Fundamentos de fisioterapia - introducão - capítulo 1

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Fundamentos de Fisioterapia Prof : Cleanto Santos Vieira Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia CONCEITO: A fisioterapia é definida como a ciência da área da saúde que estuda, avalia, previne e trata os distúrbios do movimento humano gerados por traumas, alterações genéticas ou doenças adquiridas. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Pequeno Histórico: Na antiguidade ( e ntre 4000 a.c. e 395 d.c ) o ser humano utilizava-se dos recursos naturais na tentativa de melhorar os sintomas (principalmente a dor) causados por traumas, infecções, etc... Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia ÁGUA: Fontes termais são utilizadas pelo homem com o objetivo terapêutico a milhares de anos (tanto a água fria como a quente). Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Lúz : Antigos hieróglifos egípcios apresentam a figura do faraó sendo iluminado pelos raios solares numa espécie de “terapia” ou benção. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Peixes elétricos: 5000 a.C. – Os egípcios sabiam da capacidade do bagre do Nilo de emitir correntes elétricas e o tinham como uma divindade. A primeira dinastia egípcia surgiu em 3150, e o primeiro rei foi o Imperador Narmer (que significa catfish , ou bagre). 300 a.C. – Aristóteles verificou que o peixe elétrico produz entorpecimento nas mãos (torpor = torpedo) 42 a.C. – Scribonius Largus , médico do exército do imperador romano Claudius , escreveu tratados de farmacologia e testou a aplicação de peixe elétrico na cabeça para dor de cabeça e para artrite gotosa: “As dores de cabeça, inclusive as crônicas e insuportáveis, são tratadas com a aplicação do peixe elétrico vivo sobre o local da dor, com a chegada da dormência, o peixe deve ser removido ”. 1551 – Girolano Cardano , físico italiano, definiu que a atração exercida pela magnetita era diferente do âmbar. Chamou esta atração de Força Elétrica. Capítulo I: Introdução Bagre elétrico do nilo

Fundamentos de Fisioterapia Com o passar dos tempos Houveram evoluções nos tratamentos e isso se deu a partir do momento em que estudiosos passaram a compreender as patologias e tratá-las não só para curá-las, mas também para preveni-las . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Nos séculos XV e XVI durante o renascimento observou-se que os elementos utilizados pelos homens pré-históricos para se “livrarem” da dor, constituíam os princípios básicos da ciência fisioterápica na atualidade . - Massoterapia (massagens); - Exercícios físicos; - Hidroterapia (tratamento com água). Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Início do Séc XVIII: O Doutor Alemão radicado na Dinamarca Christian Gotlieb Ludwig Kratzenstein , é o pioneiro a aplicar eletricidade estática com um gerador a fricção em uma paciente que apresentava paralizia do nervo ulnar obtendo uma resposta contrátil . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia O Gymnasticon era uma máquina do exercício adiantada que assemelha-se a uma bicicleta estacionária, inventada em 1796 por Francis Lowndes . Sua função era exercitar as articulações, " em todas as partes do corpo de uma só vez, ou parcialmente”. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia O Gymnasticon emergiu da ciência recentemente desenvolvida da ortopedia, originada por Nicolas Andry em 1741. Foi um exemplo precoce de uma série de novas tecnologias na ginástica que levaria ao desenvolvimento da fisioterapia no século XIX Capítulo I: Introdução “A árvore de Andry ” símbolo criado por ele e que é utilizado pela ortopedia.

Fundamentos de Fisioterapia Nos séculos XVIII e XIX, com o advento do tear mecânico e as primeiras máquinas (revolução industrial), ocorrem muitas mudanças importantes que irão corroborar com o surgimento da fisioterapia como profissão. - Transformação social; - Crescimento das cidades; - Sanitarismo precário; - Altas jornadas de trabalho; - Condições alimentares insatisfatórias. Capítulo I: Introdução Condições de trabalho precárias na revolução industrial

Fundamentos de Fisioterapia Isso fez com que surgissem muitas doenças advindas dos aglomerados humanos e também doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Capítulo I: Introdução Nova York – 1828 – pode-se observar ruas não pavimentadas e sujeira.

