Hipert. portal

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About This Presentation

AULA DE HIPERTENSÃO PORTAL
SEMIOLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA FTESM


Slide Content

Eraldo dos SantosEraldo dos Santos
Docente da Cadeira de Clínica Médica Docente da Cadeira de Clínica Médica
da Faculdade de Medicina da FTESMda Faculdade de Medicina da FTESM
HIPERTENSÃO PORTALHIPERTENSÃO PORTAL

aumento da pressão no sistema venoso porta, aumento da pressão no sistema venoso porta,
caracterizado clinicamente por :caracterizado clinicamente por :
• circulação colateral superficial e profundacirculação colateral superficial e profunda
• hemorragia digestivahemorragia digestiva
• esplenomegalia(com ou sem hiperesplênismo)esplenomegalia(com ou sem hiperesplênismo)
• encefalopatia hepática,sinais de insuficiência hepatocelularencefalopatia hepática,sinais de insuficiência hepatocelular
• dependente da etiologia da hipertensãodependente da etiologia da hipertensão. .
O QUE É...O QUE É...

Apresenta normalmente valores baixos:
5 a 10mmHg
PRESSÃO PORTALPRESSÃO PORTAL
Hipertensão portalHipertensão portal
Valores acima de Valores acima de
10mmHg10mmHg

SISTEMA PORTAL: AREA SISTEMA PORTAL: AREA
ESPLÂNCNICAESPLÂNCNICA
Veia porta
Veia
esplênica
Veia mesentérica
superior
Veia
mesentérica
inferior
Colon direito Colon esquerdo
Intestino delgado
Baço
Fígado

1 Sistema ázigos
2 Sistema umbilical
3 Sistema retroperitonial
4 Sistema retal
Veia gástrica E
Veia umbilical

Veia gástrica curta
Veia gástrica D
Veia
gastro-epiplóica E
Veia retroperitonial
Veias retais
Conexões do sistema portalConexões do sistema portal
com a circulação sistêmica em várias regiõescom a circulação sistêmica em várias regiões

Fígado
Veia porta
Baço
Veia
mesentérica inferior
Veia
mesentérica superior
Pâncreas
DINÂMICADINÂMICA
Veia esplênica
Veia
um
bilical

Veia porta (PV)
( 65 - 85% do fluxo sg ) Artéria hepática (HA)
( 15 - 35% do fluxo sg )
Tronco celíaco
Aorta
Sinusóides hepáticos
Os sinusóides hepáticos recebem sangue da veia porta e da artéria hepática,Os sinusóides hepáticos recebem sangue da veia porta e da artéria hepática,
desaguando nas veias centrolobulares e daí até as veias desaguando nas veias centrolobulares e daí até as veias
hepáticas, depois para a veia cava inferior e o coração.hepáticas, depois para a veia cava inferior e o coração.

Veia hepática
Veia cava
inferior
Drenagem dos sinusóides para a veia cava inferior Drenagem dos sinusóides para a veia cava inferior
através das veias hepáticasatravés das veias hepáticas
Coração

CIRCULAÇÃO ESPLENO-PORTALCIRCULAÇÃO ESPLENO-PORTAL
BASES FÍSICASBASES FÍSICAS

Em qualquer sistema vascular o
Fluxo sangüíneo (Q) depende da:
Pressão sanguínea (DP)
e da
Resistência vascular (R)

• Fluxo sangüíneo (ml / min) QFluxo sangüíneo (ml / min) Q
= Volume de sangue que passa por um ponto = Volume de sangue que passa por um ponto
da circulação por um período de tempo.da circulação por um período de tempo.
• Gradiente de pressão (mm Hg) Gradiente de pressão (mm Hg) DD P P
= Diferença de pressão entre dois pontos. = Diferença de pressão entre dois pontos.
Pressão sangüínea é a força exercida pelo Pressão sangüínea é a força exercida pelo
sangue contra uma área do vaso.sangue contra uma área do vaso.
• Resistência (mm Hg.mlResistência (mm Hg.ml
-1-1
.min) R.min) R
= Impedimento do fluxo sangüíneo pelo vaso sanguíneo.= Impedimento do fluxo sangüíneo pelo vaso sanguíneo.

