História da Química - Primeiros fenômenos observados e a alquimia

sunnykarelly 3,199 views 78 slides May 06, 2014
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About This Presentation

Apresentação sobre os primeiros fenômenos químicos observados e o surgimento da alquimia.


Slide Content

História da Química Primeiros fenômenos observados e a Alquimia SUNNY KARELLY E GLEICIANE ELOI

Tópicos abordados Os primeiros fenômenos químicos observados; As primeiras ideias científicas: Alquimia; A alquimia (grega, chinesa, árabe e cristã); A alquimia e o mundo moderno.

A dúvida é o princípio da sabedoria . ( Aristóteles , filósofo e alquímico grego)

Primeiros fenômenos químicos observados Provavelmente, um dos primeiros fenômenos observados por nossos antepassados pré-históricos foi o fogo, provocado por algum fenômeno natural.  A observação das transformações que a madeira e o solo sofriam enquanto eram queimados permitiu ao homem das cavernas produzir melhores ferramentas de cozinha.

Primeiros fenômenos químicos observados Utensílios de barro cozido: mais resistentes do que os de argila crua (superfície vitrificada pelo calor). Neolítico – o homem já produzia peças de cerâmica em fornos e tintas primitivas a partir de carvão e minerais com diferentes colorações.

Primeiros fenômenos químicos observados 6000 a. C .: o cobre e o ouro, que eram extraídos em seu estado metálico diretamente do solo e trabalhados pela técnica de martelamento ; 4000 a 3000 a. C .: técnicas de obtenção de cobre e chumbo a partir de seus minérios, encontrados então muitas vezes na forma de óxidos metálicos ou como sulfetos.

Primeiros fenômenos químicos observados Percebeu-se que a partir da mistura de algumas rochas formava-se uma liga metálica com propriedades diferentes em comparação aos metais puros. Foi assim que se produziu o bronze (3000 a. C.), uma liga de cobre (90%) e estanho (10%).

Fole: facilidade para o ferreiro; Ferro: difícil metalurgia (uso tardio); Impurezas do ferro controladas: fabricação do aço. Primeiros fenômenos químicos observados

Mercúrio: dissolução de metais; Formação de amálgamas: douração ; Química doméstica: defumação de carnes, desinfetante, fermentação. Primeiros fenômenos químicos observados

As primeiras ideias científicas ALQUIMIA A alquimia surgiu em cerca 300 d.C. em Alexandria, no Egito, e se expandiu pela Europa nos séculos seguintes, até cerca de 1400 d.C.. Seus praticantes, os alquimistas, se inspiraram nas concepções gregas sobre a constituição da matéria e do Universo para tentar buscar a Pedra Filosofal e o Elixir da Longa Vida.

As primeiras ideias científicas ALQUIMIA A chamada Pedra Filosofal seria uma substância obtida a partir de matéria-prima grosseira; De cor vermelha, a pedra possuía propriedades químicas com grande poder: penetração, irredutibilidade e a perfeita indiferença em relação aos agentes químicos; Seria possível atingir os outros objetivos: seria a transmutação da matéria .

As primeiras ideias científicas ALQUIMIA

Vídeo – A origem dos alquimistas

Ciência Grega Até o final do século VII a.C., os gregos explicavam os fenômenos da natureza em termos de Mitologia e de Religião; Na Grécia a partir do século VI a.C, as especulações iniciadas pelos pensadores de Mileto constituíram o primeiro marco em direção ao pensamento científico moderno; Especulação científica emergiu, aos poucos , da Filosofia.

Ciência Grega Tecnologia: 3000 a.C, já se estabelecera a metalurgia, a tecelagem e a cerâmica, assim como o uso da roda em veículos de transporte; Medicina : era dominada por magia e superstição ; Papiro egípcio (“Edwin Smith”) de 1600 a.C.

Ciência Grega Astronomia e matemática: elaboração de calendários, o melhor dos quais era o egípcio; Conhecimento dos gregos assentou sobretudo nos matemático-geométricos dos egípcios e nos astronômicos dos povos da babilônia ; Matemática egípcia consistia primordialmente no conhecimento de operações de cálculo aritmético com objetivos práticos;

Ciência Grega Não tinham instrumentos adequados de medida e não faziam experiências para comprovar suas ideias , como os cientistas modernos ; Preocuparam-se em achar explicações racionais para o mundo e seus fenômenos sem recorrer aos mitos e à religião.

