INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 INDUSTRIAL HYGIENE ENVIRONMENTAL MONITORING Instituto Nacional de Petróleos
Apresentação Nome: Função: Anos de experiência:
VIDEO SAÚDE E MEIO AMBIENTE 3
Objetivos Compreender os conceitos básicos de segurança, higiene e saúde no trabalho Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho . Identificar os principais riscos profissionais; Identificar os principais riscos específicos; Implementar medidas preventivas de riscos profissionais e específicos.
Conteudos Importância da segurança no local de trabalho. Conhecimentos básicos sobre saúde e segurança no trabalho. Responsabilidades dos supervisores e dos trabalhadores. Sinais e símbolos de segurança. Identificar o equipamento de proteção individual. Perigos no local de trabalho. Prevenção e controlo dos riscos. Processo de gestão dos riscos
A segurança do trabalho é uma ciência que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador em seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais É de responsabilidade do profissional orientar e coordenar o sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de acidentes, analisando esquemas de prevenção. Inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa e determinar fatores de riscos de acidentes . Segurança no Trabalho
VIDEO INTRODUTÓRIO 7
Artigo 3º - Conceitos Sistema de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho . É um conjunto de normas e regulamentos que visam a melhoria das condições e do meio ambiente de trabalho , tendentes a salvaguardar a saúde e integridade física do trabalhador, assim como a aplicação consciente dos princípios, métodos e técnicas da organização do trabalho , conducentes à redução dos riscos profissionais 11
Artigo 3º - Conceitos Segurança no Trabalho É um conjunto de actividades que permitem estudar, investigar, projectar, controlar e aplicar os métodos e meios técnico - organizativos que garantam condições seguras, higiénicas e confortáveis no trabalho , como também das disposições jurídico - normativas de protecção no trabalho . 12
Artigo 3º - Conceitos Higiene no Trabalho É um conjunto de métodos e técnicas não médicas tendentes a preservar a vida e a saúde dos trabalhadores contra a agressividade dos agentes ambientais nos locais de trabalho onde exercem as suas funções. 10
Artigo 3º - Conceitos Saúde no Trabalho Não só a ausência de doença ou mal estar, abarca também os elementos físicos e mentais que afectam a saúde, estando directamente relacionados com a segurança, higiene e saúde no trabalho . 11
12 VIDEO NORMAS DE SEGURANÇA
Modulo 1- HIGIENE, SEGURANÇA, E SAÚDE NO TRABALHO objectivos Neste módulo ficará a conhecer a importância da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho como factor de promoção da qualidade de vida e de trabalho.
Para iniciar este curso, é fundamental perceber os conceitos básicos de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho (HSST) e a sua importância na promoção da qualidade de vida e de trabalho. Os conceitos de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho estão intimamente relacionados com o objectivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um bom nível de saúde dos trabalhadores, prevenindo assim doenças profissionais e acidentes de trabalho. Modulo 1- HIGIENE, SEGURANÇA, E SAÚDE NO TRABALHO
Modulo 1 HIGIENE, SEGURANÇA, E SAÚDE NO TRABALHO Seguranca no Trabalho: Integra um conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes de trabalho, tendo como principal campo de acção o reconhecimento (estudo e avaliação) e o controlo dos riscos associados ao local de trabalho e ao processo produtivo Higiene no Trabalho Integra um conjunto de metodologias não médicas necessárias à prevenção das doenças profissionais, tendo como principal campo de acção o controlo dos agentes físicos, químicos e biológicos presentes nos componentes materiais do trabalho. Esta abordagem assenta fundamentalmente em técnicas e medidas que incidem sobre o ambiente do trabalho.
Modulo HIGIENE, SEGURANÇA, E SAÚDE NO TRABALHO Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde, a saúde é: “um estado de bem-estar físico, mental e social completo e não somente a ausência de dano ou doença”. A prevenção é o conceito-chave que interliga os anteriores: a Higiene, a Saúde e a Segurança.
Prevenção Acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou medidas que devam ser tomadas no licenciamento e em todas as fases de actividade da empresa, estabelecimento ou serviço. A prevenção inclui: Identificação do risco. Avaliação do risco. Selecção das medidas de prevenção desse risco. Modulo 1- HIGIENE, SEGURANÇA, E SAÚDE NO TRABALHO
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde O bjectivos Neste módulo ficará a entender a relação entre trabalho e saúde à luz dos conceitos de acidente de trabalho e doença profissional. Acidentes de Trabalho Segundo a Organização Internacional do Trabalho, a cada 15 segundos um trabalhador morre devido a acidente de trabalho ou doença profissional. A cada 15 segundos, 160 trabalhadores são vítimas de acidentes relacionados com o trabalho.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Acidente De Trabalho Muitas vezes, ouvimos nas notícias sobre feridos ou mortes que ocorreram em acidentes de trabalho. O que é um acidente? Um incidente infeliz que acontece de forma inesperada e não intencional, normalmente resultando em danos ou ferimentos Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre os quais se destacam: F alhas humanas; F alhas de materiais
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Acidente de trabalho É considerado acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou a morte.
21 VIDEO ACIDENTES DE TRABALHO
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Considera-se também acidente de trabalho , o ocorrido: D urante o trajecto normal ou habitual de ida ou regresso do local de trabalho, qualquer que seja o meio de transporte utilizado no percurso . D urante os intervalos para descanso, ocorridos no local de trabalho. E m actos de defesa da vida humana e da propriedade social nas instalações da empresa ou instituição. D urante a realização de actividades sociais, culturais e desportivas organizadas pela empresa.
