Introdução a Biossegurança para a Fisioterapia

Milenarubimgomes 50 views 46 slides Sep 12, 2025
Slide 1
Slide 1 of 46
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46

About This Presentation

Aula de introdução a Biossegurança


Slide Content

Biossegurança: Introdução, conceitos e aspectos históricos Professora: Milena Rubim

Biossegurança: Conjunto de normas para garantir a segurança do trabalhador, dos pacientes e do meio ambiente; Ações; Procedimentos; Técnicas; Metodologia; Dispositivos Contaminação por HIV e Vírus da Hepatite: Proteção do trabalhador.

Biossegurança: Objetivos: “Prevenir, minimizar ou eliminar riscos envolvidos na pesquisa, na produção, no ensino, no desenvolvimento tecnológico e na prestação de serviços, os quais podem comprometer a saúde do ser humano, dos animais e do meio ambiente, bem como a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.” Promoção de saúde: Redução de risco à saúde.

Risco: “Condição de natureza biológica , química ou física que pode apresentar dano ao trabalhador, ao paciente ou ao meio ambiente.”

Histórico: Descoberta de Pasteur (1862): Microorganismos e contaminação; Discussão sobre biossegurança (1970) após o surgimento da engenharia genética: Trabalho de produção de insulina em bactéria E. coli Riscos e segurança dos laboratórios e trabalhadores? Inglaterra e Dinamarca observam aumento do índice de trabalhadores da saúde infectados com tuberculose e hepatite B; Criação de normas e técnicas de biossegurança;

Histórico: 1981: Aparecimento da AIDS e contaminação acidental de trabalhador; 1987: Criação de precauções universais (recomendação da CDC – Center for Disease Control and Prevention ); 1988: Surge a primeira legislação de biossegurança no Brasil; 2003: Protocolo de Cartagena de Biossegurança. Movimentação de organismos vivos modificados, entre fronteiras.

Histórico: 2005: Nova lei brasileira: Instituição de normas de segurança e métodos de fiscalização de atividades com OGMs ; Visando resguardo da saúde humana, animal e vegetal; Proteção ao meio ambiete ; Criação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS); Exige-se a criação da Comissão Interna de Biossegurança ( CIBio ) em ambientes de ensino, pesquisa, desenvolvimento e produção na área de engenharia genética ou pesquisas com OGMs .

Histórico: Princípio da precaução: “a falta de comprovação científica não deve ser motivo para adiar medidas preventivas cabíveis no sentido de evitar danos à saúde humana e ao meio ambiente. Assim, as políticas de saúde e ambientais devem ter como objetivo a predição, a prevenção e a mitigação de danos, tendo em mente a menor degradação ambiental.”

Princípios da Biossegurança: Análise de risco; Uso de equipamentos de segurança; Técnicas e práticas de laboratório; Estrutura física de ambientes de trabalho; Descarte apropriado de resíduos; Gestão administrativa dos locais de trabalho em saúde.

Princípios: Análise de risco Primeiro passo = avaliação do ambiente; Tipos de risco: Biológicos (bactérias, fungos); Bioquímicos (fluidos corporais); Químicos (material químico, como produtos de limpeza, ácido); Físicos (exposição à temperaturas, ruídos, radiação); Acidentais (manuseio de equipamentos); Ergonômicos (posição adotada, esforço repetitivo). Só é possível traçar plano de biossegurança após conhecer os riscos do ambiente.

Princípios: Equipamentos de Proteção Barreira de proteção primária; Equipamento de Proteção Individual (EPI); Equipamento de Proteção Coletiva (EPC).

Princípios: Equipamentos de Proteção Equipamento de Proteção Individual (EPI):

Princípios: Equipamentos de Proteção Barreira de proteção primária; Equipamento de Proteção Individual (EPI); Equipamento de Proteção Coletiva (EPC).

Princípios: Equipamentos de Proteção Equipamento de Proteção Coletiva (EPC).