Se nós temos que:
Fluxo sangüíneo(Q) = Gradiente depressão(D P)
Resistência ( R )
Logo,concluimos que:
Gradiente de pressão(D P) = Fluxo(Q)XResistência (R)
E onde a resistência (R)...

RESISTÊNCIA VASCULARRESISTÊNCIA VASCULAR
R =
8 h l
p r
4
R = resistência
h = viscosidade do sangue
l = comprimento do vaso
r = raio do vaso
A resistência vascular é determinada
primariamente pelo raio do vaso
A resistência vascular é determinada
primariamente pelo raio do vaso

D P = Q
8 h l
p r
4
D P = 16
D P = 256
r = 50%
Se o fluxo Q
é constante
r = 100%
D P , Resistência e raio vascular
D P = 1
R=

Bases Físicas e Padrão Circulatório
HIPERTENSÃO PORTALHIPERTENSÃO PORTAL

Q x RD P =
DP
= Hipertensão PortalHipertensão Portal
Fluxo Sanguíneo
Portal ( Q )
Resistência ( R )
ao Fluxo Portal
quando fluxo e resistência aumentam juntos...

PP = 3 mmHg PP = 4 mm Hg
Fluxo Portal = 800 ml/min
( Jejum )
Fluxo Portal = 1.500 ml/min
( Pós prandial )
devido à dilatação passiva dos vasos:
intra e extra-hepáticos de baixa resistência
Em condições normais, um aumento de fluxo
sangüíneo portal produz aumento discreto
(ou nenhum) na pressão portal ...
Em condições normais, um aumento de fluxo
sangüíneo portal produz aumento discreto
(ou nenhum) na pressão portal ...
D P = Q x R

...mas um aumento de resistência portal
afeta a pressão portal,com perda do
ponto de equilíbrio e...
R

Um aumento de fluxo sangüíneo portal na cirrose hepática
(por exemplo) produz grande aumento da Pressão Portal
PP = 10 mmHg PP = 15 mm Hg
Fluxo Portal = 700 ml/min
( Jejum )
Fluxo Portal = 1.500 ml/min
( Pós prandial )
A PP aumenta porque os vasos intra-hepáticos são incapazes
de dilatar como no fígado normal e os vasos
extra-hepáticos estão muito dilatados
D P = Q x R

O ponto onde a resistência aumenta
O grau de aumento de resistência
A condição de fluxo (baixa ou alta)
é importante na hipertensão porta...

Resistência nos vasos
intra-hepáticos é baixa
Resistência nos vasos colaterais é
menor do que nos vasos intra-hepático
Normal Normal Hipertensão porta Hipertensão porta

Hipertensão Portal – classificação:
baseada no local onde há resistência aumentada
Pós Hepática
Intra Hepática
Pré Hepática

Conseqüentemente, as hipertensões portais podem ser
classificadas como ...
PRÉ-HEPÁTICAPRÉ-HEPÁTICA - TB VEIA ESPLÊNICA- TB VEIA ESPLÊNICA
- TB VEIA PORTA- TB VEIA PORTA
INTRA-HEPÁTICAINTRA-HEPÁTICA
- - PRÉ-SINUSOIDAL:PRÉ-SINUSOIDAL: ESQUISTOSSOMOSE ESQUISTOSSOMOSE
- - SINUSOIDAL:SINUSOIDAL: CIRROSE ALCOOL CIRROSE ALCOOL
- - PÓS-SINUSOIDAL:PÓS-SINUSOIDAL: DOENÇA VENO-OCLUSIVA DOENÇA VENO-OCLUSIVA (doença (doença
veno-oclusiva por quimioterápicos), veno-oclusiva por quimioterápicos), FIBROSE FIBROSE
PERIVENULARPERIVENULAR( induzida pelo álcool )( induzida pelo álcool )
PÓS-HEPÁTICAPÓS-HEPÁTICA - TB VEIA HEPÁTICA- TB VEIA HEPÁTICA
- INSUFICIÊNCIA CARDÍACA- INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Fonte: http://www.pathology.com.br/cirrosecompl.htm

