Igreja matriz de santo antônio

patriciacaroline18 318 views 31 slides Aug 28, 2017
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ANALISE


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IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO Paracatu- MG

Paracatu localiza-se na região Noroeste do estado de Minas Gerais, na microrregião Chapadões de Paracatu, segundo classificação do IBGE de 1968. Distancia de 483 km de Belo Horizonte e 220 km de Brasília Sua área territorial é de 8.229,11 km², situando-se às margens da BR-040, que faz a ligação entre Belo Horizonte e Brasília, e da MG-188. Em 1744 Bandeirantes Felisberto Caldeira Brant e José Rodrigues Frois comunicaram á coroa o descobrimento das minas do vale do Paracatu. A conquista da região vinha sendo estruturada há muitos anos. Em 1722 quando Tomas do Lago Medeiros recebeu a patente de coronel de Paracatu. Após o período de grande crescimento, o arraial foi elevado a vila com o nome de Paracatu do príncipe, 1796 por um alvará de Dona Maria (a louca) . Contexto Histórico

Redondezas da Igreja Paracatu manteve seu centro histórico praticamente intacto. Ainda que com algumas transformações na arquitetura, a morfologia urbana de vias, nos proporcionam uma leitura de seu passado colonial e de sua posição estratégica como sítio fundamental na ocupação do centro-oeste brasileiro. Nessa quadra que integra o entorno da Igreja Matriz de Santo Antônio, a arquitetura tradicional convive com edificações da década de1950 e outras de construção mais recente. O equilíbrio entre os cheios e vazios, a proporção e a simetria dos planos estão tanto no casarão colonial como nos edifícios de meados do século 20.

Dados Gerais Designação : Igreja Matriz de Santo Antônio Propriedade: Diocese de Paracatu Localização: Município de Paracatu-MG Tombamento: Monumento tombado pelo IPHAN em janeiro de 1962, inscrito no livro de Belas Artes Histórico da Edificação Informações históricas escassas Provável data de construção da segunda metade do século XVIII, em linhas sóbrias e de fachada austera de autentico barroco Encontra-se na igreja altares entalhados em cedro, tendo maior atenção ao altar-mor, que se destaca de toda e qualquer pintura É de autor desconhecido P equeno museu com velhas imagens e entalhes de diversas igrejas destruídas nos salões superiores N a catedral se encontra o crucificado em tamanho natural que é colocado a visitação publica na semana santa

Histórico da Edificação Altares A ltares laterais com imagens de santo Antônio (padroeiro) e nossa senhora do rosário P rimeiro altar a esquerda de quem entra com imagem de são Miguel arcanjo P rimeiro altar a direita de quem entra nossa senhora da piedade I magens de nossa senhora das dores e o crucifixo na sacristia O altar-mor pertenceu a Igreja de Sant’ana

Histórico da Edificação Linha do Tempo 1730 1751 1950-51 1958 1959 1961 1962 1972 1978 1840 Provável data no inicio da construção da igreja Restauração pelo DPHAN, que promoveu a reconstrução das paredes do fundo, telhado, etc. Tornou-se Matriz 1784 Ivo Porto de Menezes relata que a capela-mor necessita de reparos Surgimento de preocupação com a conservação Provável data de conclusão da obra Necessidade do conserto de um esteio que estava ruído, limpeza geral e reconstrução da praça pela prefeitura Frei Ricardo Caspers propõe a substituição dos pisos da sacristia( tijolos quadrados) por ladrilhos de cimento Pedido negado pelo DPHAN Com aparência já atual, algumas descaracterizações devido ao tratamento dado ao telhado e ao adro. Inspeção realizada, visando a restauração da igreja, e assim, dando inicio ao projeto 1968 Tombamento pelo IPHAN 1988 Restauração 1950 Perder a escadaria e seu cruzeiro 2014 Restauração prevista para o piso

Tipologia do Monumento Forma A igreja apresenta planta retangular formada por dois quadrados de 25 metros de lado A forma geradora é sempre o quadrado, tanto em planta quanto em elevação Ausência de torres sineiras no corpo da igreja, não possui vestígios de terem existido ou de que iriam ser erguidas, pois fogem os padrões da arquitetura mineira construídas entre 1720 e 1750 I sto pode ser explicado pelo povoamento da região estar vinculado à expansão paulista para os sertões do Goiás influenciando diretamente na construção da cidade T ornando mais evidente ao observar o telhado com o uso de contrafeito apoiado em pontaletes, a maneira da construção paulista Duas sacristias laterais de baixo e dois salões aos fundos com área total de 30 m², cujos pisos de tijolos quadrados encontram-se ruídos e danificados E stes dois salões constituem o cômodo situado atrás do altar-mor, entre as duas sacristias laterais, ao que na época, dividiram em dois Beiral em cachorrada