Princípios: Técnicas e práticas de Lab. Treinamentos de equipe: Educação continuada; Formulação de manuais; Formulação de panfletos.

Princípios: Estrutura Física Deve contar com profissionais especialistas; Recomendação da ANVISA para diversas áreas; Instalação elétrica; Instalação sanitária; Diversos ambientes; Outros.

Princípios: Descarte de resíduos Produtos químicos e materiais biológicos que oferecem risco ao Meio Ambiente; Descarte com bases científicas, técnicas, normativas e legais; Evitar contaminação e Minimizar produção de resíduos.

Princípios: Gestão administrativa Garantia de cumprimento dos demais princípios; Levantamento de agentes manipulados; Levantamento de rotinas e técnicas; Gerenciamento de resíduos e infraestrutura; Criação de estratégias preventivas e corretivas.

Graus de risco: Categorização do agente biológico quanto ao risco à saúde: Classe 1 (baixo risco individual ou coletivo): Ag. biológico não causador de doenças em pessoas ou animais sadios. Classe 2 (moderado risco individual e baixo risco coletivo): Ag. biológico infectante com baixa capacidade de disseminação, com medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.

Graus de risco: Classe 3 (alto risco individual e moderado risco coletivo): Ag. biológicos infectantes, com capacidade de disseminação aérea, potencialmente letal, com medidas terapêuticas e profiláticas. Classe 4 (alto risco individual e coletivo): Ag. biológico infectante, com transmissão aérea ou desconhecida, potencialmente letais, sem tratamento terapêutico ou profilático conhecido. Classe especial (alto risco de doença animal): Não envolve o homem, mas tem impacto econômico e alimentício.

Níveis de Biossegurança: Medidas adequadas para cada classe de risco: Classe 1 => NB-1 (proteção básica): Necessário uso de EPI’s : jaleco, óculos e luva. Classe 2 => NB-2 (biossegurança básica): Uso de autoclave; Cabine de segurança biológica; Restringir acesso ao laboratório durante procedimento operacional; EPI’s : proteção facial, aventais e luvas.

Níveis de Biossegurança: Classe 3 => NB-3 (biossegurança de contenção): Contenção para impedir transmissão aérea; Cabine de segurança para manipulações; Resíduos e materiais devem ser descontaminados ou autoclavados antes de saírem do laboratório; Acesso controlado; Sistema de ventilação.

Níveis de Biossegurança: Classe 4 => NB-4 (biossegurança de contenção máxima): Nível máximo de segurança; Instalação em prédio separado ou zona isolada; Cabine de segurança biológica; Macacão individual com pressão positiva; Controle rigoroso do acesso ao local.

Elementos de contenção: Ambiente laboratorial: Evitar exposições de equipes, demais pessoas e meio ambiente. Contenção primária: Treinamento sobre técnicas de biossegurança; Manual de biossegurança para cada unidades: Identificação dos riscos; Procedimentos operacionais; Disponível para todos que acessam a unidade. EPIs e EPCs ;

Elementos de contenção: Contenção secundária: Planejamento e construção das instalações do laboratório; Evitam o escape acidental de ag. infecciosos; Ex : Sistema de ventilação unidirecional; Tratamento de ar; zona de acesso controlado; Isolamento do laboratório; Câmaras pressurizadas.

Manual de boas práticas: Comportamento x Sucesso no procedimento; Permanecer no laboratório somente com uso de avental branco devidamente abotoado, sapatos fechados e calça comprida; Não levar nada à boca, nariz ou olhos; Não inspirar (cheirar) nenhuma substância ou material exposto; Ter um comportamento adequado para evitar danos e/ou acidentes dentro do laboratório;

Manual de boas práticas: Manter os cabelos longos presos durante os trabalhos; Manter as unhas limpas e curtas, não ultrapassando a ponta dos dedos; Usar o mínimo possível de joias e adereços. Não são usados anéis que contenham reentrâncias, incrustações de pedras, assim como não se usa pulseiras e colares que possam tocar as superfícies de trabalho, vidrarias ou pacientes;

