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Lineações em Rocha 1.pdf
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LINEAÇÕES EM ROCHA
Lineação é uma porção linear de um plano de
foliação que ocorre naturalmente nas rochas, como
resultado da deformação; possui penetratividade e
repetitividade, em escala de amostra de mão.
Não são lineações as estrias de falhas que, apesar de
serem objetos lineares, não são penetrativas. O eixo de
dobra não é uma lineação, se ocorre isoladamente – uma
dobra com o seu eixo.
A lineação é definida pelo sub-paralelismo ou
paralelismo de elementos geológicos, tais
como minerais, agregados de minerais, seixos
etc., ou pela intersecção de feições planares.
As lineações são subdivididas nos seguintes
grupos:
Havendo duas superfícies planares que se
intersectam haverá exposição de lineações.
As lineações são definidas por:
interseção entre foliações;
orientação preferencial de grãos prismáticos
ou aciculares; grãos ou outros objetos
estirados ou qualquer combinação entre esses
elementos.
TIPOS DE LINEAÇÃO PRIMÁRIA (L
0)
Lineação de particionamento: arranjo linear de
grãos de silte e areia , devido ao vento ou à
corrente de água.
Lava: lava em forma de corda, convexa na
direção do fluxo.
TIPOS DE LINEAÇÕES SECUNDÁRIAS (L
A)
•Objetos alongados: é um dos tipos mais comuns
de lineação, e é formado pelo alinhamento
paralelo do eixo maior de objetos geológicos
deformados.
•Lineação de orientação mineral: a orientação
mineralógica, sem estiramento, gera alinhamentos
mineralógicos e caracteriza uma lineação mineral.
•Lineação de estiramento mineral: minerais
deformados e alongados paralelamente a uma
direção geram alinhamentos, indicando lineação.
Objetos geológicos estirados podem ser representados por
seixos ou entãoboudins isolados como os da foto abaixo
(em áreas com fósseis, os mesmos podem estar também
estirados).
Apesar de os boudins geralmente não serem penetrativos, estas
feições lineares são englobadas no quadro das lineações. São objetos
alongados, resultantes da extensão de uma camada que sofre um
adelgaçamento progressivo e localizado (estrangulamento), que pode
evoluir para uma ruptura
Estruturas em lápis ou charuto possuem
escalas pequenas, como um lápis ou
charuto e formam clivagem de intersecção e
intensa fissilidade. Em estratos dobrados a
estrutura em lápis estão orientadas sub-
paralelamente aos eixos das dobras (figura
abaixo).
Os rods são estruturas em lápis de
composição geralmente quartzo-feldspática,
comuns em rochas metamórficas.
A lineação de estiramento engloba todas as
lineações resultado do estiramento, numa
direção privilegiada, de objetos pré-
tectônicos (como, p.e., seixos de
conglomerados, fósseis etc. Figuras abaixo).
As charneiras das dobras intrafoliais também
formam lineações (Figura abaixo). As dobras
intrafoliais resultam da transposição intensa das
rochas. Estas charneiras constituem objetos
subcilíndricos, do tipo bengala, geralmente
paralelos, imprimindo às rochas uma organização
linear
Lineações de interseção
(L
b)
Correspondem à
interseção de duas
famílias penetrativas
de planos como, ex., a
estratificação e uma
clivagem, ou uma
xistosidade e uma
clivagem.
Nas lineações de crenulação os elementos lineares
que marcam a lineação são os eixos de microdobras.
A crenulação pode estar associada tanto a um
elemento planar – a clivagem de crenulação -, como
a um elemento linear – a lineação de crenulação.
FOLIAÇÕES
Grande parte das estruturas em rochas é
definida pela orientação preferencial de
minerais ou elementos da trama. Isto inclui o
arranjo espacial e geométrico de todos os
constituintes da rocha, congregando feições
-texturais,
-estruturais e
-orientações cristalográficas preferenciais
Trama é um termo usado
para descrever
componentes,
penetrativos distribuídos
em maciços rochosos.
Uma trama é formada
por minerais e agregados
de minerais segundo
uma orientação
preferencial penetrativa
na rocha com
espaçamento em escala
microscópica a
centimétrica.