A separação entre a natureza e o sobrenatural Explicações dos milésios não faziam referência a deuses ou forças naturais ; Mitologia grega os terremotos tinham sua origem no deus dos mares ; Para Tales, a terra boiava na água do oceano, e os terremotos teriam sua origem em grandes ondas e tremores marítimos. Poseidon

A prática do debate Pensadores pré-socráticos discutiam criticamente as ideias de seus colegas e antecessores, muitas vezes em frente a uma plateia; Diferentes explicações para um mesmo fenômeno natural passavam a competir entre si ;

As Teorias dos Milésios

Tales de Mileto Foi com ele que se iniciou a filosofia e a ciência grega ; Qual a matéria primitiva que cujas transformações deram origem aos fenômenos que ocorrem no Universo; Todas as coisas tinham a sua origem na água ; Princípio de tudo está na água que dá origem ao gelo, aos rios e mares, ou se evapora formando o ar. 640-550 a.C

Anaximandro Aceita um único princípio material e, também como Tales, afirma que essa substância inicial é geradora e infinita ; Sugeriu que a primeira coisa não foi uma substância específica, como a água ou o ar, mas o apeiron ; Uma vez admitida a transmutabilidade das substâncias umas nas outras, a escolha que se faça de qualquer elemento primordial é perfeitamente indiferente. (611-547 a.C)

Anaximenes Defende a existência de uma substância primordial: ar ; (588-524 a.C )

Anaximenes Este ar se transformaria em água através da condensação, e em fogo através da rarefação ; Temos assim os primeiros passos para entender o problema da mudança.

Os Pitagóricos Próximo grupo a se destacar no cenário filosófico-científico se concentrou em torno de Pitágoras; Números exprimiam mais do que aspectos formais dos fenômenos: as coisas seriam feitas de números ; Aplicavam a numerologia para tudo. Com isso, realizaram talvez o primeiro estudo empírico sistemático, ao elaborarem uma lei científica quantitativa. 580 a. C. - 572 a. C.

O Problema da Mudança Grande problema metafísico do início do séc. V a.C. era o problema da mudança: como é possível algo mudar, e deixar de ser o que era? Heráclito de Éfeso : tudo estava sujeito a mudanças: “ panta rhei ”(tudo flui); (535-475 a.C )

O Problema da Mudança Parmênides de Eléia: duvidava da evidência dos sentidos, colocando a razão como única fonte confiável de conhecimento; (530-515 a.C )

O Problema da Mudança Empédocles de Agrigento : concordava com as limitações do sentido, mas também argumentava que a razão era limitada; Concordava que “nada pode vir a ser a partir do não-ser”, mas restaurava a noção de mudança negando a unicidade do ser; (484-421 a.C )

O Problema da Mudança Quatro elementos, que produzem mudanças ao se recombinarem e se separarem; Elementos se combinariam em diferentes proporções, dependendo da substância ; Osso consistiria de fogo, água e terra na proporção 4:2:2, ao passo que o sangue consistiria dos quatro elementos em iguais proporções ;

O Problema da Mudança Atomismo de Leucipo de Mileto e Demócrito de Abdera ; Só têm realidade os átomos e o vazio. (500-460 a.C ) (460-370 a.C )

O problema da Mudança Qualquer diferença que observamos no mundo é devido a modificações na forma, arranjo e posição dos átomos ; Haveria um número infinito de átomos espalhados no vazio infinito; Átomos estariam em movimento contínuo, chocando-se frequentemente uns com os outros; Colisões, os átomos podem rebater ou então se ligarem através de ganchos ou formas complementares.

Os Cientistas Entre o final do século V a.C. e a primeira metade do século IV a.C., o interesse dos cientistas pelos fenômenos naturais foi substituída pelo interesse no comportamento humano e suas causas; Platão contribuiu de maneira significativa para a filosofia da ciência.

