Linguagem.pptx

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PPT sobre linguagem


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Linguagem

Definição A linguagem, particularmente na sua forma verbal, é uma atividade especificamente humana, talvez a mais característica de nossas atividades mentais. É o principal instrumento de comunicação dos seres humanos. Além disso, é fundamental na elaboração e na expressão do pensamento e das emoções. Dimensão fonética Dimensão fônica (unidades fonológicas mínimas) Dimensão semântica Dimensão sintática Dimensão prosódica (entonação) Dimensão pragmática

Funções da Linguagem Função referencial ou cognitiva: é a função mais comum da linguagem, centrada na informação. Função emotiva ou expressiva: ou seja, a linguagem como instrumento de expressão dos estados emocionais, das vivências internas, subjetivas. A pessoa que fala expressa e suscita certa emoção, verdadeira ou falsa, no seu interlocutor. Função conativa ou apelativa: é a linguagem que visa uma ação intencional sobre o interlocutor que escuta, a linguagem que busca persuadir, mudar algo, enfim, influenciar as ações do interlocutor

Funções da Linguagem Função fática: esta se revela quando a mensagem linguística visa basicamente estabelecer o contato, prolongar, confirmar, controlar ou interromper a comunicação; quem fala visa manter um controle sobre o fluxo da fala com o interlocutor. Ao longo da conversa, o falante diz ao seu interlocutor: ah sim... ou que interessante... ou, ainda, veja bem... ou, mais diretamente, continue, estou ouvindo.

Funções da Linguagem Função metalinguística: nesse caso, a preocupação do produtor da mensagem é com a própria linguagem utilizada, com o próprio código que está sendo utilizado. Quando falamos discutindo, colocando em pauta elementos de nossa própria fala, estamos exercendo a função metalinguística. Afirmações como não entendo o que você quer dizer com “tudo acabou entre nós” ou quando digo “fim” é fim mesmo ou, ainda, o sentido da palavra “psicopatologia” não é claro para mim são exemplos de função metalinguística .

Funções da Linguagem Função poética ou estética: quando o emissor produz uma fala ou texto escrito e, ao fazê-lo, considera e dá atenção à seleção e à combinação de palavras, preocupado com a sonoridade, o ritmo, a surpresa das imagens ou situações que tais palavras evocam, a função poética é a que está, então, predominando nessa fala ou texto. A função poética ultrapassa os limites da poesia; em uma fala comum no dia a dia, em um anúncio de publicidade ou em uma aula, pode ocorrer a função poética.

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA LINGUAGEM Quando há alterações neuronais identificáveis, evidentes, que produzem esses sintomas. Na maioria dos casos, as lesões ocorrem no hemisfério esquerdo, nas regiões conhecidas como áreas cerebrais da linguagem (frontal posteroinferior , temporal posterossuperior e suas conexões adjacentes)

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA LINGUAGEM Afasias As afasias são as síndromes relacionadas à perda da linguagem falada e ouvida, por incapacidade de compreender e utilizar os símbolos verbais, decorrente de lesão neuronal. Agrafia É a perda, por lesão orgânica, da linguagem escrita, sem que haja qualquer déficit motor ou perda cognitiva global. Alexia É a perda da capacidade previamente adquirida para a leitura, decorrente de disfunção ou lesão neuronal.

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA LINGUAGEM Disartria É a dificuldade ou incapacidade motora de articular corretamente as palavras devido a fraqueza muscular, paralisia ou coordenação falha dos músculos responsáveis pela fala (músculos do aparelho fonador). A fala é fraca, pastosa, aparentemente “embriagada”, com seu ritmo prejudicado. A articulação é pobre, com pouca precisão na pronúncia dos fonemas, o que resulta em uma fala lenta e variável em sua intensidade Parafasias São alterações da linguagem nas quais são deformadas determinadas palavras. Há perda da habilidade em colocar as sílabas ou palavras na sequência correta. O paciente fala “ cameila ” em vez de cadeira, “ ibro ” em vez de livro ( parafasia fonêmica) e “porta” em vez de janela ( parafasia semântica).

Alterações da linguagem associadas a estados, condições ou transtornos psicopatológicos Dislexia O termo dislexia é mais utilizado para designar dificuldades de linguagem em que há trocas de fonemas, tanto na fala como na leitura e na escrita. Pode haver, nessa condição, dificuldades mais acentuadas na leitura, na aprendizagem da escrita ou, ainda, na capacidade de soletrar. No DSM-5, o termo “dislexia” está incluído nos transtornos específicos da aprendizagem, que englobam transtornos na aprendizagem da leitura e da escrita e em habilidades matemáticas.

Transtornos da fluência da fala: Gagueira As palavras podem ser interrompidas no meio da locução, bem como as frases. Pode haver prolongamento sonoro de consoantes e vogais (em geral maior dificuldade com consoantes), de interjeições e de blocos da frase, com prejuízo da velocidade e do ritmo da fala. Além disso, o paciente apresenta com frequência circunlocuções , que são evitações de certas sílabas e palavras, no início ou ao longo de uma frase, e substituições de certas palavras percebidas pelo falante como mais difíceis ou problemáticas.