Manual de boas práticas: Não fumar, não comer e não beber no local de trabalho onde há qualquer agente patogênico; Não estocar comida ou bebida no laboratório; Ao sair do laboratório, verificar se tudo está em ordem. Caso for o último a sair, desligar os equipamentos e as luzes, exceto quando indicado pelas normas do laboratório;

Manual de boas práticas: Retirar o jaleco ou avental antes de sair do laboratório. Aventais devem ter seu uso restrito ao laboratório; Usar óculos de segurança, visores ou outros equipamentos de proteção facial sempre que houver risco de espirrar material infectante ou de contusão com algum objeto.

Manual de boas práticas: Uso de luvas sempre que houver contato com: Toxinas; Sangue; Materiais infecciosos; Animais infectados.

Manual de boas práticas: Cuidados com as luvas: Não formar aerossóis ao retirá-las; Trocar de luvas ao trocar de material; Não tocar o rosto com as luvas de trabalho; Não tocar com as luvas de trabalho em nada que possa ser manipulado sem proteção, tais como maçanetas, interruptores, etc.; Não descartar luvas em lixeiras de áreas administrativas, banheiros, etc.

Manual de boas práticas: Higienização das mãos: Antissepsia; Utilização de agente antimicrobiano; Remover sujidades; Remover flora transitória; Prevenção de contaminação cruzada. Não substituível pelo uso de luvas.

Manual de boas práticas:

Manual de boas práticas:

Gerenciamento de resíduos: Minimizar produção de resíduos; Encaminhamento adequado dos resíduos; Proteção de saúde pública, dos trabalhadores e do ambiente.

Grupo A – infectantes: Resíduos biológicos com possível capacidade de infecção. Saco branco, identificado; Luvas, toucas, gases, lençóis descartáveis contaminados. Gerenciamento de resíduos:

Grupo B – químicos: Resíduos químicos com possível capacidade de dano por inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade. Ácidos esfoliantes; acetona; Resíduos químicos líquidos não perigosos podem ser descartados em rede de esgoto; Gerenciamento de resíduos:

Grupo C – radioativos: Resultante de atividades humanas que contenham radionuclídeos; Sólido: Deve ser acondicionado em recipiente rígido, com saco plástico interno e com identificação internacional de material radioativo; Líquido: Frascos de 2l ou Bombona específica; Rejeitos de serviço de medicina nuclear ou radioterapia. Gerenciamento de resíduos:

Grupo D – comuns: Não apresentam risco algum; Papeis, papelão, plásticos, embalagens, desde que não estejam contaminados com material biológico, químico ou radioativo; Identificado como resíduo comum; Comumente armazenado em sacos pretos. Gerenciamento de resíduos:

Grupo E – perfurocortantes: Lâminas, agulhas, ampolas de vidro, ponta diamantada etc ; Caixas próprias para descarte; Gerenciamento de resíduos:

Limpeza; Desinfecção; Esterilização. Higienização de materiais:

Limpeza: Remoção de sujidade com água e detergente + aplicação mecânica; Prévia à desinfecção e à esterilização. Desinfecção; Esterilização. Higienização de materiais:

Limpeza; Desinfecção: Destruição da maioria dos microrganismos (esporos bacterianos resistentes); Fricção de hipoclorito, álcool 70%, formaldeído ou fenóis. Esterilização. Higienização de materiais:

Limpeza; Desinfecção; Esterilização: Destruição de todos os microrganismos; Utilização de agentes químicos ou físicos; Autoclave (alta temperatura). Higienização de materiais:

Limpar no sentido da área mais limpa para a mais suja; Limpar da área menos contaminada para a mais contaminada; Limpar de cima para baixo (ação da gravidade); Remover as sujidades sempre no mesmo sentido e direção. Higienização de materiais:

Registro adequado; Manutenção preventiva e corretiva; Registros de manutenção atualizados; Observação dos fabricantes. Equipamentos:
Tags