Os Cientistas Tomou os quatro elementos e os identificou com quatro sólidos;

Água se transforma em vapor porque o icosaedro da água se transformaria em dois octaedros de ar e um tetraedro de fogo; Platão, deu um passo a mais no atomismo antigo, introduzindo uma descrição geométrica precisa dos átomos; Descrevendo as mudanças por meio de fórmulas matemáticas; Platão, porém, não aceitava o vácuo de Leucipo e Demócrito. Os Cientistas

Os Cientistas Na época do Liceu , estabelecimento fundado por Aristóteles a Ciência voltou a receber a atenção dos intelectuais gregos ; Aristóteles e Teofrasto podem ser considerados os mais remotos precursores da Ciência Moderna ; Aristóteles parece ter sido o primeiro grego a compreender a necessidade da observação atenta e minuciosa. (384-322 a.C.), ( 371-287 a.C.)

Os Cientistas Século III a.C. com Arquimedes, a Ciência Grega recebeu seu maior impulso ; Século I a.C. a necessidade da experimentação para o desenvolvimento da Ciência já estava razoavelmente bem estabelecida ; No Período Greco-Romano a Ciência Grega adquiriu grande prestígio ; Conceitos da Matemática e da Astronomia, perduraram durante toda a Idade Média e início do Renascimento;

Os Cientistas Após o auge da ciência grega nos sécs. III e II a.C., seguiu-se um período com bem menos trabalhos originais; No entanto, no séc. II d.C., duas grandes figuras representaram a culminação da ciência antiga: Ptolomeu e Galeno.

Os Cientistas Ptolomeu de Alexandria: escreveu o grande tratado astronômico Composição Matemática , mais conhecido por seu nome em árabe, Almagesto , além de outras obras; Galeno de Pérgamo : médico e escritor de importância, que viveu em Roma e deixou uma vasta obra em biologia e medicina, escrevendo também sobre filosofia e filologia.

Cultura Helenística Sob o domínio de Alexandre, o Grande, a cultura grega se expandiu territorialmente, indo do Egito à Índia, num processo que influenciava e sofria influências; Cultura que correu mundo, tendo como raiz a tradição grega foi denominada cultura helenistica ; helenística; No século I a.C., foi a vez dos romanos chegarem à Grécia antiga, conquistando-a .

Ciência Helenista Povos gregos não conseguiram mais obter sua autonomia política e assim foram, ao longo dos séculos, desaparecendo ; Com a morte de Alexandre 323 a.C. e a queda de seu império, diversos reinos surgiram concentrando bastante riqueza ; Atividade científica foi impulsionada pela patronagem real ; O ponto alto desta patronagem ocorreu na dinastia dos Ptolomeus , no Egito, com a fundação da Biblioteca e do Museu de Alexandria;

Ciência Helenista Se tornou o principal centro de pesquisa do séc. III a.C ; O Museu era uma comunidade de pesquisadores ; Interesse dos reis ptolomaicos estaria em parte no desenvolvimento de armas bélicas, e em parte na obtenção de prestígio.

A Ciência na Era Helenística Ciência alcançou um grande desenvolvimento no período helenístico ; Herófilo: considerado o fundador da anatomia, que recusou-se a aceitar os dogmas estabelecidos, atribuindo maior importância à observação direta ; Erasístrato: considerado o iniciador da fisiologia, salientou-se pelo estudo dos vasos sanguíneos, circulação do sangue e descrição dos pulmões;

A Ciência na Era Helenística Eratóstenes de Cirene descreveu a Via-Láctea e organizou a geografia como ciência.

A Ciência na Era Helenística Euclides de Alexandria: autor de "Os elementos ", lançou as bases da geometria como ciência; Arquimedes de Siracusa: inventou o cálculo integral e descobriu a lei da impulsão; (287 a.C.-212 a.C.) (360 a.C. — 295 a.C.)

Próximos temas Alquimia Chinesa Alquimia Árabe Alquimia Cristã

Vídeo – Alquimistas medievais

"Experiências Alquimistas " 1. Em um cadinho feito com cinzas de ossos calcinados colocava-se um pedaço de chumbo. 2. O cadinho era então aquecido ao ar e o chumbo se fundia e oxidava-se. No fundo do cadinho aparecia às vezes prata metálica.

"Experiências Alquimistas " - Para os alquimistas isto era prova de transmutação do chumbo em prata, mas na verdade trata-se do processo de copelação da prata, que aparece como um contaminante natural do chumbo. 3 . Quando o chumbo foi aquecido, formou-se o óxido de chumbo, que é um pó muito fino e se parece com cinzas . 4 . Quando se retira estas cinzas fica-se somente com a prata metálica.

A alquimia chinesa A mística metalúrgica e a alquimia; Taoísmo e os ferreiros; Nos meios taoístas e neotaoístas que se difundiram as técnicas alquímicas.