Um funcionario subia as escadas com as duas maos ocupadas e sem pegar nos corrimoes, escorregou e caiu. MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Exemplos de acidentes de trabalho
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Um empregada de limpeza tropecou num fio que estava exposto e caiu no chao tendo fraturado a mao direita. É atribuída uma incapacidade temporária para o trabalho sempre que do acidente resultem limitações do ponto de vista funcional que impedem, total ou parcialmente, a realização das tarefas profissionais por um período limitado de tempo. I ncapacidade temporária
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde É quando o sinistrado fica parcialmente incapacitado para o desempenho das suas funções profissionais, durante um dado tempo, mas pode exercer, dentro da sua profissão, tarefas menos exigentes Incapacidade temporária parcial Exemplo: Uma funcionária do Banco da rua principal estava a chegar ao local de trabalho quando tropeçou e torceu um pé. Foi atendida no Centro de Saúde e voltou ao trabalho no dia seguinte, com algumas limitações nas tarefas.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde I ncapacidade temporária absoluta É quando o sinistrado fica totalmente incapacitado para o desempenho das suas funções profissionais, durante um determinado tempo. Exemplo: Uma costureira caiu no piso molhado da casa-de-banho tendo fracturado a mão direita. Teve que se ausentar do trabalho durante dois meses.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Incapacidade permanente É atribuída uma incapacidade permanente quando o trabalhador é incapaz de voltar a ganhar a sua normal capacidade laboral. I ncapacidade permanente parcial E quando o trabalhador fica parcial e permanentemente desvalorizado para o trabalho. Assim, ser-lhe-á atribuída uma percentagem de desvalorização que incidirá sobre os valores que seriam de considerar na incapacidade permanente total. Exemplo: Um operário perdeu três dedos da mão direita, ao sofrer um acidente de trabalho na metalúrgica em que trabalha. A sua mão ficou presa enquanto manuseava uma máquina dobradeira de placas metálicas.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde I ncapacidade permanente absoluta É quando o trabalhador apresenta incapacidade total e permanente para o trabalho. Assim, será atribuída uma pensão anual e vitalícia, com base nos salários declarados à seguradora e de tabelas oficiais elaboradas para o efeito Exemplo: Um electricista sofreu uma electrocussão, tendo ficado com queimaduras internas que provocaram lesões em alguns órgãos. Devido à natureza dessas lesões, o trabalhador ficou incapacitado para o trabalho.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde OS jovens e os acidentes de trabalho O número de jovens vítimas de acidentes de trabalho é demasiado elevado. Os jovens, entre os 18 e os 24 anos de idade , estão duas vezes mais expostos ao risco de ocorrência de acidentes não mortais no local de trabalho, do que os trabalhadores dos outros grupos etários. Este facto torna este assunto primordial para ser debatido a nível internacional.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Um conjunto de circunstâncias oncorrem para predispor o jovem trabalhador aos acidentes de trabalho Características psicológicas como sejam: necessidade de afirmação, gosto pelo risco, curiosidade natural, etc. Inexperiência, ignorância das condições e riscos inerentes ao trabalho. Propensão à fadiga. Desejo de se fazer valer.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Desprezo pelos princípios elementares de segurança. Aborrecimento para trabalhos repetitivos. Falta de formação e informação. A questão da formação no combate aos acidentes de trabalho junto dos jovens, tem uma importância fundamental, já que os maus hábitos se adquirem depressa e são sempre difíceis de corrigir.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde É logo de início que é preciso aprender a trabalhar correctamente, que é preciso aprender que um trabalho bem feito é um trabalho feito de maneira segura, que é preciso inculcar nos jovens trabalhadores o respeito pelo perigo. O trabalhador jovem não adquire imediatamente as técnicas eficazes, rápidas e seguras, os gestos e automatismos profissionais. Não tem experiência que lhe permita avaliar uma situação perigosa, prever a sua evolução e tomar decisões de forma rápida e segura.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Assim, o trabalhador deve ser cuidadosamente informado, desde a sua admissão, da natureza dos riscos profissionais que vai encontrar no seu local de trabalho e deve receber informações precisas, claras e completas das normas de higiene e segurança a adoptar.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Os jovens poderão aceitar com dificuldade entraves e proibições, mas adaptar- se-ão mais facilmente a uma disciplina de trabalho, baseada numa justa apreciação dos riscos, se lhes for demonstrado as razões e a necessidade dessas medidas. Sobretudo no mundo do trabalho é possível, mediante uma formação adequada, orientar os jovens a cumprir as medidas de higiene e segurança no trabalho.
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde Doenças Profissionais Em muitas actividades profissionais, a actividade exercida é determinante para o aparecimento de determinada doença. A causa da doença actua de forma lenta e repetida, provocando lesões que só se tornam visíveis ao fim de algum tempo. Doença profissional e aqueles que resulta directamente da condições de trabalho e causa incapacidade para o exercício da profissão ou a morte
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde As doenças profissionais podem dividir-se nos seguintes grupos: Doenças provocadas por agentes químicos Doenças do aparelho respiratório Doenças cutâneas Doenças provocadas por agentes físicos Doenças infecciosas e parasitárias Tumores Manifestações alérgicas das mucosas
MÓDULO 2- O Trabalho e Sa úde No quadro seguinte seguem-se alguns exemplos de doenças profissionais e as actividades profissionais onde estas doenças são mais prevalentes
MÓDULO 3 - Riscos profissionais O bjectivos Neste módulo ficará a saber identificar e prevenir os principais riscos associados aos ambientes de trabalho. Um risco profissional é qualquer situação de perigo que esteja associado a uma actividade profissional, podendo atingir a saúde do trabalhador. Seguem-se alguns factores de risco frequentes nos locais e ambientes de trabalho.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Factores de riscos Factores de risco associados a ru í do o que é o ruído? É um som desagradável ou incómodo Para medir o nível do ruído usa-se um aparelho chamado sonómetro , que nos dá a intensidade do ruído em decibéis A intensidade do ruído medida em decibéis permite-nos avaliar o dano e o risco causados à audição das pessoas.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Danos provocados pelo ruído O ruído não conduz apenas à surdez, tendo outros efeitos negativos no rendimento do trabalho, tais como os que apontamos a seguir. Aumento do número de acidentes de trabalho em consequência de um estado psicológico mais tenso. Aumento da gravidade dos acidentes. Doenças do sistema nervoso. Aumento da fadiga no trabalho.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Exemplos de actividades profissionais mais ruidosas (devido ao elevado nível de mecanização): Indústria têxtil. Indústria da madeira. Metalomecânica. Indústria extractiva (minas). Exemplos de máquinas e ferramentas ruidosas Serras circulares. Rebarbadoras portáteis. Martelos pneumáticos. Motosserra.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Efeitos do ruido no ser humano O som demasiado alto provoca nas pessoas a perda progressiva da audição. Mas, para além disso, pode também provocar os sintomas que se apresentam a seguir. Diminui a circulação do sangue, o que leva a tensões nervosas no corpo, que implicam dificuldade em dormir (insónias). Lesões nos órgãos da audição. Abafamento sonoro» (difícil conversar). Irritação ou aborrecimento.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais O ruído pode ser classificado em: Ruídos Prejudiciais São aqueles que mantêm uma intensidade entre os 85 e 90 dB. Ao permanecermos mais de 5 horas num ambiente com este nível de ruído, corre- se o risco de prejudicar a audição. Este tipo de ruído é causado, por exemplo, por ferramentas que trabalham a ar comprimido (ex: martelos pneumáticos) ou por aviões em aeroportos. Explosões fortes perto dos ouvidos também são considerados ruídos prejudiciais .
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Ruídos Abafados São aqueles que mantêm uma intensidade entre os 60 e 70 dB. Têm como consequência o dificultarem uma conversação normal, ou provocarem acidentes. Existem na maioria das indústrias e podem ser perigosos, como, por exemplo, no caso em que o ruído das máquinas abafe o ruído de um empilhador.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Ruido Irritantes São subjectivos, pois aquilo que é ruído para uma pessoa pode ser música para outra. Por exemplo, para os clientes de um restaurante a música de fundo pode ser agradável enquanto para os empregados pode ser irritante pois ouvem-na permanentemente. Outro exemplo: uma música a tocar muito alto na aparelhagem do vizinho pode ser formidável para ele e irritante para mim.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Ob s t á culos á vida normal provocados por falta de audiç ã o A audição é um sentido importante que nos ajuda a estabelecer o contacto com o ambiente que nos rodeia. Uma capacidade auditiva reduzida pode implicar o seguinte: Torna-se muito difícil interpretar uma conversa normal. É difícil compreender o que os chefes ou os colegas nos querem dizer. Sensação de isolamento, dado que é impossível participar nas discussões com os colegas ou amigos. Pessoas com audição reduzida precisam de descansar e de se descontrair mais do que o normal, dado que empregam toda a sua energia enquanto trabalham
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Método para controlar o ruído Tapar as máquinas totalmente ou as suas partes mais ruidosas. Fazer revisão das máquinas frequentemente, de modo a reduzir o ruído provocado pelo desajustamento de componentes. Reduzir as vibrações dos componentes Substituir partes de metal por outras feitas de materiais absorventes do som, como, por exemplo, plástico ou borracha. Prolongar o período de travagem das partes que trabalham em vaivém (oscilantes).
