Intoxicações por abuso de drogas

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Intoxicações por abuso de drogas


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Disque-Intoxicação
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INTOXICAÇÕES INTOXICAÇÕES
AGUDAS POR ABUSO AGUDAS POR ABUSO
DE DROGASDE DROGAS
CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES DE SÃO PAULOCENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES DE SÃO PAULO
[email protected]@prefeitura.sp.gov.br
Roberto Moacyr Ribeiro RodriguesRoberto Moacyr Ribeiro Rodrigues
Médico do CCI/SPMédico do CCI/SP

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Terapêutica das intoxicações por Terapêutica das intoxicações por
abuso de drogasabuso de drogas
Análise resumida dos principais Análise resumida dos principais
fatores envolvidosfatores envolvidos
OBJETIVOOBJETIVO

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 Conceitos básicos Conceitos básicos
 Drogas mais comuns em nosso meio e Drogas mais comuns em nosso meio e
sua epidemiologiasua epidemiologia
 Mecanismo de ação das drogas e seus Mecanismo de ação das drogas e seus
efeitos no organismoefeitos no organismo
 Métodos diagnósticos e terapêuticos Métodos diagnósticos e terapêuticos
disponíveisdisponíveis
CONTEÚDOCONTEÚDO

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DROGADROGA
Origem incerta:Origem incerta:
holandês antigo “holandês antigo “droog vatedroog vate” = folha seca” = folha seca
ou persa “ou persa “droadroa” = aroma” = aroma ((Dicionário LarousseDicionário Larousse))

Quase todos os antigos medicamentos eram feitos à base Quase todos os antigos medicamentos eram feitos à base
de vegetaisde vegetais
Definição toxicológicaDefinição toxicológica
““Qualquer substância capaz de modificar a função Qualquer substância capaz de modificar a função
dos organismos dos organismos vivosvivos, resultando em mudanças , resultando em mudanças
fisiológicas ou de comportamentofisiológicas ou de comportamento”.”.

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MEDICAMENTOMEDICAMENTO
Origem grega : droga, medicamentoOrigem grega : droga, medicamento
FÁRMACOFÁRMACO
““Qualquer substância ou associação de Qualquer substância ou associação de
substâncias contida em um produto farmacêutico, substâncias contida em um produto farmacêutico,
empregada para modificar ou explorar sistemas empregada para modificar ou explorar sistemas
fisiológicos ou estados patológicos em benefício fisiológicos ou estados patológicos em benefício
do ser a que se administra” (OMS)do ser a que se administra” (OMS)

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DROGAS DE ABUSODROGAS DE ABUSO
substâncias capazes substâncias capazes
de causar dependênciade causar dependência

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FARMACODEPENDÊNCIAFARMACODEPENDÊNCIA
““Estado psíquico e, às vezes, físico devidoEstado psíquico e, às vezes, físico devido àà
ação recíprocaação recíproca entre umentre um organismo vivo e um organismo vivo e um
fármacofármaco, caracterizada por modificações de , caracterizada por modificações de
comportamento e outras reações associadas a comportamento e outras reações associadas a
umum impulso irreprimível de utilizar a substânciaimpulso irreprimível de utilizar a substância
de forma contínua ou periódica, a fim dede forma contínua ou periódica, a fim de
experimentar seus efeitos psíquicos experimentar seus efeitos psíquicos ou deou de evitar evitar
o mal-estar produzido pela sua privaçãoo mal-estar produzido pela sua privação”.”.
OMSOMS

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DROGASDROGAS
CONTEXTOCONTEXTO
SÓCIO-CULTURALSÓCIO-CULTURAL
INDIVÍDUOINDIVÍDUO

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SÍNDROME DE ABSTINÊNCIASÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
OVERDOSEOVERDOSE
Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da
falta de uma determinada droga em um usuário falta de uma determinada droga em um usuário
dependente. dependente.
Pode colocar em risco a vida da pessoa.Pode colocar em risco a vida da pessoa.
Termo da língua inglesa que denomina a Termo da língua inglesa que denomina a
exposição do organismo a altas doses de uma exposição do organismo a altas doses de uma
substância química qualquer.substância química qualquer.

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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
 ASPECTO LEGALASPECTO LEGAL
 POTENCIAL DE USO NOCIVOPOTENCIAL DE USO NOCIVO
 EFEITOS SOBRE O SNCEFEITOS SOBRE O SNC

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ASPECTO LEGALASPECTO LEGAL
Lícitas: fumo, bebidas alcoólicas, etc.Lícitas: fumo, bebidas alcoólicas, etc.
Ilícitas: maconha, cocaína, etcIlícitas: maconha, cocaína, etc..

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No Império russo do séc. XVIII,No Império russo do séc. XVIII,
o uso do café era punidoo uso do café era punido
com a mutilação das orelhas !com a mutilação das orelhas !
Classificação legal mais impregnada de Classificação legal mais impregnada de
valores culturais do que científicos valores culturais do que científicos

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Federal Drug Enforcement Administration (DEA)Federal Drug Enforcement Administration (DEA)
ClasseClasse SubstânciasSubstâncias
CLASSE ICLASSE I: Nenhuma utilidade clínica: Nenhuma utilidade clínica
Alto potencial de abuso e dependênciaAlto potencial de abuso e dependência
HeroínaHeroína
Alucinógenos (LSD, mescalina)Alucinógenos (LSD, mescalina)
MaconhaMaconha
CLASSE IICLASSE II: Baixa utilidade clínica: Baixa utilidade clínica
Alto potencial de abuso e dependênciaAlto potencial de abuso e dependência
Ópio ou morfinaÓpio ou morfina
CodeínaCodeína
Opiáceos sintéticosOpiáceos sintéticos
BarbitúricosBarbitúricos
Anfetaminas & derivadosAnfetaminas & derivados
CocaínaCocaína
Fenciclidina (PCP)Fenciclidina (PCP)
CLASSE IIICLASSE III: Alguma utilidade clínica : Alguma utilidade clínica
Potencial moderado de abuso e dependência Potencial moderado de abuso e dependência
Paracetamol e codeína combinadaParacetamol e codeína combinada
Esteróides anabolizantes Esteróides anabolizantes
CLASSE IVCLASSE IV: Grande utilidade clínica : Grande utilidade clínica
Potencial baixo de abuso e dependênciaPotencial baixo de abuso e dependência
BenzodiazepínicosBenzodiazepínicos
FenobarbitalFenobarbital
CLASSE VCLASSE V: Grande utilidade clínica : Grande utilidade clínica
Potencial muito baixo de abuso e dependência Potencial muito baixo de abuso e dependência
Misturas de narcóticos e atropinaMisturas de narcóticos e atropina
Misturas diluídas de codeínaMisturas diluídas de codeína
POTENCIAL DE USO NOCIVOPOTENCIAL DE USO NOCIVO

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AÇÃO SOBRE O SNCAÇÃO SOBRE O SNC
Três grupos, segundo a atividade exercida Três grupos, segundo a atividade exercida
sobre o Sistema Nervoso Central (SNC):sobre o Sistema Nervoso Central (SNC):
1) Depressores do SNC1) Depressores do SNC
2) Estimulantes do SNC2) Estimulantes do SNC
3) Perturbadores do SNC3) Perturbadores do SNC
Adaptado de L. Chaloult, 1971Adaptado de L. Chaloult, 1971

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AÇÃO SOBRE O SNCAÇÃO SOBRE O SNC
Depressores da Atividade do SNC:Depressores da Atividade do SNC:
•ÁlcoolÁlcool
•Hipnóticos: barbitúricos e alguns benzodiazepínicosHipnóticos: barbitúricos e alguns benzodiazepínicos
•Ansiolíticos: As principais drogas pertencentes a Ansiolíticos: As principais drogas pertencentes a
essa classe são os benzodiazepínicos. essa classe são os benzodiazepínicos.
•Opiáceos e opióides: morfina, heróina, codeína, Opiáceos e opióides: morfina, heróina, codeína,
meperidina, etcmeperidina, etc
•Inalantes ou solventes: colas, tintas, removedores, Inalantes ou solventes: colas, tintas, removedores,
etcetc

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AÇÃO SOBRE O SNCAÇÃO SOBRE O SNC
Estimulantes da Atividade do SNCEstimulantes da Atividade do SNC
a)a)Anfetaminas e análogos: anorexígenos, metamfetaminaAnfetaminas e análogos: anorexígenos, metamfetamina
b)b)CocaínaCocaína
Perturbadores da Atividade do SNCPerturbadores da Atividade do SNC
a)a)De origem vegetal:De origem vegetal:
•Mescalina (cacto mexicano)Mescalina (cacto mexicano)
•THC (maconha)THC (maconha)
•Psilocibina (certos cogumelos)Psilocibina (certos cogumelos)
•Lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca)Lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca)
b)b)De origem sintéticaDe origem sintética
•LSD-25LSD-25
•EcstasyEcstasy
•KetaminaKetamina
•Anticolinérgicos (Artane®, Bentyl®), fenilciclidinaAnticolinérgicos (Artane®, Bentyl®), fenilciclidina

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ESTATÍSTICAESTATÍSTICA

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Estimativa mundial 2001-2003Estimativa mundial 2001-2003
UNODC, Annual Reports Questionnaire data, National Reports, UNODC estimates.
TODAS AS TODAS AS
DROGASDROGAS MaconhaMaconha
Estimulantes do tipo Estimulantes do tipo
anfetaminaanfetamina
CocaínaCocaína
OpiáceosOpiáceos
USUÁRIOSUSUÁRIOS
ILÍCITASILÍCITAS
anfetaminasanfetaminasecstasyecstasy todostodos heroínaheroína

em em
milhõesmilhões
185185 146,2146,2 29,629,6 8,38,3 13,313,3 15,215,2 9,29,2
em % da em % da
populaçãopopulação
3,03,0 2,32,3 0,50,5 0,10,1 0,20,2 0,20,2 0,20,2
em % da em % da
população população
de de
15-64 anos15-64 anos
4,74,7 3,73,7 0,70,7 0,20,2 0,30,3 0,40,4 0,20,2
Prevalência anual Prevalência anual == número de pessoas que consumiu uma droga ilícita pelo número de pessoas que consumiu uma droga ilícita pelo
menos uma vez nos 12 meses que precederam o inquéritomenos uma vez nos 12 meses que precederam o inquérito

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42,6%
17,5%
16,5%
5,0%4,0%
2,2%
1,5%
0,7%0,6%0,4%
3,9%
5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
medicamentos
praguicidas saneantes
p.industriais
drogas de abuso
plantas animais alimentos
outros
ignorados
Intoxicações humanasIntoxicações humanas
CCISP - 2002 CCISP - 2002 (n = 10197)(n = 10197)

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6,0%
0,3%1,0%
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4,0%
44,0%
0,2%
4,0%
2,0%
4,0%
1,0%
10,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
Ag ro tó xico s
Alim en to s
An . Peço n he nt o s
Co smétic os
Desco n he cido
Do mis san itár ios Dro g as d e Abu so
Med icamen t os
Met ais
O ut ro
Pla nt as
P.Q u ím. Ind u st r.
Pr od . Ve ter in.
Rat icid as
Intoxicações humanasIntoxicações humanas
CCISP CCISP – 2003 – 2003 (n = 9924)(n = 9924)

