Os hormônios vegetais, como auxinas, giberelinas, citocininas e ácido abscísico, orquestram o crescimento da soja. As auxinas estimulam o alongamento dos caules e a formação de raízes, enquanto as giberelinas regulam o crescimento do caule. As citocininas promovem a divisão celular e a forma�...
Os hormônios vegetais, como auxinas, giberelinas, citocininas e ácido abscísico, orquestram o crescimento da soja. As auxinas estimulam o alongamento dos caules e a formação de raízes, enquanto as giberelinas regulam o crescimento do caule. As citocininas promovem a divisão celular e a formação de brotos.Já o ácido abscísico funciona regulando o fechamento dos estômatos nas folhas, reduzindo a perda de água e conservando a umidade Compreender como esses hormônios interagem e influenciam o desenvolvimento da soja é fundamental para otimizar o crescimento e o rendimento.
Estádios Fenológicos da Soja
Os estádios fenológicos da soja representam um sistema de categorização essencial para avaliar o desenvolvimento da cultura ao longo de seu ciclo de crescimento. Iniciando com a fase vegetativa, que compreende estádios de V1 a Vn, onde ocorre principalmente o crescimento e ramificação da planta, progredindo para a fase reprodutiva, abrangendo estádios de V1 a V8, caracterizada pelo florescimento e formação de vagens. Essa segmentação é uma ferramenta valiosa para o planejamento de práticas como a aplicação de insumos, manejo da irrigação e determinação do momento apropriado para a colheita
Crescimento Determinado e Indeterminado
A escolha entre variedades de crescimento determinado e indeterminado impacta o planejamento do cultivo. As plantas de crescimento determinado possuem uma altura final pré-determinada e uma maturação mais uniforme, facilitando a colheita mecânica. As variedades de crescimento indeterminado continuam a crescer e produzir vagens durante a temporada, o que pode ser vantajoso para aumentar a produção total.
Ciclo C3
O ciclo C3 na soja é um processo de fotossíntese que converte dióxido de carbono em compostos orgânicos, utilizando a enzima RuBisCO. Isso resulta na formação de moléculas como 3-fosfoglicérico (3-PGA), que são então convertidas em gliceraldeído-3-fosfato (G3P) por meio de reações que consomem ATP e NADPH. G3P é usado na síntese de carboidratos. Embora eficiente em temperaturas moderadas e níveis normais
Size: 28.75 MB
Language: pt
Added: Nov 03, 2023
Slides: 44 pages
Slide Content
ANA CAROLINA SILVA CABRAL FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA
2 Morfologia; Hormônios; Estádios fenológicos; Exigências hídricas e climáticas; Grupos de Maturação (GM); Relação fonte-dreno. Ciclo C3; Cenário atual. SUMÁRIO
3 MORFOLOGIA DA SOJA Sistema radicular RAÍZ PRINCIPAL RAÍZES LATERAIS NÓDULOS Fonte: Aegro . 2023 . Fonte: Mais soja. 2021 .
4 MORFOLOGIA DA SOJA Estrutura aérea UNIFÓLIO GEMA APICAL COTILÉDONE PRIMEIRO TRIFÓLIO Fonte: Mais Soja, 2020. FLOR VAGEM GRÃO HEPICÓTILO HIPOCÓTILO
6 AUXINAS Alongamento e crescimento; Formação de raízes e dominância apical; HORMÔNIOS Principais funções: AIA – ÁCIDO INDOLILACÉTICO Fonte: Canva , 2023.
7 ETILENO Maturação de frutos; Abscisão de folhas. HORMÔNIOS Principais funções: Fonte: Canva , 2023.
8 GIBERELINAS Quebra de dormência das gemas; Crescimento do caule; Germinação. HORMÔNIOS Principais funções: Fonte: Canva , 2023.
9 HORMÔNIOS Desenvolvimento das gemas laterais; Aplicação – retardar senescência. CITOCININAS Principais funções: Fonte: Canva , 2023.
10 ÁCIDO ABSCÍSICO Inibe o crescimento de gemas apicais; Senescência e abscisão. HORMÔNIOS Principais funções: (ABA) Fonte: Canva , 2023.