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Movimentação manual de cargas O que é a movimentação manual de cargas? A movimentação manual de cargas é qualquer uma das seguintes actividades, executada por um ou diversos trabalhadores: levantar, agarrar, abaixar, empurrar, puxar, transportar ou deslocar uma carga. A carga pode ser animada (uma pessoa ou um animal) ou inanimada (um objecto). O risco de dores lombares pode ser reduzido seguindo as recomendações de movimentação/levantamento que se indicam de seguida.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Movimentação manual de cargas Evitar armazenar objectos em locais muito altos ou muito baixos. Adquirir os materiais em caixas pequenas e de fácil manuseamento. Providenciar pegas. Programar o trabalho por forma a evitar a torção. Eliminar posturas estáticas ou dobradas. Providenciar ajuda mecânica.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais Sempre que levantar ou transportar cargas deve :
MÓDULO 3 - Riscos profissionais O Stress no Trabalho Muitas vezes o nosso organismo apresenta alterações fisiológicas, psicológicas e comportamentais resultantes de uma resposta continuada ao trabalho, o que se designa por stress . O stress pode causar problemas de saúde mental e física ao trabalhador. Muitos factores podem estar na origem do stress relacionado com o trabalho, nomeadamente: Exigências impostas, tais como o facto de ter muito ou pouco para fazer e estar exposto a riscos físicos, como ruído, má iluminação, etc;
MÓDULO 3 - Riscos profissionais R elacionamento no local de trabalho; E xcesso de horas de trabalho; I nsatisfação no trabalho. A entidade empregadora tem a obrigação legal de proteger a saúde e segurança no local de trabalho, identificando as causas do stress no local de trabalho, avaliar os riscos e tomar medidas preventivas. Porém, para obter melhores resultados deverá cooperar com a sua empresa. Seguem-se algumas sugestões.
MÓDULO 3 - Riscos profissionais No caso de ter algum problema, fale com o seu superior, sindicato ou outra entidade representante. Contribua para identificar problemas, encontrar soluções e meios de implementá-las. Consulte o seu médico se sentir que a sua saúde é afectada.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho O bjectivos Promover a aplicação dos princípios da prevenção de riscos profissionais, nomeadamente a protecção colectiva e a protecção individual. Protecção colectiva São todos os dispositivos de uso colectivo, destinados a proteger a integridade física dos trabalhadores. Usá-los apenas para a finalidade a que se destinam. Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Indicam-se de seguida os procedimentos a seguir no que toca a dispositivos de protecção colectiva. Comunicar qualquer alteração que os torne impróprios para o uso. Adquirir o tipo adequado à actividade do(a) empregado(a). Treinar o(a) trabalhador(a) sobre o seu uso adequado. Tornar obrigatório o seu uso. Substituí-lo quando danificado ou extraviado. Exemplos de Equipamentos de Protecção Colectiva (EPC): extintores de incêndio, lava-olhos, capelas
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua protecção, contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho. A entidade patronal deve fornecer gratuitamente aos trabalhadores Equipamento de Protecção Individual (EPI) em bom estado:
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual A dequados relativamente aos riscos a prevenir; Q ue não sejam eles próprios geradores de novos riscos; que tenham em conta parâmetros pessoais associados ao utilizador e à natureza do seu trabalho A regra é um equipamento para cada pessoa exposta! Se forem fornecidos a um trabalhador vários EPI, estes devem ser compatíveis entre si.
VIDEO EPI 60
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual Se um EPI servir para vários trabalhadores, será necessário velar pelo respeito das regras de higiene. A entidade patronal deve velar para que as informações necessárias à utilização dos EPI se encontrem disponíveis na empresa sob uma forma que possa ser facilmente compreendida pelos trabalhadores que os utilizam, a cujo conhecimento elas devem ser levadas A entidade patronal deve organizar sessões de formação e de treino dos trabalhadores em causa, a fim de garantir uma utilização dos EPI em conformidade com as instruções.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual Os EPI devem ser usados pelos trabalhadores exclusivamente nas circunstâncias para as quais são recomendados e depois da entidade patronal ter informado cada trabalhador da natureza dos riscos contra os quais o referido EPI o(a) protege.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual Exemplos: Protecção da cabeça A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projecções de partículas. A protecção da cabeça obtém-se mediante o uso do capacete de protecção, o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e à penetração.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual Protecção das vias respiratórias A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se, muitas vezes, contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras A protecção das vias respiratórias é feita através dos chamados dispositivos de protecção respiratória – aparelhos filtrantes (máscaras).
