FORMACAO COLONIAL BRASIL E OCUPAÇAO DO TERRITORIO

Andriciamedina 17 views 14 slides Sep 13, 2025
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ARQUITETURA COLONIAL


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Andricia Medina
Arquiteta e Urbanista
EVOLUÇÃO, ARQUITETURA E
URBANISMO NO BRASIL

Andricia Medina
Arquiteta e Urbanista
Brasil Colônia: o começo
No início do século XVI, o Império Português estava voltado para o comércio com as Índias,
porém, após a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, essa atividade entrou
em declínio.
Ademais, houveram ameaças de invasão por parte da França e da Inglaterra, o que
também influenciou na decisão portuguesa de ocupar, em definitivo, o território brasileiro.
Em 1530, portanto, Portugal envia Martim Afonso de Souza como chefe de uma expedição
com o objetivo de estabelecer colonos e implementar uma administração colonial. Inicia-
se, a partir de então, o período do Brasil Colônia.

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Para consolidar o processo de colonização, foi adotada uma estratégia: as
Capitanias Hereditárias. O plano consistiu na divisão do Brasil em 15 porções
de terras (as chamadas capitanias hereditárias) a serem distribuídas entre
nobres aliados da Coroa de Portugal.
Essa forma de administração já havia sido utilizada nas colônias da ilha da
Madeira e foi, então, implementada desde o litoral brasileiro até o limite
estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas, documento que atestava o acordo
entre Portugal e Espanha sobre a divisão territorial das terras descobertas na
América.
Os capitães donatários, nome dado aos que dirigiam as capitanias, tinham o
papel de garantir a segurança, averiguar se a região era propícia para a
exploração e assegurar o cumprimento das ordens reais.
No entanto, o desapreço deles em se dedicarem às terras brasileiras fez com
que o sistema de capitanias não prosperasse. Apenas as capitanias de
Pernambuco e São Vicente progrediram.

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Capitanias hereditárias no momento de sua
criação (1534-1536). Imagem: Jorge Pimentel
Cintra (2013)

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Implantação do Governo geral
Dado o fracasso das capitanias hereditárias, a Coroa
portuguesa viu a necessidade de reduzir o poder dos
donatários e centralizar o governo no Brasil Colônia.
Assim, em 1549, Tomé de Souza chegou no litoral brasileiro
para assumir o cargo de governador-geral. Sua missão era
administrativa, devendo incumbir-se de atribuições como
segurança, desenvolvimento de produção agrícola,
relacionamento com indígenas e criação de uma capital
colonial.
Iniciava-se, então, o Governo-Geral a partir da província da
Bahia. Como atividade econômica, foram montados
engenhos para a produção de  cana-de-açúcar,
inaugurando o ciclo do açúcar.

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Os portugueses fizeram, inclusive, um acordo com os
holandeses, definindo que Portugal enviaria a cana-de-açúcar
para a Europa, enquanto a Holanda ficaria responsável por
refinar e comercializar o produto. Dessa forma, estabeleceu-
se o Pacto Colonial e Portugal teve o monopólio do comércio
brasileiro.
Foi nesse primeiro tempo do Brasil Colônia que surgiu a figura
dos senhores de engenho , os donos de grandes
propriedades de terra (também conhecidos
como latifúndios). Esses senhores, munidos com a fertilidade
da terra, a mão de obra escrava e a monocultura da cana-de-
açúcar, transformaram-se na principal elite econômica, social
e política da época.

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Junto aos governadores-gerais, chegou ao Brasil
a Companhia de Jesus, formada por padres jesuítas. Esses
religiosos vieram com o objetivo de catequizar e “pacificar”
os povos indígenas. Entretanto, pouco tempo depois, os
jesuítas entraram em desacordo com os colonizadores por
causa do uso da força de trabalho dos índios.
Devido à condenação da prática de escravidão indígena
pelos jesuítas e, também, pela própria resistência dos
povos nativos, os portugueses começaram a escravizar os
negros africanos. Neste contexto, o  tráfico
negreiro acabou por também se tornar uma atividade
rentável do Brasil Colônia.

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Durante este período, mais especificamente durante o
século XVII, os holandeses arrojaram-se em tentativas de
colonização no Brasil, o que culminou em vários
conflitos.
No ano de 1654, os holandeses foram definitivamente
expulsos e se instalaram na região das Antilhas, onde
também introduziram a produção açucareira, passando
a concorrer com o comércio do Brasil.
Tal fato desvalorizou o preço do açúcar produzido em
solo brasileiro e provocou uma crise no ciclo do açúcar.
Com a economia açucareira em declínio, descobriu-se, já
no final do século XVII, o ouro.
A Coroa portuguesa passa, então, a fomentar
expedições para o interior brasileiro, no intuito de
buscar metais preciosos e fazer a colônia voltar a dar
lucro.

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Nesta conjuntura, os bandeirantes começaram a
explorar territórios e encontrar quantidades expressivas
de ouro, sobretudo nas regiões de Minas Gerais, Goiás
e Mato Grosso.
Essa interiorização em busca de metais preciosos foi
primordial para a fundação de várias vilas que, hoje, se
transformaram em importantes cidades, como São João
del Rei (MG), Mariana (MG), Ouro Preto (MG), Jaraguá
(GO), entre outras.
Novamente, a mão de obra utilizada era a negra
escravizada e, da mesma forma que na produção
açucareira, os metais preciosos foram levados para
Portugal. Neste interim do ciclo do ouro, para
aumentar o controle sobre a extração dos metais, a
Coroa portuguesa decidiu transferir a capital do Brasil
Colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.

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Crise do Sistema Colonial
Durante o Período de Brasil Colônia, uma série de interesses divergentes
deu origem a diversas revoltas. Dentre essas revoltas, pode-se citar:
Revolta de Beckman (1684), Guerra dos Emboabas (1708-1709), Guerra
dos Mascates (1710), Rebelião de Vila Rica (1720). Além disso ocorreram,
também, movimentos separatistas como a Inconfidência Mineira (1789) e a
Conjuração Baiana (1798).
No entanto, a crise do sistema colonial teve influência da queda do Antigo
Regime na Europa. A Revolução Francesa e a Era Napoleônica modificaram
o sistema político europeu, enfraquecendo monarquias absolutistas.
Neste cenário, Portugal não satisfez a solicitação francesa de cortar laços
econômicos com a Inglaterra, tendo seu território invadido por tropas
napoleônicas. Isso acarretou a transferência da família real para o Brasil,
em 1808. Consequentemente, o centro do poder saiu da metrópole e se
instalou na colônia.

Andricia Medina
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Enquanto Portugal encarava a invasão da França,
sucederam, no Brasil, transformações econômicas,
sociais e culturais. O país ampliou a sua autonomia e
o domínio português passou a ser um obstáculo para
o crescimento econômico da elite colonial, que
despertou interesse pela independência brasileira.
Após a Revolução do Porto, o rei portugês D. João
VI retornou para Portugal e o príncipe regente D.
Pedro I permaneceu no Brasil, descumprindo as
ordens portuguesas.
Tendo o apoio da elite, ele liderou e declarou, no dia
7 de setembro de 1822, a Independência do Brasil,
encerrando a era do Brasil Colônia.

Andricia Medina
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https://www.youtube.com/watch?v=p6IxQbme1pI

Andricia Medina
Arquiteta e Urbanista
“De um traço nasce a arquitetura. E quando ele é bonito e cria surpresa, ela
pode atingir, sendo bem conduzida, a nível superior de uma obra de arte.”
Oscar Niemeyer
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