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Motivo de uso de drogas de abuso - 2003 (n=436)
CCISP
Uso abusivo - 66,3%
Acidente individual - 5,3%
Acidente coletivo - 0,5%
Abstinência - 0,2%
Tentativa de suicídio - 11,7%
Violência / homicídio - 1,4%
Uso indevido - 0,2%
Outras - 1,4%
Ignorada - 12,8%

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Intoxicações por drogas de abuso por sexo
CCISP - 2003 (n = 9924)
masculino
62%
feminino
22%
ignorado
16%

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0800 722 60011
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0,72%
0,72%
4,35%
3,99%
14,86%
6,16%
27,90%
10,87%
15,94%
3,26%
5,07%
2,17%
1,81%
0,36%
1,09%
0,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
05 A 09 ANOS 10 A 14 ANOS 15 A 19 ANOS 20 A 29 ANOS 30 A 39 ANOS 40 A 49 ANOS 50 A 59 ANOS
IGNORADO
Intoxicações por drogas de abuso
Faixa Etária x Sexo - 2002 (n=276) - uso abusivo
Masculino
Feminino

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0,2 8%
0,2 8%
0,00%
0,2 8%
4,56%
2 ,85%
10,83%
7,12 %
32 ,19%
9,40%
12 ,54%
5,41%
6,55%
1,42 %
2 ,85%
0,2 8%
0,00%
0,2 8%
0,2 8%
0,00%
1,42 %
0,2 8%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
< de 01 05 a 09 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 ignora
Intoxicações por drogas de abuso
Faixa Etária x Sexo - 2003 (n=351) - uso abusivo
masculino
feminino

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10,4%
0,0%0,5%
0,9%
2,8%
10,0%
2,4%
7,1%
0,0%
0,9%
10,0%
3,3%
6,2%
21,3%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
Agr otóx ic os
Al ime ntos
An. Peç onhentos
Cos métic os
Des conhe ci do
Domi ss anitá ri os
Dr ogas de Abus o
Medi ca mentos
Meta is O utro
Pl antas
P.Q uím. I ndustr .
Pr od. V eter in.
Rati ci das
Intoxicações animais Intoxicações animais
CCISP - 2003 CCISP - 2003 (n = 211)(n = 211)

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Algumas consideraçõesAlgumas considerações
Predomínio das intoxicações por medicamentos, praguicidas e Predomínio das intoxicações por medicamentos, praguicidas e
saneantes: saneantes: drogas de abuso ficam entorno de 4% do total de drogas de abuso ficam entorno de 4% do total de
casoscasos
Predomínio marcante em pacientes do sexo masculino (> 50% Predomínio marcante em pacientes do sexo masculino (> 50%
dos casos notificados), na faixa de 15-39 anos de idadedos casos notificados), na faixa de 15-39 anos de idade
Aumento notável da notificação e atendimento das Aumento notável da notificação e atendimento das club drugsclub drugs, ,
especialmente especialmente ecstasyecstasy
O álcool continua sendo o mais utilizado, seguido por cocaína e O álcool continua sendo o mais utilizado, seguido por cocaína e
derivados e canabinóidesderivados e canabinóides
Enorme sub-notificação Enorme sub-notificação
Falta de comprovação laboratorial de casosFalta de comprovação laboratorial de casos

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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO

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EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO
Geral:Geral: paciente de aparência desleixada, respiração espontânea superficial paciente de aparência desleixada, respiração espontânea superficial
Neurológico:Neurológico: movimenta os quatro membros, responde somente a movimenta os quatro membros, responde somente a
estímulos dolorososestímulos dolorosos
Sinais vitais:Sinais vitais: P= 56; FResp.= 6; IRP Part.=110/70 mmHg; Temp.= 35.5 P= 56; FResp.= 6; IRP Part.=110/70 mmHg; Temp.= 35.5°C°C
Cabeça e pescoço:Cabeça e pescoço: sem traumatismos, nuca sem rigidez sem traumatismos, nuca sem rigidez
Pupilas:Pupilas: puntiformes (1 mm) puntiformes (1 mm)
Nariz e boca:Nariz e boca: sem sangramentos ou corpos estranhos sem sangramentos ou corpos estranhos
Pulmões:Pulmões: ausculta limpa ausculta limpa
Coração:Coração: rcr2t, sem sopros rcr2t, sem sopros
Pele:Pele: quente, seca, com sinais de picadas de agulha no braço esquerdo. quente, seca, com sinais de picadas de agulha no braço esquerdo.
M., sexo masculino, de aproximadamente 25 anos, é encontrado desmaiado
pela equipe de resgate que foi chamada à um Clube noturno e levado ao
setor de Emergência Hospitalar.
Um acesso venoso com uma solução salina isotônica e uma máscara de O2
já haviam sido estabelecidos previamente.

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1) Quais as hipóteses diagnósticas? 1) Quais as hipóteses diagnósticas?
2) Quais medidas iniciais devem ser tomadas e que 2) Quais medidas iniciais devem ser tomadas e que
exames devem ser solicitados?exames devem ser solicitados?
3) Que drogas deveriam ser administradas ao paciente?3) Que drogas deveriam ser administradas ao paciente?
4) É indicada a administração de flumazenil na 4) É indicada a administração de flumazenil na
suspeita de um coma por abuso de drogas?suspeita de um coma por abuso de drogas?

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ESTIMULANTESESTIMULANTES
Cocaína, anfetaminas e análogosCocaína, anfetaminas e análogos

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COCAÍNACOCAÍNA
alcalóidealcalóide de sabor amargo de sabor amargo
com propriedades anestésicas e vasoconstritoras com propriedades anestésicas e vasoconstritoras
extraído das folhas da extraído das folhas da Erithroxylon cocaErithroxylon coca (nativa da América do Sul), (nativa da América do Sul),
conhecida como conhecida como cocacoca ou ou epaduepadu (pelos índios brasileiros) (pelos índios brasileiros)
nome químico: benzoilmetilecgoninanome químico: benzoilmetilecgonina
www.erowid.org www.antidrogas.com.br

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CURIOSIDADESCURIOSIDADES
Ingrediente ativo isolado por Albert Niemann, em 1860Ingrediente ativo isolado por Albert Niemann, em 1860
Do final do séc. XIX ao início do séc. XX, a cocaína era Do final do séc. XIX ao início do séc. XX, a cocaína era
muito vendida na forma de pó, vinhos, cigarros, tabletes muito vendida na forma de pó, vinhos, cigarros, tabletes
(99,9% de pureza)(99,9% de pureza)
–usada como tônico e para curar de dor de dentes a depressãousada como tônico e para curar de dor de dentes a depressão
–receitada medicamente para pacientes terminais de câncer : receitada medicamente para pacientes terminais de câncer :
“coquetel de Brompton”, constituído de uma mistura de cocaína, “coquetel de Brompton”, constituído de uma mistura de cocaína,
heroína e álcoolheroína e álcool
Hoje tem muitos adulterantes e estHoje tem muitos adulterantes e estáá proibida tanto para proibida tanto para
uso médico como recreativo, desde 1914 nos EUAuso médico como recreativo, desde 1914 nos EUA

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PADRÕES DE USOPADRÕES DE USO
Folhas de cocaFolhas de coca:: mascadas junto com substância alcalinizante ou mascadas junto com substância alcalinizante ou
sob forma de chá (forma tradicional nos países Andinos)sob forma de chá (forma tradicional nos países Andinos)
Concentração: 0,5 a 1,5 %Concentração: 0,5 a 1,5 %
Cloridrato de cocaína:Cloridrato de cocaína: pó fino e branco; pode ser utilizado por via pó fino e branco; pode ser utilizado por via
venosa ou aspirado (via nasal). Concentração: 15 a 75 % venosa ou aspirado (via nasal). Concentração: 15 a 75 %
Crack:Crack: em forma em pedra, volatiliza quando aquecida; fumada em em forma em pedra, volatiliza quando aquecida; fumada em
cachimbos rudimentares contendo de 50 a 150 mg da drogacachimbos rudimentares contendo de 50 a 150 mg da droga
Concentração: 40 a 70% Concentração: 40 a 70%
Merla:Merla: pasta da cocaína; também pode ser fumada pasta da cocaína; também pode ser fumada
Concentração: 40 a 71 %Concentração: 40 a 71 %
Bazuko:Bazuko: pasta obtida das primeiras fases de separação da cocaína das pasta obtida das primeiras fases de separação da cocaína das
folhas da planta quando estas são tratadas com álcalis, solventes folhas da planta quando estas são tratadas com álcalis, solventes
orgânicos (querosene ou gasolina) e ácido sulfúrico; contém muitas orgânicos (querosene ou gasolina) e ácido sulfúrico; contém muitas
impurezas tóxicas e é fumada em cigarros (basukos) impurezas tóxicas e é fumada em cigarros (basukos)
Concentração:Concentração: 40 a 90% 40 a 90%

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Cloridrato de CocaínaCloridrato de Cocaína
"pó", "farinha", "neve“, "branquinha"
CNN WWW.diganaoasdrogas.com.br CNN

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CrackCrack
pedras e dispositivos para usopedras e dispositivos para uso
www.kittyville.comwww.kittyville.com www.ukcia.orgwww.ukcia.org www.bbc.co.ukwww.bbc.co.uk w.freemedia.orgw.freemedia.org

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INTOXICAÇÕES POR DROGAS DE ABUSO 2002 (N=738)
CCISP
nic o tina e de riv a do s
0,68%
princ ípio a tiv o n.e .
0,14%
O utro s
26,96%
c a na binóide s
5,28%
o pióide s e de riv a do s
0,14%
s o lv e nte
0,14%
dro ga s de a bus o não
ide ntific a da s
2,85%
a ns io lític o / hipnótic o
0,27%
a luc inóge no
0,14%
cocaína e
derivados
25,20%
a nfe ta mina e
de riv a do s
0,95%
be bida a lc o ólic a
64,23%

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INTOXICAÇÕES POR DROGAS DE ABUSO 2003 (N=815)
CCISP
Outros
28,9%
cocaína e
derivados
26,4%
anfetamina e
derivados
1,6%
nicotina e derivados
0,8%
bebida alcoólica
60,6%
drogas de abuso não
identificadas
3,1%
benzodiazepínico n.e.
0,6%
solventes
2,0%
canabinóides
4,6%
alucinógenos
0,1%
alcalóides xantínicos
0,1%

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COCAÍNA: toxicidadeCOCAÍNA: toxicidade
Doses tóxicas são muito variáveisDoses tóxicas são muito variáveis
Dependem principalmente:Dependem principalmente:
tolerância individualtolerância individual
via de administração (aspirada, fumada, injetada, via de administração (aspirada, fumada, injetada, bodybody
packers, body stufferspackers, body stuffers))
uso concomitante de outros fármacos: interações com uso concomitante de outros fármacos: interações com
álcool (cocaetileno), heroína (álcool (cocaetileno), heroína (speed ballspeed ball) e outros agentes ) e outros agentes
(inibidores da acetilcolina)(inibidores da acetilcolina)
Doses letais podem variar de 20 mg IV até doses de 1400 mg VODoses letais podem variar de 20 mg IV até doses de 1400 mg VO
Uma “carreira” tem entre 30 a 40 mgUma “carreira” tem entre 30 a 40 mg
Um “papelote” de pedra entre 100 e 150 mgUm “papelote” de pedra entre 100 e 150 mg

