Formação das Monarquias Nacionais Europeias (Parte 1)
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May 14, 2020
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Primeira parte da matéria para a vídeo aula para os alunos do 7° anos, no qual veremos as Características da formação das monarquias nacionais, bem como a formação da Inglaterra e França.
Link para esta vídeo aula: https://youtu.be/K6VPUtJ4Z2E
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Language: pt
Added: May 14, 2020
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Formação das Monarquias Nacionais Europeias Parte I: Características e Formação dos Estados da Inglaterra e França
Características: A o contrário do feudalismo, as monarquias nacionais europeias centralizavam o poder nas mãos de um monarca (rei) forte, configurando, dessa forma, o Absolutismo . Foi o início da formação das nações, como hoje conhecemos, mas o país não era visto como algo separado do monarca e de sua família (dinastia), mas sim como a sua extensão. Para que isso ocorresse, houve uma forma de acordo entre a burguesia que possuía o poder econômico com o rei que detinha o poder territorial, a Igreja e a nobreza concordavam com esse “acordo” se conseguissem manter seus privilégios. Muitos monarcas (como no caso da França no século XVII) se utilizavam da Teoria do Direito Divino (idealizado pelo cardeal Jacques Bossuet ) para governar a nação, já que a teoria ligaria o monarca diretamente a Deus. Se consolidava uma unidade territorial; A igreja se tornava subordinada ao Estado;
Continuação A unificação de pesos e medidas e o aparecimento de uma moeda nacional; Poder político concentrado nas mãos do monarca, sendo subordinados a ele, o clero e a nobreza que ainda mantinham diversos privilégios feudais como o não pagamentos de impostos; Utilização das práticas econômicas conhecidas como Mercantilismo. O mercantilismo tem três características centrais: intervenção do Estado, metalismo e colonialismo. Intervenção estatal: A intervenção econômica governamental visava fortalecer e regulamentar a estrutura financeira do reino, possibilitando assim a constituição de exércitos e marinhas. Metalismo: Já o metalismo consistia em manter um equilíbrio favorável ao reino entre a saída e a entrada de metais preciosos. Uma vez que se acreditava no período que a riqueza de um país media-se pela quantidade destes dentro de suas fronteiras, era preciso manter uma balança comercial positiva; para isto, era utilizado o protecionismo . Por meio de altas taxas alfandegárias, a mercadoria estrangeira acabava se tornando tão cara que era mais vantajoso adquirir um produto nacional. (exportar mais e importar menos) Colonialismo: Por último, havia a fundamental necessidade de manter colônias – ou seja, explorar e dominar novas terras além da Europa.
Formação de exércitos nacionais, na maioria das vezes compostos por mercenários; Surgimento de uma burocracia estatal e de uma justiça real com leis nacionais Contudo, o feudalismo não desapareceu na sua totalidade, pois convivia e se alterava com essas novas práticas.
A formação das monarquias nacionais da Inglaterra e da França Inglaterra: O sentimento de união inglesa, representado pelo poder do monarca, também será fortalecido na Guerra dos Cem Anos (1337-1453) contra a França. Os ingleses ao serem expulsos do continente europeu, fixaram-se na ilha da Grã-Bretanha, onde eliminaram diversas influências francesas que, até então, carregavam, inclusive o idioma. Entre 1445 e 1485, a Inglaterra enfrentará uma guerra interna pelo poder denominada como Guerra das Duas Rosas, entre as famílias York (cujo o símbolo era uma rosa branca) e Lancaster (rosa vermelha), e Elizabeth de York, iniciando o governo da dinastia Tudor na Inglaterra. Henrique VIII e Elizabeth I seriam os principais representantes dessa dinastia e suas medidas fizeram da Inglaterra uma forte potência europeia.
França: A noção moderna francesa se consolidou após a Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra, por meio da qual a França obteve todas as possessões inglesas que se encontravam no continente, o que fortaleceu o poder real. Um dos destaques dessa guerra foi Joana D’Arc, que se tornou um símbolo da nação e que liderava um exército. A França seria palco de diversas guerras religiosas ao longo do século XVII, que acabou resultando na conversão do protestante Henrique de Navarra em Henrique IV, o primeiro rei Bourbon, dinastia que construiria a base da administração francesa até a Revolução Francesa de 1789. Outro personagem importante na História da França foi o monarca Luís XIV, conhecido como “rei sol”. Luís XIV é a personificação do conceito do absolutismo monárquico, a dizer que “O Estado Sou Eu”.