Jacques Louis David

hcaslides 6,996 views 28 slides May 27, 2009
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About This Presentation

Trabalho elaborado por Filipa Galo


Slide Content

Um representante do NeoclassicismoUm representante do Neoclassicismo

Nasceu em Paris, a 30 de Agosto
de 1748.
Aos nove anos, pela mãe ,ficou ao
cuidado dos tios abastados devido
à morte do pai em duelo. E estes
providenciaram-lhe uma primorosa
educação com esperança que ele se
tornasse arquitecto.
Não obstante, nunca foi um bom
aluno, passava o tempo todo a
desenhar e sofria de um tumor na
face que lhe afectava a fala.
Procurou ser aceite como discípulo
de Boucher (importante
personagem na pintura do Rococó )
contudo este enviou-o para
aprender com Joseph-Marie Vien.

Após 4 tentativas falhadas de
ganhar o Prémio de Roma à 5º em
1774 foi de vez, com a tela "Antíoco
e Estratonice“.
Dirigiu-se a Roma e lá tornou-se o
mais entusiasta defensor do
neoclassicismo. Permaneceu lá por 5
anos.
Executou inúmeros desenhos e
esboços das ruínas da cidade
histórica, material que o proveu de
inspiração para as arquitecturas das
suas telas ao longo de toda a vida.
Ao visitar Pompeia ficou
maravilhado pela sua magnificência
Possuía também uma predilecção
pelo trabalho de Rafael Sanzio .

Em Paris instalou-se no Louvre,
privilégio concedido apenas a
alguns grandes artistas.
Desposou Marguerite Charlotte e
com ela teve 4 filhos.
Em 1784 recebeu a encomenda do
rei para pintar “O juramento dos
Horácios” e para tal retornou a
Roma.
Ainda em Roma o pintor pensou
em tornar-se director da secção da
Academia Francesa mas devido à
sua idade este desejo foi-lhe
recusado.

Pormenor do quadro
Todos os elementos do quadro se
destinam a facilitar o nosso
entendimento do drama: os três bravos
romanos arriscam a vida pelo seu país.
A justeza da sua intenção revela-se no
modo como estendem os braços quando
recebem as espadas da mão do pai.
Grandes arcos simétricos estabilizam o
acto do juramento, inserindo-o num
contexto nobre. A austeridade e a
claridade das cores realçam a abnegação
e a totalidade do seu fervor.

Pormenor do quadro
Os homens são duros, concentrados,
activos; do outro lado do recinto
agrupam-se as mulheres, suaves,
passivas, pesarosas… O contraste entre
eles é absoluto, e é neste clima não
comprometedor de absolutos que David
se sente mais à vontade. Quando David
pintou o juramento dos Horácios, a
Revolução não vinha longe, e o quadro
encerra uma clara referência a esse
acontecimento. Não precisamos de
enquadrá-lo no seu contexto histórico
para podermos reagir inteiramente: é
maravilhoso na concisão total da sua
visão. Não há elementos supérfluos,
mas o despojamento é adequado.

Em 1787 foi concluída a sua obra “A morte de Sócrates “
a qual Diderot qualificou como : “absolutamente
perfeita”.

As seguintes obras de David
em 1788 “Os litores trazendo a
Brutus os corpos de seus filhos”
e “Retrato de Lavoisier e sua
esposa”deveriam ser aprovadas
de antemão para serem exibidas
devido à Revolução e estas
duas obras não foram
aprovadas. Uma pela sua
simbologia republicana e a
outra pelas associações do
famoso químico com o partido
Jacobino.
Contudo devido à reacção do
público face à proibição o Júri
teve que reconsiderar e expôs os
quadro sob uma escolta
voluntária de estudantes de
arte.

Pormenor do quadro
Madame Récamier é o epítome do
encanto neoclássico. Percebemos que
ela sabe que tem encanto e que quase
observa o efeito que este provoca no
pintor. Tudo o que a cobre e a rodeia
é de uma simplicidade sofisticada:
sentimos que ela troça da vulgaridade
dos artifícios, mas ela é um artifício
vivo, obrigando-nos a aceita-la pelo
seu próprio valor. David vê que ela é
encantadora e dá-no-la a ver
também: ela reclina-se porque está
certa do poder do seu encanto, segura
por trás da frieza marfínica da sua
pose. Mas ele procura conhece-la a
um nível que se situa abaixo do
consciente e é nisso que reside a força
da imagem.