IdadeIdade
- defeitos congênitos- defeitos congênitos
• Pré-escolar - onfalites Pré-escolar - onfalites
- infusões na veia umbilical- infusões na veia umbilical
• Adolescentes / adultos jovens : esquistossomoseAdolescentes / adultos jovens : esquistossomose

- cirrose- cirrose
• Adultos/idosos - síndrome de Budd-ChiariAdultos/idosos - síndrome de Budd-Chiari
- neoplasias - neoplasias
ANAMNESEANAMNESE

ProcedênciaProcedência
• Áreas endêmicas:Áreas endêmicas:
- esquistossomose - esquistossomose
• Chás de mato (plantas do gênero Sênecio):Chás de mato (plantas do gênero Sênecio):
- no norte e nordeste e em áreas onde o gado ingira tal - no norte e nordeste e em áreas onde o gado ingira tal
planta (leite com alcalóides pirrolizidínicos causam planta (leite com alcalóides pirrolizidínicos causam
lesões irreversíveis do fígado)lesões irreversíveis do fígado)
ANAMNESEANAMNESE

História da doença atual
• Hematêmese / Melena
• Enterorragia
• Fenômenos hemorrágicos
• Massa(caroço) no hipocôndrio esquerdo: esplenomegalia
obs: esplenomegalia de evolução rápida: trombose aguda
da veia esplênica
ANAMNESEANAMNESE

História da doença atual(cont.)
• Ascite
instalação rápida da ascite ocorre na:
trombose supra-hepática(síndr. de Budd-Chiari)
• insuficiência hepatocelular
• sintomas gerais
• sintomas relacionados aos demais aparelhos e
sistemas
ANAMNESEANAMNESE

 História patológica pregressa
 História social
ANAMNESEANAMNESE

 Nível de consciênciaNível de consciência
 InspeçãoInspeção
- sinais de insuficiência hepatocelular- sinais de insuficiência hepatocelular
- circulação colateral no abdômen- circulação colateral no abdômen
- hérnias- hérnias
- aumento volume abdominal- aumento volume abdominal
Exame Clínico do paciente com hipertensão portal...Exame Clínico do paciente com hipertensão portal...

 PalpaçãoPalpação
- hepatomegalia- hepatomegalia
- esplenomegalia- esplenomegalia
 PercussãoPercussão
- viscerometria- viscerometria
- pesquisa ascite- pesquisa ascite
 AuscultaAusculta
Exame Clínico do paciente com hipertensão portal...Exame Clínico do paciente com hipertensão portal...

Como investigar
a hipertensão portal?

 Exames laboratoriaisExames laboratoriais
 EndoscopiaEndoscopia
 ImagensImagens
 Medições de pressõesMedições de pressões
 Biópsia e histopatologiaBiópsia e histopatologia
Exames complementaresExames complementares

Exames laboratoriaisExames laboratoriais

 Sangue
– Hemograma completo
– Glicose
– Uréia e creatinina
– Sódio,potássio
– Função hepática
– Rastreamento viral
Exames laboratoriaisExames laboratoriais

A CLASSIFICAÇÃO CHILD - PUGHA CLASSIFICAÇÃO CHILD - PUGH
DADOS CLÍNICOS E LABORATORIAISDADOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
NUMERO DE PONTOSNUMERO DE PONTOS
11 22 33
Bilirrubina (mg/100 ml)Bilirrubina (mg/100 ml) < 2< 2 2-32-3 > 3> 3
Albumina (g/100 ml)Albumina (g/100 ml) > 3,5> 3,5 2,8 - 3,52,8 - 3,5< 2,8< 2,8
Tempo de protrombina (aumento em Tempo de protrombina (aumento em
segundos)segundos)
1-31-3 4-6 4-6 >6>6
AsciteAscite Sem asciteSem asciteLeveLeve ModeradaModerada
EncefalopatiaEncefalopatia NãoNão MinimaMinimaAvançadaAvançada
A 5-6 pontos B 7-9 pontos C 10-15 pontos
Medida da Reserva Hepática FuncionalMedida da Reserva Hepática Funcional

