hidrólise por AChE Duração de Ação Acetilcolina (ACh) Éster de colina natural Muscarínica e Nicotínica Sim (rápida) Muito curta Carbacol Carbamoilcolina (grupo carbamoil) Muscarínica e Nicotínica Não (resistente) Longa Metacolina β-metilcolina Muscarínica (maior) Sim (lenta) Curta a moderada Betanecol β-metilcarbamoilcolina Muscarínica (altamente) Não (resistente) Longa

Efeitos Farmacológicos dos Colinérgicos Diretos • Aumento de secreções: saliva, lágrimas, suor. • Contração muscular lisa: intestino, brônquios, bexiga. • Diminuição da frequência cardíaca (bradicardia). • Miose e acomodação para visão próxima.

Fármacos Colinérgicos de Ação Indireta: Inibidores da AChE Inibidores da AChE impedem a degradação da acetilcolina (ACh) na fenda sináptica. Isso aumenta sua concentração e prolonga sua ação, potencializando a transmissão colinérgica. São fármacos colinérgicos de ação indireta.

Inibidores Reversíveis da AChE: Usos Clínicos • Neostigmina: Miastenia Gravis, melhora força muscular. • Neostigmina: Reverte bloqueio neuromuscular pós-cirurgia. • Piridostigmina: Tratamento crônico da Miastenia Gravis. • Aumentam acetilcolina na fenda sináptica.

Fisostigmina e Donepezila: Aplicações Específicas A Fisostigmina, inibidor de AChE, atravessa a barreira hematoencefálica, sendo crucial na intoxicação por anticolinérgicos como a atropina. A Donepezila, outro inibidor de AChE, é um tratamento chave para a doença de Alzheimer, melhorando a função cognitiva.

Anticolinérgicos: Definição e Mecanismo Anticolinérgicos bloqueiam competitivamente receptores muscarínicos, inibindo a ação da acetilcolina. Atuam como antagonistas muscarínicos, impedindo a estimulação parassimpática em órgãos efetores.

Atropina: Usos Terapêuticos Diversos • Bradicardia sinusal: Acelera o ritmo cardíaco. • Pré-anestésico: Reduz secreções respiratórias e salivares. • Antídoto: Envenenamento por organofosforados e carbamatos. • Oftalmologia: Causa midríase para exames.

Anticolinérgicos Seletivos e Inalatórios Ipratrópio e Tiotrópio (inalatórios) tratam DPOC/asma, relaxando a musculatura brônquica. Oxibutinina é seletiva para bexiga hiperativa, controlando a hiperatividade detrusora.

Paisagem árida e rochosa do Nordeste, com vegetação seca. Efeitos Adversos dos Anticolinérgicos • Boca seca (xerostomia) • Visão turva (midríase e cicloplegia) • Retenção urinária e constipação • Taquicardia, confusão mental (doses altas)

Farmacologia da Junção Neuromuscular (JNM) A JNM é a conexão nervo-músculo esquelético. Fármacos modulam a transmissão colinérgica nesta junção, controlando a contração muscular. Essencial em anestesia e tratamento de distúrbios neuromusculares.

Bloqueadores Despolarizantes Bloqueadores Não Despolarizantes Ex: Succinilcolina. Agonistas do receptor nicotínico, causam despolarização persistente da placa motora. Isso leva a fasciculações iniciais, seguidas de paralisia flácida. Ex: Rocurônio, Vecurônio, Atracúrio. Antagonistas competitivos do receptor nicotínico, impedem a ligação da acetilcolina. Resultam em paralisia flácida sem despolarização da membrana.

Succinilcolina: Bloqueador Despolarizante Agonista nicotínico, causa despolarização prolongada (fasciculações) e paralisia flácida. Ideal para intubação endotraqueal rápida, possui início veloz e curta duração de ação. É um bloqueador despolarizante.

Bloqueadores Não Despolarizantes: Mecanismo e Exemplos • Rocurônio, Vecurônio, Atracúrio: exemplos comuns. • Antagonistas competitivos de receptores nicotínicos (NMJ). • Impedem acetilcolina, bloqueando contração muscular. • Essenciais em cirurgias para relaxamento prolongado.

Aplicações Clínicas dos Bloqueadores Neuromusculares Essenciais em cirurgias, relaxam a musculatura esquelética para acesso cirúrgico otimizado. Facilitam a intubação endotraqueal na anestesia geral, assegurando ventilação mecânica eficaz. Cirurgia moderna: ciência, bioética e farmacologia.

Reversores de Bloqueio Neuromuscular Neostigmina (inibidor da AChE) eleva a ACh na JNM, revertendo bloqueio não despolarizante. Sugamadex encapsula e inativa Rocurônio/Vecurônio seletivamente.

Desafios na Terapêutica do SNA? Como idade, comorbidades e interações medicamentosas influenciam a segurança e eficácia dos fármacos do SNA, e quais as implicações clínicas para a prevenção e manejo de toxicidades como a crise colinérgica e outras intoxicações?

Integração e Desafios Terapêuticos A modulação farmacológica do SNA é complexa devido à intrincada interação entre os sistemas simpático e parassimpático, exigindo um profundo conhecimento para otimizar tratamentos. Desafios incluem a seletividade e os efeitos adversos, cruciais para a segurança e eficácia clínica. Sistema nervoso humano: cérebro, medula espinhal e neurônios.

Recursos http://www.icb.usp.br/~pulmolab/downloads/SNA_lecture.pdfhttp://farmacovet.uff.br/wp-content/uploads/sites/400/delightful-downloads/2018/09/Agonistas-e-antagonistas-colin%C3%A9rgicos-1.pdfhttps://www.scielo.br/j/rpc/a/TZmvQnDBxM9nDw39QCJhpsf/?format=pdf&lang=pthttps://www.ispsn.org/sites/default/files/documentos-virtuais/pdf/51365925-farmacos-que-agem-no-sistema-nervoso-autonomo-e1666302005.pdf