Formação para Ministros da Distribuição da Sagrada Eucaristia

claudionilma27 7 views 26 slides Sep 02, 2025
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About This Presentation

Formação para ministros da distribuição da sagrada eucaristia


Slide Content

FORMAÇÃO MINISTRO EXTRAORDINÁRIO
DA SAGRADA COMUNHÃO

Tema: A vida cristã e a espiritualidade do Ministro
Extraordinário da Sagrada Comunhão.
•Palavra de Deus
•O Sacramento da Eucaristia
•Espiritualidade
•Testemunho de Vida

Palavra de Deus (I)
São Francisco e a Palavra de Deus
São Francisco de Assis palmilhou a estrada de sua existência no e a partir do Evangelho
de Cristo. Foi na Sagrada Escritura que Francisco encontrou aconchego, conselho e
exortações para sua vida. Na Palavra de Deus o Homem de Assis soube certamente
buscar o que ansiava sua alma, e estabeleceu nesta Palavra o fundamento de sua vida.
São Francisco radicalmente viveu o Evangelho, não porque era um homem santo desde
seu nascimento, pelo contrário, soube abrir espaço em seu coração para escutar, amar,
refletir e viver a Palavra de Deus. São Francisco foi como o mestre da lei da Parábola
de Jesus, do Evangelho (Mt 13,47-53 ), “quem se torna discípulo do Reino dos Céus, é
como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas”. (Mt 13, 52)

Palavra de Deus (II)
Embora Francisco mesmo em seu testamento considerava-se “iletrado”,
ele soube profundamente compreender a Palavra de Deus. Para tanto,
Francisco ouvia, refletia e vivia. Ouvir no modo de São Francisco não
significa apenas ouvir a algo que me é dito, mas sim auscultar, que por
sua vez diz do modo simples de ouvir atentamente. Quem ouve
atentamente a algo ouve com o coração. Uma vez ouvido com o coração
Francisco memoriza a Palavra de Deus e reflete profundamente com
amor em seu coração. Para refletir profundamente a Palavra de Deus é
preciso abrir-se a luz da divina sabedoria. Quando nos ‘pré-dispomos’ a
refletir algo sob a luz divina percebemos que tal reflexão brota em nosso
coração, pois é o próprio Deus agindo em nosso ser.(1)

Palavra de Deus (III)
São Jerônimo, assim como a Bíblia, pôs seus talentos a serviço de Deus
por intermédio do papa Dâmaso, que o encarregou de preparar a Bíblia
em latim. “Jerônimo nasceu em Estridão (Dalmácia) cerca do ano 340.
Estudou em Roma e aí foi batizado. Tendo abraçado a vida ascética,
partiu para o Oriente e foi ordenado sacerdote. Regressou a Roma e foi
secretário do Papa Dâmaso. Nesta época começou a revisão das
traduções latinas da Sagrada Escritura e promoveu a vida monástica.
Mais tarde estabeleceu-se em Belém, onde continuou a tomar parte
muito ativa nos problemas e necessidades da Igreja. Escreveu muitas
obras, principalmente comentários à Sagrada Escritura”.

Palavra de Deus (IV)
São Jerônimo assim como São Francisco nos ensina a amar e colocar a Palavra de
Deus em nosso coração.
Sendo assim, ouvir, refletir, amar e viver a Palavra de Deus foi o cotidiano da vida
de Francisco. Por isso, entendemos que “para o santo de Assis a Sagrada Escritura se
define como uma pedagogia divina. Nela e com ele Francisco cresceu até a
maioridade do amor. Através da Sagrada Escritura atingiu a união com Deus e a
contemplação, que Boaventura chamava de o prêmio da felicidade eterna” (2)
...
(1)OFICIO DIVINO. (Breviário) Petrópolis: Vozes, 2000, p.1384.
(2)(2) DRAGO, Augusto. Palavra de Deus, Sagrada Escritura. Dicionário Franciscano.
Petrópolis: Vozes, 1983, p. 532.
Fonte: https://www.euvivoapazeobem.org/post/s%C3%A3o-francisco-e-a-palavra-de-deus

O Sacramento da Eucaristia (I)
A reverência de São Francisco de Assis pela Eucaristia
(Frei Fábio Cesar Gomes, OFM) –
 
São Francisco de Assis, motivado
pelas determinações do IV Concílio do Latrão (1215) e pelas
orientações da bula
 
Sane cum olim do Papa Honório III (1219),
realizou uma verdadeira “cruzada eucarística”, convidando as mais
diversas categorias de pessoas (clérigos, religiosos, governantes,
juízes, pessoas simples do povo) a reverenciarem o Corpo e Sangue
do Senhor e a honrarem os ministros do altar.