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COCAÍNACOCAÍNA
Bem absorvida por todas as viasBem absorvida por todas as vias
Meia-vida: 30-60 minutosMeia-vida: 30-60 minutos
Biotransformada no fígado e pelas esterases Biotransformada no fígado e pelas esterases
plasmáticasplasmáticas
Excretada na urina sob forma de 4 subprodutos Excretada na urina sob forma de 4 subprodutos
identificáveis: ecgonina, ecgonina-metilester (sem identificáveis: ecgonina, ecgonina-metilester (sem
atividade vaso-constritora), norcaina (potente atividade vaso-constritora), norcaina (potente
vasoconstritor) e o principal metabólito, vasoconstritor) e o principal metabólito,
benzoilecgonina (detectável até 30 dias)benzoilecgonina (detectável até 30 dias)
Absorção, distribuição, biotransformação e excreçãoAbsorção, distribuição, biotransformação e excreção

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5
60
1
20
0,1 5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
INÍCIO DA AÇÃO EM
MINUTOS
5 1 0,1
DURAÇÃO DA AÇÃO EM
MINUTOS
60 20 5
NASAL VENOSA FUMADA
Início e duração da açãoInício e duração da ação
conforme a via de administraçãoconforme a via de administração

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COCAÍNA: mecanismo de ação COCAÍNA: mecanismo de ação
complexocomplexo
Inibição da recaptura e aumento da liberação de Inibição da recaptura e aumento da liberação de
catecolaminas no SNC e periféricocatecolaminas no SNC e periférico

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Bloqueio dos canais de sódio:Bloqueio dos canais de sódio:
Anestesia das membranas axonaisAnestesia das membranas axonais
VasoconstriçãoVasoconstrição
Ação Ação quinidina-likequinidina-like no coração, em altas no coração, em altas
doses doses
alargamento do QRSalargamento do QRS
prolongamento do QTprolongamento do QT
bradicardia e hipotensãobradicardia e hipotensão
Ação sinérgica Ação sinérgica  + +  = efeitos cardiotóxicos = efeitos cardiotóxicos
COCAÍNA: mecanismo de ação COCAÍNA: mecanismo de ação
complexocomplexo

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COCAÍNA - Outros mecanismos de açãoCOCAÍNA - Outros mecanismos de ação
 Aumento de aminoácidos excitatórios do SNC - Aumento de aminoácidos excitatórios do SNC -
aspartato e glutamatoaspartato e glutamato  hiperatividade do SNChiperatividade do SNC
 patologias cardiovascularespatologias cardiovasculares
Aumento da produção de endotelina e diminuição Aumento da produção de endotelina e diminuição
da produção de óxido nítricoda produção de óxido nítrico  vasoconstrição vasoconstrição
Uso crônicoUso crônico  microfibrose miocárdica e miocarditemicrofibrose miocárdica e miocardite
 reações distônicas reações distônicas
 acatisia acatisia
 pseudo-parkinsonismopseudo-parkinsonismo

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COCAÍNA: Mecanismo de açãoCOCAÍNA: Mecanismo de ação
Alfa adrenérgicosAlfa adrenérgicosBeta 1 adrenérgicos Beta 1 adrenérgicos Beta 2 adrenérgicosBeta 2 adrenérgicos
VasoespasmoVasoespasmo
HipertensãoHipertensão
HipotensãoHipotensão
VasoespasmoVasoespasmo
HipertensãoHipertensão
Taquicardia Taquicardia
ventricularventricular VasodilataçãoVasodilatação
FibrilaFibrilaçãoção Ventricular Ventricular
Aumento da dopamina Aumento da dopamina  agitação psico-motora agitação psico-motora
Aumento da serotonina Aumento da serotonina  alucinações, anorexia e hipertermiaalucinações, anorexia e hipertermia
ACÚMULO DE CATECOLAMINAS (dopamina, norepinefrina, ACÚMULO DE CATECOLAMINAS (dopamina, norepinefrina,
epinefrina e serotonina) epinefrina e serotonina) nas terminações sinápticas pós-nas terminações sinápticas pós-
ganglionaresganglionares
AUMENTO DO ESTÍMULO DOS RECEPTORES AUMENTO DO ESTÍMULO DOS RECEPTORES α, βα, β
11 e β e β
22
adrenérgicosadrenérgicos

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HIPERATIVIDADE DO SISTEMA HIPERATIVIDADE DO SISTEMA
NERVOSO CENTRALNERVOSO CENTRAL
AUMENTO DO AUMENTO DO FIRINGFIRING
NEURONALNEURONAL
BLOQUEIO DA RECAPTURABLOQUEIO DA RECAPTURA
RESPOSTA EXAGERADA DO RESPOSTA EXAGERADA DO
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICOSISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
HIPERTERMIAHIPERTERMIA
TREMORESTREMORES
COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
CARDIOVASCULARESCARDIOVASCULARES
MODELO DA TOXICIDADE DA COCAÍNAMODELO DA TOXICIDADE DA COCAÍNA
GOLDFRANK AND HOFFMANGOLDFRANK AND HOFFMAN

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COCAÍNA: intoxicação aguda (Gay)COCAÍNA: intoxicação aguda (Gay)
1.1.Estimulação inicialEstimulação inicial
3.3.Estimulação avançadaEstimulação avançada
5.5.DepressãoDepressão

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COCAÍNACOCAÍNA
Quadro clínico: 3 FasesQuadro clínico: 3 Fases
1. Estimulação inicial1. Estimulação inicial
Midríase, cefaléia, náuseas, vômitosMidríase, cefaléia, náuseas, vômitos
Vertigem, tremores não intencionais (face, dedos), tiquesVertigem, tremores não intencionais (face, dedos), tiques
Palidez, diaforesePalidez, diaforese
Bradicardia transitória, hipertensão arterial, taquicardia, dor Bradicardia transitória, hipertensão arterial, taquicardia, dor
torácicatorácica
HipertermiaHipertermia
Euforia, agitação, apreensão, instabilidade emocional, Euforia, agitação, apreensão, instabilidade emocional,
inquietude, pseudo-alucinaçõesinquietude, pseudo-alucinações

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2. Estimulação avançada2. Estimulação avançada
Hipertensão arterial, taquicardia, arritmias ventriculares Hipertensão arterial, taquicardia, arritmias ventriculares
e, e, ààs vezes, hipotensão arterials vezes, hipotensão arterial
Encefalopatia maligna, convulsões, Encefalopatia maligna, convulsões, estatus epileticusestatus epileticus
Dor abdominalDor abdominal
Taquipneia, dispnéiaTaquipneia, dispnéia
Pode ocorrer hipertermiaPode ocorrer hipertermia
COCAÍNACOCAÍNA
Quadro clínico: 3 FasesQuadro clínico: 3 Fases

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3. Depressão3. Depressão
Coma arreflexivo, arresponsivoComa arreflexivo, arresponsivo
Midríase fixaMidríase fixa
Paralisia flácidaParalisia flácida
Instabilidade hemodinâmicaInstabilidade hemodinâmica
Insuficiência renal (vasculite, Insuficiência renal (vasculite, necrose tubular aguda por necrose tubular aguda por
rabdomiólise)rabdomiólise)
Fibrilação ventricular ou assistoliaFibrilação ventricular ou assistolia
Insuficiência respiratória, edema agudo pulmonarInsuficiência respiratória, edema agudo pulmonar
Cianose, respiração agônica, parada cardio-respiratóriaCianose, respiração agônica, parada cardio-respiratória
COCAÍNACOCAÍNA
Quadro clínico: 3 FasesQuadro clínico: 3 Fases

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Aborto espontâneoAborto espontâneo
Placenta préviaPlacenta prévia
Retardo do crescimento intra-uterinoRetardo do crescimento intra-uterino
Recém-nascidos:Recém-nascidos:
irritabilidadeirritabilidade
tremorestremores
distoniadistonia
hiperreflexiahiperreflexia
COCAÍNA: gestação e neonatosCOCAÍNA: gestação e neonatos

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COCAÍNA: gestação e neonatosCOCAÍNA: gestação e neonatos

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COCAÍNA: diagnóstico clínicoCOCAÍNA: diagnóstico clínico
 Paciente Paciente adulto jovemadulto jovem que desenvolve que desenvolve síndromesíndrome
adrenérgica de curta duraçãoadrenérgica de curta duração
 Agitação psicomotoraAgitação psicomotora
 Movimentos estereotipadosMovimentos estereotipados
 Dor torácicaDor torácica
 Lesões de mucosa e de septo nasalLesões de mucosa e de septo nasal

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1.1.O que foi usado ? (questione)O que foi usado ? (questione)
2.2.Por que via e por quanto tempo ?Por que via e por quanto tempo ?
3.3.Qual a quantidade e há quanto tempo ?Qual a quantidade e há quanto tempo ?
4.4.Quanto tempo após o uso iniciaram os sintomas ?Quanto tempo após o uso iniciaram os sintomas ?
5.5.Há evidências de uma síndrome de abstinência ? Há evidências de uma síndrome de abstinência ?
6.6.A paciente está grávida ?A paciente está grávida ?
7.7.Tem dor torácica ou abdominal ?Tem dor torácica ou abdominal ?
8.8.Utilizou bebida alcoólica ?Utilizou bebida alcoólica ?
9.9.Houve associação com medicamentos ?Houve associação com medicamentos ?
10.10.É freqüente o uso de adulterantes que podem, por si só, causar É freqüente o uso de adulterantes que podem, por si só, causar
reações pulmonares e sistêmicas?reações pulmonares e sistêmicas?
COCAÍNACOCAÍNA
ANAMNESE DIRIGIDAANAMNESE DIRIGIDA

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O uso concomitante de álcool e O uso concomitante de álcool e
cocaína resulta na formação in vivo de cocaína resulta na formação in vivo de
ethylbenzylecgonina – cocaethyleno, ethylbenzylecgonina – cocaethyleno,
que tem uma toxicidade muito maior, que tem uma toxicidade muito maior,
meia vida mais longa e DL50 menor.meia vida mais longa e DL50 menor.
COCAÍNACOCAÍNA

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Associações com ADT, IMAO, metildopamina e Associações com ADT, IMAO, metildopamina e
reserpina podem ter efeitos severos devido à reserpina podem ter efeitos severos devido à
alteração do metabolismo da epinefrina e nor-alteração do metabolismo da epinefrina e nor-
epinefrinaepinefrina..
Associação com fluoxetina pode resultar Associação com fluoxetina pode resultar
em síndrome serotoninérgica.em síndrome serotoninérgica.
COCAÍNACOCAÍNA

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Colinesterase plasmática diminuídaColinesterase plasmática diminuída
Níveis altos de progesterona aumentam Níveis altos de progesterona aumentam
a atividade da n-demetilação hepática, a atividade da n-demetilação hepática,
aumentando assim os níveis de aumentando assim os níveis de
norcaina que é mais vasoconstritoranorcaina que é mais vasoconstritora..
COCAÍNACOCAÍNA

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Drogas de rua são freqüentemente Drogas de rua são freqüentemente
alteradas, aumentando seu potencial alteradas, aumentando seu potencial
para complicaçõespara complicações
COCAÍNACOCAÍNA

