A expressão " land art " refere-se às criações artísticas que utilizam como suporte, tema ou meio de expressão o espaço exterior. A partir do final da década de 60 torna-se evidente a procura da natureza (o campo, o deserto ou, mais raramente,
o espaço urbano e o mar) por alguns artistas, inicialmente americanos, mas integrando significativas contribuições de artistas ingleses e holandeses, para desenvolverem obras de arte.
Estes artistas, que se integram num movimento cultural mais vasto que preconiza o "regresso à natureza", têm a intenção de ultrapassar as limitações do espaço tradicional das galerias, recusando o sentido comercial e mercantilista que a produção artística assumia nesta década.
Na origem da Land Art a tendência era a utilização de elementos naturais, como a pedra, a terra e o sal. Mais tarde isso mudou e novos materiais foram inseridos na obra.
ESPIRAL Smithson
Broken Circle
CRISTHO E JEAN-CLAUDE A ILHA
INSTALAÇÃO A partir da disposição de objetos.
Joseph Kossuth Uma e três cadeiras
Na década de sessenta os artistas passaram a questionar os suportes tradicionais da arte e fazer trabalhos que mais tarde ficaram conhecidos como Instalações , por exemplo a Arte Ambiental de HÉLIO OITICICA. Estes trabalhos tinham em comum a apropriação de espaços e o questionamento da arte em suas modalidades convencionais, pintura e escultura, apoiando-se na Arte Conceitual.
PARANGOLES HELIO OITICICA
Parangolé P1 estandarte 1 1964 Hélio Oiticica elabora uma obra que quem a veste faça também parte dessa obra.