Fundamentos de Fisioterapia Per Henrik Ling é conhecido como o Pai da “ginástica sueca”, fundou o “Real Central Instituto de Ginástica” em 1813 para manipulações e exercícios. É considerado também o introdutor da Educação Física moderna. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia A “ Eletroterapia ” – Por volta de 1883, Guileaume Duchenne que é considerado o “ Pai ” da eletroterapia , fazia experimentos técnicos com correntes galvânicas , contraindo a musculatura da face de pacientes que sentiam dores de cabeça , abrindo espaço para novas técnicas de tratamento . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Século XIX: surgem as primeiras especializações médicas. Oscilações da fisioterapia: Atuação curativa na antiguidade. Atuação preventiva durante o renascimento. Novamente um direcionamento curativo durante a industrialização. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Período de industrialização: ( Séc XX) Com o advento das grandes guerras, aumenta a necessidade das nações envolvidas no conflito, por mão de obra especializada em reabilitação de mutilados e sequelados. Capítulo I: Introdução “ Os jogadores de Baralho ” – Otto Dix – 1920.

Fundamentos de Fisioterapia No Brasil : A Fisioterapia iniciou -se no Brasil em 1929 na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Primeiro Curso Técnico de Fisioterapia começou a ser ministrado no ano de 1951, sendo oferecido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP ). Devido aos elevados índices de acidentes de trabalho . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Capítulo I: Introdução Em 1958 a Lei 5.029 criou anexo à Cadeira de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o Instituto Nacional de Reabilitação (INR). Projeto da Organização Mundial da Saúde, Organização Panamericana de Saúde e World Confederation for Physical Therapy . Foi neste Instituto que se iniciou o primeiro Curso de Fisioterapia com padrão internacional mínimo e duração de dois anos. Alguns anos mais tarde, na portaria no 347 de 7 de abril de 1967, a Universidade de São Paulo regulamenta os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Instituto de Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Fundamentos de Fisioterapia No fim dos anos 60: Ocorre no Rio de Janeiro uma passeata pela regulamentação da profissão de fisioterapêuta . O decreto Lei 938 de 13 de outubro de 1969 rege que os fisioterapeutas diplomados por escolas e cursos reconhecidos são profissionais de nível superior. Nos anos 70: O presidente Ernesto Geisel cria o Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO)  e o Conselho Regional de Fisioterapia e T.O. (CREFITO), através da Lei 6316 de 17/12/1975 . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Capítulo I: Introdução Parecer da comissão de constituição e justiça de análise da profissão em 30 de Agosto de 1971, tentando anular o Decreto de 13/10/1969.

