Como meu primeiro slide (sou iniciante), trouxe um pouco do assunto que mais me agradam que são as lendas, e decide por algumas das lendas mais famosas aqui da minha cidade, espero que ajude vocês.
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Language: pt
Added: Jun 18, 2015
Slides: 12 pages
Slide Content
Lendas da Cidade de São Luís
A Lenda da Serpente Encantada
O Mito Diz a lenda (a mais famosa entre os ludovicenses ) que uma serpente encantada de proporção descomunal vive debaixo de São Luís. O gigantesco animal crescerá sem parar até o dia que sua cabeça e sua calda se encontrarem levando para o fundo do mar a Ilha, provocando seu completo desaparecimento. Recentemente , em homenagem a São Luís, a Beija-Flor levou para a Marquês de Sapucaí o enredo “São Luís; o poema encantado do Maranhão”. Durante o desfile, a comissão de frente da escola tentou mostrar um pouco desta lenda. Já na capital, no meio da Lagoa da Jansen , hoje existem apenas partes da serpente feita pelo artista plástico Jesus Santos, escultura que fazia alusão à lenda.
A Carruagem de Ana Jansen
O Conto Conta a lenda que por seu mau comportamento em vida, Ana Jansen teve um castigo em morte: foi condenada a vagar eternamente pelas ruas da cidade. Em noite de sexta-feira e de lua cheia, o fantasma da rica comerciante passeia com sua carruagem pelas ladeiras estreitas da Praia Grande, onde morava. O coche puxado por mulas sem cabeça que jorravam línguas de fogo e conduzida por um negro igualmente decapitado atravessa o centro histórico entre os rangidos dos parafusos, correntes que arrastam pelos paralelepípedos e gemidos dos escravos que tinham sido mortos pela dona . Os desavisados que por ventura encontrarem o fantasma da Ana Jansen são obrigados a rezar uma oração pela alma da senhora e receber dela uma vela acessa, que no raiar do dia se transformará em osso humano descarnado. Verdade ou não, muita gente jura já ter visto a carruagem por aí .
A Única fotografia de Ana Jansen
A Lenda Da Manguda
A Lenda No final do século XIX, um fantasma assombrava a região onde hoje fica a Praça Gonçalves Dias. Era a Manguda , cujos relatos mais remotos dão conta de tratar-se de uma figura alva como um lençol e com uma estranha luz na cabeça. Embora tenha feito muita gente correr, descobriu-se mais tarde que o famoso fantasma não passava de fraude. A brincadeira de mau gosto foi na verdade invenção de contrabandistas, com o objetivo de expulsar curiosos das ruas enquanto cometiam seus crimes.
A Lenda da Praia do Olho d´Água
O Conto Conta-se que inicialmente houve ali uma aldeia indígena cujo chefe era Itaporama . Sua filha apaixonou-se por um jovem da tribo, mas este, por ser muito bonito, provocou paixão de mãe d'água que, através de seus poderes, conquistou-o e levou-o para seu palácio encantado nas profundezas do mar. Perdendo para sempre seu grande amor, a filha de Itaporama caiu em grande desolação, deixando de se alimentar e indo para a beira do mar chorando até morrer. De suas lágrimas surgiram duas nascentes que até hoje correm para o mar e que deram origem à denominação da praia.
A Lenda do Palácio das Lágrimas
A História Na rua 13 de maio, em frente a Igreja São João e no canto com a rua da Paz havia um casarão de três pavimentos. Sobre o imóvel foram inventadas várias lendas, das quais se destaca a seguinte: Dois irmãos portugueses vieram ao Maranhão para buscar riqueza. Um deles conseguiu enquanto o outro jamais saiu da pobreza. Cheio de inveja, o irmão pobre resolveu assassinar o outro a fim de herdar a grande fortuna, já que o irmão rico vivia amasiado com uma escrava e não tinha filhos legítimos, já que seus filhos eram fruto de uma união ilegal. Após o assassinato e de posse dos bens herdados, passou a tratar os escravos, inclusive a ex-mulher do irmão e seus filhos, com extrema crueldade. Certo dia, quando um de seus sobrinhos descobriu que fora ele o assassino de seu próprio irmão, matou-o, após arremessá-lo de uma das janelas do sobrado. Descoberto o crime, e por ser escravo, seu autor foi condenado a morte na forca levantada em frente ao sobrado. No momento do enforcamento, o condenado amaldiçoou o sobrado com essas palavras "Palácio que viste as lágrimas derramadas por minha mãe e meus irmãos. Daqui por diante serás conhecido como palácio das lágrimas". E assim o sobrado passou a ser chamado.