breve história do teatro encontrada na rede, da autoria de Jorge Plácido (http://jorgeplacido.wikispaces.com/file/detail/Hist%C3%B3ria+do+teatro.ppt)
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Language: pt
Added: Apr 12, 2013
Slides: 30 pages
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HISTÓRIA DO TEATRO A arte Dramática é a capacidade de representar a vida do espírito Humano, em público e em forma artística. ( Stanislavski )
História da arte dramática É tão antiga como a história dos homens na terra. Pré-História Os homens já faziam teatro (rituais do homem primitivo): F estejos com danças guerreiras I mitação da realidade envolvente Desejo de atrair a boa vontade dos deuses Ex.: Rituais de caça.
Pinturas rupestres do Levante III Representação de caça (Rio Grande do Norte)
Civilização Grega O teatro surgiu como expressão literária T eatro (do grego theatron ) significava o local de onde se viam as representações N asceu dos ditirambos (composição lírica em honra de Dionísio), na região da Ática, no século VI a. C., com Téspis, natural de Corinto
Teatro grego, em Epidauro
O actor dialogava com o coro e recitava os ditirambos O actor , sempre homem, usava máscaras Havia a presença do coro Surgiram composições sobre heróis míticos da história da Grécia (tragédia) Apareceram composições sobre factos quotidianos de carácter satírico (comédia). No século V a. C.. o teatro adquiriu tal importância que era subsidiado pelos ricos e visto por toda a comunidade
Antígona de Sófocles (representação)
Máscaras antigas
Civilização Romana O teatro alcançou um destaque considerável na cultura (era muito apreciado) F oram criadas e representadas tragédias e comédias Após a queda do Império dos Césares, o teatro entrou num período de “silêncio”. Atenção: Nunca adquiriu tanta grandiosidade como o teatro grego Mosaico representando teatro romano
Teatro Romano em Verona
Teatro Romano, em Antalya, Turquia
Idade Média E m Portugal R epresentavam-se cenas da Bíblia e Vidas de Santos Re presentações litúrgicas do Natal e da Páscoa (mistérios, milagres e moralidades) Objectivos: Ensinar o povo e levá-lo à meditação Locais: igrejas ou catedrais e praças ou adros es Músicos medievais
Repr esentavam-se episódios quotidianos de carácter cómico O bobo da corte criticava, declamava, dançava, tocava, entretendo o rei e a corte. Objectivo: Divertir o público presente nos serões Locais: palácios dos reis e dos grandes senhores Bobo da corte
Renascimento Em Portugal H erdou o teatro clássico da Antiguidade S urgiram tragédias como a Castro de António Ferreira.
H erdou o teatro tradicional da Idade Média (tipicamente português) Emergiram p eças de carácter religioso (autos), burguês e popular (farsas) e palaciano (comédias e tragicomédias), escritas por Gil Vicente e representadas na corte (D. Manuel e D. João III) Apareceram os “pátios” (teatros públicos), aos quais afluíam todas as camadas da sociedade Representação do Auto da Índia , em Almada, perante a rainha D. Leonor, em 1519.
Nos séculos seguintes, chegou de Itália o teatro do tipo “Commedia dell’Arte” Tinh a um palco e tablado Baseava-se na vida do povo Inspirava-se no povo Privilegiava uma acção baseada no improviso e no ágil agir dos actores Feito por profissionais do ofício, significando arte, habilidade e técnica
Eram tratados assuntos diversificados O gosto pelo teatro generalizou-se Os recursos técnicos e a mudança de cenários foram aperfeiçoados Surgiram muitas companhias ambulantes, que percorriam várias regiões
Barroco O teatro atingiu uma robustez e um requinte exagerados O palco foi complexificado e ampliado Os cenários e o guarda–roupa eram requintadamente elaborados Em Portugal O teatro estava “apagada, perdeu praticamente a sua feição nacional (só havia representação de comédias espanholas)
Representação do Doente Imaginário de Moliére
Romantismo Em Portugal O teatro ganhou uma nova vida Os teatros eram frequentados pela alta sociedade lisboeta Surgiu a ópera e o ballet Almeida Garrett de Augusto Gomes Almeida Garrett criou o Teatro Nacional D. Maria II e o Conservatório de Teatro, incentivou a produção teatral nacional, criou e escreveu o drama romântico.
Almeida Garrett criou: Teatro Nacional D. Maria II; Conservatório de Teatro Almeida Garrett incentivou: A produção teatral nacional (criou e escreveu o drama romântico).
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27 aniversário de D. Maria II, passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Noite de Estreia no Teatro Nacional D. Maria II Apresentação do drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra , original de Jacinto Aguiar de Loureiro, na actual Sala Garrett
Teatro Nacional D. Maria II
Século XX Em Portugal O teatro foi aperfeiçoado até ao requinte: * complexificou-se o seu interior, muito ligado: - ao som - à luz - ao cenário - ao guarda-roupa - aos adereços * Aumentou a criatividade * Engrandeceu-se a presença de valores e de símbolos
Dramaturgos portugueses: * Alfredo Cortês * Raul Brandão * Miguel Torga * Bernardo Santareno * José Cardoso Pires * Luís de Sttau Monteiro
Representação de Felizmente Há Luar , de Luís de Stau Monteiro, pelo TEP Representação de Bernardo Bernarda , de Bernardo Santareno, peça que inclui textos de O Duelo, A Anunciação, O Pecado de João Agonia, A Promessa, António Marinheiro, O Lugre, O Judeu, O Bailarino, O Punho, Português, Escritor, 45 Anos de Idade e A Confissão.
As alterações sentidas na literatura dramática ao longo dos tempos são necessárias para que o teatro seja hoje um espectáculo, que engloba todas as artes. No espectáculo teatral congregam-se, num espaço e num tempo próprios, um complexo de relações e uma interacção de natureza pública. Cena da peça Jesus Cristo Superstar
Representação de Jesus Cristo Superstar Representação de A Lisboa do Grande Terramoto Representação de Avalanche Representação de Dança da Morte
No teatro existe um encontro entre os actores e o público. Teatro Nacional de São Carlos Auditório Municipal de Castelo de Paiva
O teatro de hoje é o que representa o Homem! Hamlet Sonata de Outono O Senhor Valéry