As estruturas em rocha podem ser primárias ou
secundárias. Estruturas primárias foliares não
são muito comuns. Podem ocorrer em:
- rochas ígneas acamadadas pelo fluxo de lava,
-clivagem plano axial em dobras de
escorregamento,
-em rochas sedimentares e como foliação
diagenética em folhelhos
As estruturas secundárias planares,
representadas pelas foliações (xistosidades e
clivagens), e lineares, representadas pelas
lineações minerais, de interseção e de eixos de
dobras, ocorrem em rochas que foram
submetidas a metamorfismo acima de graus
incipientes. São geradas por falhas (incluindo-
se zonas de cisalhamento) e dobras
Foliação é, portanto, um termo genérico para
descrever feições planares que se reproduzem
de forma penetrativa e repetitiva no meio rochoso,
em escala de amostra de mão.
Podemos classificar como foliação um
acamamento rítmico de uma rocha metamórfica,
o bandamento composicional de rochas ígneas, ou
outras estruturas planares de rochas
metamórficas.
Uma falha isolada cortando um nível composicionalmente diferente
da rocha não é considerada um elemento da trama, porque não
possui repetitividade em escala de amostra de mão.
Juntas são normalmente excluídas dessa classificação por não serem
suficientemente penetrativas.
Portanto, o termo foliação se aplica a feições planares
das rochas metamórficas e corresponde a vários
tipos de estruturas, tais como:
a) Clivagem (de rocha): é a separação da rocha
em planos paralelos. O termo clivagem é
alusivo as foliações secundárias presentes em
rochas finas, nos quais não há cristalização
orientada de minerais. As clivagens aparecem
em rochas metamórficas ou não e são
características do nível estrutural médio.
A clivagem ardosiana é uma estrutura típica
das ardósias e filitos caracterizados
predominantemente pela orientação paralela
de minerais placosos, sobretudo sericitas e
minerais de argila, e agregados minerais
tabulares ou lenticulares. Macroscopicamente,
é caracterizada pela quebra das rochas em
planos paralelos e regulares..
A clivagem de crenulação é uma segunda
foliação gerada sobre rocha metamórfica,
normalmente rica em filossilicatos (micas), em
decorrência de dobramento com pequeno
comprimento de onda e amplitude
(microdobras). É paralela ao plano axial dessas
dobras e quanto mais apertadas forem essas
microdobras, melhor será o desenvolvimento
da clivagem
As clivagens são feições sistematicamente
associadas à dobramentos. Apresentam,
geralmente, relações geométricas simples com as
dobras singenéticas, sendo os planos de clivagem
de modo geral paralelos aos planos axiais.
Quando não paralelos aos planos axiais, as
clivagens desenham, na maioria dos casos, um
leque convergente para a parte central das
dobras, conforme a figura acima.
b) Xistosidade:
definida pela reorientação de minerais pré-
existentes e/ou cristalização orientada de novos
minerais, especialmente os micáceos. A xistosidade
é uma foliação representada pelo desenvolvimento
de minerais placóides e/ou tabulares/prismáticos.
A xistosidade é uma forma de organização
planar adquirida em condições de
temperaturas mais elevadas do que as
clivagens. É característica do nível estrutural
inferior. Ao contrário das clivagens, geralmente
geradas em cisalhamento puro (não rotacional,
coaxial e com esforços perpendiculares à área
do corpo), grande parte (mas não a totalidade)
das xistosidades resulta de deformações em
regime de cisalhamento simples (rotacional,
não coaxial e com esforços paralelos à área do
corpo).
c) Estrutura ou bandamento gnáissico: estrutura
planar caracterizada por cristalização orientada
e segregação de minerais metamórficos
individualizados a olho nu, em bandas
definidas
A gnaissificação é a estrutura típica dos
gnaisses, rochas em que os feldspatos
perfazem mais de 20% do volume. Essa
estrutura normalmente é caracterizada por
bandamento composicional. Bandas claras,
mais ricas em quartzo e feldspato alternadas
com bandas mais escuras, por conter maior
teor de minerais máficos.
A característica geral das rochas
foliadas é que a estrutura e a
mineralogia originais foram alterados
sob stress, para produzir clivagem,
xistosidade ou estruturas bandadas.
Classificação das Rochas Foliadas
As rochas foliadas são separadas de acordo com:
- natureza da foliação (intensa ou não; espessa
/delgada; partição);
- tamanho dos cristais (grossos /finos);
- grau de separação entre minerais claros e
escuros (bandeamento);
- grau metamórfico (baixo; médio; alto).