O Sacramento da Eucaristia (II)
Porém, certamente a maior motivação de Francisco para isso foi a sua admiração
pela humildade de Deus na encarnação da qual a Eucaristia, para ele, representa a
continuação, como ele claramente afirma na sua primeira Admoestação:
 
“Eis que
diariamente Ele se humilha como quando veio do trono real ao útero da Virgem;
diariamente Ele vem a nós em aparência humilde; diariamente Ele desce do seio do
Pai sobre o altar nas mãos do sacerdote” 
(1ª Admoestação 16-18
). Para tal
admiração, Francisco convida a humanidade e toda a criação quando diz: “Pasme o
homem todo, estremeça a terra inteira, rejubile o céu em altas vozes quando sobre o
altar, estiver nas mãos do sacerdote o Cristo, Filho de Deus vivo! Ó grandeza
maravilhosa, ó admirável condescendência! Ó humildade sublime, ó humilde
sublimidade! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se
esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão!” (Carta a toda Ordem 26-
27).

O Sacramento das Eucaristia (III)
E a resposta do coração humano a esse Deus que se humilha para nos amar, para
nos atingir com Seu amor, não pode ser outra senão aquela da total confiança, da
total entrega da própria existência a Ele, como continua a nos dizer
Francisco:
 “Vede, irmãos, que humildade a de Deus e derramai diante d’Ele os
vosso corações! Humilhai-vos para que Ele vos exalte! Portanto, nada de vós
retenhais para vós mesmos, para que totalmente vos receba quem totalmente se
vos dá!”
 (Carta a toda Ordem 28-29).
Que Francisco nos ajude a, como ele, vivermos uma vida eucarística, ou seja, uma
vida que, a partir da admiração e da reverência pelo Santíssimo Sacramento, se
expresse como gratidão, doação, humildade e comunhão.
Fonte: http://www.itf.org.br/a-reverencia-de-sao-francisco-de-assis-pela-eucaristia.html

O Sacramento da Eucaristia (IV)
O SACRAMENTO DA EUCARISTIA (CIC)
•1322. 
A sagrada Eucaristia completa a iniciação cristã. Aqueles que foram elevados à
dignidade do sacerdócio real pelo Batismo e configurados mais profundamente com Cristo
pela Confirmação, esses, por meio da Eucaristia, participam, com toda a comunidade, no
próprio sacrifício do Senhor.
•1323. 
«O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício
eucarístico do seu corpo e sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o
sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e
ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal
em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura»
(145).

O Sacramento da Eucaristia (V)
I. A Eucaristia – fonte e cume da vida eclesial
•1324. 
A Eucaristia é «
fonte e cume de toda a vida cristã» (146). «Os restantes sacramentos,
assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a
sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo
o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa» (147).
•1325. 
«A comunhão de vida com Deus e a unidade do povo de Deus, pelas quais a Igreja é o
que é, são significados e realizados pela Eucaristia. Nela se encontra o cume, ao mesmo
tempo, da ação pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, e do culto que no Espírito Santo
os homens prestam a Cristo e, por Ele, ao Pai» (148).
•1326. 
Enfim, pela celebração eucarística, unimo-nos desde já à Liturgia do céu e antecipamos
a vida eterna, quando «Deus for tudo em todos»
 
(1 Cor
 
15, 18 ).
•1327. 
Em síntese, a Eucaristia é o resumo e a súmula da nossa fé: «A nossa maneira de
pensar está de acordo com a Eucaristia: e, por sua vez, a Eucaristia confirma a nossa maneira
de pensar» (149).

Espiritualidade (I)
RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE
Todos os conceitos de
 
religião 
estão vinculados à manifestação de
atos de culto, de ritos e de outras formas de expressão religiosa,
enquanto a
 
espiritualidade 
é compreendida como uma
dimensão
constitutiva humana, caracterizada pela intimidade do ser humano com
algo maior.

Espiritualidade (II)
CARACTERÍSTICAS DA ESPIRITUALIDADE CRISTÃ
A espiritualidade cristã tem as seguintes características:
1) Presença real de Deus
 
É importante saber e sentir essa presença real de Deus de forma concreta e
prática, não apenas de forma simbólica ou representativa. Deus age em nós, por nós
e conosco. O mesmo Deus que vem ao nosso encontro nos leva ao seu
encontro; isso é uma via de mão dupla.

