Histopatologia do tecido geniturinario

monarabittencourt 61,924 views 41 slides Jul 26, 2014
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HISTOPATOLOGIA DO TRATO GENITAL FEMININO E MASCULINO Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

2 Sistema Reprodutor Feminino Morfologicamente dividido em: 1. Genitália externa (Vulva); 2. Genitália interna (vagina, útero, tubas uterinas e ovários); 3. Órgãos acessórios (mamas). Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

Estrutura óssea Estruturas tegumentares Espaço interlabiais Órgãos eréteis e estimulatórios Glândulas acessórias 1. GENITÁLIA EXTERNA: Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

- Vascularização é feita pelas artérias uterina, ovariana e vaginal. Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

Retocele e Enterocele Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

6 PRINCIPAIS AGENTES RESPONSÁVEIS PELOS PROCESSOS INFECCIOSOS E QUE NECESSITAM DE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: Trichomonas vaginalis PROTOZOÁRIO Candida albicans FUNGO Gardnerella vaginalis BACTÉRIA GRAM (-) papilomavírus humano (HPV) VÍRUS HERPES GENITAL VÍRUS Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

7 Um dos mais comuns e mais irritantes problemas que afeta a saúde da mulher é o corrimento vaginal também chamado de vaginite . É uma das causas mais freqüentes de visitas AS UNIDADES DE SAÚDE. Caracteriza-se por uma irritação vaginal ou um corrimento anormal que pode ou não ter cheiro desagradável. Pode haver também PRURIDO ou ardor na vagina ou vontade mais freqüente de urinar. VAGINITES OU CORRIMENTO VAGINAL AS VAGINITES podem ser DECORRENTES DAS INFECÇÕES VAGINAIS INFECÇÕES CERVICAIS OU DO COLO DO ÚTERO DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DST Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

8 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES A RECORDAR: A vagina POSSUI UM pH ÁCIDO, DEVIDO A PRESENÇA dOS Bacilos de Döederlein que se alimentam de glicogênio. ESTE açúcar É produzido pela célula vaginal PELA estimulação Dos hormônios. OS Bacilos de Döederlein produzem ácido lático que é o responsável pelo ph ácido da vagina e pela sua defesa contra as bactérias . FONTE:www.gineco.com.br célula superficial, cujo citoplasma é avermelhado , COM núcleo picnótico, ESTANDO entre duas células intermediárias. grande quantidade de Bacilos de Döederlein. Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

MÉTODO OU TÉCNICA DE PAPANICOLAOU 9 Células superficiais (vermelho) e células intermediárias  (AZUL) Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

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apesar de não ser específico para tal pesquisa, este exame avalia também a microflora vaginal: MICROFLORA VAGINAL duas células intermediáriaS célula superficial, cujo citoplasma é avermelhado e cujo núcleo é picnótico grande quantidade de bacilos de Döederlein 11

ASPECTOS MORFOLÓGICOS OBSERVADOS NA HORA DA COLETA COLO UTERINO NORMAL COLO UTERINO ANORMAL FONTE:www.gineco.com.br FONTE:www.gineco.com.br 12

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CANAL VAGINAL Serve como passagem para o fluxo menstrual e para o feto. Antes da puberdade e na pós-menopausa tem aspecto liso devido ao hipoestrogenismo. CÉRVICE O orifício externo - ectocérvice - apresenta epitélio pavimentoso estratificado, enquanto o canal cervical e endocérvice é formado por epitélio cilíndrico glandular Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

15 PRINCIPAIS AGENTES INFECCIOSOS DA REGIÃO CÉRVICO-VAGINAL E SEUS TRATAMENTOS Trichomonas vaginalis Candida albicans Gardnerella vaginalis PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

16 Trichomonas vaginalis VULVOVAGINITE - DST PROTOZOÁRIOS

17 Trata-se de um corrimento adquirido de forma sexual através de relações ou de contatos íntimos com secreção de uma pessoa contaminada. Portanto A tricomoníase é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST). O diagnostico é clínico e através de exames microscópicos pelo Papanicolau O tratamento é feito através de antibióticos e quimioterápicos sendo obrigatório o tratamento do parceiro sexual. Trichomonas vaginalis Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

18 ALTERAÇÃO INFLAMATÓRIA EM Colo UTERINO COLO DE ÚTERO INFLAMADO:SUGESTIVO DE Trichomonas vaginalis Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

19 ASPECTOS DO CORRIMENTO VAGINAL E DO COLO UTERINO Trichomonas vaginalis Secreção branca acinzentada NA vulva FONTE:www.cancervic.org.au/cervical Secreção branca, bolhosa hiperemia da mucosa vaginal Colposcopia evidenciando secreção com grande quantidade de bolhas, COM epitélio vaginal hiperemiado.