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COCAÍNA COCAÍNA
Diagnóstico laboratorial inespecíficoDiagnóstico laboratorial inespecífico
 Hemograma (leucocitose) Hemograma (leucocitose)
 Eletrólitos – atenção para Ca, Mg, KEletrólitos – atenção para Ca, Mg, K
 Glicemia (hiperglicemia)Glicemia (hiperglicemia)
 Uréia, creatinina (podem estar elevadas)Uréia, creatinina (podem estar elevadas)
 Gasometria + pH (acidose)Gasometria + pH (acidose)
 CPK (elevada na rabdomiólise)CPK (elevada na rabdomiólise)
 Urina I (mioglobinúria na rabdomiólise)Urina I (mioglobinúria na rabdomiólise)
 Rx de tórax + ECG (dor torácica)Rx de tórax + ECG (dor torácica)
 CK-MB, troponina (infarto agudo do miocárdio)CK-MB, troponina (infarto agudo do miocárdio)
 TC de crânio, punção lombar (se sintomas neurológicos TC de crânio, punção lombar (se sintomas neurológicos
persistentes) persistentes)
 RX de abdômen simples e com contraste (RX de abdômen simples e com contraste (body packersbody packers))
Tomografia ou ressonância magnéticaTomografia ou ressonância magnética
 Culturas de sangue e urinaCulturas de sangue e urina

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COCAÍNA COCAÍNA
Diagnóstico Laboratorial específicoDiagnóstico Laboratorial específico
CCD - Cromatografia de camada delgada - Positiva para CCD - Cromatografia de camada delgada - Positiva para
metabólitos da cocaína em urina, mais especificamente metabólitos da cocaína em urina, mais especificamente
benzoilecgonina até 60 horas da exposição (única) e até benzoilecgonina até 60 horas da exposição (única) e até
30 dias (uso crônico).30 dias (uso crônico).
► ► Falsos positivos: Lidocaina (passagem de sonda vesical, Falsos positivos: Lidocaina (passagem de sonda vesical,
naso-gástrica, p. Ex.), uso de droperidol meperidina, etcnaso-gástrica, p. Ex.), uso de droperidol meperidina, etc..
Técnicas de antígeno/anticorpo ou espectrofotometria Técnicas de antígeno/anticorpo ou espectrofotometria
podem ser bem mais sensíveis, mas geralmente não podem ser bem mais sensíveis, mas geralmente não
são necessários na urgências.são necessários na urgências.

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COCAÍNA: diagnóstico diferencialCOCAÍNA: diagnóstico diferencial
Hipóxia por aspiraçãoHipóxia por aspiração
Choque sépticoChoque séptico
Emergências hipertensivasEmergências hipertensivas
IAM, anginaIAM, angina
Outras intoxicações Outras intoxicações  
HipoglicemiaHipoglicemia
InsolaçãoInsolação
PneumotóraxPneumotórax
Síndrome de abstinênciaSíndrome de abstinência
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Mania, EsquizofreniaMania, Esquizofrenia
Síndrome serotoninérgica, síndrome tireotóxicaSíndrome serotoninérgica, síndrome tireotóxica
Cerebrite fúngica (Cerebrite fúngica (cocaína IV).cocaína IV).
Colite isquêmica e traumaColite isquêmica e trauma
• AnfetaminasAnfetaminas
• AnticolinérgicosAnticolinérgicos
• AlucinógenosAlucinógenos
• FenciclidinaFenciclidina
• XantinasXantinas
• ÁlcoolÁlcool

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COCAÍNA : tratamentoCOCAÍNA : tratamento
Casos menos gravesCasos menos graves
 Geralmente são de curta duração.Geralmente são de curta duração.
 Respondem bem ao uso de benzodiazepínicos (5 a 10 mg Respondem bem ao uso de benzodiazepínicos (5 a 10 mg
IV), podendo repetir após 5-10 minutos conforme IV), podendo repetir após 5-10 minutos conforme
necessidade, até normalização da taquicardia e necessidade, até normalização da taquicardia e
hipertensãohipertensão
 Pacientes assintomáticos com sinais vitais e exames Pacientes assintomáticos com sinais vitais e exames
laboratoriais normais por mais de 12 horas, podem receber laboratoriais normais por mais de 12 horas, podem receber
alta hospitalaralta hospitalar

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COCAÍNA : tratamentoCOCAÍNA : tratamento
Casos moderados/severosCasos moderados/severos
Suporte vital (ABC)Suporte vital (ABC)
Agitação/convulsão: benzodiazepínicos/barbitúricosAgitação/convulsão: benzodiazepínicos/barbitúricos
Hipertermia: medidas físicas – compressas frias, controle da Hipertermia: medidas físicas – compressas frias, controle da
temperatura ambientetemperatura ambiente
Rabdomiólise: administrar SF 0,9% para manter volume urinário Rabdomiólise: administrar SF 0,9% para manter volume urinário
de 2 a 3 mL/kg/h. Monitorar eletrólitos, CK e função renal. Pode de 2 a 3 mL/kg/h. Monitorar eletrólitos, CK e função renal. Pode
ser necessário o uso de diuréticos e alcalinização urináriaser necessário o uso de diuréticos e alcalinização urinária
Hipotensão/choque: posição de Trendelemburg, infusão de Hipotensão/choque: posição de Trendelemburg, infusão de
cristalóides e aminas vasoativas (preferir dopamina e, se não cristalóides e aminas vasoativas (preferir dopamina e, se não
houver resposta, norepinefrina)houver resposta, norepinefrina)

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Cocaína : tratamentoCocaína : tratamento
Síndrome coronariana aguda/hipertensão/taquicardiaSíndrome coronariana aguda/hipertensão/taquicardia
► ► Primeira linha:Primeira linha:
OxigênioOxigênio
AspirinaAspirina
Benzodiazepínicos (Benzodiazepínicos (Guidelines - Guidelines - Classe IIa) – 5-10 mg IV, Classe IIa) – 5-10 mg IV,
a cada 5-10 mina cada 5-10 min
Nitroglicerina (Nitroglicerina (Guidelines – Classe Guidelines – Classe IIa) - 50 mg/250 ml SG IIa) - 50 mg/250 ml SG
5% IV (5 a 100 5% IV (5 a 100 µg µg/min)/min)

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► ► Segunda Linha:Segunda Linha: em pacientes refratáriosem pacientes refratários
Fentolamina - 1 mg/IV em bolo, seguido por 1 a 5 mg/min em Fentolamina - 1 mg/IV em bolo, seguido por 1 a 5 mg/min em
S.G. 5% S.G. 5%
Pode haver Pode haver  reflexo da freqüência e da contratilidade reflexo da freqüência e da contratilidade
cardíacacardíaca
Beta-bloqueadores não seletivos estão contrindicadosBeta-bloqueadores não seletivos estão contrindicados
Esmolol ou metoprolol (beta-1 seletivos)- uso controverso: Esmolol ou metoprolol (beta-1 seletivos)- uso controverso:
não agravam a hipertensão mas podem levar à hipotensão não agravam a hipertensão mas podem levar à hipotensão
(esmolol é preferido, devido à sua meia-vida muito curta)(esmolol é preferido, devido à sua meia-vida muito curta)
Nitroprussiato de sódio - 0.1 Nitroprussiato de sódio - 0.1 µµm/kg/min IVm/kg/min IV
Angioplastia primária é preferida ao uso de trombolíticosAngioplastia primária é preferida ao uso de trombolíticos
COCAÍNA : tratamentoCOCAÍNA : tratamento
Síndrome coronariana aguda / hipertensão / taquicardiaSíndrome coronariana aguda / hipertensão / taquicardia

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COCAÍNA : tratamentoCOCAÍNA : tratamento
Taquicardia ventricular / Fibrilação ventricularTaquicardia ventricular / Fibrilação ventricular
Tratamento de baseTratamento de base
Bicarbonato de sódio (Bicarbonato de sódio (GuidelinesGuidelines - - Classe IIa) e lidocaína Classe IIa) e lidocaína
((GuidelinesGuidelines - - Classe IIb)Classe IIb)
Beta-bloqueadores não seletivos estão contra-indicadosBeta-bloqueadores não seletivos estão contra-indicados
Caso particular dos bCaso particular dos body stuffers e body stuffers e body packersody packers
Body stufferBody stuffer: lavagem gástrica, carvão ativado, catártico salino: lavagem gástrica, carvão ativado, catártico salino
Body packerBody packer: carvão ativado de 4 em 4 horas, lavagem intestinal : carvão ativado de 4 em 4 horas, lavagem intestinal
com solução de polietilenoglicol (2 L/h).com solução de polietilenoglicol (2 L/h).
Se aparecimento de sintomas graves Se aparecimento de sintomas graves ►► intervenção cirúrgica intervenção cirúrgica
imediata.imediata.

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ANFETAMINAS e ANÁLOGOSANFETAMINAS e ANÁLOGOS
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ExemplosExemplos
Anfetaminas:Anfetaminas:
•Metilfenidato (Ritalina®)Metilfenidato (Ritalina®)
•Anorexígenos (anfepromona, Anorexígenos (anfepromona,
fenproporex, etc.)fenproporex, etc.)
Methamphetamine:Methamphetamine: Speed, Ice, Speed, Ice,
“Pervertin”“Pervertin”
MDMA:MDMA: ecstasyecstasy

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ANFETAMINA e ANÁLOGOSANFETAMINA e ANÁLOGOS
Via de uso:Via de uso:
 Geralmente de uso oralGeralmente de uso oral
 IV ou fumada, pura ou misturada a outras drogasIV ou fumada, pura ou misturada a outras drogas
Mecanismo de ação:Mecanismo de ação:
 Bloqueio da recaptação das catecolaminasBloqueio da recaptação das catecolaminas
Quadro Clínico:Quadro Clínico:
Síndrome adrenérgica prolongadaSíndrome adrenérgica prolongada
 Ilusões, paranóiaIlusões, paranóia
 Taquicardia, hipertensãoTaquicardia, hipertensão
 Hipertermia, diaforeseHipertermia, diaforese
 Hiper-reflexia, midríase, convulsões, comaHiper-reflexia, midríase, convulsões, coma
 Pode ocorrer rabdomiólisePode ocorrer rabdomiólise

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Diagnóstico:Diagnóstico:
História e exame físicoHistória e exame físico
Exame toxicológico (CCD) positivoExame toxicológico (CCD) positivo
Tratamento: Tratamento:
Medidas de descontaminação G.I. quando indicadoMedidas de descontaminação G.I. quando indicado
Tratamento sintomático e suportivo: similar ao da intoxicação Tratamento sintomático e suportivo: similar ao da intoxicação
pela cocaínapela cocaína
A acidificação urinária pode ser útil, está contra-indicada em A acidificação urinária pode ser útil, está contra-indicada em
presença de rabdomiólisepresença de rabdomiólise
Atenção para: hipertermia, rabdomiólise e aparelho Atenção para: hipertermia, rabdomiólise e aparelho
cardiovascular (acidente vascular cerebral e infarto do cardiovascular (acidente vascular cerebral e infarto do
miocárdiomiocárdio
ANFETAMINA e ANÁLOGOSANFETAMINA e ANÁLOGOS

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DEPRESSORESDEPRESSORES

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OPIÁCEOS e OPIÓIDESOPIÁCEOS e OPIÓIDES
www.dea.orgwww.dea.org www.erowid.com www.erowid.com www.thesahara.netwww.thesahara.net www.mebn.orgwww.mebn.org

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ClassificaçãoClassificação
Opiáceos naturais:Opiáceos naturais: derivados do ópio que não derivados do ópio que não
sofreram nenhuma modificação (ópio, pó de ópio, sofreram nenhuma modificação (ópio, pó de ópio,
morfina, codeína)morfina, codeína)
Opiáceos semi-sintéticos:Opiáceos semi-sintéticos: resultantes de resultantes de
modificações parciais das substâncias naturais (heroína)modificações parciais das substâncias naturais (heroína)
Opiáceos sintéticos ou opióides:Opiáceos sintéticos ou opióides: totalmente totalmente
sintéticos, são fabricados em laboratório e tem ação sintéticos, são fabricados em laboratório e tem ação
semelhante à dos opiáceos (zipeprol, metadona, fentanil)semelhante à dos opiáceos (zipeprol, metadona, fentanil)
OPIÁCEOS e OPIÓIDESOPIÁCEOS e OPIÓIDES