Espiritualidade (III)
2) Cristocêntrica
A espiritualidade cristã só pode ser vivida da mesma forma que Jesus a vivenciava. Não dá
para ter espiritualidade cristã sem ter Jesus Cristo como nosso mestre. O propósito é nos fazer
crescer em direção a Deus através de um processo de transformação e conversão: “Ninguém
chega ao Pai se não por mim.”
Portanto, requer um compromisso genuíno com Deus e com o próximo: “Tudo o que fazeis a cada
um desses pequenos é a mim que o fazeis.”.
Não devemos nos perguntar “o que vou ganhar em seguir Jesus Cristo, mas o que vou perder por
sua causa”. Se compreendermos isso, nossa cruz não será tão pesada.

Espiritualidade (IV)
3) Trinitária
A fonte de esperança do cristão é saber-se filho de Deus, irmão de Jesus e
templo do Espírito Santo. A espiritualidade cristã tem suas raízes fincadas na
experiência pessoal na Trindade Santa, especialmente pelos valores
traduzidos do Evangelho e de forma experiencial pelo seguimento dos passos
de Jesus Cristo. Esse encontro pessoal com Jesus Cristo é a experiência do
mistério que nos circunda e envolve. “

Espiritualidade (V)
4) Bíblica
 
A espiritualidade cristã fundamenta-se na tradição bíblica, tendo por objeto o
estudo da vida construída sob a ação do Espírito Santo. Esse estudo não nos leva a
um processo de ajuste aos valores sociais dominantes, mas a um caminho que
envolve crise e transformação, no qual a tensão entre a Palavra de Deus e o
mundo estará sempre presente.

Espiritualidade (VI)
5) Missionária
 
Cristo dizia que veio para cumprir a palavra do Pai. “Uma vez seduzido por
Cristo, o catequista torna-se missionário. Ser missionário é ser
evangelizador.” (Pe. Humberto Robson de Carvalho, em “Espiritualidade do
Catequista”, Ed. Paulus)
Jesus se aproximou deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na
terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do pai,
do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho
ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28, 18-
20)

Espiritualidade (VII)
6) Orante
Tem haver com oração pessoal e vida eucarística.
“Lembrem-se, porém, que a oração deve acompanhar a leitura da Sagrada
Escritura para que haja colóquio entre Deus e o homem, pois com Ele falamos
quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos.” (DV 25)
Santo Agostinho dizia que o “Pai-Nosso é o resumo de nossa espiritualidade.”
Oração e missão precisam caminhar juntas.

Testemunho de Vida
“Assim, faz parte do ensinamento e da prática mais
antiga da Igreja a convicção de estar obrigada, por
vocação, ela própria, os seus ministros e cada um dos
seus membros, a aliviar a miséria dos que sofrem,
próximos e distantes, não só com o ‘supérfluo’, mas
também com o ‘necessário’.
Nos casos de necessidade, não se podem preferir os
ornamentos supérfluos das igrejas e os objetos do culto
divino preciosos; ao contrário, poderia ser obrigatório
alienar estes bens para dar de comer, de beber, de vestir
e casa a quem disso está carente”.
 
João Paulo II. Encíclica Sollicitudo
rei socialis, n. 31, com referência à
pregação de São João Crisóstomo.

Testemunho de Vida
“Os ensinamentos da Igreja acerca de situações
contingentes estão sujeitos a maiores ou novos
desenvolvimentos e podem ser objeto de
discussão, mas não podemos evitar de ser
concretos – sem pretender entrar em detalhes –
para que os grandes princípios sociais não
fiquem meras generalidades que não interpelam
ninguém.
É preciso tirar as suas consequências práticas,
para que possam incidir com eficácia também
nas complexas situações hodiernas”. (Francisco. Evangelii Gaudium, 182-183).

Testemunho de Vida
CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS

Navegar é preciso,
viver não é preciso.
Pompeu / Fernando Pessoa

Põe quanto és / no mínimo que fazes.
Ricardo Reis / 1934

Se você está sonhando em ser um Ministro
Extraordinário da Sagrada Comunhão
extremamente comprometido com os
doentes, com os idosos, com os pobres e
com o próprio Cristo.

Acorde e vá servir.

Felicidades!
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