ICSC48 - Classificação dos biotérios

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About This Presentation

Aula Classificação de Biotérios


Slide Content

Classificação dos biotérios,
instalações e barreiras sanitárias
1

Critérios de classificação
•quanto à finalidadea que se destinam;
•quanto à condição sanitária
•(existência ou não de uma rotina de controle microbiológico)
•quanto à condição genética
•(rotina existente de métodos de acasalamento dos animais)
•Há três tipos de biotérios, segundo a finalidade:
•Biotério de Criação;
•Biotério de Manutenção;
•Biotério de Experimentação.

BIOTÉRIO DE CRIAÇÃO
•Respostas experimentais precisas –Controle de
todas variáveis existentes
•Primeira garantia–origem dos animais
•Biotério de criação -onde se encontram as
matrizes reprodutorasdas diversas espécies
animais
•Controle e definiçãodas seguintes características:
•o estado de saúde do animal;
•sua carga genética;
•o manuseio feito com o animal de modo a torná-lo dócil;
•a alimentação empregada;
•o ambiente adequado;
•outros fatores que possam ocasionar estresse,
influenciando, assim, indiretamente, na resposta
esperada.

BIOTÉRIO DE MANUTENÇÃO
•(1) Adaptação do animal ao cativeiro
•natureza –macacos e tatus
•granjas –aves e animais de médio e
grande portes
•rua –aquisição de cães e gatos.
•Animais devem passar por um período
de aclimataçãoantes do experimentos
•ambiente de laboratório
•alimentação empregada
•manuseio
•controle de doenças (quarentena).

•(2) Produção de sangue animal e fornecimento de órgãos
•Médios e grandes animais
•produção de meios de cultura
•fixação de complemento
•desenvolvimento de técnicas cirúrgicas em transplantes
Algumas características
•Custo menor
•Conservação de espécies que nãosão utilizadas
com freqüência
•Pode fazer partede um biotério de
experimentação
•risco de perdas acentuadasdevido ao transporte
e/ou à má adaptação
•desconhecimento do background genético
•Variabilidade do estado de saúde
•risco de transmissão de doençasao ser humano

BIOTÉRIO DE EXPERIMENTAÇÃO
•Padronização do ambiente, da alimentação e do manejo de
acordo com as necessidades de cada experimento
•Edificação especialmente projetada
•Pessoal capacitado adaptado ao experimento.
•Zoonoses-barreiras à transmissão de doenças para os
funcionários!!!

INSTALAÇÕES
•Escolha do local:
•não devem haver fontes poluidoras
nas proximidades (aerossóis/ruídos)
•a área deve permitir ampliaçãodas
instalações e modernização dos
equipamentos.
•edifício reservadopara a criação
animal e/ou experimentação
•tamanho suficientepara assegurar
que não haja criação/manutenção
de espécies diferentesem um
mesmo ambiente

ESTRUTURA FÍSICA
•Três elementos básicos: salas de animais, corredor de distribuição e
corredor de recolhimento
•As salas de animais devem estar compreendidas entre os dois
corredores.
•Fluxo de acesso e retorno das salas de animais efetuado por corredores
independentes
•‘área limpa’;
•‘área suja’
•Fluxo unidirecional (‘área limpa’ para
‘área suja’).
•autoclave de dupla porta
•acesso independente para os bioteristas,
área para materiais e insumos, área de
higienização e desinfecção
•depósito de materiais e insumos não
processados.

Planta baixa –recomendação Fiocruz

Planta baixa –biotério USP

DETALHES DE CONSTRUÇÃO
•TETO–deve ser de concreto plano, sem fundo falso, desfavorecendo a
permanência de formas de vidas indesejáveis.
•JANELAS–nas salas de animais não deve haver janelas. Recomendam-se
visores equipados com dupla armação de vidro 4 mm, isolando o ambiente.
•PISO–deve ser liso, altamente polido, porém não
escorregadio, impermeável, não absorvente,
resistente a agentes químicos.
•PAREDES–devem ser impermeáveis, lisas e sem
fendas. Deve-se evitar que as juntas com o pisoe
o teto formem ângulos agudos, pois dificultam a
limpeza.
•O revestimento (pintura) deve ser resistente a
agentes químicos
•Não é aconselhável o revestimento cerâmico
(azulejos) em virtude das juntas.

•PORTAS–as portas e os marcos devem ser, de preferência,
metálicos, ou de madeira revestidas de material lavável e
resistente a agentes químicos. É aconselhável que possuam
visores. Devem ter, no mínimo, 1 m de largura por 2 m de
altura.
•CORREDORES–devem ser amplos, com no mínimo 1,5 m
de largura
•As juntas piso/parede/teto devem ser arredondadas, a fim
de facilitar a limpeza e desinfecção.
•SALA DE ANIMAIS–devem ser em número suficiente para
abrigar somente uma espécie por sala, isto é, numa sala
deve ser criada ou mantida uma única espécie animal. A
área recomendada é de 3 m de largura por 6 a 10 m de
comprimento, considerando a espécie e o número de
animais, bem como os materiais a serem utilizados.
•ÁREA DE RECEPÇÃO–deve estar situada de forma que
somente os animais que cheguem ao biotério tenham
acesso, e que estes não necessitem passar por outras áreas.