A alquimia chinesa Passou-se a ter uma nova forma de se divinizar: bastava alguém absorver o ouro potável ou o cinábrio para se tomar semelhante aos deuses.

A alquimia chinesa O alquimista era, ao mesmo tempo, um artesão e um letrado; C açadores , oleiros, ferreiros, dançarinos, agricultores, místicos - viviam no centro de tradições que eram transmitidas oralmente, mediante iniciações e "segredos de ofício".

A alquimia chinesa Taoísmo alcança o fervor da população chinesa; “Superstições populares": técnicas dietéticas, gímnicas, coreográficas, respiratórias, práticas mágicas, xamânicas , espíritas etc.

A alquimia chinesa Suas ideias sobre a longevidade e a imortalidade pertencem ao mundo das mitologias e dos folclores de âmbito quase universal; Noções de "erva da imortalidade", de substâncias animais ou vegetais carregadas de "vitalidade”, e que trazem em si o elixir da juventude .

A alquimia chinesa OPERAÇÕES ALQUÍMICAS Não se sabe a época determinada da origem da alquimia chinesa. 144 a.C.: nesse ano, um edito imperial ameaçava de execução pública todos aqueles que fossem surpreendidos em flagrante delito de falsificar ouro .

A alquimia chinesa OPERAÇÕES ALQUÍMICAS Tsu Yen , um contemporâneo de Mêncio , considerado o "fundador" da alquimia chinesa.

A alquimia chinesa A alquimia chinesa constituiu-se como disciplina autônoma quando passou a utilizar: os princípios cosmológicos tradicionais; os mitos relacionados com o elixir da imortalidade e com os Santos Imortais; as técnicas que procuravam alcançar ao mesmo tempo o prolongamento da vida, a beatitude e a espontaneidade espiritual.

Luan Tai apresenta-se diante do imperador Wu e garante-lhe que pode realizar esses três milagres, mas só conseguiria "materializar" os imortais. A alquimia chinesa

O mágico Li Chao-kiun recomenda ao imperador Wu Ti da dinastia Han : " Sacrificai ao forno e podereis provocar o aparecimento de seres (sobrenaturais); quando tiverdes feito aparecer os seres (sobrenaturais), o pó de cinábrio poderá ser transformado em ouro amarelo . A alquimia chinesa

Quando o ouro amarelo tiver sido produzido, podereis fazer com ele utensílios para beber e comer e então tereis uma longevidade prolongada. Quando a vossa longevidade for prolongada, podereis ver os bem-aventurados da ilha P'ong-lai , situada no meio dos mares. Quando os tiverdes visto e houverdes feito os sacrifícios, já não morrereis" A alquimia chinesa

- Outra personagem célebre, Liu Hsiang (79-8 a.C.) pretendia "fabricar ouro", mas não obteve sucesso. - Pao P'u-tzu , o mais famoso alquimista chinês, tenta explicar o fracasso de Liu Hsiang : ele não possuía a "verdadeira medicina" (a "Pedra Filosofal ") não estava espiritualmente preparado (porque o alquimista devia jejuar durante cem dias, purificar-se com perfumes etc ). A alquimia chinesa

A pesquisa do ouro implicava também uma investigação de essência espiritual; Tinha um caráter imperial: encontrava-se no "Centro" da Terra e tinha relações místicas com o chüe (sulfureto ), o mercúrio amarelo e a Vida futura (as "fontes amarelas"). A alquimia chinesa

A crença na metamorfose natural dos metais era comum na China. O alquimista nada mais faz do que acelerar o crescimento dos metais . A alquimia chinesa

Ouro: pureza espiritual (metal puro); - Preservação dos corpos contra a corrupção. A alquimia chinesa

Alquimia Árabe Foi no Egito que absorveram a erudição grega e os conhecimentos sobre alquimia; Atingirem , no século VIII d.C., a Penísula Ibérica, transformava Córdova , no mais importante centro da civilização muçulmana na Europa;

Espanha árabe, que se tornou conhecida como al-andalus, nasceram e viveram grandes médicos, geógrafos, astrônomos, matemáticos, artesãos e alquimistas de ascendência árabe; Divulgaram a alquimia e a desenvolveram, inventando novos aparelhos químicos e imprimindo-lhes novos rumos; Alquimia árabe aperfeiçoou as artes de destilação e de extração por gorduras, a fabricação de sabão, as ligas metálicas e a medicina farmacêutica. Alquimia Árabe