Tipologia do Monumento Forma Modificações de caráter relevante: M odificações no telhado A bertura de três janelas na parede esquerda da nave R emoção do forro original da capela-mor M odificação no adro com eliminação do cemitério Modificações menos relevante: I nserção do retábulo do altar-mor C onstrução de dois confessionários e fechamento dos originais S ubstituição do vidro do óculo da frente por uma tela C olocação de balaustradas

Tipologia do Monumento Estrutura A tualmente a igreja Matriz apresenta uma estrutura autoportante nas paredes de taipa-de-pilão (barro, água, fibra vegetal e algum aglomerado, que pode ser estrume ou sangue animal que são apiloados em formas de madeira e compactados , devido a fragilidade da mistura, as paredes não podem possuir espessuras superiores a 60 cm) E strutura autônoma de madeira nas paredes de adobe (peças de adobe em paralelepípedo de dimensão médio maciços e compactos, confeccionados de barro, fibras vegetais e água, prensados manualmente em fôrmas de madeira e seco à sombra) Estrutura autoportante nas paredes de tijolo (basicamente o mesmo processo que o adobe possuindo, como diferença principal o cozimento em fogueiras e olarias ao invés de serem secos á sombra, conseguindo uma maior resistência a umidade )

Tipologia do Monumento Alvenaria A capela-mor e as paredes de fundo em taipa de pilão atestam sua antiguidade P osteriormente foi concluída em estrutura autônoma de madeira, com paredes duplas de adobe P rovavelmente houve paralisação, levando em conta que alvenaria de taipa-de-pilão não se prende unicamente a capela-mor ; C achorros com a ponta chanfrada nas paredes de taipa de pilão, e com acabamento recortado nas paredes de adobe; O madeiramento dos telhados está em bom estado de conservação, exceção feita aos tirantes da nave, onde foi substituído por vergalhão de ferro e outros foram reforçados com tirantes também de ferro. Taipa-de-pilão Madeira

Tipologia do Monumento Esquadrias As portas e janelas da frente são almofadadas, assim como duas outras laterais As janelas superiores da frente possuem postigo e balcão entalado, com balaústres em madeira recortada Demais portas e janelas externas são de calha, com balcão entalado e balaústres de madeira recortada nas janelas superiores e janelas rasgadas com peitoril nas inferiores Janelas inferiores dos fundos, e nas duas da sacristia da esquerda, há belos balaústres em madeira torneada A porta do batistério é trabalhada em madeira recortada As portas de ligação entre a nave e os corredores laterais não possuem fechamento A cesso ao coro são as únicas que ostentam vergas arqueadas.

Tipologia do Monumento Telhado Ate 1950 os beirais apresentavam-se com o rodo-dos-cunhais e com contrafeito parecendo estar mais ou menos 1/3 inferior do caibro Em 1951, iniciou as obras do DPHAN, modificando os beirais da frente, o contrafeito foi aumentado, diminuindo a curvatura do galbo , e o rodo dos cunhais perdeu a altura original Uso de calhas e ausência total do rodo-dos-cunhais Na nave permaneceu o uso de caibro armado (pernas caibrais) e nas galerias laterais o caibro corrido Todas as telhas originais foram substituídas por outras de fabricação industrial “ a única lasi-M . Carmelo”

Tipologia do Monumento Forro Até 1950 a capela-mor possuía forro de gamela corrida, com medalhões pintados Este forro foi desmontado e reconstruído Confecção do forro adaptado ao novo telhado Na nave não há indícios de ter havido forro O que proporciona um ambiente rustico Nas sacristias e corredores laterais , o forro é o próprio tabuado do piso e nas salas e galerias superiores não há forro Os pisos utilizados não sofreram modificação, exceto na capela-mor, cujo o assoalho foi totalmente reconstruído em tabuado largo em 1951 Na nave, o piso é todo em tabuado liso, de junta seca No adro houve a alteração mais significativa: o piso originalmente de terra lajeado, foi totalmente pavimentado com blocretes sextavados de concreto ,. Piso

Tipologia do Monumento Sineira Estrutura de madeira Antigamente a sineira localizava-se na lateral esquerda da fachada, o que nos leva a pensar que era um local provisório, por estar ao lado da escada interna da igreja, alheia ao espirito inicial da obra Provavelmente a sineira possuía um local destinado no adro, independente do corpo da igreja Atualmente o sino instalado na igreja está localizado na lateral direita interna Pertenceu à extinta igreja Nossa Senhora do Amparo Três escadas de acesso ao pavimento superior Duas embutidas nas paredes da sacristia, e a terceira, na parede lateral esquerda Todas em péssimo estado Mais duas pequenas escadas laterais para o coro Outra situada atrás do altar-mor Escadas