David apoiou a Revolução desde o início.
Não deixou o país, permanecendo assim para
auxiliar na queda do antigo regime, votando
pela morte do rei; de facto, na primeira
Convenção Nacional em que se reuniu ele foi
alcunhado de "terrorista feroz".
Um dos seus mais célebres quadros foi "Marat
assassinado" de 1793, obra cuja mestria técnica
realça uma sincera emoção.
Quando apresentou a tela na Convenção, disse:
"Cidadãos, o povo novamente clamou por seu
amigo; sua voz desolada foi ouvida: 'David,
toma teus pincéis, vinga Marat!'... Eu ouvi a
voz do povo, e obedeci".
Apesar de manifestar seu apoio a Marat, David
não foi executado, apenas preso. Na prisão fez
um auto-retrato, mostrando-se muito mais
jovem do que aparentava. Visitado por sua
esposa no cárcere, concebeu a ideia para uma
nova obra, “A intervenção das Sabinas”, como
um apelo pela reunião nacional e pela paz,
depois de tanto sangue derramado.

Pormenor do quadro
A Morte de Marat é um símbolo
revolucionário. David idealiza
Marat como um santo moderno,
foi assassinado pela adepta da
realeza Charlotte Corday, que se
preparou para o seu acto com
jejum e orações.
Na vida real, Marat foi um
politico de aspecto
particularmente desagradável,
que era obrigado a tomar banho
com frequência devido a uma
grave infecção de pele.

Pormenor do quadro
David mostra-o belo e
martirizado, abatido, nos
intervalos das suas tarefas em
prol do bem comum. Mas a
verdade literal não é importante
neste caso. David pintou a
verdade em que quis acreditar,
um acto deliberado de
propaganda, e a ansiedade total,
a crença apaixonada na
revolução e no seu poder
santificador conferem à obra uma
força gigantesca.

Se esquecermos o próprio Marat e
generalizarmos, temos aqui uma
imagem da morte em toda a sua
pureza. Tudo conspira para
recordar os mártires cristãos – o
fundo escuro ilumina-se para a
direita, como se a glória celeste
aguardasse o santo moribundo.
No entanto, trata-se de um truque,
pois David engana-nos com
imagens cristãs: tudo é obra de
uma reminiscência subtil.

No reinado de Napoleão o
ambiente mudara radicalmente.
Os mártires da Revolução
foram removidos do Panteão e
reenterrados na vala comum, e
as suas estátuas destruídas.
Desde o regicídio que David
estava divorciado, contudo em
1796 volta a casar-se com a
sua ex-mulher após ela lhe ter
confessado que nunca o deixara
de amar.
Reabilitado e reintegrado no
seu atelier e posição, voltou a
aceitar alunos e retirou-se da
política.

Napoleão e David admiravam-se
mutuamente. David desde o
primeiro encontro ficara
impressionado com o então
general, e quando este subiu ao
trono solicitou David para fazer
o seu retrato.
Depois pintou-o na cena da
coroação, nas bodas com
Josefina, outra grande
composição, e de novo na da
Passagem dos Alpes, montado
num fogoso cavalo.
Por sua vez, Napoleão o indicou-
o pintor oficial da corte, e pediu
que ele o acompanhasse na
campanha do Egipto, mas o
pintor recusou, alegando que era
velho demais para aventuras, e
enviou no seu lugar um dos seus
estudantes, Antoine-Jean Gros.

Cúpido e Psiquê de
Jacques-Louis David
1817
Na monarquia
Bourbon rejeita uma
posição na corte
oferecida por Luís
XVIII, preferindo o
auto-exílio em Bruxelas.
Lá pintou “Cupido e
Psiquê”, vivendo
tranquilamente com a
sua esposa, e dedicando-
se a composições em
pequena escala e
retratos.

Pormenor do quadro
A sua última grande
criação foi “Marte
desarmado por Vénus e as
três Graças”, terminada
um ano antes da sua
morte. Segundo expressou,
desejava que a obra desejava que a obra
fosse o seu fosse o seu
testamento artísticotestamento artístico.
Exposta em Paris, reuniu
uma multidão de
admiradores.

Faleceu depois de ter sido
atropelado por um carro na
saída do teatro, a 29 de
Dezembro de 1825. O
seu espólio foi vendido, mas
as pinturas remanescentes
obtiveram baixos valores.
Pelas suas actividades
revolucionárias o seu corpo
foi impedido de retornar à
pátria, e foi sepultado no
cemitério Evere, em
Bruxelas. O seu coração,
porém, repousa no cemitério
Père Lachaise, em Paris.

Trabalho elaborado por Filipa Galo