Introdução a integrais triplas 45365001.doc

NelsonHenriques17 5 views 15 slides Oct 24, 2025
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projecto de integrais triplas


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Introdução
Neste presente trabalho vou falar das Integrais triplas são uma ferramenta do cálculo multivariável usada
para somar valores infinitesimais em regiões tridimensionais, análogas às integrais duplas para áreas e
integrais simples para intervalos. Matematicamente, são definidas como o limite de uma soma de
Riemann tripla, onde a função é avaliada em pontos dentro de subcaixas de um sólido e multiplicada pelo
volume infinitesimal de cada subcaixa, somando tudo isso e fazendo o número de subdivisões tender a
infinito. 

APLICAÇÕES DE INTEGRAIS TRIPLAS
A integral tripla envolve uma função f(x,y,z) e um sólido S do espaço tridimensional. E, para resolve-la é
necessário fazer uma análise da posição dos diferenciais na integral para que o cálculo seja feito na orden
correta. A integração tripla é dada por três integrações simples, cada uma sobre uma variável e
considerando as demais como constantes. São ferramentas que podem ser utilizadas para calcular volume,
centro de massa, momento de inércia de sólidos, entre outros.
CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRÓIDE
Em mecânica aplicada e física tem-se que, a terra exerce uma força gravitacional sobre cada partícula que
compõe um corpo. Estas forças podem ser substituídas por uma força equivalente igual ao peso do corpo
e aplicada no CENTRO DE GRAVIDADE do corpo. O centróide, também conhecido como baricentro,
de uma superficie plana é análogo ao centro de gravidade de um corpo. O conceito de momento de
primeira orden de uma superficie é usado para localizar o centróide.
O centro de gravidade G é um ponto no qual se localiza o peso resultante de um sistema de pontos
materiais (assim como na figura abaixo). A ao soma dos momentos dos pesos de todos os pontos
materiais em relação aos eixos x, y, z é então igual momento do peso resultante em relação a esses eixos.
Fig 1
O centro de gravidade em uma superfície plana, é um ponto localizado na própria figura, no qual se
concentra a superfície, é uma medida de distribuição da superfície da figura em relação a eixos
arbitrários.

Onde,

E, cg é centro gravitacional. X(vetorial) de G é a soma dos momentos em relação ao eixo y, e de maneira
semelhante efetua-se o somatório dos momentos em relação ao eixo para obtermos a coordenada
y(vetorial). Para um plano (x,y,z) como por exemplo, a imagem da folha anterior, temos que, embora os
pesos não produzam um momento em relação ao eixo z, podemos obter a coordenada Z(vetorial) de G
imaginando que o sistema de coordenadas, com os pontos materiais fixos, sofre uma rotação de 90° em
torno do eixo x (ou y). Logo, a operação de integração utilizada para resolver o problema é:
A densidade se relaciona com pela equação p.g, onde g é a aceleração gravitacional:

As fórmulas resultantes que definem o centróide de um corpo são independentes do peso dele,dependendo
apenas de sua geometria.
CENTRÓIDE (VOLUME)
Se um objeto é subdividido em elementos de volumes infinitesimais dV (Figura abaixo), a localização do
centróide C(x, y, z ) para o volume do objeto pode ser determinado pelo cálculo dos ‘momentos’ dos
elementos infinitesimais em relação a cada eixo de coordenadas. As fórmulas resultantes são:
CENTRÓIDE (ÁREA)
De forma análoga, o centróide para a área da superfície de um objeto, como uma placa ou uma concha,
pode ser obtido subdividindo-se a área do objeto em elementos de áreas infinitesimais dA e calculando-se
os ‘momentos’ dessas áreas elementares em relação a cada eixo de coordenadas, isto é:
CENTRÓIDE (LINHA)
Se a geometria do objeto, tal como uma barra fina ou um fio, tem o formato de um fio, o cálculo dos
momentos dos elementos infinitesimais dL em relação a cada um dos eixos de coordenadas fornece:

Os centróides de algumas formas geométricas devem ser parcial ou completamente especificados por
meio das condições de simetria. Nos casos em que a forma geométrica tem um eixo de simetria, o
centróide dela ficará sobre esse eixo. Nos casos em que uma forma tem dois ou três eixos de simetria, o
centróide se localizará na intersecção desses eixos.
Exemplo:
Localize o centróide do segmento circular do do fio conforme mostra a figura