Alquimistas que mais se destacaram: Jabir al- azdi e Muhammad al- razi ; Jabir sofreu influência de Aristóteles, tendo elaborado uma teoria sobre a origem e a constituição dos metais, baseada na presença de enxofre e mercúrio; A existência de Jabir foi durante séculos, posta em dúvida por muitos historiadores da Química, mas a tendência moderna é admiti-la como incontestável; Alquimia Árabe

Merece destaque a importância que este alquimista deu ao método experimental; Ele quem nos diz: “o primeiro passo essencial na alquimia consiste em realizar trabalho prático e conduzir os experimentos”; Al- razi (865-925 d.C ), originário da Pérsia atual Irã, desenvolveu seus trabalhos de alquimia na mesma linha de preocupação com o rigor experimental; Alquimia Árabe

Corpos: metais; Espíritos: enxofre, arsênico, mercúrio e sal amoníaco; Pedras: marcassita, magnésia, etc.; Vitríolos: ácido sulfúrico, sulfato de sódio, etc.; Bóraces : bórax, nátron ou soda, cinza vegetal; Sais: sal comum, potassa, “sal de ovos”. Alquimia Árabe

Al-biruni acumulou diversos conhecimentos: físico, astrônomo, matemático, botânico, geógrafo, geólogo, historiador. filósofo, linguísta e criador da farmacopeia ; É citado na historia da alquimia como um dos que não acreditavam na transmutação dos metais; (973-1048 d.C) Alquimia Árabe

Na mesma época, viveu outro grande sábio, Abu Ibn Sina (980-1036 d.C), conhecido como Avicena destacando-se como médico, filósofo e teólogo; Escreveu um tratado de alquimia e mineralogia onde afirma não ser possível admitir cientificamente a transmutação dos metais; Essa opinião foi citada em trabalhos do século XIII e posteriores, mesmo pelos que acreditavam naquela possibilidade. Alquimia Árabe

Alquimia Cristã - A partir do século X a alquimia conseguiu chegar à Europa ocidental cristã, por meio dos muçulmanos; - Alquimistas eram alvos de gracejos já que os escritos alquímicos eram cheios de símbolos e era impossível saber se um autor compreendia o que ele escrevia.

Alquimia Cristã Alquimia era uma ciência reconhecida mas controversa; Em 1317, a prática foi proibida pelo Papa João XXII, sob a acusação de bruxaria; Se entravam no laboratório do alquimista e cheiravam a enxofre, não havia dúvida de que “o demônio estava presente”.

Alquimia Cristã Ainda que fosse arriscado, muitos deles continuaram com seus experimentos alquímicos em segredo; Alquimia se transforma em tema secreto pois não se pode confiar a qualquer um saber que pode ser perigoso; (John Dee ) Início do século XVI, a era do Renascimento colocava fim ao antigo mundo medieval dominado pela igreja e iniciava-se uma era dourada para a alquimia, que saía à luz;

Alquimia Cristã Alquimia virou a profissão mais popular e também a fraude mais habitual daquela época;  Um alquimista notável foi Paracelso , que se fez famoso e respeitado por manipular quimicamente metais que usava para tratar doenças;

Alquimia Cristã Enquanto os árabes possuíam apenas ácidos fracos, soluções de sais corrosivos, os alquimistas europeus aprenderam a preparar e condensar ácidos fortes; Primeiro o ácido nítrico ( aqua fortis ), depois o ácido clorídrico (espírito do sal) , em seguida o ácido sulfúrico (espírito de vitríolo), e até a água régia;

Alquimia e o Mundo Moderno Existem também artistas que encontram nas lendas e gravuras alquímicas sua fonte de inspiração para a criação de obras literárias, músicas, pinturas e, atualmente, filmes, desenhos animados, etc. A química é alquimia de muitos anos atrás, só que mais rebuscada. Graças aos grandes alquimistas obtivemos as bases da química moderna.

Referências Alquimia chinesa . Disponível em: http://chinaimperial.blogspot.com.br/2008/04/alquimia-chinesa-por-mircea-eliade.html. Acesso em: 26 out 2012. BURRESON, J.; LE COURTEUR, P. Os botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2006