20 Candida albicans FUNGO → NÃO É DST PSEUDO-HINFAS DE FUNGOS ( CANDIDA SP ) NO ESFREGAÇO citológico DE PACIENTE COM CORRIMENTO – MÉTODO DE PAPANICOLAOU FONTE: AGÊNCIA INTERNACIONAL PARA PESQUISA SOBRE O CANCER - IAPC Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

21 Candida albicans Candidíase ou monilíase vaginal Provoca corrimento, EXTREMAMENTE irritante, espesso ,tipo nata de leite e geralmente é acompanhado de INTENSO PRURIDO ou irritação intensa. É UM fungo: LOGO, a Candidíase é uma micose. A candida AFLORA quando HÁ DEFICIÊNCIAS NO SISTEMA IMUNOLÓGICO do INDIVÍDUO ou quando a resistência vaginal está diminuída. Alguns fatores são causadores desta micose: MENSTRUAÇÃO (ALTERAÇÕES HORMONAIS/USO DE ABSORVENTES)) PERÍODO GESTACIONAL (OCORRE ALTERAÇÕES HORMONAIS) diabetes (BAIXA IMUNIDADE) infecções RECORRENTES ( I.T. U) deficiência imunológica (AIDS) medicamentos como anticoncepcionais e corticóides (IMUNOSUPRESSORES) Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

22 Candida albicans ASPECTOS DO COLO UTERINO Candidíase - Colpite difusa com corrimento Branco ou grumoso, aderido as paredes vaginais. Candidíase - Secreção branca e grumosa em vagina. exame ao espéculo, evidenciando secreção branca, em grumos aderentes às paredes da vagina e fundo de saco.

23 Candida albicans ASPECTOS DO CORRIMENTO VAGINAL corrimento branco, em placas, aderente, com aspecto de leite coalhado. prurido intenso. determinando hiperemia, maceração e escoriações na região vulvar. levando a disúria e dispaurenia. Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

24 Eventualmente o parceiro sexual aparece com pequenas manchas vermelhas no pênis. PORÉM, a Candidíase, NÃO é uma DST Candida albicans : FUNGO Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

25 Gardnerella vaginalis BACTÉRIA GRAM (-): NÃO É DST MÉTODO DE PAPANICOLAOU - GARDNERELLA VAGINALIS: NUMEROSAS BACTÉRIAS PRESENTE NO ESFREGAÇO DE PACIENTE COM ODOR VAGINAL INTENSO E FÉTIDO. Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

26 Gardnerella vaginalis Vaginose bacteriana causada por um desequilíbrio da flora vaginal, na qual, bactérias protetoras ( Lactobacillus acidophilus ), são substituídos pela bactéria G ardnerella vaginalis . provocando um corrimento de odor fétido (“peixe podre”) que, percebido durante a relação sexual, é motivo de grande constrangimento para a mulher. É uma bactéria gram (-) Possui odor desagradável principalmente durante a menstruação e nas relações sexuais. Não é uma DST. INTRODUÇÃO Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

27 Gardnerella vaginalis ASPECTOS DO CORRIMENTO VAGINAL corrimento vaginal abundante, esbranquiçado OU Branco-acinzentado, homogêneo,não aderente E COM ODOR FÉTIDO. Vaginose Bacteriana- Volumosa secreção homogênea em intróito vaginal e vulva. Notar secreção homogênea em vulva sem hiperemia. FONTE: http://www.brasilescola.com/doencas/gardnella.htm

28 Transmissão: Esta infecção na mulher pode ser primária, ou seja as bactérias já se encontravam nela. Geralmente primária na mulher. Sexual no homem. Complicações do tratamento tardio ou DO não tratamento: na mulher: inflamação do útero e Tubas uterinas (SALPINGITE) gestantes:Ruptura prematura da placenta. no homem: inflamação da uretra,PORÉM, raramente forma secreção na uretra. Gardnerella vaginalis CÉLULAS GUIAS

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30 ASPECTO DO COLO UTERINO Gardnerella vaginalis FONTE: http://www.medscape.com Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