Transtornos da fluência da fala Acelerações psicopatológicas da linguagem mais observadas em adultos: logorreia , taquifasia e loquacidade. Na logorreia , existe a produção aumentada e acelerada ( taquifasia ) da linguagem verbal, um fluxo incessante de palavras e frases, frequentemente associado à aceleração geral de todos os processos psíquicos ( taquipsiquismo ), podendo haver perda da lógica do discurso. Loquacidade é o aumento da fluência verbal sem qualquer prejuízo da lógica do discurso. Em contraposição, na logorreia , há perturbação leve ou grave da lógica e da organização do discurso.

Lentificação patológica da linguagem: bradifasia Trata-se de uma alteração da linguagem oposta à taquifasia . Na bradifasia , o paciente fala muito vagarosamente ; as palavras seguem-se umas às outras de forma lenta e difícil. Há também, geralmente, latência (duração) aumentada entre a pergunta que lhe fazemos e sua resposta. Em geral, a bradifasia está associada a quadros depressivos graves, estados demenciais e esquizofrenia crônica ou com sintomas negativos

Mutismo O mutismo é definido como a ausência de resposta verbal oral por parte do paciente. O indivíduo não responde ao interlocutor, embora esteja desperto, sem comprometimento da audição, sem comprometimento do nível de consciência e sem paralisias motoras que comprometam a produção da palavra falada. Os fatores e síndromes que estão na base do mutismo são muito variáveis, podendo ser de natureza neurobiológica , psicótica ou psicogênica . O mutismo eletivo ocorre principalmente na escola , onde há, em geral, dificuldades de relacionamento social, frustrações, medos, marcante ansiedade social, intensa timidez ou hostilidade (ansiedade social, tensão, fobia social

Ecolalia É a repetição da última ou das últimas palavras que o entrevistador (ou alguém no ambiente) falou ou dirigiu ao paciente, uma repetição em eco da fala. É um fenômeno automático, involuntário, realizado sem planejamento ou controle. Ao ser questionado “Qual é seu nome?”, o paciente fala “Nome, nome, nome”; “Qual é sua idade?”, ele diz “Idade, idade, idade”

Palilalia e logoclonia A palilalia é a repetição automática e estereotipada pelo paciente de suas palavras ou frases, que ele próprio emitiu em seu discurso. “Eu moro em uma casa em Jundiaí, em Jundiaí, Jundiaí, Jundiaí”, ou: “gosto de maçã, gosto de maçã, gosto de maçã”. A logoclonia é um fenômeno semelhante à palilalia , sendo que aqui a repetição automática e involuntária é a das últimas sílabas que o paciente pronunciou. Ele diz: “Moro em Jundiaí, aí, aí, aí”.

Tiques verbais ou fonéticos e coprolalia Tanto os tiques fonéticos e verbais (mais frequentes) como a coprolalia (menos frequente) são fenômenos muito característicos do transtorno de Tourette . Os tiques fonéticos ou verbais são produções de fonemas ou palavras de forma recorrente , imprópria e irresistível. No tique verbal, o paciente produz geralmente sons guturais, abruptos e espasmódicos. É algo desagradável, mas impossível de ser contido pelo indivíduo (que pode apenas adiá-lo um pouco). Já a coprolalia é a emissão involuntária e repetitiva de palavras obscenas, vulgares ou relativas a excrementos, que ocorre em cerca de 25% dos pacientes com transtorno de Tourette .

Alogia , verbigeração e mussitação A alogia , ou discurso lacônico ( laconic speech), é o empobrecimento da produção de linguagem (e do pensamento), que se verifica pela diminuição da fluência verbal e pelo discurso empobrecido. É sintoma principalmente da esquizofrenia, sendo considerado um sintoma de tipo negativo. A verbigeração é a repetição, de forma monótona e sem sentido comunicativo aparente, de palavras, sílabas ou trechos de frases. A mussitação , fenômeno próximo à verbigeração , é a produção repetitiva de uma voz muito baixa, murmurada, em tom monocórdico, geralmente sem significado comunicativo. Aqui, o paciente fala como que “para si”, apenas movendo discretamente os lábios, emitindo fonemas, palavras ou frases pouco compreensíveis e muito repetitivos.

Glossolalia e pararrespostas É a produção de uma fala pouco ou nada compreensível, um verdadeiro conglomerado ininteligível de sons (ou, no plano escrito, de letras ininteligíveis). Os sons, apesar de não terem sentido, têm a sonoridade, a inflexão de uma fala normal nos seus aspectos prosódicos (“a música da fala”), mantendo as distinções de “palavras”, “sentenças” e até de “parágrafos”. A glossolalia é muito frequente nos cultos pentecostais e neopentecostais, nos quais o fiel da igreja, ao receber esse dom ou essa graça, “fala em línguas estrangeiras” (sem nunca as ter estudado).

Glossolalia e pararrespostas O fenômeno das pararrespostas implica a alteração tanto do pensamento como do comportamento verbal mais amplo. Ao ser questionado sobre determinado assunto (p. ex., qual seu nome, idade, onde mora, etc.), o paciente “responde” algo com a inflexão verbal de uma resposta, como se estivesse respondendo de fato a uma pergunta, porém o conteúdo de sua fala é completamente disparatado em relação ao conteúdo. Ao ser indagado, por exemplo, sobre onde mora, o indivíduo responde: “O dia está muito quente”.