IBUTG Calor

ManoelAugustodeAndrade 959 views 4 slides Sep 20, 2014
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NR 15 - ANEXO 03 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR
1- Aspectos Legais
As exposições ao calor, foram avaliadas através do "Indice de Bulbo Umido e Termômetro de
Globo, para o cálculo do "IBUTG", com os equipamentos já especificados e definidos pelas equações que se
seguem:
a- Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
b- Ambientes externos com carga solar:
IBTUG = 0,7 + 0,1 tbs + 0,2 tg
Onde:
tbn= Temperatura de Bulbo Úmido Natural
tg = Temperatura de Globo
tbs= Temperatura de Bulbo Seco
As medições foram efetuadas no local onde permanecem trabalhadores na altura da região do corpo
mais antigida.
Dentro dos padrões e medições obtidas deve ser considerado os limites de Tolerância para exposição
ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de
serviços.
DEFINIÇÃO REGIME TRABALHO INTERMITENTE
QUADRO N
o
1

Regim e de Trabalho
Intermiten t e c/ descan s o no
próprio local de
Tipo de atividad e
trabalho ( por hora ) Leve Moderad
a
Pesad a
Trabalho contínuo até 30,0até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho
15 minutos descan s o
30,1 a
30,6
26,8 a
28,0
25,1 a
25,9
30 minutos trabalho
30 minutos descan s o
30,7 a
31,4
28,1 a
29,4
26,0 a
27,9
15 minutos trabalho
45 minutos descan s o
31,5 a
32,2
29,5 a
31,1
28,0 a
30,0
Não é permitido o trabalho
sem a adoção de medida s
acima de
32,2
acima de
31,1
acima de
30,0

adequ ad a s de controle.
NOTA-
Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
QUADRO N
o
2

M ( Kcal/h) Máximo
IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

Esclarecim e n t o sobre a avaliação do calor:

M = é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela
seguinte fórmula.
__
M = M
t
x T
t
+ Md

x Td

60


Sendo:
M
t
= taxa de metabolismo no local de trabalho.
T
t
= soma dos tempos, em minutos em que se permanece no local de trabalho.
M
d
= taxa de metabolismo no local. de descanso.
T
d
= soma dos tempos, em minutos. em que se permanece no local descanso
______
IBUTG = IBUTG
t
x T
t
+ IBUTG
d
x T
d
60

Sendo:
IBUTGt

= valor do IBUTG no local de trabalho
IBUTG
d
= valor do IBUTG no local de descanso
Os tempos T
t
e T
d
são tomados no período mais crítico ou mais desfavorável do
ciclo de trabalho, sendo T
t
+ T
d
= 60 minutos corridos.

As taxas de metabolismo M
t
e M
d
são obtidas consultando- se o Quadro n
o
03,
NR 15.
2- Efeitos do Calor
O trabalho efetuado com exposição a altas temperaturas provoca fadiga intensa e,
consequentemente, a diminuiçào do rendimento normal do trabalhador, em razão do maior desgaste físico e
de perda de água e sais.
A medida em que há um aumento de calor no ambiente, ocorre uma reaçao no organismo humano,
no sentido de promover um aumento de perda de calor. Inicialmente, ocorrem reações fisiológicas para
promover a oerda de calor, mas estas reações, por sua vez, provocam outras alterações que, somadas,
resultam num disturbio fisiológico.
Os principais mecanismos de defesa do organismo, quando submetido a calor intenso, sao a
vasodilataçao e a sudorese.
Se o aumento do fluxo de sangue na pele e a produçao de suor forem insuficientes para promover a
perda adequada de calor, uma fadiga fisiológica pode ocorrer.
Os principais quadros clínicos causados por calor são: a exaustão do calor, a
desidratação, as câimbras de calor, o choque térmico e os problemas de pele.
Somente após 3 semanas de trabalho sob o calor, é que o trabalhador consegue a
aclimatação, tornando- se mais fácil e menos perigoso o trabalho em ambientes sob
altas temperaturas.
O controle médico do trabalhador deve ser rigoroso, principalmente, na fase de
aclimatação ( ou adaptação ) inicial, e també m, após o retorno de férias ou após
qualquer afastamento por mais de 2 semanas, depois do que o indivíduo perde
totalmente a adaptação ao calor.
3- Medidas de Controle

Além das medidas de controle ambiental, recomenda- se sempre a aplicação de
medidas relativas ao homem, de modo a se atenuar a sobrecarga térmica a curto
prazo.
As medidas pode ser:
·Limitação do tempo de exposição :
Esta medida consiste em adotar um período de descanso, visando reduzir a
sobrecarga térmica a níveis compatíveis com o organismo.
Como se pode observar no índice analisado (IBUTG), a limitação do tempo de
exposição é medida de controle sempre presente. Quando os tempos de
exposição não forem compatíveis com as condições de trabalho observadas,
deve- se promover um reestudo dos procedimentos de trabalho, no sentido de
determinar um regime de trabalho- descanso que atenda os limites
recomendados.
·Exames médicos :
Recomenda- se a realização de exames médicos admissionais com a finalidade
de se detectar possíveis problemas de saúde que possam ser agravados com a
exposição ao calor, tais como: problemas cardio- circulatórios, deficiências
glandulares (principalmente glândulas sudoríparas), etc.
Tais exames permitem selecionar um grupo adequado de profissionais que
reúnem condições adequadas ao trabalho. Exames médicos periódicos também
devem ser realizados com a finalidade de promover um contínuo
acompanha m e nto dos trabalhadores.
·Soro hidratante :
É importante mencionar que em períodos de calor, o funcionário vai perder
cloreto de sódio pela transpiração, sendo necessário a sua reidratação, o que
pode ser feito ingerindo muita água e soro hidratante em doses adequadas,
recomendados por médico.
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