Doença Hepática em Estágio TerminalDoença Hepática em Estágio Terminal
Modelfor End-Stage Liver DiseaseModelfor End-Stage Liver Disease

 Líquido ascíticoLíquido ascítico
- Bioquímica , celularidade e cultura- Bioquímica , celularidade e cultura
 FezesFezes
- Parasitológico - Parasitológico
 UrinaUrina
- E.A.S.- E.A.S.
Exames laboratoriaisExames laboratoriais

Endoscopia digestiva Endoscopia digestiva

Varizes:esôfagoVarizes:esôfago
NORMAL

Varizes:esôfagoVarizes:esôfago

Varizes : fundo gástrico
NORMAL

Risco de hemorragia por varizRisco de hemorragia por variz

Ligadura variz de esôfagoLigadura variz de esôfago

Ligadura variz de esôfagoLigadura variz de esôfago

Gastropatia congestivaGastropatia congestiva
NORMALNORMAL

Varizes hemorroidariasVarizes hemorroidarias

VídeolaparoscopiaVídeolaparoscopia

Fígado com cirrose visto por laparoscopiaFígado com cirrose visto por laparoscopia

ImagensImagens
ee
Medidas de pressõesMedidas de pressões

Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada

O sistema portal pode ser visualizado O sistema portal pode ser visualizado
ultrassonograficamenteultrassonograficamente
VP = 15,9 mm VP = 15,9 mm VE = 11 mm VE = 11 mm VMS = 10 mm VMS = 10 mm
Ultra-sonografiaUltra-sonografia
VU = 14 mm VU = 14 mm

Veia PortaVeia Porta
Calibre médio de 11.2 mm Calibre médio de 11.2 mm
(>12 mm na hipertensão portal)(>12 mm na hipertensão portal)
UltrasonografiaUltrasonografia

EcoendoscopiaEcoendoscopia

NormalNormal
Colaterais
Hipertensão PortalHipertensão Portal
Espleno-portografiaEspleno-portografia
As colaterais porto-sistêmicas podem ser visualizadas As colaterais porto-sistêmicas podem ser visualizadas
radiograficamenteradiograficamente

Métodos diretos e indiretos para medir a Métodos diretos e indiretos para medir a
Pressão PortalPressão Portal
Cateterização
da veia hepática
via transjugular
Cateterização
da veia porta
via trans-hepática
Cateterização
da veia hepática
via transvenosa
Cateterização
da veia umbilical
Cateterização
da veia mesentérica
intra-operatória
Medida da
pressão na
polpa esplênica

Cateterismo da veia hepáticaCateterismo da veia hepática
Balão inflado
Veias hepática
Área
de
estase
Cateter com balão
O cateter na posição ocluída (balão inflado) mede O cateter na posição ocluída (balão inflado) mede
a pressão dos sinusóides em uma grande área do fígadoa pressão dos sinusóides em uma grande área do fígado

Acesso por cateterização
transjugular a veia hepática direita

A hipertensão portal é manifestação clínica séria de várias A hipertensão portal é manifestação clínica séria de várias
doenças,com destaque para as doenças do fígado.doenças,com destaque para as doenças do fígado.
A principal causa de hipertensão portal em nosso meio é a A principal causa de hipertensão portal em nosso meio é a
cirrose pelo álcool,seguida das hepatopatias virais(VHB e VHC) cirrose pelo álcool,seguida das hepatopatias virais(VHB e VHC)
e da esquistosomose.e da esquistosomose.
A correta determinação da etiologia e a terapêutica adequada A correta determinação da etiologia e a terapêutica adequada
fazem a diferençafazem a diferença
ConclusõesConclusões
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