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual Protecção dos ouvidos Há fundamentalmente dois tipos de protectores de ouvidos: os auriculares (ou tampões) e os auscultadores (ou protectores de tipo abafador). Os auriculares são introduzidos no canal auditivo externo e visam diminuir a intensidade das variações de pressão que alcançam o tímpano.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Pr otecção dos olhos e do rosto Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes do corpo podem atingir a maior gravidade. As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes causas, como as que a seguir se indicam. Acções mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Protecção I ndividual Acções ópticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação ultravioleta ou infravermelho) ou ainda raios laser. Acções térmicas, devidas a temperaturas extremas. Acções químicas, através de produtos corrosivos (sobretudo ácidos e bases) no estado sólido, líquido ou gasoso.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos Na maioria dos locais de trabalho encontram-se máquinas e equipamentos. Logo, é necessário conhecermos como funcionam e os riscos associados no seu funcionamento.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos Actualmente, a maioria das máquinas que são comercializadas para as diversas actividades profissionais estão concebidas para serem utilizadas em condições de segurança. Existem algumas máquinas perigosas, tais como máquinas de furar, de corte, de talhar (esmeriladoras, serras, rebarbadoras, guilhotinas, etc.), ferramentas manuais (martelos, limas, chaves de fendas, tesouras, etc.), máquinas de soldas, entre outras.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos As esmeriladoras usam-se muito em trabalhos com metais. O tipo de acidentes mais comum com estas máquinas são feridas nos olhos causadas por aparas ou estilhaços, provenientes do disco esmerilador. O trabalho com máquinas representa sempre riscos, particularmente quando se trata de máquinas com mecanismos de esmagar ou triturar, isto é, com superfícies que rodam muito perto uma da outra. Como exemplo temos máquinas de destruição de materiais, rodas dentadas, correntes, engrenagens, etc.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos A melhor maneira de evitar acidentes quando se trabalha com este tipo de máquinas é cobrir o mecanismo de prensa ou, quando isso não é possível, colocar uma grade de protecção à volta desse mecanismo. Como evitar feridas na vista Para evitar feridas nos olhos devem usar-se certos tipos de protecção. Esta protecção pode consistir num tabique de vidro não-estilhaçante, que se monta na máquina de esmerilar, e/ou usar óculos de protecção adequados.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos Protectores contra estilhaços e protectores de mangas Para diminuir os riscos de acidentes no caso de uma roda de esmerilar se partir, a máquina deve ter um protector contra estilhaços. Este protector também ajuda a resguardar o trabalhador, evitando que este, sem querer, entre em contacto com o disco de esmerilar. Geralmente as máquinas de esmerilar, fixas ou manuais, têm um extractor de ar. Se não houver um extractor de ar, o trabalhador deve utilizar uma máscara de protecção da respiração.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos O trabalho com máquinas de furar representa riscos de acidentes tanto com a broca como com o objecto que está a ser furado. Uma causa comum de acidentes é quando a broca se encrava com a manga da camisa. Este risco pode reduzir-se, usando ligas/faixas protectores especiais para segurar as mangas juntas ao braço. Pessoas que têm o cabelo comprido devem usar redes para segurar o cabelo. Estas regras devem ser aplicadas em todos os tipos de trabalho com máquinas que têm partes rotativas.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos Riscos a evitar Deslocamento da peça. No caso de peças grandes para as quais se pode dispensar a utilização de um torno de mão, é necessário utilizar «castanhas» de aperto para evitar o deslocamento da peça. Máquinas de vibração
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos As vibrações afectam todo o sistema de vida do corpo humano. E, à medida que a exposição se prolonga, mais se acentua a deterioração e se agravam as consequências. Os efeitos prejudiciais causados pelas vibrações não se resumem a uma só lesão, mas a várias que, de modo geral, se englobam em cinco categorias: lesão neurológica: afecta o sentido do tacto. aspecto vascular: afecta a circulação do sangue nos dedos.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos L esão neuro-vascular: afecta a força muscular. E lasticidade muscular: afecta a capacidade de abrir ou fechar completa- mente os dedos e as mãos. L esão ósteo-articular: afecta a qualidade dos ossos; provoca dores que bloqueiam os movimentos da mão.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos No entanto, existem outros efeitos causados pela exposição prolongada a máquinas vibratórias, como o quadro seguinte demonstra:
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a máquinas e equipamentos Em relação ao uso de máquinas, há riscos eléctricos associados que serão abordados no tema seguinte. Devem fazer-se inspecções periodicamente. A regularidade depende da rapidez com que o equipamento técnico se gasta. Este controlo contínuo deve ser feito por uma pessoa competente e com habilitações adequadas. A inspecção deve ser feita de acordo com as instruções da empresa que forneceu o equipamento, as quais têm muitas vezes a forma de lista de controlo.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade A electricidade pode provocar acidentes, tais como: E lectrocussão; I ncêndios. A electrocussão (choque eléctrico) ocorre quando uma pessoa toca numa peça pela qual passa a corrente eléctrica.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Os incêndios podem ocorrer quando há um curto-circuito, desenvolvendo-se nessa situação um calor intenso. Os acidentes com electricidade são frequentemente causados por: I nconsciência ou falta de cuidado (ex: não se verifica se os aparelhos de protecção estão em condições); N ão seguimento ou desconhecimento das regras de segurança; N ão ter em atenção que todo o trabalho em instalações eléctricas deve ser feito por electricistas
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Os efeitos possíveis da corrente eléctrica no Homem são os seguintes: 1- Contracção muscular fraca ou média. 2- Sensação de tetanização (contracção muscular forte). 3- Perda de conhecimento. 4- Paralisia do C érebro.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Os efeitos possíveis da corrente eléctrica no Homem são os seguintes: 5- Paralisia dos diferentes órgãos. 6- Decomposição do sangue. 7- Aumento da temperatura do corpo. 8- Queimaduras nos pontos de contacto.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Os efeitos possíveis da corrente eléctrica no Homem são os seguintes: 9- Contracção muscular dolorosa e fibrilação ventricular. 10- Perda da capacidade mental e da sensibilidade. 11- Incapacidade total. 12- Morte. Os efeitos de 1 a 7 não provocam a morte, enquanto que os seguintes (8, 9, 10 ,11 ,12) podem provocar a morte se a vítima não for prontamente socorrida.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Medidas a tomar no caso de acidente eléctrico: Desligar imediatamente a corrente; Nunca libertar a vítima se não estivermos devidamente isolados; N ão fazer nada com condutores de alta tensão
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Medidas a tomar no caso de acidente eléctrico: Cuidados a ter com as máquinas eléctricas Assegurar que são construídas adequadamente. Assegurar que são mantidos em bom estado de funcionamento. As partes por onde passa a corrente eléctrica devem estar devidamente isoladas. As partes exteriores devem estar devidamente ligadas à terra. Os que trabalham com máquinas eléctricas devem estar sobre qualquer tipo de material isolador e usar sapatos com sola de borracha.
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Medidas a tomar no caso de acidente eléctrico: Os fios e cabos ligados a uma máquina devem estar fixos numa parede. Nunca usar tomadas que não tenham pólo de terra. Nunca introduzir fios nus em tomadas. Ter muito cuidado com os fios e cabos de aparelhos portáteis (ex: gambiarras e candeeiros de mesa) pois estes desgastam-se facilmente o que pode provocar curto-circuitos e explosões. Não ligar logo as máquinas ou ferramentas se estas foram limpas com álcool. Não utilizar a canalização da água ou gás como ligação à terra
MÓDULO 4- Prevenção nos locais de trabalho Factores de risco associados a eletricidade Medidas a tomar no caso de acidente eléctrico: Não pendurar os fios e cabos eléctricos em pregos ou ganchos metálicos. Evitar puxar ou arrastar os cabos eléctricos.