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ToxicocinéticaToxicocinética
•Iníco de ação:Iníco de ação: 10 minutos via venosa, 10-15 minutos 10 minutos via venosa, 10-15 minutos
após uso nasal (butorphanol, heroína), 30-45 minutos após uso nasal (butorphanol, heroína), 30-45 minutos
por via IMpor via IM
•Metabolismo:Metabolismo: essencialmente pelo fígado, criando essencialmente pelo fígado, criando
derivados inativosderivados inativos
•Armazenamento:Armazenamento: alguns opióides (propoxifeno, alguns opióides (propoxifeno,
fentanyl, e buprenorfina) são mais liposolúveis e podem fentanyl, e buprenorfina) são mais liposolúveis e podem
ficar armazenados no tecido gordurosoficar armazenados no tecido gorduroso
•Excreção:Excreção: renal renal
OPIÁCEOS e OPIÓIDESOPIÁCEOS e OPIÓIDES

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Quadro clínicoQuadro clínico
►►Tríade clássica:Tríade clássica:
miose, depressão respiratória e comamiose, depressão respiratória e coma
•HipotensãoHipotensão
•Hipo ou hipertermia.Hipo ou hipertermia.
•Bradicardia, edema pulmonarBradicardia, edema pulmonar
•Crises epilépticas (propoxifeno)Crises epilépticas (propoxifeno)
•Morphina, meperidina, pentazocina, diphenoxilato e Morphina, meperidina, pentazocina, diphenoxilato e
propoxifeno (pupilas médias ou midriáticas)propoxifeno (pupilas médias ou midriáticas)
OPIÁCEOS e OPIÓIDESOPIÁCEOS e OPIÓIDES

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Diagnóstico LaboratorialDiagnóstico Laboratorial
Cromatografia em camada delgada (CCD) positivaCromatografia em camada delgada (CCD) positiva
TratamentoTratamento
•Descontaminação gastrintestinal, quando cabívelDescontaminação gastrintestinal, quando cabível
•Assistência respiratória e suporte hemodinâmicoAssistência respiratória e suporte hemodinâmico
•Caso depressão do sistema nervoso central e/ou Caso depressão do sistema nervoso central e/ou
insuficiência respiratória, utilizar naloxonainsuficiência respiratória, utilizar naloxona
OPIÁCEOS e OPIÓIDESOPIÁCEOS e OPIÓIDES

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TratamentoTratamento : naloxona : naloxona
Dose de ataque em adultos:Dose de ataque em adultos: 0,4 -2,0 mg IV, repetir 2 mg a 0,4 -2,0 mg IV, repetir 2 mg a
cada 5 a 10 minutos até 10 mg, s/n.cada 5 a 10 minutos até 10 mg, s/n.
Dose de ataque em crianças:Dose de ataque em crianças: 0,1 mg/Kg até 2 mg. 0,1 mg/Kg até 2 mg.
Dose de manutenção:Dose de manutenção: 2/3 da dose de ataque de 1-1 h/h ou 2/3 da dose de ataque de 1-1 h/h ou
em infusão IV contínua (0,4-0,8 mg/h).em infusão IV contínua (0,4-0,8 mg/h).
Usuários habituais de opiáceos:Usuários habituais de opiáceos: administrar 0,1 – 0,4 mg administrar 0,1 – 0,4 mg
IV a cada 1-2 minutos (evitar a síndrome de abstinência )IV a cada 1-2 minutos (evitar a síndrome de abstinência )
OPIÁCEOS e OPIÓIDESOPIÁCEOS e OPIÓIDES

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QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO semelhante à uma gripe severa: semelhante à uma gripe severa:
 Dilatação pupilar, lacrimejamento, rinorréia, espirrosDilatação pupilar, lacrimejamento, rinorréia, espirros
 Piloereção, bocejos, anorexia, vômitos, diarréiaPiloereção, bocejos, anorexia, vômitos, diarréia
 Não causa convulsões, nem Não causa convulsões, nem deliriumdelirium
 Início depende da ½ vida da droga:Início depende da ½ vida da droga:
 Heroína - pico em 36-72h, até 7-10 diasHeroína - pico em 36-72h, até 7-10 dias
 Metadona - pico em 72-96h, até 14 diasMetadona - pico em 72-96h, até 14 dias
TRATAMENTOTRATAMENTO : :
 Opióide de longa duração (buprenorfina ou metadona)Opióide de longa duração (buprenorfina ou metadona)
com diminuição gradativa da dosecom diminuição gradativa da dose
ClonidinaClonidina
OPIÁCEOS e OPIÓIDESOPIÁCEOS e OPIÓIDES
Síndrome de AbstinênciaSíndrome de Abstinência

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Etanol

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ETANOLETANOL
Porcentagem aproximada de etanolPorcentagem aproximada de etanol
•CERVEJA.......................................4-6%CERVEJA.......................................4-6%
•VINHO...........................................10-20%VINHO...........................................10-20%
•RUM, VODKA...............................40-50%RUM, VODKA...............................40-50%
•UÍSQUE e CACHAÇA..................40-50%UÍSQUE e CACHAÇA..................40-50%
•TEQUILA......................................40-47%TEQUILA......................................40-47%
•PERFUMES..................................25-95%PERFUMES..................................25-95%
•COLÔNIAS...................................40-60%COLÔNIAS...................................40-60%
•COLUTÓRIOS..............................15-78%COLUTÓRIOS..............................15-78%
•LOÇÕES PÓS-BARBA................15-80%LOÇÕES PÓS-BARBA................15-80%
•PRODUTOS MEDICINAIS............0,3-70%PRODUTOS MEDICINAIS............0,3-70%

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EtanolEtanol
Toxicidade Toxicidade
Doses tóxicas muito variáveis, dependendo:Doses tóxicas muito variáveis, dependendo:
 Da tolerância individualDa tolerância individual
 Do uso concomitante de outros fármacosDo uso concomitante de outros fármacos
ToxicocinéticaToxicocinética
•Absorção:Absorção:20% no estômago20% no estômago
80% no intestino delgado80% no intestino delgado
•Pico plasmático: Pico plasmático: em 30-90 minutosem 30-90 minutos
•Atravessa a barreira hemato-encefálica e placentáriaAtravessa a barreira hemato-encefálica e placentária
•Metabolizado pelo fígado Metabolizado pelo fígado  formação de acetaldeído formação de acetaldeído
Desidrogenase alcoólicaDesidrogenase alcoólica
Catalase e o sistema oxidativo mitocondrialCatalase e o sistema oxidativo mitocondrial
•Taxa de metabolização: Taxa de metabolização: 13-25 mg/dl/h, podendo chegar , em 13-25 mg/dl/h, podendo chegar , em
etilistas crônicos, a 50 mg/dl/hetilistas crônicos, a 50 mg/dl/h

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EtanolEtanol
Quadro clínico:Quadro clínico:
Depende do nível sérico e da tolerância do pacienteDepende do nível sérico e da tolerância do paciente
Alcoolemia:Alcoolemia:
 50 a 150 mg/dl: 50 a 150 mg/dl: verborragia, reflexos diminuídos, visão verborragia, reflexos diminuídos, visão
borrada, excitação ou depressão mental.borrada, excitação ou depressão mental.
 150 a 300 mg/dl:150 a 300 mg/dl: ataxia, confusão mental, hipoglicemia ataxia, confusão mental, hipoglicemia
(principalmente em crianças), logorréia.(principalmente em crianças), logorréia.
 300 a 500 mg/dl:300 a 500 mg/dl: incoordenação acentuada, torpor, incoordenação acentuada, torpor,
hipotermia, hipoglicemia (convulsões), distúrbios hipotermia, hipoglicemia (convulsões), distúrbios
hidreletrolíticos (hiponatremia, hipercalcemia, hidreletrolíticos (hiponatremia, hipercalcemia,
hipomagnesemia, hipofosfatemia), distúrbios ácido-hipomagnesemia, hipofosfatemia), distúrbios ácido-
básicos (acidose metabólica).básicos (acidose metabólica).
 > 500 mg/dl:> 500 mg/dl: coma, falência respiratória, falência coma, falência respiratória, falência
circulatória, óbito.circulatória, óbito.

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EtanolEtanol
Diagnóstico Laboratorial inespecífico Diagnóstico Laboratorial inespecífico
• Hemograma, ionograma, Ca, MgHemograma, ionograma, Ca, Mg
• Glicemia (hipoglicemia), uréia, creatininaGlicemia (hipoglicemia), uréia, creatinina
• Gasometria + pH (acidose)Gasometria + pH (acidose)
• RX de tórax (verificar broncoaspiração)RX de tórax (verificar broncoaspiração)
• ECG (arritmias)ECG (arritmias)
• Transaminases, TP, TTPA, INRTransaminases, TP, TTPA, INR
• TC de crânio em caso de associação com traumaTC de crânio em caso de associação com trauma
Diagnóstico Laboratorial específicoDiagnóstico Laboratorial específico
•Dosagem sérica de etanol e metanol: 5 ml de sangue Dosagem sérica de etanol e metanol: 5 ml de sangue
em tubo com heparina, tendo o cuidado de fazer a em tubo com heparina, tendo o cuidado de fazer a
assepsia com água e sabãoassepsia com água e sabão

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ETANOL – METANOLETANOL – METANOL
Cromatografia a gásCromatografia a gás

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ETANOL: diagnóstico diferencialETANOL: diagnóstico diferencial
•Outras intoxicações Outras intoxicações (metanol, polietilenoglicol, outros (metanol, polietilenoglicol, outros
depressores do SNC, etc.),depressores do SNC, etc.), sepse, hipoglicemia, sepse, hipoglicemia,
encefalopatia hepática, AVC, estado pós-convulsivo, TCE encefalopatia hepática, AVC, estado pós-convulsivo, TCE
(quedas, espancamento)(quedas, espancamento), síndrome de abstinência, síndrome de abstinência
•Intoxicação por metanol Intoxicação por metanol  sintomas iniciais muito sintomas iniciais muito
semelhantes semelhantes
náuseas, vômitos, cefaléia, tontura, sonolência.náuseas, vômitos, cefaléia, tontura, sonolência.
melhora temporária por um período de 12 a 24 horasmelhora temporária por um período de 12 a 24 horas
retorno dos vômitos, com mal estar, epigastralgia, diplopia, retorno dos vômitos, com mal estar, epigastralgia, diplopia,
 campos visuais, midríase hiporreativa, edema da papila óptica campos visuais, midríase hiporreativa, edema da papila óptica
evolução para agitação, acidose metabólica grave, hiperpnéia, evolução para agitação, acidose metabólica grave, hiperpnéia,
choque, insuficiência renal, convulsões e comachoque, insuficiência renal, convulsões e coma

