Inovando no serviço público: Uma abordagem minimalista para gerir UX- João Marcelo Ferraz - UXConf BR 2025

Inovando no serviço público: Uma abordagem minimalista para gerir UX
Na Prefeitura do Rio de Janeiro, foi criado um escritório de dados "independente" dedicado a soluções digitais. Nele enfrentamos o desafio de atender diversas secretarias, cada uma com o seu processo, cultura e manejo de dados. Essa variedade exige um método de design adaptável às distintas necessidades de cada entidade, baseado na exploração de contextos e processos, e não em entregáveis.

Para alcançar essa adaptabilidade, é crucial estabelecer uma base sólida de princípios de UX. Uma base epistemológica clara e não extensiva, permite liberdade na escolha de abordagens, métodos e frameworks. Assim, podemos integrar nosso processo aos diferentes órgãos, a partir da inclusão de seus representantes estabelecendo equipes interdisciplinares.

Para a palestra, pretendo trazer discussões e exemplos sobre como pensar uma base de design, focada nos movimentos de convergência e divergência característicos do modelo Double-Diamond, mas sob uma ótica adaptável e minimalista. Menos presos a entregáveis, focamos em adaptar esses movimentos para simplificar o processo de UX do nosso time, e incentivar essa perspectiva junto a não designers participantes dos projetos.


Sobre a pessoa palestrante
Lead UX Consultant na Finep/Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e doutor pela UFPE, com pesquisa voltada para IA e consumo de música.
Mentor em cursos de UX/UI na CareerFoundry (Alemanha) e DesignLab (EUA).
Atuou como Head de Produto e UX na Prefeitura do Rio de Janeiro, liderando iniciativas de transformação digital nas áreas de saúde, segurança pública, zeladoria urbana e resiliência climática. Combinando inteligência artificial, design centrado no cidadão e uso estratégico de dados.

https://www.linkedin.com/in/joaomarceloferraz/

30. Abranger
Aumentar repertório

31. Afunilar
Diminuir riscos

32. Adaptação com princípios:
flexível no método, firme no núcleo

33. Núcleo do Design:
centralidade na pessoa usuária,
investigação, prototipagem, teste e
iteração

34. Reuniões orientadas a
verbo:
explicitar se vamos divergir ou
convergir

35. Unidade na ponta,
diversidade no bastidor:
esconder a heterogeneidade de
sistemas e dados e entregar interface
unificada e previsível.