Riscos especificos e prevenç ã o no setor de atividade economica da Empresa Caraterização do Sector Estatísticas de sinistralidade e/ou de morbilidade do setor. Legislação aplicável. Riscos específicos. Prevenção dos riscos específicos. Modulo 5
As vezes , a Vida nos pede uma dose extra de c oragem p ra que a gente continue gigante diante de coisas que tentam nos fazer pequenos Safe work is one of the fundamental rights of the workers These days, workplace health and safety procedures are important for the well-being pf both employees and employers because human loss is immeasurable and intolerable. As such loss or injuries can employ loss to the families. Modulo 5
Decreto nº 31/ 94, de 05 Agosto - Sistema de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; Decreto executivo nº 6/ 96, de 02Fev - Regulamento Geral dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho das Empresas; Decreto executiv e nº 21/ 98, de 30Abr - Regulamento Geral da Comissões de Prevenção de Acidentes de Trabalho; Decreto executiv e nº 128/ 05, de 23Nov-Regulamento Geral de Sinalização de Segurança e Saúde no Trabalho; Decreto nº 53/ 05, de 5 Agost o -Regime Jurídico dos Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais. 90 Decretos
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST) Em qualquer sociedade, a SHST constitui uma das bases para o total desenvolvimento da capacidade dos trabalhadores ao garantir-se condições de segurança e da saúde no cumprimento das suas tarefas 91
ENQUADRAMENTO L e I Constitucional artigo 76.º n.º 2 - Direito a protecção, Higiene e Segurança no Trabalho
Convenção n.º 187 e recomendação n.º 197 da O.I.T. Sobre o quadro promocional para Segurança e Saúde no Trabalho (Adoptadas em 15 de Junho de 2006) Convenção n.º 155 e recomendação n.º 164 da O.I.T. sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores e do meio ambiente do trabalho Constitui a norma legal para definição da política nacional de segurança e saúde no trabalho
Lei Geral do Trabalho Obrigações Gerais do Empregador Artigo .81º T omar medidas necessárias no âmbito da segurança e higiene no trabalho ; Fazer seguro individual ou em grupo a todos os trabalhadores aprendizes e estagiários contra os riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais salvaguardando as pequenas e micro empresas ; Organizar e dar formação prática apropriada em matéria de segurança e saúde no trabalho a todos os trabalhadores . 7
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DECRETO 31/94 DE 5 DE AGOSTO Este decreto aplica- se as empresas estatais, mistas, privadas e cooperativas. Organização dos serviços Nº 2 do artigo 18: Todas as empresas previstas no artigo segundo do presente decreto que empreguem um número igual ou superior a 50 trabalhadores ou aquelas como um número elevado de riscos deverão criar e organizar o serviço de segurança e higiene no trabalho e dota-los de técnicos 8
Sistema de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Decreto nº 31/ 94, de 05 Agosto Estabelece os princípios que visam a promoção da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. - Revoga todas as disposições legais e regulamentares que contrariem o disposto neste decreto. 96
Artigo 1º - Objecto de aplicação Estabelece os princípios que visam a promoção da segurança, higiene e saúde no trabalho . Aplica- se às Empresas Estatais, Mistas, Privadas e Cooperativas (artigo 2)
Artigo 3º - Conceitos Prevenção é o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da actividade da empresa, tendo em vista evitar ou diminuir os riscos profissionais Em SHST, a PREVENÇÃO é prioritária à Protecção! 98
Ministério da Administração Pública, Trabalho Segurança Social ORGÃO REITOR DE SHST
ORGANISMOS INTERVENIENTES PRINCIPAIS Ministérios da Saúde, do Interior e da Educação (art. 7º). Organismos Intervenientes Secundários Todos os demais Organismos da Administração Central e Local (art. 8º).
Responsabilidade da entidade empregadora Artigo 9º Obriga a tomar medidas úteis e necessárias para que o trabalho seja realizado em ambiente e condições que permitam o normal o desenvolvimento físico, mental e social dos trabalhador. Neste âmbito, a entidade empregadora deve : Conceber instalações e processo de trabalho sem risco . Integrar na G estão da empresa as actividades de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
Responsabilidade da entidade empregadora Artigo 9º Cumprir e fazer cumprir todas as normas, legislação regulamentos de Segurança e Saúde no Trabalho . Criar os Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho Medicina do Trabalho, como órgão de apoio à Comissão de Prevenção de Acidentes de trabalho “ CPAT” ou empresas .
Artigo 11º As entidades empregadoras devem garantir que cada trabalhador receba informações e instruções em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho , por ocasião de: Sua contratação ; Mudança de posto de trabalho ou de técnica e de processo de trabalho . Utilização de substâncias cuja manipulação envolva riscos . Regresso ao trabalho após ausência superior a seis meses. As entidades empregadoras devem organizar e dar formação em SHST a trabalhadores seleccionados e promover ver a sua participação em cursos de superação e capacitação profissional e técnica sobre a matéria, organizados pelos organismos competentes.
ENTIDADE EMPREGADORA Sem prejuízo de outras medidas de responsabilidade penal imputáveis, a entidade empregadora que não cumprir com os deveres previstos no referido Decreto será punida com a multa até 10 vezes o salário médio praticado na empresa em causa, por cada infracção registada. T RABALHADORES O não cumprimento por parte dos trabalhadores dos deveres previstos no ponto 2, alínea a) e c) do artigo 13º do mesmo decreto, constitui violação da disciplina laboral. Nos termos da alínea m) do artigo 206 da Lei nº 7/15,de 15 de Junho, o não cumprimento das regras e instruções de segurança no trabalho por parte do trabalhador é considerada infracção disciplinar grave passível de despedimento disciplinar . Responsabilidade Disciplinar e Penal Artigo 11º
Decreto-Executivo nº 6/ 96, de 2 de Fevereiro 105 Aprova o Regulamento Geral dos Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho nas Empresas
Artigo 18º - Criação de serviços As empresas já em funcionamento deverão criar os serviços de Segurança , Higiene e Saúde no Trabalho (SHST) 106
Decreto executivo n.º 21/ 98, de 30 de Abril Regulamento Geral das Comissões de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CPAT) 107
Artigo 1.º - Objecto Estabelecer as normas que regerão as CPAT, com vista a permitir a participação dos trabalhadores no programa de prevenção dos acidentes nos locais de trabalho . 108
Artigo 3.º - Conceitos Comissão de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CPAT): É um órgão paritário de aconselhamento instituído em determinadas empresas , integrado por diversas entidades para observar , diagnosticar e relatar as condições de riscos profissionais no ambiente de trabalho , para sugerir medidas preventivas, com vista a reduzir ou eliminar os riscos que ameacem a saúde ou a integridade física dos trabalhadores no local de trabalho . 109
Decreto executivo n.º 128/ 04, de 23 de Novembro REGULAMENTO GERAL DA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 110
Artigo 1.º - Objecto O regulamento estabelece as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho . 111
Decreto n.º 53/ 05, de 15 de Agosto 112 REGIME JURÍDICO DOS ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS
ARTIGO 1.º - Âmbito de aplicação pessoal É garantido o direito à reparação de danos resultantes de acidentes de trabalho e de doenças profissionais aos trabalhadores por conta de outrem e seus familiares , protegidos pelo S istema de protecção social obrigatório. 113
Oque causa Acidentes ? 114 Causas básicas do acidente Chances de ocorrências Condições Inseguros Funcionários Atos Inseguros
116 Reduzir as condições de insegurança e incentivar a utilização de equipamento de proteção individual. Enfatizar a segurança. Selecionar empregados preocupados com a segurança. Fornecer cartazes, programas de incentivo e reforço positivo para motivar os funcionários. Utilizar a participação dos funcionários. Realizar auditorias e inspecções de segurança e saúde. Como evitar Acidentes
117 Os regulamentos relativos à saúde e segurança (sinais e símbolos de segurança) de 19996 exigem que os empregadores forneçam e mantenham sinais de segurança sempre que exista um risco significativo para a saúde e segurança que não tenha sido evitado ou controlado por outros meios (por exemplo, sistemas de trabalho seguros), desde que a utilização de um sinal possa ajudar a reduzir o risco. O que é uma sinalização de segurança? Os sinais e símbolos de segurança e/ou saúde são definidos como informações ou instruções sobre saúde e segurança no trabalho num painel de sinalização, numa cor, num sinal luminoso ou acústico, numa comunicação verbal ou num sinal manual Exposição no local de trabalho Riscos
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Trabalhadores que entram na área operacional, com atividade específica ou mesmo ocasional, tais como: Comissionamento, manutenção, reparo, inspeção, descomissionamento ou desmonte. Modulo 6
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 ESSE CURSO CONSISTE DOS SEGUINTES MÓDULOS: Análise Preliminar de riscos Permissões de trabalho Aditivos químicos e composição de fluidos usados em perfuração, completação e outras operações quando aplicável. Prevenção contra incêndios e sistemas de controle
MODULE 6 Análise Preliminar de Riscos (APR)
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Ao completar este módulo você será capaz de: Diferenciar risco e perigo. Explicar o que é uma análise preliminar de riscos. Descrever os passos para se realizar a análise preliminar de risco. Objetivo do Aprendizado
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 O processo de avaliação de riscos originalmente vem dos riscos identificados , levando em consideração qualquer adequação de controle de riscos existentes , e decisão se ou riscos não aceitáveis . Conceito
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 APR - Fundamentos Perigo Propriedade ou condição inerente a uma substância ou atividade capaz de causar danos às pessoas, propriedade ou meio ambiente .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Risco Combinação da probabilidade e das consequências da ocorrência de acontecimentos perigosos. APR - Fundamentos
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Identificação de eventos indesejáveis que levam a materialização de um perigo . Identificação de Perigos APR - Fundamentos
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 APR - Fundamentos Controle de Riscos Adoção de procedimentos e práticas a fim de proteger o homem, a propriedade e o meio ambiente, garantindo a continuidade operacional.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Encontrar os possíveis riscos e descrevê-los . Identificar os menores e maiores riscos e descobrir quais medidas precisam ser tomadas para evitar acidentes . Colocar em prática as ações que irão evitar os acidentes . Passos para realizar uma análise de risco
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo inicial de uma determinada atividade , com a finalidade de identificar previamente os riscos presentes na mesma e avaliar as medidas de controle e/ ou mitigação a serem adotadas em sua fase de execução , através da utilização de um formulário . APR Básica - Exemplo
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Exemplo da ferramentas de análise de risco Porquês E se?