Tipologia do Monumento Pintura Três tonalidades de azul predominam o madeiramento Uma anil, encontrada nos cachorros e guarda-pó( provavelmente a original) Azul claro( celeste), aplicada nas folhas das portas e janelas externas A terceira “azulão” esmalte brilhante, usada no interior, nos enquadramentos das portas, no arco-cruzeiro, nas balaustradas, nos púlpitos e nas tribunas. Confessionários Os confessionários originais, localizados entre as paredes da nave, foram fechados, e dois outros, de feição bastante comprometedora, foram construídos nos corredores laterais. O adro tem forma geométrica irregular e pavimentação ( blocretes de concreto sextavado) bastante alheia ao significado do monumento Confessionários

Técnicas Construtivas Interior Interior harmônico, com tribunas e naves laterais interligadas à nave- mor por meio de pórticos; Após o arco-cruzeiro, em arco pleno, está a capela-mor entre dois corredores laterais, tendo aos fundos a sacristia; Conjunto de sete retábulos sendo os mais antigos e interessantes os do arco-cruzeiro, em estilo joanino . Barroco Joanino Diz respeito às várias correntes artísticas que coexistiram em Portugal durante o reinado de D. João V. Importantes exemplares de  retábulos  joaninos são encontrados tanto em  Portugal  como no  Brasil. Os retábulos ganham coberturas em dosséis e falsos cortinados

Técnicas Construtivas Fachada Posterior Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular; Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo; As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais. O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro; Ausência de torres; Presença de empenas triangulares ( marca do período ); As portas laterais acessam diretamente as naves laterais; Foi construída sobre alicerce de pedra; De madeira e taipa; Porta de verga reta; Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.

Técnicas Construtivas Fachada Posterior Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular; Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo; As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais. O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro; Ausência de torres; Presença de empenas triangulares ( marca do período ); As portas laterais acessam diretamente as naves laterais; Foi construída sobre alicerce de pedra; De madeira e taipa; Porta de verga reta; Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.

Técnicas Construtivas Fachada Posterior Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular; Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo; As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais. O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro; Ausência de torres; Presença de empenas triangulares ( marca do período ); As portas laterais acessam diretamente as naves laterais; Foi construída sobre alicerce de pedra; De madeira e taipa; Porta de verga reta; Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas. Barroco Mineiro Igreja Matriz

Técnicas Construtivas Fachada Posterior Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular; Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo; As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais. O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro; Ausência de torres; Presença de empenas triangulares ( marca do período ); As portas laterais acessam diretamente as naves laterais; Foi construída sobre alicerce de pedra; De madeira e taipa; Porta de verga reta; Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.

Técnicas Construtivas Fachada Posterior Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular; Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo; As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais. O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro; Ausência de torres; Presença de empenas triangulares ( marca do período ); As portas laterais acessam diretamente as naves laterais; Foi construída sobre alicerce de pedra; De madeira e taipa; Porta de verga reta; Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.

Técnicas Construtivas Fachada Posterior Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular; Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo; As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais. O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro; Ausência de torres; Presença de empenas triangulares ( marca do período ); As portas laterais acessam diretamente as naves laterais; Foi construída sobre alicerce de pedra; De madeira e taipa; Porta de verga reta; Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.

Técnicas Construtivas Fachada Posterior Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular; Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo; As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais. O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro; Ausência de torres; Presença de empenas triangulares ( marca do período ); As portas laterais acessam diretamente as naves laterais; Foi construída sobre alicerce de pedra; De madeira e taipa; Porta de verga reta; Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.

Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor

Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor

Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade

Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade

Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade

Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade

Análise Morfológica Categorias Conceituais Clareza Simplicidade Minimidade Coerência Redundância Sequencialidade Sutileza Ruído Visual 1 2 3 2 1 Manifestações visuais bem organizadas e equilibradas criando uma projeção visual de clareza e simplicidade, que são evidenciadas por uma minimidade na composição devido a disposição moderada dos elementos. A coerência é expressa pela disposição integrada dos elementos do todo e a repetição de elementos semelhantes dão uma redundância e uma sequencialidade a edificação. A sutileza é representada na edificação pela elegância dos seus elementos e a interrupção na sequência da disposição das janelas pela porta de acesso principal e o óculo na fachada frontal da igreja resulta em leve ruído visual, que quebra a padronização de suas unidades.

Tratados europeus Telhado duas águas Óculo Cruz Com fim da Idade Média a estrutura de poder da Europa mudou radicalmente. Antigos tratados arquitetônicos romanos foram descobertos, influenciando a nova arquitetura permitindo avanço nas técnicas construtivas, novas experiências e a concepção de novos espaços. A ruptura na História da Arquitetura a partir do Renascimento proporcionou uma maior independência dos novos arquitetos que manifestavam através de suas construções de estilo próprio.