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Etanol: tratamentoEtanol: tratamento
Assistência respiratória e OAssistência respiratória e O
22, se necessário, se necessário
Lavagem gástrica em caso de ingestão recente (30-45 min) Lavagem gástrica em caso de ingestão recente (30-45 min)
e de grande quantidadee de grande quantidade
Carvão ativado: não é eficiente; pode ser útil no caso de Carvão ativado: não é eficiente; pode ser útil no caso de
associação com outros agentes tóxicosassociação com outros agentes tóxicos
Não induzir vômitosNão induzir vômitos (risco de broncoaspiração) (risco de broncoaspiração)
Em crianças: prevenir hipoglicemia com SG 25% - 2 ml/kgEm crianças: prevenir hipoglicemia com SG 25% - 2 ml/kg
Tiamina - 100 mg/l de SF/SG ou 100 mg VO 3x/dia – previne Tiamina - 100 mg/l de SF/SG ou 100 mg VO 3x/dia – previne
a encefalopatia de Wernickea encefalopatia de Wernicke
Niacina - 50 mg VO 4x/dia ou 25 mg IV 2-3x/diaNiacina - 50 mg VO 4x/dia ou 25 mg IV 2-3x/dia

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Etanol: TratamentoEtanol: Tratamento
Hipoglicemia: glicose a 50% em IV (nunca antes da Hipoglicemia: glicose a 50% em IV (nunca antes da
tiamina tiamina ►► pode precipitar S. Wernicke) pode precipitar S. Wernicke)
•Adulto, 40 ml IV, seguidos de SG a 5% IVAdulto, 40 ml IV, seguidos de SG a 5% IV
•Crianças, glicose a 10% 2 mL/kg IV em 5 a 10 minutos Crianças, glicose a 10% 2 mL/kg IV em 5 a 10 minutos
e 6 a 8 mL/kg/min IV para a manutenção da glicemiae 6 a 8 mL/kg/min IV para a manutenção da glicemia
Convulsão: diazepam ou lorazepanConvulsão: diazepam ou lorazepan
•Diazepan:Diazepan:
•Adultos: 5-10 mg IV em bolus; repetir até 30 mg se necessário
•Crianças: 0,25 a 0,4 mg/Kg/dose até 10mg/dose
•Lorazepam: Lorazepam:
•Adulto: 4-8 mg, no máximo
•Criança: 0,05 a 0,10 mg/kg
Choque, desidratação e acidose: soluções isotônicas de Choque, desidratação e acidose: soluções isotônicas de
cloreto ou bicarbonato de sódiocloreto ou bicarbonato de sódio

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EtanolEtanol
Encefalopatia de Wernicke (aguda)Encefalopatia de Wernicke (aguda) = deficiência de tiamina. = deficiência de tiamina.
Início abrupto com a tríade:Início abrupto com a tríade:
Distúrbios oculares - nistagmo, paralisia abducente bilateral, Distúrbios oculares - nistagmo, paralisia abducente bilateral,
paralisias oculares até a oftalmoplegia totalparalisias oculares até a oftalmoplegia total
Ataxia cerebelar - tronco e membros inferiores - com marcha de Ataxia cerebelar - tronco e membros inferiores - com marcha de
base ampla e oscilantebase ampla e oscilante
Confusão mental - desorientação, sonolência, desatenção e baixa Confusão mental - desorientação, sonolência, desatenção e baixa
capacidade de respostacapacidade de resposta
Pode haver sintomas de abstinência associadosPode haver sintomas de abstinência associados
É considerada uma emergência médica com mortalidade em É considerada uma emergência médica com mortalidade em
torno de 17%torno de 17%
Psicose de Korsakoff (crônica):Psicose de Korsakoff (crônica):
 Pode aparecer gradualmente isolada ou associada ao Wernicke. Pode aparecer gradualmente isolada ou associada ao Wernicke.
Sintomas de falhas de memória de evocação, desorientação, falta Sintomas de falhas de memória de evocação, desorientação, falta
de concentração, apatia e por vezes fabulação.de concentração, apatia e por vezes fabulação.

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•Similar à dos outros sedativos-hipnóticos.Similar à dos outros sedativos-hipnóticos.
•12 a 72 horas após modificação do consumo (redução 12 a 72 horas após modificação do consumo (redução
da quantidade ou freqüência)da quantidade ou freqüência)
•Com níveis mínimos de dependência:Com níveis mínimos de dependência:
náuseasnáuseas
debilidadedebilidade
ansiedadeansiedade
transtornos do sonotranstornos do sono
tremores discretos (menos de um dia)tremores discretos (menos de um dia)
Etanol: síndrome de abstinênciaEtanol: síndrome de abstinência

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Em grandes dependentes: Em grandes dependentes:
Vômitos, astenia, sudorese, câimbras, hiperrreflexiaVômitos, astenia, sudorese, câimbras, hiperrreflexia
Tremores (máximo em 24-48 horas), ansiedadeTremores (máximo em 24-48 horas), ansiedade
Alucinações visuais ("alucinação alcóolica"), crises Alucinações visuais ("alucinação alcóolica"), crises
convulsivasconvulsivas
Em fase mais avançada:Em fase mais avançada:
Agitação psico-motora, perda da consciênciaAgitação psico-motora, perda da consciência
Delírio tremens por volta do terceiro dia, com hipertermia Delírio tremens por volta do terceiro dia, com hipertermia
e falência cardiovasculare falência cardiovascular
Auto-limitada, ocorrendo recuperação em Auto-limitada, ocorrendo recuperação em
aproximadamente 5-7 dias, caso não ocorra óbitoaproximadamente 5-7 dias, caso não ocorra óbito
Em recém-natos: déficits neurológicos permanentes e Em recém-natos: déficits neurológicos permanentes e
outras anomalias de desenvolvimentooutras anomalias de desenvolvimento
Etanol: síndrome de abastinênciaEtanol: síndrome de abastinência

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Tratamento da S. de Abstinência:Tratamento da S. de Abstinência:
•Agonistas GABA: benzodiazepínicos de longa ação, Agonistas GABA: benzodiazepínicos de longa ação,
como diazepan, clordiazepóxidocomo diazepan, clordiazepóxido
•Casos refratários: altas doses de barbitúricos Casos refratários: altas doses de barbitúricos
-fenobarbital -fenobarbital abertura direta dos canais de cloroabertura direta dos canais de cloro
•Outros: carbamazepina / propanolol / clonidinaOutros: carbamazepina / propanolol / clonidina
•Corrigir fluidos, eletrólitos; e deficiência de nutrientesCorrigir fluidos, eletrólitos; e deficiência de nutrientes
•Prevenir infecçõesPrevenir infecções
•Manter o paciente em lugar seguro e calmo, evitando Manter o paciente em lugar seguro e calmo, evitando
estímulosestímulos
Etanol: síndrome de abstinênciaEtanol: síndrome de abstinência

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SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS DE ABUSOSUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS DE ABUSO
(INALANTES E SOLVENTES)(INALANTES E SOLVENTES)
ClassificaçãoClassificação
•Hidrocarbonetos:Hidrocarbonetos: tolueno, xilol, tolueno, xilol,
benzeno, n-hexanobenzeno, n-hexano, presentes em , presentes em
colas, tintas, thiners, removedorescolas, tintas, thiners, removedores
•Cheirinho da Loló:Cheirinho da Loló: clorofórmio e clorofórmio e
éteréter
•Lança-perfume:Lança-perfume: cloreto de etilacloreto de etila
Cada vez mais utilizadoCada vez mais utilizado
Termo também usado para Termo também usado para
designar o “cheirinho da Loló” designar o “cheirinho da Loló”
(lança, cheiro)(lança, cheiro)

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INALANTES E SOLVENTESINALANTES E SOLVENTES
Toxicocinética:Toxicocinética:
Absorção: 60- 80% de clorofórmio inalado é absorvidoAbsorção: 60- 80% de clorofórmio inalado é absorvido
Distribuição: rápida para o sangue, tecido adiposo, fígado, Distribuição: rápida para o sangue, tecido adiposo, fígado,
rins, pulmão e SNC; cruza a barreira placentáriarins, pulmão e SNC; cruza a barreira placentária
Início dos efeitos: bastante rápido (seg. a poucos min.)Início dos efeitos: bastante rápido (seg. a poucos min.)
Duração dos efeitos: 15-40 min. Duração dos efeitos: 15-40 min.
O usuário repete as inalações várias vezes para prolongar os O usuário repete as inalações várias vezes para prolongar os
efeitosefeitos
Excreção: Clorofórmio: principalmente como CO2 no ar Excreção: Clorofórmio: principalmente como CO2 no ar
exalado, o restante é retido no tecido adiposo. Éter: 90% exalado, o restante é retido no tecido adiposo. Éter: 90%
pulmonar na sua forma inalterada; o restante é eliminado pulmonar na sua forma inalterada; o restante é eliminado
pelos rins, pele e glândulas sudoríparaspelos rins, pele e glândulas sudoríparas

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INALANTES E SOLVENTESINALANTES E SOLVENTES
Quadro clínico: Quadro clínico:
•Irritação de pele e mucosasIrritação de pele e mucosas
•Efeitos sistêmicos agudos: semelhantes ao álcoolEfeitos sistêmicos agudos: semelhantes ao álcool
•Atuam preferencialmente no SNCAtuam preferencialmente no SNC
•Sensibilizam o músculo cardíaco às catecolaminas, Sensibilizam o músculo cardíaco às catecolaminas,
podendo causar morte súbita por arritmia cardíaca.podendo causar morte súbita por arritmia cardíaca.

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INALANTES E SOLVENTESINALANTES E SOLVENTES
Quadro AgudoQuadro Agudo Dividido em 4 fases:Dividido em 4 fases:
•Primeira FasePrimeira Fase (excitação – fase desejada):(excitação – fase desejada):
euforia, perturbações auditivas e visuais, náuseas, espirros, tosse, euforia, perturbações auditivas e visuais, náuseas, espirros, tosse,
salivação excessiva, rubor facial.salivação excessiva, rubor facial.
•Segunda Fase (depressão):Segunda Fase (depressão):
depressão central, confusão mental, desorientação, linguagem depressão central, confusão mental, desorientação, linguagem
incompreensível, visão turva, agitação psicomotora, cefaléia, palidez, incompreensível, visão turva, agitação psicomotora, cefaléia, palidez,
alucinações auditivas ou visuaisalucinações auditivas ou visuais
•Terceira fase (depressão se aprofunda):Terceira fase (depressão se aprofunda):
redução do estado de alerta, dificuldade para falar, incoordenação motora, redução do estado de alerta, dificuldade para falar, incoordenação motora,
marcha vacilante, reflexos diminuídosmarcha vacilante, reflexos diminuídos
•Quarta Fase (depressão tardia):Quarta Fase (depressão tardia):
pode chegar à inconsciência, hipotensão, sonhos estranhos, convulsõespode chegar à inconsciência, hipotensão, sonhos estranhos, convulsões

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INALANTES E SOLVENTESINALANTES E SOLVENTES
Quadro crônicoQuadro crônico
•Lesões medulares, renais, hepáticas e dos nervos Lesões medulares, renais, hepáticas e dos nervos
periféricosperiféricos
•Aplasia de medula: diminuição de glóbulos brancos e Aplasia de medula: diminuição de glóbulos brancos e
vermelhos (sobretudo com o uso do benzeno)vermelhos (sobretudo com o uso do benzeno)
•Neuropatia periférica: n-hexano produz degeneração Neuropatia periférica: n-hexano produz degeneração
progressiva, causando transtornos de marcha ("andar progressiva, causando transtornos de marcha ("andar
de pato") e paralisiade pato") e paralisia