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Análise Preliminar de risco - Exemplo
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 MODULE 7 Permissões de Trabalho
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Neste módulo a seguir você será capaz de: Explicar o propósito de uma Permissão de Trabalho. Identificar quais trabalhos requerem permissão. Listar as informações críticas que devem estar inclusas na Permissão de Trabalho . Objetivo de Aprendizado
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Documento escrito que contém as medidas de proteção para desenvolvimento de trabalho seguro, e também para adição das medidas de emergência e resgate. Permite o trabalho em áreas de risco por tempo determinado, por trabalhadores capacitados, permitindo controlar os riscos associados a atividades específicas.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Normalmente no passadiço, sala de controle, sala de rádio ou próximo à sala do técnico de segurança. Um lugar para concentrar toda a Permissão de trabalho para facilitar a revisão de todas as atividades atuais que requerem autorização de trabalho. Ponto de Controle das Permissões PERMISSÃO DE TRABALHO
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 A Permissão de trabalho é específica para uma área determinada . Tem validade específica para um turno de trabalho . Atividades não rotineiras devem ser previamente autorizadas por uma PT . PERMISSÃO DE TRABALHO
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Deve ser mantida no local de execução da atividade durante o trabalho . Ao final do trabalho deve ser fechada e arquivada em local que garanta sua rastreabilidade . PERMISSÃO DE TRABALHO
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Reunião Pr é- trabalho Tenha um diálogo de segurança com aqueles que irão trabalhar com você . Comente os passos básicos da tarefa . Avalie o cenário onde a tarefa será realizada . PERMISSÃO DE TRABALHO
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Caso você note alguma anormalidade, pare o trabalho imediatamente e chame seu supervisor. Nunca improvise. Esteja sempre com as ferramentas adequadas ao seu trabalho e em boas condições. Verifique sua área de trabalho sempre procurando se há condições inseguras.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Antes de começar Vá ao local de trabalho e faça uma inspeção , verifique as condições dos perigos envolvidos antes de começar suas atividades . Comunique suas preocupações ao supervisor responsável pela área para que ele fique ciente e contribua com sua instrução de segurança. PERMISSÃO DE TRABALHO
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de Permissão de trabalho Trabalho a quente . Trabalho a frio . Espaço Confinado . Trabalho em altura . Trabalho além bordo . Operações de guindaste . Trabalho com materiais radioativos ou explosivos , líquidos ou gases perigosos. PERMISSÃO DE TRABALHO
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Trabalho a quente Solda, goivagem, esmerilhamento, corte e outras atividades que pode gerar ignição que resultem em fagulhas, calor ou chama. PERMISSÃO DE TRABALHO
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Trabalho a quente Obrigatoriamente no início dos trabalhos à quente a área de trabalho deve ser inspecionada e o resultado desta inspeção deve ser relatado na PT. Também deve ser disponibilizado um trabalhador que deverá estar acompanhando toda atividade como observador do trabalho à quente ( vigia de fogo ) e permanecer até 30min após o término do trabalho .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Deve se fazer uma inspeção inicial no local de trabalho a quente e o resultado deve o resultado deve ser registrado na PT. Especial atenção ao Observador (vigia de fogo ) e ao sistema de alarme deve ser avaliado .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Final de trabalho Faça uma inspeção no local eliminando irregularidades (Lixo, peças soltas de equipamentos, material inflamável, estruturas soltas, partes amarradas, etc.) e limpando o local. Depois da inspeção realizada na área, o supervisor deve ser comunicado.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Trabalho a frio Todo trabalho que não requeira o uso de chama aberta nem operações que resultem em alta temperatura ou faíscas. As autorizações de trabalho a frio são emitidas quando não há uma fonte razoável de ignição e quando todo o contato com substâncias nocivas foi eliminado ou as precauções apropriadas foram tomadas.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Espaço Confinado “ Qualquer área não projetada para ocupação contínua com aberturas limitadas de entrada e saída , com ventilação natural desfavorável para remoção de contaminantes perigosos e / ou deficiência / enriquecimento de oxigênio que possam existir ou surgir .“
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Trabalho em altura Trabalhar em altura significa : Trabalhar em qualquer lugar onde , se não forem tomadas devidas precauções , uma pessoa possa cair e ferir -se. Isso inclui locais acima , no nível do solo ou abaixo dele.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Trabalho além bordo As tarefas de instalação , como amarração / desamarração , levantamentos , limpeza , manutenção e amarração ( por exemplo , uma escada de acomodação ou escada de piloto ) podem exigir que marinheiros e outras pessoas trabalhem ou acessem pela lateral do navio . Trabalhar além bordo é uma operação de alto risco e deve ser tratada adequadamente .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PERMISSÃO DE TRABALHO Operações com guindaste A qualquer hora que você sair dos aposentos ou de uma área fechada indo para uma área aberta , sempre olhe para cima para verificar se há atividade de guindaste acima ou perto de você . Se positivo , espere a tripulação do convés colocar a carga no convés , então você está livre para passar .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 MODULE 8 Aditivos Químicos e Fluidos
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Neste módulo a seguir você será capaz de: Identificar os químicos e fluidos e a razão de serem usados a bordo de plataformas. QUÍMICOS E FLUIDOS
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 QUÍMICOS E FLUIDOS Controlando os perigos Manter a estabilidade dos fluídos no poço protegendo contra desmoronamento e ocorrência de fratura na formação . Transmitir força hidráulica . Resfriar e lubrificar a broca de perfuração .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Controlando os perigos Reduzir a fricção entre a coluna e a paredes do poço . Manter o poço aberto e estável . Manter os sólidos em suspensão durante períodos de descanso dentro do poço . QUÍMICOS E FLUIDOS
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Composição dos Fluidos Fluidos a base de água Fluidos a base de óleo Fluídos de base sintética Bentonita Baritina Óleo Diesel Parafina Cimento Fluidos hidráulicos QUÍMICOS E FLUIDOS
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Composição dos Fluidos Lama a base de óleo Fluidos é um produto a base de óleo como o diesel, querosene ou parafina . Fluidos a base de óleo são usados por muitos motivos como melhorar a lubrificação , inibir suspensão de particulas maiores aumentando a capacidade de limpeza com baixa viscosidade . QUÍMICOS E FLUIDOS
