Filosofia e arte na antiguidade

herbertgaleno 1,190 views 14 slides Oct 07, 2019
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About This Presentation

Aula de Filosofia sobre a Arte e a Filosofia no Período Clássico.
A visão de Pitágoras, Sócrates, Platão e Aristóteles é refletida nessa aula.


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Filosofia e Arte na Antiguidade Professor Herbert Galeno

O início das discussões A discursão pitagórica sobre a origem do Universo remete à noção do número, elemento material, proporção, medida, que era possível de ser compreendido por meio da música e da notação musical. A música era uma arte e, ao mesmo tempo, uma possibilidade de conhecimento, de se fazer filosofia.

A visão socrático-platônica da arte Para Sócrates , de acordo com Platão, a arte não era muito bem vista, pois a poesia era entendida como enganação, como tentativa de imitação do mundo e, portanto, um simples jogo de aparências que não contribuía para que o homem, de fato, atingisse a verdade. Esse foi um dos motivos que fizeram o filósofo ser processado pela cidade de Atenas.

A sociedade Grega Na mentalidade popular e de muitos integrantes da elite ateniense, os poetas eram veneráveis, eram uma espécie de profetas que informavam as tradições mais autênticas da religiosidade e dos gestos heroicos dos grande homens . Os poetas eram como uma luz na escuridão estavam na base da formação da filosofia como campo de conhecimento.

A critica socrática a arte Á critica de Sócrates não remetia apenas a falsidade, à imitação, mas também à estética e a patética . A estética estava vinculada ao mundo sensível, à sedução que impedia o pensamento dirigido a busca da verdade; A patética dizia respeito a estimulação das emoções desenfreadas que obscureciam a visão humana. Nesse sentido, o filósofo dirigia sua ironia e crítica à dramaturgia, em especial aos gêneros cômicos e trágico do teatro grego.

A crítica a poesia, a comédia e a tragédia A crítica era a crença dessas “artes” nos mitos, nas fantasias e nos deleites. Na cidade ideal (República X) não havia lugar para os poetas e dramaturgos. A sociedade ideal socrática, aceita e difundida por Platão, assinalava que a poesia era graciosa mas, um obstáculo para um amigo do conhecimento atingir a verdade. Nada que remetesse a paixões, nada que desviasse a atenção do mundo sensível era digno.

O problema da imitação, na concepção socrático-platônica, está na aparência. Se a aparência não é a essência e se o artista trabalha no universo da aparência, como acreditar que a arte seja portadora da verdade?

Na Alegoria da Caverna, os poetas podem ser considerados os homens que desviam a atenção das pessoas através do poder e da sedução – a estética.

A visão aristotélica da arte Aristóteles, foi um dos maiores pensadores do mundo antigo. Ele escreve A poética com a intenção de demonstrar a utilidade da poesia na vida dos seres humanos, da arte, assumindo, mais que isso, o desafio de apresentar a utilidade moral e política da poesia, combatendo a ideia de que ela é falsa de que ela é desviantemente sedutora e deformadora do caráter emocional humano.

A arte para Aristóteles Para o filósofo a Arte não afetava o homem unicamente pela estética (despertar das sensações); Para ele, também estimulava a inteligência ( nóesis ) por sua estruturação, por seu enredo, além de ser motivo de mobilização de emoções (patética); A Arte cumpria um papel pedagógico, pois favorecia uma educação intelectual e moral-sensitiva. Em Aristóteles, a imitação como falsidade, na arte, é substituída pelo verossímil e verossimilhança.

O verossímil O verossímil pretende assinalar, na representação artística, um sentido de verdade pela presença da essência no representado; Um elefante pode ser desenhado. O desenho do elefante não substitui o elefante, mas, informa para muitos que não conhece o elefante as suas formas e características.

Assim, de acordo com Aristóteles, a Arte é resgatada em sua dignidade. A mobilização da inteligência na representação das emoções e dos valores morais faz com que a arte tenha um lugar na vida da cidade. O poeta é restituído em condição especial no mesmo nível dos filósofos.

O teatro para Aristóteles Em A Poética, o filósofo defende a tragédia e a comédia. Afirmando que as provocações emotivas desses gêneros são de ordem catártica ou depurativa.

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