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12 Fonte: Mais soja. 2020 . Emergência Profundidade Cotilédones Temperatura
13 Fonte: Mais soja. 2020 . Emergência Profundidade Cotilédones Temperatura 3 cm a 5 cm 25 o C
14 Fonte: Mais soja. 2020 . Verif. estande PAI Cotilédones Desenvolvidos
15 Fonte: Mais soja. 2020 . Autotrofia Unifolioladas desenvolvidas Início - Simbiose Pragas
19 Fonte: Mais soja. 2020 . Cultivares Crescimento determinado Crescimento indeterminado Hábito de crescimento indeterminado Após o início do florescimento, a planta continua crescendo e emitindo nós na haste principal, podendo até mesmo dobrar sua estatura.
21 Fonte: Mais soja. 2020 . Cultivares Crescimento determinado Crescimento indeterminado Hábito de crescimento determinado Após o início do florescimento a plantas pouco crescem e não mais ramificam. Folhas da parte superior e inferior da planta apresentam dimensões praticamente iguais;
22 Fonte: Mais soja. 2020 . Florescimento Ocorrência de pragas Nutrientes
23 Florescimento Ocorrência de pragas Fonte: Modificado de Bataglia e Mascarenhas. 1977 . Nutrientes ACÚMULO DE NUTRIENTES, EM FUNÇÃO DO ESTÁDIO DE DESENVOLVIMENTO DA SOJA
24 Fonte: Mais soja. 2020 . Florescimento pleno Maior ocorrência de pragas Estresse Hídrico
25 Vagens iniciais Componentes de rendimento Fonte: Mais soja. 2020 .
26 Fonte: Mais soja. 2020 . Vagens completamente desenvolvidas Acúmulo de matéria seca Demanda hídrica
27 Fonte: Mais soja. 2020 . Início do enchimento de grãos Fim do crescimento vegetativo - indeterminado
28 Fonte: Mais soja. 2020 . Grãos cheios Estresse hídrico = grãos pouco desenvolvidos Amarelamento DFC’s
29 Fonte: Mais soja. 2020 . Síndrome da haste verde Grãos amarelados Alto teor de umidade
30 Fonte: Mais soja. 2020 . Maturação Plena +90% das vagens maduras Colheita
31 EXIGÊNCIAS HÍDRICAS E CLIMÁTICAS A cultura exige de 400 a 800 mm de água em todo seu ciclo.
32 EXIGÊNCIAS HÍDRICAS E CLIMÁTICAS Necessidade hídrica em cada estádio: Gráfico 1.Fonte: UNOESTE.2020. Elaborado por Ana Carolina Cabral.
33 EXIGÊNCIAS HÍDRICAS E CLIMÁTICAS Impactos do estresse hídrico nos estádios Figura 1 . Rendimento (kg ha -1 ) em plantas das cultivares de soja Embrapa 48 e BR 16 submetidas a diferentes regimes hídricos. EV : estresse hídrico no período vegetativo; ER : estresse hídrico no período reprodutivo; NIRR : não-irrigado; IRR : irrigado . Fonte:Embrapa . 2021.
34 EXIGÊNCIAS HÍDRICAS E CLIMÁTICAS Fotoperíodo; Temperatura. “Planta de dia curto”; Fotoperíodo crítico; Período juvenil. Fonte: Research Gate. 2020.
35 EXIGÊNCIAS HÍDRICAS E CLIMÁTICAS Fotoperíodo; Temperatura. “Planta de dia curto”; Fotoperíodo crítico; Período juvenil. Fonte: Research Gate. 2020.
36 EXIGÊNCIAS HÍDRICAS E CLIMÁTICAS Fotoperíodo; Temperatura. “Planta de dia curto”; Fotoperíodo crítico; Período juvenil. Fonte: Research Gate. 2020.
37 EXIGÊNCIAS HÍDRICAS E CLIMÁTICAS Fotoperíodo; Temperatura. 20 º C e 30 º C
38 Cl assificação em grupos de maturação , que vão de 000, 00, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 até 10 . GRUPOS DE MATURAÇÃO (GM) Quanto mais próximo a linha do equador Maior o número do grupo Fonte: Brasil Escola. 2016.
39 GRUPOS DE MATURAÇÃO (GM) Fonte: BASF.
40 Fonte - Dreno - RELAÇÃO FONTE-DRENO E CICLO C3 Fonte: Canva.
41 RELAÇÃO FONTE-DRENO E CICLO C3 XILEMA FLOEMA Elaboração: Guylherme H Cordeiro.
42 RELAÇÃO FONTE-DRENO E CICLO C3 Fixação Redução Regeneração
43 CENÁRIO ATUAL Fonte: Forbes Brasil. 2023. Fonte: Canal Rural. 2023.