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 QUÍMICOS E FLUÍDOS Composição dos Fluidos Lama a base de óleo Em adição , eles também melhoram a estabilidade com temperaturas elevadas . A escolha do uso de fluidos a base de óleo deve levar em conta aspectos como o exploratório , financeiro e estratégias ambientais .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Composição dos Fluidos - Lama Sintética Lamas de emulação não aquosas, internas à água (invertidas) nas quais a fase externa é um fluido sintético em vez de um óleo. Esta e outras mudanças menores nas formulações tornaram os fluidos sintéticos nas lamas mais ambientalmente aceitáveis para uso offshore. Lamas sintéticas são populares na maioria das áreas de perfuração offshore, apesar dos altos custos iniciais de lama, por causa de sua aceitação ambiental e aprovação para descartar cascalhos na água. QUÍMICOS E FLUÍDOS
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Composição dos Fluidos Lama Sintética Eles oferencem baixo poder de toxicidade e baixo descarte residual. São recomendados onde não é permitido descarte de cascalho de perfurações de lama a base de óleo. Lama a base de água. Eles são basicamente de água (Industrial, água do mar ou brine), Bentonita, Controladores de pH e builders. ADITIVOS QUÍMICOS E FLUIDOS
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Composição dos Fluidos Lama Sintética Eles são fluidos que apresentam um custo baixo de produção sendo mundialmente usados durante as fases iniciais de perfuração (Spud Mud). Estes fluidos tem baixa toxicidade e pode ser descartados de maneira segura em operações de offshore. ADITIVOS QUÍMICOS E FLUIDOS
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 MODUL O 9 Prevenção contra incêndios e controle
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Neste módulo a seguir você será capaz de: Listar os sistemas de prevenç ã o e combate á incêndio da plataforma . Explicar os componentes principais do fogo , suas classes e os meios de propagação . Explicar outros controles de prevenção de incêndio . Objetivos de Aprendizado PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Definição Fogo O fogo é a energia luminosa da combustão. A combustão é uma reação química em progressão (reação rápida de oxidação) na qual são liberados luz, calor, fumaça e gases. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREVENÇÃO E CONTROLE Definição/ Combustível É toda substância capaz de entrar em combustão. Praticamente o combustível divide-se em três grupos. Segundo o estado físico em que se apresentam eles podem ser: SÓLIDOS, LÍQUIDOS e GASOSOS.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Definição / Combustão A combustão é a uma reação química de oxidação exotérmica, favorecida por uma energia de iniciação, quando os componentes, combustível e oxidante (geralmente o oxigênio do ar) se encontram em concentrações apropriadas com liberação de luz, calor, fumaça e gases. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Definição - Comburente É o agente oxidante da combustão. Dos comburentes, o oxigênio (O 2 ) é o elemento químico mais comum na natureza, o qual é encontrado na atmosfera na proporção de 20.9%. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Ponto de fulgor O ponto de fulgor de um material volátil é a temperatura mais baixa em que seus vapores se inflamam se receber uma fonte de ignição. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Ponto de Combustão É a temperatura mínima na qual o corpo combustível começa a desprender vapores, que se incendeiam em contato com uma chama ou centelha (agente ígneo), e mantêm-se queimando, mesmo com a retirada do agente ígneo. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Ponto de autoignição A temperatura de autoignição ou ponto de ignição de uma substância é a temperatura mais baixa em que ela se acende espontaneamente em uma atmosfera normal, sem uma fonte externa de ignição, como uma chama ou faísca. Esta temperatura é necessária para fornecer a energia de ativação necessária para a combustão.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREVENÇÃO E CONTROLE Tipos de Propagação Condução Convecção Irradiação Projeção
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Métodos de extinção de incêndios: Resfriamento Retira o calor do material incendiado abaixo do limite de queima ou de emissão de vapores que ao reagir com o oxigênio produza combustão. O agente mais usado é água. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Métodos de extinção de incêndios: Abafamento Consiste na redução da concentração do comburente (Oxigênio), tornando com isso a mistura pobre ou suprimindo completamente o comburente da combustão. PREV ENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Métodos de extinção de incêndios: Retirada de combustível Consiste na remoção do material combustível. É um método muito efetivo, entretanto complexo devido a vários fatores tais como peso e tamanho do material combustível e ainda o escape deste material do ambiente. Este é um método indireto de combate e aplicação limitada em casos especiais. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREVENÇÃO E CONTROLE Definição de acordo com a OSHA e NFPA Classes de Fogo Classe A? Classe B? Classe C? Classe D? Classe K?
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREVENÇÃO E CONTROLE Classes de Fogo Classe A Incêndio em materiais sólidos fibrosos que se caracterizam por deixar resíduos, como carvão e cinza. Madeira, papel, carvão, tecido, borracha, plásticos, etc.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREVENÇÃO E CONTROLE Classes de Fogo Classe B Incêndio em líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que se liquefazem para entrar em combustão. Gasolina, álcool, óleos, tintas, vernizes, gás de cozinha, gás natural, acetileno, etc.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Classes de Fogo Classe C Incêndio que se desenvolvem em equipamentos elétricos energizados: Motores, geradores, cabos elétricos, televisores, geladeiras, computadores, ventiladores, etc. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Classes de Fogo Classe D Classe D: Metais combustíveis, como magnésio, titânio, zircônio, sódio, lítio e potássio. A maioria dos carros contém vários desses metais. Devido às temperaturas extremamente altas da chama, a água pode se decompor em hidrogênio e oxigênio, aumentando a queima ou explodindo. Extinguir com pós especiais à base de cloreto de sódio ou outros sais; também areia limpa e seca. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREV ENÇÃO E CONTROLE Classes de Fogo Classe K Fogo em cozinha Incêndios envolvendo fluidos de cozinha combustíveis, como óleos e gorduras.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREVENÇÃO E CONTROLE Tipos de equipamentos : Extintores de Incêndio Eles agem de modo específico pelos agentes extintores , mostrando um ou mais processos de extinção ( resfriando , extinguindo , isolando ou quebrando a reação em cadeia ).