•DEPÓSITOS –as áreas de estocagem de rações peletizadase de materiais
utilizados como ‘cama’ (maravalha) devem ser ventiladas e secas
•alimentos perecíveis (hortifrutigranjeiros), devem ser estocados separadamente das
rações peletizadase da maravalha
•ÁREA DE HIGIENIZAÇÃO –esta área deve estar localizada de forma a não causar
estresse aos animais e técnicos.
•Deve haver separação entre ambientes ‘limpo’ e ‘sujo’.
•LABORATÓRIO DE CONTROLE DA QUALIDADE –
parasitologia, microbiologia, patologia e genética,
que podem estar localizados no próprio biotério ou
fora dos institutos de pesquisa.
•INSTALAÇÕES PREDIAIS –o acesso às instalações
(hidráulica, elétrica etc.), que necessitam de
manutenção ou conserto, deve estar localizado na
‘área suja’!!!
•A drenagem (esgoto) deve ser provida de sistema que
impeça o refluxo de água, gases e a penetração de
insetos ou outros animais.

Condições ambientais
•Roedores e lagomorfos
•temperatura –de 18 ºCa 22 ºC(20 +/-2);
•umidade relativa –de 45% a 55% (50 +/-5);
•ventilação –de 10 a 15 trocas de ar por hora (volume do ambiente).
•LUMINOSIDADE –de 500 luxes no teto da sala de animais e cerca de 150 luxes
a um metro do piso
•lâmpadas fluorescentes com o fotoperíodode 12 horas ‘claro’ X 12 horas ‘escuro’,
utilizando um timer.
•RUÍDO –acima de 85 decibéis (d) é prejudicial aos animais de laboratório.
Ruídos irregulares e inesperados produzem estresse, ao passo que os animais
podem se adaptar a alguns ruídos contínuos.
•Em salas de animais, é recomendado de 50 d a 60 d.

BARREIRAS SANITÁRIAS
•Impedirque agentes indesejáveis tenham acesso às áreas de
criaçãoou experimentação animal
•Impedirque agentes patógenos em teste venham a se dispersar
para o exterior do prédio
•Considerar:
•quantidade de animais
•tipos de materiais, fluxo de pessoal e material
•exigência microbiológica
•Incluem:
•barreiras periféricas(paredes externas, portas, telhado...)
•barreiras internas(higienizações, pressão atmosférica positiva...)

ALGUMAS BARREIRAS FÍSICAS
•AUTOCLAVE–esterilização de materiais e
insumos (com dupla porta)
•ciclos de esterilização de 121 ºCdurante 20
minutos
•materiais: gaiolas plásticas, tampas de
gaiolas, bicos, ‘cama’, uniformes, rações...
•ESTUFA DE ESTERILIZAÇÃO–60 minutos à
temperatura de 180 ºC.
•RADIAÇÃO–(não) ionizante, como a luz
ultravioleta ou os raios gama
estabelecimento especializados
•cobalto 60 e o Césio 137
•FILTROS PARA AR–dependendo de sua
porosidade, podem reter microorganismos
em suspensão –uso de pré-filtros
•eficiência é 99,997% na retenção de
partículas maiores que 0,3 micra.

ALGUMAS BARREIRAS QUÍMICAS
•Destruir todos os microrganismos sem deixar
resíduos
•ESTUFA DE ÓXIDO DE ETILENO–câmara hermética,
ciclos longos, material em embalagem porosa
•Gás tóxico para os animais
•esterilização de materiais sensíveis ao calor
•TANQUE DE IMERSÃO–comunicação entre área
‘limpa’ e ‘suja’ -nível de solução desinfetante
impede a comunicação direta entre os dois
ambientes
•Tempo mínimo e presença de matéria orgânica
•Reposição regular da solução

COMPOSTOS DESINFETANTES E
ESTERILIZANTES
•Ácido peracético–atua rapidamente, porém uma película de gordura é
suficiente para impedir sua ação –requer limpeza com detergente a 0,3%
•Formaldeído–desinfecção e esterilização
•Fenol e compostos fenólicos–(fenol, cresol, timol) -desinfetante geral, porém
são altamente irritantes e corrosivos.
•Álcoois etílico e propílico–desinfetantes básicos para pele, termômetros e
materiais (pinças, mesas e estantes)
•Cloro–desinfecção de águas -odor e sabor indesejáveis
•Quaternário de amônio–desinfecção ambiental, baixo poder irritativo
quando inalado; não é esporocida
•Hipoclorito de sódio–diluição 1%-2%, por 10 minutos, desinfecção de
superfícies
•Iodos–entre os halogêneos, o iodo sob a forma de tintura (2% a 5%) é um dos
anti-sépticosmais utilizados na prática cirúrgica.

Métodos de esterilização
Validação do processo de esterilização –química, física e biológica

OUTRAS BARREIRAS
•Air Lock–são pequenos ambientes, com pressão positiva ou negativa,
que têm por finalidade impedir a penetração ou a saída de ar de um
ambiente contíguo, além de dar maior segurança quando colocados
entre sala de animais e corredor de recolhimento (‘sujo’) no fluxo
unidirecional.
•Quarentena–devem garantir o perfeito isolamento dos animais, rápida
e eficiente higienização e desinfecção
•Filtro para líquidos, Cortina de ar, Higiene pessoal, Paramentação.........
•Gradiente de Pressão–impedir contaminações.
•Sempre maior nas áreas limpas ou estéreis
Corredor de
distribuição
Sala de
animais
Corredor de
recolhimento
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