RESOLUÇÃO:
Fio, conforme mostra. Como o arco é circular, serão usadas coordenadas polares para resolver o
problema.
É importante lembrar que, a grade diferença entre integral simples, dupla e tripla, é o número de
integrações que deve ser feita (1,2 ou3 simples) seguindo as ordens de integração mais adequadas para
cada caso (verificar propriedades), ou seja, deve-se ter em mente qual das incógnitas irá integrar primeiro
(x, y, ou z).
2.2 MOMENTOS E CÁLCULO DE MASSA
Seja T um corpo sólido delimitado por uma região fechada e limitada do espaço. Vamos supor que a
densidade de massa (massa por unidade de volume) em um ponto ( x, y, z ) é dada pela função δ=δ(x, y,
z), contínua em T. Para encontrar a massa total desse corpo, vamos subdividir T por planos paralelos aos
planos coordenados.
∫ (sobre V) z dm Onde V é volume englobado pela corpo. Se for no espaço tridimensional, obtemos uma
integral tripla do tipo ∫ ∫ ∫ z dx dy dz, onde os limites de integração dependem da forma do corpo.

A coordenada do centro de massa com relação ao plano, é (∫ (sobre V) z dm)/M, sendo M a sua massa.
Fazendo isto com relação a 2 planos coordenados, você tem as coordenadas do centro de massa. Quando a
massa específica do corpo é constante, isto é o mesmo que (∫ (sobre V) z dv)/V, V o volume. Com isso
temos a fórmula: Para os momentos de massa têm-se as seguintes fórmulas: Momento de massa em
relação ao plano xy
Momento de massa em relação ao plano xz
Momento de massa em relação ao plano yz
Logo, a definição das coordenadas do centro de massa é dada por:
MOMENTO DE INÉRCIA
Analogamente podemos definir o momento de inércia, o momento de inércia está relacionado com
rotação, ou seja, quanto maior for o momento de inércia de um objeto mais difícil será iniciar um

movimento de rotação para com ele, analogamente à massa, o momento de inércia diz respeito ao quanto
o objeto irá dificultar o movimento de rotação. Conclui-se então que o momento de inércia está
diretamente relacionado a inércia rotacional do objeto.
Exemplos:
Calcular a massa e o centro de massa do sólido T, delimitado por 2x +y +z= 1 e os planos coordenados,
sabendo que a densidade de massa em P(x, y, z) é proporcional á distância até o plano xy.
A densidade da massa é dada por δ(x, y, z)= kz, onde K é uma constante de proporcionalidade.
Logo, para massa total temos:

2x +y +z= 1
Z= -2x –y +1, logo os intervalos em z são
( -2x –y +1, 0)
Intervalo de (1,0) em y, pode ser notado na
imagem.
E, em x temos que: para z=0,
Z= -2x –y +1
0= -2x –y +1
X= (-y +1)/2
MOMENTOS
XY:
XZ:
Resolvendo esse cálculo obtemos:
YZ:

Resolvendo esse cálculo obteremos:
O resultado do cálculo é:

Jogaremos esses resultados (M, Mxy, Mxz e Myz) na fórmula das coordenadas do centro de
massa. Cujo resultado vai ser
EXEMPLO PARA O MOMENTO DE INÉRCIA
Encontrar o momento de inércia em relação ao eixo z do sólido delimitado pelo cilindro
x²+y²=9 e pelos planos z=2 e z=4, sabendo que a densidade de massa é igual a (x² +y²)kg/ms.
Por se tratar de uma forma circular, podemos
transformar a equação e seus intervalos para
coordenadas cilíndricas.
Se, r²= x² +y² a função em questão ficará da seguinte forma:
O intervalo em Z pode ser verificado facilmente
na figura, que é 4 e 2.
O raio é 3, pois x²+y²=9

Logo r²= 9, r=3. (descartar o valor negativo)
O ângulo terá intervalo de 2π e 0, pois o cilindro tem uma volta de 360° (na forma
em que está sendo analisado)
Resolvendo essa integração temos que o momento de inércia corresponde
a:

CONCLUSÃO
Feito o trabalho conclui-se:
Como nas integrais duplas, os limites das integrais internas podem ser funções das
variáveis externas.
Podemos usar uma integral tridimensional sempre que você tiver a sensação de que
precisa cortar uma região tridimensional em um número infinito de pequenos pedaços,
associar cada pedaço a um valor, e então somar tudo.
REFERÊNCIAS

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABoGoAC/mecanica- figuras-planas.
Acessado no dia 8 de novembro de 2011.
Centro de massa, in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_massa. Acessado no
dia 9 de novembro de 2011.
Centro de massa, in: http://www.feiradeciencias.com.br/sala06/06_15.asp.
Acessado no dia 9 de novembro de 2011.
Centro de massa, in: http://www.coladaweb.com/questoes/fisica/cendmas.htm.
Acessado no dia 8 de novembro de 2011.
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