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INALANTES E SOLVENTESINALANTES E SOLVENTES
Tratamento:Tratamento:
Inalação:Inalação: afastar da fonte, oxigenação e ventilação mecânica, se afastar da fonte, oxigenação e ventilação mecânica, se
necessáriasnecessárias
Contato com pele e mucosas:Contato com pele e mucosas: lavar c/ água e sabão lavar c/ água e sabão
Ingestão:Ingestão: não induzir vômitosnão induzir vômitos  risco de depressão súbita e risco de depressão súbita e
bronco-aspiração; lavagem gástrica, só quando há ingestão de bronco-aspiração; lavagem gástrica, só quando há ingestão de
grandes quantidades; carvão ativado não é indicadograndes quantidades; carvão ativado não é indicado
Tratamento do coma e alterações cardiovasculares:Tratamento do coma e alterações cardiovasculares: aminas aminas
vasoativas podem facilitar arritmiasvasoativas podem facilitar arritmias
Taquicardias:Taquicardias: propranolol ou esmolol propranolol ou esmolol
Monitoramento:Monitoramento: ECG por 4-6h após a exposição ECG por 4-6h após a exposição
Remoção extra-corpórea:Remoção extra-corpórea: diálise, hemoperfusão e diurese forçada diálise, hemoperfusão e diurese forçada
não são eficazesnão são eficazes

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PERTURBADORES DA PERTURBADORES DA
ATIVIDADE DO SNCATIVIDADE DO SNC
THC (maconha), anticolinérgicos, Ecstasy,
ketamina, LSD-25
Club Drugs, Date-rape Drugs

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MaconhaMaconha
Cannabis indicaCannabis indica (Hashish) (Hashish)Cannabis sativaCannabis sativa (Maconha) (Maconha)
www.erowid.com
Cigarro de maconha

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MaconhaMaconha
• Substância: Delta 9 THC (tetrahidrocanabinol).
• Sinonímia: Haxixe (Oriente Médio e África do Norte),
Charas (Extremo Oriente), Marijuana(E.U.A), Baseado,
fininho, bomba,fumo, erva, etc(Brasil).
• Preparações surgidas recentemente:
A.M.P: maconha embebida em formaldeído, seca e
posteriormente fumada.
Skunk: Seleção genética. Concentrações 7-10 vezes
maiores de Delta 9 THC ("Super Maconha“).
• Indicação terapêutica aprovada: Delta 9 THC sintético,
como alternativa ao tratamento antiemético (Marinol ®).

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MaconhaMaconha
Mecanismo de ação:
• Receptor canabinóide específico (família proteína G).
• Especificidades distintas no corpo.
• SNC: gratificação, cerebelo, hipocampo, córtex.
• Efeitos psíquicos muito variáveis dependendo de
expectativas individuais, do estado de espírito etc.
• Não provoca efeitos cardiovasculares ou respiratórios
graves em exposição a doses excessivas.
Toxicocinética:
• Absorção: via respiratória, minutos; via oral: 1 a 4 horas.
• Meia-vida: 28 horas - 57 horas.
• Armazenamento em tecido adiposo.
• Subproduto principal: 11-hidroxi-THC.
• Detecção laboratorial: 1 semana a 3 meses ou mais.

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MaconhaMaconha
Quadro clínico:
• Taquicardia, hiperemia da conjuntiva ocular,
hipotensão postural
• Irritação de VAS.
• Redução da ansiedade, euforia, hilaridade
espontânea, aumento do apetite, prejuízo da memória
de curto prazo, alteração na percepção espaço-
tempo, exacerbação de transtornos "neuróticos" e
"psicóticos" pré-existentes.
Tratamento:
• Medidas de Descontaminação, sintomático e suporte.
• Sintomas melhoram em Torno de 8 horas (exceto
concentrados).
• Risco de overdose letal é mínimo não há registro de
óbitos por maconha e derivados exclusivamente .

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Anticolinérgicos
Várias substâncias com ação ação anticolinérgica.
Alguns exemplos são:
 Medicamentos: Anti-histamínicos, antiespasmódicos,
antiparkinsonianos (Biperideno, Triexifenidil).
 Plantas: Lírio (Trombeteira, zabumba, Datura sp).

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Anticolinérgicos
Quadro clínico:
Típica síndrome anticolinérgica:
• mucosas secas, rubor facial, hipertermia,
• hipertensão, delírios e alucinações, midríase,
• arritmias cardíacas, convulsões.
Tratamento:
• Descontaminação G.I. quando cabível.
• Sintomático e de suporte.
Não desenvolvem tolerância no organismo e não há
descrição de Síndrome de Abstinência.

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Drogas da noiteDrogas da noite
““CLUB DRUGS”: FCLUB DRUGS”: Freqüentadores de festas “reqüentadores de festas “raves”.raves”.
• MDMA: Ecstasy, pílula do amor.MDMA: Ecstasy, pílula do amor.
• GHB: “Ecstasy líquido”.GHB: “Ecstasy líquido”.
• Ketamina: Special K, Kit kat.Ketamina: Special K, Kit kat.
• Methamphetamine: Speed, Crystal, Ice.Methamphetamine: Speed, Crystal, Ice.
• LSD (Ácido, doce, ponto).LSD (Ácido, doce, ponto).
• Phencyclidine: PCP.Phencyclidine: PCP.

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GHBGHB
Flunitrazepam (FNZ)Flunitrazepam (FNZ)
RR
oo
hh
yy
pp
nn
oo
ll
FNZ ilícitoFNZ ilícito
Date-rape drugsDate-rape drugs
Utilizadas em assaltos e estupros.Utilizadas em assaltos e estupros.
Efeitos: “afrodisíaco”, relaxamento
muscular e amnésia retrógrada.
WWW.DEA.GOVWWW.DEA.GOV

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LL
SS
DD
PP
CC
PP
PeyotePeyote
CogumelosCogumelos
www.dea.govwww.dea.gov www.addictions.orgwww.addictions.org www.antidrogas.com.brwww.antidrogas.com.br

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EcstasyEcstasy
Definição:Definição:
• MDMA: 3,4 methylenedioxymethamphetamine).MDMA: 3,4 methylenedioxymethamphetamine).
• Sintetizada em 1912, patenteada em 1914 pela Merck.Sintetizada em 1912, patenteada em 1914 pela Merck.
• 1977: Psicoterapia. Começa também o abuso recreacional.1977: Psicoterapia. Começa também o abuso recreacional.
• Brazil 2000: descoberto o 1º laboratório clandestino aqui.Brazil 2000: descoberto o 1º laboratório clandestino aqui.
• Efeitos similares a anfetamina (estimulante) e da mescalinaEfeitos similares a anfetamina (estimulante) e da mescalina
(alucinógeno).(alucinógeno).
Vias de uso e dose:Vias de uso e dose:
• Geralmente oral (líquido ou comprimido). Geralmente oral (líquido ou comprimido).
• Dose típica de 50 a 150 mg.Dose típica de 50 a 150 mg.
• Poliabuso: álcool, inalantes, cannabis, LSD, cocaína, sildenafil.Poliabuso: álcool, inalantes, cannabis, LSD, cocaína, sildenafil.
• Adulteração é muito comum e inconstante: MDEA, MDA, LSD, Adulteração é muito comum e inconstante: MDEA, MDA, LSD,
dextrometorfano, efedrina, pseudoefedrina, cafeína, ketamina, etc.dextrometorfano, efedrina, pseudoefedrina, cafeína, ketamina, etc.

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AnoAno Quantidade de Quantidade de
comprimidos comprimidos
apreendidosapreendidos
20012001 19091909
20022002 5665556655
20032003 7085970859
EcstasyEcstasy
Apreensões da Polícia
Federal no Rio de Janeiro:

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EcstasyEcstasy
Farmacocinética:Farmacocinética:
• Pico plasmático após +/- 2 horas.Pico plasmático após +/- 2 horas.
• Cruza barreira hematoencefálica.Cruza barreira hematoencefálica.
• Metabolizado pelo complexo CYP2D6.Metabolizado pelo complexo CYP2D6.
• Meia vida de 8 horas, 95% é eliminado em +/- 40Meia vida de 8 horas, 95% é eliminado em +/- 40
horas.horas.
• Excreção renal (65% na forma intacta).Excreção renal (65% na forma intacta).
• MDA é um metabólito ativo.MDA é um metabólito ativo.
Quadro clínico:Quadro clínico:
• Aumento da energia, sociabilidade e da disposição sexual (?).Aumento da energia, sociabilidade e da disposição sexual (?).
• Ansiedade, pânico, agitação, delírios, cefaleia, sede intensa.Ansiedade, pânico, agitação, delírios, cefaleia, sede intensa.
• Pode ocorrer Hepatite fulminante (Idiossincrática).Pode ocorrer Hepatite fulminante (Idiossincrática).
• Hipertensão, taquicardia, hipertermia.Hipertensão, taquicardia, hipertermia.
• Sudorese profusa + hiperatividade + secreção inapropriada deSudorese profusa + hiperatividade + secreção inapropriada de
ADH ADH  Hemodiluição e hiponatremia Hemodiluição e hiponatremia  convulsões + edema convulsões + edema
cerebral cerebral  falência respiratória e circulatória. falência respiratória e circulatória.
• Síndrome serotoninérgica.Síndrome serotoninérgica.
• Rabdomiólise Rabdomiólise  Mioglobinúria ( Mioglobinúria ( IRA). IRA).

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EcstasyEcstasy
Tratamento:
• Descontaminação G.I. quando indicado.
• Avaliação laboratorial: HMG seriados, eletrólitos,
• função hepáticas e renal.
• Hidratação e reposição adequada de eletrólitos.
• Tratar a hipertermia com medidas físicas.
• Evitar neurolépticos e IRSS.
• Benzodiazepínicos
• Se necessário, assistência ventilatória e tratar
convulsões.
• Arritmia cardíaca  (metoprolol ou esmolol).
• Se hipertensão arterial grave (fentolaminas ou
nitroprussiato).

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GHBGHB
• Gamma-hydroxybutyrate (Ecstasy líquido).
• Natural em SNC de mamíferos.
• Estrutura similar ao neurotransmissor GABA.
• Date-rape drug (Relatos de uso em assaltos e
estupros).
Mecanismo de ação:
• Receptores só no SNC, principalmente hipocampo.
• Liga-se fracamente em receptor GABA b.
• Depressor do SNC.
• Provoca liberação de opióides endógenos.
Farmacocinética:
• Disponível mais comumente como líquido amargo.
• Iníco de ação: 15-30 min e pico em 25-45 min.
• Metabolizado em CO2 .