31 FOI reconhecido há pouco tempo como um dos mais importantes patógenos EXTERMINADOR da raça humana. PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV DST

32 O HPV é um vírus sexualmente transmissível (DST). Existem mais de 100 tipos geneticamente distintos de HPV,QUE são capazes de infectar a genitália. Destes,os do tipo 16 e 18 são os mais envolvidos nos cânceres induzidos por HPV. Os do tipo 6 e 11 são os mais envolvidos nos condilomas (verrugas) benignas e nas lesões pré-neoplásicas Do ponto de vista das propriedades biológicas, os HPV são divididos em dois grupos: os vírus cutaneotrópicos (com afinidade pela pele) OS vírus mucosotrópicos, que infectam as mucosas genitais, orais e respiratórias. PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV INTRODUÇÃO

33 O vírus é inoculado na camada profunda da mucosa, graças aos microtraumatismos que ocorrem durante o ato sexual. Como todas as DST, a sua maior incidência ocorre na idade de 20 a 40 anos, como uma doença da maturidade sexual. o HPV ainda não tem cura, podendo ser tratado de várias maneiras, individualizadas, conforme cada caso,As mais comuns são: aplicação de um ácido diretamente nas lesões, COM cauterização das lesões, SENDO UMA cirurgia de alta freqüência (removendo a lesão). Criocirurgia. conização (que remove um FRAGMENTO do colo uterino) . medicamentos para melhorar a imunidade. PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV TRANSMISSÃO E TRATAMENTO

34 ASPECTO DO COLO UTERINO PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV VERRUGAS NO COLO UTERINO VISTAS ATRAVÉS DA COLPOSCOPIA - HPV FONTE:http://www.human_papilloma_virus HPV- ECTOCÉRVICE INFECTADA Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

35 Colpite (colo inflamado) sugestivo DE HPV

Principais evidências que ligam o HPV ao câncer O DNA do HPV é detectado em 85% a 90% dos casos de câncer cervical e de colo uterino . Os tipos específicos de HPV: Baixo risco: 06,11,42 e 44 Alto risco: 16,18,31 e 33 COILÓCITO EFEITO CITOPÁTICO COMPATÍVEL COM HPV, VISTO EM UM ESFREGAÇO CITOLÓGICO PELO MÉTODO DE PAPANICOLAOU. Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

37 primeira vacina capaz de prevenir a infecção pelo TIPOS MAIS AGRESSIVOS DO HPV: TIPO 06 e o TIPO 11, CAUSAM AS VERRUGAS DE PELE TIPO16 e o TIPO 18, CAUSAM O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO. primeira vacina capaz de prevenir a infecção pelo TIPOS MAIS AGRESSIVOS DO HPV: CONDILOMA ACUMINADO HPV 16 E HPV 18 VERRUGAS NA PELE HPV 06 E HPV 11

38 LESÃO (VEGETANTES) NO MEATO URETRAL CAUSADAS POR HPV CONDILOMA ACUMINADO LESÃO CAUSADA POR HPV NA VULVA PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV ASPECTOS MORFOLÓGICOS EXTERNOS OBSERVADOS NA HORA DA COLETA FEMININA Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

39 PAPILOMA VÍRUS HUMANO - HPV ASPECTOS MORFOLÓGICOS EXTERNOS OBSERVADOS NA HORA DA COLETA FEMININA E MASCULINA Condiloma Acuminado CondilomatosO vulva: condiloma gigante NA vulva - HPV CONDILOMA ACUMINADO DE BORDA ANAL Condiloma Acuminado COM Lesões vegetantes em pênis: observar que as lesões são verrucosas,multifocais, com aparência de crista de galo ou couve-flor – HPV. Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]

40 CORRIMENTOS VAGINAIS TRICOMONÍASE GENITAL CANDIDÍASE VAGINAL VAGINOSE BACTERIANA Características clínicas Amarelo-esverdeado, bolhoso, fétido e abundante Branco-grumoso, aderido as paredes vaginais Branco-acinzentado com odor fétido Vulvite moderado Intensa, com possibilidade de fissuras leve pH vaginal > 4.5 4.0-4.5 > 4.5 Sniff-test + - +++ Exame a fresco Parasitas móveis e flagelados Leucócitos +++ Esporos e hifas Leucócitos +++ Clue-cells Poucos leucócitos

Obrigada! Profª Monara Bittencourt de Amorim Bioquímica-Citologista Oncótica [email protected]
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