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 T ipos de equipamentos : Extintor de Água ( O2) Este extintor usa o método de extinção por água . É eficiente em combustível sólido de classe A. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de equipamentos : Extintor de Dióxido de Carbono ( CO2) Este extintor usa o método de sufocamento , expelindo CO2 e reduzindo a concentração de oxigênio no ar. O dióxido de carbono é mais denso que ar e envolve as chamas. Ele é sem odor, sem cor e não conduz eletricidade . Também é usado para as classes B e C, podendo ainda ser eficiente no Classe A .
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de equipamentos Extintor de incêndio de Pó Químico Eles são particulas sólidas que formam o agente extintor de PQS, Não é abrasivo ou tóxico , mas pode sufocar se inalado em excesso . Não conduz eletricidade e contamina o ambiente , trazendo dificuldade para ver e pode causar danos em equipamentos elétroeletrônicos . Indicados para fogo dos tipo B e C.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de equipamentos Extintor de incêndio classe D Os extintores de incêndio da Classe D utilizam agentes extintores de pó seco em forma de cloreto de sódio granular ou pó de grafite. Se você opera uma instalação que trabalha com finos de metal, é importante obter os serviços de uma empresa que pode ajudá-lo em vários aspectos da prevenção de incêndios. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de equipamentos Extintor de incêndio classe K Desenvolvido especialmente para combater focos de incêndio ocasionados por óleo, banha e altas temperaturas, ele tem como objetivo reduzir os riscos iminentes à essas operações e, consequentemente, garantir mais segurança aos ambientes.
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de Equipamentos: Extintor de incêndio a base água atomizada Esta tecnologia proporciona uma fina película de água que dá um resfriamento eficiente , visando extinguir fogo do tipo A( Sólidos ), B ( Combustível ), C ( Elétricos ). É um sistema de supressão de incêndios que usa água pressurizada em neblina pulverizada no ambiente . PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de equipamentos : Extintor de espuma mecânica O recipiente externo, neste caso, é preenchido com água. O recipiente central contém uma carga de dióxido de carbono e uma solução de espuma (Figura). Um mecanismo de êmbolo com uma proteção de segurança está localizado acima do recipiente central. Quando o êmbolo é pressionado, o dióxido de carbono é liberado e a solução de espuma e a água se misturam. Eles são então forçados para fora através de um bico especial que cria a espuma mecânica. PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Outros equipamentos e sistemas : Sistema de cascata de (CO2) Bombas de Incêndio Mangueira de combate a incêndio
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de equipamentos : Detectores Detectores de fumaça e Sistemas de Detecção Detector de Fogo Detector de Calor Detector de Gás PREVENÇÃO E CONTROLE
INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEOS – SUMBE – CUANZA-SUL MO D.11.D F P.00 Tipos de equipamentos : Alarmes Alarmes e sistemas de detecção ou tipos de alarmes podem soar de maneira diferentes. Tenha certeza de estar familiarizado com todos os alarmes de sua unidade marítima. PR EVENÇÃO E CONTROLE
Monitoramento ambiental O monitoramento ambiental é um processo que acompanha as principais variáveis envolvidas em um projeto, empreendimento ou atividade para verificar como esses fatores se alteram devido à ação humana ou a mudanças naturais no local . Por meio desse controlo, ainda é possível constatar se as modificações no meio ambiente ao longo do tempo foram positivas ou negativas e acompanharam a evolução dos riscos e impactos. 191
Para que serve o monitoramento ambiental? O monitoramento ambiental serve para descobrir, analisar e inspecionar a condição ambiental do local analisado para que, se necessário, adotar medidas de redução, reabilitação e otimização das ações de proteção à qualidade ambiental. Independentemente do tamanho e complexidade de um projeto ou atividade, o monitoramento é fundamental para garantir que os processos de negócio atendam aos requisitos legais ambientais. O controle ainda assegura a consideração dos impactos de um empreendimento, além de determinar medidas efetivas para reduzir ou eliminar riscos de danos ambientais. 192
Atividades aplicadas no monitoramento ambiental O monitoramento ambiental envolve várias atividades. Cada contexto apresenta necessidades específicas, portanto, a equipe responsável estabelece os mecanismos. Veja exemplos de atividades frequentes: criação de relatórios para registrar os dados levantados, detalhando os resultados e as decisões tomadas sobre os cuidados na execução do projeto; elaboração de estudos de impacto ambiental, realizados antes do início do projeto para antecipar e avaliar a extensão dos possíveis impactos da atividade; especialmente de grandes áreas ou locais de difícil acesso . 193
Atividades aplicadas no monitoramento ambiental instalação de sensores para acompanhar variações de dados, como radiação, temperatura e qualidade do ar; realização de auditorias internas para garantir o cumprimento das legislações ambientais exigidas pela natureza do projeto; recolhimento de amostras do solo, água e ar para análise laboratorial; utilização de drones e satélites para acompanhamento remoto, 194
Como é feito o monitoramento ambiental? O monitoramento ambiental começa com a reunião dos dados coletados por meio de amostras ou outro mecanismo de controle. Após reunir as informações, a equipe verifica as alterações, a evolução dos impactos levantados e define novas ações de controle, quando necessário . É importante destacar que o método de recolhimento dos dados precisa seguir um padrão para que as comparações entre os períodos monitorados sejam coerentes. Grandes indústrias e empresas com operação nacional monitoram e elaboram relatórios anuais públicos ou para stakeholders. A estratégia é mostrar os resultados positivos da operação no meio ambiente e na economia. 195
Tipos de monitoramento ambiental Os principais tipos de monitoramento ambiental são: Monitoramento da biodiversidade: analisa o impacto de um projeto/atividade no ecossistema, medidas de preservação e recuperação. Monitoramento da qualidade da água: aponta a contaminação por metais pesados, resíduos químicos industriais ou patogênicos. Monitoramento da qualidade do ar: detecta partículas de gases poluentes em suspensão, como dióxido de enxofre e monóxido de carbono. Monitoramento da qualidade do solo: avalia as características da terra, como pH, nutrientes e existência de elementos tóxicos. 196
Tipos de monitoramento ambiental Monitoramento de eventos climáticos e meteorológicos: analisa os efeitos das mudanças climáticas e gera um plano para gestão de desastres naturais. Monitoramento de radiação ambiental: mede os níveis de radiação e os prejuízos à saúde em áreas próximas a instalações nucleares ou que passaram por acidentes radioativos. Monitoramento de resíduos sólidos: rastreia o ciclo de descarte, armazenamento e reciclagem de sobras da produção industrial. Monitoramento de ruído ambiental: avalia os níveis sonoros de atividades ruidosas e sugere medidas para redução dos riscos para a audição. 197
Dimensão dos monitoramentos Existem dois grupos principais conforme a dimensão: o monitoramento em microescala e o monitoramento em macroescala. Entenda cada tipo a seguir: Monitoramento em microescala É o monitoramento que avalia os potenciais impactos em áreas menores. Por exemplo, uma indústria geradora de efluentes precisa descartá-los corretamente. 198
Dimensão dos monitoramentos Apesar da análise ser pontual, não significa que o dano ambiental será pequeno. A definição de monitoramento em microescala refere-se às dimensões do espaço analisado. Monitoramento em macroescala É o controle de grandes territórios nos quais os danos ambientais podem afetar o equilíbrio da qualidade de vida da população de um país e até do planeta. 199