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Quadro clínico:Quadro clínico:
•Intensidade de efeitos: dose dependente e Intensidade de efeitos: dose dependente e
co-ingestão de outras drogas.co-ingestão de outras drogas.
•10 mg/kg 10 mg/kg  relaxamento muscular. relaxamento muscular.
•20-30 mg/kg 20-30 mg/kg  induz euforia ou até mesmo sono. induz euforia ou até mesmo sono.
•> 60 mg/kg > 60 mg/kg Hipotermia, vômitos, confusão mental, Hipotermia, vômitos, confusão mental,
bradicardia, tontura, hipersalivação, hipotonia, bradicardia, tontura, hipersalivação, hipotonia,
depressão respiratória, amnésia, sono profundo ou depressão respiratória, amnésia, sono profundo ou
coma por 1 a 5 horas. Raramente convulsões tônico-coma por 1 a 5 horas. Raramente convulsões tônico-
clônicas, mais comum é mioclonia.clônicas, mais comum é mioclonia.
•Dose letal estimada em 5-15 vezes maior.Dose letal estimada em 5-15 vezes maior.
Tratamento:Tratamento:
•Sintomático e suportivo: melhora em 1-5 horas.Sintomático e suportivo: melhora em 1-5 horas.
GHBGHB

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Hidrocloridrato de Ketamina: Special K, Kit Kat, Hidrocloridrato de Ketamina: Special K, Kit Kat,
Vitamin K, Super cid, Ketalar®, Ketaset®.Vitamin K, Super cid, Ketalar®, Ketaset®.
Farmacocinética:Farmacocinética:
•Derivado da fenciclidina (PCP) criada em 1962 como anestésico Derivado da fenciclidina (PCP) criada em 1962 como anestésico
dissociativo.dissociativo.
•Facilitador de estupros e assaltos.Facilitador de estupros e assaltos.
•Aspirada ou fumada.Aspirada ou fumada.
•Dose total usual em abuso : 50 a 100 mg.Dose total usual em abuso : 50 a 100 mg.
•Lipossolúvel, metabol. via citocromo P-450.Lipossolúvel, metabol. via citocromo P-450.
•Meia-vida de 2 h.Meia-vida de 2 h.
•Efeitos agudos por +/- 3h.Efeitos agudos por +/- 3h.
•DDate-rape drugate-rape drug..
KetaminaKetamina

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Mecanismo de ação:Mecanismo de ação:
•Ativação do glutamato - receptor N-Metil-D-Aspartato.Ativação do glutamato - receptor N-Metil-D-Aspartato.
•Anestesia sem depressão respiratória.Anestesia sem depressão respiratória.
•Inibe recaptação de noradrenalina, dopamina, serotoninaInibe recaptação de noradrenalina, dopamina, serotonina
•Atua no sistema colinérgico e nos receptores opióides.Atua no sistema colinérgico e nos receptores opióides.
Quadro clínico:Quadro clínico:
•Baixas doses Baixas doses  Dissociação: alucinações, ilusões, Dissociação: alucinações, ilusões,
despersonalização, desaceleração do tempo, estado onírico, despersonalização, desaceleração do tempo, estado onírico,
percepções extra-corpóreas, atenção, aprendizagem e memória percepções extra-corpóreas, atenção, aprendizagem e memória
ficam prejudicadosficam prejudicados
•Doses maiores: vômitos, distúrbios da fala, amnésia, Doses maiores: vômitos, distúrbios da fala, amnésia,
taquicardia, hipertensão, midríase, agitação, delirium, intensa taquicardia, hipertensão, midríase, agitação, delirium, intensa
dissociação (K-hole, K-Land), experiências “dissociação (K-hole, K-Land), experiências “near-deathnear-death”, ”,
hipotermia, Distúrbios visuais e flash-backs.hipotermia, Distúrbios visuais e flash-backs.
•Em casos mais graves, depressão respiratória, apnéia, Em casos mais graves, depressão respiratória, apnéia,
convulsões, rabdomiólise.convulsões, rabdomiólise.
KetaminaKetamina

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Diagnóstico laboratorial:Diagnóstico laboratorial:
•Toxicológico (CCD) positivo para PCP.Toxicológico (CCD) positivo para PCP.
Tratamento:Tratamento:
•Medidas de descontaminação G.I. quando indicado.Medidas de descontaminação G.I. quando indicado.
•Sintomático e suporte ventilatório se necesários.Sintomático e suporte ventilatório se necesários.
KetaminaKetamina

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•““date-rape drugdate-rape drug”.”.
•BDZ de rápido início de ação. proibido na América do NorteBDZ de rápido início de ação. proibido na América do Norte
•Início de ação em 30 min, pico em 2 horas, duração de 8 a 12 Início de ação em 30 min, pico em 2 horas, duração de 8 a 12
horas.horas.
•Potencialização por álcool e outros depressores do SNC.Potencialização por álcool e outros depressores do SNC.
Quadro clínico:Quadro clínico:
•Doses elevadas: amnésia, perda do controle muscular, perda de Doses elevadas: amnésia, perda do controle muscular, perda de
consciência.consciência.
Diagnóstico laboratorial:Diagnóstico laboratorial:
•Toxicológico (CCD).Toxicológico (CCD).
Tratamento:Tratamento:
•Sintomático e suporte.Sintomático e suporte.
•Antidotagem com flumazenil EV (antagonista BDZ).Antidotagem com flumazenil EV (antagonista BDZ).
FlunitrazepanFlunitrazepan

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Sinonímia:Sinonímia:
LSD-25 (dietilamida do ácido lisérgico): Ácido, doce, ponto, LSD-25 (dietilamida do ácido lisérgico): Ácido, doce, ponto,
etc.etc.
LSDLSD
Formas de
Apresentação:
Cartelas picotadas,
selos ,etc.

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Mecanismo de ação:Mecanismo de ação:
•Tem ação antagonista e agonista parcial da serotonina.Tem ação antagonista e agonista parcial da serotonina.
•Absorção via sublingual, de 20-80 microgramas por dose.Absorção via sublingual, de 20-80 microgramas por dose.
•Início ação em 30-60minutos, pico de efeito em 5 horas, Início ação em 30-60minutos, pico de efeito em 5 horas,
perduram por 12 horas.perduram por 12 horas.
•A metabolização é hepática e a excreção é renal e pelas A metabolização é hepática e a excreção é renal e pelas
fezes.fezes.
Quadro clínico:Quadro clínico:
•Dependem da expectativa de uso e do ambiente físico que o Dependem da expectativa de uso e do ambiente físico que o
cerca.cerca.
•Ilusões visuais, auditivas e táteis.Ilusões visuais, auditivas e táteis.
•Flashback.Flashback.
Tratamento:Tratamento:
•Sintomático e de suporte.Sintomático e de suporte.
LSDLSD

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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO

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M., sexo masculino, 25 anos aproximadamente, é encontrado desmaiado M., sexo masculino, 25 anos aproximadamente, é encontrado desmaiado
pela equipe de resgate que foi chamada à um Clube noturno e foi levado pela equipe de resgate que foi chamada à um Clube noturno e foi levado
ao setor de Emergência Hospitalar. Um acesso venoso com uma solução ao setor de Emergência Hospitalar. Um acesso venoso com uma solução
salina isotônica e uma máscara de O2 já haviam sido estabelecidos salina isotônica e uma máscara de O2 já haviam sido estabelecidos
prèviamenteprèviamente..
Exame físico:Exame físico:
Geral: paciente de aparência desleixada, respiração expontânea porém Geral: paciente de aparência desleixada, respiração expontânea porém
superficial.superficial.
Neuro: Movimenta as quatro extremidades, responde somente a estímulos Neuro: Movimenta as quatro extremidades, responde somente a estímulos
dolorosos.dolorosos.
Sinais vitais: P= 56; FR 6 IRP Part.:110/70 mmHg; T.Ax: 35.5 graus c.Sinais vitais: P= 56; FR 6 IRP Part.:110/70 mmHg; T.Ax: 35.5 graus c.
Cabeça e Pescoço: Sem traumatismos, nuca sem rigidez.Cabeça e Pescoço: Sem traumatismos, nuca sem rigidez.
Pupilas: puntiformes (1 mm).Pupilas: puntiformes (1 mm).
Nariz e boca: sem sangramentos ou corpos estranhos. Nariz e boca: sem sangramentos ou corpos estranhos.
Pulmões: ausculta limpa.Pulmões: ausculta limpa.
Coração: rcr2t, sem sopros. Coração: rcr2t, sem sopros.
Pele: quente, sêca, com sinais sugestivos de picadas de agulha em MSE.Pele: quente, sêca, com sinais sugestivos de picadas de agulha em MSE.

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1) Hipóteses Diagnósticas ? 1) Hipóteses Diagnósticas ?
a)a)Drogas colinérgicas, clonidinaDrogas colinérgicas, clonidina
b)b)Opiácios, Organofosforados.Opiácios, Organofosforados.
c)c)Fenotizínicos, pilocarpina, AVC de ponte.Fenotizínicos, pilocarpina, AVC de ponte.
d)d)Sedativos, hipnóticos. Sedativos, hipnóticos.
2) Quais medidas iniciais devem ser tomadas e 2) Quais medidas iniciais devem ser tomadas e
exames a serem solicitados?exames a serem solicitados?
a)a)ABC básico, com ventilção com Ambú + O2, acesso venoso e ABC básico, com ventilção com Ambú + O2, acesso venoso e
expansão de volume com solução salina isotônica.expansão de volume com solução salina isotônica.
b)b)Monitorização cárdio-respiratória.Monitorização cárdio-respiratória.
c)c)ECG, RX, Hemograma, glicemia, eletrólitos.ECG, RX, Hemograma, glicemia, eletrólitos.
d)d)S.N.G. com L.G. observando-se líquido de retorno.S.N.G. com L.G. observando-se líquido de retorno.
e)e)Colheta de material para análise toxicológica eventual Colheta de material para análise toxicológica eventual
(sangue, urina e lavado gástrico) (sangue, urina e lavado gástrico)

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3) Que drogas deveriam ser administradas ao paciente ? 3) Que drogas deveriam ser administradas ao paciente ?
a) Glicose a 50%:a) Glicose a 50%:
Eficaz em paciente com hipoglicemia.
Teoricamente pode exacerbar isquemia cerebral.
O ideal é checar primeiro a glicemia.

b) b) Tiamine :Tiamine :
Indicada em etilistas.
Previne a precipitação da S. de Wernicke's.
c) Naloxone: c) Naloxone:
Indicada em pacientes comatosos com suspeita de
abuso de drogas que apresentem miose e depressão
respiratória .
Dose inicial de 2mg IV (restringir paciente antes da
administração, existe risco de precipitação de S. De
abstinência).
Pode requerer doses de até 10 mg.
Meia vida-curta (20-30 minutos).
Infusão continua se doses repetidas forem necessárias

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EVOLUÇÃO CLÍNICA:EVOLUÇÃO CLÍNICA:
Após a administração de 2 mg de nalonone IV, a Após a administração de 2 mg de nalonone IV, a
paciente ficou mais alerta e verbalizando paciente ficou mais alerta e verbalizando
expontâneamente, com melhora do padrão expontâneamente, com melhora do padrão
respiratório. Sinais vitais normalizaram, com ritmo respiratório. Sinais vitais normalizaram, com ritmo
cardíaco sinusal no monitor. ECG E RX sem cardíaco sinusal no monitor. ECG E RX sem
alterações. O CCD foi positivo para opióide. alterações. O CCD foi positivo para opióide.
Posteriormente a paciente negou intenção Posteriormente a paciente negou intenção
suicida e admitiu abuso frequente de Dolantina. suicida e admitiu abuso frequente de Dolantina.
Passou a não querer cooperar e manifestar desejo Passou a não querer cooperar e manifestar desejo
de ser liberada.de ser liberada.
4) É indicado a administração de flumazenil na presença um coma por 4) É indicado a administração de flumazenil na presença um coma por
abuso de drogas ?abuso de drogas ?
É eficaz na presença de overdose de BZD.É eficaz na presença de overdose de BZD.
Pode reverter o efeito protetor do BZD em intoxicações mixtas Pode reverter o efeito protetor do BZD em intoxicações mixtas
(Ex. (Ex. TC).TC).
Usuários crônicos de BZD podem apresentar S. de Abstinência Usuários crônicos de BZD podem apresentar S. de Abstinência
e convulsão com o uso de flumazenil. e convulsão com o uso de flumazenil.

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