Fundamentos de Fisioterapia A prática, de tentar impedir o livre exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional é recidivante e tem sido sistematicamente rechaçada, mas pertence a outro capítulo da história . Passaram-se seis anos, quando em 1975, no governo do Presidente Ernesto Geisel foi sancionada a Lei Nº 6.316, criadora do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Fisioterapia  e de Terapia Ocupacional. Esses seis anos foram de muita atividade junto aos políticos, cabendo a Associação dos Fisioterapeutas de Brasília – AFIBRA mais uma vez, por sua localização estratégica, um papel de destaque. O CLUBE DOS 500 o apoio prometido e divulgado pelas autoridades do Ministério do Trabalho, ressalte-se, não incluía liberação de recursos financeiros para a instalação do Conselho Federal e muito menos para os Regionais. Foi nesse momento que se instituiu o Clube dos 500, a saída encontrada pelas lideranças da classe com apoio das associações estaduais que passaram a arrecadar de seus associados a importância de CR$ 500,0 (quinhentos cruzeiros), moeda corrente na época . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia A configuração inicial do Sistema Autárquico Federal COFFITO/CREFITO comportava três Regionais, com sedes respectivamente em Recife – CREFITO 1, Rio de Janeiro – CREFITO 2 e São Paulo CREFITO 3. Curioso é observar que os primeiros presidentes dos três Regionais eram Pernambucanos, dois deles, Geraldo Barbosa e Célia Cunha graduaram-se pela Universidade Federal de Pernambuco, enquanto Ruy Gallart graduou-se pela Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro – ERRJ. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Em 1984 surge a primeira unidade de Fisioterapia da América do Sul, com a criação do Serviço de Fisioterapia do Hospital da Santa Casa de Misericórdia, equipado com equipamentos de Hidroterapia e Eletroterapia . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Nesse mesmo ano o Presidente João Figueiredo sofre com uma hérnia discal e procura tratamento com um fisioterapeuta Quiropata obtendo relativo sucesso com o tratamento e isso dá um valioso impulso a profissão (mídia). Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia O simbolismo envolvido na figura que representa a fisioterapia não se restringe apenas a “serpente verde, símbolo da saúde e raio amarelo, símbolo da iluminação .” O símbolo brasileiro foi inicialmente elaborado pelo fisioterapeuta Carlos Alberto Esteu Tribuzy , em 1965, e era ligeiramente diferente da atual . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia O símbolo da fisioterapia, nos padrões que conhecemos hoje, foi definido em fevereiro de 2002, e é basicamente composto por duas serpentes entrelaçadas em espiral em volta de um raio. Vale notar que esta imagem está inserida em uma moldura, mais exatamente um camafeu de fundo branco. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Simbologia da imagem: De forma geral, a serpente representa o poder, a ciência, a sabedoria e a transmissão do conhecimento compreendido de forma sábia. Também é um símbolo da cura porque periodicamente abandona sua pele velha e aparentemente renasce, da mesma forma que os médicos removem a doença dos corpos e rejuvenescem os homens, e além disso, a serpente é um símbolo de atenção concentrada, o que era requerido dos curadores. A serpente é um símbolo que acompanha todas as divindades médicas. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia O símbolo das duas serpentes, a direita e a esquerda, são de aspecto simbólico com o diurno e o noturno, o benéfico e o maléfico. Elas simbolizam o equilíbrio das tendências contrárias em torno do eixo do mundo. A simetria bilateral, como a balança de Libra, expressa sempre a mesma idéia de equilíbrio ativo, de forças adversárias que se contrapõem para dar lugar a uma forma estática e superior. Destaca-se a ambivalência no aspecto duplo da cura e da ameaça, lembrando a grande máxima médica, de Hipócrates, “Primo non nocere ” , ou seja, “primeiro não lesar”. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Asclépio filho de Apolo e Corônis , dotado de capacidades (principalmente sentido de observação), cedo superou o seu mestre (centauro Quíron que o ensinou a caçar e a arte da cura) em matéria de conhecimentos médicos. Numa de suas visitas a pacientes em seu templo, uma serpente enrolou-se em seu cajado. Apesar do esforço para retirá-la, a serpente tornava a enrolar-se no cajado onde permaneceu. Asclépio, que era o deus da medicina, teve em seu cajado com uma serpente enrolada, o símbolo da atividade médica. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia Asclépio foi sumariamente eliminado por Júpiter, atendendo pedido de Hades . Para isso Júpiter utilizou RAIOS forjados pelos Ciclopes. Após sua morte Asclépio é recebido como um deus no Olimpo, passando a partir de então a ser visto nas noites do hemisfério boreal, sob a forma de uma constelação denominada Ofiúcio ou Serpentário. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia A Fisioterapia no Brasil está representada oficialmente por um raio com duas serpentes verdes entrelaçadas e incrustadas num camafeu de fundo branco, proporcionando um impacto visual de grande força, movimento contido e de rara beleza. Nele as serpentes se confrontam e apesar disso permanecem estáticas diante do RAIO CICLÒPICO (Lembram da morte de Asclépio?), enigmático em sua dualidade, pois ao mesmo tempo é mortífero e potencialmente recuperador da ação do movimento humano, figurando como símbolo da eletrotermoterapia . Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia O Raio: Desde a antiguidade os raios são vistos como uma manifestação do poder divino. Seu efeito pode ser “benéfico” enquanto luz e força, ou “maléfico” como aniquilador e destrutivo. Mais uma vez encontramos aqui uma referência ao equilíbrio entre opostos . “O raio, com seu brilho intenso, é uma forma, utilizada desde a antiguidade para transmitir e identificar, de forma consciente, os valores e práticas corretas de vida”. Capítulo I: Introdução

Fundamentos de Fisioterapia O Camafeu : A palavra ‘camafeu’ provavelmente origina-se do latim cammaeus , que quer dizer pedra entalhada ou esculpida. Trata-se de um item de joalheria (no sentido de ser uma jóia ou preciosidade). Capítulo I: Introdução

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Rebelato , JR, Batoné , SP. Fisioterapia no Brasil – perspectivas de evolução como campo profissional e como área de conhecimento. Editora Manole Ltda , São Paulo, 1987 . BRASIL. Resolução 80, de 21 maio, 1987. Dispõe sobre a fisioterapia. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Disponível em: <http://www.coffito.org.br>. Acesso em: 18 out. 2002. BRASIL. Decreto Lei nº 938, de 13 outubro, 1969. Dispõe sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. Disponível em: <http://www.crefito2.com.br/index1.htm>. Acesso em: 10 ago. 2002 DEMO, P. Desafios modernos da educação. 7. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1993. JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976 . NOVAES, R. Pequeno histórico do surgimento da Fisioterapia no Brasil. Texto utilizado no curso de graduação em Fisioterapia, da UNISANTA, pela disciplina História da Fisioterapia e Ética, em 1998. [Não Publicado.] Pórtico Babilônico demonstrando massagens aplicadas aos pacientes.